Abril 2007 Cor

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  • CURSOS PROFISSIONAISJORNAL DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS & DA COMUNIDADE DE SOUSELO

    GRATUITO Ano III Nmero 7 - ABRIL 2006/2007

    Concurso Figura Mistrio ......... 2Editorial ............................... 2APRENDER A CRESCER A avaliao ........................... 7Dia da gua .......................... 6PELA LEITURA Concurso de leitura ................ 8 ConcursoLiterrio Antnio Mota ............ 8UM CONTO O Alcaide de Santarm ........... 9CONCURSOS Protege-te .......................... 13

    25 de Abril SEMPRE !!! NESTE NMERODIA DO TRABALHADOR ....... 14DIA DA ME ....................... 14OPINIES ........................... 15LUDOMANIA Passatempos ........................ 18 Festa Convvio - Fonte Coberta 18AGENDA ............................. 19NOTCIAS DE Cinfes ............................... 19 Souselo .............................. 20 Tarouquela .......................... 20 Travanca ............................. 20RAFTING no DOURO-PAIVA .20

    na EB 2,3 de Souselo

    UMA OPORTUNIDADE PARA OS ALUNOS QUE PROCURAM UM FUTURO DIFERENTE

    Rodap da capa do jornal Repblica do dia 25 de Abril de 1974

    Pginas 2 e 3

    Uma ExposioO 25 de Abril

    Pginas 4 e 5

    Visitas de EstudoaViseu

    Pgina 6

    ao PlanetrioPgina 7

    Um concurso euma Cano do 5 E

    Pgina 13

    UMA ASSOCIAO:

    RanchoFolclrico daCasa do Povo deSouselo

    Pginas 16 e 17

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

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    Telefones teisBombeiros Cinfes:

    255 561 567Bombeiros Nespereira:

    256 955 445GNR Cinfes:

    255 561 438Cmara Municipal Cinfes:

    255 560 560Junta Freguesia de Souselo:

    255 696 354Junta Freguesia de Travanca:

    255 688 292Centro de Sade Cinfes:

    255 561 275Centro de Sade Souselo:

    255 696 315Centro de Dia de Souselo:

    255 695 011

    Secretaria: 9 h s 16.30hAco Social Escolar:

    9h s 12.30h e das 14.30h s 17.30h

    JORNAL DO AGRUPAMENTO VERTICAL DEESCOLAS & DA COMUNIDADE DE SOUSELO

    Souselo, Cinfes, 4690-673 CinfesTelefone: 255 690 370 Fax: 255 690 379

    [email protected]

    editorial

    Ficha tcnica:Coordenao:Marisa Moreira e Antnio Silva.Colaborao:Arlindo Carneiro, Alunos EFA, Ana Campos,Ana Coruche, Ana Figueiredo, Ana Isabel,Anabela Carvalho, Antnio Alberto Silva,Antnio Jorge, Antnio Santos, ArlindoPereira, Armando Mourisco, Augusto Teotnio,Beatriz Tavares, Cesaltino Nunes, CuPereira, Clara Leiria, Cludia Nascimento,Daniela Ramos, Duarte, Eduardo, Eria,Eullia Pereira, Ftima Bento, FernandaVieira, Helena Tavares, Hugo Pinto, InsCouto, Isabel Silva, Joana Rita, Joo Pinto,Joo Rodrigues, Jorge Ventura, Jos Miguel,Jos Paulo Correia, Jos Silva, Liliana Sofia,Lusa Barros, Lusa Rodrigues, Lurdes Silva,Marina Graa, Nicole, Nuno, Paula Ferreira,Paulo Loureno, Pedro, Pedro Geraldes, QuimAdegas, Rita Leo, Srgio, Slvia Matos, TniaSilva, Uma Aluna,, Vtor Pinto, Vtor Sales,Tiago Filipe, Bruno Correia, Tiago Amorim,Vanessa Pinto, Zlia Lopes. Auxiliares eProfessores e Crianas das Escolas e Jardinsde Infncia de Sames, Tarouquela,Espadanedo, Cvelo, Fonte Coberta eMoimenta. Todos os alunos e professores doAgrupamento e os funcionrios da EB 2,3 quecom maior ou menor contributo permitiram aelaborao deste Jornal atravs da suaimagem e da ajuda na produo e distribuiodeste Rio de Notcias.Agradecimentos:Juntas de Freguesia de Moimenta,Souselo, Tarouquela e Travanca, ClubeDesportivo de Travanca e s EmpresasPatrocinadoras desta publicao.Impresso: Grfica PavenseTiragem: 1000 exemplares

    O Agrupamento candidatou-se a3 cursos de educao e formaode jovens de nvel II (UE): Apoio Fa-miliar e Comunidade (tipo 2),Pintura de Construo Civil ( tipo 2)e Desenho Assistido porComputador / Construo Civil (tipo3).

    Os cursos de Educao eFormao de Jovens tm comoobjectivo a recuperao dos dficesde qualificao escolar e profissionalda populao portuguesa jovem,atravs da aquisio decompetncias escolares, tcnicas,sociais e relacionais, que lhespermitam o acesso a desempenhosprofissionais mais qualificados.Visam o desenvolvimentoequilibrado e harmonioso dos jovensem formao, a sua aproximao aomundo do trabalho e da empresa, asensibilizao para as questes dacidadania e do ambiente e oaprofundamento das questes desade, higiene e segurana notrabalho.

    A formao integra a seguinteestrutura curricular:

    a) componente de formaoscio cultural

    b) componente de formaocientfica

    c) componente de formaotecnolgica

    d) componente de formaoprtica.

    As componentes de formaoscio cultural e cientfica visam aaquisio de competncias nombito das lnguas , cultura,comunicao, cidadania e dascincias aplicadas numa lgicatransdisciplinar.

    As componentes tecnolgica eprtica visam a aquisio decompetncias profissionais quefacilitem a entrada no mercado detrabalho.

    Agrupamento deSouselo candidata-sea Cursos Profissionais(CEFs)

    No nosso nmero anterior, numpequeno artigo referente ao Dia darvore nas Escolas, por lapso,identificamos as crianas da Escola deEscamaro, como sendo crianas daEscola de Espadanedo. Pelo factoapresentamos as nossas desculpas.

    correco

    um abrao do tamanho de um rio

    A FIGURA MISTRIOA FIGURA MISTRIOA FIGURA MISTRIOA FIGURA MISTRIOA FIGURA MISTRIO

    - BLOQUEIO CONTINENTAL;- INVASES FRANCESAS;- BRASIL;- DINASTIA DE BRAGANA.

    A vencedora do2 Concurso A Figura Mistrio,

    Eduarda Susana do 8 A, areceber o seu prmio.

    4 CONCURSO4 CONCURSO4 CONCURSO4 CONCURSO4 CONCURSO

    Solicitaram-me que fizesse o editorial do presente nmero donosso jornal. Devo confessar que fiquei um pouco apreensiva porque a primeira vez que efectuo este trabalho, mas tal como costumedizer, h uma primeira vez para tudo.

    Logo no incio, pode ler-se um artigo sobre a candidatura doagrupamento de Souselo aos cursos profissionais. Sendo estes umamais valia para os jovens com outras perspectivas de futuro e a quemos tradicionais currculos leccionados pouco motivam, representandomesmo algumas dificuldades na apreenso dos mesmos.

    Continuando a leitura, um artigo merece a ateno particular doleitor, a histria do rancho folclrico da casa do povo de Souselo.

    Outras reflexes podem ser feitas aps a leitura dos artigos sobreo 25 de Abril, 1 de Maio, dia da Me, o 9 congresso nacional dosprofessores e a avaliao o culminar de todo o processo de ensinoaprendizagem.

    Tambm, neste nmero publicamos parte de um conto deAlexandre Herculano, no ser dos mais fceis de ler, ser um desafioe na continuao para o prximo nmero teremos uma surpresa.

    Para finalizar deve-se referir ainda o artigo acerca do concursoProtege-te, no qual os alunos do 5E participaram com uma canointitulada: Vamos proteger o planeta. Demonstrando estes discentesgrande motivao na respectiva actividade.

    Boas leituras e sejam felizes.Helena Tavares

    Directora TcnicaYolanda Bonnucci Dias

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    UMA OPORTUNIDADE PARA OS ALUNOS QUE PROCURAM UM FUTURO DIFERENTE

    DESENHO ASSISTIDO PORCOMPUTADOR/CONSTRUO CIVIL

    O Operador de CAD/Construo Civil oprofissional que, no domnio das tcnicas eprocessos de construo, e no respeito pelasnormas do Ambiente, Higiene e Segurana,operando os meios informticos, executa odesenho do projecto de construo civil (desenhode projecto de arquitectura, estruturas, redes einstalaes).

    APOIO FAMILIAR E COMUNIDADE

    O Assistente Familiar e de Apoio Comunidade o profissional que realiza de formaautnoma, ou sob a orientao de um tcnicoespecializado, tarefas bsicas de cuidadoshumanos necessrias a clientes no domiclio e/ou em situao de internamento ou semi-internamento em instituies especficas taiscomo Lares de 3 Idade, Centros de Dia, CentrosEducativos, Acompanhamento de ATL,Instituies de Apoio Infncia, Centros deCuidados Humanos e similares.

    Actividades Principais: - Prestar os cuidados humanos e de sade

    bsicos, de acordo com asnecessidades do cliente e dos fins dainstituio em que est inserido;

    - Executar as tarefas de higienizao etratamento de roupa que lhecorrespondem como membro da equipada instituio ou servio em que estintegrado;

    - Desempenhar todas as tarefas relativas aoservio de refeies nomeadamente nasua confeco, preparao e serviodirecto ao cliente;

    - Prestar servios de recepo eacolhimento sob orientao do tcnicoresponsvel destas reas de actuao.

    PINTURA DE CONSTRUO CIVIL

    Tipo 2 Tipo 3Jovens que concluram o 6 ano, o 7 ano ou

    aqueles que frequentaram o 7 ou 8 ano sem aproveitamento.Ter nascido at 31 de Dezembro de 1993.

    Durao de 2 anos lectivos.Certificao profissional de nvel 2, com equivalncia ao 9 ano de escolaridade.

    Podem prosseguir estudos.

    Jovens que j concluram o 8 ano comaproveitamento.

    Ter nascido at 31 de Dezembro de 1993.Durao de 1 anos lectivos

    Certificao profissional de nvel 2, comequivalncia ao 9 ano de escolaridade.

    Podem prosseguir estudos.

    O Pintor de Construo Civil o profissionalque, no respeito pelas regras de segurana ehigiene, procede preparao, proteco/revestimento e pintura de superfcies interiores eexteriores de edifcios, madeiras e superfciesmetlicas, utilizando as tcnicas e equipamentosadequados, executa trabalhos de lacagem,decorao e reparao, assenta e substitui vidrosquando solicitado.

    Actividades Principais:- Preparar superfcies interiores e exteriores

    e revesti-las com materiais protectores edecorativos;

    - Tratar e aplicar materiais adequados napreparao de pintura em superfciesmetlicas, substituir e aplicar vidros dediversos formatos no ornamento deedifcios;

    - Preparar, proteger e pintar, madeiras novase em mau estado de conservao nointerior e exterior de edifcios.

    Cursos Profissionais (CEF,s) previstos para a EB2,3 de Souselo

    03

    Actividades Principais:- Executar desenho de projecto de

    arquitectura;- Executar desenho de projecto de

    estruturas, redes e instalaes;- Executar medies e quantificar materiais.

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    O 25 de AbrilO levantamento militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num s dia, o

    regime poltico que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistncia dasforas leais ao governo, que cederam perante o movimento popular que rapidamenteapoiou os militares. Este levantamento conhecido por 25 de Abril ou Revoluodos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermdios da hierarquiamilitar (o MFA), na sua maior parte capites que tinham participado na Guerra Colo-nial. Considera-se, em termos gerais, que esta revoluo devolveu a liberdade aopovo portugus (denominando-se Dia da Liberdade o feriado institudo em Portu-gal para comemorar a revoluo).

    A Guerra do Ultramar, um dosprecedentes para a revoluo

    Na sequncia do golpe militar de 28de Maio de 1926, foi implementado emPortugal um regime autoritrio deinspirao fascista. Em 1933 o regime remodelado, auto-denominado-seEstado Novo e Oliveira Salazar passoua controlar o pas, no maisabandonando o poder at 1968, quandoeste lhe foi retirado por incapacidade, nasequncia de uma queda em que sofreuleses cerebrais. Foi substitudo porMarcello Caetano que dirigiu o pas atser deposto no 25 de Abril de 1974.

    Sob o governo do Estado Novo, Por-tugal foi sempre considerado umaditadura, quer pela oposio, quer pelosobservadores estrangeiros quer mesmopelos prprios dirigentes do regime.Formalmente, existiam eleies, masestas foram sempre contestadas pelaoposio, que sempre acusaram ogoverno de fraude eleitoral e dedesrespeito pelo dever deimparcialidade.

    O Estado Novo possua uma polciapoltica, a PIDE (Polcia Internacional ede Defesa do Estado), mais tarde DGS

    (Direco-Geral de Segurana) e, noincio, PVDE (Polcia de Vigilncia eDefesa do Estado), que perseguia osopositores do regime. De acordo com aviso da histria dos idelogos do re-gime, o pas manteve uma polticabaseada na manuteno das colnias doUltramar, ao contrrio da maior partedos pases europeus que entodesfaziam os seus imprios coloniais.Apesar da contestao nos frunsmundiais, como na ONU, Portugalmanteve uma poltica de fora, tendosido obrigado, a partir do incio dos anos60, a defender militarmente as colniascontra os grupos independentistas emAngola, Guin e Moambique.

    Economicamente, o regimemanteve uma poltica decondicionamento industrial que resultavano monoplio do mercado portugus porparte de alguns grupos industriais efinanceiros (a acusao de plutocracia frequente). O pas permaneceu pobreat dcada de 1960, o que estimuloua emigrao. Nota-se, contudo, um certodesenvolvimento econmico a partirdesta dcada.

    Precedentes

    Preparao - A primeira reunio clandestinaA primeira reunio clandestina de capites foi realizada em Bissau, em 21 de

    Agosto de 1973. Uma nova reunio, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral(Alcovas) d origem ao Movimento das Foras Armadas. No dia 5 de Maro de1974 aprovado o primeiro documento do movimento: Os Militares, as ForasArmadas e a Nao. Este documento posto a circular clandestinamente. No dia14 de Maro o governo demite os generais Spnola e Costa Gomes dos cargos deVice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Foras Armadas, alegadamente,por estes se terem recusado a participar numa cerimnia de apoio ao regime. Noentanto, a verdadeira causa da expulso dos dois Generais foi o facto do primeiroter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, Portugal e o Futuro, no qual,pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma soluo polticapara as revoltas separatistas nas colnias e no uma soluo militar. No dia 24 deMaro a ltima reunio clandestina decide o derrube do regime pela fora.

    O CravoO cravo tornou-se o smbolo da

    Revoluo de Abril de 1974; Com oamanhecer as pessoas comearam ajuntar-se nas ruas, apoiando os soldadosrevoltosos; algum (existem vriasverses, sobre quem ter sido, mas umadelas que uma florista contratada paralevar cravos para a abertura de um ho-tel, foi vista por um soldado que ps umcravo na espingarda, e em seguida todoso fizeram), comeou a distribuir cravos

    vermelhos pelos soldadosque depressa oscolocaram nos canos dasespingardas.04

    Decorreu durante todo o ms de Abril, uma exposio de trabalhosrealizados pelos alunos dedicada ao 25 de Abril, com base em informaesrecolhidas nas aulas na biblioteca e na internet. Aqui, vos deixamos umatranscrio dos contedos disponveis na wikipdia e as imagensfortogrficas de alguns dos trabalhos apresentados.

    Trabalhos de: Alunos cursos EFA B 3/2, Ana Pereira,Vanessa,Daniela, Vnia, Eduarda Melo, Daniela, Fabiana, Ana Rita, Beatriz,Elisabete, Juliana, Ricardo Resende, Ins, Diana Moreira, Jos Barbosa,Ctia Sousa, Elosa Sousa, Sandra melo, Sandra Vieira e outros n.d.id.

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    No dia 24 de Abril de 1974, um grupode militares comandados por OteloSaraiva de Carvalho instalousecretamente o posto de comando domovimento golpista no quartel daPontinha, em Lisboa.

    s 22h 55m transmitida a canoE depois do Adeus, de Paulo deCarvalho, pelos Emissores Associadosde Lisboa, emitida por Lus Filipe Costa.Este foi um dos sinais previamentecombinados pelos golpistas e queespoletava a tomada de posies daprimeira fase do golpe de estado.

    O segundo sinal foi dado s 0h20m, quando foi transmitida a canoGrndola Vila Morena, de Jos Afonso,pelo programa Limite, da RdioRenascena, que confirmava o golpe emarcava o incio das operaes. Olocutor de servio nessa emisso foiLeite de Vasconcelos, jornalista e poetamoambicano.

    O golpe militar do dia 25 de Abrilteve a colaborao de vrios regimentosmilitares que desenvolveram uma acoconcertada.

    No Norte, uma fora do CICA 1liderada pelo Tenente-Coronel CarlosAzeredo toma o Quartel-General daRegio Militar do Porto. Estas foras soreforadas por foras vindas de Lamego.Foras do BC9 de Viana do Castelo

    Movimentaes militares durante a Revoluo

    tomam o Aeroporto de Pedras Rubras.E foras do CIOE tomam a RTP e o RCPno Porto. O regime reagiu, e o ministroda Defesa ordenou a foras sedeadasem Braga para avanarem sobre o Porto,no que no foi obedecido, j que estasj tinham aderido ao golpe.

    Escola Prtica de Cavalaria, quepartiu de Santarm, coube o papel maisimportante: a ocupao do Terreiro doPao. As foras da Escola Prtica deCavalaria eram comandadas pelo entoCapito Salgueiro Maia. O Terreiro doPao foi ocupado s primeiras horas damanh. Salgueiro Maia moveu, maistarde, parte das suas foras para oQuartel do Carmo onde se encontrava ochefe do governo, Marcello Caetano, queao final do dia se rendeu, fazendo,contudo, a exigncia de entregar o poderao General Antnio de Spnola, que nofazia parte do MFA, para que o poderno casse na rua. Marcello Caetanopartiu, depois, para a Madeira, rumo aoexlio no Brasil.

    A revoluo, apesar de serfrequentemente qualificada comopacfica, resultou, contudo, na morte de4 pessoas, quando elementos da polciapoltica dispararam sobre um grupo quese manifestava porta das suasinstalaes na Rua Antnio MariaCardoso, em Lisboa.

    ConsequnciasNo dia seguinte, forma-se a

    Junta de Salvao Nacional,constituda por militares, e queproceder a um governo detransio. O essencial do programado MFA , amide, resumido no

    programa dos trs D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.Entre as medidas imediatas da revoluo contam-se a extino da

    polcia poltica (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e ospartidos foram legalizados. S a 26 foram libertados os presos polticos,da Priso de Caxias e de Peniche. Os lderes polticos da oposio noexlio voltaram ao pas nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitosanos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milho de pessoas.

    Portugal passou por um perodo conturbado que durou cerca de 2anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionrio Em

    Curso), marcado pela luta entre a esquerda e a direita.Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foramigualmente saneadas e muitas vezes foradas aoexlio personalidades que se identificavam com oEstado Novo. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleies livres, para a AssembleiaConstituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequnciados trabalhos desta assembleia foi elaborada umanova Constituio, de forte pendor socialista, eestabelecida uma democracia parlamentar de tipoocidental. A constituio foi aprovada em 1976 pelamaioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.

    A guerra colonial acabou e, durante o PREC, ascolnias africanas e Timor-Leste tornaram-seindependentes.

    O 25 de Abril visto 30 anos depoisO 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, embora as

    divises estejam limitadas aos estratos mais velhos da populao que viveram osacontecimentos, s faces polticas dos extremos do espectro poltico e s pessoaspoliticamente mais empenhadas. A anlise que se segue refere-se apenas s divisesentre estes estratos sociais. Em geral, os jovens no se dividem sobre o 25 de Abril.

    Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesaem relao ao 25 de Abril.

    Quase todos, com muito poucas excepes, consideram que o 25 de Abril valeua pena. Mas as pessoas mais esquerda do espectro poltico tendem a pensar que

    05o esprito inicial da revoluo se perdeu. O PCP lamenta que a revoluono tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revoluo seforam perdendo. As pessoas mais direita lamentam a forma como adescolonizao foi feita e lamentam as nacionalizaes.

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

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    Visita de Estudo a

    No mbito do estudodas obras de Gil Vicente,na disciplina de Portugus,no dia 17 de Abril, todasas turmas do nono ano,acompanhadas pelosprofessores Paula Ferreira, HugoPinto, Mafalda Morais, Ana Campos,Antnio Jorge, Fernando Santos e ZliaLopes, deslocaram-se em dois autocarroscom partida da Escola pelas 8.30h e chegada capital do Distrito, Viseu, pelas dez horas.

    Inicimos a visita pelo InstitutoPortugus da Juventude, onde,organizados em grupo, preparmosuma srie der ep re sen t aesmusicais e teatraisque foram depoisapresentadas aosoutros alunos.

    Aps estas sesses que tiveram o empenho de todos,fomos visitar o Parque do Fontelo onde almomos. tarde, fomos ao Auditrio do Instituto Portugus daJuventude, assistir com grande interesse pea do Autoda Barca do Inferno de Gil Vicente.

    Com alguma tristeza, mas deveras satisfeitos comeste dia diferente, l abandonmos Viseu e chegmos Escola pelas 17.15h.

    Tiago Filipe, Bruno Correia e Tiago Amorim, 9 A e 9 D.

    Pousam-se os ps no alcatro, j aprometer uma jornada de inspiraocalorosa O perfume a urze pulveriza aambincia natural da antiga Quinta deFontelo E a ansiedade conquista cadaum, na expectativa do que no seconhece!!!

    O edifcio de linhas angulosasdesenhava sombras geomtricas no cho,cujo ponto de fuga se estendia para asepultura do Sol, mais logo, por hora doLusco-Fusco e entretanto, a arquitecturaatrs definida era penetrada, na convulsonascida de to vasta multido e to exguaentrada.

    O Culto do Movimento estava prestesa ser venerado a subtileza da expressodramtica tal, que no nos deixaperceber a dificuldade de um gesto, estaofuscada pela beleza do momento OSom e o Movimento foram semeadosento por cada um e por todos Peassoltas de uma histria (Z das Moscas)foram perfuradas por cada um doselementos Pintadas por cada um dosolhares de quem esteve presente Umahora depois, o conceito de msica perdeua harmonia, mas ganhou sentido Ogesto perdeu a compostura e ganhoupertinncia misturaram-se os doisgrupos, e a obra nasceu de um acaso,previamente sonhado!!!

    A manh estava passada, e a tardeencontrou-nos dentro do auditrio, jescuro, com a figura diablica a gritar-nosnos ouvidos, vinda do negro das paredesnascida na ausncia de luz

    O Auto surgiu no nossos olhos, numanova interpretao do mesmo AMensagem, conscientemente seguida,seguiu as palavras de Gil mas foi vestidapela ambincia onrica de um tempomoderno que, muito embora,supostamente devesse ser maisevoludo vai, cada vez de forma maisclere, perecendo nas mos dos pecadosh tantos anos retratados.

    O dia terminou E mais ricos,concerteza ficmos

    A cultura, tantas vezes esquecida pelonosso Pas, foi ainda assim lembrada Eassim a Escola faz ainda mais sentido

    Tudo correu bem e at chegmos ahoras!!!

    Antnio Jorge

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    Visita de Estudo ao Aprender a Crescer

    um abrao do tamanho de um rio

    GREL HA DE PROG RA MA O 3 PERODO

    DIA 2 F E IRA 3 FEIRA 4 F EIR A 5 FE IRA 6 FEIR A

    8:00H 8:30H

    M UND O DA

    MSICA Fbio Sousa 6 C

    A MA NHECE R

    Prof. Anselmo Alves

    AM ANHEC ER

    Prof. Anselmo Alves

    MUND O DA

    M SICA Fbio Sousa 6 C

    MUN DO DA

    M SICA Fbio Sou sa 6 C

    10:00H 10:25H

    S EM PRE A BO M BAR

    Cludio Rocha 5 A

    A NOSSA M SICA

    Antnio Lus 5 C

    MEST RES DA

    MSICA Prof. Anselmo Alves

    MUND O DA M SICA

    Fbio Sousa 6 C

    A M AGIA DA

    M SICA Diogo San tos 5C

    15:25H 15:50H

    NOVA ERA Joo M onteiro

    6B

    AUTAR QUIA

    Jorge Roch a 5 A

    BIT ROC K

    Fbio - 6B

    OS M OR GADOS Carlos M irand a-9B

    No passado dia 11 de Abrilde 2007 pelas 8.30h iniciou-seuma visita de estudo para todosos alunos do stimo ano, com oacompanhamento dosprofessores: Ana Figueiredo,Lusa Valrio, DanielaRamos,Pedro Nunes, SusanaLopes, Marina Graa e HelenaTavares.

    A visita de estudo teve comoobjectivo uma diferenteabordagem ao tema Terra noEspao leccionado a CinciasFsico-Qumicas e CinciasNaturais.

    Num dos autocarros foramtrs turmas e no outro duas.

    Ao chegar os alunosestiveram a lanchar enquanto osprofessores responsveis foramcomprar os bilhetes.

    Entrmos no Planetrio emgrupos e fizemos uma visitaguiada, vimos livros sobre osplanetas e os astros, vimos umtelescpio, computadores comjogos sobre o espao, umasmaquetes sobre as estaes do

    ano e ainda, assistimos a umaapresentao multimdia sobre ocu nocturno intitulada A nossaestrela o Sol.A monitora fezquestes ao longo daapresentao s quais os alunosresponderam de forma ordeira ecorrecta.

    Esta actividade foicomplementada com um brevemomento de descontraco emque foi permitida aos alunos umavisita a um centro comercial damesma cidade, onde os alunosalmoaram e puderam ver asmontras e fazer compras.

    Pelas 13.30h chegaram osautocarros e voltamos para aescola.

    Salienta-se que os alunostiveram um excelentecomportamento e umaproveitamento positivo dasactividades.

    Assim foi a nossa visita aoPlanetrio.

    Slvia Matos, 7 D

    Planetrio

    Fotos: www

    A pesquisa, a descoberta, aaplicao do conhecimento esaber cultural escolar, oenriquecimento cognitivo dascrianas e dos jovens, so asprincipais competncias que aescola ajuda a desenvolver nosfuturos construtores deste pas.

    Este processo, por partedestes jovens, reflectido no fi-nal de cada perodo, sendo estauma das formas de dar aconhecer comunidadeeducativa os resultados dotrabalho desenvolvido.

    Analisando os resultadosestatsticos obtidos no segundoperodo, em comparao com osdo primeiro, possvel concluirque estes so pouco animadores.Relativamente comparaogrfica dos dois perodos, poranos de ensino, possvel referirque no quinto e stimo anos, osresultados baixaram; os oitavose nonos anos apresentaram umcerto equilbrio nos doisperodos, verificando melhoriasem algumas reas; quanto aosexto ano apresenta visveismelhorias.

    Neste contexto, osprofessores consideram queestes resultados tm sido poucoanimadores, pois a seu ver, osalunos tm demonstrado poucamaturidade, na construo dasua aprendizagem, revelandofalhas tais como: a falta de in-

    teresse; estudo; empenho;concentrao; organizao;hbitos e mtodos de trabalho eestudo e dificuldade na aplicaode conhecimentos, entre outras.As questes socio-econmicas,afectivas e familiares, bem comoas baixas expectativas face escola, contribuem tambm paraos baixos resultados a nvel doaproveitameto escolar.

    de salientar que a escolano a nica responsvel pelaeducao dos nossos alunos. OsEncarregados de Educao sotambm elementos essenciais naformao dos seus educandos.Em conjunto, trabalhando emparceria, todos devem contribuirpara o desenvolvimento dasnossas crianas e jovens.

    Ningum e, sobretudo, oEncarregado de Educao, sepode demitir das suas funes,negligenciando um dos seusdeveres primeiros o de educar. na famlia que a crianacomea a construir-se. E, comotal, a escola no pode, nem devesubstituir-se mesma; apenas,complementa e contribui paraque os alunos se vodesenvolvendo com valores decidadania e de respeito pelooutro, contribuindo para odesenvolvimento do mundo queo rodeia quer do ponto de vistasocial, poltico e econmico.

    Paulo LourenoCoordenador Directores de Turma - 2 Ciclo

    EB 2,3 de Souselo

    AvaliaoO culminar de todo oprocesso ensino -aprendizagem

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    pela leitura...pela leitura...pela leitura...pela leitura...pela leitura...

    Concurso Literrio Antnio Mota 2006/2007Concurso de LeituraNo mbito do Plano Nacional da Leitura,

    os professores do Departamento de Lnguasdo Agrupamento de Escolas de Souselo, irorealizar a 1 eliminatria do Concurso de Leitura,do pr-escolar ao nono ano de escolaridade, no dia17 de Maio prximo.

    Como j foi anteriormente referido, este projecto temcomo objectivo principal, no s dinamizar o gosto pelaleitura, mas tambm aumentar o sucesso dos alunos naslnguas.

    Assim, os professores do Departamento acima citadoesperam que a adeso a esta iniciativa seja grande,contando, para tal, com o apoio e entusiasmo dosEncarregados de Educao.

    Ana CorucheCoordenadora do Dep. de Lnguas Punha os copos no fogo

    ou panelas na banheiraos sapatos nas gavetasas meias na frigideira;escrevia com fios de guadormia sempre de pcozinhava numa camae comia no bid.

    Srgio

    Varria a casa com garfoslimpava o p com farinhadeitava cem gatos na salae dormia na cozinha

    Ins e Ana

    Numa casa muito estranhaNuma casa muito estranhatoda feita de chocolatevivia uma bruxa castanhaque adorava o disparate

    Ana Rita

    Participao das crianas do Jardimde Infncia de Fonte Coberta n 1, no Concurso

    Literrio Antnio Mota 2006/2007. Explorao daobra Se tu visses o que eu vi.Agradece

    Junta de Freguesia deTAROUQUELA

    O apoio econmico dado a esta publicao08

    Agradece Junta de Freguesia de

    MOIMENTAO apoio econmico dado a

    esta publicao

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    09um abrao do tamanho de um rio

    O Alcaide de Santarm (950 - 961) de Alexandre Herculano (fonte: Virtual Books)I - O Guadamelato uma Ribeira

    que, descendo das solides maisagras da Serra Morena, vem,atravs de um territrio montanhosoe selvtico, desaguar noGuadalquivir, pela margem direita,pouco acima de Crdova. Houvetempo em que nestes desvioshabitou uma densa populao: foinas eras do domnio sarraceno emEspanha. Desde o governo do amirAbul-Khatar o distrito de Crdovafora distribudo s tribos rabes doIemem e da Sria, as mais nobres emais numerosas entre todas asraas da frica e da sia que tinhamvindo residir na Pennsula porocasio da conquista ou depois dela.s famlias que se estabeleceramnaquelas encostas meridionais daslongas serranias chamadas pelosantigos Montes Marianosconservaram por mais tempo oshbitos erradios dos povos pastores.Assim, no meado do dcimo sculo,posto que esse distrito fosse assazpovoado, o seu aspectoassemelhava-se ao de um deserto;porque nem se descortinavam poraqueles cabeos e vales vestgiosalguns de cultura, nem alvejava uninico edifcio no meio das colinasrasgadas irregularmente pelosalgares das torrentes ou cobertas deselvas bravias e escuras. Apenas,um ou outro dia, se enxergava naextrema de algum almargem virentea tenda branca do pegureiro, que nodia seguinte no se encontraria ali,se, porventura, se buscasse.

    Havia, contudo, povoaes fixasnaqueles ermos; havia habitaeshumanas, porm no de vivos. Osrabes colocavam os cemitrios noslugares mais saudosos dessassolides, nos pendores meridionaisdos outeiros, onde o sol, ao pr-se,estirasse de soslaio os seus ltimosraios pelas ljeas lisas das campas,por entre os raminhos floridos dassaras aoitadas do vento. Era alique, depois do vaguear incessantede muitos anos, eles vinham deitar-se mansamente uns ao p dosoutros, para dormirem o longo sonosacudido sobre as suas plpebrasdas asas do anjo Asrael.

    A raa rabe, inquieta,vagabunda e livre, como nenhumaoutra famlia humana, gostava deespalhar na terra aqueles padres,mais ou menos sumptuosos, do

    cativeiro e da imobilidade da morte,talvez para avivar mais o sentimentoda sua independncia ilimitada du-rante a vida.

    No recosto de um teso, elevadono extremo de extensa gandra quesubia das margens do Guadamelatopara o Nordeste, estava assentadoum desses cemitrios pertencentes tribo Iemenita dos Benu-Homair.Subindo pelo rio viam-se alvejar aolonge as pedras das sepulturas,como vasto estendal, e trs nicaspalmeiras, plantadas na coroa doouteiro, lhe tinham feito dar o nomede cemitrio Al-tamarah. Transpondoo cabeo para o lado oriental,encontrava-se um desses brincos danatureza, que nem sempre a cinciasabe explicar; era um cubo degranito de desconforme dimenso,que parecia ter sido posto ali pelosesforos de centenares de homens,porque nada o prendia ao solo. Docimo desta espcie de atalaia natu-ral descortinavam-se para todos oslados vastos horizontes.

    Era um dia tarde: o sol desciarapidamente, e j as sombrasprincipiavam do lado do Leste aempastar a paisagem ao longe emnegrumes confusos. Assentado naborda do rochedo quadrangular, umrabe dos Benu-Homair, armado dasua comprida lana, volvia olhosatentos, ora para o lado do Norte,ora para o de Oeste: depois, sacudiaa cabea com um sinal negativo,inclinando-se para o lado oposto dagrande pedra. Quatro sarracenosestavam ali, tambm, assentadosem diversas posturas e em silncio,o qual s era interrompido poralgumas palavras rpidas, dirigidasao da lana, a que ele respondiasempre do mesmo modo com o seumenear de cabea.

    Al-barr, - disse, por fim, um dossarracenos, cujo trajo e gestoindicavam uma grandesuperioridade sobre os outros -parece que o caide de Chantaryn 1esqueceu a sua injria, como o walide Zarkosta 2 a sua ambio deindependncia. At os partidrios deHafsun, esses guerreiros tenazes,tantas vezes vencidos por meu pai,no podem acreditar que Abdallahrealize as promessas que meinduziste a fazer-lhes.

    Amir Al-melek 3 - replicou Al-

    barr - ainda no tarde: osmensageiros podem ter sido retidospor algum sucesso imprevisto. Nocreias que a ambio e a vinganaadormeam to facilmente nocorao humano. Dize, Al-athar, note juraram eles pela santa Kaaba 4que os enviados com a notcia dasua rebelio e da entrada doscristos chegariam hoje a este lugaraprazado, antes de anoitecer?

    Juraram - respondeu Al-athar -;mas que f merecem homens queno duvidam de quebrar aspromessas solenes feitas ao califae, alm disso, de abrir o caminho aosinfiis para derramar o sangue doscrentes? Amir, nestas negras tramastenho-te servido lealmente; porquea ti devo quanto sou; mas oxal quefalhassem as esperanas que pesnos teus ocultos aliados. Oxal notivesse de tingir o sangue as ruasde Krthoba 5, e no houvera de sero supedneo do trono queambicionas o tmulo de teu irmo!

    Al-athar cobriu a cara com asmos, como se quisesse escondera sua amargura. Abdallah pareciacomovido por duas paixes opostas.Depois de se conservar algumtempo em silncio, exclamou:

    Se os mensageiros doslevantados no chegarem at oanoitecer, no falemos mais nisso.Meu irmo Al-hakem acaba de serreconhecido sucessor do califado:eu prprio o aceitei por futuro senhorpoucas horas antes de vir terconvosco. Se o destino assim o quer,faa-se a vontade de Deus! Al-barr,imagina que os teus sonhosambiciosos e os meus foram umakassidh 6 e que no soubesteacabar, como aquela que debaldetentaste repetir na presena dosembaixadores do Frandjat 7, e quefoi causa de cares no desagrado demeu pai e de Al-hakem e deconceberes esse dio que alimentascontra eles, o mais terrvel dio destemundo, o do amor-prprio ofendido.

    Ahmed Al-athar e o outro rabesorriram ao ouvirem estas palavrasde Abdallah. Os olhos, porm, de Al-barr faiscaram de clera.

    Pagas mal, Abdallah - disse elecom a voz presa na garganta - osriscos que tenho corrido para te obtera herana do mais belo e poderosoImprio do Islo. Pagas com aluses

    afrontosas aos que jogam a cabeacom o algoz para te pr na tua umacoroa. s filho de teu pai!... Noimporta. S te direi que j tardepara o arrependimento. Pensas,acaso, que uma conspirao sabidade tantos ficar oculta? No ponto aque chegaste, retrocedendo quehs-de encontrar o abismo!

    No rosto de Abdallah pintava-seo descontentamento e a incerteza.Ahmed ia a falar, talvez para ver denovo se advertia o prncipe daarriscada empresa de disputar acoroa a seu irmo Alhakem. Umgrito, porm, do atalaia ointerrompeu. Ligeiro comorelmpago, um vulto sara docemitrio, galgara o cabeo e seaproximara sem ser sentido: vinhaenvolto num albornoz escuro, cujocapuz quase lhe encobria as feies,vendo-se-lhe apenas a barba negrae revolta. Os quatro sarracenospuseram-se em p de um pulo earrancaram as espadas.

    Ao ver aquele movimento, o quechegara no fez mais do queestender para eles a mo direita ecom a esquerda recuar o capuz doalbornoz: ento as espadasbaixaram-se, como se correnteeltrica tivesse adormecido osbraos dos quatro sarracenos. Albarrexclamara: -Al-muulin 8 o profeta !Al-muulin o santo!...

    Al-muulin o pecador -interrompeu o novo personagem -;Almuulin, o pobre fakih penitente equase cego de chorar as prpriasculpas e as culpas dos homens, masa quem Deus, por isso, ilumina, svezes, os olhos da alma para antevero futuro ou ler no fundo doscoraes. Li no vosso, homens desangue, homens de ambio! Sereissatisfeitos! O Senhor pesou nabalana dos destinos a ti, Abdallah,e a teu irmo Al-hakem. Ele foiachado mais leve. A ti o trono; a eleo sepulcro. Est escrito. Vai; nopares na carreira, que no te dadoparar! Volta a Krthoba. Entra no teupalcio Merwan; o palcio doscalifas da tua dinastia. No foi semmistrio que teu pai to deu pormorada. Sobe ao sto 10 da torre.Ali achars cartas do caidede Chantaryn e delasvers que nem ele, nem owali de Zarkosta nem os

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    Benu-Hafsun faltam ao que tejuraram!

    Santo fakih - replicou Abdallah,crdulo, como todos os muulmanosdaqueles tempos de f viva, evisivelmente perturbado - creio o quedizes, porque nada para ti oculto.O passado, o presente, o futurodomina-los com a tua intelignciasublime. Asseguras-me o triunfo;mas o perdo do crime podes tuassegur-lo?

    Verme, que te crs livre! -atalhou com voz solene o fakih. -Verme, cujos passos, cuja vontademesma, no so mais do que frgeisinstrumentos nas mos do destino,e que te crs autor de um crime!Quando a frecha despedida do arcofere mortalmente o guerreiro, pedeela, acaso, a Deus perdo do seupecado? tomo varrido pela clerade cima contra outro tomo, que vaisaniquilar, pergunta, antes, se nostesouros do Misericordioso hperdo para o orgulho insensato!

    Fez ento uma pausa. A noitedescia rpida. Ao lusco-fusco aindase viu sair da manga do albornoz umbrao felpudo e mirrado, queapontava para as bandas deCrdova. Nesta postura, a figura dofakih fascinava. Coando pelos lbiosas slabas, ele repetiu trs vezes:

    Para Merwan!Abdallah abaixou a cabea e

    partiu vagarosamente, sem olharpara trs. Os outros sarracenosseguiram-no. Al-muulin ficou s.

    Mas quem era este homem?Todos o conheciam em Crdova; sevivsseis, porm, naquela poca eo perguntsseis nessa cidade demais de um milho de habitantes,ningum vo-lo saberia dizer. Era ummistrio a sua ptria, a sua raa,donde viera. Passava a vida peloscemitrios ou nas mesquitas. Paraele o ardor da cancula, a neve ouas chuvas do inverno eram como seno existissem. Raras vezes se viaque no fosse lavado em lgrimas.Fugia das mulheres, como de umobjeto de horror. O que, porm, otornava geralmente respeitado ou,antes, temido, era o dom de profecia,o qual ningum lhe disputava. Masera um profeta terrvel, porque assuas predies recaam unicamentesobre futuros males. No mesmo dia

    em que nas fronteiras doimprio os cristos faziamalguma correria oudestruam alguma

    povoao, ele anunciavapublicamente o sucesso nas praasde Crdova.

    Qualquer membro da famlianumerosa dos Benu-Umeyyas caadebaixo do punhal de um assassinodesconhecido, na mais remotaprovncia do imprio, ainda das doMoghreb ou Mauritnia, na mesmahora, no mesmo instante, s vezes,ele o pranteava, redobrando os seuschoros habituais. O terror queinspirava era tal, que, no meio de umtumulto popular, a sua presenabastava para fazer cair tudo emmortal silncio. A imaginaoexaltada do povo tinha feito dele umsanto, santo como o islamismo osconcebia; isto , como um homemcujas palavras e cujo aspectogelavam de terror.

    Ao passar por ele, Al-barrapertou-lhe a mo, dizendo-lhe emvoz quase imperceptvel:

    Salvaste-me!O fakih deixou-o afastar e,

    fazendo um gesto de profundodesprezo, murmurou:Eu?! Eu, teu cmplice,

    miservel?!Depois, alevantando ambas as

    mos abertas para o ar, comeou aagitar os dedos rapidamente e, rindocom um rir sem vontade, exclamou:

    Pobres tteres!Quando se fartou de representar

    com os dedos a idia de escrnioque lhe sorria l dentro, dirigiu-se,ao longo do cemitrio, tambm paraas bandas de Crdova, mas pordiverso atalho.

    IINos paos de Azzahrat, o

    magnfico alcar dos califas deCrdova, h muitas horas quecessou o estrpito de uma grandefesta. O luar de noite serena de abrilbate pelos jardins, que se dilatamdesde o alcar at o Guad-al-kebir,e alveja trmulo pelas fitas cinzentasdos caminhos tortuosos, em queparecem enredados osbosquezinhos de arbustos, osmacios de rvores silvestres, asveigas de boninas, os vergisembalsamados, onde a laranjeira, olimoeiro e as demais rvoresfrutferas, trazidas da Prsia, da Sriae do Catai, espalham os aromasvariados das suas flores. L aolonge, Crdova, a capital daEspanha muulmana, repousa dalida diurna, porque sabe que Abdu-r-rahman III, o ilustre califa, vela pela

    segurana do imprio. A vastacidade repousa profundamente, e orudo mal distinto que parece revoarpor cima dela apenas o respirolento dos seus largos pulmes, obater regular das suas robustasartrias. Das almdenas deseiscentas mesquitas no soa umanica voz de almuadem, e os sinosdas igrejas morabes guardamtambm silncio. s ruas, as praas,os azoques ou mercados estodesertos. Somente o murmrio dasnovecentas fontes ou banhospblicos, destinados s abluesdos crentes, ajuda o zumbidonoturno da sumptuosa rival deBagdad.

    Que festa fora esta que expiraraalgumas horas antes de nascer a luae de tingir com a brancura plida dasua luz aqueles dois vultos enormesde Azzahrat e de Crdova, queolham um para o outro, a cincomilhas de distncia, como doisfantasmas gigantes envoltos em lar-gos sudrios? Na manh do dia quefindara, Alhakem, o filho mais velhode Abdu-r-rahman, fora associadoao trono. Os walis, wasires e khatebsda monarquia dos Benu- Umeyyastinham vindo reconhec-lo Wali-al-ahdi, isto , futuro califa do Andaluze do Moghreb. Era uma idia,afagada longamente pelo velhoprncipe dos crentes, que serealizara, e o jbilo de Abdu-r-rahman havia-se espraiado numadessas festas, por assim dizerfabulosas, que s sabia dar nosculo dcimo a corte mais polidada Europa, e talvez do mundo, a dosoberano sarraceno de Espanha.

    O palcio Merwan, junto dosmuros de Crdova, distingue-se

    claridade duvidosa da noitepelas suas formas macias eretangulares, e a sua cor tisnada,bafo dos sculos que entristece esantifica os monumentos, contrastacom a das cpulas areas edouradas dos edifcios, com a dasalmdenas esguias e leves dasmesquitas e com a dos campanrioscristos, cuja tez docemente plidasuaviza, ainda mais, o brando raiode luar que se quebra naquelesestreitos panos de pedra branca,donde no se reflete, mas cai naterra preguioso e dormente. ComoAzzahrat e como Crdova, calado eaparentemente tranqilo, o palcioMerwan, a antiga morada dosprimeiros califas, suscita idias

    sinistras, enquanto o aspecto dacidade e da vila imperial unicamenteinspiram um sentimento dequietao e paz. No s a negridodas suas vastas muralhas a queproduz essa apertura de coraoque experimenta quem o consideraassim solitrio e carrancudo; ,tambm, o claro avermelhado queressumbra da mais alta das rarasfrestas abertas na face exterior dasua torre albarr, a maior de todasas que o cercam, a que atalaia acampanha. Aquela luz, no pontomais elevado do grande e escurovulto da torre, como um olho dedemnio, que contempla colrico apaz profunda do imprio e queespera ansioso o dia em querenasam as lutas e as devastaesde que por mais de dois sculos forateatro o solo ensangentado daEspanha.

    Algum vela, talvez, no pao deMerwan. No de Azzahrat, posto quenenhuma luz bruxoleie noscentenares de varandas, demiradouros, de prticos, de balcesque lhe arrendam o imenso circuito,algum vela por certo.

    A sala denominada do Califa, amais espaosa entre tantosaposentos quantos encerra aquelerei dos edifcios, devera a estashoras mortas estar deserta, e no oest. Dois lampadrios de muitoslumes pendem dos artesesprimorosamente lavrados, que,cruzando-se em ngulos retos,servem de moldura ao almofadadode azul e ouro que reveste asparedes e o teto. A gua de fonteperene murmura, caindo numtanque de mrmore construdo nocentro do aposento, e no topo dasala ergue-se o trono de Abdu-r-rahman; alcatifado dos mais ricostapetes do pas de Fars. Abdu-r-rahman est a sozinho. O califapasseia de um para outro lado, comolhar inquieto, e de instante ainstante pra e escuta, como seesperasse ouvir um rudo longnquo.No seu gesto e meneios pinta-se amais viva ansiedade; porque o nicorudo que lhe fere os ouvidos o dosprprios passos sobre o xadrezvariegado que forma o pavimento daimensa quadra. Passado algumtempo, uma porta, escondida entreos brocados que forram os lados dotrono, abre-se lentamente, e umnovo personagem aparece. No rostode Abdu-r-rahman, que o v

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    aproximar, pinta-se inquietaoainda mais viva.

    O recm-chegado oferecianotvel contraste no seu gesto evestiduras com as pompas do lugarem que se introduzia e com oaspecto majestoso de Abdu-r-rahman, ainda belo, apesar dos anose das cs que comeavam amisturar-se-lhe na longa e espessabarba negra. Os ps do que entraraapenas faziam um rumor sumido nocho de mrmore. Vinha descalo.A sua aljarabia ou tnica era de lgrosseiramente tecida, o cinto umacorda de esparto. Divisava-se-lhe,porm, no despejo do andar e nafirmeza dos movimentos quenenhum espanto produzia neleaquela magnificncia. No era velho;e, todavia, a sua tez tostada pelasinjrias do tempo estava sulcada derugas, e uma orla vermelhacirculava-lhe os olhos, negros,encovados e reluzentes. Chegandoao p do califa, que ficara imvel,cruzou os braos e ps-se acontempl-lo calado. Abdu-r-rahmanfoi o primeiro em romper o silncio:

    Tardaste muito e foste menospontual do que costumas, quandoanuncias a tua vinda a hora fixa, Al-muulin! Uma visita tua sempretriste, como o teu nome. Nuncaentraste a ocultas em Azzahrat,seno para me saciares deamargura: mas, apesar disso, nodeixarei de abenoar a tua presena,porque Al-ghafir - dizem-no todos eeu o creio - um homem de Deus.Que vens anunciar-me, ou quepretendes de mim?

    Amir Al-muminin 11, que podepretender de ti um homem cujos diasse passam sombra dos tmulos,pelos cemitrios, e a cujas noites deorao basta por abrigo o prtico deum templo; cujos olhos temqueimado o choro, e que noesquece um instante que tudo nestedesterro, a dor e o gozo, a morte e avida, est escrito l em cima? Quevenho anunciar-te?... O mal; porques mal h na terra para o homemque vive, como tu, como eu, comotodos, entre o apetite e o rancor;entre o mundo e Eblis; isto , entreos seus eternos e implacveisinimigos!

    Vens, pois, anunciar-me umadesventura?!... Cumpra-se avontade de Deus. Tenho reinadoperto de quarenta anos, semprepoderoso, vencedor e respeitado;

    todas as minhas ambies tm sidosatisfeitas; todos os meus desejosrealizados; e, todavia, nesta longacarreira de glria e prosperidade, sfui inteiramente feliz catorze dias daminha vida 12. Pensava que estefosse o dcimo quinto. Devo, acaso,apag-lo do registo em que conservoa memria deles e em que j o tinhaescrito?

    Podes apag-lo - replicou orude fakih -: podes, at, rasgar todasas folhas brancas que restam nolivro. Califa! vs estas faces sulcadaspelas lgrimas? vs estas plpebrasrequeimadas por elas? Duro o teucorao, mais que o meu, se, embreve, as tuas plpebras e as tuasfaces no esto semelhantes sminhas. O sangue tingiu o rosto alvoe suavemente plido de Abdu-rrahman: os seus olhos serenos,como o cu, que imitavam na cor,tomaram a terrvel expresso queele costumava dar-lhes no revolverdos combates, olhar esse que, spor si, fazia recuar os inimigos. Ofakih no se moveu, e ps-setambm a olhar fito para ele.

    Al-muulin, o herdeiro de Benu-Umeyyas pode chorar arrependidodos seus erros diante de Deus; masquem disser que h neste mundodesventura capaz de lhe arrancaruma lgrima, diz-lhe ele que mentiu!

    Os cantos da boca de Al-ghafirencresparam-se com um quaseimperceptvel sorriso. Houve umlargo espao de silncio. Abdu-rrahman no o interrompeu: o fakihprosseguiu:

    Amir Al-muminin, qual de teusdois filhos amas tu mais? Alhakem,o sucessor do trono, o bom egeneroso Al-hakem, ou Abdallah, osbio e guerreiro Abdallah, o dolodo povo de

    Krthoba?Ah - replicou o califa, sorrindo -

    j sei o que me queres dizer.Devias prever que a nova viria

    tarde e que eu havia de sab-la...Os cristos passaram a um

    tempo as fronteiras do Norte e as doOriente. Meu velho tio Almoddhaferj deps a espada vitoriosa, e crsnecessrio expor a vida de um delesaos golpes dos infiis.

    Vens profetizar-me a morte doque partir. No isto? Fakih, creioem ti, que s aceito ao Senhor; masainda creio mais na estrela dosBenu-Umeyyas. Se eu amasse ummais do que outro, no hesitaria na

    escolha; fora esse que eu mandarano morte, mas ao triunfo. Se,porm, essas so as tuas previses,e elas tm de realizar-se, Deus grande! Que melhor leito de morteposso eu desejar a meus filhos doque um campo de batalha, em al-djihed 13 contra os infiis?

    Al-ghafir escutou Abdu-r-rahmansem o menor sinal de impacincia.Quando ele acabou de falar, repetiutranqilamente a pergunta:

    Califa, qual amas tu mais dosteus dois filhos?

    Quando a imagem pura e santado meu bom Al-hakem se merepresenta no esprito, amo mais Al-hakem: quando com os olhos daalma vejo o nobre e altivo gesto, afronte vasta e inteligente do meuAbdallab, amo-o mais a ele. Comote posso eu, pois, responder, fakih?

    E, todavia, necessrio queescolhas, hoje mesmo, nestemomento, entre um e outro. Umdeles deve morrer na prxima noite,obscuramente, nestes paos, aquimesmo, talvez, sem glria, debaixodo cutelo do algoz ou do punhal doassassino.

    Abdu-r-rahman recuara ao ouvirestas palavras, o suor comeou adescer-lhe em bagas da fronte. Bemque tivesse mostrado uma firmezafingida, sentira apertar-se-lhe ocorao desde que o fakih comearaa falar. A reputao de iluminado deque gozava Almuulin, o cartersupersticioso do califa e, mais quetudo, o haverem-se verificado todasas negras profecias que num longodecurso de anos ele lhe fizera, tudocontribua para aterrar o prncipe doscrentes. Com voz trmula replicou:

    Deus grande e justo. Que lhefiz eu para me condenar no fim davida a perptua aflio, a ver correro sangue de meus filhos queridos,s mos da desonra ou da perfdia?

    Deus grande e justo -interrompeu o fakih. - Acaso, nuncafizeste correr injustamente osangue? Nunca, por dio brutal,despedaaste de dor nenhumcorao de pai, de irmo, de amigo?

    Al-muulin tinha carregado napalavra irmo, com um acento sin-gular. Abdu-r-rahman, possudo demal refreado susto, no atentou porisso.

    Posso eu acreditar toestranha, direi antes, to incrvelprofecia - exclamou ele por fim - semque me expliques o modo como se

    deve realizar esse terrvel sucesso?Como h-de o ferro do assassino oudo algoz vir, dentro dos muros deAzzahrat, verter o sangue de um dosfilhos do califa de Krthoba, cujonome, sejame lcito diz-lo, o ter-ror dos cristos e a glria doislamismo?

    Al-munliu tomou um ar imperiosoe solene, estendeu a mo para otrono e disse:

    Assenta-te, califa, no teu tronoe escuta-me; porque, em nome dafutura sorte do Andaluz, da paz e daprosperidade do imprio e das vidase do repouso dos muulmanos, euvenho denunciar-te um grandecrime. Que punas, que perdoes,esse crime tem de custar-te um filho.Sucessor do profeta, m 14 dadivina religio do Coro, escuta-me;porque obrigao tua ouvir-me.

    O tom inspirado com que Al-muulin falava, a hora de alta noite, onegro mistrio que encerravam aspalavras do fakih tinham subjugadoa alma profundamente religiosa deAbdu-r-rahman. Maquinalmentesubiu ao trono, encruzou-se em cimada pilha de coxins em que elerematava, e, encostando ao punhoo rosto desnudado, disse com vozpresa: - Podes falar, Suleyman-ibn-Abd-al-ghafir!

    Tomando ento uma posturahumilde e cruzando os braos sobreo peito, Al-ghafir, o triste, comeouda seguinte maneira a sua narrativa:

    IIICalifa! - comeou Al-muulin - tu

    s grande; tu s poderoso. Nosabes o que a afronta ou a injustiacruel que esmaga o corao nobree enrgico, se este no pode repeli-la e, sem demora, com o mal ou coma afronta, ving-la luz do sol! Tuno sabes o que ento se passa naalma desse homem, cujo inteirodesagravo consiste em deixar fugiralguma lgrima furtiva, e que at, svezes, obrigado a beijar a mo queo feriu nos seus mais santos afetos.No sabes o que isto ; porque todosos teus inimigos tm cado diante doalfanje do almogaure ou deixadodespenhar a cabea de cima docepo do algoz. Ignoras, por isso, oque o dio; o que so essassolides tenebrosas por onde oressentimento que no pode vir ao

    11gesto se dilata e vive, espera do dia da vingana.Dir-to-ei eu. Nessa noiteimensa, em que se envolve

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    o corao chagado, h uma luzsanguinolenta que vem do inferno eque alumia o esprito vagabundo. Ha terrveis sonhos, cm que o maisrude e ignorante descobre sempre ummeio de desagravo. Imagina comoser fcil aos altos entendimentosencontr-lo! E por isso que avingana, que parecia morta eesquecida, aparece, s vezes,inesperada, tremenda, irresistvel, emorde-nos, surgindo debaixo dosps, como a vbora, ou despedaa-los, como o leo pulando dentre osjuncais. Que lhe importa a ela amajestade do trono, a santidade dotemplo, a paz domstica, o ouro dorico, o ferro do guerreiro? Mediu asdistncias, calculou as dificuldades,meditou no silncio e riu-se de tudoisso!

    E Al-ghafir o triste desatou a rirferozmente. Abdu-r-rahman olhavapara ele espantado.

    Mas - prosseguiu o fakih - svezes Deus suscita um dos seusservos, um dos seus servos de nimotenaz e forte, possudo, tambm, dealguma idia oculta e profunda, quese alevante e rompa a trama urdidadas trevas. Este homem no casopresente, sou eu. Para bem? Paramal? - No sei; mas sou! Sou eu quevenho revelar-te como se prepara aruna do teu trono e a destruio da

    tua dinastia.A runa do meu trono e a

    destruio da minha dinastia? -gritou Abdu-r-rahman, pondo-se emp e levando a mo ao punho daespada. - Quem, a no ser algumlouco, imagina que o trono dosBenu-Umeyyas pode, no digodesconjuntar-se, mas apenasvacilar debaixo dos ps de Abdu-r-rahman? Quando, porm, falarsenfim claro, Al-muulin?

    E a clera e o despeitofaiscavam-lhe nos olhos. Com asua habitual impassibilidade o fakihprosseguiu:

    Esqueces-te, califa, da tuareputao de prudncia elonganimidade. Pelo profeta! Deixadivagar um velho tonto, como eu...No!... Tens razo... Basta! O raioque fulmina o cedro desce rpidodo cu. Quero ser como ele...Amanh, a estas horas, teu filhoAbdallah ter-te- j privado dacoroa para a cingir na prpria fronte,e o teu sucessor Al-hakem terperecido sob um punhaldassassino. Ainda te encolerizas?Foi acaso demasiado extensa aminha narrativa?

    Infame! - exclamou Abdu-r-rahman. - Hipcrita, que me tensenganado! Tu ousas caluniar o meuAbdallah? Sangue! Sangue h-de

    correr, mas o teu. Crias que, comessas visagens de inspirado, comesses trajos de penitncia, com essalinguagem dos santos, poderiasquebrar a afeio mais pura, a deum pai? Enganas-te, Al-ghafir! Aminha reputao de prudente, versque bem merecida.

    Dizendo isto, o califa ergueu asmos, como quem ia a bater aspalmas. Al-muulin interrompeu-orapidamente, mas sem mostrar omenor indcio de perturbao ou deterror.

    No chames ainda os eunucos;porque assim que ds provas deque no a merecias. Conheces queme seria impossvel fugir. Para matarou morrer sempre tempo. Escuta,pois, o infame, o hipcrita, at o fim.Acreditarias tu na palavra do teunobre e altivo Abdallah? Bem sabesque ele incapaz de mentir a seuamado pai, a quem deseja longavida e todas as prosperidadespossveis.

    O fakih desatara de novo numrir tremulo e hediondo. Meteu a mono peitilho da aljarabia e tirou, umaa uma muitas tiras de pergaminho:p-las sobre a cabea e entregou-as ao califa, que comeou a ler comavidez. A pouco e pouco, Abdu-r-rahman foi empalidecendo, aspernas vergaram-lhe e, por fim,

    deixou-se cair sobre os coxins dotrono e, cobrindo a cara com asmos, murmurou: - Meu Deus! porque te mereci isto!

    Al-muulin fitara nele um olhar degerifalte, e nos lbios vagueavalheum riso sardnico e quaseimperceptvel.

    Os pergaminhos eram vriascartas dirigidas por Abdallah aosrebeldes das fronteiras do oriente,os Benu-Hafsun, e a diversosxeques bereberes, dos que sehaviam domiciliado na Espanha,conhecidos pelo seu pouco afeto aosBenu-Umeyyas. O mais importante,porm, de tudo era uma extensacorrespondncia com Umeyya-ibn-Ishak, guerreiro clebre e antigoalcaide de Santarm, que, porgraves ofensas, passara ao serviodos cristos de Oviedo com muitoscavaleiros ilustres da sua clientela.Esta correspondncia era completade parte a parte. Por ela se via queAbdallah contava, no s com osrecursos dos muulmanos seusparciais, mas tambm comimportantes socorros dos infiis porinterveno de Umeyya. A revoluodevia rebentar em Crdova pelamorte de Al-hakem e pela deposiode Abdu-rrahman.

    (Continua em Maio)

    Agradece Junta de Freguesia de

    TRAVANCAO apoio econmico dado a

    esta publicao

    Agradece Junta de Freguesia de

    SOUSELOO apoio econmico dado a

    esta publicao

    AgradeceO apoio econmico dado a

    esta publicao

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    Pensar Verde:

    No passado msde Janeiro tomamosconhecimento doconcurso: cccccPrrrotege.Te 2006/2007 e, aliciados pelaimportncia eactualidade do tema,R E D U Z I R ,RECICLAR, REUTILIZAR, e tambmpelos prmios, entendemos aceitar o desafio edeitar mos obra.

    Atendendo a que a turma participante o5 E, decidimos optar pela modalidade de Artee Cincia, j que achamos que seria maismotivante para os alunos desta faixa etria.

    Neste contexto e atendendo a que emSouselo e zonas envolventes as pessoas eparticularmente os jovens, mostram grandeatraco e predisposio para a msica,optamos por trabalhar uma cano.

    Nas aulas de Cincias da Naturezainventamos a letra da cano que intitulamosVamos proteger o Planeta e quetranscrevemos frente.

    Nas aulas de Educao Musical e rea deProjecto, trabalhou-se a msica e procedeu-seaos ensaios.

    Finalmente nos dias 23 e 26 de Abril, fez-se a gravao do produto final que enviamospara a participao no concurso.

    Para j, sentimos que este trabalho serviupara sensibilizar ainda mais os 24 alunos daturma para os problemas ambientais actuais.

    Pretendemos ainda que esta aco seestenda a toda a comunidade j que decidimosdivulg-la neste Jornal do Agrupamento eporque iremos apresentar esta cano emfuturas actividades extracurriculares como osDias Culturais e o Festival da Cano doAgrupamento.

    De salientar que o trabalho mais difcil emoroso, que foi a composio da msica, oensaio da cano e a gravao do produto fi-nal, foram da responsabilidade dos professoresFausto e Antnio Fernando, sem os quais noseria possvel levar a cabo este projecto.

    Cu Pereira

    A brincar... a brincar...latas e plsticos vamos reciclar.

    Cano:

    Vamos proteger o PlanetaVivemos num planeta lindoQue nosso e pra preservar,Todos juntos e com garraVamos tentar ajudar.

    Na escola e em casaVamos todos separar:Vidro, papel, papelo.Pilhas, plstico e lato.

    So trs os contentoresQue tu poders usar:Amarelo, verde, azulE o pilho no vai faltar.

    Para o azul vai o papel,O vidro vai para o vidro,Pr amarelo vai o plsticoE tambm vai o lato.

    O Planeta o nosso larE est a ficar doente;Todos temos que o tratarNingum pode estar ausente.

    Queremos ver o sol brilharQueremos o mar transparente;Ar puro para respirarE jardins cheios de gente!

    Vivemos num planeta lindoQue nosso e pra preservar,Todos juntos e com garraVamos tentar ajudar. 13

    Separao de lixosSabiam que se gastam 45.000 euros (9.000 contos) por ms para

    recolher o lixo no Concelho de Cinfes!?!? Claro que no. muitodinheiro que sa dos bolsos de todos ns.

    Com o intuito de promover uma separao de lixos mais eficaz erentvel, a Junta de Freguesia de Souselo lana como campanha desensibilizao para a separao dos lixos e o uso dos ECOPONTOS.

    PARTICIPA!

    Uma pequena nota para lembrar que o con-curso promovido pela Residouro ainda noacabou e que, por isso, podes continuar (oucomear, se for o caso) a recolher plsticos emetais e a traz-los para a escola.

    Isso o que a comunidade escolar temvindo a fazer em massa, com especial destaquepara uma das nossas alunas dos cursos EFA, aD. Ftima Oliveira, que tem sido incansvelna recolha destes materiais reciclveis que,sendo aparentemente lixo intil, podem fazerde ns vencedores.

    Convm, no entanto, lembrar, que no apenas o prmio que nos move; ao recolherestes materiais e ao entreg-los Residouro,estamos simultaneamente a proteger o meioambiente e a lutar por um futuro melhor nonosso planeta.

    Por isso, no deixes de te juntar a ns!Ajuda-nos a sermos a escola mais amiga doambiente, ou seja, a escola vencedora! Vamosjuntar poltica dos 3 Rs REDUZIR,REUTILIZAR, RECICLAR uma novapoltica: a de GANHAR!

    Concurso Protege-te

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    O Dia do Trabalhador O Dia da Me

    O Dia do Trabalhador celebrado anualmente no dia 1 deMaio em numerosos pases domundo, sendo feriado nacional emmuitos deles.

    No dia 1 de Maio de 1886realizou-se uma manifestao detrabalhadores nas ruas de Chicagonos Estados Unidos da Amrica.Essa manifestao tinha comofinalidade reivindicar a reduoda jornada de trabalho para 8horas dirias e teve a participaode centenas de milhares depessoas. Nesse dia teve incio umagreve geral nos EUA. No dia 3 deMaio houve um pequenolevantamento que acabou comuma escaramua com a polcia ecom a morte de algunsprotestantes. No dia seguinte, 4 deMaio, uma nova manifestao foiorganizada como protesto pelosacontecimentos dos diasanteriores, tendo terminado como lanamento de uma bomba pordesconhecidos para o meio dospolcias que comeavam adispersar os manifestantes,matando sete agentes. A polciaabriu ento fogo sobre a multido,matando doze pessoas e ferindodezenas. Estes acontecimentospassaram a ser conhecidos comoa Revolta de Haymarket.

    Trs anos mais tarde, a 20 deJunho de 1889, a segundaInternacional Socialista reunida

    em Paris decidiu por proposta deRaymond Lavigne convocaranualmente uma manifestaocom o objectivo de lutar pelas 8horas de trabalho dirio. A dataescolhida foi o 1 de Maio, comohomenagem s lutas sindicais deChicago. Em 1 de Maio de 1891uma manifestao no norte deFrana dispersada pela polciaresultando na morte de dezmanifestantes. Esse novo dramaserve para reforar o dia como umdia de luta dos trabalhadores emeses depois a InternacionalSocialista de Bruxelas proclamaesse dia como dia internacional dereivindicao de condieslaborais.

    A 23 de Abril de 1919 osenado francs ratifica o dia de 8horas e proclama o dia 1 de Maiodesse ano dia feriado. Em 1920 aRssia adopta o 1 de Maio comoferiado nacional, e este exemplo seguido por muitos outrospases.

    Nos Aores h tradio dosMaios que so bonecos que aspessoas fazem com panos oumesmo com bonecos que tm emcasa e colocam nas varandas ounas janelas. No dia 1 de Maio aspessoas saem rua e vo ver osMaios.

    Adaptado dehttp://pt.wikipedia.org/wiki/

    Dia_do_trabalhador

    Senti-teainda pequenino serem mim.Com ansiedade esperei por tifilha querida.Sentia-te dentro de mimnos movimentos que fazias,numa doce balada sem fim.Nasceste!E com que saudade recordo esse momento!...Menina pequeninae frgil.Que num impulso incontidoquis abraar e no pude.Obrigado por existiresMinha querida filha!Tu s a cor,a razo,e o sentido da minha vida.

    Salom

    O Dia das Mes tem a suaorigem no princpio do sculo XX,quando uma jovem americana,Annie Jerwis, perdeu a sua me ecaiu numa completa depresso.Preocupadas com aquelesofrimento, algumas amigas tiverama ideia de perpetuar a memria dame de Annie com uma festa. Anniequis que a homenagem fosseestendida a todas as mes, vivas oumortas. Em pouco tempo, acomemorao e consequentementeo Dia das Mes alastrou-se por todoo pas e, em 1914, a data foioficializada pelo presidenteamericano Woodrow Wilson: dia 9de Maio, j no Brasil, o Dia das Mes celebrado no segundo domingo deMaio, conforme decreto assinado em1932 pelo presidente Getlio Vargas.

    Fonte: Wikipdia (adaptado)

    14 um abrao do tamanho de um rioum abrao do tamanho de um rio

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

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    Opinies

    Este ano comemorou-se otrigsimo terceiro aniversrio daRevoluo dos Cravos, atravs daqual, a sociedade portuguesadeixou de viver sob umaDITADURA, para passar a viverem DEMOCRACIA.

    Em tempos to difceis comoos que se vivem na actualidadenacional, principalmente, quandoexiste cerca de um milho dedesempregados no nosso pas,torna-se difcil pensar nosbenefcios que nos trouxe ademocracia. Contudo, nuncapodemos, nem devemosesquecer, que apesar de todas asdificuldades que continuamos aexperienciar, aqueles que fizeramo 25 de Abril, ofereceram-nos obem primordial para todo equalquer ser humano: a liberdadede SER. Quer isto dizer, que nosfoi dada a liberdade de sentir, depensar, de existir com dignidade,sem que tenhamos de castrar anossa existncia, em detrimentodos iluminados, que mantendoo povo analfabeto, viu sempreaberto o caminho para decidirsobre os seus desgnios.

    H, na verdade, um longocaminho a percorrer. Asmentalidades no se mudam deum dia para o outro, demorando,segundo os entendidos, vriasgeraes.

    Contudo, e sendo aparticipao de todos um dosgarantes da democracia aafirmao plena da cidadania o presente e o futuro do nossopas depende tambm de ns. Porisso, no podemos demitir-nosdas nossas funes, nem topouco das nossas lutas, as quaisnunca devem perder de vista adiminuio das desigualdadessociais, onde todos vejam

    SEMPRE!!

    Das propostas da FENPROFconstavam, entre outras: aapresentao do que so osprincpios e propostas daFENPROF para a construo deum futuro mais democrtico quetem subjacente a afirmao dopapel central da Educao naconsecuo desse objectivo; numpas que se continua a debatercom problemas estruturais edfices profundos ao nvel daformao e qualificao, factoresque marcam decisivamente osfracos nveis de desenvolvimentoe acentuam o fosso entre Portu-gal e outros pases, a educaotem que continuar na primeiralinha das preocupaes dequalquer projecto poltico quepretenda inverter o quadro ac-tual (in Jornal da FENPROF,n215).

    Neste sentido, a FENPROFassumiu como prioridade adignificao da profissodocente, bem como a suavalorizao, para uma Educaoe um Ensino de Qualidade.

    Alm disso, e em virtude doseu Secretrio-Geral, PauloSucena, se ter aposentado, foitambm eleito um novoSecretrio-Geral MrioNogueira, Coordenador doSindicato de Professores daRegio Centro (SPRC).

    No entanto, pela primeira vezna histria da FENPROF, no foieste o nico candidato, uma vezque o Sindicato dos Professoresdo Norte (SPN) e o Sindicato dosProfessores da Grande Lisboa(SPGL) apresentaram uma outracandidata Manuela Mendona,dirigente do SPN.

    Estas duas candidaturasapresentaram diferenasestruturais, logo nascena.

    ESPECIALIDADES:AlergologiaCirurgia GeralClnica GeralDematologiaElectrocardiogramaEndocrinologiaEnfermagemGineologiaMedicina do TrabalhoObstetrcia

    ORLOrtopediaPediatriaPsicologiaPsiquiatriaUrologiaMEIOS DE DIAGNSTICO:Anlises ClnicasE. C. G. Simples

    25 de Abril?

    assegurados osdireitos sociaisbsicos.

    A nvel daEducao, tudo tem sidopedido escola,resultando numemaranhado de polticasdifusas, que em nada tmcontribudo para a maiorqualidade da Escola Pblica.

    Cumpre-nos a nsprofessores resistir e continuar adesempenhar o nosso papelcondignamente, perante adesvalorizao constante danossa profisso, no esquecendonunca, que somos um dos pilaresbsicos de uma sociedadedemocrtica, assentes naesperana de fazermos com quese cumpra um dos desideratos daLei de Bases de 86: a to desejadamobilidade social, cujas polticaseducativas tm contribudo paratravar e que deveria ser o motordas expectativas dos alunos eencarregados de educao, numaEscola Pblica de qualidade.

    Por isso, deixo aqui um apeloaos pais e/ou encarregados deeducao: contamos sempre como vosso apoio em todas as nossasformas de resistncia, uma vezque todas elas visam,inequivocamente, uma melhorEscola para os vossos educandos,para que ABRIL se cumpraSEMPRE!!

    Ana CorucheProf. de Portugus/Francs

    Escola EB 2,3 de Souselo

    O 9 Congresso Nacionaldos Professores reuniu nospassados dias 19, 20 e 21 deAbril, na Faculdade de MedicinaDentria de Lisboa, sob o lemaDar Mesmo Prioridade Educao Prestigiar a Escolae a Profisso Docente.

    Passo a citar (in Jornal daFENPROF, n 216): A minhacandidatura surgiu na sequnciada impossibilidade de umacandidatura de consenso soluo que sempre defendi e emque me empenhei desde o inciodeste processo... Espero que adiscusso em torno das duascandidaturas no prejudique odebate que o 9 Congresso terque realizar em torno dosproblemas que afectam hoje aeducao e a profisso docente(Manuela Mendona); S decidiser candidato a Secretrio-Geralda FENPROF depois deconhecer os apoios que tinha...Esta , pois, uma candidaturanacional que procura responderaos interesses da FENPROF eno se destina a dar resposta aqualquer problema particular oude um ou outro Sindicato (MrioNogueira).

    Salienta-se que estas duascandidaturas defenderam omesmo Plano de Aco,aprovado por unanimidade noSecretariado Nacional.

    Agora, depois de definido ofuturo prximo da FENPROF, oque ns, professores, desejamos, que seja reposta a dignidade danossa profisso, bem como todosos direitos que nos tm vindo aser retirados, passando pelaimposio da fractura da nossacarreira.

    E, ao jeito de Rui Veloso, quetudo aquilo que une os Sindicatosseja mais forte do que aquilo queos separa.

    Vivam os Educadores e osProfessores Portugueses!!

    Ana CorucheDirigente Sindical do

    Sindicato dosProfessores do Norte (SPN)

    Opinies 9 CongressoNacional dos ProfessoresFENPROF

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    Rancho Folclrico da Casa do Povo de Souselouma Associaouma Associaouma Associaouma Associaouma Associao

    Perservar uma identidadeO objectivo primordial do Rancho

    Folclrico da Casa do Povo de Souselo apreservao e divulgao das danas ecantares desta regio. O Rancho umdocumento vivo do nosso passado. Estar aver um espectculo deste grupo sinnimode viagem no tempo. Uma viagem aosnossos antepassados, sua forma de vida, aosseus momentos de lazer. descobrir umariqueza cultural comum a cada uma daspessoas desta freguesia. E , garantidamente,uma grande riqueza.

    Este rancho , onde quer que actue,sempre um grupo que consegue distinguir-sepela sua brilhante actuao em palco. A suariqueza assenta, essencialmente, na belezadas danas. No apresenta apenas um tipode dana. Pelo contrrio. Tem variaes deritmos e de coreografias que faz com que cadauma das danas seja diferente da anterior eda que a precede. Cada dana tem umaidentidade nica. So danas coloridas econtagiantes, acabando por envolver todosos que assistem numa onda de boa disposioe de alegria. Podem, num nico espectculo,assistir a danaspalacianas, a viras, aquadrilhas, , enfim, aum espectculo devariedades.

    O Rancho umacolectividade sem finslucrativos. Festeja emSetembro 30 anos deexistncia, sendo, assim, acolectividade mais antigada freguesia. No se rege,por agora, por estatutosprprios. No apresenta

    scios. Tem uma vida prpria. Fazem partedeste grupo todos os que quiserem pertencer.Colabora com todos os que com ele quiseremcolaborar. fcil chegar a elemento destegrupo: basta aparecer na sede do rancho, emSouselo, s sexta-feiras s 22 horas. Os seuscorpos gerentes, aps apresentarem arespectiva lista, so eleitos pelos elementospertencentes a este grupo, de formademocrtica.

    H espao para novos jovensSendo um elemento de passagem de

    testemunho, preocupao desta direcoa angariao de jovens para este projecto.Jovens que gostem de se envolver emactividades enriquecedoras em termospessoais, mas, essencialmente, em termoscolectivos. Por isso, est aberta a novostalentos. E numa sociedade em que cada vezmais se caminha para o isolamento, para umavida sedentria, com poucos momentos deconvvio, a dana, a msica e o canto no seiode um grupo que, abrange vrias idades,variadssimas personalidades, um semnmero de experincias, a resposta maisadequada a estes jovens.

    Assim nasceu...

    O Rancho de Souselo, nasceu a 27 deSetembro de 1977, numa tradicional noitada dasdenominadas Marias ou Cafezeiras, noiteonde se transaccionavam os linhos, todo o tipode produtos agrcolas, animais, etc. O Lugar doCouto em Souselo era palco de uma grandefesta, danava-se, cantava-se e tentava-senamorar (com respeito!) at ao nascer do sol.Com toda esta vivacidade, as pessoas da regiosentiram a necessidade de ter um grupo deamigos que conseguissem levar as tradiesde Souselo, concelho de Cinfes, mais longe eformaram o Rancho da casa do Povo deSouselo.

    O Rancho tem influncias do cancioneirode Cinfes do professor Vrgilio Pereira, homemsabedor dos usos e costumes, que andou a ppercorrendo todo o concelho procura dos maisidosos como veculos da transmisso tempo-ral, que ficou registado no to importantecancioneiro deste concelho beira rios plantado(Paiva-Douro e Bestana).(...)

    O nosso folclore de fcil acesso, simples,com uma musicalidade muito prpria, diferentede todas as que se ouvem no Distrito de Viseu.

    Souselo do povo e para o povo, semprefiel e verdadeiro ao nosso passado e que estsempre presente na memria colectiva, comosendo muito nosso.

    Viras, malhes, cantas, quadrilhas e danaspalacianas so as virtudes dos nossosespectculos. (...)

    Transcrio parcial do documentodistribudo

    imprensa poraltura dos 25

    anos doRancho, da

    autoria deHelder Reis,

    Presidente daAssociao

    poca.

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  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

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    Entrevista com Ins Couto, Presidente da Direco do Rancho

    Corpos Gerentes:

    Presidente da Assembleia Geral: Jos Carlos Fidalgo de Melo 1 Secretrio: Ana Sofia Prado Lopes

    2 Secretrio: Nuno Gonalo Fernandes Fidalgo de Melo Presidente da Direco: Cndida Ins Ferreira da Silva Couto

    VicePresidente: Domingos Manuel Pinto Pereira Secretria: Carla Alexandra Madureira Santos

    1 vogal: Isabel Maria Prado da Fonseca 2 Vogal: Armando da Silva Madureira

    Tesoureiro: Paulo Manuel Rodrigues da Silva Presidente do Conselho Fiscal: Nelson Barbosa Mendes

    1 vogal: Jos Ferreira da Silva 2 vogal: Joni Rodrigues da Silva

    Membro da Federao do Folclore Portugus Regio Trs-os-Montes, Alto Douro e Douro Sul

    Fundado em 27 de Setembro de 1977Souselo- Cinfes

    4690- 629 SouseloContactos: 966 641 500 Fax: 255 695 063

    Nascida a 10 de Novembro de 1969, nafreguesia de Souselo, filha do Prof. Adrianoe da Candita Pepina, reside no lugar dosChos, casada e tem dois filhos, a Ana de12anos, e o Joo de10 anos.

    Professora do 2 ciclo, Matemtica eCincias da Natureza, lecciona na E. B. 2,3de Castelo de Paiva, escola onde estudouat ao 9 ano de escolaridade, e da qual fazj parte da moblia.

    Nunca foi bailarina (tem p de chumbo).No tem qualquer traquejo musical (ouvidoduro). Mas foi sempre uma apaixonada peloRancho Folclrico da sua freguesia, semnunca imaginar que, algum dia, pudesse serum elemento deste grupo ou colaborar dealguma forma para a vida deste.

    O futuroEste grupo tem uma obrigao

    ENORME. A de preservar o trabalho depessoas que, j no pertencendo ao nossoespao fsico, tiveram um trabalho depesquisa, de fidelidade, de divulgao e deempenho na preservao de uma cultura, queseria criminoso deixar que um grupo comoeste desaparecesse, ou sequer, fizesse uminterregno no seu percurso ou no continuasseno passar do testemunho. Estou a falar depessoas como o prof. Virglio Pereira, quefez a sua recolha de danas e canes, deforma rdua, e que fazem parte doCancioneiro de Cinfes, e, da pessoa, quemuitas saudades deixou no seiodeste grupo, daquele queTRABALHOU, LUTOU deforma herica e projectou deforma inigualvel este grupo anvel nacional e internacional: osr ANTNIO REIS.

    Este rancho, fiel s tradies, usos e cos-tumes da regio em que est inserido e aoseu cancioneiro, o seu folclore, puro egenuno, , fundamentalmente, baseado nostrabalhos campestres e na azfama dos barcosrebelos, quando seguiam para o Porto e AltoDouro no transporte do famoso vinho doPorto. Percorreu no s Portugal do Minhoao Algarve, como ainda, registaapresentaes na TV edigresses a Espanha, Frana eBrasil.

    Cndida InsFerreira da Silva Couto

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    ludomanialudomanialudomanialudomanialudomania

    JORNAL DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS & DA COMUNIDADE DE SOUSELO

    Distribuio gratuita - Todo e qualquer benefcio econmico provenientedos patrocnios neste Jornal destina-se ao pagamento dos custos de produoe aquisio ou subsdio de equipamentos ou projectos pedaggicos e sociaisdo Agrupamento de Escolas de Souselo.

    SOLUES (Rio de Notcias n. 6 MARO / 2007)

    jjjjjogar o sudoku, um fcil e um mdioogar o sudoku, um fcil e um mdioogar o sudoku, um fcil e um mdioogar o sudoku, um fcil e um mdioogar o sudoku, um fcil e um mdio

    INSTRUES:Os nmeros de 1 a 9 no se podem repetir em cadalinha, em cada coluna e em cada uma das 9 regies.

    Fonte: Passatempos didticos da Porto Editora

    Decorreu no Domingo dia 29 de Abril,uma festa convvio na Freguesia de Souselo,no Lugar de Fonte Coberta, o convvio foipromovido pelos mordomos locais epatrocinado pela oficina Moto Bolo. Oobjectivo era angariar dinheiro para a Festade S. Antnio, por isso todos os amigos sereuniram volta da mesa, comendo bla,tremoos, presunto e azeitonas, embora oprincipal da refeio fosse o porco noespeto. Para sobremesa tivemos diversosbolos. Neste convvio os participantes

    Fonte Coberta - Festa convviotiveram a oportunidade de jogar roleta comesferas e com argolas. Estiveram presentesmais ou menos 100 pessoas, contandotambm com a presena do Sr. Presidente daJunta, o Sr. Armando Mourisco.

    Esta festa teve incio s 10h e terminoupor volta das 20h, aps o tradicional caldoverde.

    Texto e fotos: Vanessa Pinto, 7 D

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    Apanha as vogaisCompleta os espaos com as respectivas vogais em falta

    e consegues ler os trava-lnguas.

    SOPA DE LETRASDescobre os 8

    instrumentos musicais.

    NavegadoresPedro da Covilh;Vasco da Gama;Bartolomeu Dias;Paulo da Gama;

    Ferno de Magalhes;Pedro lvares Cabral;Gil Eanes e Diogo Co

    PROVRBIOSCompleta os espaos com o nome dos meses do ano:

    _____________________, marago,manhs de Inverno,tardes de Vero.

    Quem debulha em ________________debulha com mau gosto.

    Quando ________________ chegar,quem no arou, h-de arar.

  • Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007Abril de 2007

    notcias de Cinfesnotcias de Cinfesnotcias de Cinfesnotcias de Cinfesnotcias de Cinfes

    AcessibilidadesAcessibilidadesAcessibilidadesAcessibilidadesAcessibilidadesNa reunio do passado dia 23 de Abril, e integrado na rubrica das Grandes

    Reparaes de Pavimentos Asflticos e No Asflticos de Estradas e CaminhosMunicipais, que consta do Plano Plurianual da Cmara Municipal, o executivoaprovou o Programa de Concurso e Caderno de Encargos da estrada que ligao Ladrio a Macieira em Fornelos, para a realizao da recuperao desta viapelo preo base de 99.480,00 , bem como o contrato a celebrar para abeneficiao e repavimentao do Caminho Municipal da E.N. 225 a Azibosona freguesia de Nespereira, pelo valor base de 55.396,90 .

    Patrimnio, Cultura e CinciaNo que toca a esta rubrica, os Vereadores da Cultura e do Turismo,

    respectivamente Prof. Manuel Domingos e Dr. Serafim Rodrigues,apresentaram o oramento de 60.000,00 euros para mais uma edio daFeira de Artesanato, Gastronomia e Vinho Verde, que ter lugar nos dias 27,28 e 29 de Julho p.f. no Largo da Feira Quinzenal e que se realizar nosmoldes das edies anteriores.

    Ainda no que toca promoo do Concelho, foi deliberado participar na30 edio da Feira Internacional de Artesanato promovida pela Cmara Mu-nicipal de Vila do Conde, com algum do nosso artesanato, acedendo ao conviteformulado por aquela entidade.

    Foi tambm atribuda a verba de 3.000,00 Junta de Freguesia deNespereira para esta fazer face s despesas na realizao de mais umaedio do Maio Cultural.

    G.A.P - Cmara Municipal de Cinfes - Manuel Rabaa

    Assembleia Municipal de CinfesNo dia 25 de Abril, reuniu em sesso extraordinria, a Assembleia Mu-

    nicipal de Cinfes, como forma de comemorar o dia da Liberdade.Durante a sesso foi realizada uma homenagem com entrega de

    medalhas a todos os Presidentes de Cmara, Presidentes da AssembleiaMunicipal e Presidentes de Junta eleitos desde 1976, ano em que serealizaram as primeiras eleies autrquicas em Portugal.

    Preveno prioridade daproteco civil

    Na reunio do passado dia 23 de Abril, foramapresentados pelo Presidente da Cmara oconjunto das Aces Previstas no Plano Municipalde Defesa da Floresta Contra Incndios, bem comoo conjunto de Aces para a Candidatura efectuadaao Fundo Florestal Permanente no que toca aoplaneamento de combate a incndios para estevero.

    Nesse sentido, o Vice-Presidente da Cmara Municipal, acompanhadopelo tcnico do Gabinete Florestal da autarquia, estiveram no passado dia28 de Abril em Viseu na sesso de apresentao do Plano de Aco deCombate a Incndios para 2007, realizada pelo Governo Civil e pelo Comandode Operaes Distrital da Proteco Civil, que foi presidida pelo Ministro daAdministrao Interna, Dr. Antnio Costa, naquelas que so as estratgiasdelineadas para o sistema de proteco e socorro para este vero.

    Acerca de

    um abrao do tamanho de um rio...Estamos conscientes do Direito Imagem de cada um e do seu eventual desejo de no

    publicao da sua foto neste Rio de Notcias. Sendo impossvel ter o acordo prvio de cadapessoa, entendam que tal foto apenas se enquadra numa tentativa de conservar uma memriados habitantes das Comunidades que so servidas por este Agrupamento de Escolas. Damosincio a esta rubrica na forma de espao de imagens com o retrato de alunos do presente e dopassado, mas tambm dos seus familiares e amigos nas suas vivncias, tentando construir umgrande Album de fotografias colectivo desta grande famlia. Foi com regozijo que os nossosalunos aderiram ideia, ansiamos ter da comunidade uma resposta semelhante.

    AGENDAAcesso InternetNa Junta de Freguesia de Souselo encontra-se em funcionamento

    um espao pblico de acesso Internet.A Internet hoje um dos mais importantes instrumentos de estudo, de

    trabalho, de pesquisa e at de lazer. Assim sendo, use e abuse desseespao, na Junta de Freguesia, de forma totalmente gratuita. A impressode trabalhos a realizados, sendo para escolas, tambm gratuita.

    Encontro distrital de idosos em CinfesRealizar-se- em Cinfes no prximo dia 6 de Maio o Encontro Distrital

    de Idosos. Este encontro tem por objectivo fomentar o convvio e a diversoentre utentes das IPSS e Misericrdias do distrito.

    Para a realizao desta iniciativa a organizao est a cargo doINATEL, da Segurana Social de Viseu e da Cmara Municipal de Cinfes,anfitri e patrocinadora deste evento.

    So esperados cerca de 500 idosos oriundos de todo o distrito, cabendo autarquia cinfanense os encargos logsticos e o lanche aos idosos eutentes.

    G.A.P - Cmara Municipal de Cinfes - Manuel Rabaa

    Associao Eco-Turstica Douro PaivaDecorrer no prximo dia 6 de Maio pelas 14 horas na sede da

    Associao de Solidariedade Social de Souselo a Assembleia Geral daAssociao com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 - Esclarecimento sobrea legalidade dos estatutos por solicitao de um scio; 2 - Informaosobre as actividades desenvolvidas; 3 - Discusso e votao do relatrioe contas; 4 - Aprovao do Regulamento Interno da Associao; 5 - Outrosassuntos de interesse.

    Rota dos Moinhos - Percurso PedestreNo ms de Maio a Associao promove uma caminhada ao longo dos

    ribeiros da Pedrosa e das Amoreiras. Durante todo o percurso possvelver diversos moinhos, e apreciar a grande beleza e riqueza paisagsticadestes vales encantados. A actividade termina com um almoo tradicionalnum restaurante local. Inscries atravs do n 912955268 [email protected].

    Festa do AltoDecorrer no prximo dia 13-05-2007 na capela de Moimenta - Cinfes

    a Festa do Alto em Honra de N Sr de Ftima, organizada pela Comissode Festas local. Eis o programa: 8.00h Msica sonora; 9.00h 12.00h Tiro ao cabrito; 14.00h Abertura dos Jogos tradicionais; 15.00h Missasolene em Honra de N Sr de Ftima; 16.00h- Largada do jogo OndeC a Vaca. Prmio de 250. 17.00h Actuo de Joo Teclas.

    Concurso de FotografiaDecorre at ao prximo dia 15 de Maio o Concurso de Fotografia,

    promovido pela Junta de Freguesia de Souselo, denominado de Vila deSouselo e Subordinado ao tema Gentes e Locais em Terras de Douro-Paiva. Participa e ajuda a fazer a histria de Souselo.

    Dia mundial da crianaAteno a todas as crianas, pais e encarregados de educao.A Junta de Freguesia de Souselo comemorar no prximo dia 1 de Junho,

    o Dia Mundial da Criana, com diversas actividades direccionadas para osmais jovens. As actividades realizar-se-o no Parque Infantil da Portela.

    Frias desportivas e ocupao dos tempos livresA pensar no perodo longo das frias que j se avizinha, a Junta de

    Freguesia de Souselo encontra-se a preparar as frias desportivase a ocupao dos tempos livres dos mais jovens.

    Dentro em breve j poders inscrever-te na Junta deFreguesia. 19

  • Associao Desportiva de TravancaAssociao Desportiva de TravancaAssociao Desportiva de TravancaAssociao Desportiva de TravancaAssociao Desportiva de Travanca

    Decorreu em 6 e 7 de Abril no Polidesportivo de Travanca, em SantaIsabel, um minitorneio nas categorias veteranos, seniores masculino efeminino e juvenis.

    Mini-torneio de Pscoa 2007

    Dias de festa... No dia 21 de Maro,comemorou-se o dia Nacional da rvore. A Junta

    de Freguesia de Tarouquela, no quis deixar passar "em branco" este dia.Para, a comemorao do mesmo, decidiu-se proporcionar aos alunos, daescola do 1 ciclo do ensino bsico e aos do jardim de infncia a plantaode algumas rvores.

    As crianas do 1 ciclo, deslocaram-se da escola at sede da juntade freguesia para a plantao de algumas rvores, e os alunos do jardimde infncia foram at ao campo da bola.

    Foi dada a oportunidade a todos, de observar e participar na plantaodas rvores. As crianas, mostraram perceber a importncia da rvore e asua preservao, referindo algumas utilidades da mesma.

    Foi com agrado que pudemos verificar que os alunos se sentiramfelizes e receptveis pela actividade.

    Deixo ficar um pensamento, " importante preservar AGORA, paracolher no FUTURO".

    Encerramento do 2 perodoNo dia 23/03/2007 foi a festa de encerramento do 2 perodo, iniciando-

    se assim as frias da Pscoa. Neste dia, houve um almoo na escola do 1ciclo para todos os alunos, encarregados de educao, professores,funcionrios e o sr.presidente da junta, o qual ofereceu uma prendasimblica, de acordo com a poca festiva.Estas, foram recebidas com muitoagrado e satisfao. Foi um dia de festa e alegria para todos...

    Com os melhores cumprimentosJunta de Freguesia de Tarouquela

    notcias de Tarouquelanotcias de Tarouquelanotcias de Tarouquelanotcias de Tarouquelanotcias de Tarouquela

    Assembleia de Freguesia

    A Junta de Freguesia de Souselo realizou uma profunda limpeza eajardinamento no Cais de Escamaro, tomando este belo espao de lazere recreio ainda mais atractivo. Agora, cabe a cada um ajudar a manter oasseio do local. CONTAMOS COM A SUA COLABORAO!

    Ainda sobre este espao, continua a Junta de Freguesia de Souselo,junto do Governo, a reivindicar a instalao de um bar de apoio. Apesardas dificuldades acreditamos que tal ser uma realidade a curto prazo.

    Cais de Escamaro

    notcias de Souselonotcias de Souselonotcias de Souselonotcias de Souselonotcias de Souselo

    Acidente agrcola causa um feridoNo passado dia 24 de Maro, pelas 9,20 horas, no lugar de Fonte-

    Coberta, Souselo, ocorreu um acidente causando um ferido grave.A vtima, a Sr. Blandina Sargento, natural de Travanca, mas residente

    em Cantinho, Souselo, Foi levada para o hospital, onde depois de assistidae feitos vrios exames se descobriu ter ofendido o crneo e a coluna. Apaciente, agora encontra-se bem de sade.

    Diana Pereira, 7 DAssociao Velhas Guardas de Souselo

    A Associao realizou, imagem de anos anteriores, do dia 25 deAbril, a j tradicional caminhada da Liberdade.

    Aderiram a esta iniciativa scios e simpatizantes desta colectividade,que realiza nova caminhada no prximo dia 1 de Maio, dia do trabalhador.Desta forma singela esta Associao relembra datas importantes do nossoPas, ao mesmo tempo promove a sade e bem-estar dos participantes.

    A esto alguns motivos para participar.Educao

    Foi aprovado o relatrio final da Construo do Complexo Escolar deFonte Coberta apresentado pela comisso de anlise das propostas paraadjudicar a execuo e concluso da obra pelo valor da proposta de593.475,96 .

    Uma vez mais a autarquia ir realizar o Dia Mundial