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A∴R∴L∴S∴ General MacArthur nº 2724
Ir∴ Marcelo Mengatto
“O Templo e a História”
Oriente de Curitiba
Junho de 2018
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SUMÁRIO
1. Introdução .......................................................................................................... 3
2. O Templo de Jerusalém .................................................................................... 4
3. O Templo Maçônico......................................................................................... 10
4. O Templo Ideal ................................................................................................. 14
5. Conclusão ........................................................................................................ 16
6. Referencias / Bibliografias .............................................................................. 17
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1. Introdução
Nas épocas mais primitivas da civilização, os lugares de devoção foram as
cavernas, grutas e bosques, e com a evolução humana, cada vez mais buscavam-
se locais para uma conexão entre a Terra e os Céus, entre os Homens e a
Divindade.
Neste que é o segundo trabalho de um Aprendiz Maçom, busquei com o auxílio do
G.˙.A.˙.D.˙.U.˙., levantar um pouco mais esta relação e o porquê, da referência do
Templo do Rei Salomão com nossos trabalhos na Maçonaria, bem como sua
importância e seu Simbolismo, que nos conduz até hoje nos trabalhos dentro e
fora de nossas Lojas.
Percorrendo o caminho dos tempos, e descobrindo um pouco mais sobre as
ligações da História com a evolução do Templo de Salomão, iremos tentar
compreender a importância deste Símbolo Material e sua ligação com o Espiritual.
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2. O Templo de Jerusalém
O Tabernáculo foi o primeiro templo usado pelos hebreus até a construção de um
templo fixo, e era chamado de Templo do Senhor.
Em seu livro Cartilha do Aprendiz, Castelallani, diz que:
“ O Tabernáculo ou tenda, era o santuário portátil armado pelos hebreus, para
o serviço religioso, durante o exôdo, que os levou do Egito à Palestina. De
acordo com a lenda bíblica, Moisés teria recebido, no monte Horeb, no Sinai,
as instruções para armar um Templo portátil para a Guarda da Lei (o
Testemunho, o Decálogo), o qual deveria acompanhar o povo durante os seus
deslocamentos. ”
Reconstituição do Tabernáculo em Timna, Israel.
O Rei Davi, desejava construir uma casa para Jeová, onde a Arca da Aliança ficasse
definitivamente guardada, ao invés de permanecer na tenda provisória
ou tabernáculo, existente desde os dias de Moisés. Segundo a Bíblia, este desejo foi-
lhe negado por Deus conforme está escrito em 1 Crônicas 28:3 "Não edificarás casa
ao meu nome, porque és homem de guerra, e derramaste muito sangue". No entanto,
isso seria permitido ao seu filho Salomão, cujo nome significa "paz". Isto enfatizava a
vontade divina de que a Casa de Deus fosse edificada em paz, por um homem
pacífico.
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De acordo com a Bíblia hebraica, o Templo de Salomão, também conhecido
como Primeiro Templo, foi construído por volta de 986 a.C. e foi o Templo Sagrado na
antiga Jerusalém, antes da sua destruição por Nabucodonosor II após o cerco de
Jerusalém de 586 a.C.
A Bíblia hebraica afirma ainda, que o templo foi construído sob o reinado de Salomão,
que foi um Rei de Israel, filho de David com Bate-Seba, que teria se tornado o terceiro
Rei de Israel, tendo governado por cerca de quarenta anos o Reino Unido de Israel,
que teria sido formado pelas 12 tribos de Israel, um povo descendente de Jacó, Isaque
e Abraão, e também o Reino de Judá, cuja capital era Jerusalém.
Reino de Israel e Reino de Judá.
O Templo dedicado a Javé, havia sido construído para abrigar a Arca da Aliança, a
qual é descrita na Bíblia como o objeto que guardava as tábuas do Dez mandamentos
e outros objetos sagrados, além de ser utilizada como veículo de comunicação entre
Deus e seu povo escolhido. Segundo especulações, a Arca teria desaparecido na
conquista de Jerusalém pelos babilônios de Nabocodonosor, quando o Templo foi
destruído.
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O Segundo Templo foi o de Zorobabel, construído sobre as ruínas do primeiro, quando
os hebreus voltaram do exílio na Babilônia, em 536 a.C.
Maquete da Terra Santa de Jerusalém no período do Segundo Templo.
No século I a.C., Herodes o Grande ordena uma remodelação ao templo, considerada
por muitos judeus como uma profanação, com o propósito de agradar a Júlio César,
mandando construir num dos vértices da muralha a Torre Antónia, uma
guarnição romana que dava acesso direto ao interior do pátio do templo. Certos
autores designam o templo após esta intervenção por Terceiro Templo.
Não se podia mudar a arquitetura do templo, Deus havia dado o modelo a Davi, e
ordenou que se seguisse o modelo pré-determinado por Ele. A mudança que Herodes
fez simbolizava uma profanação para os judeus.
O Templo de Herodes foi destruído novamente no ano 70 pelos soldados romanos
liderados pelo general Tito.
Quando as legiões do então general Tito destruíram o templo, só uma parte do muro
exterior ficou em pé. Tito deixou este muro para que os judeus tivessem a amarga
lembrança de que Roma vencera a Judeia, e por isso, a parte que restou é
conhecida até hoje como o Muro das Lamentações. Os judeus, porém, atribuíram-no
a uma promessa feita por Deus, segundo a qual sempre ficaria de pé ao menos uma
parte do sagrado templo como símbolo da sua aliança perpétua com o povo judeu.
A parte que restou, era de um muro de arrimo que servia de sustentação para uma
das paredes do edifício principal e que em sí mesmo, não integrava o Templo.
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Muro das Lamentações ou Muro Ocidental.
Os judeus têm pregado frente a este muro durante os derradeiros dois milênios,
crendo que este é o lugar acessível mais sagrado da Terra, já que não podem aceder
ao interior da Esplanada das Mesquitas, que seria ainda mais sagrado. Segundo a
ortodoxia judaica, os judeus não devem penetrar ao Monte do Templo porque o
consideram um lugar sagrado profanado e porque poderiam, sem querer, violar
o Sancta Sanctorum (Santo dos Santos) do desaparecido templo, isto é, a área cuja
entrada só estava permitida ao sumo sacerdote.
O Monte do Templo, em alusão ao antigo templo, conforme é conhecido
pelos judeus e cristãos, também chamado Nobre Santuário pelos muçulmanos, é um
lugar sagrado para todas estas religiões, sendo também um dos locais mais
disputados do mundo. Lá se encontram a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha,
construídos no século VII e que estão entre as mais antigas estruturas do mundo
muçulmano. Por essa razão, que o lugar é também conhecido como Esplanada das
Mesquitas.
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Monte do Templo, também chamado Nobre Santuário.
A Mesquita de Al-Aqsa, é a maior mesquita de Jerusalém, tendo capacidade para
receber cerca de cinco mil pessoas, sendo também local sagrado para o Islã, pois
Maomé, o fundador do Islamismo, a partir deste local teria iniciado a sua jornada ao
céu.
Mesquita de Al-Aqsa, construída na parte sul do Nobre Santuário.
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O Domo da Rocha ou Cúpula da Rocha é um santuário construído onde teria sido o
altar de sacrifícios usado por Abraão, Jacó e outros profetas que introduziram o ritual
nos cultos judaicos. A Cúpula da Rocha recebeu esse outro nome devido à grande
rocha circunscrita a ela que foi usada em sacrifícios e constitui uma das razões pelas
quais a cidade de Jerusalém é considerada Cidade Santa por várias religiões.
Segundo a tradição judaica, foi nessa rocha que Abraão preparou o sacrifício do seu
filho Isaac a Deus e onde, mil anos antes de Cristo, o rei Salomão construiu o primeiro
templo.
Fachada do Domo da Rocha ou Cúpula da Rocha.
Com isso conseguimos entender um pouco melhor a importância que este local tem
para todas estas religiões, e o porquê de tantos conflitos em Jerusalém.
Devido a estas condições, até hoje não foram permitidas escavações arqueológicas
no Monte do Templo. Portanto, há poucas peças de evidências arqueológicas da
existência do Templo de Salomão.
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3. O Templo Maçônico
Nos primórdios da maçonaria, em meados do século XVII, não se tinham templos
fixos. As lojas se reuniam em casas particulares, tavernas e outros locais não
específicos para maçonaria. Apenas em 1776 com a construção da sede da Grande
Loja Unida da Inglaterra que começou a se ter templos fixos. Desta maneira não se
precisava mais transportar todo o material de um local para o outro. Muitas lojas
utilizam um mesmo templo, em horários diferentes, para seus trabalhos. Esta prática
continua até hoje.
Mas devemos nos referir a Templo ou Loja Maçônica?
As Constituições Maçônicas de 1723, mais conhecidas sob o nome de Constituições
de Anderson, definem a Loja da seguinte maneira:
“ Uma Loja é um lugar onde os Maçons se reúnem e trabalham. Por isso tal
assembleia, ou Sociedade de Maçons, devidamente organizada, é chamada
Loja, e cada Irmão deve pertencer a uma, e estar sujeito aos seus Estatutos e
aos Regulamentos Gerais. ”
Muitas vezes equivocamo-nos com estas duas expressões, desta forma vamos
esclarecer que:
• Templo Maçônico é o edifício onde comumente encontram-se as lojas. Um
mesmo templo pode ser utilizado por mais de uma loja, caso as mesmas não
tenham templo próprio;
• Loja Maçônica é a estrutura fundamental organizada por assembleias, onde
os maçons se reúnem periodicamente para trabalharem de forma ritualística
segundo o rito que adotam.
Desta forma podemos dizer que “A Loja independe do Templo”, mas é no espaço
físico do Templo que a Loja pratica as ritualísticas que compõem o método maçônico
para estudar e praticar a filosofia e o simbolismo. Porém, este tema ainda gera muitas
divergências conceituais entre os teóricos maçônicos.
Da mesma forma, existe uma controvérsia entre a similaridade do Templo Maçônico
com o Templo de Salomão, onde muitos Escritores Maçônicos tentam provar que o
Templo Maçônico seria um protótipo do Templo de Salomão. Por outro lado, desde o
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primeiro Templo construído especialmente para abrigar uma Loja Maçônica o
FREEMASON´S HALL em Londres ele se parece mais com um Templo Católico,
propriamente dito, do que com o Lendário Templo de Salomão.
Fachada do atual Freemason´s Hall em Londres, construído entre 1927-1933.
Outro exemplo é o Templo Maçônico da Filadélfia, na Pensylvânia, EUA, construído
em 1873, sendo esta cidade o berço da Maçonaria Americana.
Fachada do Templo Maçônico na Filadélfia, construído em 1873.
Desta forma, notamos que a Maçonaria Especulativa, buscou na bíblia a base de
quase todas as suas ideias simbólicas e particularmente aquela que institui o Templo
de Salomão como o próprio Símbolo da Loja Maçônica. Entretanto, notamos que o
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modelo utilizado no Tabernáculo bem como no Templo de Jerusalém, foi o do Templo
Egípcio, que usualmente era orientado do Oriente para o Ocidente, com referência ao
culto solar, costume este presente em várias civilizações antigas. Outra referência é
que os Templos eram grandes edifícios sem janelas para o exterior, divididas em
antessalas, salas e santuário, cobertos com enormes lâminas de pedras talhadas, que
se apoiavam em fortes colunas. Talvez venha disso o costume da Maçonaria, que
suas Lojas não tenham janelas nem aberturas para a parte de fora do edifício.
O Templo Maçônico apresenta uma orientação absolutamente oposta, afastando-se
da direção dos Templos antigos, reforçando que a Maçonaria foi buscar este costume
na orientação das igrejas cristãs, as quais devem estar orientadas de tal maneira que
sua entrada se encontre ao lado do Ocidente, e seu altar esteja no Oriente, por ser o
ponto do mundo em que aparece o primeiro raio de luz.
Outros estudos se referem que o modelo seguido para o Templo Maçônico foi o do
Parlamento Inglês, que tem uma disposição e um posicionamento de seus membros,
muito semelhante ao de nossas Lojas. Um estrado mais alto para a mesa diretora e
seus auxiliares, e um corpo central em que os parlamentares se posicionam em duas
colunas frontais, ficando frente a frente. Essa disposição parece ser ideal, pois a todos
é dado observar com certa comodidade todas as pessoas que entram ou saem do
recinto, bem como todos os atos que se desenrolam na parte central, exatamente
como é o usual em nossas Lojas.
Imagem interna do Parlamento Inglês, Palácio de Westminster.
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Baseado nas tradições da Maçonaria inglesa primitiva, o Irmão Edmond Gloton pensa
que o local onde possa funcionar uma Loja Maçônica é absolutamente indiferente. Diz
ele, portanto:
“ Muitos dos nossos Irmãos pensam sem razão que é necessário, para abrigar
os Trabalhos de sua Oficina, um local especialmente disposto. Qualquer sala
pode convir, desde que o traçado da Loja figure entre as Colunas. Se este
detalhe fosse conhecido, existiriam Oficinas em muitos Orientes visto que
muitos Irmãos recuam diante das despesas que requerem a disposição e a
manutenção de um local especial, ao passo que, se se reunissem na residência
de um deles, poderiam trabalhar maçonicamente. ”
Nicola Aslan, refere-se em sua obra, Estudos Maçônicos Sobre Simbolismo, dizendo
o seguinte:
“O Templo Maçônico é, na realidade, a realização material do Painel da Loja.
Simbolicamente, tem ele a mesma orientação das igrejas, isto é, a entrada no
Ocidente, o assento do Venerável no Oriente, o lado direito ao meio-dia e o
lado esquerdo ao Setentrião. O Painel da Loja tem trêz janelas: uma no Oriente,
uma no Sul e outra no Ocidente. São as trêz Luzes, figuradas, posteriormente
pelas velas sobre altos candelabros. Não há janelas do lado Norte, pois
representa a região das sombras e da ignorância.
Mas, se os Maçons tomaram por modelo de suas Lojas o Templo de Salomão,
isto não quer dizer que eles pretenderam reconstituir materialmente em suas
Lojas aquele monumento. ”
Uma das características mais interessantes da Maçonaria é a falta de uniformidade.
Sendo que esta, deve ser uma das consequências mais marcantes do simbolismo,
pois deixa a cada um a liberdade de interpretar a seu modo os Símbolos. Esta
liberdade contagia a forma de cada um ver as coisas, porem deixa aberto inclusive,
espaço para certos devaneios que por outro lado prejudicam o próprio entendimento.
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4. O Templo Ideal
Desde a antiguidade, o Templo material foi adaptado a uma ciência simbólica, que foi
aperfeiçoando-se e polindo-se com o decorrer dos tempos.
Os Maçons Especulativos não pertencem mais à Arte Operativa e seu trabalho é
simplesmente simbólico: a construção do Templo a que dedicam os seus esforços é
unicamente espiritual. Esta afirmação parece ser óbvia, porem por ser tão óbvia,
muitas vezes não é devidamente compreendida.
Muitos estudiosos, deram sempre uma aplicação espiritual ao Templo de Salomão,
como escreve José Dias Carvalho, em seu Manual de la Masonería Simbólica:
“ Esta ideia de representar o homem espiritual e interno por meio do templo
material é tão certada, que os primeiros mestres do cristianismo a aplicaram
com frequência. Cristo alude várias vezes a ela, e o eloquente e metafórico
Paulo expõe a ideia numa de suas epístolas aos coríntios da seguinte maneira:
“Não sabeis que sois o templo de Deus e que o espírito divino mora em vós? ”
E no parágrafo seguinte da mesma Epístola ele reitera a ideia de forma mais
eloquentemente positiva: “ Ou ignorais que vosso corpo é o templo do Espírito
Santo, o qual está em vós, o qual tendes de Deus, e que não sois vossos? ”
Portanto, a ideia de fazer do Templo um Símbolo do corpo não é
exclusivamente maçônica; mas a forma de tratar o seu simbolismo referindo-se
ao Templo de Salomão e à arte operativa que o construirá, é peculiar da
Maçonaria. Isto é o que isola e separa das outras associações similares. Apesar
de ter muitas coisas comuns às sociedades secretas e aos Mistérios da
Antiguidade, ela difere de todos eles no simbolismo do Templo. ”
Para Luiz Prado em sua obra Roteiro Maçônico para o Quarto de Hora, ele diz que:
“No sentido filosófico, o Templo de Salomão é a Terra gloriosa: significa os
homens reunidos em uma única família; exprime os cientistas de todos os
ramos fraternizados em lavores constantes visando ao bem geral; quer dizer a
associação e criaturas sem mais os preceitos de raça e nem de classe, com
iguais direitos à vida e à liberdade. Enfim, é a consciência universal esclarecida
e bem consciente do seu papel na superfície planetária. ”
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Qualquer que seja a interpretação que se pretenda dar ao Símbolo do Templo, ao ser
iniciado, o Aprendiz Maçom, é posto diante de uma tarefa difícil que deverá executar,
a qual é chamada de desbaste da Pedra Bruta. A pedra colocada no canto Nordeste
da Loja, sendo esta a primeira Pedra da edificação, a Pedra fundamental para a
construção de um Templo, que algumas vezes de forma limitada, pode ser visto como
os próprios integrantes da Loja que formariam figurativamente o Templo Maçônico.
O Lapidar da Pedra Bruta.
Porém, O Templo que se propõe edificar os Maçons, é bem maior do que os limites
de sua Loja e sim, o de uma sociedade ideal, tornada perfeita graças ao
aperfeiçoamento intelectual e moral dos indivíduos, como nós mesmo dissemos ao
sermos iniciados como Aprendizes, onde nos é perguntado: “O que vindes aqui fazer?
” e nós respondemos, “Vencer minhas paixões, submeter a minha vontade e fazer
novos progressos na Maçonaria”, onde os Rituais das Grandes Lojas acrescentam:
“Estreitando os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros Irmãos”.
Para que isso realmente ocorra, precisamos edificar nosso Templo interior, um
Templo que prevaleçam as Virtudes e o Desprendimento, que nos transforme em uma
pessoa melhor, florescendo em nossas mentes e em nossos corações, a verdadeira
Fraternidade.
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5. Conclusão
Buscando entender a analogia e o real significado do Templo de Salomão, para com
a História e com os ensinamentos Maçônicos, trilhei um caminho desde as origens
dos Templos na antiguidade até os nossos Templos Maçônicos atuais, passando por
quase 3.000 anos de história, e mais uma vez, observei a importância em
conhecermos a história, para entendermos melhor o presente e sabermos
principalmente como escrever um futuro melhor.
Compreendi que a Simbologia do Templo Material está diretamente ligada ao nosso
Templo Espiritual, ou seja, precisamos trabalhar, ou melhor, lapidar os fundamentos
que nos tornam homens melhores e mais desenvolvidos espiritualmente. Evoluir é
uma questão primeiramente interior, tratar nosso corpo como um Templo de nosso
Espirito, que nada mais é do que nosso coração e nossa mente conectados com o
“Mundo Exterior”.
Nossa Humanidade precisa de muito mais Homens que façam florescer em sua
mente e em seu coração, o real significado das palavras amor e paz. Somente quando
nossa sociedade entender este real significado, é que poderemos evoluir para um
“Templo Ideal”.
Que o G.˙.A.˙.D.˙.U.˙. ilumine nossos corações e nossas mentes.
Marcelo Mengatto – C.I.M. Nº 308084
Aprendiz Maçom
Oriente de Curitiba, 22 de junho de 2018.
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6. Referencias / Bibliografias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Salomão
https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Jerusalem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_do_Templo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_maçônico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loja_Maçônica
https://www.ugle.org.uk/freemasons-hall
https://pamasonictemple.org
CASTELLANI, José. Cartilha do Aprendiz. Editora Maçônica “A Trolha”, 4ª Edição,
2004, p. 73 - 78.
ASLAN, Nicola. Estudos Maçônicos sobre Simbolismo. Editora Maçônica “A
Trolha”, 4ª Edição, 2015, p. 81 - 104.
CARVALHO, Francisco de Assis. Símbolos Maçônicos e suas origens. Editora
Maçônica “A Trolha”, 3ª Edição, 2009, p. 17 - 23 e 97 - 100.
PRADO, Luiz. Roteiro Maçônico para o Quarto de Hora de Estudos. Editora
Mandarino, 2ª Edição, 1978, p. 15 - 19.
PETERS, Ambrósio. Antologia Maçônica. Editora Maçônica “A Trolha”, 1ª Edição,
1996, p. 65 - 73.