33
1 1 Adapta Adapta ç ç ão ao envelhecimento ão ao envelhecimento Os idosos não constituem um grupo homogéneo. Assim, existem diferentes padrões de adaptação ao envelhecimento que dependem: Idade da reforma; Classe socioeconómica; Estado civil; Sexo; Religião. Estas características produzem traços distintivos de adaptação vital. Tradicionalmente a adaptação à velhice concentrou-se em três grupos de factores: Saúde; Apoio socioafectivo; Recursos económicos; (Actualmente sabe (Actualmente sabe - - se que estes factores são a base de outras se que estes factores são a base de outras vari vari á á veis, por ex., a participa veis, por ex., a participa ç ç ão social) ão social)

Adapta ção ao envelhecimento - Universidade da Madeira · Palavras-cruzadas ( 13 % ) 7 Visitas a museus e frequência de teatros e cinemas são feitas pelos mais ricos. ... (Entrada

  • Upload
    trananh

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

11

AdaptaAdaptaçção ao envelhecimentoão ao envelhecimentoOs idosos não constituem um grupo homogéneo.

Assim, existem diferentes padrões de adaptação ao envelhecimento que dependem:

Idade da reforma;Classe socioeconómica;Estado civil;Sexo;Religião.

Estas características produzem traços distintivos de adaptação vital.

Tradicionalmente a adaptação à velhice concentrou-se em três grupos de factores:

Saúde;Apoio socioafectivo;Recursos económicos;(Actualmente sabe(Actualmente sabe--se que estes factores são a base de outras se que estes factores são a base de outras varivariááveis, por ex., a participaveis, por ex., a participaçção social)ão social)

22

Objectivos da educaObjectivos da educaçção na velhiceão na velhice

a) Emancipação dos idosos.b) Libertação dos sistemas representados pela idade cronológica (cultura juvenilizada).c) Independência económica.

Porquê?

Existe uma dominação social sobre a terceira idade, através de instrumentos sociais como a burocracia, o mercantilismo e a medicalização.

É preciso quebrar a linearidade do percurso vital tradicional :Uma idade para aprenderUma idade para exercerUma idade para descansar reforma e desvinculação social.

33

EducaEducaçção, cultura e lazerão, cultura e lazerA actividade é essencial para:

Envolvimento social.Envelhecimento saudável e satisfatório - compensação de perdas decorrentes da idade.

Velhice e lazerVelhice e lazer

Reflexões sobre o tempo livreReflexões sobre o tempo livre……

A palavra grega scholé unia a ideia de aproveitar o tempo livre à ideia de formação e educação geral através de estudos e debates.

O termo romano otium significava a base dos estudos mas também designava a tranquilidade e a vida particular.

No séc. XX ocorreu a democratização do tempo livre para as populações industrializadas.

44

O tempo livre tinha função de descanso; permitia a recuperação das forças.Paulatinamente alargou-se a outras actividades: culturais, estéticas, de auto-realização…

ContudoContudo……Não Não éé a actividade em si que leva a actividade em si que leva àà satisfasatisfaçção, mas a percepão, mas a percepçção ão subjectiva do reconhecimento e da integrasubjectiva do reconhecimento e da integraçção social a partir das ão social a partir das actividades realizadas. (Kolland,2000)actividades realizadas. (Kolland,2000)

Assim…Os reformados não conseguem trocar o trabalho profissional por alguma actividade de lazer visto que o trabalho propicia a sensação de se estar integrado na sociedade, de existir utilidade e reconhecimento. Já o lazer, não traz a mesma sensação, deixando um sentimento de vazio.

55

As actividades desenvolvidas pelas pessoas idosas As actividades desenvolvidas pelas pessoas idosas precisam de ter significado vital.precisam de ter significado vital.

Para que uma actividade seja significativa precisa de ter algum vínculo com a identidade da pessoa: profissão, biografia, valores…

Barreiras ao lazerBarreiras ao lazer

Sociedade – quando não oferece espaços por causa da imagem e do papel social atribuídos aos idosos.

Impedimentos concretos dos idosos. (doenças, idade avançada…)

Resistências internas, provenientes do próprio imaginário dos idosos.

66

Actividades de lazer em geralActividades de lazer em geral

A sua realização depende de condições financeiras, educação, escolaridade e cultura.As actividades preferidas dos idosos são realizadas dentro de casa (72%).

Porquê? Passam mais tempo dentro de casa.

Devido a…Saúde; Dificuldades de locomoção; Insegurança em espaços públicos.

Actividades mais praticadas pelos idosos dentro de casaActividades mais praticadas pelos idosos dentro de casa

1. Ver televisão ( 93 % )2. Ouvir rádio ( 80 % )3. Cuidar de plantas ( 63 % )4. Leitura ( 52 % )5. Cuidar de animais ( 43 % )6. Bordado/Tricô ( 16 % )7. Palavras-cruzadas ( 13 % )

77

Visitas a museus e frequência de teatros e cinemas são feitas pelos mais ricos.

Quanto mais baixa a escolaridade, menor a frequência de actividades de lazer.

Porquê?Dificuldades de acesso, falta de hábito e de valorização.

Comparando os idosos jovens (65Comparando os idosos jovens (65--70) com os idosos mais 70) com os idosos mais velhos (+ 80) verificavelhos (+ 80) verifica--se:se:

Nos mais velhos:Diminuição geral do nível de actividades;Menos actividades de lazer fora de casa;Diminuição das actividades que requerem disposição/predisposição.

88

A única actividade que diferencia totalmente homens e mulheres, são os trabalhos manuais com agulhas.

Actividades de lazer indicadas pelos idosos, por ordem de preferência:

1. Ver TV2. Passear/Viajar3. Descanso4. Actividades culturais (ler e ouvir música)5. Trabalhos manuais

Além da TV, a actividade preferida para os idosos sem instrução formal é o descanso.

O sonho de todos os idosos é realizar mais actividades fora de casa.

99

Viajar é o sonho de todos os idosos jovens.

O que os impede?

1 - Dinheiro (33%)2 – Saúde ( 17%)3 – Outras razões.

Contudo, 25% afirmaram que nada impede essa realização.As barreiras são de origem pessoal:

Falta de costume.

Medo do desconhecido.

Preconceitos da sociedade.

1010

Actividade fActividade fíísica na terceira idadesica na terceira idade

1. Caminhada2. Bicicleta3. Ginástica

Os homens, idosos jovens, com maior grau de escolaridade são osque praticam mais actividade.

As mulheres suplantam os homens na hidroginástica.

No Brasil existem grupos de terceira idade com diferente cariz:Grupos de cunho religioso.Grupos de actividades físicas.Grupos de música.Grupos de viagens.

Os grupos de convivência são uma minoria e são integrados por pessoas com ensino secundário ou superior.

1111

EducaEducaçção, cultura e envelhecimentoão, cultura e envelhecimento

UNESCO – Promover a educação ao longo da vida.

O periódico Educacional Gerontology nº 1 (1976) propôs a educação da população geral em relação ao envelhecimento e a formação de profissionais para trabalhar com idosos.

Quanto mais elevado o nível de escolaridade, maior a probabilidade de preservação das capacidades intelectuais.

Mas não é necessariamente a escolaridade em si que causou estes efeitos, pois ela é vinculada a outros factores, como melhores condições de vida e campos profissionais mais estimulantes que redundam embenefícios para a saúde, ao nível da informação, à moradia e àsegurança.

1212

O crescimento da oferta educacional para idosos tem O crescimento da oferta educacional para idosos tem aumentado mas a sua participaaumentado mas a sua participaçção ainda ão ainda éé pequena.pequena.

Depende da proximidade com a educação que as pessoas mantiveram ao longo da sua vida.

A oferta desses programas nem sempre satisfaz os idosos:

Quando os jovens tentam ensinar aos idosos como devem envelhecer.

Quando as actividades se limitam a preencher tempos vazios e se tornam substitutos de uma participação real e activa na sociedade.

Não se trata de simplesmente oferecer quaisquer actividades para idosos, mas que elas tenham relação com a sua identidade, com as suas competências e necessidades.

1313

Informática (Entrada no trabalho e nos lares)

Aprender a trabalhar com algo que não existia é um desafio.

Esta aprendizagem não deve ser simultânea com a dos jovens, pois estes aprendem mais rapidamente.

A escolarização diferencia o grupo das pessoas idosas em relação à informática.

Europa – taxas de envelhecimento muito elevadas e com tendência para subir.

As actuais políticas sociais para este grupo etário, não só têm em conta a satisfação das suas necessidades básicas, mas também preocupação com a sua qualidade de vida.

1414

A Carta Internacional da EducaA Carta Internacional da Educaçção para o Lazer (1993) ão para o Lazer (1993) equipara o lazer a outros direitos humanos:equipara o lazer a outros direitos humanos:

A Constituição espanhola de 1978 consagra o lazer dos idosos no seu artigo 50º:

“Os poderes públicos (…) promoverão o seu bem estar através de um sistema de serviços sociais que se ocuparão dos problemas específicos relacionados com a saúde, habitação, cultura e lazer.”

“ O lazer é um direito humano fundamental, tal como a educação, o trabalho e a saúde, e ninguém devia ser privado desse direito por questões de género, orientação sexual, idade, raça, religião, estado de saúde, incapacidade ou situação económica” (artigo 2.4.)

A melhor maneira de encarar a terceira idade do ponto de vista dA melhor maneira de encarar a terceira idade do ponto de vista da a educaeducaçção ão éé atravatravéés dos tempos livres. ( Midwinter,1992)s dos tempos livres. ( Midwinter,1992)

1515

Entender o papel da educação para o lazer entre os nossos idosos é assumi-la como um recurso da sua integração social, de procura de participação, que “preencha” de modo satisfatório e gratificante os seus tempos livres, ampliando o seu círculo de relações sociais e melhorando as suas capacidades físicas e psíquicas; em suma, melhorando a sua qualidade de vida.

A cessaA cessaçção da actividade profissionalão da actividade profissional, a ausência de familiares, inclusive do próprio cônjuge, a perda ou diminuição das

relações sociais:

propiciam o isolamento social,

alimentam sentimentos de solidão, passividade e frustração

induzidos pelo “não fazer nada”, “não se sentirem úteis”,

provocando a provocando a exclusão e marginalizaexclusão e marginalizaçção sociais.ão sociais.

1616

A pedagogia do lazer impõe a identificaidentificaçção de recursos de lazer.ão de recursos de lazer.

Os recursos de lazer estão a aumentar.Contudo, nem todos beneficiam das mesmas oportunidades.nem todos beneficiam das mesmas oportunidades.

LimitaLimitaççõesões

transportestransportes

Recursos financeirosRecursos financeiros Contactos sociaisContactos sociais

SaSaúúde fde fíísicasica

Estas limitações estão sobretudo presentes nos idosos de meios rurais.

1717

““Quarta idadeQuarta idade”” (Génova e Linares,2000)

Trata-se de uma população maioritariamente feminina que se distingue por ser grande consumidora de recursos de saúde e de cuidados sociais. Não vivem os últimos anos de vida na posse das suas faculdades físicas e psíquicas.

A intervenção socioeducativa e terá de ser feita por profissionais com qualificações pedagógicas e de educação social.

Artigo 50º da constituição permite deixar para trás o modelo assistencial (em que o indivíduo é o sujeito passivo da atenção que a sociedade e os especialistas lhe dão) e pressupor um comportamento autónomo e participativo das pessoas idosas, tornando-as aptas para participarem nas actividades mais vitais da comunidade.

1818

Plano galego para pessoas maiores (2001Plano galego para pessoas maiores (2001--2006)2006)

Quatro estratégias de actuação:

1. Aposta no envelhecimento em casa.

2. Aposta no combate à dependência.

3. Aposta na co-responsabilidade social: integração e participação.

4. Aposta na qualidade.

Lei da Administração Local da Galiza (1997) define as competências dos municípios (art 8º , 2) :

“Actividades e instalações culturais e desportivas, ocupação de tempos livres e turismo, execução de programas próprios destinados a crianças, jovens, mulheres e terceira idade”

1919

Os quadros normativos não estabelecem a existência de profissões ligadas a funções socio-educativas e de animação. Apenas contemplam os indivíduos que executam tarefas existenciais: assistente social e “um auxiliar ao domicílio”.

Características gerais da oferta:

Predomínio do sector público sobre o privado.

O âmbito de actuação preferencial é o municipal ( o município é o referente-base).

Categorização das actividades programadas,ordenadas consoante a sua frequência:

1. Actividades na área da dinâmica ocupacional (trabalhos manuais, grupos corais e de teatro).

2. Actividades na área social e de cidadania (festas, almoços, excursões, bailes, jogos de mesa e actividades de voluntariado).

3. Actividades na área do desenvolvimento físico-psíquico (ginástica e estimulação cognitiva).

4. Actividades na área formativo-cultural (cursos, conferências).

2020

TIPOS DE INSTITUITIPOS DE INSTITUIÇÇÕESÕES

Associações de idosos

São iniciativas da sociedade civil, especialmente vocacionadas para as actividades de lazer e a animação sociocultural. É a forma mais genuína de participação, pois a sua constituição, a definição dos seus objectivos e dos seus mecanismos de funcionamento dependem da capacidade de iniciativa dos seus membros. Surgem por iniciativa dos idosos e são geridas pelos próprios.

Centros sociais

Não são centros específicos para idosos pois surgem para complementar os lares de idosos. São entidades abertas a toda a população onde se promovem e oferecem actividades, serviços e instalações à população de um determinado espaço. Contudo, na prática são utilizados exclusivamente por idosos.

2121

Centro de dia

É um recurso social de permanência diurna (uma alternativa àinstitucionalização), especialmente concebido para pessoas idosas que sofram de algum grau de dependência (física ou psíquica). Incluem o fornecimento de cuidados de saúde além de alimentação e transporte adaptado.Embora a sua função prioritária não seja a organização de actividades socioculturais e recreativas, a sua oferta inclui, devido ao tempo livre dos utentes, um leque cada vez mais amplo de possibilidades de preenchimento do mesmo.

2222

EDUCAEDUCAÇÇÃO PERMANENTEÃO PERMANENTE

Em 1972 refere-se que a educação permanente engloba todas as formas de educação, a totalidade da população e as diferentes etapas da vida das pessoas.

Relatório Delors (1996) é relançado o conceito de educação permanente, denominado educação ao longo da vida.

A educaA educaçção ao longo da vidaão ao longo da vida tornatorna--sese um imperativo democrático que deve oferecer ao indivíduo a capacidade de dirigir o seu destino e outorgar-lhe os meios necessários para atingir um equilíbrio entre trabalho, aprendizagem e vida activa. É mais necessária na idade adulta porque é a que precisa mais de adaptação às mudanças.

2323

A educação permanente refere-se a:

- todos os sujeitos de qualquer idade, - todos os níveis educativos,- totalidade dos métodos, - totalidade dos meios e agentes de formação.

Trata-se de um processo contínuo e progressivo de todos os indivíduos.

A alfabetização (ler e escrever) é necessária mas insuficiente. Novas formas de alfabetização são hoje as línguas estrangeiras, a linguagem informática, a técnico-científica, as novas expressões artísticas, a capacidade de resistência à tensão da vida laboral, o auto-emprego, a adaptação a novas formas de trabalho. Estas alfabetizações são alguns dos objectivos da educação permanente.

2424

Actualmente Actualmente éé necessnecessáário:rio:

- dar lugar à formação em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC),

- reestruturar a oferta de actividades de tempos livres,

- incidir sobre a nova bagagem sociocultural.

A educaA educaçção ao longo da vida permite:ão ao longo da vida permite:

- mudar a visão negativa acerca da terceira idade;

-Preparar os indivíduos para desfrutarem do tempo depois da saída da vida laboral

Sair da vida laboral não implica abandonar a vida activa.Esta etapa deveria apresentar-se como a mais activa porque é quando desfrutam completamente do seu tempo.

2525

Habitualmente as intervenções dirigidas aos idosos nada têm a ver com eles pois são efectuadas por pessoas que não têm nada em comum, nem a idade.

Os medos e as expectativas de cada grupo etário são diferentes.

Num estudo realizado em 1998 perguntou-se à sociedade em geral e aos idosos:

qual é a circunstância que mais temem

Idosos:Idosos:

1. Dor2. Perda de amigos3. Perda de memória

PopulaPopulaçção em geral:ão em geral:

1. Doença2. Perda memória3. Dependência

2626

Em 2002 a perspectiva de vida nos países desenvolvidos era de 77,4 anos.

Não é possível considerar os 65 anos como uma idade onde começa o declínio físico, psicológico e social da pessoa.

Os 65 anos devem ser uma etapa onde se inicia um novo planeamento da utilização do tempo de ócio.

Isto só será possível se for concedida ao idoso a possibilidade de participar:

-Nas decisões que o afectam.

- Nos acontecimentos que o rodeiam.

2727

Propostas conclusivas:

Planos globais (para toda a população e com a intervenção de vários técnicos e profissionais).

Planos específicos ( para determinados grupos).

Formação de profissionais.

2828

Programas UniversitProgramas Universitáários para Idososrios para Idosos

Evolução desta oferta educativa (Lemieux, 1997):

Programas de primeira geração – programas culturais de tempos livres com objectivo de entreter os idosos.

Programas de segunda geração - programas que passam a incorporar actividades educativas.

Programas de terceira geração – programas educativos regulamentados, com um plano de estudos específico e

características formais próprias de um contexto universitário. Algumas conferem “títulos próprios”.

2929

Ao analisar a formação para idosos destacam-se quatro tipos de atitudes:

1. Recusa e marginalização (a formação para este grupo éimprodutiva e desnecessária)

2. Organização dos serviços sociais para dar resposta ás necessidades assistenciais.

3. Participação para que os idosos possam intervir na sociedade, a partir dos seus conhecimentos e da sua experiência.

4. Actualização que valorize o seu “ser” mais do que o seu “fazer”.

Modelo sociocompetente por oposição ao modelo assistencial.

3030

Estes indivíduos não devem “retirar-se” mas sim lançar-se em novos objectivos e explorar novas oportunidades.

Este grupo de sujeitos que designamos de “pessoas idosas” está longe de se encontrar numa situação que requeira, fundamentalmente, serviços assistenciais. Pode e deve dispor de oportunidades de formação.

Do lazer passivo lazer activo.

O que os motiva a inscreverem-se em programas:1. Adquirir novos conhecimentos2. Complementar conhecimentos3. Lutar contra a solidão e o isolamento4. Mobilização das faculdades intelectuais5. Busca de uma nova forma de lazer (intelectual)6. Interesse por determinados temas.

3131

Definição dos programas universitários

É a própria universidade que gera, desenvolve, promove e mantém essas actividades ; são programas universitários.

Características destes programas:

a) Enquadramento institucional;b) Elementos organizativos;c) Infra-estruturas;d) Aspectos pedagógicos.

Ver: “Guía de Programas Universitarios de Personas Mayores”Velásquez, M. e outros, 1999.

3232

Verifica-se maior escolha de conteúdos enquadrados nas seguintes áreas de conhecimentos:

a) Humanidades e Ciências Sociaisb) Ciências Jurídicas e Económicasc) Ciências da Terra e do Ambiented) Ciências Biossanitáriase) Ciências Tecnológicas

Elementos organizativos dos programas:a) Plano de estudos fixob) Duração em consonância com um curso académico e com o calendário

universitário.c) Avaliaçãod) Garantir um nível de formação compatível com o “título” universitário.

Não deve ser designado por “programa universitário” qualquer tipo de actividade a favor das pessoas idosas.

3333

A Universidade de Santiago criou o IV Ciclo Universitário queconstitui um ciclo específico inserido no contexto da formação contínua ou formação ao longo da vida, aberto a todas as pessoas.

As Universidades de Corunha e de Vigo organizam a sua formação em três ciclos:

1º ciclo com 27 créditos = Bacharelato Sénior (1 crédito = 10 horas lectivas)2º ciclo com 18 créditos = Licenciatura Sénior3º ciclo = Doutoramento Sénior (Submissão de um trabalho de investigação àcomissão correspondente).

Compete aos docentes universitários:Leccionar as disciplinasAdequar os conteúdos à capacidade de compreensão dos sujeitosTer em conta as situações específicas de aprendizagem (tempos, ritmos, interesses)Preencher os tempos académicos com outras actividades não circunscritas ao espaço da sala de aula.

Dificuldade: heterogeneidade das formações que exige adaptar e preparar materiais diversos. Evitar: aulas excessivamente teóricas.