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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS BIMENSÁRIO | 27 JULHO 2017 | N.º 587 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Elisabete Faria, recandidata à junta de Vila das Aves, quer ver Valente na vereação AUTÁRQUICAS 2017 | PÁG.S 14 A FECHAR | PÁG. 20 Vila Nova do Campo promove ‘Parque Ativo’ Praia urbana: projeto vencedor do OPJ já acolhe veraneantes ATUALIDADE | PÁG. 10 ‘Vermelhos’ celebram aniversário com viatura nova e polémica à mistura O 139º ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO TIRSO FICOU MARCADO PELA BÊNÇÃO DE UMA NOVA AMBULÂNCIA E PELA ACESA TROCA DE PALAVRAS ENTRE ASUIL DINIS, JOAQUIM SOUTO E O PRESIDENTE DA CÂMARA. “Foram 36 anos deitados fora por uma porta pequenina” ENTREVISTA COM NARCISO OLIVEIRA HISTÓRICO MÉDICO DO AVES DEIXA O FUTEBOL PROFISSIONAL

A FECHAR | PÁG. 20 AUTÁRQUICAS 2017 | PÁG.S 14 … · 2017-08-18 · A última frase que ouvimos – “So dar-ling, ... através da organização de um con-junto de iniciativas

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MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 27 JULHO 2017 | N.º 587 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Elisabete Faria, recandidataà junta de Vila das Aves,quer ver Valente na vereação

AUTÁRQUICAS 2017 | PÁG.S 14A FECHAR | PÁG. 20

Vila Nova doCampo promove‘Parque Ativo’

Praia urbana: projetovencedor do OPJ jáacolhe veraneantes

ATUALIDADE | PÁG. 10

‘Vermelhos’ celebramaniversário comviatura nova epolémica à misturaO 139º ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO TIRSO FICOUMARCADO PELA BÊNÇÃO DE UMA NOVA AMBULÂNCIA E PELA ACESA TROCADE PALAVRAS ENTRE ASUIL DINIS, JOAQUIM SOUTO E O PRESIDENTE DA CÂMARA.

“Foram 36 anos deitadosfora por uma porta pequenina”

ENTREVISTA COM NARCISO OLIVEIRAHISTÓRICO MÉDICO DO AVES DEIXA O FUTEBOL PROFISSIONAL

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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Quando Josh Rouse lançou “1972”,registo que justifica o título com oano do seu nascimento, a crítica te-ceu-lhe rasgados elogios. Dois anosdepois, em 2005, editou “Nashville”,outro holofote de opiniões positivas.As composições continuaram numestilo indie pop a cambalear entre asimplicidade e a exuberância. Absor-vendo a essência acústica das har-monias, ficamos com a sensação quepoderiam passar (ainda) na rádio, masisso não acontece. Não existe umamáquina de marketing por trás e tal-vez seja esse o motivo de serem co-nhecidas apenas por um público res-trito. Há também a probabilidade dascompetentes canções nunca teremchegado à pessoa certa.

Temos dificuldade em escolher anossa favorita. Mudamos conformeo nosso estado de espírito. É surpre-endente como assimilamos facilmenteas melodias, como se as conhecêsse-

mos há muito tempo. A guitarra em“Winter in the Hamptons” aproxima-nos de Johnny Marr, mas a voz atrai-çoa a nossa associação aos The Smiths.Encontramos vários momentos comuma força emocional poderosa. As-sim, atingem-nos os ouvidos e o cora-ção. Aí pontifica “Sad Eyes”, visto co-mo um potencial causador do efeitode “pele de galinha”. Começa com adelicadeza do piano, a meio o ritmofica mais dinâmico, terminando comuma convincente secção de cordas.“My Love Has Gone” já nos tinha en-costado às cordas, passe o jogo depalavras. Com “Streetlights” e “Satur-day” lembramo-nos dos Belle and Se-bastian. “Life” fecha com uma letra sin-cera e despretensiosa, com a calma quecaracteriza este álbum. Os elementoscountry são muito subtis e quer otítulo “Nashville” quer a utilização daharmónica e do pedal steel não têmo peso de abalar as fronteiras sono-ras que o cantautor americano impõe.A última frase que ouvimos – “So dar-ling, don’t cry” – traduz o período con-turbado que passou: a mágoa da se-paração transparece nas palavras aolongo deste magnífico trabalho.

Em 2004 mudou-se para Espa-nha, onde ficou a viver. Por isso, estábem próximo de nós. Aliás, já actuoudiversas vezes no nosso país, comona Aula Magna (Lisboa), no TeatroSá da Bandeira (Porto) ou no SãoMamede CAE (Guimarães). |||||

Encostados àscordas porum indie popcompetente

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta segundasaída de julho foi o nosso estimado assinante José Augusto da Silva Barros,

residente na rua Silva Araújo, em Vila das Aves.

Dentro de portas - “Nashville”

É surpreendentecomo assimilamosfacilmente as me-lodias, como se asconhecêssemoshá muito tempo.”

Até à próxima segunda-feira, 31 deagosto, permanece patente ao públi-co, no Centro Cultural Municipal deVila das Aves a exposição de RosaVaz, intitulada “Perspetivas em Con-versa”. Inaugurada no início de ju-lho, a exposição dá a conhecer partedo percurso da artista, em modalida-des como a pintura, mas também ailustração e a cerâmica.

Nascida em Malange, Angola,Rosa Vaz desde cedo manifestou ogosto pela arte, nas suas diferentesáreas: desenho, pintura, dança, mú-sica e poesia. Veio para Portugal naaltura da guerra civil no país e foiviver para Monção, onde estudou noliceu até partir para o Porto, para a

universidade. Mudar-se-ía, mais tar-de, para Braga, onde concluiu os es-tudos e se radicou.

Atualmente, dedica-se à pintura,poesia e à promoção da Lusofonia,pertencendo a vários grupos de pro-moção e divulgação cultural. Faz par-te da ACAPL-Associação Cultural dePromoção da Cultura Portuguesa eLituana e é artista do Projeto Artáfricada Fundação Calouste Goulbenkian.Expõe há mais de 25 anos e está re-presentada em várias coleções parti-culares e públicas, em Portugal e nou-tros países. Tem o seu atelier em Braga,na freguesia da Cividade. Expôs emvárias cidades de Portugal e Espanha,Lituânia e Estados Unidos. ||||||

Obra de Rosa Vazno Centro CulturalÚLTIMOS DIAS PARA VER A EXPOSIÇÃO DE ROSA VAZ NOCENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES. PATENTE ATÉAO FINAL DO MÊS, A EXPOSIÇÃO TEM ENTRADA LIVRE

VILA DAS AVES | EXPOSIÇÃO

Palácio dajunta recebeos ElleHeaven Fifth

VILA DAS AVES | CONCERTO

Sexta, 28 de julho pelas 22ho salão nobre da antiga juntade Vila das Aves será anfitriãodo concerto dos Elle HeavenFifth, promovido pelo Alarido– associação cultural.

Deles pouco se sabe. Sãoanónimos e querem manter-se assim. Fazem música para ofim do mundo. Apresentam-se com o seu primeiro álbumde originais The Signs Of TheEnd Of Times, que surge de-pois do lançamento do primei-ro single, “Doctor C Will BlowYour Mind” que deu origem aum videoclip realizado porDaniel Leal Machado. Expres-sam-se em inglês, línguahegemónica da globalização,para anunciar a contrarre-volução, desconstrução domundo que os rodeia e dasparanoias da realidade con-temporânea. São portugueses.E por aqui ficamos. |||||

‘ANONYMOUS’ ATERRAM

NA VILA DAS AVES

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SEXTA, DIA 28 SÁBADO, DIA 29Céu limpo. Vento moderado.Max. 28º / min. 18º

Céu puco nublado. Vento mode-rado. Máx. 29º / min. 19º

Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 28º / min. 18º

DOMINGO, DIA 30

ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 03

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

VALE DO AVE | CIRCO

Começou ontem aquele que se anun-cia já como o maior festival de artese circo contemporâneo da regiãonorte. Promovido pelo Teatro da Di-dascália, o Festival Internacional Vau-deville Rendez-Vous ‘fica em cartaz’até dia 29 de julho, traduzindo-sena apresentação de mais de duas de-zenas de apresentações de um totalde dez espetáculos programados, en-tre os quais duas coproduções emestreia absoluta e seis estreias nacio-

Braga, Guimarães e Famalicãounem esforços para mostrar omelhor do circo contemporâneoATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO, DIFERENTES ESPAÇOS PÚBLICOS DOS MUNICÍPIOS DE BRAGA,GUIMARÃES E FAMALICÃO ACOLHEM MAIS UMA EDIÇÃO DO FESTIVAL VAUDEVILLE RENDEZ-VOUS

nais. Mais de 70 artistas de reputa-das companhias nacionais e interna-cionais dão “asas” ao melhor do circocontemporâneo, levando os visitan-tes a usufruir dos espaços públicosdas três cidades que acolhem o even-to: Braga, Guimarães e Vila Nova deFamalicão, ou seja, os municípios quecofinanciam o projeto.

“Face North”, da companhia fran-cesa Un Loup pour L’Homme, fezontem as honras de abertura do

Vaudeville Rendez-Vous, mas até aopróximo sábado não vão faltar moti-vos para acompanhar de perto estainiciativa. É disso exemplo “Sentido”,uma coprodução transnacional emparceria com a associação italiana Sa-rabanda, que vai revelar como encon-trar o equilíbrio nas atividades hu-manas. O espetáculo – que conta coma direção de Boris Vecchio e perfor-mance de artistas lusos – será apresen-tado nos espaços públicos de Gui-

marães (28 de julho) e Braga (29de julho). Após a apresentação emPortugal, “Sentido” segue para Turime Génova, em Itália.

Já “Demudar”, uma coprodução doFestival Internacional Vaudeville Ren-dez-Vous com o recém-criado Institu-to Nacional de Artes do Circo (INAC),poderá ser vista em Braga (27 dejulho) e Guimarães (29 de julho). Noespetáculo, com a direção artística deHugo Oliveira, os alunos do 1º anodo INAC vão executar algumas ma-nobras com recurso a instrumentoscomo a lira, corda, bolas e massas,monociclo, corda bamba, roda ale-mã, mastro chinês e pinos.

O Vaudeville Rendez-Vous apre-senta-se como um espaço capaz depromover o intercâmbio de experiên-cias culturais e artísticas entre com-panhias locais, regionais, nacionaise internacionais, bem como entre asescolas de diferentes áreas artísticas,encorajando a criação de espetácu-los transdisciplinares. Além dos espe-táculos, o festival potencia tambémuma maior proximidade do públicoem geral com o circo contemporâneo,através da organização de um con-junto de iniciativas que incentivam opensamento crítico e a vivência cul-tural desta arte. Através de três ofici-nas temáticas, os visitantes poderãoexperimentar diferentes áreas dasartes do circo: malabarismo e mani-pulação de aparelhos, equilíbrio eacrobacia aérea. A iniciativa – orien-tada pelo INAC – acontece nos dias27 e 28 de julho, entre as 10h00 eas 13h00; e no dia 29 de julho,entre as 14h00 e as 17h00.

No âmbito das atividades parale-las, o Vaudeville Rendez-Vous orga-niza o debate “Panorama sobre os mo-delos de apoio à criação de circo con-temporâneo”, no dia 29 de julho, às14h00, no Centro Cultural de VilaFlor, em Guimarães, com o intuito derefletir sobre como se poderá investirnesta linguagem artística. Mais infor-mação em www.teatrodadidascalia.com |||||

IMAGEM DE “DEMUDAR”, UMACOPRODUÇÃO DO FESTIVALINTERNACIONAL VAUDEVILLERENDEZ-VOUS COM O INSTITUTONACIONAL DE ARTES DO CIRCO.FOTO: ANTÓNIO PASSOS SILVA

Por muito que julhoqueira ser, poucohá-de chover

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CLUBE DESPORTIVO DAS AVES

04 | ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017

DESTAQUE

|||| TEXTO E FOTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

O Dr. Narciso foi despedido comomédico da SAD do Desportivo dasAves a 26 de maio. Dois meses de-pois como é que olha para todo esteprocesso?É evidente que o tempo vai ajudandoa processar a notícia, mas consideroque foi uma saída inglória. Foram 36anos deitados fora por uma porta pe-quenina. Senti-me um bocadinho des-respeitado. Senti que foi uma indelica-deza, porque não são apenas os 36anos como médico do futebol, massim o ser também presidente da As-sembleia Geral durante anos e anos.Considero que a saída devia ter sidomais personalizada. E quando digomais personalizada, digo com umpouco mais de respeito tendo em conta

“Foram 36 anosdeitados forapor umaporta pequenina”NARCISO OLIVEIRA É, DESDE QUE PODE OSTENTAR O TÍTULOPROFISSIONAL, MÉDICO DA EQUIPA DE FUTEBOL DO DESPORTIVO DAS AVES.HISTÓRICO DO CLUBE, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL, COMUM PASSADO DE MAIS DE TRÊS DÉCADAS A ELE DEDICADO, VIUOS SEUS SERVIÇOS DISPENSADOS PARA A PRÓXIMA TEMPORADA.

e respeito essa opção da SAD e que-ro que isso fique bem vincado. Nãome parece que tenha sido digna amaneira como correram comigo ecom o médico Luís Costa que estavalá também há muitos anos.

Referiu o plano para profissionali-zar o departamento médico, teveideia de que contavam consigo paraessa nova etapa?Sim. Eu não contava sair. Sou con-frontado com isso no dia 26 demaio, em que sou chamado ao HotelCidnay para uma reunião, onde o Sr.Luiz Carlos diz que não conta con-nosco, que não aceitou a minha pro-posta e que ia mudar o departamen-to médico. Eu comecei a aperceber-me uns tempos antes, por alguns co-mentários e reações que as coisasestavam diferentes. Sempre me disse-ram, durante estes dois anos, que euera uma das peças mais importantesna estrutura do Aves. É assim: souuma peça importante na estrutura doAves, mas deixei de ser, pelo menosa nível de futebol profissional.

Afirma que saiu pela porta pequena.Isso resulta de ter sido apanhado desurpresa ou por não ter sido dadaoportunidade de falar aos sócios?Não. Os sócios vão sabendo. Não te-nho de dar justificação aos sócios. Seme perguntarem eu digo, não escon-do nada. E faço questão de vincarque enquanto presidente da Assem-bleia Geral e avense, isto é importan-te, eu vou continuar a apoiar a SAD.Vou continuar a agradecer-lhes porterem dado a oportunidade que de-ram a Vila das Aves e ao nosso clubeaquilo que passaram este ano. E portomarem conta do futebol profissio-nal, porque se estava a tornar inviável.Só tenho a agradecer a presença de-les nas Aves.

Desse ponto de vista não estounada beliscado. Apenas refiro que,como médico e após 36 anos, en-tendo que foi uma despedida inglória,porque não estava a contar. Eu enten-di que a solução ia passar pela en-trada de outras pessoas, mas nuncaa minha saída assim desta maneira.Eu não sou hipócrita e gostava decontinuar com o Aves na 1ª Liga maisum ano, porque também tenho a mi-nha vaidade. Gostava de ir ao está-dio do Dragão e aos grandes, pisaraqueles palcos mais uma vez.

É o médico com mais jogos profissi-onais em Portugal.Sim, jogos de campo sim, seguramen-te. Nos primeiros anos estive com o

meu grande amigo e colega Dr. Ma-chado da Costa, que me levou paralá. Eu tinha acabado de me formar, em1982. Depois ele saiu, começou a fi-car doente e saiu. Fiquei uns vinte anossozinho em que fazia os jogos todos,pelo menos dava grande coberturaaos jogos. E depois convidei o meucolega, Dr. Luís Costa, que me deuuma grande ajuda e que ficou com aparte traumática, das cirurgias, etc.

O Correio da Manhã, há uns anos,fez uma estatística dos médicos maisantigos e eu nessa altura estava emsegundo lugar, já lá vão uns anos,quase de certeza absoluta que eu souquem tem mais jogos de campo.

Fale-me um pouco da parte práticado seu exercício enquanto médicodo CD Aves. Disse que partilhava aparte traumática com o Dr. Luís Cos-ta. Explique-me como funcionava odepartamento médico.É assim, hoje em dia dividíamos osjogos. Aliás, eu fiz-lhe o convite pre-cisamente para dividirmos os jogos.Ele como ortopedista ficava com oscasos mais chatos em termos de re-solução da parte traumática e cirur-gias. Eu fazia uma cobertura mais as-sídua no estádio. Tanto eu como elenão estando no estádio, dávamosuma cobertura fantástica à equipaporque, não estando presentes fisi-camente, estávamos presentes a todaa hora e a todo o momento no nos-so local de trabalho. Não foram ra-ras as vezes em que estávamos a tra-balhar, seja no centro de saúde, sejano hospital, e os atletas apareciam lápara serem vistos. Aliás o nosso hos-pital esteve sempre de portas abertaspara o Aves, fazíamos lá os exames,os jogadores entravam e eram trata-dos como prioritários. Até nesse aspe-to eu acho que era uma mais-valia.Este ano já não foram lá fazer os exa-mes, não sei porquê. Os médicos saí-ram, o que não significa que a insti-tuição não ficasse aberta aos atletas.Mas parece que até do Hospital deRiba D’Ave se desvincularam. Não seise isso é verdade ou não, mas esteano não foram lá fazer os exames.

É presidente da Assembleia Geral edurante mais de três décadas assu-miu vários cargos nos órgãos asso-ciativos do clube, tenciona abando-nar essa vertente ou manter-se-á?Eu não vou ser um eterno presiden-te da Assembleia Geral, onde tam-bém já estou há bem mais de umadécada. Costumo dizer que soman-do os anos de futebol com os anosde associativismo já tenho mais anos

o meu historial no Aves e a minharelação com eles [SAD]. Estive no pro-cesso da transição do ClubeDesportivo das Aves futebol profissi-onal para a SAD. Soube-me mal. Fi-quei ferido na minha honra, não souhipócrita e admito que me senti be-liscado na minha honra, como é ób-vio.

No entanto, eu não saí do Despor-tivo das Aves. Eu continuo a ser omédico do CD Aves Formação, asmodalidades amadoras se precisaremde mim com certeza que me vão ter.

Já conseguiu encontrar o porquêdesta saída?Não. Eu fui apanhado desprevenido,não estava a contar com isto. Oito aquinze dias antes recebi um convitepara fazer uma proposta para qualifi-car o departamento médico. Reconhe-ço que nem tudo estava bem. Reco-nheço que a minha presença comomédico no terreno, não era muitopermanente. Mas como digo, eu es-tava 24 horas ao serviço do clube,porque mesmo não estando presen-te, estava a três quilómetros de dis-tância e recebia os jogadores de ma-nhã, de tarde, ao meio-dia, à noite,quando era preciso. Não me pareceque tenha sido essa a causa.

Eu penso que eles quiseram mu-dar e têm o direito de mudar. Quise-ram profissionalizar o departamento

NARCISO OLIVEIRACONTINUA COMO MÉDICODAS CAMADAS JOVENS EMODALIDADES AMADORAS

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ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 05

de Aves do que de vida.Em relação à questão, não pensei.

Vou ter de terminar um dia. Aliás, ocargo é por eleição, por isso os sóci-os podem correr comigo à vontade,não tem problema nenhum. Mas euvolto a dizer e queria que frisassebem isto: enquanto presidente daAssembleia Geral espero ter uma li-gação fantástica com a SAD, porquecontinuo a achar que estes homensforam fantásticos. Tenho o mesmosentimento que toda essa malta dasAves quando fez a festa da subidade divisão. Tenho esse desejo decontinuar a festejar e de certeza quecomo presidente da Assembleia Ge-ral vou ver os meus joguinhos doAves, porque a vida continua e eucontinuo a ser um grande avense.

Já recebeu alguma palavra de solida-riedade de Armando Silva?Desde 26 de maio até ontem [20julho] que não tive uma palavra de so-lidariedade por parte da direção, no-meadamente do presidente. Mas tiveo cuidado de lhe dizer isso, tivemosuma conversa sobre o Desportivo dasAves e é bom que saiba que o Sr.Armando Silva não teve nada a ver coma minha saída enquanto médico.

Uma entidade é a SAD, outra dife-rente é o clube.Não teve nada a ver com a saída doAves, SAD porque eu estou com oArmando há muitos anos na direção,

eu dei a cara por ele e trabalhei mui-tos anos para ele sem receber. Eu seique o Sr. Armando Silva não tevenada a ver com o assunto. E aindabem que me faz essa pergunta, por-que tive oportunidade de dizer aopresidente que nunca ouvirá da mi-nha boca, nem vai ouvir, nem umsócio ouviu ou ouvirá, que ele temalguma coisa a ver com a minha sa-ída. Absolutamente nada. Agora quepoderia ter havido mais alguma soli-dariedade, acho que sim. Mas ele fa-lou comigo ontem e já colocámostudo em pratos limpos. Está resolvidaa situação. Ele reconheceu que po-dia ter falado comigo mais cedo.

Portanto, para clarificar, a relação en-tre Narciso Oliveira, presidente daAG e Armando Silva, presidente doclube continua intacta.Pelo menos até janeiro tem que ha-ver sintonia. Enquanto presidente daAssembleia Geral só posso louvar to-dos os presidentes que passaram peloDesportivo das Aves, porque assumira presidência do Aves nas condiçõesque tínhamos, sem rentabilidade, nu-ma vila pobre e, ainda assim, mantero Aves na elite do futebol, não é facil.Mesmo com esta transição para aSAD, eu vou sempre agradecer aospresidentes que por aqui passaram.

Fala dos acionistas que entraram naSAD de forma muito elogiosa…Enquanto presidente da Assembleia

Geral e como avense eu agradeço apresença da SAD. Estive no processode transição, juntamente com o Ar-mando, dei a cara na assembleia, deia cara pelos sócios e fui o primeiro afomentá-lo, porque de facto o nossoclube estava inviável.

Tendo feito parte do processo detransição como é que avalia os últi-mos anos, desde a chegada dos in-vestidores até hoje. Em termos des-portivos já se sabe foi um sucesso.SIm. Eles disseram, quando chegaramaqui, que em três anos colocariam oAves na primeira liga e só demora-ram dois. Agora penso que queremlevar o Aves em três anos à Liga Eu-ropa, se levarem em dois também jáestão a antecipar. Estão a fazer obrasfantásticas. Até hoje não tive qual-quer razão de queixa em termos dediálogo e de relacionamento. De fac-to surgiu agora esta situação em quefiquei sentido, volto a afirmá-lo e achoque foi indelicado, mas a avaliaçãodestes dois anos é altamente positi-va. É totalmente positiva e estou cien-te que vai continuar a ser positiva,porque estes homens, quanto a mim,são homens de confiar.

Disse que a SAD veio salvar o clubeem termos financeiros. Se não tives-sem aparecido, como estaria hoje oCD Aves?Estaria numa situação muito compli-cada. As coisas não estavam fáceis

precisamente pelo que disse há pou-co. Existiram muitos homens que se-guraram nisto e, de facto, é tambémgraças a eles que o Aves existe nestemomento na primeira liga. Se não ti-vessem tomado conta do clube, oAves ia passar muito mal. E isto nãotem necessariamente a ver com as pes-soas, tem a ver com a contingência,as maiores exigências do futebol pro-fissional e que nós não poderíamosacompanhar.

Foi despedido como médico do fu-tebol profissional pela SAD, mas vaicontinuar a fazer o seu trabalho noclube e na formação.Eu acho que muitos sócios não sa-bem o que é a formação do Aves.Veem o futebol profissional, queremver o Aves na primeira liga, mas defacto não sabem o que são as cama-das jovens. A formação está a passarpor um processo de acreditação pelaFederação Portuguesa de Futebol (FPF),já tive algumas reuniões nesse âmbi-to, juntamente com as pessoas que lide-ram este processo, o Neves e o prof.Miguel, homens fantásticos que estãoa ultrapassar todas as dificuldadesque a formação tem e a valorizá-la con-tinuamente, ano a ano. A formação amim dá-me uma vaidade fantástica.Não a vou largar, a não ser que nãome queiram. É uma das melhores for-mações da Associação Futebol do Por-to. A formação do Aves é muito rica.

Qual é o seu desejo para o futuro doClube Desportivo das Aves?Primeiro, gostava de que o Aves semantivesse na primeira divisão pormuitos anos. Porquê? Porque é a ter-ra que evolui. O futebol neste mo-mento é o cartão-de-visita de Vila dasAves. As pessoas têm que tomar cons-ciência disso. Embora hajam muitasoutras coisas importantes, temos dereconhecer o papel do futebol. Depois,que a formação cresça ainda mais,que apareçam novas modalidades, atéporque continuo a achar que o des-porto é saúde, é camaradagem. |||||

Considero que a saídadevia ter sido maispersonalizada. E quan-do digo mais personali-zada, digo com umpouco mais de respeitotendo em conta o meuhistorial no Desportivodas Aves e a minharelação com eles [SAD].

“A formação a mim dá-me uma vaidade fan-tástica. Não a voulargar, a não ser quenão me queiram, mascom certeza que me vãoquerer.”

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INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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ENTRE MARGENS - Nº 587 - 27 JULHO 2017

06 | ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017

OPINIAO

Nunca fui, nem sou, filiada em ne-nhum partido político.

Independentemente disso, sou da-queles que têm do exercício da políti-ca a convicção de que é uma tarefanobre e que, por isso mesmo, deveser defendida. Do seu exemplar de-sempenho depende a sobrevivênciada democracia que, apesar de todasas suas contradições, acredito quecontinua a ser o melhor regime paraproteger a liberdade.

E foi animada com este espíritode participação cívica, e ao mesmotempo à margem de qualquer cons-trangimento partidário, que aceitei in-tegrar a lista da candidatura da Coli-gação PPD/PSD-PPM à Assembleia Mu-nicipal de Santo Tirso no sufrágiopara 2013/2017.

Intervenção na qual sempre meempenhei com gosto mas que se vi-ria a revelar – com muita pena mi-nha, aliás – deveras fugaz. Tão fugazque, não fora as entrevistas públicasem que são feitas referências à mi-nha pessoa - uma concedida ao Jor-nal Entre Margens pela Dra. AndreiaNeto, em 13 de Julho de 2017 eoutra anteriormente concedida peloSenhor Alírio Canceles ao Jornal doAve, em 01 de Junho de 2017 - eseria um tema há muito arrumadonos anais do meu percurso de vida.

Não obstante, o ruído agora susci-tado em torno da minha pessoa, obri-

Os motivos só sãopessoais porque essaé sempre asua condição

ga-me a voltar a este assunto, agorapor uma questão de transparência ede justiça.

A verdade é que, nunca mandateininguém para falar por mim.

Aliás, devo dizer, quando renun-ciei ao meu lugar na AssembleiaMunicipal, também não fiz qualquerdeclaração pública sobre o assunto,apesar de ter sido interpelada para oefeito pela comunicação social.

Entendi, ao tempo, que uma veztomada a decisão, de carácter irrever-sível como o foi, porque amadurecidae ponderada, não havia necessidadenem utilidade em dissecar a questão.

Além do mais, entendi dever pre-servar a integridade do grupo queencabecei – pelo menos daqueles queme mereceram tal consideração - daforma o mais discreta possível, semalarido nem deselegâncias e, acimade tudo, preservando o respeito insti-tucional que o sentido de grupo, nãoobstante a minha saída, haveria demanter. Pensava eu, embora, afinal edesde então, venha assistindo publi-camente a uma infeliz desagregação.

Também nunca deixei ou abando-nei o que quer que fosse, muito me-nos as minhas responsabilidades.

Quando assumi o meu lugar naAssembleia Municipal fi-lo com o fir-me propósito de levar o meu man-dato até ao fim, com todas as mi-nhas tarefas devidamente equaciona-das, e quem me conhece bem sabeque o meu percurso de vida atestaisso mesmo.

Por isso, não foi a minha vida atare-fada que me levou à renúncia ao man-dato, volvidos quase 2 anos de exer-cício dedicado e disponível para ser-vir o interesse público, como alguns sub-tilmente fizeram correr a coberto da clá-usula geral dos meus “motivos pes-soais” e que eu, por inócuo, deixei des-lizar, não apenas pelas razões acimareferidas mas também pela falta de in-teresse em alimentar picardias inúteise de todo já desinteressantes para mim.

Na verdade – e espero que com

isto seja posto um ponto final nesteassunto - a minha renúncia aconte-ceu porque, a partir de certa altura,percebi que a utilidade da minha in-tervenção era excedentária. Ora, ten-do eu por princípio não estar ondenão me querem e tendo tantas ou-tras responsabilidades a que acudir,entendi dever redireccionar as mi-nhas energias e tomar outro rumo.

Assim, cumpri o meu dever e co-muniquei a minha decisão ao SenhorPresidente da Mesa da AssembleiaMunicipal, tendo em conta que fuieleita para aquele lugar por sufrágiouniversal.

E informei da minha renúncia aPresidente da Comissão Política Con-celhia do PSD, a Dra. Andreia Neto,de quem, aliás, me despedi num cortêzalmoço de Natal, marcado pela Se-nhora Presidente cerca de mês e meioapós a minha renúncia, onde se fa-lou de tudo menos dos reais motivosda minha saída. Nem era preciso fazê-lo, creio eu, pois o subentendido fi-cara, definitivamente, como entendido.

Antes disso mesmo, comunicaraeu a minha intenção ao Senhor AlírioCanceles, pois senti que, pelo bomtrato que sempre me votara, lhe deviaisso: não apenas porque fora ele quemme havia convidado para integrar acandidatura da então Coligação àAssembleia Municipal na qualidadede cabeça de lista, mas também por-que, ao longo do tempo em que esti-ve ao serviço no cumprimento do meumandato, rapidamente me apercebi dasua qualidade, pessoal e profissio-nal, não só no modo competente eassertivo como trabalhava os assun-tos como também, e acima de tudo,na atitude adequada, educada ecooperante com que interagia comtodos. E, finalmente, porque acompa-nhava os acontecimentos.

O mesmo fiz com os companhei-ros de bancada que sempre me fo-ram mais próximos e que, como eu,acompanharam de perto o desenro-lar das circunstâncias. Creio, sincera-

mente, que foi um tempo de francaprodutividade da Coligação na As-sembleia Municipal, em grande partepotenciada pela excelente interaçãodos vereadores com os deputados,o que manifestamente também obri-gou a oposição a elevar o nível dassuas intervenções, na altura.

Pela minha parte, e enquanto lí-der da bancada dos deputados àAssembleia Municipal pela Coligaçãoa que me reportei, procurei cumprircom seriedade e da melhor forma quepude e soube o meu mandato, até àhora em que decidi apresentar a mi-nha renúncia. Que o mesmo é dizer,nas palavras de alguém que me es-cuso de nomear, até à hora em quepassei a ser “menos um problema”.

E, pelos vistos, outros “problemas”têm desaparecido, a julgar pelo nú-mero de renúncias sucessivas quetêm vindo a público, quer na Assem-bleia Municipal quer na ComissãoPolítica Concelhia do PSD.

Alguma coisa não anda nada bem,o que é uma pena. Nisso tem razãoo Alírio Canceles. E também não men-tiu quanto a grande parte dos moti-vos da minha renúncia, que, afinal,só são pessoais porque essa é sem-pre a condição dos motivos. É esseo seu único mistério. De resto, todaa gente os conhece – mesmo aque-les que deles se dizem ou fazem deinocentes. ||||| LUISALUISALUISALUISALUISA MAGALHÃESMAGALHÃESMAGALHÃESMAGALHÃESMAGALHÃES*

CARTAS AO DIRETOR

* LUÍSA MAGALHÃES FOIDEPUTADA À ASSEMBLEIAMUNICIPAL DE SANTO TIRSO,PELA COLIGAÇÃO PPD-PSD/PPMENTRE 15 DE OUTUBRO DE 2013E 05 DE NOVEMBRO DE 2015

Não foi a minha vidaatarefada que melevou à renúncia aomandato (...) a minharenúncia aconteceuporque, a partir decerta altura, percebique a utilidade daminha intervençãoera excedentária”.

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ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 07

Hugo Rajão

Tiago Grosso

CARTOON // VAMOS A VER...

Numa declaração pública de 2014,Luís Montenegro, à data líder parla-mentar do PSD, vincava, congratulan-do a política da coligação de direita,que embora a vida das pessoas nãoestivesse melhor, o mesmo não sepoderia dizer do país.

Obviamente que a frase chocou.Não é próprio de uma democraciaconceber um conceito de país disso-ciado das pessoas que lhe dão cor-po. Pelo contrário, tal, quanto muito, étípico de regimes totalitários. Por exem-plo, nas experiências histórias do fas-cismo, a pátria prevalece sempre sobreo indivíduo.

Longe de mim insinuar que LuísMontenegro e o seu partido não sãodemocratas. No entanto, é preciso fa-zer notar, de uma vez por todas, queos traços essenciais do neoliberalis-mo, ideologia que subjaz ao modelosocial e económico que tem vindo aser imposto a Portugal com conivênciada direita, representam muitas vezes ocontrário dos da democracia.

Pensar como adireita pensa

A sociedade mudou com o tempo.Os valores de outrora são muito dis-tintos dos atuais e vivemos num mun-do de tolerância e integração semprecedentes. Porém, como com todosos avanços significativos, surgiram al-gumas complicações que agem comoresistências a um entendimento co-mum. Uma delas é as pessoas acha-rem-se no direito de não se senti-rem ofendidas.

Um dos exemplos mais recentesdesta temática é o das declaraçõespolémicas de Gentil Martins, homemcujas opiniões não se enquadram nosprincípios que procuramos implemen-tar na nossa sociedade. Rápido sur-gem as legítimas críticas ao seu discur-so, afinal, somos detentores de liber-dade de expressão. Contudo, a liber-dade de expressão trabalha nos doissentidos e aí reside o maior proble-ma: há quem se tenha sentido ofen-dido e, por isso, tenha exprimido aideia de que o Dr. Gentil devia eraestar calado.

Concorde-se ou não com a opiniãodeste homem, deve ser absoluto oseu direito a expressá-la, fique-lhe bemou mal. Ter uma opinião é diferentede agir sobre ela de forma negativa etodos nós conhecemos alguém de

Direito adeclaraçõespolémicas

quem não gostamos e que, ainda as-sim, não tentamos prejudicar-lhe a vidaem nenhum sentido da palavra.

Penso que esta mentalidade do di-reito a não ser ofendido vem de umisolacionismo em bolhas sociais e dasimultânea necessidade de espreitarpara fora delas. Aproveitamos quemdiz mal das nossas bolhas para pora cabeça de fora e ter um pouco deatenção. Só assim podemos dizer“olhem para a minha bolha, é a me-lhor das bolhas, é a mais apaixona-da e progressista”.

Defendo a tolerância e a aceita-ção de comportamentos diferentes domeu o mais possível. Porém, não criti-co o ato de discordar com as minhasideias, por muito que elas se enqua-drem nos valores do dia de amanhã.Não temos o direito a não ficar ofen-didos; temos, isso sim, o dever denos regermos pelos mesmos ideaisque defendemos. É importante apren-der a respeitar mesmo quem não nosrespeita. |||||

Mas como é que uma corrente de-nominada de ‘liberal’ pode não o serao mesmo tempo? Eu respondo, tudodepende do que se pretende liberar.Enquanto que o liberalismo clássicoe o libertarismo preconizam a maiorliberdade possível, entendida comonão interferência, para o indivíduo, noneoliberalismo o objeto de liberaçãopassa a ser o mercado, em vez desteúltimo. Assim, a esfera política subor-dina-se à económica, interpretada àluz de um determinado cânone uní-voco, tendo como consequência a pri-mazia da eficácia relativamente à justi-ça social e do individualismometodológico sobre o moral.

Posto isto, não é de estranhar quedurante os anos do governo Passos/Portas a avaliação dos indicadoresmacroenómicos fosse, quase sempre,independente dos seus eventuais efei-tos nos níveis de desigualdade e de-senvolvimento humano.

Comprimir a despesa pública, flexi-bilizar, cortar nas prestações sociais,diminuir a carga fiscal sobre o capitalem detrimento da do trabalho, forammecanismos para, precisamente, liber-tar a economia do empecilho do Esta-do e por essa via fazer retornar quematé então alegada-mente vivia acimadas suas possibilidades à condiçãonatural de pobreza, que mais nãoseria do que o reflexo do seu valor

de mercado.O problema é que ver no mercado

o alfa e o ómega da sociedade impli-ca encarar o indivíduo e os seus di-reitos de maneira exclusivamenteinstrumental e não intrínseca como oexige uma democracia liberal. Ouseja, caso se revelem contraprodu-centes devem ser sonegados. Daí seexplica a cisão operada entre a popu-lação ativa e os pensionistas - que jánão participam no sistema cooperati-vo -, trabalhadores - cuja rigidez dosdireitos retira competitividade - e em-pregadores - criadores de riqueza -,entre funcionários públicos – símbo-lode despesa - e do privado, piegas eempreendedores, ricos e pobres, etc.

Nesta altura, em 2017, o Luís Mon-tenegro renuncia à liderança parlamen-tar. Numa entrevista, em jeito dedespedida, à SIC Notícias deixou trans-parecer, ao contrário do que afirma-ra em 2014, que as pessoas, em vir-tude da governação da Geringonça,estão melhor, mas o país está pior. Éassim que a direita continua a pensare constitui um perigo para o nos-soregime, pois relega a promoção davida dos cidadãos para segundo pla-no, quando esse deveria ser o telos dademocracia, ainda mais para um parti-do que se denomina de social-demo-crata (talvez só por resquício histórico).||||| hugorajao @gmail.com

Não é próprio de uma democraciaconceber um conceito de país dissociadodas pessoas que lhe dão corpo”.HUGO RAJÃO

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08 | ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017

OPINIAOA propósito da entrevista da Dr.ª Andreia Neto

Estimados leitores,

Em entrevista ao Jornal Entre Margensde 13 de julho de 2017, a candidata dacoligação PSD/CDS à Câmara Municipalde Santo Tirso quando questionada so-bre a sua relação com os atuais verea-dores do PSD optou por não responder.Preferiu centrar-se no facto de apenas umdos quatro vereadores se ter manifesta-do publicamente contra a sua candida-tura para fazer crer, de forma subliminar,que os restantes estão com ela. Nadamais enganador!

Enquanto vereador do PSD testemu-nho que a relação já há muito temponão é normal e também não é apenasum vereador que não está com esta can-didatura. Notoriamente, três dos quatrovereadores eleitos não a apoiam! Isto nãosignifica que tenham aderido ao candi-dato adversário, apenas não querem éapoiar alguém capaz de comportamen-tos e atitudes bem piores. Alguém quese revelou incapaz para ocupar qualquercargo público.

A verdade dos factos impõe este es-clarecimento, com transparência e semambiguidades, fiel aos princípios que sem-pre exigi enquanto titular eleito para oexercício de funções em órgãosautárquicos nos últimos vinte anos.

Como diz o povo, ter um palmo decara, e já agora, ser “mulher e jovem”,não são atributos bastantes para ser Pre-sidente da Câmara de Santo Tirso. ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ

MMMMMANUELANUELANUELANUELANUEL MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO, VEREADOR ELEITO NA LISTA

DO PPD/PPM

Antes de mais lamento o estilo delinguagem utilizado pela presidenteda Comissão Politica do PSD, deputa-da e candidata à câmara, AndreiaNeto, quando se refere ao porta-vozda equipa de vereadores, ex-candi-dato à câmara e ex-presidente do PSDde Santo Tirso.

A Dr.ª Andreia Neto sabe que o quedisse a este jornal é falso e não cor-responde à verdade. Não conseguin-do refutar os factos que relatei naentrevista que concedi ao Jornal doAve e que se encontra disponível noyoutube em https://www.youtube.com/watch?v=u7d-vSJHsv8, o que disse aoJornal Entre Margens foi apenas paradesviar atenções, prática comum nospolíticos profissionais.

As atitudes e comportamentos queocorreram nos últimos 3 anos, tor-naram impossível a relação com apresidente do PSD e provocaram aminha desfiliação.

Permito-me relembrar algumas dasatitude e comportamentos:

- A demissão da Dr.ª Luísa Magalhães,que foi desconsiderada e desrespei-tada pela Dr.ª Andreia Neto, mesmodepois de eu a ter alertado para agravidade da situação; - A condução do processo de suces-são na Assembleia Municipal, que pro-vocou uma fortíssima divisão no ór-

gão, a que acresce o facto da Dr.ª Gra-ça Mesquita também ter sido mal-tra-tada pela presidente do PSD;- A perseguição com calúnias e ata-ques de caráter aos vereadores doPSD, perpetrados por um jornal finan-ciado pelo PSD;- A divulgação de conversas pesso-ais nesse mesmo jornal;- O desinteresse pela vida e atividadeautárquica. Para que se perceba, eramremetidos por mim e por outros ve-readores do PSD centenas de textos(propostas, declarações politicas e de-clarações de votos), para serem leva-dos às reuniões de câmara, que nãomereceram qualquer feedback da Dr.ªAndreia Neto, bem como ficheiros comos documentos que serviam de supor-te às reuniões, que nem sequer fo-ram descarregados. Desses factos deiconhecimento à candidata e à res-tante comissão política do PSD e sus-pendi esse procedimento.- No caso “Paulo Leal”, a Dr.ª AndreiaNeto substitui-se aos órgãos compe-tentes e precipitou o julgamento doautarca, cidadão e chefe de família,na praça pública. Situação que nãocorrigiu, mesmo depois de confron-tada com o resultado da auditoria,que foi favorável ao Paulo Leal.- O caso das conversas no Messenger,um grupo liderado pela Dr.ª AndreiaNeto, em conjunto com quatro mem-bros do seu núcleo restrito de apoio,foram atacadas, insultadas e caluni-adas mais de 70 pessoas e institui-

ções. Nesse documento, além da lin-guagem usada que é ordinária e ma-liciosa, ficarem evidentes jogadas debastidores e exposta a vida internado PSD. Um documento com cercade 1214 páginas que colocou o PSDno nível mais baixo de sempre.

Reuni com mais 6 militantes do PSD(vereadores, membros da AssembleiaMunicipal e presidentes de Junta),para analisar o documento e não fi-camos com dúvidas sobre a autenti-cidade dessas conversas.

Enquanto ex-dirigente e principal res-ponsável pela ascensão politica/par-tidária da Dr.ª Andreia Neto, não pos-so, em nome de uma eventual solida-riedade e/ou cumplicidade partidária,pactuar com tudo o que aconteceu.Antes dos partidos estão os compro-missos que assumi com os cidadãosde Santo Tirso neste últimos 12 anos.

Na entrevista que concedi ao Jornaldo Ave, ficou claro que não integra-rei qualquer lista, nem apoiarei quais-quer candidatos. Também não fareiparte de qualquer comissão de hon-ra nem serei mandatário de quemquer que seja.

Deixo claro que irei votar nas próximaseleições autárquicas, apesar de aindanão ter decidido o meu sentido de voto,mas na Dr.ª Andreia Neto, garantida-mente não votarei!!! ||||| ALÍRIOALÍRIOALÍRIOALÍRIOALÍRIO CANCELESCANCELESCANCELESCANCELESCANCELES

CARTAS AO DIRETOR

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

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ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 09

|||||| TEXTO E FOTOS: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

No dia em que os Bombeiros de San-to Tirso comemoraram os 139 anosnão faltou ninguém. Estava o atual, oex-presidente da Câmara, represen-tantes da Liga de Bombeiros, da Fede-ração e várias instituições, presidentesdas corporações do concelho, a depu-tada tirsense da Assembleia da Repú-blica e todos os que não quiseremfaltar à homenagem. A Secretária deEstado Adjunta e da AdministraçãoInterna, Isabel Oneto, voltou ao con-celho e para além de sublinhar queo governo está atento e preocupado

‘Vermelhos’ celebramaniversário comviatura nova epolémica à misturaO 139º ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO TIRSO FICOUMARCADO PELA BÊNÇÃO DE UMA NOVA AMBULÂNCIA E PELA ACESA TROCADE PALAVRAS ENTRE ASUIL DINIS, JOAQUIM SOUTO E O PRESIDENTE DA CÂMARA.

em ajudar as corporações deixou “umprofundo agradecimento” aos bom-beiros, “pelo seu empenho e pela suadedicação”. “O país nesta matéria temhomens e mulheres em quem podeconfiar”, continuou. Os discursos deapreço e gratidão quanto ao traba-lho dos bombeiros foram, de restounânimes. O presidente da Liga dosBombeiros Portugueses, Jaime MartaSoares, sublinhou que “os bombei-ros são, em todo o país, um parceiroessencial para as autarquias” e que“têm uma importância vital na culturade qualquer município”. Muito aplau-dido foi Oliveira e Silva, Presidente

viatura da corporação. Souto disse“não poder aceitar” as afirmações quepõem em causa “a honra dos res-ponsáveis dos bombeiros”. Em causaestão as declarações de Couto sobreo Dia Mu-nicipal do Bombeiro, ondedeixou no ar que Altino Osório eAndreia Neto terão ‘negociado’ umaviatura nova para os bombeiros emtroca de uma tomada de posição docomandante. A viatura foi apresen-tada na cerimónia de aniversário masSouto assegura que “em outubro doano passado, o Dr. Altino prontificou-se a ajudar-nos com a aquisição deuma nova viatura”. O presidente daCâmara, Joaquim Couto, assegurou,desde logo ter “a consciên-cia tran-quila”. “Como presidente da câmara,quer no passado quer neste manda-to, cumpri todas as responsabilidadesque me eram exigidas”. “Então a Câ-mara não apoia os bombeiros? Foiessa a ideia com que ficaram da in-tervenção do Sr. comandante? Nósgastamos mais de 300 mil euros porano a ajudar os bombeiros”, adian-tou. Couto mostrou-se insatisfeitocom o discurso do comandante e nãose coibiu de afirmar que “não se con-vidam as pessoas para festejar o ani-versário em sua casa e depois desfe-re-se um violento ataque, cobarde evil pelo Sr. comandante dos bombei-ros vermelhos”. O presidente mante-ve as afirmações da entrevista, adian-tando que “só alguém que não este-ve lá e não viu é que não percebeu”.

Ainda assim, deixou um agrade-cimento a Altino Osório, “por ter da-do a sua anuência à participação e àaquisição de uma viatura”. Oliveira eSilva destacou o gesto nobre e subli-nhou: “ainda há gente boa”. “Esperoque aceite os cumprimentos da partedo governo português pelo contri-buto que dá a estes homens e mu-lheres destas associações para quepossam desenvolver o seu trabalho”,destacou Isabel Oneto. Asuil Dinisgarante que, “em 27 anos de diri-gente dos bombeiros”, este foi o mai-or apoio que receberam. |||||

da Federação dos Bombeiros do Por-to que, lembrando o “espírito de so-lidariedade e nobreza”, enalteceu a“gente que dá de si sem pensar emsi”. Visivelmente emocionado home-nageou os bombeiros e a sua dispo-nibilidade, a capacidade de ‘avançarquando os outros fugiram’. “Querofazer um pedido, nunca, mas nuncamesmo se exponham em demasia.Colocar a vossa vida em risco, nãovale a pena”, sublinhou.

APOIO AOS BOMBEIROSE OFERTA DA VIATURANA ORIGEM DA DISCÓRDIAPolémicos foram os discursos do pre-sidente da direção dos Bombeiros,Asuil Dinis, do Comandante JoaquimSouto e, consequentemente, do pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto.Asuil Dinis percorreu a história daAssociação Humanitária e lembrouo facto de estar “intimamente ligadaao município”. Garantiu que os seusbombeiros se encontram “bem prepa-rados, organizados e disponíveis paratodas as lutas que sejam necessáriascombater na defesa de todas as pes-soas e bens”. A questão dos apoiosda autarquia às corporações mudouo tom do discurso com Asuil a desa-fiar o presidente da Câmara a juntar-se à “reconciliação”. “Faça-nos esta sur-presa e prometa que vai ajudar as nos-sas associações de bombeiros”. Maisincisivo foi Joaquim Souto que, lem-brando a entrevista do presidente daCâmara ao Entre Margens (edição de29 de junho), adiantou não seremverdade as afirmações relativas à nova

SANTO TIRSO | BOMBEIROS

O BENEMÉRITO ALTINOOSÓRIO NO MOMENTODA ‘BATISMO’ DA NOVAVIATURA DOS ‘VERMELHOS’

“Não se convidam as pessoas para festejaro aniversário em sua casa e depoisdesfere-se um violento ataque, cobarde e vil”.JOAQUIM COUTO, PRESIDENTE DA CÂMARA DE SANTO TIRSO

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10 | ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017

ATUALIDADEAcordos com a IPdão luz verde aoBarreiro, Frádegas eEstações Ferroviárias

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Descentralização de poderes. A assi-natura dos protocolos entre o Mu-nicípio tirsense e a IP vem cumprirum desígnio do atual governo cen-tral: a passagem para as autarquiasde um conjunto de matérias que“toda a gente sabe são melhor geridaspelas câmaras.”

Joaquim Couto, presidente da câ-mara, assinala que a assinatura des-tes protocolos é “um momento mui-to importante.” Está assim dada luzverde para “duas obras de grandeenvergadura”, o nó de Frádegas e onó do Barreiro, ambos em processode finalização dos trâmites dosrespetivos concursos públicos.

O autarca aproveitou a sessão pa-ra desvendar o novo projeto para oNó de Frádegas, “solução diferenteda apresentada em 2009.” O proje-to agora revelado, que será financia-do parcialmente pelo governo central,contempla uma rotunda com duasvias de trânsito, uma passagem infe-rior e uma ponte pedonal para o par-

A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO ASSINOU CINCOACORDOS COM A INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL (IP)QUE VÃO PERMITIR AVANÇAR COM OS PROJETOS PARA OSNÓS RODOVIÁRIOS DO BARREIRO E FRÁDEGAS, BEMCOMO A GESTÃO DAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS DE SANTOTIRSO E VILA DAS AVES.

SANTO TIRSO | MOBILIDADE

que do matadouro que se será ex-pandido até às margens do rio Ave.No caso do nó do Barreiro, a obra éda inteira responsabilidade do Mu-nicípio e irá avançar rapidamente.

Segundo o presidente, “estão assimdados vários passos para resolver al-gumas situações com décadas”, paraum investimento total nestes dois pro-jetos rondará os 2 milhões de euros.

Relativamente à gestão das esta-ções de caminhos-de-ferro, JoaquimCouto refere que “o processo aindaestá no início”, mas que “o mais im-portante está feito: a cedência de ges-tão dos espaços.” Este acordo nãoterá quaisquer custos para além da ma-nutenção, sendo que no futuro pre-tende-se “pôr lá alguns serviços, massobretudo colocar as estações aoserviço das pessoas e gerir os respe-tivos parques de estacionamento.”

Do pacote protocolar assinado nopassado dia 10, fazem ainda partecedências dominiais da N-204, re-ferente à Ponte dos Plátanos, e umtroço da N-105 que atravessa a ci-dade e passa agora a ser gestão ca-marária. Em negociação e, por isso,de fora do atual acordo encontram-se os processos no conhecido “nódo Autoni”, no acesso da EN-105 aVila Nova do Campo e a melhoria donó da Ermida. |||||

André Paiva, Paulo Ribeiro, Rafael Ro-cha e Tiago Gonçalves inspiraram-senos exemplos de Madrid e Paris parareabilitar a área com dez mil metros qua-

Abriu a PraiaUrbana deSanto TirsoPROJETO VENCEDOR DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVOJOVEM (OPJ) 2016 FOI INAUGURADO NO PASSADODIA 14 DE JULHO, APÓS UM INVESTIMENTOCAMARÁRIO NA ORDEM DOS CEM MIL EUROS.

SANTO TIRSO | PRAIA drados junto ao passadiço do rio Ave.“O nosso objetivo com esta pro-

posta foi promover a ocupação dostempos livres dos jovens, através dadisponibilização de um equipamen-to de referência no concelho, mas tam-bém recuperar a tradição do envol-vimento da população com o rio”,explicou um dos jovens que apresen-tou o projeto ao OPJ, Rafael Rocha.

Joaquim Couto salientou que estenovo espaço de lazer é mais umaprova do bom funcionamento doOrçamento Participativo Jovem. “Oespírito do OPJ é dar voz aos jovens,naquilo que são as suas ideias e pro-jetos para o concelho. Penso que estapraia urbana que estamos aqui hojea inaugurar é um excelente exemplo.”

A praia urbana tem entrada gra-tuita e dispõe de espaços com guar-da-sóis, serviço de bar e pulveriza-dores de água. Previsto está tambéma ocorrência de diversas atividades,desde sessões de ginástica ao ar li-vre, concertos e festas temáticas. ||||||

A CRIAÇÃO DA PRAIA URBANA FOIUMA DAS IDEIAS SAÍDAS DOORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM

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ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 11

Arrancou a construçãodo novo Canil /Gatil Municipal

“A partir do início do próximo ano,fechamos mais um ciclo de preocu-pações ambientais. Encontramos aquia solução estruturada e coerente parao problema da sobrepopulação ani-mal”, esclareceu Joaquim Coutoaquando do lançamento da primei-ra pedra da infraestrutura, no passa-do dia 19 de julho no lugar daErmida em Santa Cristina do Couto.

O novo Canil/Gatil de Santo Tirsovai permitir dar resposta ao abando-no e abate de animais, garantindo-

INVESTIMENTO CAMARÁRIO A RONDAR OS 600 MIL EUROS ESTÁPREVISTO ENTRAR EM FUNCIONAMENTO JÁ NO PRÓXIMO ANO

lhes dignidade e condições de vida.Em declarações aos jornalistas, oautarca afirmou que “esta obra é ab-solutamente crucial para pôr em prá-tica uma verdadeira política de bem-estar animal, assente no tratamentocondigno dos animais abandonados,na sensibilização contra o abando-no e na promoção de programas deapoio e de adoção”.

A obra arrancou esta quarta-feirae prevê estar concluída no início de2018. Situado no lugar da Ermida,

em Santa Cristina do Couto, o novoCanil/Gatil Municipal vai ter 20 bo-xes para canídeos, duas boxes paraanimais perigosos e uma boxe paraanimais de quarentena.

O edifício, construído de raiz, emterreno municipal, implica um inves-timento na ordem dos 600 mil euros.Para além do espaço para os animais,no edifício vão funcionar as depen-

SANT TIRSO | CANIL dências de apoio como vestiários /instalações sanitárias para funcioná-rios, sala de preparação de refeiçõese de cirurgia, zona administrativa e dearmazenamento, consultório de aten-dimento veterinário e enfermaria.

As novas instalações estarão igual-mente apetrechadas com 6 boxes paragatos, pátios amplos ao ar livre para ca-nídeos e áreas de estacionamento. |||||

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AUTÁRQUICAS 2017

ATUALIDADE

|||| TEXTO E FOTOS: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Chegou a pé com o filho e o maridopor entre o caminho aberto pelas pes-soas que agitavam bandeiras e grita-vam o seu nome. Vestido verde-água,num tom semelhante ao que figuranos novos cartazes que se vão insta-lando pelo concelho. O líder da dis-trital do PSD, Bragança Fernandes, oda distrital do CDS, Álvaro CasteloBranco e vários deputados da Assem-bleia da República, receberam-na de pé.

“É uma mulher de trabalho, séria,leal, dedicada, que gosta de ajudaras pessoas principalmente as que maisnecessitam”. Bragança Fernandes dizconhecer bem Andreia Neto e nãotem dúvidas das suas potencialidadese de que “é a mulher certa para ele-var Santo Tirso a um novo paradigmade desenvolvimento”. O presidenteda Distrital social democrata acreditaque o concelho “já percebeu que nãopode ser liderado desta forma e nãopode seguir este caminho”. O cami-nho que acha adequado para o con-celho “coloca as pessoas acima detudo” e é “assente nos valores do hu-manismo e da social-democracia” eserá implementado pela candidata dacoligação. “Desta vez a população de

“Santo Tirso é onosso sonho”ENCHEU A PRACETA DO ALTO DA FEIRA, NO CORAÇÃO DE SANTOTIRSO, E FALOU AOS PRESENTES “DO FUNDO DO CORAÇÃO”.ANDREIA NETO É, OFICIALMENTE, CANDIDATA À CÂMARA MUNICIPALDE SANTO TIRSO. VESTE UMA CAMISOLA QUE ALIA O LARANJADO PSD AO AZUL DO CDS E DIZ SER “POR TODOS NÓS” QUE O FAZ.

vezes sem conta, acompanhado compalmas e trauteado pelos que tinhammais facilidade em decorar a letra.Houve testemunhos também. De ci-dadãos anónimos, de figuras conhe-cidas dos partidos, de presidentes demunicípios vizinhos.

O entusiasmo que põe nos dis-cursos fez de José Pedro Miranda oprimeiro a subir ao palco. O púlpitoonde se apoiou tinha a mensagem“Vamos conseguir” escrita sobre umfundo azul e foi, de resto, essa a men-sagem que quis deixar. Acredita que“chegou o momento de viragem” evê em Andreia Neto “o rosto de umaimensidão de tirsenses insatisfeitose descontentes” com a situação atual.O candidato à presidência da As-sembleia Municipal defende a neces-sidade de “uma visão de futuro” que“olhe para as famílias, para as empre-sas, para as instituições numa óticade crescimento”. “Está nas nossasmãos escolher entre mais do mesmoou dar um salto qualitativo e quanti-tativo na transformação da nossa ter-ra”, continuou. “É preciso não ter me-

Santo Tirso vai escolher em total liber-dade o melhor para o seu concelho”,enfatiza.

“A esperança se semeia, à nossagente damos voz, estamos juntos coma Andreia, é por ti, Por todos nós!...”O refrão do hino de campanha dacoligação fica no ouvido. Foi tocado

do de apostar numa candidata jo-vem e mulher, é preciso que todossaibam quem é a Andreia Neto, quaissão as suas ideias, o que quer fazerpela nossa terra”.

Se dúvidas houvesse da vontadede levar a cabo uma campanha cominfluências da postura do Presidenteda República, Marcelo Rebelo de Sou-sa, dissiparam-se na noite de 15 dejulho. Falou-se de emoção, de afetos,da importância da individualidade decada um, de proximidade. As pala-vras de apoio proferidas por Marce-lo em 2015, aquando da inaugura-ção da sede do PSD foram, de resto,as primeiras a ecoar na Praça. O pre-sidente da República dizia quererAndreia Neto na Câmara de SantoTirso em 2017 e Álvaro Castelo Bran-co, a voz do CDS na apresentação,também quer.

“Para que os tirsenses possam vi-ver numa terra com qualidade de vida,numa terra de oportunidades, numaterra em que efetivamente vale a penaviver não precisam de mudar de terra,só precisam de mudar de presidentede camara”, sublinhou, assumindo aesperança e a determinação em tor-no da candidatura da coligação. “Es-tamos todos determinados em apoi-ar a andreia, estamos todos determi-nados em que a Andreia seja a pró-xima presidente de Câmara”.

“TRANSPARÊNCIA E SERIEDADE,RIGOR E COMPETÊNCIA,AFETOS E PROXIMIDADE”Os princípios pelos quais AndreiaNeto diz reger-se são claros. Transpa-rência e seriedade porque “quem gereo dinheiro de todos tem uma obri-gação suplementar, deve prestar con-tas e tem de ser sério”. Rigor e com-petência porque acredita que “quemgoverna Santo Tirso tem que esco-lher prioridades, tem de fazer opçõese não pode falhar”. Afetos e proximi-dade pelas vezes em que “uma pala-vra faz a diferença”, pelas que “a pro-ximidade descobre o problema e aju-

ANDREIA NETO ESCOLHEU APRACETA DO ALTO DA FEIRA,NO CENTRO DA CIDADE, PARASE APRESENTAR OFICIALMENTECOMO CANDIDATA À CMST

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ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 13

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sozinho” e garante: “Santo Tirso é onosso sonho”. Assegura que é comtodos que o irá construir e estabele-ce um paralelo entre o concelho quevê hoje e o que quer para o futuro.“Nos últimos anos perdemos impor-tância e não aproveitamos as opor-tunidades que os concelhos vizinhosnão deixaram fugir”. Lembra a univer-sidade, a água, o saneamento e apon-ta o dedo ao candidato socialista quediz ser “perito em fazer promessas”.“Podíamos ter as melhores condiçõesde vida, se fosse essa a prioridade.Podíamos estar mais avançados, seessa fosse a aposta, poderíamos termelhores espaços urbanos em SantoTirso, na Vila das Aves e em cada umadas nossas freguesias. Podíamos, seessa fosse uma preocupação, mas quemdá prioridade à propaganda e à pro-moção da própria imagem, quem sefocaliza nos interesses políticos, fa-cilmente esquece tudo o resto”, su-blinhou. E o que quer para Santo Tirsomais não é do que criar condiçõespara que “os mais velhos tenham pre-sente, possam emprestar a sua expe-riência e possam ter o seu repouso comqualidade”, “as crianças possam cres-cer felizes e saudáveis, onde os jovensse sintam realizados e possam en-contrar uma diversão segura, culturae oportunidade de emprego, ondeos trabalhadores se sintam bem”.

Sobre o adversário, afiança queprefere “o ataque, a calúnia do botaabaixo sem olhar a meios”, ao deba-te mas realça não estar disponívelpara uma “campanha sem nível”. “Nãoa sei fazer e não foi para isso que fuieducada”. João Abreu elogia-lhe averticalidade, a honestidade e a co-ragem. “Depois de tudo aquilo quetêm feito, de tudo aquilo que têm ten-tado para que ela desista, para queela sinta menos coragem, a Andreianão tem hesitado uma vez que seja”.José Pedro Miranda é assertivo: “tunão sabes desistir, és lutadora, éspersistente e vais ganhar, se quiser ooutro que desista”. ||||||

Coligação querCarlos Coelhona Reguenga

Tem 62 anos e esta é a segunda vezque se candidata à junta de freguesia.Carlos Coelho quer “defender a Re-guenga, estar ao serviço das pessoasque precisarem da junta” e “exigir daCâmara a melhoria das estradas e asredes de água e saneamento”.

A candidata da coligação à Câ-mara Municipal, Andreia Neto, subli-nha que quem está à frente do mu-nicípio não pode usar o cargo em pro-veito próprio e deixa claro: “custe oque custar, Carlos Coelho, caros re-guenguenses, exigirei sempre a quemtrabalhar comigo uma enorme ho-nestidade e uma enorme seriedade”.

Na sua cerimónia de apresenta-ção, Carlos Coelho fez ainda referên-cia ao atual executivo da Junta, e aoex-presidente Paulo Leal. O candida-to acredita que “a polémica que afetoua anterior Junta não teve nada de posi-tivo”. “Prejudicou a imagem da fre-guesia, e prejudicou a imagem da Jun-ta. Não entro nas polémicas. Mas sóse deixa enganar quem quer”, concluiu.

PAULO LEAL, INDEPENDENTE,TAMBÉM É CANDIDATONa corrida à Reguenga volta a estar,de resto, Paulo Leal. Sem qualquer li-gação ao PSD, o ex presidente da Jun-

ta candidata-se agora pelo Movimen-to Independente da Reguenga e ga-rante continuar com “forte motivação,ideias e projetos” para a freguesia.

“Nao prometo o inatingivel e te-nho motivos para considerar que souo candidato com a melhor equipapara vencer as eleições autárquicaspara a junta de freguesia da Reguen-ga”, garante, sublinhando querer de-dicar a sua disponibilidade à causapública. Paulo Leal acredita que depoisde três anos de exercicio autárquicoconhece melhor “a realidade da fre-guesia da Reguenga, as suas gentese as suas instituiçoes”, o que o colocanuma “situação privilegiada para con-tinuar a servir o interesse público”.

Assegura que o projeto que lide-ra vai “para além das disputas polí-ticas” e sublinha a vontade de lutarpela terra e pelas suas gente. “O nossopartido é a Reguenga”, conclui. ||||||

CARLOS COELHO É O ESCOLHIDO DA COLIGAÇÃO PORTODOS NÓS PARA DISPUTAR A FREGUESIA DA REGUENGA.JÁ FOI MEMBRO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA ECANDIDATA-SE AGORA PARA “TRABALHAR PELA TERRA”.

AUTÁRQUICAS 2017

“Tenho motivos paraconsiderar quesou o candidatocom a melhor equipapara vencer as eleições“diz Paulo Leal.

da a encontrar a solução”.Mas falou-se de medo, também. Acandidata da coligação traçou o per-fil de um concelho “difícil”, onde “aspessoas têm medo de dar a cara poraqueles em que acreditam”. E, aindaassim, João Abreu não deixou delouvar a presença de pessoas quenão pertencem a nenhum dos parti-dos da coligação. “Vejo aqui muitaspessoas que noutras eleições estive-ram com outras associações partidá-rias, muitas pessoas que noutras cir-cunstâncias tiveram medo de se as-sociar ao PSD e ao PP mas vejo-asaqui e esse é um sinal importante deliberdade”, adiantou perante a plateiaque contou com a presença, discreta,do presidente da Junta de Vilarinho,Jorge Faria.

João Abreu é, para Andreia Neto,uma “referência cívica e moral doconcelho“ e é também o mandatárioque escolheu para a sua candidatu-ra. Foi, ele próprio, candidato por maisque uma vez e associa-se, agora, “auma etapa decisiva, a um processode mudança”. Considera importanteque todos fiquem esclarecidos, demodo a poder mobilizar “os mais dis-traídos, os indecisos, os que já de-sistiram de lutar pela sua dignidadeenquanto pessoas e enquanto tirsen-ses e por uma sociedade local maisjusta e equilibrada”.

Garante estar com a candidatanão só por tê-la tido sempre do seulado, mas também “pela juventude epela renovação, pela coragem e di-namismo, pela sua preparação políti-ca, pela rede de contactos, pelas com-petências pessoais próprias e que ad-quiriu nos últimos anos, pela equipaque vai construir” e pediu, sobretu-do, exigência. “Somos exigentes comtoda a gente mas não conseguimosser exigentes com aqueles que go-vernam a coisa pública, que não go-vernam bem e os mantemos no po-der durante mais de três décadas”.

Andreia Neto tem consciência deque “ninguém consegue fazer tudo

“Podíamos estar maisavançados, se essafosse a aposta. (…)Mas quem dá priori-dade à propagandae à promoção daprópria imagem,quem se focalizanos interesses políti-cos, facilmente es-quece tudo o resto”.

REFRÃO DO HINO DECAMPANHA DA COLIGAÇÃO

“É preciso não termedo de apostarnuma candidatajovem e mulher, épreciso que todossaibam quem é aAndreia Neto, quaissão as suas ideias, oque quer fazer pelanossa terra”.

“Somos exigentes comtoda a gente mas nãoconseguimos ser exi-gentes com aquelesque governam acoisa pública, quenão governam beme os mantemos nopoder durante maisde três décadas”.

ANDREIA NETO, CANDIDATA DACOLIGAÇÃO PSD/CDS

JOSÉ PEDRO MIRANDA, CANDIDATOÀ ASSEMBLEIA MUNICIPAL

JOÃO ABREU, MANDATÁRIO

A esperança se se-meia, à nossa gentedamos voz, estamosjuntos com aAndreia, é porti, Por todos nós!...”

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A apresentação da recandidatura deElisabete Roque Faria à Junta de fre-guesia teve lugar no Centro Culturalde Vila das Aves como, de resto,aconteceu em 2013. E a avaliar peladiversidade de apresentações musi-cais não haveria sítio mais indicado.À presença do grupo coral da Asso-ciação de Reformados de Vila dasAves juntaram-se, posteriormente, osacordes do piano e os cantares aodesafio. A atual presidente da juntaacabou, assim, com a alegada ‘especu-lação’ sobre quem seria o candidatoda freguesia. “Acho que hoje fica tudoesclarecido”, sublinhou explicandoque “não poderia ser de outra for-ma”, sobretudo pela “paixão” pela terra,pelas gentes e costumes. “Somos umpovo muito especial, temos espírito tra-balhador, humilde, solidário, empre-endedor, conquistador mas tambémsomos exigentes e reivindicativos do

“Continuarei a serreivindicativae não me calareiperante as injustiças”NÃO FOI A 13 DE MAIO, COMO O SUPLEMENTO DE HUMORDO ENTRE MARGENS ANUNCIAVA, MAS FOI A 14 DE JULHOQUE ELISABETE ROQUE FARIA APRESENTOU A SUARECANDIDATURA À JUNTA DE FREGUESIA DE VILADAS AVES QUE ASSEGURA TER ‘SEMPRE NO CORAÇÃO’.

que temos direito e nunca nos calamosperante as injustiças”, adiantou.

Sobre o trabalho que levou a cabonos últimos quatro anos lembra queo seu único propósito foi ser “umapresidente ao serviço de todos”. “Seruma presidente exigente, a reivindi-car os nossos direitos e a trabalharpara deixar Vila das Aves melhor doque encontrei”, continuou.

Garante nunca ter faltado ao res-peito a ninguém e explica que “mes-mo sendo apelidada, em Santo Tirso,de chata e de ser inconveniente nosdiscursos”, “é assim que um avense équando vê que não é respeitado”. Nodia em que apresentou a recandidatu-ra, a presidente fez também uma re-trospetiva do seu percurso autárquicode 16 anos. Focou-se, sobretudo, notrabalho dos últimos quatro anos,onde “apesar das contrariedades ajunta não deixou de fazer o possívele o quase impossível” referindo, comoexemplos, a eliminação de ruas emterra, a reconstrução de passeios, acriação de dois parques infantis e deoutros trabalhos que, “apesar de in-significantes, de nem serem visíveis àmaioria, melhoraram o dia-a-dia dosafetados”, o que considera, verdadei-ramente, “governar com proximidade”.

ELISABETE FARIA QUER CARLOSVALENTE NA VEREAÇÃOUma das figuras da noite foi tambémCarlos Valente. Coube-lhe falar deElisabete Roque Faria e foi isso mes-mo que fez. “Só mesmo uma mulherdecidida, corajosa e valente, tipo Eli-

sabete Roque Faria, pode estar aquihoje para lançar a candidatura a umsegundo mandato a presidente dajunta de freguesia de Vila das Aves”,referiu lembrando a luta da presiden-te pelos interesses da vila. O seunome acabou referido pela própriacandidata que não se coibiu de afir-mar que conta, assim como todos osavenses, com Carlos Valente comovereador da Câmara Municipal deSanto Tirso”. Se o anseio se concreti-zará ainda não é certo, mas Elisabeteacredita que, com ele “as freguesiasterão o apoio para resolver o que éessencial e não apenas o que dá vo-tos ou o que fica para a fotografia”.

À baila veio também o parque doVerdeal. Valente apelidou de “vergo-nhoso”, apresentar “nas Aves mais um

projeto para a já famosa quinta doVerdeal” e lembrou as promessas fei-tas em 1997. “Passados 20 anos, omesmo presidente da Câmara, Joa-quim Couto, vem apresentar nova-mente outro projeto, quiçá outro pla-no ambicioso para a quinta do Ver-deal”, sublinhou, questionando: “al-guém de bom senso pode acreditarnum presidente assim? Com 20 anosa prometer o mesmo, tentando en-ganar mais uma vez os avenses com aconstrução de um parque de lazersó porque estamos a dois meses deeleições?”. “Eu, sinceramente teria ver-gonha, teria vergonha de passadostantos anos vir novamente olhar nosolhos dos avenses e prometer exata-mente a mesma coisa”, adiantou acandidata à Câmara Municipal, An-dreia Neto. “Garanto-vos que jamaisfaria uma coisa destas, nunca maisteria coragem sequer de voltar a Viladas Aves sem cumprir aquilo que foiprometido”. Sobre Elisabete, Vila dasAves e as relações com a CâmaraMunicipal, Andreia Neto acredita que“o que de melhor se pode dizer deum presidente de junta é que defen-de bem os interesses da sua fregue-sia”. “Compreendo muito bem a vos-sa posição e as dificuldades que tempassado nos últimos tempos, exigiriaexatamente o mesmo, com a mesmadeterminação da Câmara Municipal”,acrescentou. A candidata à presidên-cia do município acredita que “paraVila das Aves nunca foi tão impor-tante votar em massa na coligaçãoPor Todos Nós” e garante que vai pro-var que “é possível ser presidente deCâmara de Santo Tirso e ter as me-lhores relações com Vila das Aves ecom a sua junta de freguesia”. “Sereia maior aliada das juntas de fregue-sia para encontrar as respostas posi-tivas para os problemas e para asexpectativas das pessoas”, adianta.

Elisabete Roque Faria, por seu lado,é perentória: “continuarei a ser reivin-dicativa e não me calarei perante asinjustiças”. Garante ainda haver mui-to a fazer e reitera não integrar qual-quer partido, o que acontece tambémcom grande maioria dos elementosda lista. “Não se espantem”, explicou,“não se espantem com alguns elemen-tos que irão fazer parte deste grupode trabalho”. Tudo porque o grupoque lidera “não olhará a cores parti-dárias ou mesmo inclinações parti-dárias, mas sim a pessoas que que-rem trabalhar por Vila das Aves”. Oszum zuns sobre os nomes que po-derão fazer parte da referida lista jáecoam na Vila mas, para já, nenhumnome foi apresentado. |||||||

AUTÁRQUICAS 2017

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ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 15

“Temosprojetos, temosideias, temosum sonho”

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Duas juntas de freguesia de gover-nação socialista deram o mote paranoites consecutivas onde o partidoda ‘rosa’ se mostrou em casa, em doiseventos com muita participação po-pular, claro sinal de força de ambosos candidatos.

Marco Cunha, carismático presi-dente da junta de Vila Nova do Cam-po, surgiu no palco montado na Ave-nida Manuel Dias Machado acom-panhado por um grupo de bombos,populares e toda a comitiva partidá-ria. Armado do inédito apoio do dire-tor do agrupamento de escolas deSão Martinho, Queijo Barbosa, o au-tarca enalteceu que, apesar de ummandato atípico, foi conseguido omais importante: “agregar três reali-dades e um propósito.”

Sempre com a oposição em pontode mira, quer local quer concelhia,Marco Cunha colocou em AndreiaNeto o ónus da agregação de fre-guesias e da sua respetiva mudançade nome. “Quem mudou o nome àfreguesia foi a deputada AndreiaNeto, no parlamento durante o go-verno do ministro Relvas.”

Quatro anos marcados decisiva-mente pela dívida de cem mil eurosque transitou do executivo anterior,saldada durante este mandato. “Se ca-lhar é por isso que, a dois meses daseleições, o PSD ainda não apresentoucandidato à Junta”, atacou Marco Cu-nha no seu habitual estilo incisivo.

O agora recandidato afirma-se“reivindicativo”, algo que JoaquimCouto confirma e agradece. “O Mar-co pensa pela sua cabeça, faz o con-traditório, faz-se a discussão e che-ga-se a compromissos.”

O presidente do município subli-nhou os feitos do mandato de Mar-co Cunha, da questão da dívida àrequalificação da av. Manuel DiasMachado ao novo espaço para a fei-ra semanal, obra que se tornou pre-ferencial para a junta a que a Câ-mara acedeu. A empreitada encon-tra-se neste momento “em fase avan-çada de execução”, devendo estarconcluída dentro de dois meses.

Para o futuro, as prioridades cen-tram-se em ligar a freguesia à esta-ção de Lordelo, a construção do pro-jetado polo da CAID em S. Salvadore fazer crescer o centro urbano da vila.

APOIO POPULAR ACOLHE RECANDI-DATURA DE MOISÉS ANDRADEO atual presidente da junta de fre-guesia de Roriz reuniu mais de du-zentas pessoas para um jantar/comí-

RORIZ E VILA NOVA DO CAMPO ACOLHERAM ASAPRESENTAÇÕES COMO CANDIDATOS DOS ATUAISPRESIDENTES DE JUNTA, MOISÉS ANDRADE EMARCO CUNHA, COM BELA RECETIVIDADE POPULARE DISCURSOS AFINADOS.

cio na sede Ranho Folclórico de SantaMaria de Negrelos onde lançou ofici-almente a sua recandidatura ao cargo.

“Tenho comigo um conjunto depessoas excelente para Roriz”. MoisésAndrade não perdeu tempo na suaintervenção a dar protagonismo àque-les que com ele trabalharam e vão tra-balhar. Subiu ao púlpito, dirigiu-se aosconvidados, entre os quais a conterrâ-nea notável Sara Moreira, salientan-do a presença de representantes detodas as associações da freguesia, “so-cialistas, independentes e outros.”

“Homem de consensos”, MoisésAndrade olhou para os últimos qua-tro anos com a humildade, num man-dato que ficou marcado pelo diálo-go “sem discriminação” com todas asinstituições da freguesia. “Conheçobem a freguesia de Roriz, o seu povo,as suas instituições, estando numasituação privilegiada para continuara servir o interesse público de toda apopulação”, sublinhando a comprado terreno para o parque de lazer eas obras no complexo desportivo.

“Mas queremos fazer mais e me-lhor.” O autarca recandidato deixouum repto ao presidente da Câmarade Santo Tirso: “Roriz tem cerca detrinta ruas em terra batida, este é otrabalho que é preciso enfrentar.”

Joaquim Couto comparou MoisésAndrade a Moisés personagem bí-blica pela sua capacidade de lideran-ça, pois “demonstrou saber conduzira freguesia de Roriz, dando o melhorde si à comunidade”. “Sempre dispo-nível para ajudar”, Couto disse ain-da que Moisés Andrade “nunca pro-meteu o que não podia cumprir.”

O autarca frisou que o seu com-promisso é com a verdade. “Só pro-metemos aquilo que podemos cum-prir. Não somos aldrabões. Não an-damos a prometer uma coisa e a fazeroutra”, anunciou o autarca em ata-que à sua principal opositora, dizen-do mesmo que esta “está a prometerpor prometer, pois sabe de antemãoque não vai governar a Câmara.” |||||

O Partido Socialista de Santo Tirsoanunciou que vai apresentar queixana Comissão Nacional de Eleiçõescontra a candidatura “Por Todos Nós”por utilização indevida da base dedados do município e por violaçãoda lei da publicidade comercial. Tudoporque os funcionários do municipioterão recebido nso seus endereçoseletrónicos profissionais um convitepara a sessão de apresentação dacandidata do PPD-PSD/CDS-PP, queteve lugar um dia depois, no LargoCoronel Baptista Coelho.

O partido sublinha que fica, as-sim “provado que a candidatura “PorTodos Nós” é detentora da base dedados dos funcionários do Municí-pio, a que só pode ter tido acesso demodo indevido”. O PS garante enten-der agora “por que razão acusou, emmaio último, o presidente da Câma-ra Municipal de ter difundido conver-sas privadas em que participa a cabe-ça-de-lista da coligação e, afinal, ape-nas apresentou queixa no tribunalcontra desconhecidos”. Para além dequerer ver esclarecida a “questão deproteção de dados”,o PS de Santo Tir-so “considera ética e politicamentecensurável a utilização da base de da-dos do município para o envio do con-vite relativo à sessão de apresentaçãoda candidata à Câmara Municipal”.

Lembrando que “ a propagandapolítica feita direta ou indiretamenteatravés de meios de publicidade co-mercial é proibida a partir da data dapublicação do decreto que fixa a datada realização das Eleições Autárqui-cas”, o partido explica que a candi-datura “Por Todos Nós” “pagou umserviço disponibilizado pelas redessociais para ter um maior alcance nadivulgação da ação de campanha, oque configura uma violação do art.º12 da Lei 72-A/2015.”

“Infelizmente, e também uma vezmais, o que se constata é que a can-didata da coligação diz uma coisa efaz outra. Diz que vai fazer uma cam-panha pela positiva, mas não se coí-be de violar a lei e de atitudes etica-mente censuráveis, julgando ganharvantagem política por enviar oportu-nisticamente convites aos funcioná-rios do Município”, rematam. |||||

PS apresentaqueixa contracandidaturaoponente

AUTÁRQUICAS 2017

MARCO CUNHA E MOISÉS ANDRADE, ATUAISPRESIDENTES E CANDIDATOS DO PS À PRESIDÊNCIADAS JUNTAS DE FREGUESIA DE VILA NOVADO CAMPO E RORIZ, RESPETIVAMENTE

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Ricardo Soares terá certamente mui-to trabalho pela frente, já que oplantel do regresso à primeira ligado CD Aves é completamente novo.Talento existe, mas o entrosamentoda equipa será o maior desafio dotécnico avense. Aos já anunciadosreforços, juntaram-se mais quatronomes: Mama Baldé, Ryan Gould,Ricardo Mangas e Amílton

As boas relações com os ‘gran-des de Lisboa continua a trazer pro-veitos para o Desportivo. O Sportingcedeu por empréstimo o guineenseMama Baldé, extremo de origemadaptado na época transata ao ladodireto da defesa com sucesso na ‘B’dos leões. Via empréstimo chega tam-bém Ryan Gould, o talentoso inter-nacional sub-21 pela Escócia, chega

AS NOVIDADES PARA A PRÓXIMA ÉPOCA ULTRAPASSAM JÁ AS DUAS DEZENASPARA UM PLANTEL QUE ESTARÁ PRATICAMENTE FECHADO.

a Vila das Aves, após ter feito apenascinco na equipa principal dos verdee brancos e de ter passado a primei-ra metade da época passada no Vi-tória de Setúbal.

Por cinco anos assinou o jovemdefesa esquerdo Ricardo Mangas pro-veniente dos juniores do Benfica,sendo que o clube da Luz mantémmetade dos direitos económicos dojogador.

Já Amílton chega ao Desportivodas Aves vindo do 1960 Munich,equipa treinada por Vítor Pereira queo resgatou ao Portimonense onde vi-nha sendo absolutamente fundamen-tal. De regresso a Portugal, o extremobrasileiro de vinte e sete anos vai ten-tar fazer a diferença nos relvados daprimeira liga.

A pré-época continua com a rápi-da aproximação ao início da liga e

DESPORTIVO DAS AVES | NOVA ÉPOCA DESPORTIVA

Mais quatro ‘caras novas’para o Desportivo

da primeira competição oficial, o en-contro frente ao Moreirense para aTaça da Liga, já este domingo dia 30de julho. Após o estágio em Fornosde Algodres e dos empates amigá-veis contra o Académico de Viseu(1-1) e Sporting da Covilhã (0-0), oregresso ao norte do país trouxe umavitória frente ao FC Porto “B” (2-0) euma derrota com o Desportivo deChaves (0-2).

O próximo será a doer, sendo queo campeonato nacional abre para oDesportivo das Aves em casa com oSporting Clube de Portugal, domingo6 de agosto pelas 18h. |||||

MAMA BALDÉ, RYAN GOULD,RICARDO MANGAS EAMÍLTON SÃO AS MAISRECENTES CONTRATAÇÕES EVESTEM, AGORA, A CAMISOLADO AVES.

ENTRADASNélson Lenho (Desp. Chaves)

Adriano Facchini (NacionalMadeira)

Rodrigo Soares (Desp. Chaves)Zé Ricardo (Rayo Vallecano)

Pedrinho (Rio Ave)Diego Galo (Moreirense)

Washington (Nacional Madeira)Vadeir Souza (Salgueiro)

Gonçalo Santos (Dínamo Zagreb)Nildo Petrolina (Moreirense)

Youssouf Sow (Louletano)Braga (Desp. Chaves)

Vítor Gomes (Belenenses)Falcone (Terengganu)

Sami (FC Porto)Salvador Agra (SL Benfica)Rodrigo Defendi (Maribor)

Mama Baldé (Sporting)Ryan Gould (Sporting)

Ricardo Mangas (Benfica)Amílton (1960 Munich)

SAÍDASHackman (Portimonense)

Tarcísio (Académica Viseu)João Pedro (Santa Clara)

Nélson Pedroso(Académica Coimbra)

Zé Tiago (Académica Coimbra)Bruno Alves (Arouca)Tiago Valente (Varzim)

Barry (Académico Viseu)Romaric (União Madeira)

Balogun (Belenenses)J. Amorim (Arouca)

Ericson (Arouca)Rafa (Vizela)

Zé Valente (Vizela)Leandro Souza

Theo MendyCaetano

R. Ribeiro

MERCADO DETRANSFERÊNCIAS

O Desportivo das Avesdefronta já este fim desemana o Moreireirensepara a Taça da Liga.

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www.ortoneves.pt

ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 17

Diogo Costa representouPortugal na final doEuro-sub-19

Juniores já conhecemcalendário do regresso à elite

A época de sonho é agora passa-do. Os jovens talentos de junioresA do CD Aves regressam na épo-ca 2017/2018 à elite nacionalpara defrontar os colossos dosescalões de formação portugueses.

O Desportivo das Aves abre ocampeonato nacional – zona nor-te em Barcelos frente ao Gil Vicentea 19 de agosto, sendo que logo àsegunda jornada, dia 26, osavenses fazem de anfitrião aoFC Porto. Um mês de setembromuito preenchido vê a equipa deVila das Aves deslocar-se a Vila doConde para enfrentar o Rio Ave(dia 10) e as receções ao Boavista

(dia 16) e Vitória de Guimarães(dia 23). Em outubro, visitam a Viladas Aves o Paços de Ferreira (dia14) e Cesarense (dia 28), sendoque faz a curta deslocação paraenf rentar os r i va is doMoreirense acontece no dia 21. Aprimeira fase do campeonato naci-onal encerra em novembro com aviagem até Chaves (dia 4) e areceção final ao SC Braga (dia18).

Por entre ‘grandes’ do fute-bol e rivais regionais, a épocaque se vislumbra no horizonteserá certamente uma aventura paratodos os envolvidos. ||||||

GEÓRGIA | EUROPEU SUB-19

O jovem guarda-redes do FC Portode raízes avenses foi titular durantetodo o torneio, fazendo parte do lotede jogadores que conduziram aseleção nacional a mais uma final deum grande torneio.

Após a prestação no campeonatodo mundo de sub-20 na Coreia doSul, já este verão, onde ajudou a for-mação da categoria a alcançar osquartos-de-final da competição, sem-pre como titular, o jovem talento foiagora ‘senhor’ da baliza nos sub-19.A seleção aos comandos de HélioSousa, que tem como base o grupoque foi campeão da europa de sub-17 apenas há um ano, conseguiumais um resultado de excelência parao historial recente das equipas naci-onais. Depois de ultrapassar a fasede grupos, onde se superiorizou à

República Checa, Geórgia e Suécia,Portugal eliminou a Holanda poruma bola a zero nas meias-finais, ga-rantindo o acesso à final do torneiofrente à favorita Inglaterra. Os britâ-nicos saíram vencedores de um jogoextremamente disputado por 2-1,com golos de Lukas Nmecha, EasahSuliman e Dujon Sterling na própriabaliza.

Diogo Costa foi mais uma vez opreferido para defender as redes na-cionais, sendo titular em todos osjogos, exceto a partida frente à Sué-cia, em que Portugal já se encontravaqualificado para a fase seguinte. Oguarda-redes que pertence aos qua-dros do FC Porto conta já com cercade quarenta jogos em todos os esca-lões jovens das seleções nacionaiso que augura um futuro brilhante. |||||

Obras no sintético em marchaVILARINHO

Investimento em relvados sintéticosé uma aposta do Município queem quatro anos triplicou o núme-ro de equipamentos no concelho.

O Campo Municipal das Agras,em Vilarinho passa a ser o sexto noconcelho a beneficiar de relva sinté-tica, num investimento da CâmaraMunicipal de Santo Tirso na or-dem dos 260 mil euros.

O novo “tapete verde” cumpre ocompromisso assumido entre aautarquia tirsense e o Futebol Clubede Vilarinho que se junta aos exis-tentes Parque Desportivo MunicipalSara Moreira, Complexo Desportivoe Social de Roriz, Bernardino Gomesem Vila das Aves, ComendadorAbílio Ferreira de Oliveira em Vila

Nova do Campo e ao ComplexoDesportivo Municipal de Areias, emfase de conclusão.

“Foi uma estratégia assumida, naárea de desporto, no início de man-dato. Obviamente, não foi possívelrealizar todas as obras ao mesmotempo, mas cumprimos o objetivo decriar quatro novos campos sintéticosde futebol até ao final do mandato”,realça Joaquim Couto, considerandoque se trata “de um salto qualitativode grande significado” para os clu-bes e associações do concelho.

Estima-se que, por ano, cerca demil atletas federados usufruam doscampos de futebol sintéticos existen-tes no concelho de Santo Tirso. |||||

FORMAÇÃO COMANDADA POR SÉRGIO GONÇALVES JÁSABE A ORDEM DOS ADVERSÁRIOS NESTE REGRESSOÀ PRIMEIRA DIVISÃO DO ESCALÃO JÚNIOR.

9ª JORNADA (28.10.2017)CD Aves - CesarenseCD Aves - CesarenseCD Aves - CesarenseCD Aves - CesarenseCD Aves - Cesarense

10ª JORNADA (04.11.2017)Chaves - CD AvesChaves - CD AvesChaves - CD AvesChaves - CD AvesChaves - CD Aves

11ª JORNADA (18.11.2017)CD Aves - SC BragaCD Aves - SC BragaCD Aves - SC BragaCD Aves - SC BragaCD Aves - SC Braga

FUTEBOL // DISTRITAIS

5ª JORNADA (23.09.2017)

CD ACD ACD ACD ACD Aves - Vves - Vves - Vves - Vves - V. Guimarães. Guimarães. Guimarães. Guimarães. Guimarães

6ª JORNADA (30.09.2017)Leixões / Feirense - CD AvesLeixões / Feirense - CD AvesLeixões / Feirense - CD AvesLeixões / Feirense - CD AvesLeixões / Feirense - CD Aves

7ª JORNADA (14.10.2017)

8ª JORNADA (21.10.2017)

CD Aves - Paços de FerreiraCD Aves - Paços de FerreiraCD Aves - Paços de FerreiraCD Aves - Paços de FerreiraCD Aves - Paços de Ferreira

Moreirense - CD AvesMoreirense - CD AvesMoreirense - CD AvesMoreirense - CD AvesMoreirense - CD Aves

FUTEBOL // DISTRITAIS

CALENDÁRIO1ª JORNADA (19.08.2017)

2ª JORNADA (26.08.2017)

3ª JORNADA (10.09.2017)

4ª JORNADA (16.09.2017)

CD Aves - BoavistaCD Aves - BoavistaCD Aves - BoavistaCD Aves - BoavistaCD Aves - Boavista

Gil Vicente - CD AvesGil Vicente - CD AvesGil Vicente - CD AvesGil Vicente - CD AvesGil Vicente - CD Aves

CD Aves - FC PortoCD Aves - FC PortoCD Aves - FC PortoCD Aves - FC PortoCD Aves - FC Porto

Rio Ave - CD AvesRio Ave - CD AvesRio Ave - CD AvesRio Ave - CD AvesRio Ave - CD Aves

AKV organiza IIgala de KaratéNo passado dia 22 de Julho aAKV-Associação de Karaté deVilarinho, organizou a II Gala dekaraté, que contou com a presen-ça da associação organizadora,AKV, a Associação R.C.D. Negre-lense e o Clube de karaté de Bar-celos. Esta Gala realizou-se no rin-gue de Vilarinho pelas 21H, sendoapresentadas demonstrações dekaraté, tendo como objetivo dar aconhecer ao público o que é amodalidade e o clube da terra. To-dos os presentes demonstraramapreço e entusiasmo pelo que foiapresentado, levando a organizaçãoponderar uma nova edição já nopróximo ano. |||||

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18 | ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017

MACHADO & LOBÃO, LDA.

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HOM’ESSA! PÁGINA DE HUMOR, DE PUBLICAÇÃOEVENTUAL, DO JORNALENTRE MARGENS(

Com periodicidade even-tual, as páginas centraisde Hom’Essa! são umaincursão pelo humor epela sátira por parte dojornal Entre Margens. Daresponsabilidade dosprofissionais que inte-gram a redação do mes-mo, entre jornalistas ecolaboradores habituais,

NOTA DADIREÇÃO

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Conheço nossos leitores,Como palmas de ambas as mãos.

Vai daí, tomem lá, meus amorespoemários lindos para os cidadãos.

Não há quadras a S. João,nem a S. António e S. Pedrotambém ficou a ‘ver navi-os’. Há quadras sim, masinspiradas no momentopolítico actual, com aseleições autárquicas empano de fundo. 'Uma qua-dra por dia' é o propósito

Uma quadra por dia,nem sabe o bem quelhe fazia

desta série de publicaçõesque agora se inicia noHom'essa!Leia, partilhe e inspire-se.Envie-nos as suas quadraspara o emal do EntreMargens e ajude-nos a levaresta façanha até dia 1 deoutubro.

Se eu fosse um dia presidente,queria sê-lo nesta terra encantada

Ia à praia Urbana contente,Já que não teria água canalizada.

Nisto de ter o cineteatro na cidade,estou com o presidente da autarquia.

aproveitemos o buraco de longa idade,e façamos um espaço de tauromaquia

Nesta época festiva de S. João,Não faltam desejos para pedir.

Queria os candidatos à Câmara num avião,Que já estou cheio de os ouvir.

O vereador Alberto é uma simpatia,isso ninguém pode negar.

Quando o vejo ao longe já sinto a alegriae os abraços que me vai pregar.

Oh Gusta, Oh Gusta,desculpe lá a proximidade.mas a professora sabe bem o que custa,ser candidato nesta cidade.

Eu queria ser deputada,mas neste concelho não podia morar.Não me deixavam ser cumprimentada,Nem me davam cadeiras para sentar.

Andava eu à porta de casa a sachar,Passou-me um carro de raspão.A N105 está a bombar,de buracos no alcatrão.

Santo Tirso linda terra,digna de se ver e visitar.Pena andar tudo em guerra,para a Câmara conquistar.

Se eu pudesse tinha escolhido,o Eng. Fernandes para Padrinho.

Diz quem sabe que é muito sabido,E chega-lhe tudo ao ouvidinho.

Eu não percebo esses boatos,de que os candidatos não vivem cá.

Isso é coisa dos chatos,que tomam Xanax na Casa de Chá.

O melhor vereador do ano,Vou já assumir sem medo.

É o Tiago que substituiu o LucianoE que faz sucesso que nem brinquedo.

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José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017 | 19

José Miguel Torres

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Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

VILA DELORDELO

Manuel Carlos Moreira Fernandes

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Oliveira - S. Mateus - Famalicão, com 84 anos deidade, falecido na sua residência no dia 22 de Junho de2017. O funeral realizou-se no dia 23 de Junho, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

HORÓSCOPO ZODÍACOPRIMEIRA QUINZENA DE AGOSTO DE 2017

Por: Maria Helena ||||| [email protected]

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: O Papa, que sig-nifica Sabedoria. Amor: A felicida-de é de tal forma importante quedeve esforçar-se para a alcançar.Saúde: Tendência para dores naspernas. Dinheiro: Pode agora in-vestir. Pensamento Positivo: A mi-nha maior ambição é ser feliz.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 2 de Copas, quesignifica Amor. Amor: Deixe que aspessoas se aproximem de si. Saú-de: A sua saúde será o espelho dassuas emoções. Dinheiro: Períodofavorável . Pensamento Posi t ivo:Venço as energias negativas atra-vés dos pensamentos positivos.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 5 de Espadas, quesignifica Avareza. Amor: Só erraquem está a aprender a fazer ascoisas da maneira certa! Saúde:Faça alguns exercícios físicos mes-

mo em sua casa. Dinheiro: Não dei-xe para amanhã aquilo que podefazer hoje. Pensamento Positivo:Sou prudente nos passos que dou..

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: A Roda da Fortu-na, que significa Sorte. Amor: Quea sua Estrela-Guia brilhe eterna-mente! Saúde: Consulte o seu mé-dico. Dinheiro: Seja diligente e po-derá conseguir uma promoção.Pensamento Positivo: Eu concreti-zo os meus projetos!

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 7 de Paus, quesigni f ica Discussão, NegociaçãoDifícil. Amor: Aprenda a aceitar-sena sua globalidade , a f ina l vocênão tem que ser um Super-Ho-mem! Saúde: Cuidado com a l i-nha . D inhe i ro : E f ec tuará bonsnegócios. Pensamento Positivo: Osucesso espera por mim, porqueeu mereço!

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Valete de Copas,que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Que os seus desejos se rea-lizem! Saúde: Cuidado com os ex-cessos alimentares. Dinheiro: Nãose envolva num novo empréstimo.Pensamento Positivo: A riqueza in-terior é o meu maior tesouro.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Cavaleiro dePaus, que significa Viagem longa,Partida Inesperada. Amor: Tanto atristeza como a alegria são hábitosque pode educar, cabe-lhe a si es-colher. Saúde: A sua energia vitalestá bastante alta. Dinheiro: Pode-rão surgir algumas dif iculdadeseconómicas. Pensamento Positivo:Reflicto sobre o que desejo para aminha vida e faço um esforço parao alcançar.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: O Mágico, que sig-

nifica Habilidade. Amor: Seja ver-dadeiro, a verdade é eterna e amentira dura apenas algum tempo.Saúde: Estará em boa forma. Di-nheiro: Poderá ter um aumento noseu ordenado. Pensamento Positi-vo: Adapto-me rapidamente às no-vas situações.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 2 de Espadas, quesignifica Afeição, Falsidade. Amor:Que a juventude de espírito o faça tero mais belo sorriso! Saúde: Não sedeixe abater com uma dor insignifi-cante. Dinheiro: Seja mais exigenteconsigo. pensamento Positivo: Sei quehá uma estrela que brilha por mim!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus,que significa Viagem longa, PartidaInesperada. Amor: Seja caridoso, a ca-ridade é um bem incalculável que o farásentir-se em paz consigo e com o Mun-do que o rodeia. Saúde: A sua energiavital está em alta. Dinheiro: Poderão

RECEBA EM QUALQUER PARTE DO MUNDO AMULETOS DE PROTEÇÃO

CONTRA A INVEJA, MAU OLHADO E ENERGIAS NEGATIVAS.

O ENTREMARGENS

ERROUNa última edição o Entre Margens publi-cou, erradamente, juntamento com as in-formações raltivas ao falecimento de Ma-nuel Carlos Moreira Fernandes, uma fotoque não era a sua. Aos famíliares e amigospedímos as mais sinceras desculpas pelolapso e repomos, agora, toda a informaçãocorreta.

GANHE UM ALMOÇOPARA 2 PESSOAS

NO RESTAURANTE:

Tenha a suaassinatura em dia e

Estrela do Monte

surgir algumas dificuldades. Pensa-mento Positivo: Tenho sempre o poderde renovar a minha vida.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: O Diabo, que sig-nifica Energias Negativas. Amor:Aproveite a boa disposição que vosestá a invadir. Você merece ser feliz!Saúde: Andará um pouco em baixo deforma, faça ginástica. Dinheiro: Se pre-tende comprar casa esta é uma boaaltura. Pensamento Positivo: A vidaé uma viagem cheia de surpresasboas.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: O Julgamento,que signif ica Novo Ciclo de Vida.Amor: Que a determinação e a Luz es-tejam sempre consigo! Saúde: A suaauto-estima anda muito em baixo,anime-se. Dinheiro: Boa altura finan-ceira, mas com cuidado que a vida estádifícil. Pensamento Positivo: Eu con-cluo tudo aquilo que começo.

DIVERSOS

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20 | ENTRE MARGENS | 27 JULHO 2017

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 10 de agosto

Vila Nova do Campopromove “Parque Ativo”

São mais de três décadas a dar cor-po a histórias e tradições. O GrupoEtnográfico de Vila das Aves oraganizaeste domingo,dia 30, pelas 15 ho-ras, o trigésimo segundo Festival deFolclore. O Amieiro Galego é nova-mente o lugar escolhido e os ingre-dientes para uma tarde bem passadasão já bem conhecidos. Vários gru-pos, boa disposição e convivio.

Este ano, para além dos anfitri-ões, o Festival do Etnográfico contarácom as atuações do Rancho Folclóri-co Português de Aarburg, na Suiça, oRancho de Santa Luzia de Vilar deViando, de Mondim de Bastos e oRancho Folclórico de Santo André deFriande, de Felgueiras. |||||

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

As sessões de cinema ao ar livre es-treiam-se no dia 1 de agosto, no Par-que de Espinho com filme de anima-ção “Cantar” (2016); no dia 4 o fil-me “Malapata” (2017) de Diogo Mor-gado que será projetado junto à igrejade São Salvador do Campo; a 8 deagosto “Hotel para Cães” (2009) terálugar reservado no Parque do Olival,tal como a película de encerramento,

EDIÇÃO DE 2017 VOLTA A PROPORCIONAR ATIVIDADES DURANTE A ÉPOCA ES-TIVAL UM POUCO POR TODA A FREGUESIA. EXIBIÇÃO DE “VELOCIDADEFURIOSA 8”, FESTA DO EMIGRANTE E FESTA DE ESPUMA COLORIDA SÃO DESTAQUES

“Velocidade Furiosa 8” (2017) no dia10 de agosto.

O espaço junto à igreja de SãoSalvador será o anfitrião da Festa doEmigrante no dia 5 de agosto. A par-tir das 15h a tasquinha da comissãode festas de São Salvador abre as por-tas, sendo a noite marcada pela atua-ção musical de José Morais às 21h.

O último fim de semana do mêsde julho será palco de diversos even-tos. Sexta-feira, dia 28 marcará o en-

cerramento das colónias e deporto sénior,pelas 14h30, sendo que a noite traz con-sigo a festa de finalistas das crianças doprolongamento de São Mamede (21h),seguido do Mini Torneio de Karaté, or-ganizado pela Associação Recreativa Cul-tural e Desportiva Negrelense.

No dia 29 o Parque do Olival preen-cher-se-á com diversões para os mais no-vos. A partir das 15h insufláveis de água,colchão saltitante e piscina de bolas, si-multaneamente acontecerá um rastreio desaúde. À noite, o desporto sénior de SãoMamede atua pelas 21h, dando lugar àfesta da espuma colorida.

A iniciativa “Põe-te a mexer no Parque”traz a ginástica para o ar livre, no domingo,6 de agosto logo pela manhã, às 9h30.Já a 11 de agosto, terá lugar a “Caminha-da Noturna”, com partida da junta de fre-guesia às 20h30 e chegada no Parquedo Olival. No dia seguinte, 12, realizar-se-á a final do Torneio de Ténis (15h) eo espetáculo de dança Step by Step, StepJunior, Step Junior II, Zumba (21h) queprecederá o stand-up comedy de Zé Pedroe Pedro Neves pelas 22h30. |||||

VILA NOVA DO CAMPO | ANIMAÇÃO DE VERÃO

PORMENOR DOPARQUE DO OLIVAL,S. MAMEDEDE NEGRELOS

ENTREMARGENSASSINE EDIVULGUE

Etnográficodas Aves emFestivaleste domingo