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A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação , pesquisa Esta página ou secção não cita fontes confiáveis e independentes , o que compromete sua credibilidade (desde maio de 2014). Por favor, adicione referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé . Conteúdo sem fontes poderá ser removido . Encontre fontes: Google (notícias , livros e acadêmico ) Friedrich Engels A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado (em alemão :Der Ursprung der Familie, des Privateigentums und des Staats ) é uma obra de Engels, a qual, por influência do marxismo (Karl Marx camarada de luta de classes e estudo, além de grande amigo), resgata desde o início dos tempos a análise materialista do desenvolvimento da civilização Nela, o autor classifica os tipos de família em: família consanguínea ; (casamento de irmãos e irmãs, carnais e colaterais, no seio de um grupo)

A Origem Da Família

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A Origem da Famlia, da Propriedade Privada e do EstadoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Ir para: navegao, pesquisa Esta pgina ou seco no cita fontes confiveis e independentes, o que compromete sua credibilidade (desde maio de 2014). Por favor, adicione referncias e insira-as corretamente no texto ou no rodap. Contedo sem fontes poder ser removido.Encontre fontes: Google (notcias, livros e acadmico)

Friedrich EngelsA Origem da Famlia, da Propriedade Privada e do Estado (em alemo:Der Ursprung der Familie, des Privateigentums und des Staats) uma obra de Engels, a qual, por influncia do marxismo (Karl Marx camarada de luta de classes e estudo, alm de grande amigo), resgata desde o incio dos tempos a anlise materialista do desenvolvimento da civilizaoNela, o autor classifica os tipos de famlia em: famlia consangunea; (casamento de irmos e irms, carnais e colaterais, no seio de um grupo) famlia punaluana; (casamento colectivo de grupos de irmos e irms, carnais e colaterais, no seio de um grupo) famlia sindismica; famlia monogmica: (unio de um s casal, com coabitao exclusiva dos cnjuges).Nestas trs formas faremos corresponder respectivamente os sistemas malaio (G=P=X), turaniano ou ganowiano (G =PX) e ariano (GPX).A obra constitui-se em um estudo aprofundado baseado nas descobertas de campo de Lewis Henry Morgan e em seu livro A sociedade Antiga (Ancient Society) sobre a gens dos indgenas norte-americanos da nao iroquesa que foi adotados pelos (senecas).O livro tambm demonstra a passagem do matriarcalismo ou comunismo primitivo ao patriarcalismo correlacionando ao incio da propriedade privada que por sua vez se correlaciona com o incio do Estado.Em geral[editar | editar cdigo-fonte]Nos primrdios da Famlia havia uma grande indefinio dos laos de ascendncia. Os grupos familiares viviam em tribos junto com todos os seus correlatos, e as relaes se davam de maneira generalizada: filhos e filhas de irms eram considerados filhos pelo pai, filhos e filhas de seu irmo eram considerados sobrinhos. Em uma tribo era possvel ter vrios pais e mes. Dentro dessas concepes de famlia existia apenas um empecilho, o cime do macho. A necessidade de se estabelecer como o macho, o marido, o pai. Esta situao superada com os casamentos em grupo, para tornar assim o Homem menos animalizado e faz-lo perceber as vantagens do grupo, isso encerra o cime, pois no grupo todos se pertencem mutuamente.A constituio de famlias ainda estava atrelada a promiscuidade, pois no havia a definio de costumes. Por exemplo, Engels mostra que dentro das famlias cosanguneas o Incesto era aceito. Pais e filhos no podem se relacionar, mas irmos e irms, primos e primas, podem. Engels segue demonstrando a evoluo da famlia por partes: a famlia Punaluana, a famlia Sindismica e a Famlia Monogmica.Na Famlia Punaluana, punaluana quer dizer: associao, casamento em grupos, o incesto gradativamente passou a ser proibido, fazendo com que aquelas sociedade se desenvolvessem mais rpido. O Matrimnio esta ainda em seu incio.A famlia Sindismica surge aps a proibio do incesto, pois esse critrio dificultava os casamentos em grupos. Assim ento se estabelece a famlia Sindismica. Na qual, o Homem casado com uma Mulher, mas a infidelidade e a poligamia ainda so direitos seus, e estes eram espoliados das mulheres, estas deviam ser fies a seus maridos oficiais e esta concepo monogmica deve se as mulheres, que procuraram ter esse direito a castidade e ao casamento com apenas um homem. Esta formao de famlia reduzia o nmero de mulheres com as quais um homem podia se relacionar, nesse perodo que se inicia o rapto de mulheres e os casamentos arranjados. Dentro da famlia, agora constituda por dois seres que se desconhecem, o poder era em maior parte feminino. A mulher era quem tinha mais poder no interior da famlia, pois ela era quem definia as relaes sanguneas, definia quem seria o pai, eram as verdadeiras senhoras do lar. Dessa forma, Engels mostra que as mulheres nem sempre foram submissas aos homens. At mesmo sua sexualidade era mais respeitada, em eventos ou cerimnias em templos, a mulher poderia escolher seu parceiro sexual.A famlia Sindismica o limite entre a Barbrie e o Estado. Porm, um fato que tem origem no velho mundo, altera toda esta concepo de famlia e poder feminino. As riquezas produzidas durante a vida do homem haviam crescido bastante, porm esta riqueza era repassada para os descendentes genticos da mulher, fazendo com que os filhos dos homens fossem deixados de lado. O homem estava ganhando mais poder e usou esse poder em seu favor para suprimir a mulher, retirando o direito materno e todas as regalias da filiao feminina. Passa a existir, ento, o Heterismo, a prevalncia do homem sobre a mulher. Que s cresceu durante os prximos anos, chegando at a nossa concepo atual. Engels considera esta a maior derrota da mulher, logo elas foram reduzidas a objetos do prazer masculino sem direitos. Essa mudana o ponto principal da evoluo da famlia Sindismica para a Monogmica.Na famlia Monogmica, o homem o centro do poder. A famlia mais slida, pois somente o homem pode encerrar o casamento. O homem tem o direito irrestrito de ser infiel e satisfazer sua libido. Porm, a mulher totalmente expropriada desse direito, pois, por razes econmicas, o homem precisa ter seus filhos legtimos, filhos da sua mulher oficial. Para garantir que estes filhos sempre fossem seus, a mulher jamais poderia se relacionar com outro. Essa forma vista desde a antiguidade clssica at os dias atuais, na modernidade na qual vivia Engels. A mulher deve ser tolerante, sua funo era conceber herdeiros, governar a casa e vigiar as escravas, que mais tarde tornavam-se amantes de seu marido. Com essa nova conjuntura surgem duas figuras sociais frequentes: "o inevitvel amante da mulher casada e o marido corneado. Os homens haviam conseguido vencer as mulheres, mas as vencidas se encarregaram, generosamente, de coroar os vencedores". Nessa circunstncia, o homem devia aceitar que os filhos de sua mulher sempre seriam seus filhos, mesmo que fosse trado. este o resultado final de trs mil anos de monogamia. A mistura da cultura clssica romnica com a barbrie germnica criou uma verso atualizada da Monogamia, na qual a mulher tinha um pouco mais de liberdade, pelo menos na teoria. Esse novo tipo de monogamia pode ter sido a primeira formao que permitia unio por amor sexual moderno ou at amor conjugal, j que todas as outras relaes desde a famlia Sindismica tinham sido arranjadas. Portal da literatura[Expandir] veObras de Marx e Engels

Karl Marx

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[[ENGELS, Friedrich. A Origem da famlia, da propriedade Privada e do Estado: trabalho relacionado com as investigaes de L. H. Morgan. 16. ed. Rio de janeiro: Be