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uma publicação mensal da FEA-USP
Na era digital, garantir presença nas mídias sociais
é obrigatório. A cada instante, milhões de cidadãos
comuns, empresas, escolas e instituições estão na rede,
batendo papo, informando, elogiando ou criticando
produtos e serviços, publicando fotos e vídeos, pro-
curando emprego, lançando novidades e anunciando
descobertas.
A FEA já está trilhando esse caminho e colhen-
do frutos. O primeiro passo foi a criação do perfil no
Twitter, rede social de mensagens instantâneas ou
microbloggings. O objetivo era repercutir os eventos,
as notícias e a produção acadêmica da Faculdade, inse-
ridas no portal. “Temos hoje quase 2 mil seguidores do
Twitter @FEAUSPcomunica e o número de retweets
tem sido crescente, principalmente as chamadas sobre
defesas de tese e artigos dos professores. A informação
circula mesmo e mostra o poder da rede social”, comen-
ta Milena Neves, analista da Assistência Técnica de
Comunicação e Desenvolvimento (ATC&D) da FEA.
A presença da FEA nas mídias sociais congrega um
mundo de sites, blogs, perfis do Twitter e do Facebook,
dos departamentos, professores, biblioteca, laboratórios,
entidades estudantis, núcleos e programas ligados à
Faculdade. São ferramentas que fazem a gestão do
conhecimento e integram as pessoas.
p.03
p.06
p.10
p.12
FEA FUNCIONÁRIOS
FEA X FEA
FEA ALUNOS
FEA MIX
FEA PROFESSORESPAINEL E AINDA...
p.02 p.04 p.08
A mensuraçãoda depreciaçãoambiental
O que jáaprendemos coma crise global?
O empenhopara renovar ocorpo docente
ANÁLISE & OPINIÃO
A p
rese
nça
da
FE
A
nas
míd
ias
soci
ais
ano 8_edição 71_outubro_2011
países. O ativo ambiental é avaliado pelo PIB ajustado pela depre-
ciação ambiental em função do consumo de energia em tonelada
equivalente de petróleo; o patrimônio líquido é mensurado pelo
saldo residual de CO2 previsto até meados do século; e o passivo
ambiental representa as externalidades globais de cada país em
relação ao meio ambiente.
Os balanços apontaram que somente Brasil e Rússia apresentarão
patrimônios líquidos positivos em 2050 e o consolidado do planeta
mostrou um déficit de quase um quarto do PIB mundial. Cada
um dos habitantes deveria provisionar anualmente US$ 2,3 mil
para mitigação dos efeitos do aquecimento global. A depreciação
ambiental foi mensurada a partir dessas externalidades e mostra
que China e EUA têm taxas aceleradas de depreciação (ver gráfico).
Há quem associe essa taxa de depreciação como proposta de
ajuste ao PIB tradicional, ou PIB Verde como interpretou Cristina
Tavelin (Gazeta, 2009) e, nesse sentido, que pudesse orientar as
realocações de recursos entre os países por meio de políticas públicas,
tributos, instrumentos financeiros e outros meios de compensação.
Nelson Carvalho, membro fundador do NECMA/USP, par-
ticipa do International Integrated Reporting Committee (www.
theiirc.org) e o objetivo desta seleta equipe de 40 representantes
do G20, liderada pelo Príncipe de Gales, é propor normas para a
elaboração de Relatórios Contábeis Integrados (One Report), nos
quais as empresas serão convidadas a reportar seus desempenhos
nas dimensões econômica, social, ambiental e governança.
Com o passar do tempo, as externalidades negativas tendem a
ser reduzidas ou transformadas em novas oportunidades de negó-
cios e as empresas, de corresponsáveis pela degradação ambiental,
assumirão o seu papel como atores fundamentais na transição para
uma economia sustentável. José RobeRto Kassai PRofessoR do dePaRtamento de Contabilidade e atuáRia e CooRdenadoR do núCleo de estudos em Contabilidade e meio ambiente – NECMA / USP
#02
ANÁLISE & OPINIÃO
“Os balanços apontaram que somente Brasil e Rússia apresentarão patrimônios líquidos positivos em 2050; o consolidado do planeta mostrou um déficit de quase um quarto do PIB mundial.”
A m
ensu
raçã
o d
a
dep
reci
ação
am
bie
nta
l EnquEtE rEalizada na FEa com alunos,
proFEssorEs E Funcionários constatou quE
a maioria das pEssoas (62,5%) acrEdita quE
Estamos vivEndo um pEríodo dE crisE global
EnvolvEndo FEnômEnos como aquEcimEnto
global, Fim da Era do pEtrólEo E dos FErti-
lizantEs químicos, pErda da biodivErsidadE,
Erosão E dEsErtiFicação, EsgotamEnto da
disponibilidadE dE água E solo agrícola,
tráFico dE drogas, criminalidadE E guEr-
ras, Explosão populacional, êxodo rural
E migraçõEs intErnacionais, rEFugiados do
clima, EmpobrEcimEnto E concEntração dE
riquEzas, aliEnação cultural E política.
Destes, 18,8% afirmaram que o problema
é “sério” e exige mudanças inclusive nas
grades curriculares de nossos cursos (já es-
tamos trabalhando nisso); 6,3% acreditam
que o problema é “seriíssimo” e com tons
apocalípticos; e 37,5% acham que o problema
é “muito sério”, mas esperançosos em uma
solução que virá de um novo modelo de
crescimento sustentável, citando inclusive
as vantagens naturais do Brasil. Os restantes
37,5% acreditam que o problema “não é
sério” (28,1%) ou são “indiferentes” (9,4%).
Como equacionar todos esses problemas
tendo em vista que seremos nove bilhões
de habitantes em meados deste século e os
níveis de CO2 na atmosfera indicam um
aumento médio da temperatura entre dois
a quatro graus Celsius?
A pesquisa Balanço Contábil das Na-
ções (NECMA, 2008) foi feliz em abordar
essa questão de forma multidisciplinar,
ganhando inclusive o prêmio DOW/USP
de Sustentabilidade, propondo um modelo
que permite elaborar relatórios contábeis de
Depreciação ambiental (PIB local)27%
-13%
Alemanha
Brasil Russia
China Japão MundoIndiaUSA
-31%
-19%
-9% -7%
7%
-22%
a partir dE 2006, por dEcisão da rEitoria, o rEcadastramEnto
dE docEntEs E Funcionários aposEntados passou a sEr FEito
pElas unidadEs dE lotação dEstEs sErvidorEs. Desde então,
todos os anos, no mês de agosto, a área de Recursos Humanos
da FEA tem a missão de enviar aos servidores aposentados
da Faculdade um formulário para fazer o levantamento dos
aposentados, medida que faz parte da rotina administrativa
da USP.
Isabel Malagueta, chefe do Serviço de Pessoal, e Andréia
Ruiz Calancha, técnica de Recursos Humanos, são as encar-
regadas dessa tarefa. Os funcionários e professores aposen-
tados podem realizar o recadastramento de três maneiras:
pessoalmente, dirigindo-se à FEA; enviando o formulário pelo
correio, com firma reconhecida por autenticidade; ou por
intermédio de um procurador legalmente designado. Aqueles
que não podem se deslocar a um cartório, nem comparecer
à FEA por motivo de doença, podem solicitar ao Serviço de
Pessoal o agendamento da visita em casa ou até em clínicas,
onde porventura estiverem.
Hoje a FEA possui 185 servidores aposentados, entre do-
centes e funcionários. Esse ano, 107 servidores compareceram
à FEA para entregar o formulário, 70 enviaram pelos Correios
e um servidor fez o recadastramento por procuração. Com
dificuldades de locomoção, sete servidores aposentados soli-
citaram à FEA o recadastramento domiciliar.
Para Andréia, o mais importante nos casos da visita domi-
ciliar é o desprendimento para atendê-los em casa. “Muitas
vezes, os servidores estão acamados. Eles se sentem importantes
e acolhidos pela instituição, depois de terem dedicado anos
da sua vida profissional à Faculdade. São momentos sempre
muito agradáveis, seja quando eles vêm até nós, seja quando
vamos até eles”, conta Andréia.
Histórias
Em novembro, Henriqueta Nogueira de Andrade comemora
o aniversário de 100 anos e a família está preparando uma linda
homenagem. É a funcionária aposentada mais antiga da FEA
e, como mora em Barretos (SP), faz o recastramento anual e
“O contato com a mocidade faz bem. É uma forma de ficarmos atualizados e até mais jovens.”
FEA FUNCIONÁRIOS
Em linha com os aposentados
envia o formulário pelos Correios. Henri-
queta começou a trabalhar na Biblioteca
da FEA na gestão do primeiro diretor da
Faculdade, professor José Reis.
Já o professor aposentado Roberto
Pinto de Souza tem 97 anos e faz questão
de ir pessoalmente realizar o recadastra-
mento. “Ele aproveita para passar algumas
horas conversando conosco”, comenta
Isabel. Ele foi professor da primeira turma
da FEA, no quarto ano, em 1949. Lecio-
nou também na Faculdade de Direito. “A
FEA deslanchou em 1970, quando passou
a ter 60, 70 alunos por classe. Antes disso
eram oito ou nove alunos dentro da sala.
Aposentei-me com 70 anos, mas sinto
falta dos tempos de professor. O contato
com a mocidade faz bem. É uma forma de
ficarmos atualizados e até mais jovens”,
diz professor Roberto.
Isabel Malagueta e Andréia Calancha ladeiam professor Roberto Pinto de Souza (foto ao alto). Henriqueta Nogueira de Andrade trabalhou na Biblioteca
#04
PAINEL
“A gravidade da crise de 2008 não afetou o sistema brasileiro porque medidas do Banco Central impediram o contágio. Foi um teste para o nosso sistema bancário, que é rígido e ímpar.”
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ue
já a
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emos
com
a
cris
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nan
ceir
a m
un
dia
l? mal rEFEita do impacto provocado pEla cri-
sE FinancEira dE 2008, a Economia mundial
sE vê no mEio dE uma nova turbulência, dE
proporçõEs ainda dEsconHEcidas. O fato
é que as interpretações e algumas lições
aprendidas recentemente, agora, diante da
crise de 2011, de nada servem. Apesar de
tudo, o Brasil se saiu bem em 2008 e, além
de ter condições para enfrentar com folga
a crise atual, pode aprender com os erros
cometidos por vários países.
Essas foram as principais conclusões
do encontro O que já aprendemos com a
crise financeira mundial? que aconteceu
na FEA, no dia 17 de setembro. Orga-
nizado pelo Programa de Pós-Graduação
em Administração da FEA, com apoio
do Programa de Capacitação da Empresa
em Desenvolvimento da Fundação Insti-
tuto de Administração (ProCED-FIA), o
evento reuniu pesquisadores, professores,
pós-graduandos e executivos dos setores
financeiro, industrial e comercial.
Os desdobramentos da crise de 2008,
que derreteu a economia norte-americana e
abalou a economia global, ainda estão muito
presentes e emaranhados à nova crise de
2011. Em 2008, a crise foi financeira, ban-
cária e privada. Provocou riscos sistêmicos, desemprego, aumento
dos preços das commodities, bloqueio dos créditos e redução das
vendas, do lucro e dos investimentos. “A atual crise é do setor
público. Países como a Grécia, Itália, Espanha, Portugal e Irlan-
da enfrentam déficit e endividamento excessivos, não têm como
aumentar as receitas e diminuir o desemprego. Até mesmo o PIB
da Alemanha caiu para 2%. Para complicar, dificuldades políticas
impedem as soluções possíveis. Nesse cenário, o Brasil certamente
será atingido”, afirma o professor Keyler Carvalho Rocha, do De-
partamento de Administração e especialista em Finanças.
Redução do PIB, queda da atividade industrial, elevação da
inflação, desemprego baixo, consumo interno crescente, polí-
tica fiscal tímida e impacto no preço das commodities são os
componentes do quadro brasileiro. “O crescimento da China,
da ordem de 9%, sustentará as nossas exportações. No mercado
interno, o aumento real do salário mínimo e o crédito mante-
rão as vendas em patamar elevado. Continuamos a enfrentar
condições desfavoráveis em função da infraestrutura, do sistema
tributário, oneroso e ineficiente, da baixa transparência política
e das condições sociais preocupantes. Diante da instabilidade
geral, porém, o Brasil continua muito atraente para investidores”,
comenta professor Keyler.
Na opinião do professor Manuel Enriquez Garcia, do Depar-
tamento de Economia, a gravidade da crise de 2008 não afetou o
sistema brasileiro porque medidas do Banco Central impediram
o contágio. “Além disso, foi um teste para o nosso sistema ban-
cário, que é rígido e ímpar, saneado pelo PROER (Programa de
Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional).
Prof. Keyler Carvalho Rocha: “A atual crise é do setor público”
Prof. Manuel Enriquez Garcia: “O pior ainda está por vir”
Prof. João Vieito: “O mundo está se reorganizando”
em riscos sistêmicos. Para fazer bonito na Eurocopa de 2004,
Portugal gastou 1,1 milhão de euros. Construiu estádios em
cidades que a população cabia toda nele. A população jovem
que não conhecia crise e comprou imóveis valorizados com
financiamentos longos, de 40 anos, hoje está sem emprego.
Ninguém sabe quanto a Grécia gastou para realizar as Olimpíadas
de 2004. Endividou-se fortemente e a longo prazo. Quando não
pensamos no futuro e tomamos decisões de alto risco, a crise é
inevitável. Essa é uma lição que o Brasil deveria aproveitar, uma
vez que está se preparando para receber dois grandes eventos
esportivos. Caberá aos gestores proteger a vitalidade futura das
organizações”, analisa professor Vieito.
O impacto do câmbio, o custo Brasil e as medidas que pro-
tegeram o Brasil da crise de 2008 foram analisados pelo econo-
mista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo,
e Mário Bernardini, diretor da ABIMAQ/FIESP. Enquanto o
comércio se beneficiou com a ampliação do crédito e dos prazos
de pagamento no pós-crise, a situação da indústria de máquinas
e equipamentos piorou porque o real valorizado serviu para sub-
sidiar as importações e incentivar a desindustrialização. “Quando
quantificado, o mesmo produto de uma multinacional custa
cerca de 40% mais no Brasil. As alíquotas de importação não
protegem a indústria brasileira e mal cobrem o custo Brasil. Não
aprendemos nada com a crise. Do ponto de vista da economia,
estamos bem. Como país, o futuro está comprometido. Temos
graves problemas estruturais. Não aproveitamos para resolvê-los
quando podíamos. Talvez tenhamos que fazer em meio a uma
crise”, afirmou Bernardini.
Temos um sistema de pagamentos especial, totalmente on-line,
e um dos mais dinâmicos sistemas de transferência do mundo. O
impacto da crise foi pequeno no setor financeiro, mas algumas
instituições tiveram problemas de liquidez. O Banco Central
socorreu o setor exportador e empresas que vendiam receitas de
exportação futura, apostando em taxa de câmbio baixa. Fala-se
muito também em bolha imobiliária e pulverização do crédito.
No Brasil, o crédito é concentrado em poucas instituições e
apenas 5% são destinados ao setor imobiliário. Muito diferente
dos Estados Unidos em que as hipotecas são dos bancos. Pode-
mos enfrentar bem a atual crise. Vamos vender menos para a
China e precisamos ficar atentos com o futuro, com os gastos
para a Copa. Na Europa, porém, o pior ainda está por vir”,
explica professor Manuel.
Para o professor João Vieito, diretor da Escola Superior de
Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
(Portugal), as atuais crises são diferentes. Até então, elas eram
localizadas, porque o mundo se relacionava com o dólar. Em
1995, por exemplo, a crise do México provocou o “efeito tequila”.
“Os Estados Unidos deixaram de ser o referencial do mundo.
A mudança que está acontecendo à nossa volta não é algo que
escolhemos participar ou não. É inevitável. O mundo está se
reorganizando, há uma nova ordem mundial em construção.
As mudanças estão gerando situações imprevisíveis e grandes
perdas. Não há dinheiro suficiente para ajudar tantos bancos
em dificuldades, mas quem tiver dinheiro vai ter que ajudar. As
crises testam os países, as instituições, os valores, as estratégias
e até a reputação. Ou morremos ou renasceremos mais fortes”,
analisou professor Vieito.
Otimismo excessivo, crescimento ele-
vado por um longo período, juros baixos
e volatilidade estão na base dos proble-
mas que afetam vários países da zona do
Euro. “Acreditou-se que poderia haver
taxa de juros sem risco e que os países
não poderiam falir. As falhas na regula-
ção dos mercados financeiros resultaram
“A mudança que está acontecendo à nossa volta não é algo que escolhemos participar ou não. É inevitável. O mundo está se reorganizando, há uma nova ordem mundial em construção.”
Mário Bernardini acredita que o Brasil não aprendeu com a crise
Para Marcel Solimeo, o
comércio se beneficiou com ampliação do
crédito
a FEa já tEm sEu Espaço no guarda-cHuva
virtual das mídias sociais quE abriga os
sitEs da intErnEt dEsEnvolvidos para Ex-
por E divulgar contEúdo, promovEr o
rElacionamEnto dE pEssoas quE não nEcEs-
sariamEntE sE conHEcEm E compartilHar
inFormaçõEs E opiniõEs.
Os números superlativos das mídias
sociais por si só refletem o seu poder
de comunicação no mundo hoje: 126
milhões de blogs existentes na internet
(fonte Pulse); 1 bilhão de vídeos exibidos
no YouTube em um dia; 27,3 milhões de
tweets no Twitter por dia; 500 mil apli-
cativos ativos no Facebook; 5 bilhões de
minutos no Facebook por dia no mundo
todo; 3,6 bilhões de fotos novas colocadas
no Flickr em um mês. Segundo o IBOPE/
Nielsen, o Brasil tem 87% dos internautas
utilizando redes sociais e outras páginas
de relacionamento. Isso significa um total
de 39,3 milhões de pessoas.
“O perfil da FEA no Facebook recebe
uma média de 20 pedidos de amizade por
dia. E está se tornando o núcleo de divulga-
ção de tudo o que acontece na Faculdade,
inclusive das iniciativas dos alunos e das
entidades. O trabalho de monitora-
ção é diário. Os perfis dos
professores e dos alu-
nos no Facebook
acabam se mis-
turando, bem
como informa-
ções profissionais
e pessoais,” comenta
Milena Neves, encarregada da
gestão dos perfis da FEA nas redes sociais.
Foi pelo Facebook de um aluno da Escola de Comunicações
e Artes da USP (ECA), por exemplo, que Milena ficou sabendo
do assalto que vitimou um aluno da FEA, na noite do dia 18 de
maio. “Em poucos minutos, o assunto tomou conta da rede”,
conta. Da mesma forma, é possível se inteirar de comentários,
polêmicas e opiniões que envolvam a Faculdade e atuar quando
necessário, assim como fazem as empresas.
ao vivo
A Biblioteca da FEA criou um blog (http://bibliotecafea.com/)
para registrar o andamento do projeto de modernização e expan-
são e as doações realizadas para a campanha de arrecadação de
fundos. Disponibiliza inclusive um link para que o internauta
acompanhe a obra ao vivo. Para divulgar as novas aquisições
aos usuários, implementou o sistema QR-Code, inovação que
permite a leitura em smartphones.
“Cada vez mais, as redes sociais estão sendo adotadas pelas
bibliotecas e se mostrado um importante meio de disseminação
da informação. Com o blog e o perfil no Twitter, a Biblioteca da
FEA conquistou maior visibilidade nas redes sociais. O núme-
ro de seguidores obtidos até justificou a presença de anúncios
publicitários na página inicial do blog. Isto só acontece quando
há público para a divulgação de mídias. O trabalho da equipe
(Giseli Adornato Aguiar, Sheyla Isolina Mazzeo Pastrelo e Ivone
Robles) de introdução da Biblioteca nas redes sociais foi aceito
no Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de
São Paulo, que acontece no final de outubro”, explica Dulcinéia
Jacomini, diretora da Biblioteca da FEA.
Para a bibliotecária Giseli Adornato Aguiar, as possibilidades
de interação com os usuários são ainda maiores. “O blog e o
perfil no Twitter são canais de comunicação que nos aproximam
dos usuários e agilizam a comunicação. Ainda não temos um
modelo ideal, mas já notamos alguns resultados. Outro aspecto
fundamental das redes sociais é a possibilidade de divulgar os
serviços oferecidos pela Biblioteca. Um exemplo foi o VPN,
que permite o acesso à base de dados com periódicos nacio-
nais e internacionais direto da casa do usuário da comunidade
USP. Com a divulgação no Twitter e no blog desse serviço, a
“O perfil da FEA no Facebook recebe uma média de 20 pedidos de amizade por dia. E está se tornando o núcleo de divulgação de tudo o que acontece na Faculdade.”
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ais
FEA X FEA
A Biblioteca da FEA criou um blog para registrar o andamento do projeto de modernização e expansão e as doações realizadas para a campanha de arrecadação de fundos.
procura aumentou muito. Estamos no meio de um processo,
aprendendo fazendo”, diz Giseli que é mestranda na Escola
de Comunicações e Artes (ECA) em Ciências da Informação.
O tema da sua dissertação, em andamento, é redes sociais e
bibliotecas universitárias.
O Laboratório de Aprendizagem e Ensino (LAE) é um espaço
da FEA/USP que trabalha com novas metodologias de ensino
e principalmente com tecnologias utilizadas na educação. Por
este motivo, estar presente nas redes sociais foi uma tendência
natural. Os perfis do LAE nas redes sociais são @LAE_FEAUSP
(Twitter) e facebook.com/lae.feausp.
“As instituições têm perfis no Facebook e no Twitter para
compartilhar informações, para se manter informadas e até mesmo
para ‘existir’ no mundo virtual. Outro ponto importante para a
equipe do LAE é saber como utilizar as ferramentas com tama-
nha popularidade na educação. Vários professores da FEA já
nos questionaram sobre o seu uso nas aulas e faz parte do nosso
trabalho saber orientá-los. Nós compartilhamos informações
relacionadas à missão do LAE e, principalmente, divulgamos
os vídeos da Midiateca da FEA, que fica sob nossa responsabili-
dade e é aberta ao público em geral”, explica Andrea Ximenes,
responsável pelo LAE.
Para as organizações estudantis como o Centro Acadêmico
Visconde de Cairu (CAVC), a integração entre site, Twitter
e Facebook já faz parte da rotina. “Além de informar sobre os
eventos, usamos o Twitter para ouvir a comunidade. Temas como
a presença da Polícia Militar no campus da USP e a reforma da
grade curricular foram, por exemplo, amplamente debatidos. O
perfil do CAVC no Facebook tem quase 2 mil amigos que não
são necessariamente só da FEA”, comenta Maíra Madrid, pre-
sidente do CAVC.
Os seguidores e amigos dos perfis do Feamais no Twitter e
no Facebook têm a oportunidade de acompanhar notícias de
negócios e de economia que interessam aos alunos atuais da
graduação e da pós-graduação, bem como aos profissionais de
economia, administração, contabilidade e atuária que estudaram
na FEA. “Esse é o papel do Feamais e as redes sociais ajudam
a compartilhar informações de interesse. Dessa forma, conse-
guimos cobrir todas as frentes”, comenta Mário Lúcio Corrêa
Neto, coordenador do Feamais.
A participação dos professores no Facebook também é crescente
e segue o modelo usual que combina informações pessoais e pro-
fissionais. Só o professor Reinaldo Guerreiro, diretor da FEA, tem
487 amigos no Facebook, boa parte deles, alunos da Faculdade.
Entre os professores que marcam presença de forma mais ativa
na rede estão Silvia Casa Nova, Gerlando Lima e Edgard Corna-
chione, do Departamento de Contabilidade e Atuária; Luciana
Suarez Lopes, da Economia; e Ana Cristina Limongi-França,
Marisa Eboli, André Fischer e James Wright, da Administração.
A presença dos professores nas mídias sociais se dá também
por meio de blogs. Entre eles, os blogs dos professores Joaquim
Guilhoto (www.guilhotojjmg.wordpress.com), do Departamento de
Economia, Celso Grisi (Fronteiras da Gestão, http://professorgrisi.
blogspot.com/) e Eleutério Prado (Economia e Complexidade,
http://eleuterioprado.wordpress.com/). O professor José Roberto
Kassai, do Departamento de Contabilidade e Atuária, mantém
o blog http://stoa.usp.br/jrkassai/weblog/.
Blogs dos professores também ganham espaço na mídia como
o Sob a Lupa do Economista, dos professores Carlos Eduardo Soares
Gonçalves e Mauro Rodrigues, do Departamento de Economia,
abrigado no portal da revista Época, da Editora Globo. O professor
Eliseu Martins, do Departamento de Contabilidade e Atuária,
também está lançando seu blog, integrado à revista Capital Aber-
to. É a FEA ganhando espaço nas mídias sociais, cumprindo seu
papel nas fronteiras do conhecimento.
Andrea Ximenes, Giseli Adornato Aguiar e Milena Neves (da esq. para dir.)
#08
FEA PROFESSORES
“Trabalhamos para maximizar com restrições. A qualidade da produção acadêmica se destaca e a FEA é respeitada por isso, o que compensa a defasagem salarial.”
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mp
enh
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ara
ren
ovar
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corp
o d
ocen
te
nos últimos dois anos, 20 novos proFEsso-
rEs passaram a intEgrar o corpo docEntE
da FEa. Novos talentos – muitos “prata
da casa” – que foram aprovados nos con-
cursos para somar, renovar ideias, reforçar
as linhas de atuação dos departamentos e
garantir a qualidade do ensino e pesquisa
que é marca da Faculdade.
A possibilidade de intensificar o tra-
balho de pesquisa é o grande atrativo. “A
FEA proporciona todas as condições de
trabalho necessárias para os professores
como estrutura, profissionais de qualidade,
alunos de alto nível, eventos etc. Em outras
palavras, tem-se nessa Faculdade todos os
ingredientes para o crescimento da carreira
do acadêmico,“ diz Fernando Dal-Ri Mur-
cia, professor contratado em março pelo
Departamento de Contabilidade e Atuária.
O empenho dos três departamentos
para preencher as vagas disponíveis tem que
ser muito forte e exige intensa negociação
para garantir verbas no orçamento e dar
continuidade ao padrão de excelência da
FEA. Nos anos 1970, a Faculdade dobrou
de tamanho e agora precisa administrar as
restrições para manter o corpo docente,
em função dos desligamentos ocorridos nos últimos anos, basi-
camente em razão de aposentadorias por tempo de serviço ou
compulsórias por idade.
“Trabalhamos para maximizar com restrições. Essa é a tarefa
do economista. As restrições são da própria Universidade, de
salário, de perspectivas de carreira. As condições oferecidas pelo
mercado são melhores, mas estamos conseguindo atrair bons pro-
fissionais, criando programas de pós-doutorado com o suporte da
Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). A qualidade
da produção acadêmica se destaca e a FEA é respeitada por isso,
o que compensa a defasagem salarial”, explica professor Denisard
Alves, chefe do Departamento de Economia, que chegou a ter
128 professores e conta atualmente, com 60.
No Departamento de Administração, a situação é similar. Dos
95 professores que formavam o quadro em 2000, 75 vagas estão
preenchidas, sendo que um professor é temporário. “Contamos
com a colaboração voluntária de 11 professores seniores e nos
desdobramos para desenvolver programas como o Dinter Novas
Fronteiras (Doutorado Inter-Institucional em Administração com
a Universidade Federal de Santa Maria, RS) e o novo mestrado
profissionalizante. Para manter talentos e contratar professores
temporários fizemos permutas de vagas com a FEA de Ribeirão
Preto e a USP Leste”, afirma o professor Adalberto Fischmann,
chefe do Departamento de Administração.
Para o professor Edgard Cornachione, chefe do Departamento
de Contabilidade e Atuária, a dificuldade de renovar o quadro
de docentes é uma ameaça à consecução dos planos de médio
Prof. Denisard Alves: “A qualidade da produção acadêmica se destaca e a FEA é respeitada por isso”
Prof. Adalberto Fischmann: “Contamos com a colaboração voluntária de 11 professores seniores”
Prof. Edgard Cornachione: “A preocupação com atração e retenção de talentos é algo vital”
Departamento de EconomiaRodrigo De Losso da Silveira Bueno
Heleno Martins PionerRafael Coutinho Costa LimaAlexandre Macchione Saes
André Luiz Squarize ChagasMaria Dolores Montoya Diaz
Preto, colaborava com o
programa de pós-gradua-
ção da FEA. Em feverei-
ro, sua transferência foi
aprovada. Maria Dolores
Montoya Diaz também fez
o percurso graduação e pós
na FEA, docente na FEA
Ribeirão Preto para retor-
nar ao Departamento de
Economia em 2011 e, além
de dar andamento aos pro-
jetos na área de Políticas
Públicas, iniciar nova fren-
te na área de Governança
Corporativa. Já o profes-
sor Alexandre Macchione
Saes optou pelo caminho
da História Econômica,
depois da graduação em
Ciências Sociais na Unesp/
Araraquara e pós-gradua-
ção em História Econômica
na Unicamp. “São perspec-
tivas teóricas diversas da
Economia, mas acho que
é exatamente isso que te-
nho como contribuição
para a FEA”, diz professor
Alexandre.
#09
“A FEA proporciona todas as condições de trabalho necessárias para os professores como estrutura, profissionais de qualidade, alunos de alto nível, eventos etc.”
e longo prazo estabelecidos pelas unidades e seus respectivos
departamentos. “Como observamos em quaisquer organizações,
a preocupação com atração e retenção de talentos é algo vital.
Especialmente em instituições onde o capital humano é ainda
mais relevante, como no caso de universidades e instituições de
pesquisa. No EAC teremos, nesta década, 26% do quadro atin-
gindo a aposentadoria compulsória e metade até 2014”, aponta
professor Edgard.
Apesar de condições tão adversas, o empenho da FEA tem sido
recompensado com a energia e entusiasmo dos novos professores.
“Do ponto de vista acadêmico, a FEA é a ‘Meca’ dos acadêmi-
cos brasileiros, e não é diferente no caso da Economia. Estar na
FEA é uma honra, pois tenho como parceiros algumas das mais
brilhantes mentes da área no país. Mas é uma responsabilidade
também, pois se trata de manter o nível da escola, não apenas
por conta da tradição, como também de alocar da maneira mais
eficiente os escassos recursos públicos que bancam a Universi-
dade,” comenta André Luiz Squarize Chagas, recém-contratado
do Departamento de Economia.
As histórias são variadas, mas têm o interesse pela pesquisa
como ponto em comum. Rodrigo De Losso da Silveira Bueno
deixou a EAESP/FGV para incrementar sua pesquisa na área de
Economia Financeira no Departamento de Economia. Adriana
Marotti de Mello era professora de Produção e Operações na
ESPM e encarou o concurso para essa área no Departamen-
to de Administração com afinco. Doutora em Contabilidade e
Controladoria pela FEA, Flávia Zóboli Dalmácio era professora
associada da FUCAPE Business School de Vitória (ES) e, desde
março, é docente da FEA.
Desde 2007, Adriana Backx Noronha Viana, da FEA Ribeirão
Novos professores do EAE: Rafael, Alexandre, Rodrigo ....
Departamento de Administração Liliana Vasconcellos GuedesMarcelo Caldeira Pedroso
Fábio Lotti OlivaAdriana Marotti de MelloRenata Giovinazzo Spers
Adriana Backx Noronha VianaLuiz Egydio Malamud Rossi
EAD: professores Marcelo, Adriana Mello, Adriana Backx, Renata e Liliana (da esq. para dir.)
Professores do EAC: Andson, Flávia, Fernando, Luciane e Jane (da esq. para dir.)
... Maria Dolores e André Chagas (da esq. para dir.)
CONTRATAÇÕES
Departamento de Contabilidade e AtuáriaMara Jane Contrera Malacrida
Francisco Henrique Figueiredo de Castro JúniorRicardo PachecoLuciane Reginato
Andson Braga de AguiarFlávia Zoboli Dalmácio
Fernando Dal-Ri Murcia
Após uma palestra de apresentação e do processo seletivo
realizados em setembro, as 12 vagas disponíveis para a FEA
foram rapidamente preenchidas. A participação dos feanos vai
exigir competências como poder de negociação, capacidade
analítica, gestão de crises e de recursos escassos.
A Bandeira Científica realiza uma expedição por ano, sempre
para uma cidade diferente. Alunos e profissionais formados,
voluntários, permanecem no local por dez dias, com alojamento
e postos de atendimento montados em escolas municipais. A
escolha da cidade de Belterra, situada à margem do Rio Tapajós,
na Floresta Amazônica, se deu em função de um outro projeto
que a Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas estão
implementando com a Vivo Conexões. Por meio da tecnologia
de Telemedicina, o atendimento a pacientes poderá ser feito
via internet.
Para definir o local da expedição, a equipe do projeto toma
como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a
cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF) e população
entre 15 e 60 mil habitantes. A Bandeira conta com parcerias
das prefeituras dos municípios, universidades locais e outros
gestores da comunidade, para garantir a continuidade do projeto
após o fim da expedição. Cada unidade USP tem um professor
tutor responsável que orienta os trabalhos. Ao todo, cerca de
200 pessoas são responsáveis por fazer a Bandeira acontecer.
Depois de seis meses do fim da expedição, um grupo de
alunos retorna à cidade para ver o impacto que a Bandeira teve
no local e receber feedback do trabalho.
“Temos que ter a consciência que não
vamos resolver todos os problemas da-
quela cidade. Vamos para ajudar, mas
quem continua o que começamos é a
própria comunidade”, diz Mardem.
Em 2009, o projeto foi eleito pelo
Instituto da Cidadania e pelo Ministério
de Ciência e Tecnologia como a me-
lhor prática de extensão universitária
do Brasil. Para saber mais acesse o site:
www.bandeiracientifica.com.br.
FEA ALUNOS
“O contato com estudantes de outras áreas da USP proporciona um aprendizado enorme, no convívio e no trabalho. O modo de ver as coisas é completamente diferente.”
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um grupo dE 12 alunos da FEa parti-
cipará EstE ano da bandEira ciEntíFica,
projEto dE ExtEnsão da usp quE lEva
pEsquisa ciEntíFica E atividadEs assistEn-
ciais a cidadEs do intErior do brasil. A
iniciativa dos estudantes envolve a uni-
versidade na comunidade, promovendo
o desenvolvimento de ambos.
A expedição seguirá de São Paulo, logo
após o final do ano letivo, para a cidade
de Belterra, no Pará. Em 2010, alguns alu-
nos da FEA participaram da expedição
cuidando da logística do grupo. Agora, a
participação será direta, na comunidade,
com a realização de palestras educativas
na área de finanças domésticas e educação
financeira.
“Participei das reuniões do grupo du-
rante o primeiro semestre de 2010 e co-
meçamos a estruturar a participação da
FEA. O contato com estudantes de outras
áreas da USP proporciona um aprendiza-
do enorme, no convívio e no trabalho. O
modo de ver as coisas é completamente
diferente”, comenta Mardem Feitosa, aluno
de Administração.
Equipe da FEA (da esq. para a dir.):
Na 1a fila: Vanessa Kohara, Paula Yumi Yamamoto, Mardem
Feitosa e Jackeline Ishii (Adm); na 2a fila: Laura
Martini Zellmeister (Adm), Gabriela Gall Rosa (Econ), Bianca
Barreiro e Sousa (Cont) e Carolina Santana (Adm);
e ao alto, Mariana Granziera (Adm),
Deborah Startari (Adm) e Jéssica Hitomi (Cont).
O primeiro lugar veio da excelente
compreensão da equipe do caso em si e
do setor bancário. A equipe fez uma análise
sólida da Tisco e recomendou ao banco
que mirasse em rendimentos médios e altos
para promover o lucro dos acionistas. Além
disso, sugeriu ênfase no reposicionamento
da marca e na expansão do portfólio. “Foi
uma experiência incrível, pois competi-
mos com alunos de universidades de ponta
de business do mundo inteiro”, comemora
Ricardo.
“Foi uma experiência incrível, pois competimos com alunos de universidades de ponta de business do mundo inteiro.”
FEA é campeã no TUBC dEpois dE vEncEr 12 EquipEs na FasE sEmiFinal E cHEgar à
Final com outras três, a EquipE da FEa Foi a grandE vEn-
cEdora da compEtição dE casos intErnacional tHammasat
businEss cHallEngE (tubc), EvEnto anual quE Está Em sua
14a Edição E quE EstE ano sE rEalizou Em bangcoc, capital
da tailândia, Em agosto.
Além da merecida vitória, a equipe formada por Ricardo
De Carli, Beatriz Frederico Miotto, Andrea Nazareth Seveg-
nani e André de Geus Cervi foi convidada para representar
a FEA e o Brasil, pela primeira vez, na Competição de Casos
da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Ponto para
os alunos e ponto para a FEA, que avança mais um passo no
processo de internacionalização a cada conquista como essa.
Foram 16 equipes de diferentes países, quatro da Tailândia,
que tinham a missão de resolver o mesmo caso de negócios
em 40 horas ininterruptas. O case consistia em traçar reco-
mendações ideais e estratégias práticas para a Tisco Financial
Group, empresa de títulos que pretende transformar-se em
um banco comercial. Todas as equipes apresentaram o caso
para um grupo de juízes na fase preliminar. Quatro avançaram
para as finais. “Competimos com universidades de nove países,
como Estados Unidos, Canadá, Holanda e Cingapura. Depois
de vencermos, a Universidade de Auckland, nos convidou
para a competição local deles que acontecerá em fevereiro
de 2012, o Champion’s Round, que envolve as universidades
vencedoras de competições de casos em 2011. A FEA estará
presente neste evento pela primeira vez”, conta Ricardo.
Para representar a USP no TUBC, a equipe feana foi esco-
lhida ainda no Brasil, em outra competição na FEA. Ricardo
conta que a equipe já havia participado de algumas compe-
tições do gênero na Faculdade. A possibilidade de participar
da competição internacional na Tailândia tornou o processo
ainda mais empolgante. “Foi uma excelente oportunidade pois,
além de aprendermos durante a resolução do caso, pudemos
interagir e trocar experiências com diversos alunos de business
do mundo inteiro e conhecer a cultura de um outro país.
Certamente deveríamos ter mais alunos da FEA participando
deste tipo de competição”, diz Ricardo.
Os vencedores do TUBC: Andréa Sevegnani, Ricardo De Carli, Beatriz Miotto e André Cervi (da esq. para dir.); e, abaixo, pausa na Tailândia
artE na FEa
Com novidades e muita variedade para agradar aos diferentes públicos da FEA, a 16ª edição da Semana de Arte agitou
a Faculdade de 19 a 23 de setembro. Oficinas de desenho, meditação, sarau, filmes, teatro, capoeira, malabares, exposições
de fotos e de grafite fizeram do evento um sucesso. Teve também muita música: forró, gaita, MPB, concerto de música de
câmara e festival de bandas. Palestras sobre arte e intervenção urbana, debate sobre a utilidade da arte e oficina de cupcakes
foram as novidades da Semana. Os alunos participaram e se envolveram mais na organização, com a Comissão de Cultura
e Extensão da FEA e o CAVC.
FEA MIX
gEntE da FEaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoOutubro 2011_tiragem 2.000 exemplares
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900
Diretor da FEA Reinaldo Guerreiro
Coordenação Gerallu medeiRos
assistênCia de ComuniCação e desenvolvimento da fea-usP
Edição: PRinteC ComuniCação ltda.
vanessa GiaCometti de Godoy – mtb 20.841antonio CaRlos de Godoy – mtb 7.773
Reportagem:dinauRa landini, Camila bRoGliato RibeiRo
Projeto Gráfico: elos ComuniCação e edemilson moRais
Layout e Editoração Eletrônica: nina fRanCo
Fotos:milena neves, RobeRta de Paula
e vanessa munhoz
Palestras sobre arte e intervenção urbana, debate sobre a utilidade da arte e oficina de cupcakes estavam entre os eventos diferentes da Semana de Arte na FEA
rEprEsEntantEs dos sErvidorEs técnico-administrativos
Rosemary Feijó da Silva (Serviço de Pessoal) e Guilherme Ricardo de
Araújo Filho (Serviço de Expediente) foram eleitos no dia 5 de setembro, com
56 e 51 votos respectivamente, como os novos representantes dos servidores
técnico-administrativos na Congregação da FEA. O mandato vai até 26 de
setembro de 2012.
ElEição
cultura
Rosemary Feijó da Silva e Guilherme Ricardo de Araújo Filho
Oficina Teatro Oficina de cozinha (cupcake)
Oficina de Fanzine
Semana de Arte tomou conta do saguão
Fotos e desenhos em exposição