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•jgt-Sonüores que nos qui2§r«n honrar eom attifos c desenhos terto a bondade d* iwnette los, em carta bêbada, * Redacçio da«s—¦¦ Mautrada. no largo de S. Francisco de Pauli n W. TERCEIRO AWlfrO. Subscreve-se Ctete, Trimestre. . . 51000 Semestre... 90000Semeatre Ut _ Anno161000Anno1M0ÕO Avulso 500 rs. So InstHato Art)meo. larga da tt. Pwnstsrfl ML AH liNO D1SCK OMNE8. Pelos olho» iir. ip4o vb-sp. . om que oosto elle engoliria o moleque Ua Semana llimirada; mas este, apesar do susto, leinfcnhsa ém a7»r-UM> mna ca reu. •• <i lc*n fica também rom medo do engapuar-ise.—l»tn quer dizer —que a quora tem medo. ae medo «««Ih*- >»•' a cova.

A SEMANA ULUSTRADA.memoria.bn.br/pdf/702951/per702951_1863_00112.pdf•jgt-Sonüores que nos qui2§r«n honrar eom attifos c desenhos terto a bondade d* iwnette los, em carta bêbada,

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•jgt-Sonüores que nos qui2§r«n honrar eomattifos c desenhos terto a bondade d* iwnettelos, em carta bêbada, * Redacçio da«s—¦¦Mautrada. no largo de S. Francisco dePauli n W.

TERCEIRO AWlfrO. Subscreve-seCtete,

Trimestre. . . 51000Semestre... 90000 Semeatre Ut _Anno 161000 Anno 1M0ÕO

Avulso 500 rs.So InstHato Art)meo. larga da tt. Pwnstsrfl ML

AH liNO D1SCK OMNE8.Pelos olho» iir. ip4o vb-sp. . om que oosto elle engoliria o moleque Ua Semana llimirada; mas este, apesar do susto, leinfcnhsa éma7»r-UM> mna ca reu. •• <i lc*n fica também rom medo do engapuar-ise.—l»tn quer dizer —que a quora tem medo. ae medo «««Ih*->»•' a cova.

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-S88 SEMANA ILLrsTIlADA.

A SEMANA ULUSTRADA. Por cansa de um nioriiigiu- <-ik lu ado.

Kio, -õ tle Janeiro de 18H3.

Archivo Imperial de Pekin.EXTEACTOS.

Houve um dia uma Sra. 11. 1 b-rl ru.l.-.-. q u,-i.-\.- duastillias de seu legitimo easain.-nto .-,.m .• p.-n das ln.-sinasínellinas. Kssa ,.-iib.,ra .-ra .1.- .-.lu.-nea.. .- -ai.ia <.il(J,.tinhão eoiidão .!•• auradar ao tern.. esp.,-,>. Ningu.-mlhe conhecia uma falta na costura, e ale diziam as niiis

E por aquelles tempos vivia um ministro, em cuja;jj^.^ da visinliunça qm- ella fazia r. nda com., nin-cabeça havia, não sei se bala, se pancada. jguein. Não o podemos afiançar, porqii,- inf.-lizm.-nte

0 qual ministro, tendo de realisar um empréstimo nll»('1 ^1,11,,!*-*¦ D. Gertrudes estimava as duas mciiinas. e«,ni,, umade que o paiz necessitava, mandou chamar dous con- ríll)0sa j,,-,,],. estimar os s.-u** raposiiibos, ,.u uma gaili-selheiros para conferenciar, afim de não deixar, como!nha elióea os seus pintos. Invejavam a .-.>ii.- d, s-as ra-n'outras cousas, obrar a natureza. iparigas. Raras vezes saiam á rua. mas quand,, ,, f...

Ora os dous conselheiros erão : Mestre Juizo e Mes-jtre H... roides; e Mestre Juizo era de partido nacional,e Mestre H... roides do partido inglez.

iziani poucos o salii.ain porque qiirin .-ta ...m saud,pôde ir onde quizer. sem que lhe tonem satisfações.

As filhas de D. (Jer!rudes eram nam..ladeiras e.,in,,todas as moçoilas de dezoilo e vinte annos. ( ls janótas

nr __.ii i* ¦ • _. -i de luiieta ao..lho i,assavam pela porta ih> niariil,. da— Meus filhos, disse o ministro, eu -preciso de que'u ,. ,, , ,' - , ,,• t [-,ra. j). Gertrudes. e mais de uma v,-z disseram-lheme assistaes com vossos conselhos para este empréstimo, graças, julgando ser .> r..st,, piivpurin.. e bello das v,-

E Mestre Juizo, quejcá tinha soffrido graves atirou-!'**haqlu'íils agert tildadas., i • • n i, __ -__, i Corriam o.s tempos e mula de casarem as filhas dotas do ministro, começou a lallar nestes termos: Eui, ... . ' , ,. .-, _ , .... ,

. ilegítimo casamento de 1). Gertrudes. linliain lortiinapenso que isto não é objecto de discussão ; é claro;,,,',, ,„„ vashiho n„ telhado d,, s.dão. e mais de uma vezque o vosso estabelecimento faz a causa muito mnis-colheram folhas delia para mandarem .-ms seus sicis-

¦ vantajosa e sobretudo muito mais honrosa. V. Ex. não bens.tem que hesitar. ! ^-In *¦•*• ¦*'• *-'**•"' a Cils:* "u '"t™ !*• -l(ise em Barce-

jlona, diz o amigo dictado. As meninas acharam noiv...A isto accudio Mestre H...roides, rubro como umajQ„e eoiiíentameiito :malagueta. j A mais velha, chamada D. Ignez casou tom o íillm

(Sendo para notar que, a cada püavra <k M^1;!1' um .l'1'"rnmi1"1' (1"l1lMS' 1'"' '¦™«iíl'wtf"'l:'«'"-'-rr .... ... *** . freguezia. hra uni gosto ver esse par a..s domingos,H...roides, o ministro fazia uma careta comn sc o esti-:(qUalui, *" - - - - - ». .vessem a beliscar).

Ora, Mestre H... roides fallou assim :

.. marido nao tinha de puxar o badalo) sahiriírua para ver ,, peixe-boi do passeio publico. O maridousava gravata alta de pontas bi.rdatlinhas de azul, eol-lete aiiian-llo c,>m l.ot.Vs de marliin vermelbo, calças

Engana-se o honrado Mestre Juizo : nâo ha vnnta- branca- e e.-i-aca azul de b,,t.".es amarellos. D. Ignezgem senão no meu conselho. A differença entre sete (- tr-i.i,iv:i sempre eoin elegância, porque ninguém diziaquatro é immensa, e o paiz que é pobre não pôde tlei-!u eon írario.xar de recorrer a quem mais vantagens lhe oílem-e -

Ii-maventurados „s ,,„e são casados porque ao menosnu., saosoli. ir,,.-! e.... noves b.ra z.-ro.

Ouvindo estas palavras, Mestre Juizo não pode dei- 1>. Igm-z era naturalmente bonita, a pezar de ter oxar de replicar que Mestre H... roides não sabia o queil"-* u.nlit'> grande, uma testa tle meia pollegada, alturadizia, que os taes quatro erão phantastieos <¦ ,„,<¦ sua

! ,l .-T','' H1'"1*- •' (í'";,s d<-estômago quando sentia de-

rv,nv.A „-,-,„,.;_ .. ¦ • -.. ,, i bilidade. Niiiguein tinha mais espirilodn tine ella, diziame ce quei a comprometter o ministro ; e Mestre II... Ia ;,,„,,. „ „;„'.,„.,,. ,.,,„,,„,„ su,,;'. ,,.„... ^ ,,.. ^^roides_ftrephcou dizendo a mesma ctiusa_o insistindo]taobemJ< itoj__.iã.._i_h.-iix_d4-i.m+4k. Aeharaiii-lheuni

deleito as suas companheiras e amigas do collegio, gos-tava muito do inaridoe nào queria que elle subisse de

nas suas expressões anteriores.A tal ponto que o ministro, de careta em careta, des-

pedio Mestre Juizo como costumava, isto é, a ponta-pés, e aceitou o conselho de Mestre H...roides sob eon-dição de que este havia de acalmar-se tomando umemoliente.

E assim se effectuou o empréstimo chinez.

casa sõ jiara não ver o referido peixe-boi do passeio.Pobre homem ! vivia eseravisado á vontade infreue dafilha mais velha tia Sra. I). Gertrudes.

D. Ignez escrevia alguma ousa, e por isso era apre-ciada na republica das letras, isto é, fazia o rol da roupasuja, quando não tinha preguiça copiava as poesias do;distineto poeta Garcia, e... não fazia mais nada, "ao me.

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SEMANA ILLUSTRADA. 889nus não dizem o contrario. Logo que casou trouxe paracasa, entre muitas cousas, a prenda de comer, dormire apanhar pulgus, acompanhado tudo de um moringuedourado, eom passarinho na tampa. Esse moringue forapresente de uni deputado da Bahia, que, não sabendoonde pur tantos nioringues, lembrou-se de mandar essetrastinbo de valora filha da Sra. Gertrudos. Estatetéaera o encanto da heroina desta lenda.

O sachristão, acostumado até então a beber água emcaneca de folha de fhmdres ou em coco da babia, en-tendeu que devia usar do moringue por toda a vida.Pega daqui pega d'acolá, zás, quebrou elle o beiço domoringue de D. Iguez. Que dôr! que lastima !

Sabem o que acontceu ? A filha da Sra. D. Gertru-des, vendo o beiço de seu moringue quebrado, chorou,fallou, gritou, e por fim fez tal barulho que o maridodesesperado disse-lhe adeus e mudou de habitação.D. Ignez não se importou ; continuou a beber águano moringue quebrado, e mostrava a quem o queriaver para provar a causa da sua separação.

D. Gertrudes morreu de gota, a outra filha fugio comum cadete, o pai faz cigarros, e D. Ignez até hoje aindatem o moringue.

Eis ás vezes como um homem fica maluco ! Até um |moringue |

O .sachristão ainda não morreu, mas ha de morreralgum dia, ficando, por conseguinte, viuva D. Ignez,se não tiver morrido antes; e neste caso não se sabepara onde irá parar o tal moringue.

dos assim como o governo inglz tem-no também para todas aspropriedades de valor.

Escreve poesias, romances, dramas, historias e memórias com avantagem de não fazer consultas, por que tem na sua prodigiosamemória um archivo de notas e de citações.

Trabalhador infatigavel, tem no curso da sua vida dado quefazer aos edictores e aos prelos da França, da Inglaterra, da Hes-panha, dos Estados-Unidos e do Brazil.

Quanto ao mais é um cavalheiro perfeito, estimado de seusamigos, os quaes, que nos conste, não lhe notam senão dous de-feitos: assistir invariavelmente a todas aa sessões do instituto eusar invariavelmente de um chapéo de castor branco.

(Lenda Scandinava.)

Caras, caretas e cariiihas.CONTEMPORÂNEAS. N. 7.

( Vide a tstamjia).

A. D IO D O RO.A biographia do personagem, cuja cara offereeemos au pub|ico, é

conhecida de todos os que se entregar á Iitteratura.Diodoro é um escriptor greco-latino que, depois de ter viajado

por todos os mundos conhecidos, veio fixar sua residência no Riode Janeiro, onde se occupou em decifrar todos» os hyeroglyphosque passam pela secretaria dos estrangeiros- cujo recinto sabe opublico que é o dedalo-inextrineavel de todos os mysterios inter-nacionaes.

Diodoro, ua sua qualidade de grego, é homem de imaginaçãoarrojada ; como latino é guerreiro por indole. Sua phisionomia éaccentuada pelo caracter de seu gênio. E' verboso e expressivo,hyperbolico nas imagens e na expressão ; enérgico de vontade ede phrazes ; poeta de coração e diplomata de maneiras. >

Sua conversação é abundante e deleitosa. Como tem viajadomuito, sabe muito; fala todas as linguas que quer e escreve tam-1hem em todas ellas. í

Tem o instineto de apropriação para todos os idiomas conheci-1

Ponto final ao álbum de mlntm prima.Pela boca morre o peixe. Ninguém pôde dizer: Deste pão não

comerei, desta água não beberei !Casei com a minha prima a Sra. D. Maria da Conceição Tris-

tão! Acho-lhe hoje uns attrativos que não lhe conhecia. Estoufeliz, mas creio que brevemente irei para o Hospicio de Pedro II.

No dia do meu casamento fiz estes versos:

CANIVETINHO TAMBÉM MATA.

O. D. c. a' minha noiva.

Esplurtbus miam-

(divisa americana).

Depois de ter soffrido tantas doresNa espinha, na testa e nas canellas,Voluntário vou hoje assentar praçaNo grande batalhão das esparrellas.

Não sabem do que fallo ? achei esposaEntre as muitas sectárias de Cupido ;E' vesga, não faz mal, seus meigos olhosParecem dous colchetes de vestido.

Nas trancas aloiradas pOe pomadaA uma negra, comprada em papellinhos,W talvez a razão porque um perfumeTrescalam de alfazema os cabellinhos.

Quando ella ri, meu Deus, mostra dous dentesOór de chumho, com laivos de gordura;Pedi-lhe que ao Hallais os desse um diaEm troca de vidrada dentadura.

Mas qual! a minha bella tem constânciaNâo quer sem mais nem menos botar foraA mobília que herdou dos tenros annos,A menos que não sofra uma penhora.

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PBBPARA1TV03 BELLICOS.rada um se arma conforme o wu ofüicio para resistir ás balas de Armatrqnn e de Minié.

Os Tanoeiro».—Ob Cesteiros.—OB Colíoeiro*.

-.—¦

¦ lesejanüo entrar uoie para a aubECípcüo nacional com — Em que ae occuon a sonhora*a quantia dc 1:9001000, tanto ataMMe 9B0#000; por iuo — Sou rtUmmvtm.vaafe* pattr-llw «npraMadoc tOfOOOpara completar — K-maia feita do que eu, que agora nin t-ni>o \onin.íp neu. if.r,ae_n_(|uanm.

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-T-

Você éum traate multo grande; ja sao duas vesee ooe in*> partido!- Vou chamal-o á responsabilidade pela injuria, pois o senhoribe muito hem que foram perdoados oa crimes m* piimiir* t

CARAS CARETAS S CAKTIIHAS «WTfcMPuHAfvEA':N. 7.-íVideotexto)

' ^^^^^^s*'*^k *>* -M$ ''qfS^~''^^-i'fK^B ¦È*ci3*^^' ^^ !-^l ______¦ v^«.^^H?^''^wii^B B_w^_^__k. ' ^^^,\

_/'- \ -A'~-~$i%>i/f ~ -\% \*~ "^¦B^a^_________WB__^____M_^3B^___S_i_g^Sc . ^.^1 \\\\\wM m\\\\m\\\\ SEuH*9 ^v£^^^Bi_

^-t^r \£'K~ ! \ ^\i ¦ ''^í&J^b _______¦_¦* 1.B BBi Jü^EB B^S_B^v?^^n/^^^'

Maus vale a destreza do que a forca.''Om geito, om cachorrtnbo fatpudo pum uma peca de cento,'vinte.

Então quanto deste para a subseripcto nacional? ^Ku nada, depois qoe vf qua a metida ara para o» tnsexca.Estás knieoT quem te metteu essa eanninMa na «teça*Pofsodinheiro nio «depositado noBaneo Vauá »¦" Gn^mr*

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SLÍ2 SEMANA 1LLU STEA1) A.

A cintura formosa é marinibondicaQuando veste um eorpiuho de dous bicos,Parece não sei que, mas eu confessoQue cincteiros assim não ha tão ricos.

Os pésinhos.... p'ra que fallar mais nelles ?Todos sabem que estou apaixonado....Vou casar, serei mais um de menosEntre aquelles que nunca tem casado.

E amanhã, ao romper da aurora linda,Envolto no meu chambre, antes do almoço,Espero meditar na tal asneiraDe passsr a ser velho, sendo moco.

J. M. Tristan.

Variedades.

HYMNO PATRIÓTICO.

Todos os dias encontramos novos motivos para orgu-lharmo-nos de ter nascido neste solo americano. OBrazil é uma realidade, e, se houvesse mais vontade,acreditamos que, em breves tempos, seriamos umanação gigantesca. Não nos faltão recursos. Graças aocalor dos trópicos, a intelligencia brota em todas ascabeças brazileiras, e os poetas, os escriptores e osartistas apparecein cheios de inspiração para fazerema nossa gloria. A questão com a inglaterra veio dar-nos uma oceasião de apreciarmos o fogo dos protegidosda Santa Cruz. Acabamos de receber do Sr. Dr. Joa-quim José Teixeira um bello hymno dedicado á S. M.o Imperador. Eis as letras e por ellas os nossos lei-tores verão que é verdade o que dissemos nestas li-nhas :

A's armas, brazilia gente,Contra o audaz estrangeiroA pátria brada por todos,Ninguém seja o derradeiro.

Salvar o BrazilE' o nosso dever :A's armas, ás armas.Vencer ou morrer.

Franqueamos nossos portosAos navios do Bretão;Não se contenta com ouro,Contra nós volta o canhão.

Salvar o Brazil etc

Como selvagens nos trata,A dar leis aqui se aprompta ;Pois bem, selvagens briozos,Lavamos com sangue a affronta.

Salvar o Brazil etc.

Iln n.>-s.i chefe a i-oti-ianei!1No p.-rigo não varia :() aiiri-verde pen,lã,,A' gloria iiumoitiil n..s uma.

Salvar .. Brazil ete.

As garras do LeopanloO Brazil não rasgarão.Eiuqiiaiito houver, que palpit.Brazileiro coração.

Salvai; n Brazil ele.

i'Assi:iii i'iT.uc.1.

Quando acabarão os signaes de vandalismo, que pes-soas mal educadas e inspiradas por miseráveis instinc-tos de perversidade põe em pratica todos os dias . Opasseio publico tem sido ultimamente o alvo de i/race/i isdignos dos cuidados da nossa policia. Já nã.. é a des-truiçãu dos arbustos e a troca dos dísticos, ajqiar ceaurora o furto de cvsnes e de canecas, em mie o povo.que não pôde refrescar-se no botequim, ia mitigar asede produzida pelo excessivo calor que n..s devora !E não haverá um remédio para actos tão indignos ? Apolicia, sem duvida, nos ha de responder que sim. ]_'que esperamos.

o AUTISTA VASijUKS.

Mais um poeta, mais unia intelligencia artística des-folhando flores no regaço do Brazil. <> Sr. Vasques,já tão conhecido pelo seu bello talento 110 palco brasi-leiro, escreveu uma scena a propósito da questão anglo-brasileira, e representou-a na noite de 28 ib. corrente.0 publico apphiudio-o freiieticameiite. Os versos reei-tados no tini dessa scena são >.s seguintes:

<> r.iiAsn

Seiitinella do seu povo,Ha-de seus brios guardar ;Perante razões de fogoNão quer torcer, quer quebrar.Conheçam se for preciso.Que o combate nos seduz.E' tempo já de mostrarQue ha bravos em Santa Cruz !Sempre firmes... cortaremosüos Bretões qualquer ardil !Não recua, quem defendePedro Segundo e Brasil!

Que importa deixar a vidaLano campo da batalha? !...Se pelo Brasil morrermosAqui está nossa mortalha !

{Mostra o pavilhão nacional.)

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:;í|*p

SEMANA ILLÜSTEADA. 893

TRAlHTÇoES POÉTICAS. -

Fiiinns ol)sci|UÍados ciimum exemplar das Traãucçòes1'ticfiaas dn fallecido poeta brazileirò Francisco JoséPinheiro Guimarães, publicadas por seus dous filhos,'mie assim prestarão uma homenagem de saudade eamor lilial a um dos mais distinetos talentos da nossaterra.

Chihl Harold, Surdanapolo, o Roubo du Madeixa,e Hemani são as delicadas traducções que encontramos Inesse precioso livro. Não nos fartamos de lê-lo, e, le-vados pelo desejo de que todos conheção as inspiraçõesde Pinheiro Guimarães, copiamos um dos mais mavio-sos pedaços do primeiro canto de Chitd Harold. ¦

Adeos, ó terras da pátria, iQue occulta o eeruleo mar, !Bramão os ventos e as vagas, |Oieo o aleião grasnar :Nós vamos acompanhando,Aquelle sol que declina,Não só a ti, mas a elle,Feliz noite desejando.

Em breves horas viráDar ao dia nascimento,Já não hei de ver-te, ó jiatria,Mas só mar e rirmamento.Minha mansão solitária,Abandonado meu lar,Em seus muros cresce a hera,Uiva o cão no limiar.Porque suspiras e choras,Meu caro jiequciio pageni ?Temes que os ventos e as ondasTranstornem nossa viagem ?Estas lagrimas enxuga,0 barco 6 forte e veleiro,Pôde apenas execdel-o_Dos falcões o mais ligeiro.

Nela as ondas, nem os ventos,São que motivão meu pranto,Minha tristeza não deve,Senhor causar-vos espanto.Tenho um pai, tenho uma mãi.Ambos deixo, com que dór!Amigos.... tenho na terra.Vós. e no céo o Senhor.Abençoou-me meu paiCom fervor, sem se queixar;Mas minha mãi, té que eu volte.Quanto tem de suspirar!....

Com razão chorão teus olhos,Basta, mais nada prefiras,Tivera eu alma tão pura,Que os meus tão seccos não viras.Tu, meu fiel camarada,Porque tanto empalideces ?

E' de francez inimigo,Ou dos tufões que estremeces ?— Não temo a morte em meu peitoAlma tão fraca não mora ;Mas pensar na esposa ausenteMeu rosto fiel descora.Junto á mensão, junto ao lagoA esposa e os filhos habitam :Como ha de elles socega-los,Quando meu nome repitam ? ——Basta, basta, as maguas tuasJustas são, vai tu carpindo,

Em quanto eu mais levianoDe me ausentar me vou rindo.

Suspiros de esposa e amante...Quem se ha de nelles fiar ?Pranteão por nós seus olhos

Que outros vem logo enxugar,Não choro gostos passados,Nem perigos que hão de vir,Sinto só não deixar coisa,Que mereça o meu carpir.

Sobre este vasto Oceano,Só no mundo, hoje respiro:

Porque affligir-me por outremSe ninguém dá-me um suspiro ?Talvez meu cão j>or mim chore,Té que pão outro lhe lance ;Mas quando tornar a ver-meContra mim talvez avance.

Vai andando, ó barca minha,Este salço argente corta,A meu paiz não me leves,A qualquer outro, que importa ?Ondas azues, qu'inda vejo,Aqui vos tico saudando,E a vós desertos e grutas,Feliz noite desejando.

OBSERVAÇÕES CURIOSAS.

Parece que a Santíssima Trindade está conspiradacontra o Brazil.

Já vierão as reclamações do Filho (Christie) ; agoravem as do Espirito-Santo (José Vaz).

Já não faltão senão as do Padre Eterno.

Moleque.—Não sabe, nhonhô ! ? os bifes vão mandarcontra nós os taes inisters encouraçados !!...

Semana. — Deixa-os para cá vir, que o nosso bellosol se encarregará de transforma-los era couro assado.

A* de C.

I Typographia do Instituto Artístico, Largo de S. Francisco n. 16.

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DIALOGO ENTRE DOIS PATRIOTAS NO DIA 7 DF JANFIR.iGoato dt t* ver /wnondo, Homem. JANhIKO.Beneáxçtus .wjas, jâ qne queres «ornar e/ití ,í minlia custa.