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A PITADA UjlJ—IIIM1!''-^•-¦::*~*:***g:5*-»g^^ DO PARANA i"»»^^ ANNO II N. 603. A SITUAÇÃO DO SR. BERNARDES NA POLÍTICA NACIONAL O EX-PRESIDEISTE, DESI ELUDIDO A RESPEITO DA CHEFIA DO PR. N. E DA VITALICIEDADE NO DIRECTORIO DO PR. M.. RECLAMA PARA SI O REPO USO. Curityba, Ter-ça-feira 21 de Dezembro de 1926 "i-TT-iTTTY 1 | n—¦— Director DR. FRANCISCO MARANHÃO Redactor RENATO TIOOüIíAT. dp^f^rzzJp^^^^^^^^^^j^n^j,^^^ S. PAULO. 20 O jornal "A Gazeta", desta capital, publicou a seguinte nota: "Alguns dias antes tip 15 de Novembro, pessoas chegadas a«i governo davam como certo o a- poio absoluto das chamadas ,f, rças políticas estaduaes (•estupendo o eupliemiíirno'!) ai» sr. Artjun; Ber- nardes. E ps orgams mais intima- mente ligados ans interesses de Minas chamavam a attenção dn pu- blicò para o phenomeno; pel.i pri- nvjira vez mn homem deixava o de 90 kilometros á hora. Q homem ficou esquecido nas Alterosas. .Muitos dias após, a "Gazeta Noticias" procurou relembrar o seu nome. desapparecjdó da imprensa, desde que não pudüràm cirtular umas tantas edições especiaes. . . A própria "Gazeta de Noticias" não sabia como operar a galvanização. Concebeu tuna entrevista, e a üri- i.revista saliiu chòdhihha, rachiti- ca. minada. () Sr. Btrnarde-, b zia-se bem com a sua consciência (criatura feliz!), e reclamava pa- vp : i o repouso a (pie agora se julga eom direito. Mas. como si isso não o "Paiz", para desmentir tendenciosos, publicou uma em qih define a situação do e sidente da Republica. Negou sahida. que o sr. Bernardes jásse fazer-se elegei* presidente pír petuo da Commissão Executiva «'o !'. R .M. Argumentou que, sen. (io justamente tm periodo em que elle exerceu o governo de Minas, e por inspiração su.-.. que os estatu- t«> «lo Partido soffreram a refor- ma (jue estabeleceu o rotativismo p.M-.a a clu fia do directorio, não pode subsistir "o boato, evidente- lia- 1- asse "ai os nota pre «ie ;,,cC- seus inver. mente arçhitectadó por sj.tíos." . Refèrindo-se á possibilidade vinda do ex-jiresidente para o nado. affirma o jornal de que < boje proprietário, graças a un empréstimo no Banco dt» Brasil, c d; Se Dr. Arthur Bernardes. palácio do Cattete. Com tão grande prestigio. Para que >e imaginasse o poder formidável da figura de predestinado qne os deu e> havi- am incumbido de salvar o Brasil, informavam qt.v lhe tinham res>'er- vado a chefia perpetua de mn Par. tido Republicano Nacional. em gestação. Passando õ governo ap sr. Washington, o sr. Beniardes seria feito presidente vitalício do t . R. M., qne türia de reformar os estatuto- paia r.itender a essa vontade tia maioria dos procères. Um tal .situação, seria eleito sc-- nador e, na presidência dessa ca*-a do Corigríissò, reencarnaria i per- sonagem do caudilho que o punhal tle Manso de Paiva abateu. Chegou a data da transmissão do governo. O "sandvvich tias três ".(imposições- da Central voou para Bi lio Horizonte, numa velocidade Ia ila ii> pi,JS!:i«'ii.'ia, antigo ecretaru sr. Miguel Mello: "O prestigio do sr, Bernardes ria politica do seu Estado vae ficar exuberantemente provado pela sua eíavação á presi- dencia da Commissão Executiva e tambem por sua eleição a sen.i/loi da Republica, o "que depèden"- úc seu consentimento". 1-7 o que se pode chamar uma nota hábil. Anwihhã, si o snr. Ber nardes não vier nem para o Se. nado, sera porque não (juiz. como não (juiz a presidência perpetua da Commissão Exãcutivá do P. R. M . t- a cliefia única do Partido Re publicano Nacional, o nàtimòrto... O certo, porém, é que, eleito ou não senador, o sr. Bernardes em- baixará para a Europa em junho ou julho. Demorando-se no es- trangeiro, no minimo seis mezes, quando regressar ao Brasil não será o chefe do P. R. M. pois o tempo tio mandato um anno estará extineto". L--J I 0 0 o fl B fl fl B fl B fl fl D D fl fl fl I ÍI fl fl fl fl fl fl fl B B B fl B B B B B 71 Congresso de Ensino í~\ excesso tle preoccttpaçfLs. neste fim de anno, to- yr lluu-nie a liberdade de manifestar, de publico, as minhas profundas sympathias ptela conferência recentemen te inaugurada para estudar, debater e resolver problemas capitães do ensino. Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr- dem. A primeira oceorfeu annos atraz, por iniciativa do Grt-mio dos Professores Públicos! Ignoro os fruetos desse certame. A de boje, graças ao facto tle estar á frente delia, co- mo planizador, executor e orientador a mais alta autorida- jdí de ensino, provavelmente deixará opimos fruetos. As theses propostas condizem com questões impor- tantissimas attinentes á educação popular. E os autores de trabalhos sobre ellas, pelo seguro exa- minaram detidamente os assumptos. alvitrando soluções ba- heis aos problemas nossos. Muito ha a discutir quanto á obrigatoriedade «lo ensi- no. ao methotlo ánàlyticò nas escolas ruraes, a processua- ção do ensino do vernáculo a descendentes estrangei- ros. etc. Particularmente o primeiro ponto referido me desper ta um mundo th cogitações! Ainda agora estou com uma estatística dolorosa soli os olhares. Nelia o nosso Brasil, figura em indecorosa bagagem, gemendo sob a brutalitlad. do coeificiente de 85 por cen. io d.' ãnàlphabètos!.. .. Eis essa triste confirmação de nosso atrazo: EUROPA' Allemanha. 0,05"|" de analphabctos; Dinajnareu. 0,2 "": Suécia 0.2"|"; Sttissa. 0,3"j"; Hollanda. 0,S°i°; Ingla- terra. 1.0'!"; Escossia, l.6°|°; Bélgica. 7,9°\°; França. 14, l"i": Áustria. 18.7't': Itália, 37,0°\°; Hespanha. 5S.7"" ; Portugal, 68.9; Rússia. 60,O'|". AMERICA Estados Unidos, 7,7"|°: Cana-dá, 1Í,0°|"; Terra Nova, 35.2"|°; Uruguay, 39,8°|0; Cuba. 43.4"|": Qiile, 49.9"í": Argentina, 54,4°|°; Porto Rico. 66.5"|"; México, 70.7"{" ; Colômbia, 73,0'!"; Bolívia. 82.9"|"; BRASIL, 85,20|°!!! E' indecoroso ! E é preciso sahir dessa escuridão ! Para provar, com a eloqüência irrepremivel tios alga* rismos oriundos de fonte official. o passo tardo de nossa marcha na solução do terrível problema bastante é dizer 1920 nós .-levamos as inscripções escolare; sobre a população infantil apta. emqüantt <t i que dc 1S89 a cie 9'!0 a 16"|° a Argentina de 1889 a 1921 passou de 24"|" a E' de calcular, portanto, o alcance das reuniões de te- chiucos como a actual, ònd'a se ventilam, pesquisam ésmiu- cnm e decidem acerca de medidas tendentes á debellação do famigerado cancro inutilizador de quasi 90" j" das mais fortes 'j salutares energias de nossa pátria. Derde asseguro ao congresso minha solidarieda- de.RAUL GOMES zir^r^irzJfs^rsdizsJnsJirdrsdrsdi^izsJpsJirsJt^iSn— 1 fl B B fl B fl D fl fl fl D fl fl l fl B I 1 a ü B B B E B B B B B B B fl B B B B n DE BinOCUbD. ¦ ¦ Felizmente; após um longo pe- ripdõ de estagnação, oriundo do descaso votado aos principios' basi- cos do rjginien republicano, pelos que maior dever tinham de enalte cel-os, parece que vamos entrar num periodo de ordem amplamente constitucional. Pròfligando os actos atttmtato- rios ás boas normas deynoçraticas, postos em voga pelos seus predé- cessores. o presidente da RepubÜ- ca está em via tle restabelecer ho Brasil o direito das minorias, que vinha de ha muito sendo fonégadó com manifesto despreso aos mais rudimentares principios estatuídos pela liberdade do nosso código po. litico de 24 de Fevereiro. Reverenciando as linhas rrionu- mentaes do edifício que o passado construio, argámassaclo com o san gue generoso d'j tantos heroes e contra o qual as hordas sectárias investiram ululantes durante tan- fto teempo -em, comtudo. terei n lo- grado derruil-o, é com a tle ver- dadèirós crentes republicanos que assistimos a reintegração dessa essência do regimen nos costumes políticos da pátria republicana. Prolorigaraan-se 'mais do (pie era de ésptrár as inquietações dessa phase de incertezas- excepcionalnien te angustiosa em que o Brasil es- teve jmmerso, sendo justo que as- sistamos com satisfação o despon- tar dessa nova alvoratla radiante de luz e de patriotismo. A nação, uo que ella te-m de in. dependent'..* dós contubernios elei- toraes. de alheio ás vassalagens, aos despotismos e ás conveniências da politiquicé, recebe esste acto tio governo como a maior demons- tração do seu prestigio. De quantos têm passado pela prova suprema de governar esta terra, em que a versalidatle se tor- non a doença da opinião e onde o espirito publico é guiado por pai- xões sem lógica e sem cultura, é o actual presidente o que está con- seguindo com exemplos de cora- gem, de abnegação, de probidade, de zelo pela causa còllectiva- e de resistência a todas as tempestades que fustigam as normas democrata- cas. crear para si, involuntariamen-íj le. na alma civica da nação. as formas de uni verdadeiro .culto, Rermittindo (jue as minoria.- se arrigimeiitem .* se façam represen tar nas Câmara-, o governo age orientado pelas supremas convém. encias nacionaes que exigem a lis- calização dos actos públicos'. COSTA FARIA. /ta/wv VÃNADIOL MO GRANDE FORT1F1CANTE nttDGDRACà TAMENT ASPHAL- Revestiu-se dt grande nente brilho o acto inau melhorameníos tia rua 15 vembro. Desde riulito cedo cia e impo*- ural dos 5 de No- «ráhdc ,\, e pedestres na nos' DRS. VIEIRA JDE ALENCAR AI^VRICO VIEIRA DE ALENCAR Advogados Eseriptorio: Rua 15 de Novembro n.* 37, sobrado. Caixa P»stal, 263. Telephone. 232. CORITYBA GRÊMIO DAS VIOLETAS Pi^para o Grêmio das Violetas, P^ra o dia 22 do corrente, um lí*"«inde "IwJ-á-tPte", com o qual a 'amante aggremiação commemora- r;i o seu 32." anniversario de fun- ''«"'Ção. Essa reunião dansante, que, des (c «stá sendo aguardada com 11,11 significativo movhiKiito dc :i»c'eti>ide. effectuar.se-á nos saIocs do Club Curitybano. "CUBANOS" "PARAMOUNT" "FLOR FINA" Mistura deliciosa íitti Iodas Gharutnrias UMA DECLARA- ÇAO QUE CAUSA ESPANTO RIO, 20 Está causando gran- de sensação nas rodas políticas a declaração do ."leacrjr" da maioria, sr. Júlio Prestes, a propósito das últimos actos praticados pelo sr. Borges de Medeiros, no„Rb Gran. dc do Sul. / Tendo um representante gaúcho se referido a violências que o pre- s*'dente do -seu Estado teria pratica- do, o "leader" declarou que o sr. Borges tle Medeiros está agindo por ordem do sr. general Ministro da Guerra. NO DOMÍNIO DA ARTE Sociedade Frederico Chopin Ainda bem viva a impressão de oito dias atraz, qunado o Guayra rcsplandescia triumphante' na ma. is bella e impressionante festivida- de theatral aqui realisada, com o surgimento admirável do gênio de- clamatorio de Didi Caillet, e hoje temos a mencionar outra liir da festa, de um outro caracter, qual seja a Arte graciosa da pias- tica, nas evoluções rythmidas das danças. Concordamos muito e repetimos muitas vezies, que a esthetica tias attitudes é supremamente eísérici- ai na formação esbelta «Ia mulher. Essa perfeição deveria s»er obti- da com particular attenção, tksde a mais tenra infância. Ha nos gestos-, nas attitudes e nos movimentos vim complexo a educar, corrigindo os defeitos na- turaes que prejudicam :\ belleza e sacrificam a graça. Essl* objectivo é alcançado pelo exercício dos delirieaméhtOá est-fie) ticos, que envolvem a gymnastiea e a rythmica, creando a belleza da fortna e a elasticidade dos movimen tos. A graciosissima bailarina, sra. Sophia Falmor, educando um nu cleo formoso de jovens, da Socie- dade "Frederico Chopin", conse. guio realizar um magnífico espec- tactilo de danças clássicas e carac- turísticas, que foi assistido com prazer por uma concurrencia nu- merosissimá', que encheu comple-- tamente o theatro Guayra. A primorosa artista, por si mesma deu o maior realce á composição do programma, executando nume- ros cie uma esthetica perfeita, co- mo a "Morte do Cysue" de Sen Saens, "2 Mazurka-s" de Chopin e fuma "Gavotte" lindíssima de Süuil ka, na qual a graça esbelta e a ele gancia das figuras demonstraram o supreíno estudo da delicada ani- ta. Compondo e ensaiando vários themas de musica deita, soube a- preseutar em conjuneto ou isoladas, as jovens discípulas qtfc se mos- traram. algumas, de uma elegan; cia admirável na execução «Ie bellas c graciosas figuras. Entre ellas, a srta. Ellv Buss- man, em uma valsa de Chopin, as srtas. Tina Fresehi e Ziliá Qíiádri, formando um duo lindíssimo, tam- bem em uma valsa de Chopin; as duftS pequeninas Maria Helena Fontana e Maria da Luz Costa, fo- ram muitíssimo interessantes, uo Minuetto de Beethoven. A tão querida musica tle YYc- ber Invitation á Ia clanse —, retinio o formoso quadro juvenil tle Olfcnska e Wanda Mikoszevvs- ka, Edüvigé Benradt e Halina Pos tnik, creando suggestivas figuras. Composto de múltiplos motivos, como é os "Papillons", de Schu- Juann, totlas as suas partes foram descriptas, compondo variados qua dros rythmicos, nos quaes tomaram partfe cerca de trinta jovens. A deliciosa musica tle Schumann foi executada ao piano, assim co- mo todos os outros números tio programma, pelo professor emeri- tti Antônio Melillo. Desta forma o festival da Socie- dade "Frederico Chopin", vteiò as. signalar mais um grande esforço educativo, realisado com os eléÜien tos de sua- própria organização, con seguindo assim conquistar mais um grande triümpho em sua bella existência. Paulo de Assumpção. o movfmentt sa principal rua, que apresentava assim um aspecto festivo. Os estabelecimento.- officiaes; casas bancarias, commisrciáès e as- sociações com as sua-s fachadas om bancleiradas, contribuíram para emprestar á mais bella artéria da cidade um encantamento cheio tle brilho. A ecremonia estava marcada pa- ra á- 9,30 da manhã e pouco an- tes dvssa hora era enorme a aflluencia de população nas pro. ximidades do ponto onde ia se ef- fectuar a solemnidáde. Faltavam poucos minutos para âs 9.30 quando as creanças das es- colas públicas, desceram da Pra- ça da Universidade, ontlL' se reali- zara a parada, entrando na rua 15 de Novembro e por essa via publi- a desfilando até próximo do ponto de cruzamento com a rua Ebano Pereira, onde se achava o con- tingente composto tia 42 alumnos da Escola Aprendizes Marinheiros tle Paranaguá, que subira á capital afim de participar das festas com mèmorativas do dia. chegou A's 9,30 precisamente, ao local o sr. dr. Caetano Mu- nlioz da Rocha, tendo então inicio a eeremonia, que foi assistida pe- lo chefe tio Estado, commandante tia Região Militar, secretario geral (PEstado, chefe de Policia, arce- bispo dio&isano, prefeito da capi- tal, outras altas autoridades, re- presentantes da imprema e gran* de massa popular. Junto á fita verde e amarella (jue estendida- entrt; duas eolumnas de madeira vedava a passagem, reu niram-se as autoridades falando en tão o sr. dr. Moreira Garcez, Pre feito Municipal da Capital, que pro nunciou uma- longa e bella oração. Referiu-se á actua] administra— ção presidencial do Ertado, pondo e/m vivo e empolgante relevo os notáveis serviços prestados' ao Pa- raná pelo seu presidente, que 4 o orientador de todos os melhorameu- tos que vêem sendo realizados na cidade. Em seguida, :. convite do gover. nr.dor da cithde, o sr. dr. Munhoz da Rocha, desfez o laço da fila que se estendia ac» longo da rua. sendo o trecho aberto ao transito pu- blico. Falou depois o dr. Àrthúr San tos, que proferiu um eloqüente dis curso, referindo-se aos grandes ser viços prestados pelo sr. dr. V:o- reira. Garcez, na Prefeitura. O dr. .Moreira Garcez usou no- vãmente da palavrfa para agrade- cer a -.audação que lhe foi feita. Tomando o automóvel da Pr«'- feitura, o dr. Caetano Munhoz «l.t Rocha, ün companhia dr. Mo.- reira Garcez penetrou no trecho ásp.haltadò, indo até o ponto onde principia a rua Rio Branco, sendo seguidos por outros automóveis que se estendiam ao longo do tre- chu aspbaltado. Ah os srs. Presidente do Esta- do. 1'refeito e demais autoridades desembarcaram, tendo o sr. Caeta no Munhoz da Rocha desligado a fita que interceptava o trafego, O ASPECTO DA RUA 15 .V NOITE O aspecto da rua 15 durante to do o dia tle domingo foi bellissimo, vendo.se uma numerosa multidão e grande numero de automóveis. A's 4 horas da tarde foi suspen- so o trafego de vehiculos na rua 15 de Novembro, até ás 9 horas, *de accordo com as disposições regu- lamentares da Prefeitura. A illurninação, muito melhorada, contribuiu bastante para alihdat a rua 15. OUTRAS NOTAS O primeiro automóvel que pe- netrou na rua 15 de Novembro, a- pós, foi o da Prefeitura, o de nr. 49. O primeiro accidente auhnnobi- listico que se registrou na rua 15 após ser entregue ao transito o trecho aspbaltado, deu-se ás 10,30, sendo motivado por um descuido da pessoa qufe guiava o automóvel nr. 519. Esse auto, fazendo marcha ré, foi se chocar contra o para--!ama tle u«m; outro auto que viajava no mesmo sentido. Felizmente esse accidente apenas fez ámarfánhar nm pouco o pa raJama do automóvel que vinha atraz. Foi um accidente de pouca tm- portancia', mas ahi fica registrado t*"-"* ter sido o primeiro...

A PITADA DO PARANAmemoria.bn.br/pdf/830372/per830372_1926_00603.pdfcapitães do ensino. Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr-dem. A primeira oceorfeu annos atraz, por

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Page 1: A PITADA DO PARANAmemoria.bn.br/pdf/830372/per830372_1926_00603.pdfcapitães do ensino. Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr-dem. A primeira oceorfeu annos atraz, por

A PITADAUjlJ—IIIM1!'' -^•-¦::*~*:***g:5*-»g^^

DO PARANAi"»»^^

ANNO II — N. 603.

A SITUAÇÃO DO SR. BERNARDESNA POLÍTICA NACIONAL

O EX-PRESIDEISTE, DESI ELUDIDO A RESPEITO DACHEFIA DO PR. N. E DA VITALICIEDADE NODIRECTORIO DO PR. M.. RECLAMA PARA SI O

REPO USO.

Curityba, Ter-ça-feira 21 de Dezembro de 1926

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Director — DR. FRANCISCO MARANHÃORedactor — RENATO TIOOüIíAT.

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S. PAULO. 20 — O jornal "A

Gazeta", desta capital, publicou aseguinte nota:

"Alguns dias antes tip 15 deNovembro, pessoas chegadas a«igoverno davam como certo o a-poio absoluto das chamadas ,f, rçaspolíticas estaduaes (•estupendo oeupliemiíirno'!) ai» sr. Artjun; Ber-nardes. E ps orgams mais intima-mente ligados ans interesses deMinas chamavam a attenção dn pu-blicò para o phenomeno; pel.i pri-nvjira vez mn homem deixava o

de 90 kilometros á hora. Q homemficou esquecido nas Alterosas.

.Muitos dias após, a "Gazeta déNoticias" procurou relembrar o seunome. desapparecjdó da imprensa,desde que não pudüràm cirtularumas tantas edições especiaes. . . Aprópria

"Gazeta de Noticias" nãosabia como operar a galvanização.Concebeu tuna entrevista, e a üri-i.revista saliiu chòdhihha, rachiti-ca. minada. () Sr. Btrnarde-, bzia-se bem com a sua consciência(criatura feliz!), e reclamava pa-vp : i o repouso a (pie já agora sejulga eom direito.

Mas. como si isso nãoo "Paiz",

para desmentirtendenciosos, publicou umaem qih define a situação do esidente da Republica. Negousahida. que o sr. Bernardesjásse fazer-se elegei* presidente pírpetuo da Commissão Executiva «'o!'. R .M. Argumentou que, sen.(io justamente tm periodo em queelle exerceu o governo de Minas, epor inspiração su.-.. que os estatu-t«> «lo Partido soffreram a refor-ma (jue estabeleceu o rotativismop.M-.a a clu fia do directorio, nãopode subsistir "o boato, evidente-

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Refèrindo-se á possibilidadevinda do ex-jiresidente para onado. affirma o jornal de que <boje proprietário, graças a unempréstimo no Banco dt» Brasil, c

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Dr. Arthur Bernardes.

palácio do Cattete. Com tão grandeprestigio. Para que >e imaginasseo poder formidável da figura depredestinado qne os deu e> havi-am incumbido de salvar o Brasil,informavam qt.v lhe tinham res>'er-vado a chefia perpetua de mn Par.tido Republicano Nacional. emgestação. Passando õ governo apsr. Washington, o sr. Beniardesseria feito presidente vitalício dot . R. M., qne türia de reformaros estatuto- paia r.itender a essavontade tia maioria dos procères.Um tal .situação, seria eleito sc--nador e, na presidência dessa ca*-ado Corigríissò, reencarnaria i per-sonagem do caudilho que o punhaltle Manso de Paiva abateu.

Chegou a data da transmissão dogoverno. O "sandvvich tias três".(imposições- da Central voou paraBi lio Horizonte, numa velocidade

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prestigio dosr, Bernardes ria politica do seuEstado vae ficar exuberantementeprovado pela sua eíavação á presi-dencia da Commissão Executiva etambem por sua eleição a sen.i/loida Republica, o "que só depèden"-rá úc seu consentimento".

1-7 o que se pode chamar umanota hábil. Anwihhã, si o snr. Bernardes não vier nem para o Se.nado, sera porque não (juiz. comonão (juiz a presidência perpetua daCommissão Exãcutivá do P. R.M . t- a cliefia única do Partido Republicano Nacional, o nàtimòrto...

O certo, porém, é que, eleito ounão senador, o sr. Bernardes em-baixará para a Europa em junhoou julho. Demorando-se no es-trangeiro, no minimo seis mezes,quando regressar ao Brasil já nãoserá o chefe do P. R. M. pois otempo tio mandato — um anno —estará extineto".

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Congresso de Ensinoí~\ excesso tle preoccttpaçfLs. neste fim de anno, to-yr lluu-nie a liberdade de manifestar, de publico, as

minhas profundas sympathias ptela conferência recentemente inaugurada para estudar, debater e resolver problemascapitães do ensino.

Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr-dem.

A primeira oceorfeu annos atraz, por iniciativa doGrt-mio dos Professores Públicos!

Ignoro os fruetos desse certame.A de boje, graças ao facto tle estar á frente delia, co-

mo planizador, executor e orientador a mais alta autorida-jdí de ensino, provavelmente deixará opimos fruetos.

As theses propostas condizem com questões impor-tantissimas attinentes á educação popular.

E os autores de trabalhos sobre ellas, pelo seguro exa-minaram detidamente os assumptos. alvitrando soluções ba-heis aos problemas nossos.

Muito ha a discutir quanto á obrigatoriedade «lo ensi-no. ao methotlo ánàlyticò nas escolas ruraes, a processua-ção do ensino do vernáculo a descendentes dí estrangei-ros. etc.

Particularmente o primeiro ponto referido me desperta um mundo th cogitações!

Ainda agora estou com uma estatística dolorosa solios olhares.

Nelia o nosso Brasil, figura em indecorosa bagagem,gemendo sob a brutalitlad. do coeificiente de 85 por cen.io d.' ãnàlphabètos!.. ..

Eis essa triste confirmação de nosso atrazo:EUROPA'

Allemanha. 0,05"|" de analphabctos; Dinajnareu. 0,2"": Suécia 0.2"|"; Sttissa. 0,3"j"; Hollanda. 0,S°i°; Ingla-terra. 1.0'!"; Escossia, l.6°|°; Bélgica. 7,9°\°; França. 14,l"i": Áustria. 18.7't': Itália, 37,0°\°; Hespanha. 5S.7"" ;Portugal, 68.9 ; Rússia. 60,O'|".

AMERICAEstados Unidos, 7,7"|°: Cana-dá, 1Í,0°|"; Terra Nova,

35.2"|°; Uruguay, 39,8°|0; Cuba. 43.4"|": Qiile, 49.9"í":Argentina, 54,4°|°; Porto Rico. 66.5"|"; México, 70.7"{" ;Colômbia, 73,0'!"; Bolívia. 82.9"|"; BRASIL, 85,20|°!!!

E' indecoroso !E é preciso sahir dessa escuridão !Para provar, com a eloqüência irrepremivel tios alga*

rismos oriundos de fonte official. o passo tardo de nossamarcha na solução do terrível problema bastante é dizer

1920 nós .-levamos as inscripções escolare;sobre a população infantil apta. emqüantt

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que dc 1S89 acie 9'!0 a 16"|°a Argentina de 1889 a 1921 passou de 24"|" a (»

E' de calcular, portanto, o alcance das reuniões de te-chiucos como a actual, ònd'a se ventilam, pesquisam ésmiu-cnm e decidem acerca de medidas tendentes á debellaçãodo famigerado cancro inutilizador de quasi 90" j" das maisfortes 'j salutares energias de nossa pátria.

Derde já asseguro ao congresso minha solidarieda-de. RAUL GOMES

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DE BinOCUbD. ¦ ¦Felizmente; após um longo pe-

ripdõ de estagnação, oriundo dodescaso votado aos principios' basi-cos do rjginien republicano, pelosque maior dever tinham de enaltecel-os, — parece que vamos entrarnum periodo de ordem amplamenteconstitucional.

Pròfligando os actos atttmtato-rios ás boas normas deynoçraticas,postos em voga pelos seus predé-cessores. o presidente da RepubÜ-ca está em via tle restabelecer hoBrasil o direito das minorias, quevinha de ha muito sendo fonégadócom manifesto despreso aos maisrudimentares principios estatuídospela liberdade do nosso código po.litico de 24 de Fevereiro.

Reverenciando as linhas rrionu-mentaes do edifício que o passadoconstruio, argámassaclo com o sangue generoso d'j tantos heroes econtra o qual as hordas sectáriasinvestiram ululantes durante tan-

fto teempo -em, comtudo. terei n lo-grado derruil-o, é com a fé tle ver-dadèirós crentes republicanos queassistimos a reintegração dessaessência do regimen nos costumespolíticos da pátria republicana.

Prolorigaraan-se 'mais do (pie erade ésptrár as inquietações dessaphase de incertezas- excepcionalnien

te angustiosa em que o Brasil es-teve jmmerso, sendo justo que as-sistamos com satisfação o despon-tar dessa nova alvoratla radiantede luz e de patriotismo.

A nação, uo que ella te-m de in.dependent'..* dós contubernios elei-toraes. de alheio ás vassalagens,aos despotismos e ás conveniênciasda politiquicé, — recebe esste actotio governo como a maior demons-tração do seu prestigio.

De quantos têm passado pelaprova suprema de governar estaterra, em que a versalidatle se tor-non a doença da opinião e onde oespirito publico é guiado por pai-xões sem lógica e sem cultura, é oactual presidente o que está con-seguindo com exemplos de cora-gem, de abnegação, de probidade,de zelo pela causa còllectiva- e deresistência a todas as tempestadesque fustigam as normas democrata-cas. crear para si, involuntariamen-íjle. na alma civica da nação. asformas de uni verdadeiro .culto,

Rermittindo (jue as minoria.- searrigimeiitem .* se façam representar nas Câmara-, o governo ageorientado pelas supremas convém.encias nacionaes que exigem a lis-calização dos actos públicos'.

COSTA FARIA.

/ta/wvVÃNADIOLMO GRANDE FORT1F1CANTE

nttDGDRACÃTAMENT

ASPHAL-Revestiu-se dt grande

nente brilho o acto inaumelhorameníos tia rua 15vembro.

Desde riulito cedo já cia

e impo*-ural dos5 de No-

«ráhdc,\,e pedestres na nos'

DRS. :¦VIEIRA JDE ALENCAR

AI^VRICO VIEIRA DE ALENCARAdvogados

Eseriptorio: Rua 15 de Novembro n.* 37, sobrado. CaixaP»stal, 263. Telephone. 232.

CORITYBA

GRÊMIO DASVIOLETAS

Pi^para o Grêmio das Violetas,P^ra o dia 22 do corrente, umlí*"«inde "IwJ-á-tPte",

com o qual a'amante aggremiação commemora-

r;i o seu 32." anniversario de fun-''«"'Ção.

Essa reunião dansante, que, des(c já «stá sendo aguardada com11,11 significativo movhiKiito dc:i»c'eti>ide. effectuar.se-á nossaIocs do Club Curitybano.

"CUBANOS""PARAMOUNT"

"FLOR FINA"Mistura deliciosa

íitti Iodas Gharutnrias

UMA DECLARA-ÇAO QUE CAUSA

ESPANTORIO, 20 — Está causando gran-

de sensação nas rodas políticas adeclaração do ."leacrjr" da maioria,sr. Júlio Prestes, a propósito dasúltimos actos praticados pelo sr.Borges de Medeiros, no„Rb Gran.dc do Sul. /

Tendo um representante gaúchose referido a violências que o pre-s*'dente do -seu Estado teria pratica-do, o "leader" declarou que o sr.Borges tle Medeiros está agindo

por ordem do sr. general Ministroda Guerra.

NO DOMÍNIO DA ARTESociedade Frederico Chopin

Ainda bem viva a impressão deoito dias atraz, qunado o Guayrarcsplandescia triumphante' na ma.is bella e impressionante festivida-de theatral aqui realisada, com osurgimento admirável do gênio de-clamatorio de Didi Caillet, — e jáhoje temos a mencionar outra liirda festa, de um outro caracter,qual seja a Arte graciosa da pias-tica, nas evoluções rythmidas dasdanças.

Concordamos muito e repetimosmuitas vezies, que a esthetica tiasattitudes é supremamente eísérici-ai na formação esbelta «Ia mulher.

Essa perfeição deveria s»er obti-da com particular attenção, tksde amais tenra infância.

Ha nos gestos-, nas attitudes enos movimentos vim complexo aeducar, corrigindo os defeitos na-turaes que prejudicam :\ belleza esacrificam a graça.

Essl* objectivo é alcançado peloexercício dos delirieaméhtOá est-fie)ticos, que envolvem a gymnastieae a rythmica, creando a belleza dafortna e a elasticidade dos movimentos.

A graciosissima bailarina, sra.Sophia Falmor, educando um nucleo formoso de jovens, da Socie-dade "Frederico

Chopin", conse.guio realizar um magnífico espec-tactilo de danças clássicas e carac-turísticas, que foi assistido comprazer por uma concurrencia nu-merosissimá', que encheu comple--tamente o theatro Guayra.A primorosa artista, por si mesmadeu o maior realce á composiçãodo programma, executando nume-ros cie uma esthetica perfeita, co-mo a "Morte do Cysue" de SenSaens, "2 Mazurka-s" de Chopin e

fuma "Gavotte" lindíssima de Süuil

ka, na qual a graça esbelta e a elegancia das figuras demonstraramo supreíno estudo da delicada ani-ta.

Compondo e ensaiando váriosthemas de musica deita, soube a-preseutar em conjuneto ou isoladas,as jovens discípulas qtfc se mos-traram. algumas, de uma elegan;cia já admirável na execução «Iebellas c graciosas figuras.

Entre ellas, a srta. Ellv Buss-man, em uma valsa de Chopin, assrtas. Tina Fresehi e Ziliá Qíiádri,formando um duo lindíssimo, tam-bem em uma valsa de Chopin; asduftS pequeninas Maria HelenaFontana e Maria da Luz Costa, fo-ram muitíssimo interessantes, uoMinuetto de Beethoven.

A tão querida musica tle YYc-ber — Invitation á Ia clanse —,retinio o formoso quadro juveniltle Olfcnska e Wanda Mikoszevvs-ka, Edüvigé Benradt e Halina Postnik, creando suggestivas figuras.

Composto de múltiplos motivos,como é os "Papillons", de Schu-Juann, totlas as suas partes foramdescriptas, compondo variados quadros rythmicos, nos quaes tomarampartfe cerca de trinta jovens.

A deliciosa musica tle Schumannfoi executada ao piano, assim co-mo todos os outros números tioprogramma, pelo professor emeri-tti Antônio Melillo.

Desta forma o festival da Socie-dade "Frederico Chopin", vteiò as.signalar mais um grande esforçoeducativo, realisado com os eléÜientos de sua- própria organização, conseguindo assim conquistar maisum grande triümpho em sua bellaexistência.

Paulo de Assumpção.

o movfmenttsa principal rua, que apresentavaassim um aspecto festivo.

Os estabelecimento.- officiaes;casas bancarias, commisrciáès e as-sociações com as sua-s fachadas ombancleiradas, contribuíram paraemprestar á mais bella artéria dacidade um encantamento cheio tlebrilho.

A ecremonia estava marcada pa-ra á- 9,30 da manhã e pouco an-tes dvssa hora já era enorme aaflluencia de população nas pro.ximidades do ponto onde ia se ef-fectuar a solemnidáde.

Faltavam poucos minutos paraâs 9.30 quando as creanças das es-colas públicas, desceram da Pra-ça da Universidade, ontlL' se reali-zara a parada, entrando na rua 15de Novembro e por essa via publi-a desfilando até próximo do pontode cruzamento com a rua EbanoPereira, onde já se achava o con-tingente composto tia 42 alumnosda Escola Aprendizes Marinheirostle Paranaguá, que subira á capitalafim de participar das festas commèmorativas do dia.

chegouA's 9,30 precisamente,ao local o sr. dr. Caetano Mu-nlioz da Rocha, tendo então inicioa eeremonia, que foi assistida pe-lo chefe tio Estado, commandantetia Região Militar, secretario geral(PEstado, chefe de Policia, arce-bispo dio&isano, prefeito da capi-tal, outras altas autoridades, re-presentantes da imprema e gran*de massa popular.

Junto á fita verde e amarella(jue estendida- entrt; duas eolumnasde madeira vedava a passagem, reuniram-se as autoridades falando então o sr. dr. Moreira Garcez, Prefeito Municipal da Capital, que pronunciou uma- longa e bella oração.

Referiu-se á actua] administra—ção presidencial do Ertado, pondoe/m vivo e empolgante relevo osnotáveis serviços prestados' ao Pa-raná pelo seu presidente, que 4 oorientador de todos os melhorameu-tos que vêem sendo realizados nacidade.

Em seguida, :. convite do gover.nr.dor da cithde, o sr. dr. Munhoz

da Rocha, desfez o laço da fila quese estendia ac» longo da rua. sendoo trecho aberto ao transito pu-blico.

Falou depois o dr. Àrthúr Santos, que proferiu um eloqüente discurso, referindo-se aos grandes serviços prestados pelo sr. dr. V:o-reira. Garcez, na Prefeitura.

O dr. .Moreira Garcez usou no-vãmente da palavrfa para agrade-cer a -.audação que lhe foi feita.

Tomando o automóvel da Pr«'-feitura, o dr. Caetano Munhoz «l.tRocha, ün companhia dò dr. Mo.-reira Garcez penetrou no trechoásp.haltadò, indo até o ponto ondeprincipia a rua Rio Branco, sendoseguidos por outros automóveisque se estendiam ao longo do tre-chu aspbaltado.

Ah os srs. Presidente do Esta-do. 1'refeito e demais autoridadesdesembarcaram, tendo o sr. Caetano Munhoz da Rocha desligado afita que interceptava o trafego,

O ASPECTO DA RUA 15 .VNOITE

O aspecto da rua 15 durante todo o dia tle domingo foi bellissimo,vendo.se uma numerosa multidãoe grande numero de automóveis.

A's 4 horas da tarde foi suspen-so o trafego de vehiculos na rua 15de Novembro, até ás 9 horas, *deaccordo com as disposições regu-lamentares da Prefeitura.

A illurninação, muito melhorada,contribuiu bastante para alihdat arua 15.

OUTRAS NOTASO primeiro automóvel que pe-

netrou na rua 15 de Novembro, a-pós, foi o da Prefeitura, o de nr.49.

O primeiro accidente auhnnobi-listico que se registrou na rua 15após ser entregue ao transito otrecho aspbaltado, deu-se ás 10,30,sendo motivado por um descuidoda pessoa qufe guiava o automóvelnr. 519.

Esse auto, fazendo marcha ré,foi se chocar contra o para--!amatle u«m; outro auto que viajava nomesmo sentido.

Felizmente esse accidente apenasfez ámarfánhar nm pouco o paraJama do automóvel que vinhaatraz.

Foi um accidente de pouca tm-portancia', mas ahi fica registradot*"-"* ter sido o primeiro...

Page 2: A PITADA DO PARANAmemoria.bn.br/pdf/830372/per830372_1926_00603.pdfcapitães do ensino. Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr-dem. A primeira oceorfeu annos atraz, por

Curityba, Terça-feira 21 de Dezembro de .1926 "O ESTADO DO PARANÁ"'

-asiiiiiiHiiiiiiiuiiuiiiiiiuiututiHiiunik

| Expediente I§ "O ESTADO DO 2

PARANÁ"' =(Jornal dt. Manhã) ~Proprietários: ~

j§ W. MARilNMO 10 GIA. 5ES "3S Redacção, Administração • 3

Offlclwaa: ERUA MARECHAL DEODO- =

RO, 6»A. EEndereço Jelecraphico E

"OESTADO" |E — Oalxa Poetai "J" E

Telepbone, 68». =

ASSIGNATURAS: ÊÊINTERIOR: E

ANNO 40$000 =a MEZES 25S0O0 E

EXTERIOR: EAlíTíO ftOSOO.. S

NUMERO AVULSO — $200. E=¦ ES As osslgniitartas começam em E*S qualquer dia, terminando em E

Junho e Dezembro ~s-MiiimiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHHimiüi'

PELO FÓRUM2.* VAHA

Juiz — Dr. Anionio Rodrigues dePaula.

;Prornoi(ir Dr. Samuel Cezar deOliveira.

Denuncia por crime tlc incêndio0 dr. Samuel Cezar de Oliveira,

promotor publico, denunciou Mi-guel Jülio, com 38 unnos de idade,casado, commerciante, sócio solida•rio da firma Miguel Júlio e Cia.,desta praça, natural da Syria, re-sidente nesta Capital, sabendo lère escrever, como incurso no Art.136 e 132 n." 1 do Código Penal(crime de incêndio)... Mandadas de prisão:

O ar. dr. Juiz de Direito da 2.*Vara cometteu ao sr. Dezembarga-dor Chefe de Policia, em duplicata,mandados de prisão contra os réospronunciados: Bento Ribeiro Pinto,Benedicto Pereira da Silva. JoséMarinho Ribeiro, José Carvalho,João Bento dos Santos, BonifácioGomes das' Neves, Sebastião JoséFerreira, Felix Woiss. Marcos Balson, Manoel Severiano, Manoel Lou•renço. Eugênio Carassae, João Pi-chorra, Aristides Cardozo, Sebas-ti ão José Matheus, José Thomazel-li. Hugo Itiegel. Oresles Alves deLucas. Otto Foskan. José Francis-co Nascimento, vulgo "7 Cuias", Dario Vidal, Assari Kalil, Paulo Tym-bira Brasil. Pedro de Nardi, Henri-que Cogan. Júlio José de Lima, Sc-bastião José Ferreira ou SebastiãoMatheus. Joaquim de Souza Ferreiira, Ângelo Abatti„ Jorge Alves deCampos, vulgo "Jorge Lapeano",Virgílio Henrique de Oliveira, vtilgo "Virgílio Victor Reisevitz, Igna-cio Filibranle Filho, Murillo dosSantos ou Segalla. Francisco Bas'i-lio Ferreira, Catharina Vieira, Antonio Rodrigues, vulgo "AntônioHespanhoP; Pedro Alves Cabral,vulgo Pedro Roldão. Júlio Silva,Belmiro Ferreira de Vasconcellose Henrique Kingelfus.

Faculdade de Medicina doParaná

São chamados a prestar provasde exames finaes de 1-' í*poca. hoje,teça-feira, dia 21 de Dezembro, osseguintes aluninos. dos cursos c annos abaixo mencionados:

Curso de Medicina1." anno - Biologia Geral e Pa-

rasitoiogia — provas pratica e oral,as 8 horas. Alurnnos: Saulo Theo-doro Pereira de Mello, Paulo An-dré de Carvalho, Lauro Grillo, AgosUnho Moritz Brenner, João Alfre-do Silva, Manoel Pedro Correia Li-ma.

Chimica Geral e Mineral — pro-vas pratica o oral, ás 8 horas.

Alurnnos: Orlando Lobo Gradovvski, Adolpho Flaks. Renato Pache-co Braga, Milton Tavares o AntônioAlceu de Araújo.

3." anno — Todas as cadeiras —provas oraes, ás 9 horas. Alumnoa:Herbcrl Harrison Mercer, IsaacGertel, Benedicto Luiz da Motta Pacheco, Homero do Mello Braga eEugênio Lopes.

Curso de Odontologia1." anno — Histologia o Noções

de Microbiologia — provas praticae oral, ás 15 horas. Alurnnos': Ma-rio Feola, Gentil da Rocha Loures,Ozéas Saraiva o Fábio Albuquerqueda Gama NetU».

Defesa de theseSerá chamado, ás 16,30 horas/a'

defender a these: "Polyuría líypophysaria". o Doutorando Osiris Jou Ivedo Rego Barros.

DR. GABRIEL QUADROSAcaba de concluir brilhantemen-

te a sua trajocloria acadêmica, ob-tendo distineção nu cadeira de Cli-nica Medica, o nosso estudioso confrade Dr. Gabriel Quadros.

Concorrendo ao titulo do Doutorem medicina o novo esculapio apre

O novo medico não fez uma sim-pies enumeração de dados e factos.

Abordando tudo que ha sobre oassumpto d Dr. Gabriel esgottouçomirieiitando todo a vasta biblio-grapliia ila Appendicite, eontribuindo com a sua opinião pessoal, es-

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_n_WÊÊjT , v^9Q9n^0L

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flí"*' SM^SBBÊÊ^SS^^S^^BsWÊÊ^ * '^Sm^^fi^^^^^^^^^íl

sentou á Congregação da Faculda-de de Medicina uma,, these de dou-torameuto, de excepcional valor,Diagnostico Clinico da Appendicite.

A these de doutoramento do Dr.Gabriel merece um registro espe-ciai pelo valor do seu conteúdoscientifioo, pela sua brilhante con-tribuição ao difficil diagnostico dasinflamações appendioulares.

çlarcòidá o justa, e com doze ob-servações cuidadosamente Lomadas.

Não nos compete fazer um estu-do detalhado ria alludjda these,quando é certo que a mesma já foiahalysada pela commissão de pro-fòssores da Faculdade de Mediei-na que compuzeram a banca exair.inadora, banca que a coroou commerecida distinção e louvor.

UMA HOMENA-GEM

O Sr. Dr. Gastilo Farlu, dluline-to advogado 'Jo nosso lorò roque.reui na sea-'"t<; «fto 'Jtl*juriai tio .Tu-iy nnte-Hopteir. renliy.n.da, paVa quoo sr. dr. Prost i-v.:e (tnquetle Trll-.unal mnndnçRo lançar* r*a actti dostrabalhos um voto da peznr uolopremnituro ta!l>*i:i.,icnto do dr.João Xavier e que fonsc. nomeadauma commissão composta dos srs.ijurados para transmittir pczanits

a família do saudoso pxtiaeto.Deferido o requerimento do clr';

Gastão Farln, o sr. dr. Presiden-(Ce, nomeou o.s jurados (Ir. Léocã-dio Correia, Antônio de Miranda oJoão KnC-as do Sã, que hontem dt-Hecunbiram-so dessa missão. apre-sentando pezames a exma; viuvado dr. Xavier Filho em nome dóJury da Capital.

PORQUE ACREDITAMOS NA VINDADE. UM INSTRÜCTOR DO MUNDO

Sociedade "Soccorro

aos Necessitados"Dc ordem do Sr. Dr. Presidente

tenho a honra de convidar os sts.Membros do Conselho Deliberativodesta Sociedade para a reunião arealisar-se no dia 26 do corrente ásKl horas da manhã na sede á RuaJoão Negrão n." 35, afim de sereleita a nova Directoria e votadoo orçamento para o próximo exer-cicio.

Curityba, 20 de Dezembro de 1926Júlio Moreira

1.° Secretario

Compete-nos sim cumprimentaro dr. Gabriel Quadros pela sua brilhante travessia acadêmica e admiravel conquista que acaba de fa-zer: a conquista brilhante do titu-In de doutor em medicina.

ÂquetlGS que seguem o evolui:'do pensamento moderno lendo jor-naes' e revistas de vários paizes ououvindo sermões de Igrejas diffe-rentes, devem ter notado aqui eacolá freqüentes allusões a algunsensinamentos que a SociedadeTheosophica propaga por meio doconferências e publicações e quese referem á,vinda de um ínstru-ctor do Mundo.

Na verdade, quando, ha algunsannos. se começou a fallar destefarto, preslou-se-lbc pouca atten-ção; mas o interesse foi, pouco apouco, crescendo e agora, não só-mente entre «s tbeosophos, maslambem no mundo em geral, dif-fiinditi-so um verdadeiro sentimen-to de espeòtativa pela provávelvinda de um Grando Mestre aonosso mundo.

Alguns homens eminentes deIgrejas diversas proclamaram asua crença em tal vinda; de paizem paiz, a idéa se propaga, e por-que freqüentemente é referida oo-mo uni ensinamento Lheosophieo,parece-me caber aquelles que on-tre nós tôm, por assim dizer, :vresponsabilidade de tel-o posto emcirculação, o dever de justificar assuas affirmaoões.

Procurarei, pois. expor algumasconsiderações que me induziram, ea outros, a julgar provável a vin-da de um Grande ínstruetor aoMundo, cabendo-nos julgar o valordos argumentos e a base racionaldo conceito.

•lã durante o ultimo século, nal-guns paizes' da Christandade, sefallou muito da (assim chamada)"segunda vinda do Christo", e, em-bora ridicularizada e somente ac-

O Padre e o Medico no Brasil

t

Este 6 o titulo de um bello Livro, que tem tidoenorme circulação cm nosso paiz.

Delle transcrevemos o seguinte Capitulo, ver-dadeiramento sensacional*

Devo, logo no começo, explicar a razão deste Livro.Moro em Nova York, nos Estados Unidos da America

do Norte, onde tenho a honra de ser Director da Fis-caüsação da Propaganda do Dr. J. Gesteira, o eminenteinventor do "Regulador Gesteira," "Ventre-Livre" e"Utcrina," esplendidos remédios, os unicos remédiosbrasileiros que se vendem de verdade c de uma maneirasurprehendente nos mais adeantados paizes do Mundo.

De todos os seus empregados, por ser o mais resistente,fui eu o escolhido pelo Dr. J. Gesteira para visitar todos ospaizes da America, desde o Canadá, ao Norte, até PuntaArenas, no extremo sul da America do Sul, afim de fiscalisara sua enorme e tão intelligente propaganda.

No desempenho desta delicada incumbência, fiz ob-servações interessantes, algumas bem extraordinárias, quejulguei conveniente publicar.

Eis a razão deste Livro.De tu(!o que vi, nesta tão longa viagem dc cinco annos,

em que sofiri todos os climas imagináveis, desde o frio demuitos grãos abaixo de zero, no Canadá, aos caloresasphyxiantes do verão em Asunçión (1'araguay), Chaco(interior da Argentina) e Corumbá (Matto Grosso), detudo que vi o observei, o que mais me impressionou, edevo declarar, o que mais me encheu de horror e indig-nação foi ter notado que cm alguns paizes atrasados, pormim visitados, ató Padres e Barbeiros fabricam e annun-ciam remédios para a cura de todas as moléstias.

Náo são remédios, mas sim drogas perigosas, beberagenstorpes ou pílulas repugnantes, etc, etc, que felizmenteninguém compra c apezar disto elles continuam annun-ciando, com revoltante desassombro.

Foi este o facto que mais me surprcliendeu e irritou.Um absurdo, um escândalo, que assume as proporções

de um crime e que cu censuro e condcnino com todas asminhas energias.

Os verdadeiros homens de sciencia bem sabem quanto édifficil descobrir um bom remédio.

São annos c annos de estudos e trabalhos, que consom-inem todo o tempo do Medico c que quasi nunca sãocoroados de exito.

Não basta ser Pharmaceutico, não basta ser Medicoou Doutor cm Medicina, para que se possa descobrir umremédio.

São indispensáveis observações demoradas, persistentes,tenazes, que gastam e torturam a vida inteira do inventor.

Tornam-se imprescindiveis os estudos completos, pro-fundos e extenuantes de certas especialidades clinicas,justamente as mais difíceis da Medicina e que só podemser vencidas pelos Médicos Especialistas de grande intcl-ligencia.

E quasi sempre, depois de muitos annos dc esforços cluetas fatigantes, nada se consegue descobrir.

Além disto, quando se tem a rara felicidade de descobriro remédio, ha outra difficuIdade enorme a vencer: encon-trar dinheiro sufficiente para a fabricação boa c conscien-ciosa.

A primeira condição 6 fabricar bem o remédio, com todocuidado, com todo escrúpulo, com consciência, de maneiraque elle possa ser usado com inteira confiança pelos doentes.

Para fabrical-o bem, torna-se preciso um enormeemprego de dinheiro, destinado á obtenção e conservaçãorigorosa de todos os seus elementos componentes e tudoainda que 6 indispensável aos processos mais aperfeiçoadosda preparação seientifica, a única que inspira confiança aoverdadeiro medico.

Para que o povo forme uma idéia disto, basta dizer quena fabricação dos remédios do Dr. J. Gesteira, o "Regu-lador Gesteira," Ventre-Livre" e " Uterina, "empregam-setodo anno, no Brasil, mais de seis mil contos de reis!!

Mais de Seis Mil Contos de Reis, por anno!E isto só no Brasil.Nos Estados Unidos da America do Norte, em Nova

York, para fabricar estes mesmos remédios do Dr. J.Gesteira, o emprego dc dinheiro é muitíssimo maior,atingindo actualmente a muitos milhões de dollares, cadaanno.

Por ahi sc v6 quanto é difficil a descoberta e depois afabricação de bons remédios, e como são ridículos e toloscertos annuncios que lemos todos os dias.

Mas, de tudo que presenciei em minhas viagens peloBrasil, o que mais me commoveu e emocionou, o que maisfundo tocou o meu coração c mais me fez vibrar de cn-thusiasmo, foi o desprendimento, o desinteresse, a exem-plar acção humanitária dos Padres c Médicos brasileiros.

Foi, para mim, um conforto c um estimulo verifical-o.O Padre brasileiro é digno da gratidão nacional!Por todas as paragens bem distantes onde andei, tive as

melhores opportunidadcs de testemunhar, com serenidadede animo, o quanto deve o Brasil aos esforços dos nossosPadres.

Depois do que vi, affirmo que o Brasil pode orgulhar-sedos Padres que possue.

São esplendidos factores do nosso progresso c da nossacultura; são os melhores educadores do povo.

Também os Médicos, os nobres Médicos brasileiros!Pelo interior dos Estados, em penosas travessias, pudeadmirar como trabalham os nossos médicos.São os mais generosos e desinteressados do inundo!Foi o Brasil o paiz onde vi médicos mais caridosos, mais

amigos dos Iogares onde clinicam e sem preoecupaçãonenhuma de dinheiro.Muitos clínicos velhos conheci que estão pobres, depois

de uma vida inteira a tratar os doentes.Com freqüência, morrem cm extrema pobresa, após

longos annos de trabalhosa c ingrata clinica!Vou contar o seguinte facto, tão eloqüente!Em um logarejo dc Minas Gcraes tive a ventura de

conhecer um Medico*ainda moço, intelligcntissimo, c umespirito do mais alto saber.

Ali vive feliz, pobre, sem conforto e a curar doentes quenunca lhe pagam os trabalhos árduos.Um dia, commovido pela sua bondade e encorajado

pela familiaridade com que me distinguia, disse-lhe:"Doutor, com o seu talento, a sua sciencia, seu amor a suaprofissão, o Senhor devia procurar uma grande cidade,onde podesse ter mais brilhante futuro."

Rjo-se o sympathico Medico c respondeu: "Já estouaqui ha quinze annos c esta parte do Brasil, por ser a maisabandonada dos poderes públicos, é justamente a que maismerece a minha dedicação; daqui não sahirei e aquiespero ser enterrado."

Que dignificante desprendimento!Que belleza de vida! Que grande exemplo!E assim são os Médicos brasileiros, os nobres Médicos

brasileiros!!

Dacio Arthenes de Atila{Director da Fiscalisacão da Propaganda dosRemedios

do Dr. J. Gesteira, nos Paises Estrangeiros.)

Um AvisoTodos os outros Capítulos são também muito

importantes e devem ser lidos com a maiorattenção.

Quem quizer receber, de presente, este Livro,escreva ao Dr. J. Gesteira, Avenida de Nazarethn. 95, Belém, Estado do Pará.

Não precisa mandar sello do Correio.Pede-se somente que sejam escriptos, de

maneira bem legível, os nomes da pessoa, dacidade, villa ou logar onde mora, do Estado,da Rua e também com todo cuidado o Numeroda Casa, afim de evitar qualquer engano deendereço.

t - -4>vWr '¦

coita por poucos, a idéa teve Amaconsiderável dif fusão.

Era apresentada segundo concej-(os tradicionaes, em absoluta des-accordo com qualquer idéa scien-ti fica a respeito do desenvolver do..,suecessos' mundiaes, pois se diziaquo esla vinda traria o fim fj0mundo; o quo Aquelle que, veio uprimeira vez para redimir o mun-

do, voltaria para julgar os ho.meus; nuiilos acreditavam estarverdadeiramente próximo o tem-pò em que sc linha de cumprir aprophecia. Toda a seita dos Zwin-gistas suslenlnva a idéa da segühdnvinda do Christo* mesmo boje, va-rias e.orpcirações espalhadas nasIgrejas affirmam tal crença e mui-los estão persuadidos que Christovoltará para pôr fim ao mundo

Pois bem, si forem lidos no ori-Sinal grego os versículos' do NOVoTestamento, citados em apoio /,tal crença, ver-se-á que não sereferem ao fim do mundo, mas simao fim de uniu idade, de um cv-elo, de um periodo.

A idéa que o mundo tenha pas-sado e deva passar ainda atravésde épocas o cyçlòs suocosslvos,idéa, longo (empo ha, espalhada nuOriente entre os Induisfas e ,iSBuddhislas e diffundida lambementre os Gregos e os Romanos. ,;encontrada igualmente no xovoTestamento, como muitos sábiostôm demonstrado, ligada á volta doChristo.

Com o difíuridir-sc das Iradue-ções do Novo Testamento, o origi-nal grego foj deseuradb; a idea dofim do mundo se espalhou muitona Christandade mas nos nossosdias não tem senão poucos adhe-rentes, e está como, eu disse, mui-'=o em discordância com as tlioóriasmodernas, a respeito dos prooossosevolutivos do Universo. Desde ai-ííiins annos, porém, um novo rou-reito a respeito das relações queexistem, entre os Grandes [nstru-otores e o nosso mundo, tôm prin-ripiado a espalhar-se entre aquel-los que estão á testa das correu lisdo pensamento moderno o è pre-oisamente o conceito apresentadopela Sociedade Theosophica. ,,qual, na sua amplitude, abrangelambem a idéa ehrislã do Christo,como um Grande Mestre. Fundadorde Religião.

Na concepção theosophica a viu-da do» Inslructnres do Mundo éum facto normal, um advento quese verifica sob leis bem definidas,não como unia solução dc conti-unidade mas como parte dn planoDivino que se desenvolve nn evo-lução humana, durante a qual mMestres apparecem em determina-dos ihtervallos, acompanhados designaés e òondicoões peculiares.

HEITOH AIÍ.U.IO

GRINDELIA01 OIIVIIBA JÚNIOR

BRONCHITEASTMMACOQUELUCHEROUQUIDÃO

PEDIR

%"GRINDELIA"iDE *

kauviMA^jsmoRj

Santa Casa de Misericórdia0 movimento da Santa Casa "<*

Misericórdia de Curityba, foi nasemana de 11 a 18 de Òczombro dePJ26, o seguinte:

Existiam 109; Entraram .'30; *^*';hiram curados 33; Falleceram 2; ri?cam em tratamento 102.

Sala do banco.Consultas 9-4; Receitas aviadas

122.Observações: Fallecidos: Franois

co Fagundes e Claudina da CostaAzevedo.

;!

M: m.

¦i '¦'¦'- v V- ¦¦¦¦ ' Li; a"^

"

Hospício de N. S. da LuzO movimento do Hospício de >•

S. da Luz na semana, dn D ade Dezembro de 1920, foi o sog""1'te:

Asylados por moléstias menl«<,'s-Existiam 345; Entraram 4; Sn'

hiram curados 3; Falloocu 0; I'1'oam em tratamento 3íí».

m

Page 3: A PITADA DO PARANAmemoria.bn.br/pdf/830372/per830372_1926_00603.pdfcapitães do ensino. Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr-dem. A primeira oceorfeu annos atraz, por

«O ESTADO DO PARANÁ'"

GINO MENEGHETTI NÃO ELOUCO

A SIMULAÇÃO l)K LOUCURA 1) K ESTItUn. A VEU) EXAME DE SA-N1DADE — O SEU JULGAMENTO 1'ELO ltOUI.0 I)A HUA C Ali-DOSO DE ALMEIDA — UM PLANO QUE FALHOU.

Curityba, Terça-feira 21 de Dezemhro de 192j6

Dou entrada no l''orum Crimi-nal d° São Piiulo, o laudo apresen-tado pelçs di'S. Leopoldino José despassos ° Mario do (louvou, perito.ijonioados para prooeder ao examejo sanidade mental no 1'amoso la-.iifio Mchegholti, a reqüerinienlo(l,. geu advogado, àr. Álvaro Tei-seira Wnto.

j,__to laudo vem transformar oom-]ili'lam«'iil«' a atmospho.ra quo cir-Guindava o audacioso larapio que,pelas suas aventuras rocamboles-cas ora tidoj polo povo incauto, co-nio um desequilibrado mental, umlouco.

Falhou, pois. o plano do famosobandido, quc desejaria ir para oHospital, donde mais fácil lhe so-ria a fuga.

PARECER SÓBRK O ESTADOMENTAL DE A.ÍLETO MENE-(JHETTI GINO.

Ainlc-ó .lôiiegUelli Hino, branco,italiano, soltoiro. 118 annos' do iria-,1c vidreiro.

.Nós. drs. Leopoldino Josfi dosPassos o Mario Gòuvôa; respectiva-mento ,suh-diroctor o aliehistà iioHospital dc Juqucry, nomeados pe-io rri! juiz dc direito da ..* vara cri-iimial pa capital, para darmos pa-recer tjobro o ostiulo mental dnréu Ainleto Mericgliotti Gino, vi-mos dar hojo desempenho a essamissão.

Depois de examinarmos o cila-dn delinqüente, na presença dò m.juiz <ia -'." vara, qué lambem, emrelação ao mesmo, nos solicitouuma perícia, tomos á Penitencia-ria do listado, onde o dr. directornos forneceu uma sala e concedeudilatado prazo para as nossas pes-ipiisas, une foram feitas, doniora-danichte. fòrn da colla, com intoi-ra liberdade o em dias differentes.Retirámos d sangue, fizemos umapunecão lombar para a retirada doliquor" e procedemos ás reaoçõe.

biológicas ,uo Laboratório do lios-pitai do Júquery.

Nâo lendo o exame director riu-cidado a hypothese aventada daexistência de uma placa melallicana região frontal, ainda o acom-

panhámos ao gabinete ràdiogra-pliico do dr. Octavio de Carvalho,Na leitura «los autos, para o exameindirèclo, complctamcnto do nossotrabalho, delivemo-nos ua analyseda serie de crimes praticados porMeil.gnctti, tanto no Urasil comono estrangeiro, depois quc deixoua Fronicomiq di San Girolamo, ova-dindo-se em 12 de Agosto de 1910.

Assim, sem constrangimento, opróprio examinailo fez o seu

HISTÓRICOPae vivo. Alcoólatra. De sua mãe.

e de seus irmãos não nos dá noti-cias. Em relação aos antecedentespessoaes, conta-nos quo, ba 18 an-nos. trabalhando numa lorrc, chaiu,fracturando o craneo; seguiu-seunia intervenção cirúrgica e a ap-pi ic, ação de uma chapa metallicapara resguardar o cérebro. Negaque tenha confrahido moléstias vc-aéreas e alTirma o abuso de be-bidas alcoólicas. Prosoguindo noscommomorativos, se contradiz tan-to, quc invalida certos elementoscomo subsídios a serem aqui cala-logaaos nos dados históricos'.

Exemplificando: declara-nos queabusa do ether c da cocaína, mastiâo existe irritação, quanto mais aperfuração do sopto, tão frequen-lc nos cocainomanos; fala-nos queestove 8 annos internado num lios-picio, na Itália, como louco, devidoao desastre, acima referido e, en-Iretanto, o attestado que apparccenos autos, para affirrnar essa es-'adia, não consigna tão longa per-maiicncia; assevera que, decorridoesse período, ficou completamentebom, para nos dizer, 10 minutos de-pois, que "soffrc de ataques", du-rante os quaes lhe "gira la testa";fere-se com as próprias unhas, semperder o conhecimento das cousase sem se machucar ao cahir; con-fnssa-nos que tem praticado, emdiversas cidades, avultados rouboso nega a autorio do assassinato dodr. Waldemar Doria, acerescentan-do que nunca matou ninguém.

Como elemento commomorativo,juntou o advogado dc nosso exami-"ando um attestado do Frenico-mio di San Girolamo.

QUADRO CLINICOEstatura regular. Constituição

forte, musculatura bom desenvol-vida. Tem diversas cicatrizes mui-ffl antigas na cabeça, tronco e bra-908. O examinando chamou a nos-sa attenção para a oioatriz curvi-line.a, na região frontal, dizendo sersubsequente & intervenção cirurgi-«a já referida no histórico.

Verificamos em varios pontos dacaixa craneana, pela percussão, dif-ferença de sonoridado, as quaes oradiologisla explicou serem devidasa unia processo de rarefação os-soa.

Pólos processos cominuna de ex-piorarão clinica, não encontramosnenhuma perturbação para o ladodos órgãos da vida vegetafiva.

O exame neurológico não nos in-clicou nenhuma perturbação parao lado do systema nervoso; não badistúrbios da sensibilidade ou su-porficiaes; as pupillas são iguaes ereagem perfeitamente, á luz e &accoininodação; os órgãos dos sou-lidos, normaes do ceplialo rachi-diano fi no sangue que provam, deunia forma completa o decisiva, suanormalidade.

Interpretando as provas do raioX, o medico especialista, dr. Ocla-vio de Carvalho, chegou a conclu-são da inexistência da chapa me-tallica.

EXAME MENTAL

Tudas as vezes que o procurámos,Mcneghatti sempre nos recebeu at-tcnoiõsarhbnlc, mostrando grandeinteresse pelo exame c pedindo quco examinasse com cuidado, visto tersido sempre levado por "qualquercousa exlranha. a eoinmettcr de-lidos a ello imputados. Conlou-nosc.oin fidelidade dc memória, loca-lizando com precisão no tempo osfactos que se passaram eonisigo,após «' desastre de que foi victima,na Itália. No decorrer tle nossosexames o paciente demonstrousempre perfeito equilíbrio Uo suasfaculdades menlaes, raciocinandocom clareza, associando perfeita-mente as idéas. conirnentaiiilo econcluindo com lógica. Tendo per-feita compr.ho nsão o orientaçãosegura no meio o no tempo. Mene-ghcfli mostra empenho em apre-sentar signaes de perturbações psy-chiens. Não pode, porém, ser lidocomo uni simulador, porquê a suaexigua cultura intellectual e a ig-notancia dos symptomás de aliena-

Informados de que foi "vendido

nesta praça "BISMOGE-

NOL" que nao provem da nossa casa, unica concessionária,

por contracto para cate Estado, avisamos aos Snrs medi-cos, commerciantes e ao publico que somente garantimos a

genuinidade do preparado em caixas munidas do "Sello deGarantia", conforme gravura junta, declinando qualquer

,_v*w__«_*».-.. responsabilidade pela genuinidade de outra mercadoria, co-mo por conseqüências que possam advir de eventuaes medidas "«o™»*»do Departamento Nacional de Saúde Publica, referentes a "BISMOGE-

NOL", sem o "nosso sello de Garantia".Somos igualmente únicos concessionários

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ção mental, não permittem creardiffieuMados ã perícia.

Chegando á conclusão de queAmleto .Meneghetli Gino. não sof-fre das faculdades' mentaes. osperitos passaram a responder osquesitos que lhes foram formula-dos.

O JULGAMENTO() dr. Ilerniogenes Silva, juiz de

direito da 3." vara criminal, desig-neu o dia í de janeiro próximo pa-ia o julgamento de Moueghetti esua ainasia Gonoétta Tovani, pelocrime de roubo praticado contra osr. Francisco Ponzio Sobrinho, re-sidente á rua Cardoso de Almeida,n. ... na noite de 10 para 20 de do-.ombro de 1925.

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EDITALDe ordem do Exmo. Sr. Dr. Prefeito Municipal,

faço publico que as placas de experiência fornecidas

para automóveis, no corrente anuo. vigorarão sómen-le até o dia 31 do corrente mez.

Findo o prazo acima, todos os automóveis quc u-sarem essas placas, serão npprehendidos c ficarão su-

jeitos ás penalidades com minadas cm Lei.

(a) Jeremias Prestes Branco.Inspector de Vehiculos.

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Inspectoria Geral do Ensino

EDITALFaço saber a todos os interessa-

dos', por ordem do Exmo. Sr. Se-creUfrio Geral d'Estado, que seacha aberta nesta Inspectoria ainscripção para os candidatos pa-ra o concurso de professores parapreenchimento de oadeiras no mu-nicipio da Capital, de accordo coma Lei n. 2047, de 26 de Março de1921.

Os candidatos deverão instruir asua petição com os documentos se-guintes:

u) — diploma de professor nor-malista; b)'— certidão de tempode exercício.

A inscripção poderá ser feita pes-sialmente ou por meio de procura-ções todos os dias úteis, das 12 ás16 horas' até o dia 27 de Dezembrodo correu It anno, aa sede destaInspectoria,

Os trabalhos do concurso lorãoinicio em dia previamente aanun-ciado, numa das salas da EscolaNormal Secundaria e constarão detres provas: duas esoriptas e umapratica. As provas e&oriptas serãosorteadas no momento, para todosos candidatos, que disporão de treshoras para realisal-as, e constarão:

— De unia ciescripção ou ..producção de um trecho litterario lidono momento, para todos cs candi-datos, por uni dos examinadores';

—De um thema abrangendoduas partes, uma de pedagogia eoutra de psychologia.

A prova pratica constará de umaaula dada a alumnos do grupo es-colar durante trinta minutos so-bre um ponto sorteado na véspera,commum a cada turma de seis can-didatos.

As provas de psychologia >> pe-dagogia versarão sobre um dos pon-tos do programma abaixo tirados asorte na occasião:

PSYCHOLOGIAI — Da psychologia e seus mn-

liiodos.2—Psychologia e educaçã»; psy-

chologia e pedagogia.— Sensações: musculares, tac-

tis, visuaés, auditivas, gustativas eolfactivas. Sensibilidade especial.

¦'i— Percepção; intuição.— A eonscienoia; apreci^ofTo

sobre a consciência infantil. Cere-Inação inconsciente. Perturbaçãoda consciência. /

— Attenção: seu i_iq.h_i.i_mo;formas. Exploração da attenção eperturbações.

7— Memória.— As.nei ações'.— Imaginação.

10 — Ideação.11 — Prazer e dôr.12 — Emoções e sentimento.13—A vontade.li — Ereditariedadc. Inslinclo.15 — O caracter; influencia da

educação sobre o caracter.IC—Intelligencia. Maios necessa-

rios para o desenvolvimento da in-ttlligentia.

17 — Expressão dos pUenomenosp.ychicos: linguagem emotiva, oon-vencional, articulada. Centros demechani.mo da linguagem. Per-

turbaçõe. da linguagem.

PEDAGOGIA— 'Pedagogia e eduscação.— Estudo dae influencias que o

.ducador exeroe sobre os seus dis-cipulos. Qualidades que devem ca-racteriear o «duoador.

— Educação physica.— Eduoaçfio intellectual.— Edu«aç&o moral.— Os pruuipios básicos da di-

dactiea.— As licçõ.B. Requisitos dc uma

bôa licção; d«_eit08 que devem serevitados.

— As illustrações.9—Melbodi-tção das licções.

10 — O iaUrrogatorio.H — Organisação ê-O-lar: autori-

dados' esoolares a factores essen-ciaes da escola.

12 — Idem technica.13—Taslicu esoolar.14 — Disciplina escolar.15 — Pratica e critioa pedagógicas.16—Methodologia da leitura c es-

cripta.17 — Idem do portuguez.18 — Idem, da Geographia.19 — Idem da Historia.20 — Idem da Arithmetica.21 — Idem das Sciencias naturaes22 — Idem da Geometria.23 — Idem do ensino intuitivo.24 — liem do desenho.25 — À moral e o civismo na es-coln. >

fnep-.toria Geral do Ensino, em29 de Outubro ia 1926.

O Inspector Geral do EnsinoLysimaco F. da Costa

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Page 4: A PITADA DO PARANAmemoria.bn.br/pdf/830372/per830372_1926_00603.pdfcapitães do ensino. Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr-dem. A primeira oceorfeu annos atraz, por

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:

Curityba, Terça-feira 21 de Dezembro de 1926

'yy..'.¦¦* . '::Bn y:'1

"O ESTAD© DO PARANA»'

0 livro dos teus olhosLeio nos teus olhos como num livro

aberto, um livro que não abri, um li-vro que me offereccram, mas que nem,por isso deixa dc ter para mim. o cn-canto inédito duma novidade litera-ria.

ÜAgora, que sei por elles toda a no-vella da tua vida. abro o livro ao aca-so o encontro sempre uma pagina que¦me agrada. Eis a razão porque o li-vro dos teus olhos não envelhece —porque o livro des teus olhos é umeterno "vient-de-paraitre".

A primeira edição, que c hoje rara,disputam-na os bibliophilos a peso dedinheiro. Como sabes, eu tenho a ter-oeira edição, illustrada, em papel "coue.hé* — em. papel "couchâ avec toi".E' um lindo exemplar que guardo ca-rinhosamente entre algumas raridadesda minha bihliothcea. Ii offcreciilr) porti, com uma dedicatória amável, olivro dos teus olhos não o trocava cnpela Bíblia de Gutenluyrn.

Foi no livro azul dos teus olhos queaprendi a amar. Lembras-tc do diacm que li a primeira pagina!' Haviaum grande "aliat-jour" côr de rosaque deixava cair sobre o livro uma luzdoe*. Tu não querias que eu conti-nuass. a leitura — como medo de es-tragar <» encadernação, que era umaobra prima. E obrigaste-me a lêr anovella dns teus olhos numa brochurada Paquin. Confesso que não me. or-rependi. Os teus olhos são da melhorliteratura que conheço. O estilo c ele-gante como o dos clássicos. À phrascé curta, r harmoniosa. O conceito dsubtil. As imagens são modernas, comoo teu chapéu I.uis XI. Mas ha no li-vro dos teus olhos uma coisa que meencanta entre todas: c a simplicidadec a clareza de estilo. Vê-se logo qtiànão é uma novella de. amor'futurista,Os teus olhos não rcflcctcm o brilhodoente da morphina. Amam como seamavam cm, todos os paizes no séculoXVIII — e conto já hoje não se saheamar.

Que linda novella, meu amor. tu cs-ereveste com a tinta azul dos teusolhos!

... iá é tão tarde ! Fecha o livro.Vamos dormir.

3V. LOPEFt.

ilii-íie.s do iiodormos dar aos nossossemelhantes uma amostra que os ani-me a fazer negocio comnosco...

L. V.

PARA FECHAR:Pensamentos

A vontade, de não 1'uzor nada, nohomem/* preguiça; na mulher, vaidade.

Miiliiol Patrese.

Quando a mulher se acredita ne-cessaria á felicidade de um ho-mem, está liem perto de tornal-o infeliz. v

E. R.Espirito

--- Que dizes tu á tua mulherfinando entras em casa assim, tar-de da noite?

— Eu?... iNiio digo nada, quem diztudo i' cila!

—¦ Com a gentil .senhorita Rosade Souza, preqdada filha do sr. Anloniu José dc Souza, adiantado fa-zendoiro em itararé, ajustou nup-cias o digno moco sr. Heitor Gui-marãos Cortes.

dolpho Anüers com d. EIvira Bas-tos; o sr. Silvano Nunes Camillocom d. Alice Nogueira; o 8*-. Epa-minondas Rasera com d. ViotoriaDnuibiskii e o sr. Guilherme Su-chkovv com d" Ignos Ghristensonè o sr. Salvador Francisco João Angellot-. com d. Valvidia Weigert.

CUJIPIUMENTOSDo sr. Jacob Zlatopolsky, residen

te emSão Paulo, o ,do sr. MoacyrTàddpy Rocha, aqui residente, re-cebemos amável cartão de cumpri*,inenlos de Bons-FeRslas e Anno-Novo. gentileza que agradecemos, re-tribtiindq as felicitações.

UMA PROMOÇÃO3

Levando em consideração osbons serviços prestados pelo sr.João Américo de Oliveira, chefede secção da Directoria de Obras eViação da Prefeitura Municipal, osr. dr. Prefeito, por acto de hon.tem promoveu o referido funecio-nario ao cargo de engenheiro ajirdante daquella- Dirlrloria.

AGRADECIMENTOSDa exma. viuva d. lülith dt*

França Xavier, recebemos agradecimentos ás iteferenciaSj justas a-lias, que usamos, ao noticiar o fal-kcimento do seu digno esposo, o'audo.su dr. Xavier Filho.

A beüeza e a gorduraDesde que nasci tenho ouvido dt-

zer; "dá-me gordura que te duro!formosura". 13, no entanto, no exer-ciclo do olhar, no i oavivio com ascoisas bellas **de verdade", tenho ve-rificado positivamente o contrario.

A cordura passando de uns tantoskilos em relação á altura, principal-monte na mulher, lornn-se ás vezesatC* um caso doloroso.

A mulher Rorda encontra a todomomento diíflcúídades sérias e querno cuidado intimo da sua toilcttc,quer nos exercícios obrigatórios davida, em tudo isso, os obstáculos queofferecem ns suas proporções exnj,'-íreradas, impedindo os movimentos a-Bois, tornam-na aborrecida e até ri-dicula. Já não me refiro á parte es-thotica...

Em tudo existe uma medida u qualnuma devemos ultrapassar.

Mas a dama que se deixa engordaraté semelhante ponto o porque querou porque quiz. Jâ não é mais sagre-do nem privilegio de ninsuem a fry-mnastica. e eu desafio a senhora pormais gorda que seja, se fizer oomconstância o devoção as posições se-g-uidas que ensina o methodo "Mu-lher", a que ao fim de tros mezesnão ohegrue ao peso desejado, somprejuízo para a sua belleza. Pelo con-trario, os músculos adquirem elasU-cidade, os movimentos tornam-se •-Jegantes. a saude ganha considera-velmente.

Quem fíir gorda em demasia nãotome remédios: faça gymnastlca. .sa-critique 10 "minutos" todas as ma-nhãs em proveito de prazeres quehão de vir por toda a vida.

A gymnastlca (a do ventre porexemplo) tem a vantagem, de "quei-

mar" a gordura, derretel-a com omovimento seguido dos músculos quose dlstendcm e retrahem. com os mo-vimontos das pernas quo se levanUune abaixam seguidamente, obrigando atoda a rede de músculos que protegeo ventre a distender-se e retrahlr-se,adquirindo pela contracção dos mo-vimento» certo calor que derrete agordura que envolve os mesmos mus-cuia».

Paru conservar a bello-ui do corpo,seria preciso a gymnastlca obrlgato-ria em todas ns escolas, quer nas pu-blicas, quer nas particulares, o quoseria, talvez para começar a vida dacreança mais necessário do que a cartllha do "abe", ou todos os methodôa

prati/íos ívjerdadeiras inquisições de

palavras dlfficels) que andam porabi espalhados aos quatro ventos.

Se a nossa alma «e reflecte peloü"-:- > ¦ corpo, precisamos tel-o em con- !

¦'->¦':¦ i

AnniversariosFAZEM ANNOS HOJE:As exmas. senhoras, .d. Thereza

Bittencourt Xavier de Miranda, viuva rio saudoso industrial GuilhermeXavier fie Miranda; d. Anna MariaCarrão Macedo Vianna, progenito-ra du sr. Sebastião Vianna, func-cionario postal; d. Cotinha Luz, esposa do sr. dr. Brazilio Luz.

As gentis senhorinhas. OdetteVianna. filha -Io sr. João Louren-ço Vianna; Judith Coutinho, filhado sr. Laurindo José Coutinho.

Os srs. Domingos Veiga do Nas'-cimento; Cel. Luiz Xavier; Eslanis'I:**u VVoiski Sobrinho; DomingosPaiva Netto; Henrique Carvalho;Mano-*l Henrique do Souza.

Completou; hontem, mais umanniyersariò natalicio. o inlelligen-le menino Moacyr, fihinho do dr.Victor do Amaral, iliustre reitor daUniversidade do Paraná.

Transcorre hoje mais um an-niyersàrio natalicio rio distineto joven Amado Ferreira Mansur, \.°annisla «in Gymnasio Paranaense.

Hospedes e ViajantesEstão nesta capital vindos de Pon

la Grossa, os professores Dr. Meneleu Tores' ò Meira de Angelis, am-bos da Escola Normal daquella im-porlarite cidade o que vieram to-mar parto no Congresso de Ensino.

Vindo do Ponta Grossa, estánesta capital o sr. Tito Marcai, solicitador no foro daquella comarca.

—- Procedente de Guarakessaba,está nesta capital o dr. AgricolaFonseca, fazendeiro ali residente.

Está nesta capital vindo de Paranaguá, o sr. Euripedes Branco,agente da Comp. N. de NayegaçãoCosteira.

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Sociedade Soccorro aos Necessita-dos como sócios contribuintes, po-derão dirigir-se ao relephotu* nr.250, ou escrever para a rua JoãoNegrão nr. 35.A MENSALIDADE E* ATI-

O MINIMO DE 2$000

DR. CEZAR DK SIQUEIRAPor decreto de hontetoi, do dr.

Presidente do Estado, foi it-mo-vido da promotoria publica dc Ja-guariáhyva para a de São Mathe-

; us, o bacharelando Cezar de Siquei, ra, que lia annos vem exercendocom brilhantismo è pfobid__<i car.jíos na magistratura paranaense.

NoivadosAjustai am nupeias, em Joinville,

a graciosa senhorinha JosophihaRuffe i* o distineto joven ArnaldoDonât, uo corrimeício n"aquella praçà.

— Nesta capital con tractou casa-menlo com a senhorinha Einilia Fabiane, filha do éxtiüctb sr. BrázFabiane, o joven Attilio Julian.

Com a grande e imponente pa-rada escolar hontem realizada, iniciaram-se nL-sta cidade as festasconlmemorativas do 73." anniversario da emancipação politica do Es-tado do Paraná, seguindo-se de-pois as outras festas annitnçiadas.

Eram 8,30 horas, approximatla-mente, de uma manhã clara, cheiade sol e um lindo céu azul, quandodením entrada na ['raça da tini-Vjr.sidade os alumnos de quasi to-das as escolas publicas da cidade,num número superior a 2.000, quealli iam executar uma serie de e.xercicios, gvmnasticas. outras dc-mqnstraçõés idênticas.

Após attrálrentfe* e bem execu-tados -movimentos de evoluções, acreançada foi tomando logar paraa gymnastica. o qual foi iniciada,após a chegada do sr. Presidentedo Estado. S. Excia. foi saúda-do com o Hymno Nacional e a marcha patriótica Paraná, cantadosnuma voz clara e unisona por maisde duas mil creanças.

Era lindo de se v»ar, aquella iiuiltidão de alumnos, toda trajandouniforme branco, em movimentosconjunetos; obedecendo uni forme-mente ao signal dado, executar ma-rnvilhosa-nente, os mais Ix-llos nu-meros de gymnastica, que inipres-siònaram da melhor forma a todo.-quantos lá compareceram.

Após as demonstrações, todas asescolas presentes desfilaram emcontinência ás autoridade-;, tomán-do, cm seguida, rumo á rua 15 dcNovembro, onde formaram em alas

j para assistirem a inauguração (Ir,! nova pavimentação daquella rua.

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J'" a historia de um simples ferreiro, que para salvar um amigotorna-se de súbito um legitimo evalente campeão de box.

No mesmo programma figura ainda a "reprise" aneiosamente espe-rada do melhor

que terminarem o estudo de t-das as matérias do programma.

Unidos "Hosita" çp'm o desempenho

de .Mary Pickford, quo será apre-sentado pela ultima ve/ nesta cn-pilai.

Amanhã: - "Manequim", superprodr.eeão do Meiro lioldvvin combolores CostéUo, Alice Joyse e VVar

film dos Artistas ner Maseher.

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"O, ESTADO DO PARANA' Curityba, Terga-feira 21 «fe Dezembro de 1926

PREFEITURA MUNICIPAL DE CU-RITYBA

Concurrencia publica para construcção de uma UzinaHydro-EIectrica e remodelação do serviço telephoni-

co de Curityba

De ordem do Exmo. Sr. Dr.prefeito Municipal, fa^o publicoque, em face das autorizações contidas nas Leis nr. 679 e 680 de3 e 4 do corrente, respectivamen-te, a Prefeitura Municipal de Cu-rityba, até a hora 14 do dia 31db Dezembro próximo vindouro,receberá propostas para a cons-trucção de uma* uzina hydro electrica e remodelação do serviço tele-phonico desta Capital, abranger*,do a construcção de linhas paraParanaguá, Ponta Grossa e ou-trás cidades, mediante as seguin-tes condições:

A) Insta-llação de uma uzina hydro-electrica, inclusive linhas detransmissão e distribuição, comcapacidade para gerar, no minimo,8.000 kvvs, podendo ser amplia-da de accordo com as necessidadesfuturas do Municipio;

B) Remodelação do serviço te-lephonico de Curityba, adoptandoo systema de circuito metalüco ebateria central, com capacidade minima para 1.500 assignantes, po.dendo ser ampliada para 3.000;

C) Construcção de duas linhastelephonicas para* Ponta Grossa eParanaguá (com ramal para An-tonina).

Aos contractantes serão assegu-radas as seguintes vantagens:

a) A canalização de energia po-dera ser feita por linhas aéreas,sendo que qualquer outra Compa-nhia ou Empreza que posterior-mente venha a se estabelecer parao fornecimento de energia electri.ca só poderá empregar canalizaçõessubterrâneas ;

b) Como auxilio para o levantamento do capital necessário á ins-tallação ria uzina geradora e cana-lizações para distribuição de energia, a Prefeitura fará uma emis-são especial de apólices, ao typodc 90 e juros de 7"\° ao anno, a-té o máximo de 10.000:000$000.garantida pelo Governo do Estadoe pelos' próprios serviços ; e, pa-ra remodelação fio serviço telephonico, também emittirá até2, 000:000$000. em apólices aosmesmos typos e juros, com garantia dos próprios serviços.

c) A Prefeitura promoverá adesapropriação amigável ou judi.nal da queda d'agua que for julgada mais conveniente para i installação da uzina;

d) Os postos para a.v linhas te-lephohiças para Ponta Grossa, Paranaguá e Antonina, serão fome-cidos pela Prefeitura;

e) Mediante uma quota de ar-rendamento. que não poderá ser'"ferior á annuidadc correspondeu

je a amortização fios títulos quelhes forem entregues nos termos

da condição b), os contractantesda mstallação da uzina electrica terao direito de explorar os servi-Ços de fornecimento de energia1'ara torça motriz c thermica atéo máximo de 40 annos e os da re-modelarão da r^de telephonica poterão explorar o respectivo servi-Ço até o prazo máximo de 20 an."os.

Os preços para assignaturas detelephones em Curityba não po-rtXCXCCder mensalmente, de«S000 para as' casas particularesc de 30$000 a 3S$000 para as commerciaes; e os de Paranaguá, Pona

grossa e outras cidades não poerao exceder aos tios contractos°"J os respectivos Municipios._ara ca4a 3 minutos de conver"Çao interurbana, as taxas! não«cederão a 4$000 entre Curityba

ritvh'"1 GrOSSa' 3$00° entre 'Cu'

MavS e Paranaguá ou Antonina,

na »ntrc ParanaS"a e Antoni-€ 6$000 entre Ponta Grossa c"-naguá ou Antonina.con !

tltlll°s emitt'dos quer para atriCa Cã° da Uzina h-ydro eIec"Se ¦ com° Para a remodelação dorJ71Ç0 lephonico, serão entre-Ies aos contractantes á medida

progresso dos* serviços.

titu] prazos Para os resgates dosHos

°-S n:i° P°c'erão exceder aos-_ arrendamentos dos serviços,^'"ca, entretanto, entendido que.»es ,dos serviços dc telephonâf.

°U . energia hydro-electrica*• Produzi

para a annuidadc

te ao "déficit" que for assim veri.

ficado.Toda obra nova de ampliação,

que se fizer necessária de accordocom o progresso de Curityba, cor-rerá por conta do Municipio e asrespectivas despesas assim feitasserão levadas em conta dos títulosemittidos' para que o arrendara-rio pague um acerescimo de annuidade correspondente a esse aug-mento de capital.

Os proponentes deverão decla-rar em suas propostas, que serãoapresentadas sem emendas nemrazuras, devidamente selladas' eem' envelloppes fechados e lacra-dos;

1.°) Prazos' para inicio e cons-trucção das obras;

2-°) Typo e systema* dos servi-ços a serem executados e nomesdos' fabricantes das machinas e apparelhos a serem empregados;

3.°) Preços unitários dos diver-sos serviços a serem executados;

4.°) Preços para o fornecimento de energia electrica como for-ça motriz e energia thermica* pa-ra fogões e outros misteres;

5.°) Preços' das assignaturas detelephones.

Os proponentes poderão receberintegralmente a renda dos servi-ços que arrendarem até o prazonecessário para a amortização docapital, dividindo d'ahi em dian.te os lucros líquidos com o Muni-cipio.

A concurrencia versará sobre:I) Plano das obras e systema

dos' serviços;II) Menor prazo para a instai,

lação e funecionamento dos ser.viços:

III) Menor prazo de arrenda-mento;

IV) Menor preço de forneci-mento de energia electrica;

V) Menor preço para assigna-tura de telephones;

VI) Maior quota de arrenda-mento paga ao Municipio;

VII) Menor contribuição emtítulos da parte do Município;

VIU) Maior quociente na par-ticipação do Municipio nos lu-cros líquidos.

As propostas' poderão abrangera construcção da uzina e arrenda-mento dos serviços de fornecimento de energia hydro-electrica ou aremodelação e arrendamento dosserviços de telephones sendo tam-bem permittida a apresentação depropostas referentes á execuçãode cada um dos serviços*, indepen.cientemente do respectivo arrenda-mento, uma vez que o proponen-te acceite os pagamentos em titu-los a que se refere a condição B.

O proponente com o qual forlavrado o contracto de arrendamen

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Prefeitura dispensará?iiõtà

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to, findo o prazo deste, terá odireito preferencial para a conti-núáção da exploração dos servi-ços, em igualdade de condiçõescom as formuladas por quem ma-is vantagens offerecer em novaconcurrencia.

A Prefeitura se reserva o di-reito de annullar a presente con-cürrencia sem que os proponentestenham direito a qualquer indrnnização, uma vez que julgue nãoserem convenientes aos interessesdo Município as propostas apre-sentadas.

Só serão abertas as' propostasde quem, previamente, e a juízoexclusivo da Prefeitura provar ca-balménte a respectiva idoneidade.

Os proponentes garantirão assuas propostas com um depositofie 10:000$000 que será elevado a50:000$000 para o caso da uzinaelectrica e a 20:000$000 para odos serviços telephonicos no actode ser assignado o respectivo con-Iracto.

Os interessados que desejaremquaesquer esclarecimentos pode.rão se dirigir a esta Directoria Gerál da Prefeitura, nos dias úteis,entre a.s horas 13 e 16.

Directoria Geral da PrefeituraMunicipal de Curityba, Capitaldo F.ftado do Paraná, em 8 deNovembro de 1926. Adriano Gusfavo Gonlin, Director Geral.

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De ordem do exmo. sr. dr. Se-crètario Geral d'Bstado, soieatifíodaos srs. interessados que, a* 41a10 de Janeiro do anno próximo en-trante terá lugar na sala da Pa-gadoria, desta Direetoria, is 13 ho-nas, o primeiro sar teio du apoli-oes da emissão das Obras do Par-to; sendo sorteadas na proporçãode 2 % e«bre o valor total das* ape-

Hces em circulação até aquelladata, nos termos do Decreto n. 895,de 3 de Junho do corrente anno,artigo 2."

Direfetoria deUacenda, Industriae Commercio da Secretaria Gerald'Eetado, em 3 de Dezembro de1926.

.. Pedro Pacheco da SUtb Nette,Direotcr.

DR. DANTE ROMANO'Medlco-Operador-Partelro

Professor Cathedratlco. por • on-curso da Faouldado de Medicina.

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Curityba, Terça-feira 21 dte Dezembro de 1926 • .'*"<;•'% ¦ ..

"O ESTADO DO PARANÁ'

;

DesportosA victoria do Palestra sobre o Britannia pela alta conta-

gem de 4 x 1 — Os quadros principáes — O Ju-iz •— A prova preliminar —O Athletico irá a Jo-

inville ainda neste mez.

1 —BRITANNIA x PALESTRA— 4Realizou-se domingo ultimo no

campo do Club Athletico Paranaenee o tão arínunçladp prelio entre nsturmas representativas dos Clubs á-cima, que, nem mesmo pelo "scro-re" verificado (4él). quèrn deixoude asslsíll-o será capuz de fazer va-Ea idéia do nue tenha sido.

Era esperada uma lueta on_-de apparece ao monos "de vez ernquando", um poucochlnho de tech.nica; si não pelo conhecimento doscomponentes dos dois Clubs. ao me-nos pelo rastro dos filhos c]o Santoso que ainda perdura na escassa gra-ma do bosque da A^ua-Verde.

Mas riem mesmo assim. Somos deopinião que, ao envez de por a "ve-

lha linha" houvesse o Britannia a-¦presentado a que ultimamente vi-nha formando na vanguarda dos«eus defensores, e talvez que a luc-ta at;r.-i('asse ao menos em algumaphase. Mas, o grêmio alvi.rubro,confiante no "velho" valor dos ve.lhos deanteiros e no successo que osmesmos obtiveram nos últimos treinos realisados, procurou a descollo-cação no campeonato em vigor.

E o fez de uma forma larrieritável,Porque além de ser derrotado peloPalestra, que diga-se de passagem— não actuou muito melhor —proporcionou á grande assistênciauma verdadeira Recepção. Todosos presentes, como nós mesmos, es-pera vamos que o formidável quin-teto de avanços de outróra viés.se a desenvolver aquella actua cãomemorável dos annos de 17 a 23.Tal. como já dissemos não se deu.Houve apenas daquelles tempos u-ma má imitação. Joaquim de pos.se da esphera desferia forte tiroZito, o "tanque" Paranaense, ver.tiginoíi-i mente invet(Ua. FoS-ise otempo <m que tal systema traziaryialquor resultado satisí:i|ctorio.

Hoje. ips que formam a defensivados Clubs da Capital, ja estão mais conhecedores destes avanços quelevam, cm um unico liasse, '.e go-ai a goal. a pelota. O decorrer dostempos e as innegaveis HcçOes qnetemos recebido dos mestres, mos-t ram-nos perfeitamente que a car-ga deve ser effectuada com toda acalma, em passes curtos e precisos,abandonando-se de vez com o jogodi' entradas violentai*', sempre pu-ilidas pelo Juiz que tenha scienciado "Associatlon" .

Mas o Britannia quiz demonstrara vantagem do seu antigo estylo (]ejogo levando, do centro do cam.po, num unico arremesso, a pelo.tu. . . e 0 resultado de tão "desvan

tajosa vantagem"" nós apreciamos.O Palestra, como Íamos dizendo

não andou muito melhor. Todavia.a sua defeza procurou auxiliar co-mo poude o ataque, o os componentes deste, esforçavam-se por de-«envolver o que presentemente ofutebol requer: intelligencia única-mente.

E não actuando muito melhor como klissemos, conseguiu marcar

quatro tentos conf.ra um, resulta-do este com que finallsou a partida.

No primeiro tempo conseguiu oPalestra por intermédio de Matta-na, de cabeça, o primeiro ponto. Somente na segunda phase (|'' 'neta oBritannia obteve o seu ponto, deum penalty. batido 'por Joaquim.Logo apos o Palestra por lnterme-dio de Bula conseguia os 2.*, 3.° e4.* pontos.

a.bstenuvnos ile uma descripçãomais detalhada, sendo sufflciente dizer.se que a lueta de domingo foimais um hate-bôla do que uma

J

partida de futebol, e qual dispu-tavam dois Clubs bem collocadosna tabeliã do campeonato.

o.s QUADROS PRINCIPAE8Palestra — Ilermògenes, Anjo-

lino e Gabardo — Ihllo, Moacyr cAthayde. Ramos ,'Düla' Mattana,

Canhoto e Cunha.Britannia — Budant, I.izico, Bor

ha, Theod<>rieo, Moura, Santo, Ma-xímino, Zito, Miuamlu' Joaquim ePédrlnho.

O JUIZ

Tendo faltado com a prssençx,por motivas justificados os srsLuiz Guimarães do Conselho Tech-nico da I'*1*D e Gastão Alencar, r.'P'pectivpmenlte, arbitro escalado esupplente .arbitrou a pugna dedomingo o sr. Luiz Rocha, cuja actuação, viola primeira vea, e con-tra a espectatlva, veio desagradaraos dois contèndores. Todavia, cre-mos que somente a infelicidade le.varia o Sr. Rocha ao comottimentadas faltas registradas.

OS 2os. QUADROS.No jogo entre os segundos <;ua.

dros verificou-se um empato do 3a 3. No primeiro tempo estava oPalestra com o açoro dc ' contra

.Foi juiz o sr. Postae do Savoia,

que agradou.

O ATHLETICO IKJA' A JOLWIL-LE AINDA ESTE MEZ

Estamos informados de qua osympathico grêmio da C-lite Curíty-bana, e um dos mais fortes eoncur-rentes ao Campeonato da Cidade,ainda neste mez excursionará alinda cidade de Joinville onde me-dirá forças eom o America e Ca-xlas F. 11. Club.

Neste sentido foram entabolildasnegociações e, comquanto aindanão tenham os directores do "Ru-

bro Negro" recebido contestaçãodlfinltlva dos paredros Cathariiiíü-ses, * ci ,'si certo que no dia 23 dccorroo!», em demanda ^e Joinville.a rapaziada do Athletico rumará.

Grande •'• o enthusiasmo qir- honota nos círculos Rubro.Negros, cu-jpjs -(.gadores estão desejosos de, a-lem de inserem um bellisis-n > passeio á mais linda cidade do vis:--nho Estndo de Santa Cathariiia, aiII (Jarci uma prova frisante <!o

que seja o futebol no nosso Estadc-.Ainda h. Mem a dlrecturia do

C. A. Paranaense recebeu, firmado

pelo Secre'arlo do Ypimnga F. 'i-

Club dl t*. Francisco i,'o Sul, ilillhonroso cvT.vIte, para no dia 2? doandante e disputar uma partida á-mistosu. com aquelle Club Cathari-nense. api "voltando a excursão quefará a Joiville.

Sobre este assumpto. nada trans

pirou ainda dos meios Rubro- Ne.

gros, sendo provável que tão gentilconvite goze de plena acquloscen-cia.

EstinvimoK multo vie o AthleM.co, onde rc reúne a ti «a flor dnsociedade Curitybana) faci tnl ex-cursão, Indc lá fora do nosso Estado paten'.2a ra nossa fo-ca. sporti-va.

Indagaremos bem accerlíadamen-te sobre este assumpto e opportu-namente voltaremos ao mesmo.

TURFConsoante no.tíiciiwamoil, reali-.

zaram-se, com grande pompa, do-mingo p. findo, no hy.p.odromo doGuabirotuba, as corridas quo fechariam a temporada deste anno, e dasquaes fez parto o grande premio a"Taça Nacional". *

Como fora previsto, deficientes foram as archibancadas do nosso velho prado para alojarem tão grande quão distineta assistência.

Na, disputa do 1." pareô, vence,ram em 1." e 2.g logares: Hypomo-des e Curritíl, cata que talvez fos-se o vencedor se não tivesse dadoumas Inogas arrancadas, antes dapartida .

No 2." parco sahlram victorlososAlteza e Veneza, a 1" pontue che-gou folgada.

Veio depois o 3." pareô, em queestavam inscriptos os animaes Ly-ra, MaVlníhai Britannia, Suluana,Relíquia o Pery. Desses foram triumphadores: Reliquia e Lyra, sendo desclassificada, que chegara em1." logar, mas sem o peso que le.vara.

No 4." pareô venderam: "Batuta

e Colombína. Foi esta corrida u-ma belllsslma, em que Batuta, ma-is uma vez, poz á prova não sôa sua rapidez mas lambem a suaresistência. O seu proprietário, osr. Flavio Macedo, foi muitíssimofelicitado por essa explendida vic-toria.

No 5." parco, chegaram na fren.te: Pátria e Elypse. Pátria, que éde propriedade do sr. .1. Mattana,fez bonito, pois tendo sahido mal,pelejou heroicamente tendo alcan-çado o lote, vencendo afinal.

No 6.° pareô, em 3.200 metros,na disputa da "Taça Nacional", sóconcorreram Feliz, Perdiz, Energi-ca e Jemiy.

Comquanto todos pendessem pa-ra Perdiz em L" e Eenergica em 2°,

Enérgica foi que levantou o grande premio offereoldo pelo governofederal, chegando Jonny em 2.° lo-gar, com surpreza de quasi toda geníe. '

Será que Enérgica 6 mais reais,tenlfe que Perdiz?

Tanto Enérgica como Perdiz sãode propriedade do esforçado orla--dor, Sr. Carlos Dietzch.

Jenny, que veiu em 2." logar, ?ertence aos srs. Plotto o Irmão. Fe.liz não poude actuar, como devia,em Virtude de ter mancado em meloda corrida.

Finalmentej encerraram-se ascorridas com o pareô "Panthera",

sendo victorlosos: Dilecta e Sumi-ae, respectivamente de proprkda--de dos srs. J. Zandona e G. AVi-thers.

"Foi auspicioso o movimento deapostas, que foi de 19:000$, demonstraindo assim o franco progresso donosso iturf, de perfeita harmoniacom a boa distribuição dos coatendores.

A directoria do Jockey Ciu D Pa-rnnaen.se, está de parabéns, pelassuas bollas iniciativas. Resta ape-nas que introduza no seu formosoprogramma de acção, o remodela,mento das archibancadas, o queserá a victoria completado nossoturf. levando ao hypodromo deGuabirotuba. a nossa melhor socie-dade, que domingo ultimo ;iá sefez representa,!" nas tollettes dasexmas. damas que lá estiveram en-chendo de brilho e dlstincção a bel-la tarde esportiva.

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Faço saber qu<; de ordem doExmo. Sr. Secretario Geral d'Es-tado. se acha aberla nesta Inspe-ctoria pelo prazo de dois mezee a

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Deposito Cidade, Tel. : 619.N. B. — Conforme nos annos passados já annotamosagora pedidos para as festas, garantindjo assim o forne-cimento pontual. Pedimos pois, a todos, aproveitar esta opportunidade.

5

I ¦ m ¦Os innumeros clientes da t(CASA SÃO PAULO",no corrente mez, gosarão de um original des-eonto nas compras não inferiores a 60$, sobo titulo de desconto receberão um exeellente ap-parelho GILLETTE ou uma caixa de finíssimopó de arroz RENY sem contestação o melhor ¦actualidade. E' desnecessário dizer que a "CA-

SA SÃO PAULO" é nesta Capital, á rua 15 deNovembro nr. 92 e 92A. s

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Rs. 6$000 a dúzia

contar desta data, a inscripção pa-ra os exames de habilitação aoscargos de professores effectivos esubvencionados federaes, podendo,alem dos que fazem parte do qua-dro, sem titulo de habilitação, ins-creverem-se outros' oandidatos,preenchidas as formalidades le-gaas.

Os candidatos deverão pedir ainscripção ao exame dirigindo umrequefrimento ao Sr. Dr. InspectorGeral acompanhado dos seguintesdocumentos:

1.* — Àttestado de capacidademoral (firmado por duas pesBoa6de reconhecida idoneidade ou porautoridade oompetente);

2.° — Certidão de idade ou docu-monto equivalente que prove tero candidato pelo monos 115 annos sefor do sexo feminino e 18 comple-tos se for do sexo masculino;

3.* — Àttestado medico que pro-ve não EOffrer o candidato de mo-leslia contagiosa e que prove nãopossuir defeito physico que o im-possibilite para o exercicio do ma-gisterio;

Só podem requerer exames osbrasileiros natos ou naturalizados.

A inscripção para os exames ter-mina a 27 de Dezembro.

Os exames serão realizados nes-ta Capital, em dias previamente de-terminados por eeta Inepectoria, econstarão das seguintes matérias*.

PORTUGUEZ: — Descripção,cartas, officio©, reproducções emprosa o verso, analyse grammatioal,leitura e interpretação.

AHITHMETICA: — Quatro opo-rações fundamentaes, proporções,fracções decimaos e ordinárias, es-tudo oompleto. Regra de Ires, jurose cambio. Systemo métrico deci-mal.

HISTORIA DO BRASIL: — Des-cobrimento. Viagens' exploradoras.Martim Affonso de Souza. Capita-nias. Indígenas. Thomó de Souza.Mem de Sa. Os Francozes no Riode Janeiro. Os Jesuítas. Fundaçãodo Rio de Janeiro e S. Paulo. Ban-deirantes. Guerra dos Mascates eEmboabas. Governo hespanhol. In-vasão hollandeza em Pernambu-

co. Restauração de Portugal. Ex-pulsão dos hollandezes de Pernam-buco. Consipração Mineira. Reina-do do D. João VI. Independência doBrasil. D. Pedro I. Guerra do Pa-raguay. Proclamação da Republi-ca. Os governos da Republica. ABandeira Nacional, sua significa-ção e sou histórico. Biographia dosprincipáes vultos nacionaes.

GEOGRAPHIA: — Geographiaphysica do Brasil. Relevo do solo,rios, montanhas, portos, ilhas, ca-

bos, etc. Idem, idem da EuropaIdem, idem da America. Idem. idem'da Ásia. Idem, idem da África, tdemidem da Oceania. Divisão adminN-trativa do Brasil. Os Estados. sUascapitac**, cidades principáes ¦» es-Iradas de ferro. O commercio jn-terno e externo «o Brasil. As in-duslrias.

SGIENCIAS NATURAES: ... \m.tomia do corpo humano. Us .senti-dos. Digestão. Circulação. Respira-ção. A raiz, o caule, as folhas*, fio.res e fructos. Classificação dosanimaes e vegelae*. Cultura docafé. canna de aesücar, trigo, her-va matte. elc. Cultivo cías roseirase principáes floreí.

PEDAGOGIA PPHATICA: -- si-tuação da sede escolar. Illumina-ção e ventilação. Material didaeli-co. Horários e programmas. 0 en-sino da Leitura, Ár.iUunçlioa, 6eo-graphia. Histeria, Sciencias physi-cas e naturaes.

HYGIENE: — Importância daHygiene. Hygiene privada. Prnphy-laxia do amarellãn. [dem dos ver-mes em geral. Men. da maleita.idem da varíola. Idem do crup.Idem do typho. Vaccinàs em ge-

. ral.MORAL E EDUCAÇÃO CIVICA:

— Moral e civismo. Caracter, averdadcl a siucoridadie, simplici-dáde, modéstia e disoreçãó. A von-tade, a prudência, n perseverança.Solidariedade, sociàbUidade, civili-dado. tolerância. Justiça, equidade,respeito á vida ailioia, suicídio, re-speiln á propriedade e á honraalheia. Protecção aos animaes. Acaridade, a fraternidade, e o ai-truismo. 0 trabalho, previdência eeconomia, prodigalidade e avareza.Perigo do álcool e do fumo. A fa-milin. A escola. Liberdade do en-sino e valor da instrucção. A or-dem. A lei. A paz. A guerra. A pa-Iria e o patriotismo. A nação. Ossymholos. as datas e os vultos na-cionaes. A bandeira brasileira. 0Governo, formas de governo. Aconstituição brasileira. Direito- edeveres dos cidadãos hrasileros.Suspensão e perda aos direitos ''c*deveres dos cidadãos brasileiro*,priedade. Serviço militar. 0 suíí'^-

io. 0 jury. Liberdade de palavrag--.e de imprensa. Inviolabilidade «domicilio e de correspondência.Divisão de poderes. Poder legisla-tivo. Poder executivo. Poder judi-ciario. Estados, Districto Federal,Território do Aotre e município?-Forças de terra e mar. Escolisn*0-

Inspèctoria Geral do Ensino. ^29 de Outubro de 1926.

O Inspector Geral do Ensino.Lysimnco F. da Costa.

wiiiiiiiiiii-iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiii.iiiiiiiiminiiiiiiiiiiitmi

Llovd NaiiiiHiiiniiiiiiii.iii.nnfitfMiiiimiiH ,-""116

onal9 ASede, Rio de Janeiro. Av. Rio

LINHA PORTO A LEGRE-CABEDELLO

',•;¦'¦.,>¦''¦¦/¦>"¦¦ - ¦ '•¦¦ri'.1:'

!,''•• ¦'¦;'.

O vapor

CAMPINAS(STiMgtim contraatoai de Novembro)Esperado do sul «m 2Í, sahirá nodia seguinte para:

8AÍ3TOÍ3, lUO, BAHIA. AHACA-

JXT, MACEIÓ', WEOXim B> OABB-

O vaporCAMPEIR0

(Viagem eontractua] de Dezembro)Esperado do norte no eomeço de

Janeiro, carregará para:ITAJAHYRIO GRANDEPILOTAR EPORTO ÀLEGBB.

As cargas destinadas a Pelotas eParto Alegre não soffrem baldea-

ção.

LINHA RIO GRANDE-CEARA'

Branco ns. 106-108, 2o andar _LINHA RIO - PORTO

0 vapor

RIO AMAZONAS(Viagem contractual de Deeombro)

Esperado do Norte a 34 de De-zembro, sahirá nd dio aogumtepan:

RIO GRANDEPELOTASPORTO ALEGUE

O vapor

PORTUGAL

(Viagem eontractual de Dezembro)Esperado em Paranaguá a 34,

safaieá ao dia seguinte para:

*IO GRANDEPORTO ALEGREPELOTAS E

MONTEVTDE'0

LINHA RIO GRANDE-PARA'

O vapor

ITABIRA

(Viagem contractual de Dezembro)Esperado a 13, sahirá a 14 de

Janeiro, «arregará para:S. FRANCISCORIO GRANDE EMONTEVIDE'0

ALEGRE

O vapor

Esperado em ^tParanaguá, sahirá no mesmo fpara:

ITAJAHYRIO GRANDEPELOTAS ePORTO ALEGRE

(Sem baldeação)

mina veie ao oo-rtado. Para ReeeJbe oarga meluaive infla eurga c i rotos eom os Agentes Guimarães e Cia — Paro magHÚ e Antemna Telegrammas ¦— Naea.

¦:' :-7 ;.'¦'..¦.'..

Page 7: A PITADA DO PARANAmemoria.bn.br/pdf/830372/per830372_1926_00603.pdfcapitães do ensino. Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr-dem. A primeira oceorfeu annos atraz, por

«O ESTADO DO PARANA'" Curityba, Terça-feira 21 de Dezembro de 1926

Administração Publicaestadoal - - Federal - - Municipallllllllll-l- "'""""""""""¦"IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIIHIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIMMIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHItllllllllll;

1

PALÁCIO DAPRESIDÊNCIA

0 sr «r. Caolarto Munhoz da Uo-dia, Presidente do Eslado, cm datade hontem desrfacliou os, seguinte?,.(,(Iuerimentos:

Maria. Bolóm Bueno Monteiro:—liiloimc-so pela Directoria dèOliras Publicas.

Antônio Gomes Junior: — A* Se-cro.tarjá Geral para os devidos fins.TÍTULOS ÊXPEDmÒS:

Pe terras àlqüiridas pelo sr. Ale-gandra Schcii, no lugar dehomina-tlr« Lintrc, Rins. município de Gua-[¦apuava.

Pelo sr. PciJro Leal de Souza, riolunar denominado Barro Prelo, nm-niripio dc Guarapuava.

TKLEGRAM.MAS RECEBjILOS:RIO, 19- — Tenho prazer congra-

lidar-mo com V. Ex, pela passa-(ii-ni data cm que esse Estado com-memora sua emancipação politica.Saudações cnrtleaes. — (a) Lin-ilnlptiq Pessoa;

RIO, i9. — Congratulo-me V. Ex.pola data gloriosa hoje çorrimemo-üiinos. Allenefolpas saudações. —(a) Albuquerque Maranhão.

RIO NEGHO. li). _ Congratulo-mo com V. Ex. passagem dataemancipação politica nosso carolistado. Saudações cordeaes: — (a).Nivaldo Almeida, prefeito.

PERDIZES. |o, _ r.ommanrio enlficiacs rio l.° batalhão cm opera-«fies dc guerra tom honra congra-liilar-se com V. Ex. pela data dehoje, que assignaln annivcrsarioemancipação politica Paraná. —(n) Major Viriatoi

CURITYBA. li). — Admiradorprogresso Estado v. Ex. administra,aproveito opportunidade ensejolOinmrMiinraçã" «laia orgunizaçã<*província, para felicitar V. Ex. co-.mio mais alio magistrado Estado,«•aviando minhas cordoaes saúda-ções.— (a) Córonol Valgas' Neves.

CURITYBA. I!). .Minhas since-ras e respeitosas congratulaçõespelo ànnivérsàrio emancipação po-litica Paraná.Min.

CUBITYBA. Iü. - CumprimentosV. Ex. grande dala çommemòrajja.- 'ai Sá Barreto, juiz federal emexercício.

CURITYBA, 10. Felicito V. Ex.pela data de hoje. Saudações. —(a) Euclidos Beviláqua.

CASTRO, 19; — Tenho honra1'iiagral.ular-me V. Ex. pela passa--¦•ni dala i!inaiicipar;.ão politica nos-so querido Estado. Atleuciosas sau-<i:n:«-|f.s. — (a> Anton in Rolim. pre-reito,

CUBITYBA. 19. - Pela grandedata da emancipação politica nos-so querido Paraná apresento a V.Ex. com as minhas homenagens ef-fiisivas felir* ilações. Respeitososcumprimentos. — (a^ Ascanio Fer-roirn ile Ahreti.

CIIABAPUAYA. 19, — Cumpri-mento V. Ex. pela dala rle hoje com-memorada em todo o Estado Pa-vuiiá. CòiMioaes' saudações. — (a)s°hino Camargo.

1110, 11). — Congratulo-me pre-'¦'ai" illustre amigo pela passagemflnla memorável nosso querido Es-fatio. (a) Arthur Franco.

CURÍTYUÁ, 19. — Jubiloso feli-pilo V. Ex. pCia gloriosa data eman«inação política nosso amado Es-•Mo'. Sauilaçõris. — (a) Antônios,,|,'-a, juiz de direito.

plílAIIY, 19. — Imanensa honrafelicito a v. Ex. pelo dia hoje, ad-¦llirador e amigo. — (a) José Kus-ter.

•TRAHY. [{). _ Saudando data^'lam-ipação Paraná apresento a" Kx. felicitações' impulso notável"üsoiilo orientação firme intelli-senta Riespójtosamente amigo e*l(lmira«lor. — (a) José Floneslari doAloura.

'"VPA, li». _ Te.nho honra gratoPrazer cumprimentar V. Ex. pas-•agem ,iata emancipação, poiiljcaaranú. - Alpheu Souza.(.''-VltANAGUA', 19. -- Enthusias-r'Cas

8ilufJações data hoje com sin-p'°s

vot08 engrandocimento nosso* a,,° guiado sempre pela nobre-(;

cl()vação do vistas da adminis-.Mo actual. Respeitosas saúda-0ca- - (a) pr'Pito.

politica nosso Estado. Saudações.—(a) Vospasiano Carneiro Mello, de-legado policia.

JAGrARlAHYYA. 1!) -- Apre-senlo V. Ex. còugratufuçõos anni-versario gloriosa dala commemora-da hoje. Atleuciosas saudações- —(a) Alfredo IHiglielli. delegado depolicia.

S. MATHEUS, íp; — Congratulo- V. Ex. nienioravel «laia eman-

cipação politica nosso querido Es-ciosas saudações. — (a) Barauna,Joãu Martins, prefeito.

.lAdUARlAIIYVA, J9 - Congra-lulo-me V. Fx. gloriosa data hojecnminemorada. Saudações cordoaes.

(a) Kuster, Inspector regional.TRIUMPHO, 19. — Queira V. Ex.

receber minhas sinceras congratu-lações passagem grande data Pa-raná. Affectüosas saudações. — Ca)Carlos Cavalcanti.

VICTORIA, 19. — Effustvos cum-[irimentos inicio obras porto Pa-ranaguá expoente máximo engran-deeiuienlo querido Paraná vossafecunda administração. Saudações.

(a) Clovis Moraes', director ObrasPorto Victoria.

RIO, 19. — Data hoje tão grataao nosso querido Paraná apresen-t«i a V. Ex. os meus' mais cordiaescumprimentos com votos cresecn-le prosperidade terra patrícia. —(a) Affonso Camargo.

CURITYBA. 19. — Apresento aV. Ex. meus cumprimentos pelaf ansiosa data de hoje, em que oParaná commemora seu 73." anni-versario emancipação. — (a) Ga-briel NataL

FOZ IGUASSU, 19. — Congratu-lo-me V. Ex. gloriosa data hoje.Saudações. — (a) Luiz Agner.

FOZ IGUASSU, 19. -- Tenho ahonra de congratular-me com V.Ex. pela data hoje que assignalamais uni annivcrsario da emanei-pação política de nosso caro Es-tado. Cordeaes saudações- — (a)Collector Antônio José Gonçalves.

FOZ IGUASSU, 19. — Tenho hon-ra congratular-me com V. Ex. pelarlata hoje assignala mais um anni-

(a) Costa Carva- T versario independência politica donosso caro Paraná. Aftenciosas sau-dações. — (a) José Camargo, in-spoctor.

CURITYBA, 19. — Pela festivadata conimeinorat.iva emancipaçãoe.mancipaçãf) politiíca Eslado Pa-raná. lenho honra apresentar V.Ex. effusivas felictações com vo-los mais cordiaes pela crescentoprosperidade grande Eslado sobdigna esclarecida e patriótica ad-ministração V. Ex. bem assim pelafelicidade pessoal V. Ex. Respei-losas saudações. — (a) José Mariado Paula, inspector Sorvico Pro-tòcçao indios Eslado do Paraná eS. Catharina.

FOZ IGUASSU. 19. — Ilespeito-sairientc saudo V. Ex. na passagemanniversariõ emancipação polít'-ca Estado. Saudações respeitosas.—(a) Tenente Bardelli, delegado po-licia.

CURITYBA, 19. — Tenho a hon-ra de apresentar a V. Ex. meuscumprimentos pela passagem do73." annivcrsario da autonomia po-litica do Paraná, fuluroso Estadoda Federação Brasileira que V. Ex.com tanta elevação c patriotismo,preside. — (a) Luiz Ciruelos, vice-cônsul da Héspanha.

RIO, 19. —- Pela memorável datapara o vosso caro Paraná que hojetranscorre, apresento prezado ami-go minhas muito cordeaes congra-l.ulações. — (a) Plinio Marques.

RIO, 19. — Saudo V. Ex. pelagrande data Paraná hoje comme-mora. — (a) Ernesto Seixas.

ilo que seja desligado do Patrona-to Agrícola os menores Reynaldoe Fernandes Alves Ferreira, vistoo 1" ter collocação no Abrigo deMenores e o 2° ir residir em com-panhia de seus paes, em PontaGrossa. — Of!'icie-se ao Directordo Patronato.

Officios da delegacia de policiarit.' Paranaguá, apresentando os ci-vis Gentil <la Silveira o Arthur Al-ves' Marinho, afim de verificarempraça na Força Mlitar do Estado:— Ao sr. capitão ajudante de or-dons.

Requerimento n. 511, de Benedi-elo Soares do Nascimento, guardacivico ri, li, solicitando exclusãoda corporação respectiva: — Sim.

Requerimento n. 512, de JoséAlves, guarda civico n. 108, soli-citando exclusão da corporação re-speeliv:a — Como requer.

Requerimento n. 507. de Orlan-do Ferreira Rodrigues, guarda ci-viço n. 72, solicitando restituiçãorios documentos qu eins'truiram umseu requerimento que obteve in-clusão na Guarda Civica da Ca-pitai: — Como requer, mediante re-cibo.

Requerimento n. 508, de ManoelAugusto Rosa, guarda civico n. 158,

solicitando restituição dos docu-mentos que ínstruiram um seu re-querimento que obteve inclusão naGuarda Civica, da capital: — Sim,mediante recibo.

Requerimento n. 509, de Octaviodo Nascimento, delegado de poli-cia de Imbituva, solicitando paga-mento da quantia de 412S000, pro-veniente de diligencias polioiaes etelègrammas* passados em objeotode serviço: — A' Secretaria, parainformar.

Requerimento n. 510, de GeraldoFiriedel, solicitando pagamento daquantia de 2:712$000, provenientede -diversos artigos fornecidos ádelegacia de policia da Fóz do

Iguassti: — A' Secretaria, para in-formar.

ACTO N. 161. — O Chefe de Po-licia do Estado do Paraná resolve,por acto desta data e sob propostado sr. director da Casa de Doten-ção, nomear Benedicto Soares doNascimento, para exercer o cargode carcereiro da Casa de Deten-ção da capital, percebendo os ven-cimentos determinados em lei

Ropartição Central de Policia, em.

20 de Dezembro de 1920. — O Che-fe dc Policia, (a) Clolario Portu-gal.

ACTO N. 162. — O Chefe de Po-licia do Estado do Paraná resolve,por acto desta data, exonerar JoãoBaptista Machado, do cargo do car-cereiro da. Casa de Detenção dacapital.

Repartição Central de Policia, em20 de Dezembro de 1926. — O Che-fe de Policia, (a) Clotario Portu-gal.

ACTO N. 103. — O Chefe de Po-licia do Eslado do Paraná resolve,por acto desta dala, nomear JoãoBaptista Machado para exercer ocargo ào carcereira da RepartiçãoCentral de Policia, percebendo osvencimentos determinados em lei.

Repartição Central rle Policia, em20 rle Dezembro de 192(>. — O Che-fc rie Policia, (a) Clotario Portu-gal.

Gabinete Medico LegalA' requisição do Dr. Delegado de

Policia do 1" Districto. foj feitocorpo rie delicio em Helena rie Al-meida Souza.

Gabinete de IdentificaçãoForam concedidas carteiras e at-

testados rie condueta para uso particülár a Olga VVerneck, Waldomiro rle Oliveira. Pedro Popovuski,Lourenço VVolpe, Attilio Alice, José Athanasio da Costa; passaporteso attestados a C.onsuelo Fontana. Ziloah Fontana. Franc-sco Fido Fantana o Mercedes Fontana; attesta-do de condueta a Dr. Heitor Borgesrie Medeiros. Foram recebidas aslistas' de passageiros entrados e sahidos no porto de Paranaguá.

— Da Filial do União da Victo-ria. foram recebidas as fichas doFrancisco Schumanski, Justino Cavalheiro. Mario Gargarida e Ernestino Mario Silva, embriaguez e dosrespeito a sociedade. Do Bello Uo-rizonte. foram recebidas diversasfichas em busca de antecedentes.

Com guia da Chefia de Policia foram identificados' Antenor Bispo daSilva (Sola) Felix VVaynaroski eAlfredo Morcski; embriaguez o de-sorriem; Izaac Paias e HermesChaim. legitimação.

Serviço Policial para o dia 21.Supplente de serviço — Mario Mi

ró.Escrivão de nocturno — 2." Offi-

ciai Daniel.Legisla rle promptidão — Dr.

Nauf fal.Inspecções aos Theatros Central,

Palácio. Mignon e Cine-Popular,Supplentes da Delegacia, do 2." Districto.

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BR« FIL SA NOVA E INSUPERÁVEL MARCA DA

CERVEJARIA BRASILEIRA

NOTAS

CASA DE ALUGUELPrecisa-se «í'bbnl otaforfeavel

para familia dc trattwaeataPaga-se baú.

Infonu*eè~es mst* kfeiUcçio.

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S. L "A PREDIAL»

rancisco Accyoli, prefi"A.RAPUAVA, - Quoira V. Ex.

lac-* mil,,ms cordeaes congratu-hj!TH ^«agom brilhante data daet0«v°Ila ,)0litica d0 Paraná. Atton-DprS

Sau,iavUÍ!S- — (a) Brauna,1|l|(>»te Congresso Legislativo.K

«ASTRO.iwla.

Cumprimento V.Passagem maior data vida

REPARTIÇÃO CENTRALDE POLICIA

Despachos da Chefia dc PoticinRequerimento n." 505, do IrmãoR

Guimarães e Cia., solicitando quoseja encaminhado um requerimen-to á sua Ex. o Sr. dr. Presidentedo Estado, solicitando pagamentodo 377$000, proveniente de artigosdo expediente fornecidos a estaRepartição. — A' Secretaria parainformar.

Requerimento n.° 502, do Orlan-do Ferreira Rodrigues, guarda ci-viço n.° 72, solicitando exclusão dareferida corporação. — Como re-quer.

Requerimento n." 501 do Torqua-to Alvos da Rosa, guarda civico n.100, solicitando exolusão da ros-peotiva corporação. — Sim.

Requerimento n.° 503, do Gui-lhormina Alves Pinheiro, solicitan

FUNDADA SM (1912 — CARTA PATENTE H3« 4

APPROVADA B FISCAUSADA PELOGOVERNO FEDERAL

SORTEIOS E CONSTRUCÇÕESSEDE:

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CURITYBAEstado do Paraná

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MILITARESQUARTEL GKNERAL

Serviço para este Quartel GeneralDia 21 (Terça-feira).Porinanehòia ao Q. ('<.. Cap'. Aba

eilio.Dia ao O. <;.. I." t«in. Baptista.Adjunetò, Sargento Pombo.A escolta «leste Q. («. dará a or-

denança.O 9." R. A. M. dará, o clarim de

piquele i' a carroça de promptidão.O 5." B. E. dará a guarda e o

reforço.Uniforme G."Requerimentos l)cspaeha<Rs:No requerimento em que o sr.

Annibal Paiva e Cia., de Parana-guá, pode para importar de Hara-burgo 600 poças de estopim, o sr.Ministro da Guerra deu o soguin-ti* despacho — Concedo.

Por este commando:De Rodolpho Gomes dc Carvalho,

3." sargento cnf. do H. M.. pedindoexoneração desse cargo — Comopede.

Transcvipção de aviso:Transcreve-se o Aviso n." 80 rio

sr. Ministro da Guerra dalado de8 do corrente e dirigido a esta Di-.roctoria: Em solução a» vosso officio n" 230,'* «le 27 de Novembroultimo, rpie ora vos restituo comos requerimentos de firmas com-merciaes que acompanham, decla-ro-vos que na importarão e despa-çho de armas, munições, explosivose produetos ehimieos aggressivosdevem ser observadas as Instruo-ções baixadas com a Portaria de 28de Janeiro «le 1925, com as* seguiu-tes restricções:

1." — A permissão para importa-ção do estrangeiro fica reservariaao Ministro, mediante, requerimen-to devidamente informado por essaDireeloria que poderá também exi-gir para armas e munições o inap-pa a que se refere o art. 15 dasrr; fer irias Inslrucç.ões:

2." — O despacho nas Aliando-gas o a distribuição dentro rio Paizficam sob a fiscalisação inimedia-ta riessa Directoria que se enlen-dera directamente com os Commandantes das Regiões e da Circums-cripção Militar sobre as providen-cias necessárias á garanita da or-«iem publica. (Boi. da D. M. B.n.° 270 de. 10| 12-920).

bentos dos invictos bandeirante,formadores desta abençoada terra.

E o nosso querido Estudo, tendoá frente do seu destino a veneran-ua e inconfundível figura de Za-cúrias de (itios e VasconceUos, viuna aurora «l«> 19 de Dezembro, oadvento de sua lão almejada auto-nomia. um horizonte mais amploaos' idoaés de um povo valoroso,com a perspectiva dô um futuremais promissor no concerto dosEslados Unidos «lo Brasil.

Assim, a Força Militar, que devea sua creação ao feliz exilo damais nobre «Ias aspirações da an-liga Quinta Comarca, então collo-eaila na sua justa categoria, o qu'.*Iimii procurado ser digna dos lou-

ros colhidos na auspiciosa dat:«acompanhando gigantescamente,passo a passo, o seu glorioso Para-ná na luminosa rota que se tra-cara. vô mais uma vez. com es-tupenda satisfação «> orgulho indi-ziveis. paranaenses o soldados daForça Militar, nos alevantados d«>-Signios da terra querida no seio daNação Brasileira.

Capital realizado . . .Fundo de reserva . . .Patrimônio: mal» deCapital Bubscripto . .

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FORÇA MILITAR DO KSTAWODO PARANA*

Quartel em Curityba. 20 de de-zòmbro de 1920. — Serviço para odia 21:

Dia á Força; «« sr. 2." tenente Or-cino José do Rosário.

Official de promptidão. o sar-gimto ajudante Waldemar da Fqn-seca.

Inferior de. promptidão, o l.°sargento Oscar Ferreira Penteado.

O E.C. dará o sargento para ad-juneto do official de dia e o cor-neleiro de piquele para o quartel.

A C.M.P. dará o sargento paraa guarda do quartel e as praças pu-ra a mesma o o corneteiro de pi-quete para o Palácio da Presiden-cia.

A C.B. dará a guarda completapara o Palácio da Presidência.

Cubo para a guarda do quarto!,o cabo Anselmo do Almeida Gar-rett.

Dia ás carroças, o c.onductor Kla-minsky. Uniforme 4."

19 dc De/ombroCamaradas!A data do hojo é de grande ju-

büo para todos nós. Ella assignalaa maior conquista politica do nossoglorioso Estado na Federação Bra-iSiloira.

Simples comarca de São Paulo,que era, a lei do 29 de Agosto veiomarcar-lhe um novo e mais am-pio destino ;e, consequentemente,quasi quatro mezes após, num diacomo este, em 1853, ingressavaIriunYphalmonle a Terra dos Pi-nhoiraes na sua nova vida, filhados sábios è patrióticos esforços doseus homens e tilannica produeti-vidade de seus filhos', dignos re-

Salve! 19 «le Dezembro!Em homenagem, determino que

sejam postos em liberdade; nas di-versas unidades da Força, todas aspraças conreceipnalménte presas'.

— Soguimento de praças: — S:*-güirám aníe-honlem: «le regressoao I." B.I. cm operações, o 3." sar-gento Antônio Alves dos Reis, an-speçada Raymundo Gomes de Si-quoira e soldado Darcy de Moraese ao destacamento de Ponta Gros-sa. o eaho rle esquadra do 1.* B.I.Antônio Nicolau «Ia Silveira, que s«*achavam á serviço nesta capitai esoldado da C.M.P. .losé Bertho deMedeiros, que nesta capitai seachava no mesmo caractre-

Transferencia: — Por conveni-encia do serviço, foi transferido r|oE..M. do CG. para o E.C. o sol-dado .loão Alves rle Carvalho.

Hospital: ~ Conformo commu-nicação rio sr. major eommandan-le do 1." B.I. em operações, achamse no hospital militar desf.a capi-tal, evacuados ria A.M. de Uniãoda Victoria. o 3." sargento Jos/iMaximiano de Lima e soldados JoãoBaptista Gonçalves e a 9 baixoutambom ao mesmo estabelecimen-to, vindo lambem evacuado rio A.M.ile União «Ia Victoria. o dito Ma-noel Antônio dos Santos.

Destacados': — Seguiram anti'-hontem destacados para a Poniten-ciaria «Io Alui, em substituição apraças que se achavam ausentes,os soldados da C.M.P. José Vi-cente da Silva e do l.° B.I. Lau-rèntino .losé Ferreira.

Rojnçlusão, prisão e conselho il«*guerra: — Foi reincluiilo no estadoeffeclivo da Força e du C.B. osoldado desertor João Silva dosSantos, por ter sido capturado nes-ta capital, o qual ficou preso su-jeito a conselho «le guerra; paracomporem o mesmo, foram nomoa-dos: presidente, o sr. capitão Vir-ginio rle Oliveira Mello; intorro-ganle, o se. 1,° (enenle Felippe deSouza Miranda e vogues os srs. 2.osditos Miguel Balbino Blasi o Fran-cisco Gonçalves Guimarães. Func-ciütiarú como auditor, o sr. dr. Sa-muo| César do Oliveira.

Commissão: — Pura em com-missão examinarem 100 cobertores,comprados administrativaunentoparu a Força, foram nomeados ossrs. capitão Joaquim Antônio daSilva; 1.* tenente José Busso c 2."dito Orcino .Tose do Rosário.

Hospital: — Baixaram ante-hon-tom a esse estabolocimento, o 3."sargento do 1." B.I. João Noves 1.".

Transferencia de animaes: — Porconveniência do serviço foi trans-ferido da CL. para o E.C o cu-vallo n. 131 c vice-versa o dito 72.

Titulo: — Fez-se entrega ao E.C.do titulo de promoção do sr. tenen-le Boileau Wandick da Silva Ci-dreira-

DR MILTON CARNEIROMedico

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Page 8: A PITADA DO PARANAmemoria.bn.br/pdf/830372/per830372_1926_00603.pdfcapitães do ensino. Pela segunda vez vamos ter uma convenção dessa pr-dem. A primeira oceorfeu annos atraz, por

44'ir:..

8 Curityba, Terça-feira 21 de Dezembro de 1926

RECEPÇÃO EM PALÁCIONUMEKO fj03

Autoridades e pessoas gradasquo compareceram ii recepção of-ficial dada hontem por s. Ex. o sr.dr. Caetano Munho. da Rocha, Pre-sidente do Estado, no Palácio RioBranco, cm commcmoração ao 73.°anniversario da emancipação poli-tica do Paraná:

Desembargador Manoel Bernar-dino Vieira Cavalcanti Filho, pre-sidonte do Superior Tribunal deJustiça.

D. João Francisco Rraga, aroe-bispo de Curityba.

General Constando DeschampsCavalcanti e seu estado maior.

Dr. Marins Alves de Camargo, •].•vice-presidente do Estado.

Dr. Alcides Munhoz, secretariogeral d'E_ládo.

Desembargador Clotario do Ma-cedo Portugal, chefe de policia.

Coronel Theophilo Soares Gomes,Major Homero do Amaral.João B, de Souza VaUões.Coronel João Monteiro do Rosa-

rio. commandante da Força Pu-blien.

Major Pedro Scberer Sobrinho.Capitão Antônio Teimo Borba.Tenente Miguel Balbino Rlasi.Francisco Railani.Eurico Scrzedello Machado o Acy-

lio Santos, pela Delegação do Tri-Jbunal de Contas.

Tullio Pereira.

Dr. Toscano de Britto, CoronelJoaquim Pinto Rebello. AnchysesPaquete, coronel Napoleão Podada Fontoura. *\

Guedes Quintella.Sérgio Corroa.Raul Leite.Lcpncio Artigas.D. Maria Luiz Ruth.D. Sanita Arantes dos Santos.D. Maria Galvão.D. Marina Teixeira-D. Oiniinda Xavier Salmon.D. Leoncia Victoria Dechandts.I). Amélia Pichett da Silveira.D. Olga Marinho.D. Vicentiiía de Freitas Britto.D. Josepha Corrêa de Freitas:Coronel Guilhermino Baeta de

Faria.Coronel VVenceslau Glaser.D. Marcellina Peterny Rohr.Octavio Secundino do Oliveira.Capitão José Rodrigues Sampaio

dc Almeida.Hans Garbers, cônsul da Hollan-

da e gerente do C. Allemão.Dr. Carlos Ross.Capitão Jogé Pereira de Moraes.Dr. Victor Ferreira do Amaral

ç Silva, director do Serviço Sani-tario.

Irmã Marttia Flisitowska.Irmã Thereza Domachowska.Tbarcilia O. Cahhol.Silva Lima.Manoel de Abreu.José Lamas.Tenente João Dohms.Coronel João Sampaio.Tenente Adhnrbal Fortes de Sá.José de Sá Nunes.D. Maria Thereza N. Braga.

Tenente José Scheleder.Tenente João de Mattos Guedes.Coronel I-ild.brunoo de Araújo,Capitão Virginio de Mello.Tenente Arthur Praxedes de Mi-

randa,TenonJC- Manoel Miguel Ribeiro.José dos Santos Ribas.Dr. Octavio do Amaral.

Ariel do Amaral.Desembargador Carlos Pinheiro

Guimarães.Dr. Oliveira Franco.Dr. Luiz Fernandes.Dr. Leon idas Ferreira.Proí. Adolpho Britto.Florestal Ferreira.Prof. d. Amalia de Oliveira.Prof. d. .solda Schmid.íProf. d. Alice D. Oliveira.Prof. d. Leonor R. Moritz.Prof. <|. Alda Silva.D. Maria V. Sureck.I). Itacelina Bittencourt.D. Noemia Loyola dos Santos.I). Sylvia Machado.Ády de Paula.Niôolau MeirO dé Angelis.1». Octacilia 11. de Oliveira.Joaquim Mcnélcu do Almeida

Torres.Desembargador Bèmvindo Gur-

gel do Amaral Valente.Bilkiss Cordeiro Ferraz.I>. Mercedes da Rocha Torres.Major Plínio Tourinho.Layinid de M. Cid.Mücio Ferreira de Abreu.Hugo Antônio de Barros.Romário Martins Junior.Nicephoro Modesto Falarz;Antônio Corrêa ile Bittencourt:Antônio Leopoldo 7Tos Santos.D. Angela Ferraria Lopes, capi-

lão Gomes de Faria.Guilherme Büslcr.Antônio ile Souza Mello, vice-

cônsul de Portugal.Luiz Bartos.rir. Francisco da Cunha FerreiraBortholdo Hauer. cônsul da Aus-

tria.Helena Dionisio.olga Balster.Maria da Luz Lima.Leonor Gonçalves.Joannn Falce de Scalco.Etelvina Rocella Détos.

D.D.I).I).1).D.

deNo-

1 lesembargaddr AlcebiadesAlmeida Faria, coronel Vargasves.

Agostinho Silva.Octavio Guimarães.Xewloit Guimarães.Vieira dc (lastro.José Bussinardi.Marti nho Diogo Teixeira.Oswaldo Pilotto.Lee Balster.Odilon Dias.Ignacio A. Souza.Prol'. Leonardo Soloto.D. Julia W. Costa, direclora do

grupo escolar "Coronel Zacharias".D. Maria da Luz C. Xavier, dire-

ctora d0 grupo "Tiradentes".D. Donatilla Caron dos Anjos, di-

rectorá do grupo "19 de Dezem-bro".

MÃESOAE A VOSSOS FILHOSLICOR «CACAU*Vermifugo de Xavier é o

melhor lombrigueiro porquenão tem dieta, dispensa o

purgante, não con-tém óleo, é gostoso

e fortifica ascrianças.

Faz expedir asvermes intestinaes.

que tanta mortandade

produ. nas creanças

D. Rosai ina I). de Macedo.D. Maria Thereza Camargo de

Macedo.Constante Domhrowski.Tito Pospini.João Jazzewski.Mat luas Urbawski.Major Benedicto Cordeiro.Nelson Lobato.Tenente Arthur Aureliano de

Lemos Lessa.Dr. Heitor Macedo.Major Pedro Nolasco.Segismundo Falarz.Generoso Nascimento.Prof. Elvira S. de Oliveira.D. Ondina G. Machado.Arihur B. Macedo.Leopoldo Belszak.João Dias da Costa.D. I.ngelina Graciatto.Antônio Leodoro da Silva-D. Accacia Miro Monteiro.João Loyola.Odilon Negrão.Dr. Panipliilo d'Assumpção.Major José de Souza Miranda.José Tiburcio dos Santos.D. Accacia de Macedo Costa.Nestor Pinto.D. Reynalda Bicheis Bassetti.D. Elvira Gracia Branco.1). Paulina Taborda de Andrade.D. Luiza Potrelli Pedroso.Dr. Carlos Mafra Pedroso.Prof. Eugênio de Almeida, dire-

ctor do grupo escolar "P. Sampaio".Òresle Codega, regente do Con-

sujado da Ilalia.Dr. Samuel César. 1." promotor

publico da capital.Theodoro Grosko.

Padre João Lux.Prof. Brasilino Bittencourt.Ortbolino Pinheiro.José Cardoso,Antônio Pinheiro.D. Mariet.ta A. Pernetta da Silva.César de Pol.Manoel Rocha Soares.Fernando Alegro Á.aícon, con-

sul da Republica Argentina.Dr. Paulo lldefonso de Assum-

pção, cônsul da Bolívia.Sagismundo Netto.Dr. Generoso Borges.Dr. .1. Ribeiro.

BUNGALOWVende-se um.acabado de construir-se. num ponto magnífico, com ex-oellenle vista, opfimas installações,água fria e quente, jardim, plan-(ações, garage. etc. 27'OüOSOOO. Umaverdadeira pechincha!

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"FLOR DO CAMPOCom uma grande e solecta assis-

tencia. realisou-se domingo ultimo,no Theatro Guayra, o annunciadoespectaculo de beneficência, emque foi escolhida pela SociedadeThealral Renascença, uma peça paranaense — a "Flor do Campo", deautoria do brilhante escriptor theatraes paranaense, o sr. AlcideB Mu-nhoz, a qual foi desempenhada porum grupo de amadores.

Enscenada, embora, com um es-forço digno de nota, nem por issodeixou a peça de ser muitíssimo sacriticada no desempenho que Ihofoi dado, pois os amadores não es-lavam firmes nos seus papeis, pre-occiipando-se mais com o ponto docpie com as suas at.itudes..,

Mesmo assim, a "Flor do Cam-do" mereceu muitas palmas da as-sistencia. a qual soube ver na fi-nissima peça do sr. Alcides Mu-nhoz um trabalho entrotèoido deamor e de ternura, um hymno en-toado á belleza, e á fecundidade dosnossos campos, o em que a senho-pila Olivia, a figura central da al-fa-coniedia, floriu da nieiguice dasua modéstia, simples e pura comouma flor do campo.

Sem os qui-pro-qiiós mundanos,que são ainda hoje uni modo fácilrie captar sympalhias da platéa,"Flor do Campo" é uma pega riig-na de ser applaudissimn por todauma assistência culta, uma vez queseja bem ensaiada por pessoas' quétenham desenvoltura sobre o lablado de um palco.

Foi pena que a peça do eminenteescriptor paranaense tivesse umtão acanhado desempenho por parle dos amadores, os quaes rie mo-mento a momento baralhavam aspalavras, ou então as repetiam, auma só vez, sem sabor a quem pertencia a deixa...

I'm escriptor. portador de uninome consagrado, como é o sr. Al-cides Munho/. deveria merecer,mesmo por parte de amadores, omáximo cuidado na representaçãofle .mias peças, pelo menos na altu-ra do desempenho que, no TheatroGliayra, om tempos atrás, outrosamadores deram á sua formosa al-ta-comedia "O Vigilado", qüe tantosuecesso alcançou.

Depois d'"0 Vigilado", friumpha-ram na scena outras peças do sr.Alcides Munhoz, taes como: "O millionario". que foi representado pe-la Companhia "Jayme Costa" :"Meias de seda", que teve da Com-panhia "Iracema de Alencar" umdesempenho magnífico, que bem patenteou o valor literário ria obra.

Alem desses trabalhos, outrostôm sido aqui levados á scena; masparece-nos que d'entre todos ne-nhum foi tão mal representadocom a "Flor do Campo", uma peçaque deveria merecer, como acimadissemos, o cuidado devido a Iodosaquelles que, com o sr. Alcides Munhoz. são portadores de um nomejustamente applaudido não so pe-lo Paraná intellectual, mas lambem

PELA TEUTMK,\TKOMiGNON"Onde o lionn "* e, verdade

homem". °será exhibidu "" '.11011

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o homem-dfeiro homem". Verda

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films haverá distribuiçãode quantidade de boneco.,laudo o conhecido artistaLloyd e de distirictivostracto do mesnu, artista, em^elf

d1*1 losgran¦""-•lJi-c-,,,

Haroldcom

mesmooidé.

A próxima matinée va_ior todos esses motivos

cesso positiv s; certo.

cançar,um sue-

THEATRO CENTRAL."O Parlapatào". éVo^rioniefilm que boje illumin.

_o |||ira a telaCentral

[hrtrpretadp por J . VVarrrigan. o artista admirávelRastro do.s

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Jaudeirantes", auxili;do pela- figura insinuam» dé | iian Walkér, a fitaZanicptti, escolheulhor cinema ha decheio a todos cjutrem.

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pbla intollectuaidade brasieira, nãofosse o festejado poygrapho, buri-ládor de mais de vinte trabalhos lilerarios.

Pondo, porém, de parto esses sceUÕCS, a "Flor do Campo" nem porisso deixará de ser sempre a "Flordo Campo". e_se mimo de ternura,que chega quasi comniover-nos áslagrimas, pela pureza rie aantimo.Io com que foj escripta.

0 mais não pertence ã peça: fi-ca sob a responsabilidade dos quen desempenharam-.

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