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A INCLUSÃO DE DEFICIENTES NO CONVÍVIO ESCOLAR PROBLEMATIZAÇÃO: Verificar se as escolas estão realmente preparadas para receber e acolher crianças com necessidades educacionais especiais. Quais as dificuldades encontradas no processo de inclusão dos alunos com deficiência. JUSTIFICATIVA: A inclusão social surgiu como oposição à prática da exclusão, em seu sentido total, os “diferentes” eram considerados incapazes, levando assim uma vida sem grandes perspectivas. Ainda hoje, na educação existem muitas discussões referentes à inclusão das pessoas com deficiência na escola regular, pois implica numa mudança de paradigmas, causando alterações na prática educativa e desacomodando toda a comunidade escolar. A educação de pessoas com deficiência, no Brasil, se realiza, prioritariamente, no sistema regular de ensino, com apoio educacional em sala de recursos e/ou com apoio de professor itinerante. Nesses espaços pedagógicos o aluno desenvolve o currículo do ensino fundamental, acrescido das complementações curriculares específicas dadas pelo professor especializado, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento de um programa que propicie à pessoa com deficiência seja ela qual for um bom aproveitamento e bom rendimento alcançando os objetivos propostos para a aula. OBJETIVO GERAL:

A Inclusão de Deficientes No Convívio Escolar Projeto Modelo

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A INCLUSÃO DE DEFICIENTES NO CONVÍVIO ESCOLAR

PROBLEMATIZAÇÃO: 

Verificar se as escolas estão realmente preparadas para receber e acolher

crianças com necessidades educacionais especiais. Quais as dificuldades

encontradas no processo de inclusão dos alunos com deficiência.

JUSTIFICATIVA: 

A inclusão social surgiu como oposição à prática da exclusão, em seu sentido

total, os “diferentes” eram considerados incapazes, levando assim uma vida

sem grandes perspectivas. Ainda hoje, na educação existem muitas discussões

referentes à inclusão das pessoas com deficiência na escola regular, pois

implica numa mudança de paradigmas, causando alterações na prática

educativa e desacomodando toda a comunidade escolar.

A educação de pessoas com deficiência, no Brasil, se realiza, prioritariamente,

no sistema regular de ensino, com apoio educacional em sala de recursos e/ou

com apoio de professor itinerante. Nesses espaços pedagógicos o aluno

desenvolve o currículo do ensino fundamental, acrescido das

complementações curriculares específicas dadas pelo professor especializado,

principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento de um programa que

propicie à pessoa com deficiência seja ela qual for um bom aproveitamento e

bom rendimento alcançando os objetivos propostos para a aula. 

OBJETIVO GERAL: 

Identificar as dificuldades encontradas no processo de inclusão dos alunos com

deficiências, a fim

de provocar desafios para a construção de uma proposta inclusiva que garanta

a todos os alunos educação acessível e com qualidade.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 

• Constatar se ainda existe resistência ao processo de inclusão por parte do

aluno, família e educadores, visto que a deficiência, muitas vezes, é vista como

sinônimo de inferioridade e incapacidade;

• Examinar os procedimentos utilizados na inclusão dos alunos deficientes; 

• Analisar a formação oferecida aos professores em programas específicos à

área da deficiência; 

• Identificar as necessidades que ainda persistem no processo de inclusão do

deficiente nas aulas de escolas regulares, possibilitando a reflexão e a

socialização de idéias, a fim de pesquisar e elaborar estratégias e subsídios

que auxiliem os professores neste processo.

HIPÓTESE:

Existe a possibilidade que haja certa resistência em relação à inclusão, por

todas as partes envolvidas, tanto da família e do próprio deficiente, quanto dos

professores, pois a deficiência, em muitas vezes, é vista como sinônimo de

inferioridade e incapacidade, quando no desenvolvimento global da criança

houve carência de estímulos tanto social, cultural e afetivo o que pode levá-los

a uma subestimação de potencialidades e capacidades. Acredito que a falta de

formação dos professores é outro fator que dificulta o processo de inclusão do

aluno portador de necessidades educacionais especiais.

REVISÃO

DE LITERATURA:

O processo de inclusão é caracterizado pelas ações feitas pela sociedade com

o objetivo de se adaptar para poder introduzir de maneira satisfatória, em seus

sistemas sociais gerais, pessoas portadoras de necessidades especiais ao

mesmo tempo que estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade.

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Trata-se de um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a

sociedade buscam equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a

equiparação de oportunidades para todos. Freire (1985, p.19) afirma que:

O compromisso, próprio da existência humana, só existe no engajamento com

a realidade de cujas águas os homens verdadeiramente comprometidos ficam

molhados, ensopados. Somente assim o compromisso é verdadeiro. Ao

experenciá-lo, num ato que necessariamente é corajoso, decidido e consciente,

os homens já não se dizem neutros.

Na tentativa de incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada a

partir da compreensão de que é ela que precisa ser capaz de atender às

necessidades de seus membros, eliminando barreiras existentes para que as

pessoas deficientes possam ter acesso aos lugares, serviços e a bens

necessários ao seu desenvolvimento pessoal, social, educacional e

profissional.

A inclusão, enquanto novo paradigma, alavanca a escola, que com novas

implicações educativas, deverá acolher todas as crianças independentemente

de suas condições

físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas e culturais. O

desenvolvimento das escolas inclusivas implica modificações substanciais na

prática educativa, desenvolvendo uma pedagogia centrada na criança e capaz

de dar respostas as suas necessidades.

Avançando na discussão do papel da escola, da educação, e, sobretudo, da

presença do professor, enquanto elo no processo ensino-aprendizagem,

conduzindo a consciência da cidadania, a inclusão só terá êxito com seu total

engajamento profissional, pois este deve aceitar e entender o processo de

inclusão, para que este realmente possa se concretizar. Segundo Nogueira

(2001, p.120):

Para sua prática, se faz necessária uma postura aberta para tudo e para todos,

aberta aos seus saberes e aos seus não-saberes. Exatamente este é o grande

problema: ‘estar aberto aos seus não-saberes’. Sem a postura de humildade e

reconhecimento de seus não-saberes, diante dos seus pares, o professor não

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se dispõe a realizar trocas com os demais especialistas.

Na tentativa de oferecer um ensino qualificado aos alunos integrados, os

professores precisam adquirir novas habilidades para trabalhar com todos os

alunos de diferentes contextos sociais. Sendo assim, inevitável um processo de

transformação profissional, onde os professores têm a oportunidade de

desenvolver suas habilidades numa atmosfera de coleguismo, colaboração e

apoio de um aos outros, aprimorando continuamente

seus conhecimentos.

A inclusão escolar deve ser um processo no qual haja o respeito às diferenças,

onde se desvele os limites segregadores da padronização e homogeneização,

no sentido de construir uma cultura na qual a diferença tenha espaço para

expressar e interagir, aprendendo e ensinando, produzindo novas concepções

e novos conhecimentos.

METODOLOGIA:

A metodologia empregada para elaboração desse trabalho será a pesquisa

bibliográfica e a pesquisa de campo. Onde literaturas sobre a temática serão

analisadas, fichadas e resumidas. A pesquisa de campo se dará por meio de

entrevistas com docentes que possuem alunos portadores de deficiências,

sendo o conteúdo dessas entrevistas saber como eles agem com esses

discentes e se foram feitos treinamentos para que esse professores estivessem

realmente preparados para receber crianças com necessidades educacionais

especiais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRANDÃO, E.J.R. Informática e educação: uma difícil aliança. Passo Fundo:

UPF, 1994.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1985.

MARTÍN, Manuel Bueno. Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e

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Educativos. São Paulo: Santos, 2003.

NOGUEIRA, Nilbo R. Pedagogia de projetos: uma jornada rumo ao

desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Erica, 2001.

REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico cultural na educação.

Petrópolis: Vozes, 1995.