Ação de Reparação de Danos Materiais

PAROLIN &PAROLIN &ADVOGADOS ASSOCIADOSADVOGADOS ASSOCIADOS

Gilson Parolin - OAB/SC 10.785 Neiva Antunes de Lima - OAB/SC 22.656 Abel Moreira Leite - OAB/SC 23.974-B Claudio J. Campagnin - OAB/SC 36.907 Wagner Buscatto - OAB/SC 39.933 Fabiana Bondan - OAB/SC 42.612

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE VIDEIRA – SANTA CATARINA.

TRISTÃO, brasileiro, casado, motorista, portador da Cédula de Identidade nº xxxxxxxxxxxxxxxx, por seu advogado que esta subscreve, constituído na forma do incluso instrumento de mandato, com escritório profissional na Rua Saul Brandalise. 440, 1º andar, sala 12, onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, para propor a presente

AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE DANOS CAUSADOS EM ACIDENTE DE TRÂNSITO, C/C COM LUCRO CESSANTES, em face do

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRAESTRUTURA - DEINFRA, com sede na Rua Tenente Silveira, 162, Centro, na cidade de Florianópolis/SC, consubstanciado nos motivos fáticos e de direito a seguir aduzidos:

I. DOS FATOS

O Autor é proprietário de um veículo IVECO/STRALIS 570S46T, de placas xxxxxxx, de cor branca, bem como dos semi-reboques da marca NOMA de placas xxxxxx e xxxxxxxxxxx, todos licenciados em nome do próprio Autor.

Na data de 16/07/2015, aproximadamente as 13:10 hrs, o Autor transitava com o referido veículo pela Rodovia SC 453, sentido xxxxxxxxxxxxxxxx, quando na altura do Km 23,355, quando ao passar por um entroncamento para quem acessa a empresa

__________________________________________________________________________________________________________Escritórios:

1. Rua Saul Brandalise, nº 440, 1º andar, sala-12, Edifício Viena, centro, Videira/SC - Fone/Fax: (49) 3566-0533 / 3566-04422. Rua Idalina Pereira dos Santos, nº 67, 3º andar, salas 301/302, Edifício Blue Diamond Business, Fundos CIC, Agronômica, Florianópolis/SC - Fone/Fax: (48) 3222-4069 / 3269-7500

e-mails: [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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Fischer, o veículo caiu em um buraco existente no local e, devido as más condições de conservação da pista e pela falta de sinalização, ocorreu a saída da pista e consequentemente o tombamento do mesmo.

Na data dos fatos, o motorista transitava em velocidade compatível com a via, com o veículo carregado de milho, quando ao se aproximar do entroncamento existente no local, passou com o veículo nos diversos buracos existentes no local, momento em que acabou perdendo totalmente o controle do veículo, ocasionando o acidente, que por muito pouco não ceifou a vida do preposto do Autor, resultando nos danos objeto da presente ação.

Na mídia juntada a esta é possível verificar a falha existente na rodovia, sendo que o referido local é alvo do descaso da Ré, visto que passam-se meses, até mesmo anos sem que os buracos sejam tapados e os defeitos sanados, tornando o local muito perigoso para qualquer um que ouse trafegar pela rodovia.

Diante do ocorrido, o Autor sofreu diversos prejuízos, haja vista possuir uma empresa de pequeno porte, onde o veículo era sua principal fonte de renda, bem este que foi parcialmente destruído.

Assim, nada mais justo, venha o autor requerer judicialmente uma reparação por tal fato, haja vista ter seu veículo totalmente destruído, juntamente com a carga que estava transportando, ante a completa omissão do Estado em face do defeito apresentado na pista, defeito este que carece de solução, ocasionando e podendo vir a ocasionar novos acidentes a qualquer tempo, configurando a total negligência na função de zelar pela segurança dos usuários da rodovia.

II – DA ESPECIFICAÇÃO DOS DANOS OCORRIDOS

Em decorrência do acidente o veículo do Autor sofreu danos de média/grande monta, tendo sua cabina parcialmente destruída, assim como o conjunto bi-trem, conforme se vê pelas fotografias constantes no boletim de ocorrência em anexo.

Em decorrência dos danos sofridos em decorrência do acidente de trânsito, estes suportados pela seguradora da requerente, obteve as seguintes despesas, conforme documentos em anexo:

Guincho para remoção do veículo, totalizando R$ 1.080,00 (um mil e oitenta reais).

Menor Orçamento conserto do bi-trem, totalizando a quantia de R$ 38.359,80 (trinta e oito mil trezentos e cinquenta e nove reais e oitenta centavos).

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Menor Orçamento conserto Caminhão Iveco Stralis, totalizando a quantia de R$ 66.273,00 (sessenta e seis mil duzentos e setenta e três reais).

Os valores totais dos danos suportados pela Requerida totalizam a importância de R$ 105.712,80 (cento e cinco mil setecentos e doze reais e oitenta e centavos), consoante documentos em anexo.

III – DOS LUCROS CESSANTES

Em decorrência do acidente, o veículo da Requerente, permanece parado, haja vista o Autor não ter condições de arcar com a reforma do veículo, este que é utilizado para transporte, conforme certificado de registro do veículo, e em virtude destes danos comprovados pelas fotos e demais documentos.

Assim, durante este período que o veículo não está rodando, deixa o Autor de auferir seus rendimentos.

O pedido principal referente à reparação dos danos no veículo do suplicante, e este se tratando de veículo de transporte de carga, traz implícita a condenação de lucros cessantes, devendo, em caso de procedência, ser apurados em fase de liquidação de sentença.

IV - DO DIREITO

No direito é certa e pacífica a tese de que quando alguém viola um interesse de outrem, juridicamente protegido, fica obrigado a reparar o dano daí decorrente. Basta adentrar na esfera jurídica alheia, para que venha certa a responsabilidade civil.

E no caso particular, deve-se considerar que dano é “qualquer lesão injusta a componentes do complexo de valores protegidos pelo Direito”.

Pois bem, adentrando na análise legal do tema, inicialmente é oportuno fazer referência à Constituição Federal de 1988, que foi muito clara ao dispor, no seu art. 5º, inciso X, "in verbis":

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

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Quando o ente estatal não cumpre com seu dever jurídico de fazer a manutenção do bem público que vai ser utilizado pelo cidadão, fica caracterizada a omissão, confirmada por diversos problemas na rodovia, como ocorreu no caso em tela, onde não há manutenção do asfalto no local onde ocorreu o acidente.

É a negligência na função de zelar pela segurança dos usuários da rodovia. Isso porque o ente competente embora não participando diretamente do acidente, contribui à sua ocorrência em razão do não cumprimento de seus deveres legais.

Cumpre ressaltar, que o ente competente deve verificar que em locais perigosos, a conservação da via e sua sinalização, são imprescindíveis para orientar os usuários, como estabelece o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), já que esta atividade não é prerrogativa do Estado, é dever.

Além disso, o cidadão contribui com recursos financeiros aos cofres públicos, dentre os quais está o IPVA, para que o Estado lhe dê comodidades materiais a serem por ele fruídas. Se o ente estatal competente se omite diante do dever de agir, ocorre um ato ilícito. Esta a razão pela qual a Estado deve ser compelido a indenizar os prejuízos quando ocasionados por omissão daquele. Este o nexo de causalidade: se o dano decorre da omissão estatal e não de imprudência ou imperícia do autor, a responsabilidade é estatal.

Acrescente-se o entendimento de Marçal Justen Filho (2005, p. 795):

“Se o evento foi propiciado pela atuação defeituosa do serviço público ou dos órgãos estatais, existe responsabilidade civil. Assim, o caso sempre lembrado é o do paciente de trânsito causado por ausência de sinalização apropriada e propícia ou o equívoco técnico da implantação da rodovia, dando oportunidade à ocorrência de acidentes por ter sido mal concebida ou mal executada a obra pública.”

Ademais, configura-se no caso em questão o descumprimento de um dever legal do Estado. O Código Nacional de Transito, no parágrafo 2º do art. 1º, obriga o Estado a manter o trânsito em condições seguras, devendo adotar medidas necessárias para assegurar esse direito do cidadão. Além disso, o § 3º do referido artigo impõe que “os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondam, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro”.

A responsabilidade civil do Estado por danos causados aos administrados, por atos comissivos, in casu é objetiva, segundo a teoria do risco administrativo, e está

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prevista no texto constitucional no § 6º do art. 37, estabelecendo a teoria da responsabilidade objetiva.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

[...]§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as

de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

O saudoso HELY LOPES MEIRELLES sempre nos traz os ensinamentos adequados para compreensão exata dos assuntos relacionados ao Direito Administrativo. Assim é que sobre a natureza e fins da administração deixou-nos o ensinamento de que:

"A natureza da administração pública é a de um ‘múnus público’ para quem a exerce, isto é, a de um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade. Como tal, impõe-se ao administrador público a obrigação de cumprir fielmente os preceitos do Direito e da moral administrativa que regem a sua atuação. Ao ser investigo em função ou cargo público, todo agente do poder assume para com a coletividade o compromisso de bem servi-la, porque outro não é o desejo do povo, como legítimo destinatário dos bens, serviços e interesses administrados pelo Estado." ( Direito Administrativo Brasileiro, 18ª edição, Malheiros, pág. 81).

A Rodovia em questão está sob a responsabilidade do Departamento Estadual de Infraestrutura (DEINFRA), daí a legitimidade passiva da Ré.

O jurista Guilherme Couto de Castro, por seu turno, conclui que "sendo caso de conduta administrativa específica, omissiva ou comissiva, basta aferir o nexo de causalidade e o dano e, inexistindo fortuito ou culpa exclusiva da vítima, a indenização será devida" (A responsabilidade civil objetiva no direito brasileiro: o papel de culpa em seu contexto. Rio de Janeiro: Forense, 1997, p. 57).

E ainda, especificamente quanto à responsabilidade civil objetiva do Estado e a manutenção das estradas, extrai-se da obra de Yussef Said Cahali:

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“A conservação e fiscalização das ruas, estradas, rodovias e logradouros públicos inserem-se no âmbito dos deveres jurídicos da Administração razoavelmente exigíveis, cumprindo-lhe proporcionar as necessárias condições de segurança e incolumidade às pessoas e aos veículos que transitam pelas mesmas; a omissão no cumprimento desse dever jurídico, quando razoavelmente exigível, e identificada como causa do evento danoso sofrido pelo particular, induz, em princípio, a responsabilidade indenizatória do Estado”. (Responsabilidade Civil do Estado. 2 ed. São Paulo: Malheiros, 1996, p. 300).

Havendo uma omissão específica, o Estado deve responder objetivamente pelos danos dela advindos. Logo, se o prejuízo é consequência direta da inércia da Administração frente a um dever individualizado de agir e, por conseguinte, de impedir a consecução de um resultado a que, de forma concreta, deveria evitar, aplica-se a teoria objetiva, que prescinde da análise da culpa.

Além de incansáveis decisões assegurando o direito líquido e certo de quem se encontrar lesado por fato alheio a sua vontade, conforme jurisprudências do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:

RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. SERVIÇO DE TERRAPLANAGEM REALIZADO PELO MUNICÍPIO. LAMA NA RODOVIA. TEMPO CHUVOSO. AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO. CONFIGURAÇÃO DA OMISSÃO ESPECÍFICA. APLICAÇÃO DA TEORIA OBJETIVA. NEXO CAUSAL ENTRE O ACIDENTE E A OMISSÃO DO MUNICÍPIO NA CONSERVAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA RODOVIA. DEVER DE RESSARCIR OS DANOS MATERIAIS CARACTERIZADO, À MÍNGUA DA EXISTÊNCIA DE CAUSAS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ENTE MUNICIPAL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. "(...) havendo omissão específica, o Estado deve responder objetivamente pelos danos dela advindos. Logo, se o prejuízo é consequência direta da inércia da Administração frente a um dever individualizado de agir e, por conseguinte, de impedir a consecução de um resultado a que, de forma concreta, deveria evitar, aplica-se a teoria objetiva que prescinde da análise da culpa" (AC n. 2009.046487-8, Rel. Des. Luiz Cézar Medeiros, j. em 15/09/2009). (Apelação Cível n. 2010.055073-3, de Videira, rel. Des. Carlos Adilson Silva)

E mais:__________________________________________________________________________________________________________

Escritórios:1. Rua Saul Brandalise, nº 440, 1º andar, sala-12, Edifício Viena, centro, Videira/SC - Fone/Fax: (49) 3566-0533 / 3566-0442

2. Rua Idalina Pereira dos Santos, nº 67, 3º andar, salas 301/302, Edifício Blue Diamond Business, Fundos CIC, Agronômica, Florianópolis/SC - Fone/Fax: (48) 3222-4069 / 3269-7500e-mails: [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]







AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS - PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE DE PARTE ATIVA E PASSIVA AFASTADAS - ACIDENTE DE VEÍCULO - QUEDA EM BURACO DA VIA PÚBLICA - DANO MATERIAL E NEXO CAUSAL DEMONSTRADOS - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO - PEDIDO PROCEDENTE - VALOR EXCESSIVO DA INDENIZAÇÃO - REDUÇÃO - PROVIMENTO PARCIAL. Rejeitam-se as preliminares de ilegitimidade de parte ativa e passiva, se há prova de que o autor era o proprietário do veículo avariado no acidente discutido nos autos, e a via pública em que o sinistro se verificou pertence à malha rodoviária do Município demandado, o qual, aliás, não comprovou sua alegação de que se tratava de rodovia estadual. O Município tem o dever de conservar as vias públicas municipais em condições de tráfego e sinalizar eventuais defeitos na pista para evitar acidentes. À vista de sua omissão no cumprimento desses deveres, e do que dispõe o art. 37, § 6º, da Constituição Federal, responde objetivamente pela indenização dos danos causados a veículo que tombou à margem da rua em face de defeito não sinalizado, decorrente do desmoronamento de parte do calçamento, ainda mais que não há prova de culpa exclusiva ou concorrente da vítima. É de ser adequado o valor da indenização, se nos autos houver prova de que os orçamentos do conserto do veículo juntados pelo autor podem ser compatibilizados entre si, possibilitando-se a redução do quantum indenizatório, porque mesmo assim estará garantida a plena reparação dos danos sofridos pelo lesado. (Apelação Cível n. 2002.013651-0, de São José, rel. Des. Jaime Ramos)

Ora, a conservação da malha viária estadual constitui dever específico do ente público. A falta de sinalização e de manutenção adequada traduzem-se como descumprimento de um dever legal individualizado de agir, passando a ser a conduta direta a propiciar a realização do evento danoso.

Portanto, resta evidenciado o dever da Ré, por não conservar a via, dever este que lhe incumbe, em indenizar o Autor, pela quantia de R$ 105.712,80 (cento e cinco mil setecentos e doze reais e oitenta e centavos), em face aos danos materiais causados pela omissão estatal em promover a reforma do trecho, ou apenas a devida sinalização de tal falha na rodovia, motivo qual enseja a lide em questão.

V - DO PEDIDO__________________________________________________________________________________________________________

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2. Rua Idalina Pereira dos Santos, nº 67, 3º andar, salas 301/302, Edifício Blue Diamond Business, Fundos CIC, Agronômica, Florianópolis/SC - Fone/Fax: (48) 3222-4069 / 3269-7500e-mails: [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]







Posto isso, requer a Vossa Excelência:

a) A citação da ré por AR, no endereço inicialmente referido, para comparecer na audiência de instrução e julgamento a ser designada, e, querendo, apresentar resposta, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato;

b) ao final, a PROCEDÊNCIA TOTAL DA PRESENTE DEMANDA, para condenar a ré ao pagamento de indenização no valor de R$ 105.712,80 (cento e cinco mil setecentos e doze reais e oitenta e centavos), pelos danos materiais, bem como das custas processuais e honorários advocatícios, na base de 20% sobre o valor da condenação, tudo com a devida atualização.

c) Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, depoimentos de testemunhas, bem como novas provas, documentais e outras, que eventualmente venham a surgir.

d) A condenação da ré ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, estes de acordo com o disposto do artigo 20, § 3° do Código de Processo Civil.

Dá-se à causa o valor de R$ 105.712,80 (cento e cinco mil setecentos e doze reais e oitenta e centavos).

Termos em quePede Deferimento.

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CLAUDIO JUNIOR CAMPAGNINOAB/SC 36.907

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