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"A Formação de Estratégia como um Processo Reativo" A escola Ambiental trata do conjunto de forças externas à organização e que os teóricos chamam de "AMBIENTE". A geração da estratégia nesta escala se dá por espelhamento, reagindo a um ambiente que estabelece regras. Ele posiciona o ambiente como uma da três forças centrais no processo, ao lado de liderança e organização. O questionamento que se faz normalmente é, se os líderes realmente possuem opções estratégicas em relação ao ambiente externo. Outras escolas também consideram o ambiente externo, porém com abordagens diferentes. Em relação aos estrategistas, a evolução dentro das escolas se deu desde aqueles pertencentes à direção da empresa, descendo a hierarquia é se espalhando pela organização. Na escola Ambiental, o próprio ambiente externo assume o comando e dita as regras. AS PREMISSAS DA ESCOLA AMBIENTAL 1- O Ambiente, apresentando-se à organização como um conjunto de forças gerais, é o agente central no processo de geração de estratégia. 2- A organização deve responder a essas forças, ou será "eliminada". 3- Assim, a liderança torna-se um elemento passivo para fins de ler o ambiente e garantir uma adaptação adequada pela organização. 4- As organizações acabam se agrupando em nichos distintos do tipo ecológico, posições nas quais permanecem até que os recursos se tornem escassos ou as condições demasiado hostis. Então elas morrem. VISÃO DE CONTINGÊNCIA A escola Ambiental provem da "teoria da Contigência" , que surgiu para se opor as afirmações conflitantes da Administração Clássica, de que há uma maneira melhor para dirigir uma organização. Para os teóricos contingenciais tudo depende, do porte da organização, da sua tecnologia, da estabilidade do seu contexto, da hostilidade externa. Assim, começaram a identificar as dimensões do ambiente responsável pelas diferenças ns organizações. MINTZBERG –Resumiu em quatro grupos: 1- ESTABILIDADE – Varia de estável a dinâmico, sem regras e com desfechos inesperados. 2- COMPLEXIDADE – Varia de simples a complexo. Cabe ressaltar que um ambiente complexo pode ser transformado num ambiente simples através de racionalização. 3- DIVERSIDADE DE MARCADO: Varia de integrados a diversificados. 4- HOSTILIDADE: Varia de favorável a hostil. A hostilidade e influenciada pela concorrência, pelas

A Formação de Estratégia como um Processo Reativo

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Page 1: A Formação de Estratégia como um Processo Reativo

"A Formação de Estratégia como um Processo Reativo"

A escola Ambiental trata do conjunto de forças externas à organização e que os teóricos chamam de

"AMBIENTE". A geração da estratégia nesta escala se dá por espelhamento, reagindo a um ambiente

que estabelece regras. Ele posiciona o ambiente como uma da três forças centrais no processo, ao

lado de liderança e organização. O questionamento que se faz normalmente é, se os líderes realmente

possuem opções estratégicas em relação ao ambiente externo. Outras escolas também consideram o

ambiente externo, porém com abordagens diferentes. Em relação aos estrategistas, a evolução dentro

das escolas se deu desde aqueles pertencentes à direção da empresa, descendo a hierarquia é se

espalhando pela organização. Na escola Ambiental, o próprio ambiente externo assume o comando e

dita as regras. AS PREMISSAS DA ESCOLA AMBIENTAL 1- O Ambiente, apresentando-se à

organização como um conjunto de forças gerais, é o agente central no processo de geração de

estratégia. 2- A organização deve responder a essas forças, ou será "eliminada". 3- Assim, a liderança

torna-se um elemento passivo para fins de ler o ambiente e garantir uma adaptação adequada pela

organização. 4- As organizações acabam se agrupando em nichos distintos do tipo ecológico,

posições nas quais permanecem até que os recursos se tornem escassos ou as condições demasiado

hostis. Então elas morrem.

VISÃO DE CONTINGÊNCIA A escola Ambiental provem da "teoria da Contigência" , que surgiu para

se opor as afirmações conflitantes da Administração Clássica, de que há uma maneira melhor para

dirigir uma organização. Para os teóricos contingenciais tudo depende, do porte da organização, da

sua tecnologia, da estabilidade do seu contexto, da hostilidade externa. Assim, começaram a

identificar as dimensões do ambiente responsável pelas diferenças ns organizações.

MINTZBERG –Resumiu em quatro grupos: 1- ESTABILIDADE – Varia de estável a dinâmico, sem

regras e com desfechos inesperados. 2- COMPLEXIDADE – Varia de simples a complexo. Cabe

ressaltar que um ambiente complexo pode ser transformado num ambiente simples através de

racionalização. 3- DIVERSIDADE DE MARCADO: Varia de integrados a diversificados. 4-

HOSTILIDADE: Varia de favorável a hostil. A hostilidade e influenciada pela concorrência, pelas

relações da organização com sindicatos, governos e outros grupos de recursos. PESQUISADORES:

HANNAM E FREEMAN (1977) A maior expressão da escola Ambiental é a chamada "ecologia da

população". Seus seguidores olham as organizações à distância, em termos de comportamento

coletivo. É o ambiente que estabelece os critérios de permanência no mercado. Segundo Hannam, as

organizações que tiram o máximo do ambiente são chamadas "especialistas" e enfatizam a eficiência.

Aquelas que mantem reservas estratégicas são chamadas "generalistas" e enfatizam a flexibilidade.

VISÃO DOS ECOLOGISTAS Direcionada para as deficiências que ameaçam as organizações: -

deficiência de ser novo; - do envelhecimento; - da pequenez; - da adolescência (transição entre a

infância e maturidade de uma organização).

Hage (1976) afirmou que as organizações escolhem suas restrições e, assim, restringem suas opções.

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/1676923-escola-ambiental/#ixzz1Mf5x4YLu