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A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013

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A implantação de CAPS no estado

do Paraná: situação atual e perspectivas

Coordenação Estadual de Saúde MentalAgosto 2013

Situação Atual- Portaria 336/2002 - CAPS- Portaria 245/2005 – incentivo implantação- Decreto 7508/2011 – regulamenta Lei 8080/1990 - SUS- Portaria 3088/2011 republicada em 21/05/13 - RAPS- Portaria 3089/2011 – repasse mensal fixo- Portaria 130/2012 – CAPS ad III- Portaria SAS 854 /2012 – Novos procedimentos, nova forma de registro – RAAS ( Registro das ações ambulatoriais de saúde) -mudança no processo de trabalho- Agilização do processo de solicitação de incentivo e habilitação por formulário eletrônico- Plano Crack é possível vencer

SituaSituaçção Atual ão Atual -- CAPSCAPS

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104 CAPS - tabela

• 40 CAPS I• 27 CAPS II• 02 CAPS III• 23 CAPS AD• 11 CAPS i• 01 CAPS AD III

• Cobertura: 0,78 – muito boaIndicador: taxa de cobertura de CAPS por 100 mil habitantes.

PolPolíítica Estadual de tica Estadual de SaSaúúde Mentalde Mental

• Leis Federais: Lei nº 10.216 de 06 de abril de 2001, Lei nº10.708 de 31 de julho de 2003 e Lei Estadual nº 11.189 de 09 de novembro de 1995.

• Os serviços assistenciais são de responsabilidade municipal, cabendo ao Estado, em seu papel regulador, a incumbência de estimular a criação de políticas municipais em consonância com a Reforma Psiquiátrica, articular as negociações regionalizadas, fiscalizar (controle, avaliação e acompanhamento) e oferecer suporte técnico às equipes.

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As ações de saúde mental deverão ser estruturadas a partir da realidade municipal, microrregional / regional / macrorregional, observando-se a estruturação do sistema de referência e contra-referência, a porta de entrada do sistema e a rede de assistência de retaguarda, de acordo com as estruturas propostas na política.

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• Redefinição da Política Estadual de Saúde Mental por meio da realização do planejamento estratégico, considerando a realidade do Estado e procurando abranger o que a Política Nacional não contempla.

• A Rede de Atenção à Saúde Mental é uma das cinco redes prioritárias de implantação e implementação nesta gestão.

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• Elaboração dos Planos de Ações Regionais de SM baseados na realidade (necessidades X recursos) e nos potenciais de implantação.

• Instituição do Comitê Gestor Intersecretarial de Saúde Mental – CISMEEP e implantação dos Comitês Regionais e Municipais Intersetoriais de Saúde Mental.

• Incentivo financeiro estadual para implantação de CAPS ad III e Unidade de Acolhimento Regionais.

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• Elaboração de planilhas de programação para auxiliar os municípios no planejamento para o cumprimento das metas do COAP. Atualmente realizando o projeto piloto para validar o instrumento de avaliação da estratificação de risco em saúde mental,

• Espaços coletivos de discussão e construção: reuniões técnicas, encontros, colegiados, grupos condutores, dentre outros.

Perspectivas - Desafios- Ampliação, fortalecimento e qualificação de todos os componentes

da RAPS.

- Revisão portaria 336/2002 com a redefinição dos CAPS na RAPS –Encontro Nacional da RAPS – dez/2013

- Aumento do repasse fixo mensal para CAPS III e ad III.

- Gestão administrativa e financeira dos serviços.

- Efetivação do co-financiamento estadual dos CAPS.

- Formação e qualificação profissional – atenção psicossocial e políticas públicas.

Perspectivas - Desafios- Reinvenção do “lugar” dos CAPS

* Referência para SRT – Serviço ResidencialTerapêutico e UA – Unidade de Acolhimento adulto e/ouinfantil

* Ampliação de CAPS e de outros pontos de atençãoda RAPS

* Diversificação e fortalecimento das ações de SM naAtenção Primária à Saúde – CAB 34

* Atenção às crises

É função do CAPS:- prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;- acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;- promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;- regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação;- dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;- organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios;- articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território- promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital psiquiátrico. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.

Os projetos desses serviços, muitas vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupando-se com o sujeito e a singularidade, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana.

CAPS - seu objetivo é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao

trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Fonte: página eletrônica Ministério da Saúde