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' ¦" A correspondência pòliti- ca será dirigida á rua Du- que de Caxias n.5C l- andar Toda a demais correspon- dencia, annuncios e reclama- ções serão dirigidos para o es- eriptorio typographia á rua Paulino Câmaran. 2 S PAGAMENTOS ADIANTADOS 22 de Outubro de 1873, Não falíamos para o poder. Cego e óbs- •tinado, inúteis e vãs tem sido e são para elle as advertências da opinião.' Trabalhamos, sim, por não deixar ainorte- cer-se o espirito publico.n'essabnda mys- tificação que tenta sopitar, as aspirações li-: ¦ vres a bem de um dispotismo disfarçado. Falíamos para o paiz. ; Vi' ' Em quanto se conservarem vivos es- pirito da nação o sentimento do sua digni- dade e a consciência de seus direitos não haverá que receiar á final pela sorte da li- berdade.>^sxi^ii«i , «Ein ' quanto o escravo reconhece que é homem, diz um eloqüente, escriptor, .tem acorrentado o corpo, a vontade e o trabalho, não o espirito ; abriga' á idéa da razão e o sentimento da liberdade ; é captivo mas vi- ve triste ; é captivo mas a estrella cio futuro alveja-lhe todas as noufces no silencio do suas trevas; não lhe riem os lábios, mas sorri-se porque o riso é a imagem da felicidade em quanto o sorriso é as vezes o espelho da tris- tesa. Assim foi ainda pouco, o povo italia- no, ainda assim é o povo polaco. » O grande, o fatal escolho da liberdade é a ¦dndiffercnça do povo.*!*' A imagem de um povo votado'irremissi- velmente ao despotismo é a:cio povo romã- no na epocha dos Cezares. « O dispotismo não o molestava, folgava com elle e noin sequer ajuizava que fosse captivo.» Felizmente ainda não descemos á tanta de- gradação.3 ¦ .'¦.¦,•¦• Entretanto devemos denunciar do' paiz \ii.'.}',iiSúy*y£fytiV)ii..ob}>ii "i ao mesmo paiz. Cumpre accusal-o de não ostentar tão vi- vo quanto é mister o espirito publico. Cumpre mover guerra á indiferença e agi- tar a opinião, persuadindo todos os cidadãos á faina da liberdade e do progresso. Pacificos, mas soberanos, saibamos como os romanos da republica subir, o Aventino e< o Monte-sagrado." Clamam e tem clamado os brasileiros nela , . ¦' - ¦'' ' ¦ realidade dasfinstituições que possuem ape- nas em simulacro, ,*jlI As aspirações liberaes foram acentuando- se mais energicamente ; mas não consegui- rão imprimir ao poder a direcção franca e efficaz da liberdade. Não pedimos as reformas pelas reformas, mas as reformas pela liberdade. Eespon- dem-nos com a ínystificação. \umn, O gabinete cie 7 de Março é a personifica- -ção viva cVessa funesta politica. Qual será o dia d'amanha ? A maior miséria de um povo, diz o mes- mo escriptor que citamos, ó receber de boa- mente a ironia do poder supremo. Eepitamos sempre ante o ministério Eio Branco, o. nosso rigido protesto ein nome da liberdade. Hábil, e astucioso, a historia nos mostra o despotismo como o Protheü mythologico, a tomar as mais differentes é enganadoras for- maS..' -;, ,,-;;,;!!- Nestas circuinstancias a grande e prtrio- tica missão da imprensa liberal é apontar sempre, como a bússola, o norte da liber- dade. Por nossa felicidade o artificio com que o espirito retrogrado se ostenta actualmente ante o paiz a ninguém pode Aludir. Nas conchas da balança nacional se tem pesado as reformas do Sr. Eio Branco. ¦ Esperarão loucos e cegos que na que en- cerra as aspirações da nação seja lançado de- mais o gladio do desespero popular? Oh! basta de escarnecer ! , Aa sociedades humanas tem suas leis .tão naturaes e respeitáveis como as do inundo physico.1' '. '''*• ^jS"A¦¦<¦<>•"'"'" .*> -: iiillas nao se podem' inverter sem o perigo dos cataclismas;. ¦ ¦-.'< Ha na vida das nações uma1 epocha pro- pria para cada idéa. ¦¦ ¦ ' •' ¦ Como o homem' a sociedade caminha e descansa. Cumpre respeitar-lhe as aspira- ções e. necessidades de cada; phase. Não conseguirão pol-a immovel quando é a vez de caminhar.' ¦¦• tth'iua' ha, pois, uma politica lógica, fecunda e benéfica : a que se inspira nas uecessida-' des e aspirações sociaes..;,...,. E nisto se encerra a mais formal condem- nação desta infeliz actualidade politica. i ',.• ¦'/);!3rr;;- \ -rí(,í'ò.'j SíXy>\ j; inhtski ¦:.\Y;V.\i.i Jil ,.r„ A-questão religiosa e a situação l'W. •í.iji - O ministério de 7 de Março não resolverá de modo satisfactorio a questão religiosa: teem dito e repetido geralmente os órgãos da opposição no império, e dizem-no todos, os cidadãos que, politicos ou estranhos á politica, apreciam com critério a marcha dos: acontecimentos e externam com franqueza os dictames da consciência. Não é esta, porém, toda. a verdade ; e; cuinpre*que seja esclarecido o paiz sobre o que tem a esperar em relação a um assump- to tão grave e transcendente. A presente situação, ou antes, a situação conservadora não resolverá de modo satis-- factorio a questão religiosa: affirmamo-lo. com todo o convencimento e sem que o sen-, timento partidário tenha a menor influencia, neste nosso conceito. 3 De feito: fera ignorar a3 ligações philoso- phicase'históricas, a quasi homogeneidade,' das escolas conservadora e ulfcrainontana ; fora esquecer as mais comesinhas noções de sympathia moral, esperar que a primeira dessas escolas se armasse a combater a se- guhda, sobretudo aqui no Brazil, onde « o absolutismo ainda encontra guarida, onde o partido conservador tem sempre se ostenta- do regressista, desde a Lei de 12 de Maio de 1840, que interpretou alguns artigos do Acto Addicional, até a ultima reforma da guarda nacional, que põe a sorte desta e a tranquil- lidade e vida do cidadão á mercê dos capri- chos de qualquer subdelegado de aldeia. 1 O que quer, o que pretende o ultramonta- nismo?, Matar todas as liberdades, a começar pela de consciência. ,E o que tem feito, o que está fazendo o partido -conservador, senão matar todas as liberdades, mesmo com a constituição e ape- zar da constituição "' ! * O que quer, o que pretende o ultramonta- nismo? repetimos. Estabelecer o omnis potestas a Deo, des- truindo o principio da soberania nacional, e entregando o paiz á dominação de poucos. E o que tem feito, o que está fazendo o pai;tido: 'conservador, senão entregar o paiz ao governo de um só,.destruindo a divisão dos poderes, e concentrando todas as forças da nação nas mãos sagradas do rei ? E' um ministro desse partido que acaba de dizer, que a lei civil obriga até em cons- ciência;.isto, em censura ao bispo Fr. Vital, que diz-se obrigado em consciência pelos preceitos da Cúria Romana!' (Aviso de 27 de Setembro).'¦¦""¦•*¦¦.' Portanto, admittindo mesmo que a escola autoritária do presente século esteja, des- prendida dos erros do passado, e não se ache- a serviço das anachronicas pretençoes dos privilegiados, como ainda se acha, até na. livre Inglaterra; admittindo que gyre dentro de um circulo civilisador, onde as, idéá:-i;'e praticas. das outras eras só. entrem ;como 'sombras fugitivas; é incontestável que, no Brazil; essa escola ainda se mostra summamente infehsa aos estímulos do pro- gresso, e não pôde, por conseguinte, antipa- thisai-verdadeiramente com as invasões e vistas'- do ultramontanismo, com excepçao de algumas poucas vozes sinceras.' Nem diga que o partido conservador no Brazihéadstricto á doutrina constitucio- nal, que acceita e trata de conservar, sendo delia defensor fiel e dedicado. Primeiro que tudo, o ultramontanismo também falia a seu modo em nome da cons- tituição; e depois, o que vale a constituição para o partido conservador ? Não tèm .elle sophismado os seus mais santos.principios, ao confeccionar as leis se- cundarias ? ., . Não a tem reduzido a letra-morta; não a tem mesmo revogado por leis ordinárias e até por avisos; e não a fere quotidianamen-, mente por seus actos? ' ;f Não pôde, pois, haver a menor duvida. í. iOr partido conservador tem profundas¦¦ e estreitíssimas aífinidades naturaes e locaes com o ultramontanismo, que o completa ou auxilia; não está na sua índole combater a este ultirno,embora deplore algumas de suas comprornettedoras exagerações; e, conse- guintemente, não resolverá de modo satisfae- torio a questão religiosa. assim se explica a triste e humilhante attitude do actual ministério. È' que este sabe que niío pôde contar com o seu partido, cuja posição natural ha de ser ao lado, do ultramontanismo e em opposição ao partido liberal, quando este tiver de ar- rançar o paiz ás garras do monstro je- suitico. [ijiili.fi 3:' .'3. flÊíS/'!' "> '' ' Os factos o demonstrarão; e o governo não ignora, que a attitude, ora duvidosa, do partido conservador provem unicamente do facto de se achar no poder e da influencia do oflicialismo, o qual por sua vez se mas- cara para sustentar a todo o transe a situa- ção. False» supposto A columna conservadora é ás vezes boa rapariga, de gestos desembaraçados, mas de um espirito espesso, de uma intelligen* cia massica. Como essas raparigas alegres gosta ás ve- zes da mascara séria, calca um cothurno franze o sobr'oiho e pretende- dar conselhos, como se a desenvoltura podesse se occultar sob as palavras estudadas do Tartufo. Porque a columna apagaria o thuribulo »re- servado ao idolo ? Porque a calumniae a injuria se trocariam pela intriga e pelo embuste ? A columna presidencial se não faz sacrifi- cios ás graças, sacrifica á loucura. •¦". t-r» ^T/T jVfl ' ¦' La soügesse et Vesprit Jgrôjent en raccourci, Ft Ia folie cn grandeur naturelle. v 1 t O artigo de hontem tem todos os méritos. A columnaqnei' ser mestra-escola, professora de lógica. O Sr. Lucena devia ter-lhe conferido os pergaminhos, A Provincia caminha para as abstracções, tem vivido nas regiões ethereas, prega as grandes reformas e tem deixado de alguma forma o terreno lethal que exala recrimi- nações, diatribes e impudencia, diz o chis- toso escriptor presidencial, ainda que esta agradável e conveniente attitude seja empa- nada pelo tresloucamento e cavilacão de noticias. Ha nessas observações mais que um falso supposto, uma intriga pouco digna. Não. caminhamos nas: abstracções. Sem- pre temos seguido, hontem e hoje, os cami- nhos largos em que se «agitam os principios, se debatem os grandes interesses do paiz. As reformas de que tem fome o império; as garantias de que precisa ser revestida a li- berdade, as instituições democráticas qúe devem cercar a monarchia—tem sido cons- tante objectivo da nossa discussão, o nosso programma sempre seguido, e que havemos de continuar a seguir. Não ha differença entre o que dissemos liontem e o que dissemos hoje, na forma e na substancia.' Nesses tempos que atravessamos em quo até a administração vive no bíilcão commer- ciai, a energia, as convicções que não tran-' sigem, mesmo a cólera são grandes virtudes sociaes. Temos sido enérgicos e havemos de sel-o. Emquanto o governo imperial, em quanto o Sr. Dr. H. de'Lucena, não abandonarem as linhas tortuosas, as arbitrariedades, os fa- vores aos amigos com preterição dos interes- ses geraes, o desrespeito á lei, as violências, havemos de manter o n03so posto, estarmos sempre na mesma estacada, resolutos, ener- gicos, envergonhados do presente, trabalhan- do para o futuro. Ávida actual da Provincia não ó differen- te da que teve. Não recuamos, e se recua- mos foi para a frente, como disse Trochu do soldado francez; Sempre guardamos ua imprensa o deco- rum. As diatribes e a impudencia nunca a pra- ticamos, foram e continuam á ser meios o actual governo desta provincia. Acceitamos a aceusação dos adversários menos .leaos; acceitamol-a, pelo nosso noníe político, fia. gitia cohercntia nomini, como õ^ziahídos pri- mitivos christãos no corrompido império ro- mano, segundo refere Plinio. '%•, A ligeira discussão que travamos com o Jornal do Recife, não poderia alterar osnos- md m :mh ¦ V ¦ M yji-. ¦.-- ¦*. ¦ \ :¦"'¦ •-!•> m. '¦V "&<• ¦3 d | 1 ¦ 4 : Ê

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• : $$P '" iRecife,—Quinta-feira 23 de Outubro de 1873 N, 128

ASSIGNATURAS(Recife)

Trimestre 4$(J00Anno.... IGípOOO :

(Interior e Provincias)Trimestre 4$5Ô0

'

Anuo ... 18$000As assignaturas come-

cam em qualquer tempo eterminam no ultimo deMarço, Junho, Setembro e.Dezembro. FublÍoa-S6.todos os dia«.

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

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CORKESPONDENCIA

ÓRGÃO DO PARf|f £>' LtBIRAL '

i.'1-i.itj

13 ,

A PROVÍNCIA•'•(',<':

., *.or toda a pnrte um syinptoina, que me assustapela.Stejrdade das nações e da Igreja: a cent.alisação.Uii^cuaos povos despertarão clamando:--Oríde as nos-sas liberdades ?

p. FELix--Disc. no Congr. de' Maliiuís, 1864.

A Eedacção acceita, eagradece a collaboracão. '

¦" A correspondência pòliti-ca será dirigida á rua Du- „que de Caxias n.5C l- andar

Toda a demais correspon-dencia, annuncios e reclama-ções serão dirigidos para o es-eriptorio dá typographia á ruaPaulino Câmaran. 2 S

PAGAMENTOS ADIANTADOS

22 de Outubro de 1873,

Não falíamos para o poder. Cego e óbs-•tinado, inúteis e vãs tem sido e são paraelle as advertências da opinião.'

Trabalhamos, sim, por não deixar ainorte-cer-se o espirito publico.n'essabnda dé mys-tificação que tenta sopitar, as aspirações li-:

¦ vres a bem de um dispotismo disfarçado.Falíamos para o paiz. ; Vi'

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Em quanto se conservarem vivos nò es-pirito da nação o sentimento do sua digni-dade e a consciência de seus direitos nãohaverá que receiar á final pela sorte da li-berdade. >^sxi^ii«i

, «Ein ' quanto o escravo reconhece que éhomem, diz um eloqüente, escriptor, .temacorrentado o corpo, a vontade e o trabalho,não o espirito ; abriga' á idéa da razão e osentimento da liberdade ; é captivo mas vi-ve triste ; é captivo mas a estrella cio futuroalveja-lhe todas as noufces no silencio do suastrevas; não lhe riem os lábios, mas sorri-seporque o riso é a imagem da felicidade emquanto o sorriso é as vezes o espelho da tris-tesa. Assim foi ainda pouco, o povo italia-no, ainda assim é o povo polaco. »

O grande, o fatal escolho da liberdade é a¦dndiffercnça do povo.*!*'

A imagem de um povo votado'irremissi-velmente ao despotismo é a:cio povo romã-no na epocha dos Cezares. « O dispotismonão o molestava, folgava com elle e noinsequer ajuizava que fosse captivo.»

Felizmente ainda não descemos á tanta de-gradação. 3 ¦ .'¦.¦,•¦•

Entretanto devemos denunciar do' paiz\ii.'.}',iiSúy*y£fytiV)ii..ob}>ii "iao mesmo paiz.Cumpre accusal-o de não ostentar tão vi-

vo quanto é mister o espirito publico.Cumpre mover guerra á indiferença e agi-

tar a opinião, persuadindo todos os cidadãosá faina da liberdade e do progresso.

Pacificos, mas soberanos, saibamos comoos romanos da republica subir, o Aventino e<o Monte-sagrado."

Clamam e tem clamado os brasileiros nela,

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realidade dasfinstituições que possuem ape-nas em simulacro, ,*jl I

As aspirações liberaes foram acentuando-se mais energicamente ; mas não consegui-rão imprimir ao poder a direcção franca eefficaz da liberdade.

Não pedimos as reformas pelas reformas,mas as reformas pela liberdade. Eespon-dem-nos com a ínystificação. \umn,

O gabinete cie 7 de Março é a personifica--ção viva cVessa funesta politica.

Qual será o dia d'amanha ?A maior miséria de um povo, diz o mes-

mo escriptor que citamos, ó receber de boa-mente a ironia do poder supremo.

Eepitamos sempre ante o ministério EioBranco, o. nosso rigido protesto ein nomeda liberdade.

Hábil, e astucioso, a historia nos mostra odespotismo como o Protheü mythologico, atomar as mais differentes é enganadoras for-maS. .' -;, ,,-; ;,;!!-

Nestas circuinstancias a grande e prtrio-tica missão da imprensa liberal é apontarsempre, como a bússola, o norte da liber-dade.

Por nossa felicidade o artificio com que oespirito retrogrado se ostenta actualmenteante o paiz já a ninguém pode Aludir.

Nas conchas da balança nacional se tempesado as reformas do Sr. Eio Branco.

¦ Esperarão loucos e cegos que na que en-cerra as aspirações da nação seja lançado de-mais o gladio do desespero popular?

Oh! basta de escarnecer !, Aa sociedades humanas tem suas leis .tão

naturaes e respeitáveis como as do inundophysico.1' '. '''*•

^jS"A¦¦<¦<>•"'"'" .*> -:iiillas nao se podem' inverter sem o perigo

dos cataclismas; . ¦ ¦-.'<Ha na vida das nações uma1 epocha pro-

pria para cada idéa. ¦¦ ¦ ' •' ¦Como o homem' a sociedade caminha e

descansa. Cumpre respeitar-lhe as aspira-ções e. necessidades de cada; phase. Nãoconseguirão pol-a immovel quando é a vezde caminhar. ' ¦¦• tth'iua'

Só ha, pois, uma politica lógica, fecundae benéfica : a que se inspira nas uecessida-'des e aspirações sociaes. .;,...,.

E nisto se encerra a mais formal condem-nação desta infeliz actualidade politica.

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,.r„A-questão religiosa e a

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- O ministério de 7 de Março não resolveráde modo satisfactorio a questão religiosa:teem dito e repetido geralmente os órgãosda opposição no império, e dizem-no todos,os cidadãos que, politicos ou estranhos • ápolitica, apreciam com critério a marcha dos:acontecimentos e externam com franquezaos dictames da consciência.

Não é esta, porém, toda. a verdade ; e;cuinpre*que seja esclarecido o paiz sobre oque tem a esperar em relação a um assump-to tão grave e transcendente.

A presente situação, ou antes, a situaçãoconservadora não resolverá de modo satis--factorio a questão religiosa: affirmamo-lo.com todo o convencimento e sem que o sen-,timento partidário tenha a menor influencia,neste nosso conceito. 3

De feito: fera ignorar a3 ligações philoso-phicase'históricas, a quasi homogeneidade,'das escolas conservadora e ulfcrainontana ;fora esquecer as mais comesinhas noções desympathia moral, esperar que a primeiradessas escolas se armasse a combater a se-guhda, sobretudo aqui no Brazil, onde « oabsolutismo ainda encontra guarida, onde opartido conservador tem sempre se ostenta-do regressista, desde a Lei de 12 de Maio de1840, que interpretou alguns artigos do ActoAddicional, até a ultima reforma da guardanacional, que põe a sorte desta e a tranquil-lidade e vida do cidadão á mercê dos capri-chos de qualquer subdelegado de aldeia.

1 O que quer, o que pretende o ultramonta-nismo? ,

Matar todas as liberdades, a começar pelade consciência.

,E o que tem feito, o que está fazendo opartido -conservador, senão matar todas asliberdades, mesmo com a constituição e ape-zar da constituição ' !

*O que quer, o que pretende o ultramonta-

nismo? repetimos.Estabelecer o omnis potestas a Deo, des-

truindo o principio da soberania nacional, eentregando o paiz á dominação de poucos.

E o que tem feito, o que está fazendo opai;tido:

'conservador, senão entregar o paizao governo de um só,.destruindo a divisãodos poderes, e concentrando todas as forçasda nação nas mãos sagradas do rei ?

E' um ministro desse partido que acabade dizer, que a lei civil obriga até em cons-ciência;.isto, em censura ao bispo Fr. Vital,que diz-se obrigado em consciência pelospreceitos da Cúria Romana!' (Aviso de 27de Setembro). '¦¦""¦•*¦¦.'

Portanto, admittindo mesmo que a escolaautoritária do presente século esteja, des-prendida dos erros do passado, e não seache- a serviço das anachronicas pretençoesdos privilegiados, como ainda se acha, aténa. livre Inglaterra; admittindo que gyredentro de um circulo civilisador, onde as,idéá:-i;'e praticas. das outras eras só. entrem;como 'sombras fugitivas; é incontestávelque, no Brazil; essa escola ainda se mostrasummamente infehsa aos estímulos do pro-gresso, e não pôde, por conseguinte, antipa-thisai-verdadeiramente com as invasões evistas'- do ultramontanismo, com excepçao dealgumas poucas vozes sinceras.'

Nem sè diga que o partido conservadorno Brazihéadstricto á doutrina constitucio-nal, que acceita e trata de conservar, sendodelia defensor fiel e dedicado.

Primeiro que tudo, o ultramontanismotambém falia a seu modo em nome da cons-tituição; e depois, o que vale a constituiçãopara o partido conservador ?

Não tèm .elle sophismado os seus maissantos.principios, ao confeccionar as leis se-cundarias ? .,

. Não a tem reduzido a letra-morta; não atem mesmo revogado por leis ordinárias eaté por avisos; e não a fere quotidianamen-,mente por seus actos?

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Não pôde, pois, haver a menor duvida. í.• iOr partido conservador tem profundas¦¦ e

estreitíssimas aífinidades naturaes e locaescom o ultramontanismo, que o completa ouauxilia; não está na sua índole combater aeste ultirno,embora deplore algumas de suascomprornettedoras exagerações; e, conse-guintemente, não resolverá de modo satisfae-torio a questão religiosa.

Só assim se explica a triste e humilhanteattitude do actual ministério.

È' que este sabe que niío pôde contar como seu partido, cuja posição natural ha de serao lado, do ultramontanismo e em opposiçãoao partido liberal, quando este tiver de ar-rançar o paiz ás garras do monstro je-suitico.

[ijiili.fi 3:' .' 3. flÊíS/'!' "> '' 'Os factos o demonstrarão; e o governo

não ignora, que a attitude, ora duvidosa, dopartido conservador provem unicamente dofacto de se achar no poder e da influenciado oflicialismo, o qual por sua vez se mas-cara para sustentar a todo o transe a situa-ção.

False» suppostoA columna conservadora é ás vezes boa

rapariga, de gestos desembaraçados, masde um espirito espesso, de uma intelligen*cia massica.

Como essas raparigas alegres gosta ás ve-zes da mascara séria, calca um cothurnofranze o sobr'oiho e pretende- dar conselhos,como se a desenvoltura podesse se occultarsob as palavras estudadas do Tartufo.

Porque a columna apagaria o thuribulo »re-servado ao idolo ?

Porque a calumniae a injuria se trocariampela intriga e pelo embuste ?

A columna presidencial se não faz sacrifi-cios ás graças, sacrifica á loucura.

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La soügesse et Vesprit Jgrôjent en raccourci,Ft Ia folie cn grandeur naturelle. v

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O artigo de hontem tem todos os méritos.A columnaqnei' ser mestra-escola, professorade lógica. O Sr. Lucena devia já ter-lheconferido os pergaminhos,

A Provincia caminha para as abstracções,tem vivido nas regiões ethereas, prega asgrandes reformas e tem deixado de algumaforma o terreno lethal que só exala recrimi-nações, diatribes e impudencia, diz o chis-toso escriptor presidencial, ainda que estaagradável e conveniente attitude seja empa-nada pelo tresloucamento e cavilacão denoticias. •

Ha nessas observações mais que um falsosupposto, uma intriga pouco digna.

Não. caminhamos nas: abstracções. Sem-pre temos seguido, hontem e hoje, os cami-nhos largos em que se «agitam os principios,se debatem os grandes interesses do paiz.As reformas de que tem fome o império; asgarantias de que precisa ser revestida a li-berdade, as instituições democráticas qúedevem cercar a monarchia—tem sido cons-tante objectivo da nossa discussão, o nossoprogramma sempre seguido, e que havemosde continuar a seguir.

Não ha differença entre o que dissemosliontem e o que dissemos hoje, na forma ena substancia.'

Nesses tempos que atravessamos em quoaté a administração vive no bíilcão commer-ciai, a energia, as convicções que não tran-'sigem, mesmo a cólera são grandes virtudessociaes.

Temos sido enérgicos e havemos de sel-o.Emquanto o governo imperial, em quantoo Sr. Dr. H. de'Lucena, não abandonarem aslinhas tortuosas, as arbitrariedades, os fa-vores aos amigos com preterição dos interes-ses geraes, o desrespeito á lei, as violências,havemos de manter o n03so posto, estarmossempre na mesma estacada, resolutos, ener-gicos, envergonhados do presente, trabalhan-do para o futuro.

Ávida actual da Provincia não ó differen-te da que teve. Não recuamos, e se recua-mos foi para a frente, como disse Trochu dosoldado francez; •

Sempre guardamos ua imprensa o deco-rum.

As diatribes e a impudencia nunca a pra-ticamos, foram e continuam á ser meios cí oactual governo desta provincia. Acceitamosa aceusação dos adversários menos .leaos;acceitamol-a, pelo nosso noníe político, fia.gitia cohercntia nomini, como õ^ziahídos pri-mitivos christãos no corrompido império ro-mano, segundo refere Plinio. '%•,

A ligeira discussão que travamos com oJornal do Recife, não poderia alterar osnos-

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sos meios de acção, a nossa maneira de pro-ceder. E' uma pequena intriga, que só édigna do mais soberano desprezo.

Em quanto fôr a Provincia á bom cami-nho, limitar-nos-hemos a corrigir e contes-tar os eicios de sua argumentação e á restabe-ecer as inexactidões em que incorra, diz a

sobunvna,A columna abrio um curso de lógica! Os

escriptores presidenciaes corrigindo viciosde argumentação... E' de comprometter oabdômen,dos homens sensatos!...

Ha uma declaração, porém, importantep:-la qual devem muito lucrar os cofres daprovincia.

Extinetos os enormes artigos, os grandesvasos de incenso que perennemente ardiamem honra do Sr. Lucena, deve lucrar o the-

ssouro provincial pela diminuição da paga ao

J>iario,'qiie deve estar a meio soldo.Continuará sempre a Provincia a estrada

larga seguida até hoje. cüs elogios e os insultos dos escriptores

presidenciaes são-nos indifferentes.

CHMÍCA

^ttfiiaiiiiNtrayão «la j|»i*oviii«4'la—Lé-sc no Diário, folha official:

« Por portaria da presidência da provin-cia, de 20 do corrente, foi nomeada uma com-missão composta dos Srs. Brs. Pedro deAthaydo LoI^o Moscoso, Manoel de BarrosI'..: roto, Gervasio Rodrigues Campello, Au-gusto Carneiro Monteiro da Silva Santos, eEstevão Cavalcante de Albuquerque, paradeterminar o local mais conveniente, emq.ue deva ser construído o matadoh.ro publi-co de-que trata a lei n. 1101 de 21 de Maioultimo.

Por portaria da presidência da provin-cia, de 20 do corrente, foi designado o pri-meiro tabellião da villa do Bom Conselho,Luiz Antônio Cordeiro, para servir o cargode official do registro geral de hypothecasdessa comarca.

Por portaria da presidência da provin--cia, de 20 do corrente, mandou-se dar guiade passagem, para o município de SantoAutão, ao alferes Libanio Presidio de Car-valho do 42 batalhão de infantaria do muni-•eipio de Sorinhãem.

Por portaria da presidência da provin-cia, de 21 do corrente, foi nomeado VicenteLicinio da Costa Campello, para exercer pro-visoriamente o officio do solicitador de resi-duos e capellas do termo do Recife. »

Rccua-ae?—Acaba de ser publicadonos jornaes diários a resolução episcopalmandando que Os vigários—mimtgf.es—ceie-brein missa em suas matrizes não obstantea presença das opas interdictas.

De feito S. Exc, a vista do bem lembra-do alvitre das irmandades, tinha ficado semsahida. As matrizes são tambem ^empo-raes, e os taes vigários viram-se eirtre a es-pada e a parede—ou não diz missA para íu•gir da opa e não recebe o diuhei/o do Esta-do, ou celebra a vista da opa

'e fica na mam-

mata.— S.. Exc. compadeceu-se do' ventredo subalterno, e adoptou o segundo alvitre;ficamos, portanto, pagando aos nossos viga-rios.

Para que não soffram os innocentes pelaculpa dos p.eccadores é a base da decisãoepiscopal; seja, porém, excoinmungada—vi-tamio—a opa que ousar assistir ao sacrifíciodivino. Risíveis filagranas!

Qulmporta a peua moral aquolle que nellanão aceredita ? E se a autoridade desacre-ditada dobra de rigor, como não é ridícula asorte que o aguarda ? _

Se o governo em vez da fropxidão, píõ-cedesse^ como as irmandades, não teria onosso bispo evangelicamente retrocedido ?

Jioerteiro* 1alao*: — Vindos doBuique,porUna chegaram ante-honteun, emum dos trens da estrada de ferro do Recifeao tí. Francisco, entre outros criminosos, di-versos iniciados em crime deindeda falsa.

Pedra de Asylo:—Como o Diáriojü nào quer sabor nem mesmo do—consta-nos—ein matéria' de pedra de asylo', vamoscyinmunicar-lhe que está marcfido o dia 2de Dezembro para o assentamento da cuja,que afinal terá repouso. Recommeudamosao Sr. Lucena, que tenha todo o cuidado quea' pedra seja cathoiiea, o que não tenha pas-sado pelas costas do algum maçou*

Ah ! se ainda tomos trovoada lá pelasbandas do sitio de SanfAnna! Esperemos.

Csawíis sMssaMíe «l«s ímmís :—S.Exc. o Sr. presidente da provincia nomeoupor portaria de 20 do corrente uma coinmis-são para escolher o localonde deve ser cons-traído o futuro matadouro publico ; entre-tanto consta dos jornaes que S. Exc. já roícebeu propostas pára. a construcção dessematadouro! : Que taes serão essas propôs-ias para construir edifícios aéreos poip queainda não ha locai escolhido! Se aprecia-mos mal o acto de S. Exc. queixe-se o Sr.Lucena do Diário, que depois que foi aMadrid em Yacht, bem pôde ser que nãoen-tendesse a portaria presidencial.

.IJ&et^raçã© istoslelo.— O nossotheatro de Santa Isabel começa a receberuma decoração exterior perfeitamente bar-inonica com o resto do edificio, que, no dizerdo Sr. Dr. inspector de saude publica, temforma de capoeira. Na fachada do edificio,ondo qualquer architecto collocaria um grii-po alegórico, ou uma decoração artísticaqualquer que embellezasse o edificio manda-ram fingir uma pedra mármore! Estalembrança como se combina com aquellapedra da soleira do gradeamento do jardim;pedra pintada, para fingir pedra !

Deus queira que ¦ ao menos o interior dotheatro, cuja decoração informam-nos, foiprojectada polo Sr. Vauthier, não se pareçacom o seu exterior.

Illipreültta : — Recebemos o n. G doCulto as Lettras, periódico scientifico e litte-rario, orgão da sociedade litteraria InstitutoHistórico Pliiiosopliieo Pernambucano.

Continua á ser bem escripto e diguo dàintelligente mocidade acadêmica, i

Agradecemos a offerta.@âleilCÍO l<rÍlllÍIB4>*o:— O Diário

tem guardado um sitancio censurável nos.negócios do attentado contra a vida do juizde direito do Bom Jardim.' Não podem borgão official e o governo conservar-se iudif-ferentes aum facto que tanto os compro-mette, se ficar impune.

flV2 ii-ia lio €alM>:—Tudo nàquel-le termo vai as mil maravilhas. O delegadode policia, o Sr. Paulino Pires Falcão, nun-'ca apparéce na villa. Agora fazem vinte ótantos dias que uingueni alli o vé; dizemque esta longa ausência se explica pelo re-ceio dfí variola, que alli está graçando comintensidade.

A policia, pois, do termo daquelle nome',está confiada fio joven José Paulo Filho, sub-delegado supplente em exercicio, que porzeloso: vai consentindo quo quasi todas as se-manas haja uma rifa, que corre com a lo-teria.

Ainda pltimamento, por alto preço, foramrifados três cavallos e uma vacca, tendo ha-vido em cada uma destas' rifas, mais ou me-nos, distúrbios na entrega dos objectos; sen-'do que o subdelegado, segundo se affirma,tem certo numero de bilhetes para couson-tir, como tom consentido, em negócios pro-hibidos por lei.

Chama-se a attenção do Sr, chefe de poli-cia, para essa. autoridade sui generis.

Surrai a:— No primeiro artigo edicto-rial da folha de hontem deram-se numerososerros typographicos que passamos a corri-gir: *

Na primeira columna, onde diz-se :—«porépoca incerta e affastada » —léa-se—« paraépoca incerta e affastada. »

No final da mesma columna onde diz-se—«consiste em assustar o imposto»-—léa-se—«consiste em assentar o imposto. »

Na segunda columna onde diz-se—«EmHespanha essa mesina desigualdade que pro-voca o clamor dos meios favorecidos da for-tuna ».—léa-se—«Em Hespanha. é essa mes-ma desigualdade que provoca o clamor dosmenos favorecidos da fortuna.'»

Na mesma columna, base segunda, ondediz-se—«terreno da cultura»—léa-se—«ter-reno de cultura. »

Os demais erros os leitores facilmente cor-rigirão.

OMIuarÊO,—A mortandade no dia18 do corrente foi de 22 pessoas. As -moles-tias que oceasionaram osfallocimcutos foram

oO1

soas. As moléstias que oceasionaram osfalleçimentos' foram as seguintes :',N Bexisras . . . .'.',..

Febre thiphoide . ¦¦-.- ., r-.Hepatite serosa ..... 2Phtysica pulmonar .... 1Espasmo . . , ¦ . . ¦ . .1Convulsões . . .r.. . . . 1

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PÁSLAMIITODE

as seguintes:,. -iBexigiis. . , . . . . 1_Bexigas confluentes .... 1Tuberculos pulmonares . . 1Hepatite intertòciál .... 1Hypoemi intertropical . .. 1Hypertrophia - 1Hydropesia . .". ." . . . 1Diari-héa ' . 1Convulsões ........ 1Phtysica , 1Vermes . . . . . \ . . , 1

A mortandade no dia 19 foi de 8 pes-¦;;?•'

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-<*.

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DISCUKSO PHONUNCIAIK) EM SESSÃO DE¦ AGOSTO

Reforma du Guarda Nacional

(Continuação)v<

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E' força reconhecer, diz ainda esse doou-mento, que-esta instituição não foi para aordem publica um meio eificaz e suflieiente. »

E elle demonstra que, se a guarda, naçi-onal dou grandes dias de gioria á França, foilambem causa de graves complicações.

« A verdade é que, dizia Thiers na discus-são dessa lei, as armas .não estão em podordos que são mais interessados na ordem: águarda da cidade não pôde pertencer a todoo mundo indistinetameute, o erro o ter dadoarúias a todo o mundo. Concebo que todo omundo vote, mas não concebo que todo omundo esteja armado. » Entro uós as armashão de ficar tambem em poder daquellesque aloi.exclue, porquanto os quo devemsor guardas só querem ser officiaes.

¦ Creio, Sr, presidente, que tenho respon-dido como me cumpre á recriuiinação (Apo-iados,)

A questão de hidentidade está fóra detoda a duvida; não ha indentidade entre aguarda nacional do 1831 que o partido libe-ral creou, e a de 1850 que o partido conser-vàdor reorganisou.

Sr. presidente, ao mesmo tempo que serecriminava o partido liberal na câmara dosdeputados, porque desmentia o sou passadoquerendo -abolir uma instituição que ellecreou, dizia-se : Vós abolis essa instituição,mas sem providenciar sobre a substituiçãodelia; ergueis braços demolidos contra aguarda nacional; mas, so ella desappacecer,fíca um vácuo que nã otrataes de preiicher.E'neste ponto, senhores, quanto a relaçãode ordem publica, que devo defender o pro-gramma do partido liberal.

Quando houve o programma liberal de1801). já tinha sido approvado cm 2.- discus-são ua câmara dos deputados o projecto derecrutamento, qUc hojo está pendente dosenado, no qual se consagrava o principiodo alistamento da classo de cada anno e o sor-teio para o serviço do exercito. Paroceji-nosqueuma reserva composta de cidadãos alista-tios ua classe do anno que não fossem sortea-dos para o exercito, podia substituir a guar-da nacional nos casos graves em quo esta échamada para auxiliar o exercito.

Direis : Mas no vosso voto em separadovos oppuzcsteis á essa reserva- A minhaquestão era outra; pretendia-se essa reservacomposta dos cidadãos alistados que nãofossem sorteados e além dessa reserva sub-sistia a guarda nacional; era este o -pontoda questão; eu queria a reserva ou a guar-da nacional, composta uma ou outra domesmo pessoal, isto é, dos indivíduos alis-tados durante o anno o que porventura nãofossem sorteados. Parece que assim, comoauxiliar do exercito, a guarda nacional fíca-va bom substituída, e não tinha mais razão,de ser.

Quanto ao serviço da policia, o program-ma liberal estabeleceu esta disposição, sobrea qual chamo a attenção do senado:« Aboli-ção da guarda nacional, sendo substituídapor uma guarda civica municipal, qualifi-cada annualmento na parochin, para oserviço da párochia auxiliando apolicia noscasos urgentes, na falta dos respoctivpsdestacamentos. ''

O nobre ministro, na exposição dos moti-vos com que apresentou esta proposta á ca-inara dos deputados, suscita uma questãoconstitucional da, qual em poucas palavrasvou tratar. Diz, S. Exc :«Aqui levanta-so aquestão : se os pederes geraes deveu crearessas milícias, ou se tal attribuição competeás assembléas provinciaes. A segunda hy-pothese parece mais conforme com o dispo-to no" art. 11 § 2." do acto addicioual á cons-tituição do Império, (pie, conferindo ás as-sembléas provinciaes o direito de lixar a for-ça policial respectiva, náo só lhes outorgoua faculdade de deliberar sobre a creaçâo daguarda municipal para o serviço de policiadas povoaçoes, como cogitou de uma milícia

n

daquella natureza- quando fali ou de forçapolicial. E varias provincias teem usado dosta attribuição.»

Este argumento do nobre ministro dá lo- jjgar a uni dilenima : oir a.guarda nacionalactual, auxiliando a policia, é contraria aoacto addicioiial, ou não ha razão nenhumapara que não se possa crear uma guarda mu-nicipal que substitua no mesmo caracterauxiliar a guarda nacional.

A guarda policial que o partido liberalpretende não é senão auxiliar, o que não ex-cluo a força policial a'cargo das provincias ;o que nós queremos somente é providenciaro serviço da policia, na falta de força polici- Salxou do tropa dò linha, onde porventura.não houver.

O que obsta a esta força policial auxiliarque não obstasse a guarda nacional, tam-bem auxiliar ?

Dizei-me, Sr. ministro, qual a razão porque autorisaes os empregados locaes a cha-marem a guarda nacioual quando não haforça de linha nem de policia ? Nno é senãoporque o poder geral é obrigado a ter umaforça territorial para responder pela ordempublica quando porventura as assembléasprovinciaes não tiverem providenciado; estaobrigação vos compete o não a podeis de-clinar ; o serviço auxiliar que é feito pelaguarda nacional seria feito por uma guar-da municipal. Desde que essa 'guarda mu-nicipal quó o-partido liberal pretende é au-xiliar, cossa a questão eonstiíucioiml susci-tada pelo nobre ministro e fica salvo-o di-reito das assembléas provinciaes.

Sr. presidente, a abolição da guarda na-cional está fóra do questão pòrque'não estáiniciada. O governo não guer tomar ostamedida francamente, quer reformar a guar-d nacioal; mas como ? Eis ahi o ponto deque vou tratar agora.

Em todo caso, eu quizera que ò nobreministro ponderasse que a milícia que dese-jamos para substituir a guarda nacional noscasos de guerra, ou rebellião, e compostados indivíduos não sorteados para o exerci-to traria muito mais vrntagem do que .aguarda nacional, porque não haveria essesquadros de tantos officiaes, sem soldados; ocidadão teria certeza do que só seria chama-do nos dous casos extremos de guerra ex-terna qu rebellião.

ilíl ¦ ,'. ¦-,-.:... '.¦

, ,. . (Continua)

PUBLICAÇÕES SOLICITABAgM¦ .a- , , ' í , '.. ...:¦„. . A-ff

Sob a epigraphe — Violência inquali/icarcl— noticia-se na ohronica da Provínciaa oceurrencia que so dera n esta fregueziaem a noute de 20 do corrente. Testemunhado facto, como se deu, em abono da verdadecumpre declarar, que o menor Augusto, deque f-te ocecupa a chronicai sendo prtso napraça do Conde d'Eu em rasão de fazer par-te de um grupo de vadios, que costumamacoommetter os bonds com. pauladas o pe-dradas, declarou ser escravo, interrogadopelo subdelegado, que como nós, acreditou-o, até pela roupa, quo trajava e peio factode estar descalço, e foi então corrogido, comotem sido admettido, não "sabemos

porque or-deus antigas.

Ainda de volta da guarda da ribeira repe- -tio perante diversas pessoas ser escravo,sendo então declarado livre pelo professorSimplicio.

ií Sr. onerai ]5ru«.*i*c

No Jornal do Recife de 21 do corrente, íimofíicial, tomando aroupeta de sintincita, jul-gou á prsposito vir a imprensa para dirigiraccusações vagas e infundadasNao benemèri-to Sr. general João Guilhermino de Brucce,actual inspector das tropas, n'esta provin-cia.

- Sem acentuar factos, nom individualisarpessoas, o scntiiwllu, aceusa o digno generalpola rispidez de expressões e tratamento dis-cortez de que tem usado para com algunsdignos officiaes, commandantes de companhiado batalhão 9. inclusive o seu commandante,o Sr. tenente coronel Bello.

Para dar á sua aggressão e tom aleivoso,próprio dos anoiiymos, o sentincllu inyectivao Sr. general Brucce como' um militar poucoexemplar, baseando-se para isso ny dispiiftsão que ha pouco teve uo Amazonas com oSr. general Barros Falcão, e no facto de tersido mandado regressar para o Brazil, por

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A'A'Ay- . A-

Page 3: A PROVÍNCIA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1873_00128.pdf · rão imprimir ao poder a direcção franca e efficaz da liberdade. Não pedimos as reformas pelas

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"A Provincia 3.f->"

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ordem dò Sr. duque do Caxias, qu..ndé'com-jj mandante em chefe de, todas a4s forcas emfá|.qperações no Paragnay.'/

-P01' estq resumo vô-so que'o senliiirlíu, que"•¦•_• -qoin toda a cortoza alguns dos dignos offi-ciaos do 9. batalhão, aquém o, Sr.° generalBrucce áôhoú em falta digna de advertência,de censura e de eorrecção, querendo tomardesforra-dc seu chefe poi-meio da embosca-da-d. itnoayniG, tornou complexa ua aceu-.saçàp. o varia nos pontos do ataque, sem at-/endor a falta do noxo e coíiesâõ que devoligar um-.anto á outro.

Nós em attenção ao sintinclla, qno é umníH .ini subalterno, que ainda preci..a de ty-ropini. ii .iç»u_lle pc_.o de praça de pret; >t.s-to que não sabe sujcitnr-se ao rigor das leismilitares; mas'uo publico,'1'que*;não conho-eco Sr. general Brucce,: encetaremos hojeuma deíeza, ou melhor diremos, uma "expo-sição circum.stancii.da de certos factos, quo,convém sojam amplamente discutidos., afimde que não se esteja constantemente ospo-culauilo coni ei los.

E disemos do publico qne não conheço oSr; general Brucce, porque de bôa par-to da melhor sociedade pérm.mbucan.i, eomquem conviva, é elle justamente., apreciadocomo um perfeito cavalheiro,, da mais cor-rocia educação, do muis"fjíro trato e do umcaracter tão nübre.tpiantó.lionrado.

E' preciso (jue no meio d'esse atassálhá-mento do honra e tias reputações, feitos amercê da impunidade do- aUQuymo,,. se sal-vem alguns nomes gloriosos:' para a nossahistoria e para a nossa pátria.

Recife 23 de Outubro do ÜHÜ-^V-r^-"'h>

O paisano.

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Jnào Joaquim da Costa Leite-

COMMERCIO1'IUÇA DO RECIFE, 22 DE ÓUTUl.UÓ D)_ 1878— ÁS

TliES HU. DA TARDE

Assucar — mascavado do llio Grande doNorte lfrí.OU poi 15 kils. posto a bordo Fre-te 30 d/e 5 0/o, hontem.

Milho — 3|Ò0Ò pelo sacco com o pezo de50 kils.

Genebra—de Hamburgo commum 4'$300a caxa, dita dita de laranja 6^500.* Cambio — sobre Londres 90 d/v 20 d. por,10000 do banco.

.Dito — sobre Londres 00 d/v 20 l/g d porlíf.000.

©//«—sobre Lisboa a vista 112 0/()de pre-mio do banco.

7.. A.Dubonrcg, presidente.Leal Seve, secretario.

ALFÂNDEGA DE PEi.NA_,IBUCO 22 DEOUTUJ3EODE1873

Lugar inglez 1 lacei; bacalháo já despacha-do para o trapiche Conceição.

Barca ingleza Talisman', farinha de trigojá despachada para o Caos do Apollo.

Hiate americano J. P. Anger, vários gone-ros para. o trapiche Concoi(;ão para despa-char. .

Barca americana Casco,vários gêneros parao trapiche CoÜcéição para despachar.Brigue portuguez BellaFignrimise, pedras

do cantaria para o trapiche Conceição paradespachar.

Jesuitismo em Pernambuco.;;- "r no prelo

"Sjdlaljo e Jesuitismo'A ENTRAE .NO PEELO .

O partido ultramontanoS-iífs iiàT*i..ft«Sj sé .ii bFg'ã->f_ i.

meu í i_í,i_r<-Por

JOAQUIM NABUCO1^.000

LÜruria Francei-a. >-r •

.j.:.-4_í:-<....^_'...w^.o^-»:__..>...._. k_2_3S_«yi__^4ií_a^ffl^5_V;« |ADTüGADO

PEí HATinta violeta purpurina a 500 rs. a•botija, do grande armazém de tintas á

rua do Ii.aperador n. 22. $ ¦.v'*c-'-?!_f*.'j''_f'*?^.?.f-r'H^*f_?í'^*F'^'K'f"j'*^,r

¦_!'.

..*'

•1.ADVOGADO

MííMm ílabrm'£<

22—RUA ESXlíEITA DO H09AIU0—22 .**

rmmmim\m DV.F ia

;5 •_

*?!*h*S'.'í'"?*.*?'_fvHK.^*Í!_tíí"!Í.^

O advogado Diodóro Ulpia-no Coelho Catanlio mudou seuescriptorio para a rua das Cru-zes, sobrado n. 9, 1.- andar.

>..*;

írancisGO ae Paula Sales .-_-.mi

37—DUO.UE DE CAXIAS—37 MHmMmmáW.mMHaÇüíyá toW»«nf'_.__/i_'/_»/i»-.È'i?yi

-tòixjts^Ayò..», .';>-. ,i y» /íjv jx.}£ /<y^<Vs£nCK2«>j _^'

Machina a vaporVende-se uma machina a vapor

de^ força de quatro cavallos, pro-pria para qualquer estábèlecimen-to agricula ou industrial. Na ruado Encantamento n- Õ.

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I O_r'-.__*_ -_^_<r-^._-_:^'---*>-----tn r-V */jpx3açacx^E_r_7.- __ _p>;^__s___ • -ii:

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Idom do dia 22 .

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despachadas para,o trapiche Conceição paraconferir.

__\£. ..rim;;...nu 21

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•Barcaça Reachiielò, para Mossoró, carrg.J. C. Figueira, 15 pipas com aguardente,com 7200 litros, Braga Gomes & C., 5 barri-cas com aguardente com 210 kils*., para Mos-soro 4 pipas de aguardente com 900 litros,Alheiro Oliveira & C, 12 barricas com assu-car branco, com 1,172kils., 40 latas de doce*! RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-com 40 kils. NA8 GERAE8

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corrente 13:j)v98.$039Idem do dia 22 879.-Í332

14:4778371

Volumes sabidos de 1 a 21.... 28:215Dia 22

1*. porta ........ 1192-. dita 493-' dita 4054*. ditaTrapiche Conceição. . . • 081

. 29:409Serviço ma ri ti mo

Alvarengas descarregadas nostrapiches (Valfandega de 1a21 .. 43

Idem do dia 22Trapiche (VAlfandega. . 3

« Conceição. ... 1

47

5:11.08660

55:2108305

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 21 docorrente 43:935$9S8

Idem do dia 22 . .... 3:5098433

47:4458410

VAPORES ESPERADOS

Henrg IV, da Europa até 22.Cuzco, do sul até 24.Yalpitraizo, da Europa até 20.

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Barcaça Dl Constância, para Alagoas cargA. Pi Barbosa, 1 barrica com assucar refinado, com 05 kils.

Rendimento do dia 1 a 21 do •corrente . . . . 50:0998039

Parte marítimaENTRADA

dia 22Rio de Janeiro—20 dias, brigue inglez Sta-

gshaw, de 244 tons. capitão W. Grey,equip. 10, em lastro; Johnston Pater & C.

SAHIDANew-York—barca ingleza Launia, capitão

M. Kenzie, carga assucar.Antilhas—patacho inglez Nercus, capitão

Eon_ie; .m lastro. ;Liverpool—brigue inglez Monarck, capitão

Lucas; carga algodão.

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Page 4: A PROVÍNCIA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1873_00128.pdf · rão imprimir ao poder a direcção franca e efficaz da liberdade. Não pedimos as reformas pelas

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07 ..:Neste antigo estabelecimento, continua-se a encontrar nm* bom e variado sortimento de jóias de diversos gostos e qualidades,assim como relógios de ouro e prata para homens e senhoras cu-jos preços sao os mais módicos psssivejs. Becebem mensalmen-te de seus correspondentes da Europa tudo que ha de mais mo-demo e artístico em ourivèsaria, achando-se por conseqüênciaem condições de satisfazer os mais exigentes pedidos.

lua Estreita áo Rosário--N. 1'S - \ ¦ >

Neste estabelicomonto encontrarão os amantes da moda completosortimento de novidades, como sejam lindas grinaldas de cores, luvas de pe-lica, chapéus de sol cabo comprido—ultima moda para senhora, b.prbolt^sde aço, de tartaruga e douradas para cabello, gravatinhas para senhora,espartilhos, véus pretos e de cores pitra rosto, vestidos de fiistão para crian-¦çà, enxovaes de diversas qualidades para bap tisado, leques ricos todos demadreperola, a leques de marfim, sandalo, xarão e dourados, enfeites de to-das as qual. chies para vestidos, um variado sortimento de camizas brancas delinho bordadas e lisas nara homem, modernas camizas de cretone de cores,bengalas, chapéus de sol (desidebatum) perfumaria dos melhores fabrican-tes e outros artigos, que torna-se desnecessário mencionar; afiançando-sesomente que as mercadorias do Museu Elegante são das melhoresque voem ao mercado e vende-se por preços-rasoaveis. ift

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BENTO MACHADO &"(_. proprietários deste estabelecimento, participam ao publicoe a seus freguezes, qr.e teem uni completo sortimento de miudezas e perfumarias dos maisaíamados fabricantes, e que se acham habilitados pára vender por menos do que outroqualquer.

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PHARMACiA AMERICANA--. IIr.r '' ' M̂

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N. 57—RUA DUQUE DE CAXIAS—N. 57íj ¦ üi') tí./;{.j çàyÀ'4i-_:i';(i h-1 'M> íí.-i -' ¦ .. ,

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pharmacia se encontrarám todos os preparados e especialidades mm- -pharmaceuticas dos principaes pai- |§mi zes da Europa e America. ..I

MMm i A' qualquer hora da noute am pharmacia será aberta para aviar mW qualquer medicamento. «li "''^'IS^^_^_^sfe£_i_^i^^^^ê^ái

Aviso aos Srs. Scenograpbos..'.(

Acaba de chegar á Drogaria da rua do Imperador ii.;' 22 de Manuel Bu-arte Vieira, sucessor do, Illm. Sr. Dr. Sá Pereira, completo sortimento de tin-tas e artigos para dezenho,como sejam: Caixas de tinta a pastel, tinta verdadei-rada China (Nachin) tintas em conx.as sortidas, fuzens paradezenho efumílho,conxas d'ouro e prata, palhetas cozidas ;á óleo, brunidores, tinta d'ouro fino, pa-pelBristol, dito de fundo, dito uvas lixado—dito de cór para dezenho secati-vo d'Horlen, tinta em tubos de diversas qualidades, e outros muitos' artigospróprios para pintura á aquarella, óleo, e miniatura, e preços commodos.

"-¦'/. Fôrmas de GessoAcaba de chegai" ao grande armazém de tintas e Drogaria da rua dolm-

perador n.- 22, as excellentes fôrmas de gêsso, acompanhadas dos respectivosdezenhos para o fabrico de bolos, e qualquer obra cVassucar & &: Obra estaimportante, e que vem em collecções completas de pássaros 'e fruetas de todasas qualidades (.'Europa.

Vende-se por preço commodo a coliecção. ¦:¦

Na drogkria da»,rua do Imperador n. 22, acharão os Senlioresdentistas e ourives ouro fino em pó, e senl liga, próprio para galva-nisino e ontros misteres. ¦«'i; (Uz\.

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ENCADEKNAClO:BEAZILEIEA IL_. f ¦_>;.¦--. ¦¦'

iO mais bem montado estabelecimento deste genero nesta jplp ;capital, com uma magnifica w -^j-tioff.fli

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mP para pautar papel, riscar livros, mappas, manifestos, folhas mU| cie empregados, facturas, contas correntes e de venda, despa- m

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S.ljj:

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151 . . . -^sta offlcmà dispõe do todos os meios e processos, que a arte moderna p$/li. tem iuveutíl^° Paríl <x encadernação, desde a mais simples á mais luxuosa,—so- |^xilj bre panno, papel, couro, velludo, seda e pergaminho. mCíijjy Os j seus proprietários chamam a attenção dos Srs. escriptores, íitteratos, Í5§

chefes de repartições, commerciantes; e confiam quea exequibilidade de suas M.,^J| promessas só dependerá de serem ellas postas em provas.' i||fM ¦ •' - v -:>:>._¦ míí-i.i.H>*y.ixu*j-HÍ-í-,M}l ^

xias—5> ii:H JXU ua!(ií_í_^_7_.i7_.___7^_r'_;'-_;-7''-_^'^ -_S_S*_^'___j*_^*íSíSt^í^-^-^^

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Áo Srs. pintores de imagens¦/*,

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Na drogaria da rua do Imperador n. 22, de Manoel DuarteVieira, suecessor do Illm. Sr. Dr. Cosme de Sá Pereira, encontra-tm os Senhores acima, um completo sortimento de artigos para osmisteres cie sua profissão, como sejam :—pão d'ouro, hamburguez,francez, e portuguez, bolo francez e portuguez para dourar e i.ra-tear, alvaiade de chumbo de primeira qualidade e próprio para* en-carne, colla de pellica, gesso mate em pó, e em pães, amarello dou-rado, nacar de todas ss cores e qualidades, burel cinzento, roxo, ede diversas cores para hábitos de santos, lagrimas de vidro para osmesmos, olhos de vidros para imagens de diversos tamanhos, etambém para animaes e pássaros, e tudo mais concernente a suaprofissão e preços muito resumidos.

•Xp. Da C£m_in..rc.j.- i

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