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Edição 01 2º Semestre/2015 “Digno é o trabalhador do seu salário” Lc 10.7 ENTREVISTA Presidente do CREA-GO CONSELHO PRÓPRIO Apoio irrestrito dos técnicos goianos GOIÂNIA Cidade da eterna primavera Fundado em 16 de dezembro de 1992, o SINTEC-GO participa ativamente das atividades da FENTEC em busca dos mesmos objetivos: valorização profissional da categoria criação do conselho próprio representação dos técnicos com ética e respeito FILIADO À A FORÇA TÉCNICA QUE VEM DO CENTRO-OESTE!

A FORÇA TÉCNICA QUE VEM DO CENTRO-OESTE!€¦ · processos administrativos e sanções previstas em lei, incluindo a cassação do registro ... Thibério Jardim de Oliveira Suplentes:

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Page 1: A FORÇA TÉCNICA QUE VEM DO CENTRO-OESTE!€¦ · processos administrativos e sanções previstas em lei, incluindo a cassação do registro ... Thibério Jardim de Oliveira Suplentes:

Edição 012º Semestre/2015

“Digno é o trabalhador do seu salário” Lc 10.7

ENTREVISTAPresidente do CREA-GO

CONSELHO PRÓPRIOApoio irrestrito dos técnicos goianos

GOIÂNIACidade da eterna primavera

Fundado em 16 de dezembro de 1992, o SINTEC-GO participa ativamente das atividades da FENTEC

em busca dos mesmos objetivos:

• valorização profissional da categoria • criação do conselho próprio • representação dos técnicos com ética e respeito

FILIADO À

A FORÇA TÉCNICA QUE

VEM DO CENTRO-OESTE!

Page 2: A FORÇA TÉCNICA QUE VEM DO CENTRO-OESTE!€¦ · processos administrativos e sanções previstas em lei, incluindo a cassação do registro ... Thibério Jardim de Oliveira Suplentes:

O QUE É ART?A ART – Anotação de Responsabilidade Técnica é um instrumento legal e necessário para a fiscalização das atividades técnico-profissionais nos diversos empreendimentos sociais. Seu preenchimento é obrigatório e acarreta ao infrator, em caso de não cumprimento, eventuais processos administrativos e sanções previstas em lei, incluindo a cassação do registro profissional.

Instituída pela Lei Federal nº 6.496/1977, a ART determina legalmente os direitos e obrigações dos profissionais e usuários em relação aos serviços prestados, além de apontar a responsabilidade técnica por eventuais problemas, defeitos ou equívocos.

Acompanhe o que determina o artigo 1º da referida lei, também descrito na Resolução 425/1998 do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia: “Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços referentes à Engenharia e Agronomia fica sujeito a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, no conselho regional em cuja jurisdição for exercida a respectiva atividade”.

Portanto, assuma sua responsabilidade! Seja um profissional responsável, para seu próprio bem e a segurança da sociedade!

E não se esqueça: indique o SINTEC-GO no campo ENTIDADE DE CLASSE!

www.sintecgo.org.br“Satisfação de ser técnico, orgulho de ser goiano”

ART Online

* a ART também é uma importante fonte de renda para o sindicato

manter os serviços prestados aos associados. Portanto, registre sua

ART no site:

www.crea-go.org.br

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“Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor”

Jr 17.7

PREZADOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS

É com muita alegria e satisfação que nós, do SINTEC-GO – Sindi-cato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás, dirigimo-nos a

vocês com essas simples, porém sinceras, palavras. Com a publicação da revista SINTEC-GO: Ação & Informação, concretizamos um antigo sonho dos nossos associados e da categoria que representamos no estado, disponibilizando um importante canal de comunicação para que os técnicos conheçam as novidades que permeiam o dia a dia do sindicato; expressem e compartilhem opiniões; indiquem cursos, pau-tas e linhas de trabalho; enfim, para que possamos trocar experiências e intensificar nossos relacionamentos. Com isso, todos ganhamos!

A diretoria do SINTEC-GO conhece muito bem os anseios e rei-vindicações dos técnicos sindicalizados, por participarem diretamente das atividades e lutas da nossa classe em busca do reconhecimento das atribuições profissionais.

Desde a fundação, em 16 de dezembro de 1992, o SINTEC-GO trabalha intensamente para garantir o cumprimento da nossa regula-mentação profissional – Lei nº 5.524/1968 e Decreto nº 90.922/1985 – por parte do Sistema CONFEA/CREA; e para assegurar o respeito dos órgãos públicos, das empresas e da sociedade. Respeitamos a lei, e a lei nos assegura esse direito!

Trabalhamos, também, juntamente com a FENTEC – Federação Nacional dos Técnicos Industriais, pelo:

CONSELHO DOS TÉCNICOSPISO SALARIAL DA CATEGORIA

Aliás, são duas matérias que pautam essa edição, a qual traz ainda uma entrevista exclusiva com Francisco Antônio Silva de Almeida, atual presidente do CREA-GO – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás. “Se realmente a saída dos técnicos for efetivada, darei todo o meu apoio para que esse novo conselho seja forte e que possamos trabalhar em conjunto”, garante, como vocês acompanharão nas páginas que seguem.

De volta às atividades do SINTEC-GO, nós obtivemos inúmeras vitórias ao longo dos anos, e muitas ainda estão por acontecer: criamos uma bolsa de empregos, recolocando profissionais no mercado de trabalho; assinamos convênios que estão à disposição dos nossos associados; ne-gociamos acordos coletivos conforme as necessidades e reivindicações da categoria; realizamos seminários e palestras, enfatizando a importância dos cursos técnicos, da representatividade sindical e destacando outros temas relevantes para os técnicos e a sociedade em geral. E mais:

LUTAMOS PARA TERMOS A NOSSA SEDE PRÓPRIA

Para finalizar, por que a citação do texto de Jeremias no início do editorial? Porque agradecemos, primeiramente, a Deus por nos prover saúde, determinação e coragem; e depois, a todos vocês – técnicos, companheiros e dirigentes sindicais –, incluindo os que já passaram pela direção do SINTEC-GO e que acompanham o nosso trabalho e confiam na nossa causa.

Sejam muito bem-vindos.

Luis Roberto Dias Presidente

EXPEDIENTE

SINTEC-GO – SINDICATO DOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE GOIÁS Casa da Engenharia do CREA-GORua 239, 446 – Quadra 89 – Lote 20Setor Universitário – CEP 74603-190 – Goiânia-GO(62) 3218-7084www.sintecgo.org.br

DIRETORIA2014/2018Presidente: Luis Roberto DiasSecretário Geral: João Rocha de Assis1º Secretário: Temístocles Mendes Ribeiro2º Secretário: Francisco de Assis Soares FerreiraTesoureiro: Gilson de Oliveira Mota1º Tesoureiro: Valdeon Moraes Bueno 2º Tesoureiro: Marco Antônio MeloSuplentes: Antonio de Pádua Ferreira, Luciano Bittencourt, Rodolfo Pinto de Mendonça, Mario Rocha Santiago, Wilian Wilker, Cleidson Teixeira dos Santos, Wisner Divino de Sá

Conselho FiscalPresidente: Altamir de Andrade de Freitas2º Membro: Jessivan Luz de Melo3º Membro: Thibério Jardim de OliveiraSuplentes: Alberto do Nascimento, Rodrigo Bastos de Souza, Juliana Paula Gonzaga

Delegados FederativosLuis Roberto DiasGilson de Oliveira MotaTemístocles Mendes RibeiroThibério Jardim de Oliveira

Conselho Consultivo Bolívar QuirinoMarco Aurélio ToledoNidia Aparecida Dias Xavier

PRODUÇÃO JORNALÍSTICA

Rua Gama Cerqueira, 466/13 – Aclimação – CEP 01539-010 – São Paulo-SP(11) 3804-6194 / [email protected]

www.facebook.com/jdassessoria

Editor e Jornalista Responsável José Donizetti Morbidelli – MTB 51.193/SP

Projeto Gráfico e DiagramaçãoA a Z Graphic [email protected]

Tiragem 3.000 exemplares

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

GOIÁS EM FOCO

CONSELHO DOS TÉCNICOS SINTEC-GO: apoio irrestrito ao conselho próprio

PISO SALARIAL SINTEC-GO: urgência na aprovação do piso dos técnicos

HISTÓRIA DESDE 1992: um resumo histórico

ENTREVISTA FRANCISCO ANTÔNIO SILVA DE ALMEIDA: presidente do CREA-GO

AÇÃO SOCIAL FAZER O BEM, não importa a quem

CIDADES GOIÂNIA: cidade da eterna primavera

FALOU E DISSE A VOZ DO TÉCNICO: espaço para opiniões

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po Resultado do trabalho realizado pelo

SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás em parceria com o SINTAGO – Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado de Goiás, a CEA – Câma-ra Especializada de Agronomia do CREA-GO – Conselho Regional de Engenharia e Agrono-mia de Goiás aprovou, em sessão realizada no mês de fevereiro de 2015, o aumento do limite dos projetos realizados pelos profissionais do setor agropecuário, passando de R$ 150 mil para R$ 335 mil por projeto.

Com essa decisão favorável e a garantia de que os valores serão corrigidos sempre no mês de janeiro, os técnicos que atuam nas áreas de assistência técnica de crédito rural e agroindustrial para efeito de investimento e custeio, topografia na área rural, impacto ambiental, paisagismo, jardinagem e horticul-tura, construção e benfeitorias rurais, drena-gem e irrigação, terão mais possibilidades de exercerem suas atividades, regidas pela Lei nº 5.194/1966, Lei nº 5.524/1968 e Decreto nº 90.922/1985.

Formada por conselheiros, as câmaras especializadas constituem órgãos vincula-dos aos CREAs – Conselhos Regionais de

Engenharia e Agronomia, responsáveis por julgar e decidir sobre assuntos pertinentes às respectivas categorias

profissionais que os integram.

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Representando o SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado de

Goiás, o presidente Luis Roberto Dias partici-pou, nos dias 26 e 27 de março de 2015, das comemorações do 25º aniversário de fundação do SINTEC-RJ – Sindicato dos Profissionais Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado do Rio de Janeiro e do II Congresso Estadual dos Técnicos Industriais, que teve como tema “A Importância dos Técnicos Industriais no Mercado de Trabalho e a Educação Profis-sional Técnica”. Na ocasião, ele recebeu dos anfitriões Hélio Cesar de Azevedo Santos e Francisco Viana Balbino, respectivamente presidente e secretário geral do sindicato, um troféu de participação no evento.

Para abrilhantar ainda mais a comemora-ção do Jubileu de Prata do SINTEC-RJ, mo-mento tão marcante na história de qualquer entidade, o deputado estadual Paulo Ramos (PSOL-RJ) presidiu uma sessão solene na ALERJ – Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, enaltecendo o trabalho dos dirigentes e estendendo os elogios aos técnicos de todo o país.

Juntos, SINTEC-GO e SINTAGO conquistam importante vitória para os Técnicos Agrícolas

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Presidente do SINTEC-GO participa das comemorações do Jubileu de Prata do SINTEC-RJ

Sessão solene na ALERJ, presidida pelo deputado estadual Paulo Ramos

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gos Instituído pela Lei nº 4.923/1965, o

CAGED – Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregados é uma espécie de registro administrativo do Ministério do Trabalho para controle do número de admissões e demissões de trabalhado-res celetistas; ou seja, sob regime da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. E os dados recentes apurados indicam que Goiás,

na geração de empregos formais, mantém a liderança na região Centro-Oeste e ocupa a 4ª colocação no ranking federal, atrás apenas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Dos setores que mais se destacam em postos de trabalho estão, pela ordem: indústria de transformação, serviços, agropecuária e comércio.

Com cerca de 50 mil habitantes e localizada a 280 km de Goiânia, Cristalina é um dos municípios que mais contribuem para o aumento do número de empregos no estado, especialmente por concentrar extensas propriedades agrícolas e diversas indús-trias de transformação. “Grandes empresas com polos de produção de alimentos em Cristalina são responsáveis pelo bom desempenho do emprego em Goiás”, justifica Arquivaldo Bites, da SRTE/GO – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás.

Diante desses números expressivos, o SINTEC-GO – Sindi-cato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás expressa seu mais profundo orgulho por representar os técnicos, categoria tão importante para o desenvolvimento socioeconômico: do estado, da região e do país.

Cristalina: destaque municipal na geração de emprego em Goiás de acordo com SRTE/GO

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GOIÁS EM FOCO

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Veiculado pela Rádio 730 AM, uma das principais e mais influentes emisso-

ras de Goiânia, o programa Cidadania em Destaque é um importante canal de debates sobre temas de grande relevân-cia para a comunidade. Presidente do SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás e dire-tor da FENTEC – Federação Nacional dos Técnicos Industriais, Luis Roberto Dias esteve entre os convidados numa das edições do programa debatendo, principalmente, a importância do ensino técnico para a capacitação profissional e a inserção no mercado de trabalho. Uma enquete apresentada no programa apon-tou que a população goiana considera os cursos técnicos mais importantes do que os superiores, por serem mais rápidos e garantirem melhores possibilidades de emprego. “Não somos contra a formação superior, mas incentivamos os pais a ma-tricularem, primeiramente, seus filhos nas escolas técnicas”, resume Luis Roberto Dias que, durante a entrevista conduzi-da pela apresentadora Cecília Barcelos, explanou também sobre a regulamentação profissional da categoria – Lei nº 5.524/1968 e Decreto nº 90.922/1985 –, piso salarial, projeto de desmembramento dos técnicos do Sistema CONFEA/CREA e a “luta” pela criação do conselho próprio.

Cidadania em Destaque:

Rádio 730 AM, de Goiânia,

abre espaço para debate sobre ensino

técnico, com a participação de

Luis Roberto Dias

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no Em dezembro de 2014, Marconi Perillo,

governador de Goiás, recebeu o presi-dente do SINTEC-GO – Sindicato dos Téc-nicos Industriais no Estado de Goiás, Luis Roberto Dias, no Palácio das Esmeraldas – sede do governo. Durante o encontro, no qual também participaram a primeira-dama Valéria Perillo e o deputado federal João Campos (PSDB-GO), o governador enalteceu o trabalho do SINTEC-GO em defesa e na representatividade da catego-ria nas negociações coletivas.

Reeleito em 2014 para o 4º mandato, Marconi Perillo entrou para a história de Goiás como o político que mais venceu eleições ao governo do estado; seus outros mandatos foram de 1999 a 2002, 2003 a 2006 e 2011 a 2014. Atualmente, a primeira-dama Valéria Perillo preside a OVG – Organização das Voluntárias de Goiás, entidade de auxílio para hospitais, maternidades, orfanatos e demais entida-des de assistência social. Por sua vez, além da atividade parlamentar, João Cam-pos é pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus de Vila Nova.

Marconi Perillo, govenador de Goiás; nas fotos abaixo, Luis

Roberto Dias com o deputado federal João Campos, e a

primeira-dama Valéria PerilloDivulgaçã

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Fotos:

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nte No dia 30 de junho de 2015, Luis Ro-

berto Dias, presidente do SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Es-tado de Goiás e diretor da FENTEC – Fe-deração Nacional dos Técnicos Industriais, participou, juntamente com representantes de outras entidades e associações, do lan-çamento do 14º Prêmio de Meio Ambiente. Realizado pelo CREA-GO – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de

Goiás e considerado o mais importante do setor no estado, o prêmio tem como objetivo estimular a consciência ambiental de pessoas físicas e jurídicas, incentivando ações de profissionais, personalidades, instituições públicas e privadas, e proprieda-des rurais, voltadas para a preservação, recuperação, defesa e conservação do meio ambiente. “Temos um prêmio conso-lidado”, comemora o presidente Francisco Antônio Silva de Almeida.

Além das autoridades citadas anteriormente, também prestigiaram o evento: Renê Pompeo de Pina, chefe de ga-binete da SECIMA – Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, representando o governador Marconi Perillo; Jary de Cas-tro, gerente regional da região Centro-Oeste do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia; Francisco Kurimori, presidente do CREA-SP – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo; Gilson de Oliveira Mota, diretor regional da MÚTUA-GO – Caixa de As-sistência dos Profissionais do CREA; Valdivino Eterno Leite, presidente do SINTAGO – Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado de Goiás; entre outros.

As inscrições para o 14º Prêmio de Meio Ambiente podem ser realizadas, exclusivamente, pelo www.premiocreagoias.org.br até 25 de setembro de 2015. A cerimônia de premiação acontecerá no mês de novembro, em dia a ser marcado oportunamente.

Luis Roberto Dias, com autoridades e convidados no lançamento do 14º Prêmio de Meio Ambiente

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No dia 8 de julho de 2015, o SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no

Estado de Goiás, o SINTAGO – Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado de Goiás e outras associações estaduais inauguraram suas sedes na Casa da Engenharia, fundada pelo CREA-GO – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás com o objetivo de reunir e aproximar as principais entidades abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA. “É uma grande vitória para o SINTEC-GO e os nossos técnicos, pois aten-deremos os associados com maior proximidade ao conselho regional”, explica o presidente Luis Roberto Dias, acompanhado na inauguração dos diretores João Rocha de Assis, Gilson de Oliveira Mota, Thibério Jardim de Oliveira, Marco Aurélio Toledo e João Rocha de Assis.

Já que os bons exemplos devem ser sempre seguidos, o presidente do CREA-GO, Francisco Antônio Silva de Almeida, afirmou que a Casa da Engenharia, com projeto inspirado nos mesmos moldes da implantada em São Paulo, dará sustentabilidade às entidades relacionadas à en-genharia. Disse, ainda, que “copiar” a ideia nada mais é do que uma homenagem ao CREA-SP – Conselho Regional de Engenharia e Agrono-mia do Estado de São Paulo, representado na cerimônia pelo presidente Francisco Kurimori. “Vejo como algo extremamente positivo um pro-jeto iniciado em São Paulo ser implantado em Goiás, pois aproxima o CREA-GO com as entidades associativas e sindicais do estado”, respondeu o homenageado, agradecendo o reconhecimento e a referência.

Com uma área de 286,33m² de construção, a Casa da Engenharia do CREA-GO conta com dez ambientes e capacidade para atender, con-fortavelmente, até 20 entidades.

Inauguração da Casa da Engenharia pelo CREA-GO: sede do SINTEC-GO e de outras entidades estaduais

Diretores Marco Aurélio Toledo e João Rocha de Assis, com Francisco Antônio Silva de Almeida (2º à esquerda); e Luis Roberto Dias (1º à direita)

Luis Roberto Dias: “É uma grande vitória para o SINTEC-GO e os nossos técnicos”

Da esquerda para a direita: Thibério Jardim de Oliveira, Gilson de Oliveira Mota e Luis Roberto Dias

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De acordo com o presidente Francisco Antônio Silva de Almeida [ver entrevista

na página 12], o CREA-GO – Conselho Re-gional de Engenharia e Agronomia de Goiás tem mais de 50 mil profissionais registrados. No Brasil, são aproximadamente 1,2 milhão de registros, conforme dados extraídos do site do próprio CONFEA – Conselho Fe-deral de Engenharia e Agronomia; desses, cerca de 47% são técnicos. Se no papel os números são muito significativos, na prática nada conspira a favor da categoria; pelo con-trário, além de historicamente discriminados, muitas vezes os técnicos são obrigados a recorrerem à justiça para exercerem suas atividades profissionais, apesar da profissão ser devidamente regulamentada pelo Decre-to nº 90.922/1985 e Lei nº 5.524/1968.

Esse é apenas um dos motivos expostos pela FENTEC – Federação Nacional dos Técnicos Indus-triais e ATABRASIL – Associação dos Técnicos Agrí-colas do Brasil na campanha de mobilização para a criação do Conselho Profissional dos Técnicos.

Posicionamento do SINTEC-GO – Em janeiro de 2014, o ministro do Trabalho Manoel Dias consti-tuiu uma comissão – Portaria nº 59 – para o estu-do do desmembramento dos técnicos do Sistema CONFEA/CREA. Após a realização de reuniões em várias capitais, incluindo Goiânia no dia 14 de fevereiro do mesmo ano, o grupo apresentou um relatório conclusivo ao ministro que, imediatamen-

Fotos: Divulgação

Goiânia, 14 de fevereiro de 2014: reunião com dirigentes técnicos e o grupo do Ministério do Trabalho

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Conselho Profissional dos Técnicos: campanha promovida pela FENTEC e ATABRASIL

CONSELHO DOS TÉCNICOS

te, encaminhou-o à Casa Civil. Atualmente, o documento, transformado em anteprojeto de lei, encontra-se no Ministério do Planejamento.

Em Goiânia, participaram da reunião o presidente da FENTEC, Wilson Wanderlei Vieira e demais lideranças, incluindo o presidente do SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás. “Nossa diretoria apoia incondicionalmente e aguarda, com ansiedade junto aos técnicos do estado, o desmembramento da categoria do Sistema CONFEA/CREA. Não mediremos esforços para que tenhamos o nosso conselho próprio”, declara Luis Roberto Dias, salientando que o SINTEC-GO está à disposição da FENTEC e que muitos deputados estaduais, federais e senadores estão cientes dessa necessidade dos técnicos e da sociedade brasileira. “Sa-bemos que envolve muito tempo e dedicação, mas é um trabalho político extremamente necessário para que nós, técnicos goianos e brasileiros, sejamos livres para projetar e executar nossos conhecimentos adquiridos nas escolas técnicas”, acrescenta, enfatizando que não falta competência à classe, que trabalha arduamente para o desenvolvimento do país. “Solicita-remos apoio a todos os políticos do estado”, garante o secretário geral João Rocha de Assis. Tesoureiro do SINTEC-GO e diretor regional da MÚTUA-GO – Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA, Gilson de Oliveira Mota é incisivo: “Nós não descansaremos até que tenhamos um conselho que nos represente dignamente e com respeito”.

Enfim, não somente a diretoria do SINTEC-GO, mas todos os técnicos do estado estão otimistas e mobilizados por uma causa que coroará com êxito uma árdua luta da categoria travada ao longo das décadas. “Seremos vitoriosos, porque juntos somos mais fortes”, afirmam em uníssono, parafraseando o conhecidíssimo slogan da FENTEC.

João Rocha de Assis: “Solicitaremos apoio a todos os políticos do estado”

Gilson de Oliveira Mota: “Nós não descansaremos

até que tenhamos um conselho que nos represente

dignamente e com respeito”

Luis Roberto Dias: “Nossa diretoria apoia incondicionalmente e aguarda, com ansiedade

junto aos técnicos do estado, o desmembramento da categoria

do Sistema CONFEA/CREA”

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Além da criação do conselho próprio, uma das principais reivindicações dos técnicos é a aprovação do piso salarial da categoria, cujo PL nº 2.861/2008 – apensado ao PL 2.875/2004 e ao PL nº 4.159/2004, ambos do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS)

e que sugerem a modificação da Lei nº 4.950-A de 22 de abril de 1966; e ao PL nº 4.818/2009, do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que “dispõe sobre o salário profissional e a jornada de trabalho dos profissionais técnicos agrícolas de nível médio” – tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados. Juntamente com a FENTEC – Federação Nacional dos Técnicos Industriais, o SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás acompanha atentamente o trâmite do projeto, mobilizando a categoria e cobrando dos parlamentares urgência para votação e transformação em lei.

Acompanhe um resumo histórico sobre o andamento do piso salarial dos técnicos:

Fotos: Divulgação

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:urgência na aprovação do piso dos técnicos

PISO SALARIAL

PL nº 2.875/2004 – Deputado Paulo Pimenta (PT-RS)“Modifica a Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que “dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária”, para estendê-la aos Técnicos Agrícolas”.PL nº 4.159/2004 – Deputado Paulo Pimenta (PT-RS)“Modifica a Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que “dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária”, para estendê-la aos Técnicos Industriais”.

PLS nº 227/2005 – Senador Álvaro Dias (PSDB-PR)“Altera a Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, para estender aos técnicos de nível médio, regularmente inscritos nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, o piso salarial mínimo”.

STF – Supremo Tribunal FederalTorna inconstitucional o PLS nº 227/2005, com base na Súmula Vinculante nº 4: “Salvo nos casos previstos na Cons-tituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial”.Deputado Marco Maia (PT-RS)Apresentação de projeto substitutivo na CTASP – Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, op-tando por “fixar um piso equivalente em moeda nacional, com mecanismo de correção atrelado ao INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor”.

PL nº 4.818/2009 – Deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP)O projeto substitutivo não é aprovado devido ao projeto acima, que “dispõe sobre o salário profissional e a jornada de trabalho dos profissionais técnicos agrícolas”.

PL 2.861/2008 – Aprovação na CTASP Devido à mobilização realizada pela FENTEC no Congresso Nacional, a CTASP – Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público aprova o relatório apresentado pelo deputado Roberto Santiago (PV-SP).PL nº 2.861/2008 – Aprovação na CCJC A CCJC – Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprova o parecer do relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), que defende o projeto por sua “constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa”, apensado aos proje-tos citados anteriormente.

Reuniões com parlamentares A FENTEC realiza diversas reuniões com parlamentares, que defendem a aprovação do projeto e apresentam requerimento para inclusão na Ordem do Dia do plenário da Câmara dos Deputados.

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Teor do PL 2.861/2008, que tramita na Câmara dos Deputados e institui o piso salarial dos técnicos

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De acordo com a ONU – Organização das Nações Unidas, o IDH – Índice de

Desenvolvimento Humano de Goiás, que tem como parâmetros aspectos como a longevidade, educação e renda, aumentou 50,6% nas últimas duas décadas, percentual mais expressivo do que a média nacional, que é de aproximadamente 47,5%. Segundo município mais populoso da região Centro-Oeste, Goiânia é o maior exemplo desse crescimento e seus habitantes se orgulham da cidade ser considerada referência em qualidade de vida comparada com as demais capitais brasileiras.

Com extensão territorial superior a muitos países e clima predominantemente tropical, as produções agrícolas e pecuárias de Goiás figuram entre as mais expressivas do país, com grande destaque também para o setor comercial, de serviços e industrial. E é para representar os milhares de técnicos goianos que, em 16 de dezembro de 1992, foi

IFG, antiga Escola Técnica Federal de Goiás: local da assembleia de fundação do SINTEC-GO em 16 de dezembro de 1992

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HISTÓRIA

fundado o SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás, poucos anos depois do SINTAGO – Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado de Goiás, que é de 1989; antes, tanto os profissionais agrícolas como os industriais pertenciam à mesma associação: a ATAGO – Associação dos Técnicos Agrícolas do Estado de Goiás. “Em 16 de dezembro de 1992 nós fundamos o SINTEC-GO com uma assembleia histórica realizada na Escola Técnica Federal de Goiás que, com o tempo, transformou-se em CEFET-GO – Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás e depois no IFG – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás”, resume o atual presidente Luis Roberto Dias. “Precisávamos garantir a aplicação do Decreto nº 90.922/1985 para defender a nossa categoria diante dos desmandos do Sistema CONFEA/

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Luis Roberto Dias: “Precisávamos

garantir a aplicação do

Decreto nº 90.922/1985 para defender a nossa categoria diante dos desmandos

do Sistema CONFEA/CREA”

SINTEC-GO: representação dos técnicos com ética, honestidade e respeito SINTEC-GO

Congresso Internacional: “O Movimento Sindical e as Mudanças Climáticas” (São Paulo, 2011)

XII CONSIG – Congresso de Sindicalismo Global: “Um Mundo sem Fronteiras” (Lisboa, 2013)

Marco Venicio

Silvio Lopes

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CREA, e realizamos diversas reuniões até configurarmos uma chapa de consenso e eleger a primeira diretoria”, continua o Técnico em Agrimensura, destacando também a importância dos diretores que passaram pelo SINTEC-GO ao longo dos anos e que, segundo ele, são verdadeiros pioneiros e desbravadores do movimento dos técnicos no estado.

Apesar de recém-formado na época, Luis Roberto Dias já participava dos encontros com os demais entusiastas à fundação da entidade, que teve como primeiro presidente o Técnico em Eletrotécnica Natan Oliveira de Souza, fervoroso defensor da categoria e participante assíduo nos movimentos estudantis desencadeados num passado não muito distante. “Outra grande vitória após a fundação do sindicato foi a garantia conquistada pelos eletrotécnicos, na justiça, de projetar instalações elétricas com demanda de energia até 800 kva, motivando os companheiros a lutarem pelos mesmos direitos”, complementa, citando ainda a fundação da AET-GO – Associação de Ensino Técnico do Estado de Goiás; a participação em inúmeros cursos, seminários e congressos voltados para a atividade técnica; a mobilização junto à FENTEC – Federação Nacional dos Técnicos Industriais em defesa da categoria; a participação em audiências públicas e a força política para a eleição de vereadores e deputados na esfera estadual e federal, sempre com o propósito de viabilizar projetos de interesse dos técnicos; e o apoio irrestrito ao desmembramento dos técnicos do Sistema CONFEA/CREA com a criação do conselho próprio [ver matéria na página 8].

Além da negociação dos acordos coletivos que beneficiam milhares de técnicos em suas respectivas empresas, garantindo-lhes melhores salários, benefícios e condições de trabalho, o SINTEC-GO conquistou outras vitórias ao longo das décadas; entre as quais, a aquisição de um terreno para a construção de uma futura sede recreativa. “Com trabalho, força de vontade e empreendedorismo, também lutamos para termos nossa sede própria”, conclui o presidente. Empreendedorismo, aliás, que combina perfeitamente com o espírito agregador e comprometido do SINTEC-GO, sobretudo nas ações práticas que angariam esforços em torno de um objetivo comum: representar a categoria com ética, honestidade e respeito.

I Seminário dos Técnicos do Centro-Oeste (Goiânia, 2012) XI CONSIG – Congresso de Sindicalismo Global: “Educação Profissional e Responsabilidade Socioambiental” (São Paulo, 2012)

Jubileu de Prata da FENTEC (São Paulo, 2014)

SINTEC-GO: participação em inúmeros cursos, seminários e congressos que visam valorizar profissionalmente os técnicos

SINTEC-GOSindicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás

Fundação: 16 de dezembro de 1992 Presidente atual: Luis Roberto Dias Endereço: Casa da Engenharia do CREA-GORua 239, 446 – Quadra 89 – Lote 20 – Setor UniversitárioCEP 74603-190 – Goiânia-GOTelefone: (62) 3218-7084Site: www.sintecgo.org.br

JD Morbidelli Master Imagem

Silvio Lopes

Comemoração dos 35 anos do movimento dos técnicos (São Paulo, 2014)

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Jubileu de Prata do SINTEC-RJ (Rio de Janeiro, 2015)

JD Morbidelli

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Engenheiro agrônomo formado pela UFG – Universidade Federal de Goiás, Fran-

cisco Antônio Silva de Almeida é o atual pre-sidente do CREA-GO – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás para o triênio 2015/2017, eleito em novembro de 2014 com uma expressiva porcentagem – quase 70% dos votos válidos. Atual e, ao mesmo tempo, um “velho” conhecido, já que Francisco Almeida – como é costumei-ramente chamado – presidiu o conselho em duas oportunidades: de 2003 a 2005 e de 2006 a 2008. Somam-se à sua experiência administrativa atividades sindicais, cargos públicos e outros diretamente relacionados ao CREA-GO, como conselheiro e diretor geral da MÚTUA-GO – Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA.

Natural de Belo Horizonte (MG), Francis-co Almeida mudou-se para Goiás ainda na infância, onde cresceu, estudou e constituiu sua vida profissional. Em 2008, recebeu os títulos de Cidadão Goianiense e Cidadão Goiano, concedidos respectivamente pela Câmara Municipal de Goiânia e AL-GO – As-sembleia Legislativa do Estado de Goiás. No entanto, é no CREA-GO que seu trabalho mais se evidenciou, pelo menos para os profissionais relacionados à engenharia, tan-to que ele é considerado um dos melhores presidentes da história do conselho regional.

Nessa entrevista exclusiva à revista SINTEC-GO: Ação & Informação, Francisco Almeida fala sobre as dificuldades enfren-tadas no primeiro semestre de 2015; traça alguns planos que visam melhorar o atendi-mento aos profissionais registrados que, se-

Silvio Simões

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ENTREVISTAgundo ele, ultrapassam 50 mil; opina sobre o desmembramento dos técnicos do Sistema CONFEA/CREA e promete transformar admi-nistrativamente a entidade. “Nosso compromisso é que o CREA-GO deixe de ser um conselho cartorial e arrecadador para se tornar um conselho voltado aos interesses de todos os profissionais, sejam de nível técnico ou superior”, afirma.

Acompanhe:

Depois de presidir o CREA-GO em duas oportunidades, é possível fazer uma análise administrativa do conselho nesse primeiro semestre de 2015?

Primeiramente, nós buscamos nos adequar à nova realidade vivenciada pelo conselho, pois constatamos um déficit financeiro assim que assumimos a presidência. Por isso, trabalhamos na implantação de uma cultura de economicidade em outros pontos que possibilitam redução de gastos. Nos seis anos após meu último mandato, tive a oportunidade de estar do outro lado do balcão; por isso, agora posso trabalhar sob a ótica do consumidor. Vivenciei a realidade na pele e sei o que é necessário mudar. Precisamos de uma reorganização estrutural e financeira para, de forma eficaz, atender as necessidades dos profissionais, das empresas e, con-sequentemente, proteger a sociedade.

“Precisamos de uma reorganização estrutural

e financeira para, de forma eficaz, atender as necessidades dos

profissionais, das empresas e, consequentemente, proteger a sociedade”

Silvio Simões

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Quais são seus principais planos e as dificuldades que espera enfrentar nesse mandato?

Percebi que o CREA-GO estava estagnado na maioria de suas ações e, devido à experiência dos meus mandatos anteriores, po-demos avançar muito, principalmente no que se refere à valorização profissional. Nosso compromisso é que o CREA-GO deixe de ser um conselho cartorial e arrecadador para se tornar um conselho voltado aos interesses de todos os profissionais, sejam de nível técnico ou superior. Estamos, também, tentando fiscalizar todas as profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA, uma vez que atualmente o CREA-GO fiscaliza basicamente a engenharia civil, a qual correspon-de a apenas 33% dos profissionais. Já estamos promovendo avanços tecnológicos, como a mudança no site; e, a partir do segundo semes-tre, utilizaremos a tecnologia mobile para disponibilizar informações e serviços por meio de smartphones e outros dispositivos. Todas as inspetorias do CREA-GO espalhadas pelo estado se tornarão locais de reunião e discussão de problemas das categorias e dos municípios em que elas estão instaladas. Acredito que até o final do ano seremos no-vamente um conselho de referência no país, como éramos antes. Além do déficit financeiro mencionado anteriormente, cito a desaceleração no crescimento entre as principais dificuldades. Temos muitas obras paralisadas, pois os juros aumentaram muito e ninguém quer investir em construção civil enquanto o governo não definir suas ações futuras. Certamente, voltaremos a crescer nesse segundo semestre.

Como é seu relacionamento com o atual presidente do CONFEA? Como o senhor avalia a decisão do conselho federal de afastar os técnicos das plenárias?

Tenho uma relação institucional com o presidente do CONFEA. Mesmo que eu não o tenha apoiado nas eleições, nós estamos aqui para fazer com que o Sistema CONFEA/CREA seja o órgão representativo dos pro-fissionais das áreas da engenharia. Quero deixar claro que eu sempre fui e continuarei sendo contra o afastamento dos técnicos das plenárias. Isso é um retrocesso. Em minha opinião, o presidente do CONFEA poderia ter se empenhado mais para evitar essa situação. No que depender de mim e dos meus esforços, os técnicos sempre terão representatividade no CREA-GO.

Em sua opinião, os técnicos são discriminados por outras categorias profissionais que fazem parte do Sistema CONFEA/CREA?

Creio que entre a maioria dos profissionais não há preconcei-to. Os técnicos são um complemento no exercício da engenharia, o braço direito para que outros profissionais trabalhem com efici-ência e responsabilidade. Não tem como exercer uma profissão ligada à engenharia sem o apoio direto e indireto dos técnicos. Eles estão na linha de frente e representam a segurança na apli-cação da tecnologia pois, quando o projeto é determinado, são os técnicos que o executam.

O que o CREA-GO tem feito ou pretende fazer pela valori-zação profissional dos técnicos?

Em Goiás nós temos a Comissão de Educação e Atribuição Profissional, com uma assessoria exclusiva para os técnicos e pela qual divulgamos e valorizamos esses profissionais tão im-portantes para a sociedade. Também, iniciamos uma interação com as escolas técnicas, explicando a função do CREA-GO em relação aos técnicos. Contratamos um assessor técnico para que, em nome do conselho, realize palestras visando a valorização dos técnicos e, consequentemente, uma maior aproximação com as instituições de ensino. É essencial que os novos formandos saiam das escolas e vejam o CREA-GO como um órgão de defesa de todos os profissionais da área tecnológica.

Há décadas que os técnicos lutam pelo desmembramento da categoria do Sistema CONFEA/CREA e a criação do conse-lho próprio; e, recentemente, essa mobilização ganhou muita força, tanto que o anteprojeto está prestes a ser encaminhado ao Congresso Nacional. O que o senhor pensa a respeito disso?

Em minha opinião, os técnicos não devem sair do Sistema CONFEA/CREA pois, como disse anteriormente, eles são um complemento essencial para os demais profissionais da enge-nharia; são parceiros importantes e uma força realmente muito

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meus esforços, os técnicos

sempre terão representatividade

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grande. Ao mesmo tempo em que sou contra o desmembramento, sou totalmente a favor dos técnicos serem mais valorizados e essa é uma das principais bandeiras na minha gestão à frente do CREA-GO. Porém, se realmente a saída dos técnicos for efetivada, darei todo o meu apoio para que esse novo conselho seja forte e que possamos trabalhar em conjunto.

Considerando que em suas respectivas atribuições os téc-nicos e engenheiros são profissionais que dependem uns dos outros e – digamos – se complementam, como o senhor acha que será a relação dessas categorias após criação do conselho?

Com a eventual criação do conselho dos técnicos, firmaremos uma parceria entre os dois órgãos, nos mesmos moldes dos convênios que estou propondo a diversas entidades e empresas públicas do estado. Teremos que trabalhar juntos, mas particularmente digo que os técni-cos serão valorizados no CREA-GO, defendo que sejam valorizados no CONFEA e que continuem pertencendo ao nosso conselho.

Implantado em 2011 pelo Governo Federal, o PRONATEC – Pro-grama Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego gera a expectativa de formar milhões de profissionais nos próximos anos. Qual a sua opinião a respeito e o que esse número representa, não so-mente para o desenvolvimento de Goiás, como também para o país?

Quando foi lançado, o PRONATEC mostrou-se como uma estra-tégia inovadora do governo federal para levar a economia brasileira a um novo patamar. Claro que a ideia foi inspirada em outros países que, com planejamento e fiscalização, derramaram no mercado milhares de pessoas tecnicamente preparadas para exercerem suas novas profis-sões, promovendo o crescimento individual, gerando produtividade e riqueza. Prefiro reafirmar o que especialistas da área dizem incessan-temente: a formação profissional deve ser encarada como uma política econômica e não como uma política social. Portanto, o PRONATEC precisa de direção, controle e fiscalização para atingir seus objetivos. Esperamos muito que consiga, pois é um programa importante.

Como é o relacionamento do CREA-GO com o SINTEC-GO e o SINTAGO? Existe alguma parceria?

O SINTEC-GO e o SINTAGO são excelentes sindicatos, e exce-lente também é a nossa relação com seus dirigentes. Ainda estamos na fase de planejamento, mas em breve estaremos aptos para colocar em prática eventuais parcerias com os sindicatos, parcerias que já estão sendo alinhavadas e devem garantir maior integração e mais eficiência na defesa da categoria. O importante é que todos saibam que as portas do CREA-GO estão sempre abertas.

“Se realmente a saída dos técnicos for efetivada, darei

todo o meu apoio para que esse novo conselho

seja forte e que possamos trabalhar em conjunto”

“O SINTEC-GO e o SINTAGO são excelentes sindicatos, e

excelente também é a nossa relação com seus dirigentes”

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Silvio Simões

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Enquanto que no futebol profissional, os contratos e as cifras são milionárias e os jogadores tratados como ídolos, no futebol amador os atletas não passam de “cidadãos comuns”, que acompanham e partici-pam assiduamente do cotidiano das comunidades. Não jogam por di-nheiro, mas pela paixão nutrida pelo principal esporte do país. Fundado em 1º de maio de 1984 por um grupo de amigos aficionados por futebol, atualmente o Xexéu Futebol Clube disputa a Copa da AFAG – Associa-ção de Futebol Amador de Goiás, liga criada para atender a comunidade esportiva local. Motivo de extrema satisfação para seus idealizadores, entre eles Luis Xexéu, diretor fundador; José Duque, atual treinador; e os diretores Wanderley Pereira e Renato Ferreira. Mas, principalmente, orgulho para a comunidade de um dos bairros mais antigos da capital, o Setor Pedro Ludovico – por isso a frase “a força do esporte no SPL” estampada no escudo do time. “Atualmente, temos atletas de vários bair-ros de Goiânia e Aparecida de Goiânia; conquistamos 28 troféus como campeões – entre futebol de campo, futebol society, futebol de salão e até pelada de rua –, além de 23 vice-campeonatos”, comemora Luis Xexéu, acrescentando que, voluntariamente, eles mantêm uma escoli-nha de futebol para crianças de 8 a 16 anos, livrando muitos jovens da criminalidade, drogas e prostituição. “A comunidade participa ativamente das nossas atividades esportivas e, ao longo dessas três décadas, foram inúmeros momentos felizes e alguns tristes, como a perda de atletas que hoje, metaforicamente, jogam no céu: Deusimar – vulgo, Da Rata –, William, Jura, Zezinho e outros [in memoriam]”, conclui.

Companheiros das Américas

Embora a atividade básica dos sindicatos consista na defesa das respectivas categorias profissionais junto às empresas,

negociando acordos coletivos e garantindo-lhes melhores salários e benefícios, o SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás vai além de suas atribuições como entidade sindical, angariando esforços e participando de projetos sociais voltados para o bem-estar social da coletividade.

Esporte, cidadania, educação, saúde, cultura são algumas das áreas que merecem a atenção, não somente do poder público, como também das entidades civis e associações de classes.

Acompanhe algumas das ações sociais apoiadas pelo SINTEC-GO:

Xexéu Futebol Clube

Xexéu Futebol Clube: apoio ao esporte amador e à integração social

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AÇÃO SOCIALA Partners of the Americas – Companhei-

ros das Américas, numa tradução literal – foi fundada em 1964 pelo norte-americano Jim Boren com o nome Partners of the Alliance, por atribuição da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional e o propósito de institucionalizar projetos e unir voluntários na América Latina. Posteriormente, a Partners of the Alliance tornou-se uma entidade privada, ganhando novos adeptos, expandindo seu trabalho para outras regiões do continente e assumindo novos projetos de impacto nas

comunidades, principalmente voltados à agricultura, cultura e intercâmbio cultural; prevenção contra a violência doméstica; inclusão social e juventu-de; entre outras áreas.

Com colaborações voluntárias e participação de profissionais liberais, empresas, associações e entidades de classe, órgãos governamentais e até pessoas físicas, a Partners of the Americas continua atravessando fronteiras e buscando, cada vez mais, integrar – social e humanitaria-

mente – os povos do hemisfério ocidental. O SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos

Industriais no Estado de Goiás é uma das enti-dades que apoiam e colaboram com o trabalho da Partners of the Americas, participando do Comitê Goiás – BRASIL/WYOMING-EUA (coirmãos), com atenção especial aos traba-lhos realizados com crianças e adolescentes; atividades socioculturais e esportivas; incentivo à educação e respeito à cidadania. “Nós tam-bém apoiamos os projetos sociais da entidade em Goiás, e esperamos que essa ação hu-manitária se espalhe por todas as regiões do país”, conclui o presidente Luis Roberto Dias”.

Partners of the Americas: uma rede de voluntários comprometidos

Luis Roberto Dias, presidente do SINTEC-GO: “Nós também apoiamos os projetos sociais da entidade em Goiás”

Fotos: Divulgação

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“Cidade da eterna primavera”, “cidade verde”, “capital do cerrado”. São

alguns dos cognomes atribuídos à Goiâ-nia, segundo município mais populoso do Centro-Oeste e, de acordo com um estudo realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística com base nos dados apurados no último censo demo-gráfico, a capital com melhor índice de infraestrutura urbana e qualidade de vida. Planejada pelo arquiteto Attílio Corrêa Lima e fundada pelo revolucionário Pedro Ludo-vico Teixeira em 1933 – dois anos depois, ele foi eleito governador –, a cidade nasceu com status político-administrativo, uma vez que o projeto de mudança da capital Goiás – a histórica Goiás Velho – para a nova Goiânia já estava alinhavado pelas lideranças políticas da época.

Fotos: Divulgação

Goiânia: praças, parques e bosques a transformam num imenso e ensolarado jardim GO

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CIDADES

so e ensolarado jardim; contudo, sem dever nada aos grandes municípios no que concerne à cultura e valorização histórica, mo-dernidade, acessibilidade e entretenimento. Claro que a capital goiana também sofre com problemas urbanos e de desigualda-de social, mas as condições favoráveis e os encantos superam em muito as adversidades.

Repleta de praças, parques e bosques, acessíveis por amplas e largas avenidas, a “cidade da eterna primavera” faz justiça ao apelido, assemelhando-se a um imen-

Marco zero da capital, a Praça Cívica – ou, oficialmente, Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira – é onde a cidade, literalmen-te, teve início. Ícones do patrimônio histórico, naquele perímetro estão o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual; o Monumento à Goiânia, também chamado de Monumento às Três Raças por representar a miscigenação entre brancos, negros e índios; o Centro Cultural Marieta Telles Machado, tombado em 2003 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Escultura em homenagem a Pedro Ludovico Teixeira, fundador de Goiânia e governador na década de 1930

Praça Cívica, marco zero da capital, com a Avenida Goiás, inspirada nos boulevards franceses

Monumento à Goiânia, ou Monumento às Três Raças: homenagem à

miscigenação

Monumento à Paz Mundial: obra do artista plástico Siron Franco

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Fundado em 16 de dezem-bro de 1992 [ver matéria na página 10], o SINTEC-GO – Sin-dicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás ressalta seu orgulho por pertencer à sociedade goiana e representar uma categoria profissional tão importante para o desenvol-vimento do estado e do país. Aproveita, também, a oportuni-dade para convidar a todos que conheçam a “cidade da eterna primavera”.

SINTEC-GO: representando os técnicos e acompanhando o desenvolvimento da cidade

Nacional; e a Torre do Relógio, outro elemento importante do acervo municipal. Não é por mero acaso que a arquitetura goia-na, inspirada no art déco – estilo decorativo europeu da década de 1920 –, é considerada uma das mais significativas do país. Destaque ainda, para o Monumento à Paz Mundial, obra expos-ta no Bosque dos Buritis e idealizada pelo artista plástico Siron Franco no final da década de 1980.

Da Praça Cívica, convergem três das principais avenidas da cidade: a Araguaia, a Tocantins e a Goiás, também decla-rada patrimônio nacional pelo IPHAN em 2004 e reestruturada com inspiração nos boulevards franceses.

positivamente para esse crescente grau de desenvolvimento socioeconômico.

Na educação, não faltam oportunidades, seja na formação universitária ou no ensino técnico. Só o IFG – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás que, antes da promulgação da Lei nº 11.892/2008 chamava-se CEFET-GO – Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás, conta com dois campus na capital: Goiânia e Goiânia Oeste, dispo-nibilizando inúmeras opções de cursos técnicos que, pelas estatísticas, é o caminho mais fácil para a entrada no mercado de trabalho.

Industrialização, comércio e ensino técnico – Planejada, inicialmente, para 50 mil pessoas, a partir da década de 1960 Goiânia sofreu um acelerado crescimento populacional ultrapas-sando, seis décadas após sua fundação, a marca de 1 milhão de residentes. Dados recentes do IBGE apontam 1,4 milhão de habitantes na capital e 2,2 milhões na região metropolitana, tor-nando-a a sexta mais populosa no território nacional.

Se há algumas décadas a economia goiana se baseava, principalmente, na atividade agropecuária, atualmente a ca-pital se destaca como importante polo industrial, sobretudo pelas indústrias farmacêuticas, têxteis e de alimentação; intenso, também, é comércio atacadista e varejista. Fatores como a localização estratégica, no Planalto Central, e a curta distância que a separa da capital federal influenciam

Desenvolvimento industrial, intensa atividade comercial e investimento no ensino técnico

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O SINTEC-GO – Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado de Goiás quer saber a sua opinião sobre o trabalho realizado em defesa da categoria, a importância do ensino e da formação técnica, as principais

conquistas e reivindicações; enfim, sobre qualquer assunto de interesse dos técnicos e da sociedade. Para participar, acesse o site www.sintecgo.org.br e preencha o formulário no link Fale Conosco. Afinal, esse espaço é seu!

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FALOU E DISSE

“O SINTEC-GO tem muita importância na vida de todos nós, técnicos. É a força na busca por melhores salários, condições de trabalho e reconhecimento da nossa profissão. O sindicato está muito bem representado pelo presidente Luis Roberto Dias que, além de um belo trabalho, promove palestras e reuniões que nos integram, aponta nossos deveres e defende nossos direitos perante a sociedade, tornando nossa categoria cada vez mais unida.”Lucas Pereira CarneiroTécnico em Edificações

“Embora haja trabalho, o que falta é quali-ficação. E, com menos jovens ingressando nos cursos superiores, o caminho mais rápido para se tornar um profissional qualificado é fazendo curso técnico. Atualmente, as empresas priori-zam os candidatos com formação técnica pois, na prática, eles estão melhor preparados. O problema, porém, é que nem sempre o técnico é valorizado como deveria ser; e um exemplo dessa situação são os Técnicos em Segurança do Trabalho, cuja função de evitar acidentes demanda grande responsabilidade. É extrema-mente importante que haja respeito e confiança, tanto do empregador como do trabalhador.”Cirene Ferreira Silva Técnica em Segurança do Trabalho

“Muitas vezes as pessoas não compreendem a verdadeira importância da atuação coletiva para os avanços da sociedade, mas os exemplos existentes são incontestáveis. Esse é o momento de buscarmos alianças entre as entidades representativas da categoria, pois é com união que seremos ouvidos, principalmente nas esferas onde necessitamos marcar posição para garantir nossa competitividade. O SINTEC-GO está no caminho certo para aprimorar a gestão das entidades sindicais, com troca de experiências e o conhecimento em rede, tornando a atividade mais profissional e, consequentemente, mais forte.”Marco Aurélio Anacleto de Toledo Técnico em Eletrotécnica

“O SINTEC-GO, representado pelo presidente Luis Roberto Dias, desempenha um papel importante perante a sociedade goiana, buscando a aproximação com os profissionais do Sistema CONFEA/CREA e estudantes da área, levando conhecimentos diversos, realizando palestras em escolas técnicas e institutos federais e visitando as inspetorias do CREA-GO nos mais distantes municípios. E o mais importante: os profissionais se sentem extremamente valorizados com essa representatividade.” Gilda Corrêa Agente Administrativa do CREA-GO Inspetoria de Uruaçu

“O presidente do SINTEC-GO, Luis Roberto Dias, está realizando um ótimo trabalho em sua gestão, inclusive proporcionando palestras no intuito de apresentar aos participantes as atribuições dos técnicos em geral; afinal, muitos ainda não sabem o quanto é vasto o campo de trabalho desses profissionais.” Rivan Antonio da SilvaTécnico em Edificações

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