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AÇÃO DA ANTAQ NA GESTÃO PORTUÁRIA AÇÃO DA ANTAQ NA GESTÃO PORTUÁRIA Regulação e Implementação de Políticas nos Portos Regulação e Implementação de Políticas nos Portos Fernando José de Pádua Costa Fonseca Fernando José de Pádua Costa Fonseca Superintendente de Portos - Substituto Superintendente de Portos - Substituto Rio de Janeiro, 23 de junho de 2009 Rio de Janeiro, 23 de junho de 2009

AÇÃO DA ANTAQ NA GESTÃO PORTUÁRIAweb.antaq.gov.br/portalv3/pdf/palestras/Jun2009Palestra...AÇÃO DA ANTAQ NA GESTÃO PORTUÁRIA Regulação e Implementação de Políticas nos

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  • AÇÃO DA ANTAQ NA GESTÃO PORTUÁRIAAÇÃO DA ANTAQ NA GESTÃO PORTUÁRIARegulação e Implementação de Políticas nos PortosRegulação e Implementação de Políticas nos Portos

    Fernando José de Pádua Costa FonsecaFernando José de Pádua Costa FonsecaSuperintendente de Portos - SubstitutoSuperintendente de Portos - Substituto

    Rio de Janeiro, 23 de junho de 2009Rio de Janeiro, 23 de junho de 2009

  • PRINCIPAIS PORTOS PÚBLICOS DO BRASIL

  • PORTOS PÚBLICOS

    Modalidades de exploração:

    - Concessões à iniciativa privada:– Lei nº 8.630/93– Lei nº 8.987/95

    - Companhias Docas Federais:– Lei nº 8.630/93– Lei nº 6.404/76

    - Delegação a Estados e Municípios: - Lei nº 8.630/93 - Lei nº 9.277/96

  • ESTRUTURA DE ESTADOUNIÃO

    Poder Executivo

    ANTAQ

    Infraestrutura Aquaviária Brasileira

    Autoridade Portuária

    Terminal de Uso Privativo

    Empresas de Navegação

    RegulaçãoFiscalização

    Delegação Administrativo

    Secretaria Especial de Portos

    Ministério dos Transportes

    Delegação Administrativo

    RegulaçãoFiscalização Autorização

    CAP

  • PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA DE PORTOS

    Formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e fomento do setor portuário;

    Promoção, execução e avaliação de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra-estrutura e da superestrutura dos portos e terminais portuários marítimos.

  • AÇÕES PRINCIPAIS DA SEP

    Estabelecer diretrizes e políticas para o setor portuário;

    Realizar investimentos em modernização portuária (exemplo: Programa Nacional de Dragagem - PND);

    Promover investimentos em infra-estrutura de acesso aquaviário e terrestre;

  • Decreto nº 6.620, de 29 de outubro de 2008(estabelece políticas e diretrizes para o desenvolvimento e fomento dos portos

    e terminais portuários marítimos)

    Outorga de Concessão de Portos Públicos a pessoa jurídica de direito público ou privado, mediante licitação pública;

    Prazo de concessão de 25 anos, prorrogável por igual período;

    Licitação a cargo da ANTAQ, observadas as diretrizes do Plano Geral de Outorgas - PGO;

    Em curso o estudo da modelagem para exploração pretendida (parceria entre BNDES, ANTAQ e SEP), mediante celebração de Convênio de Cooperação Técnica.

  • PLANO GERAL DE OUTORGAS – PGO PARA O SETOR PORTUÁRIO

    Identificação de áreas para licitação da concessão de novos portos públicos;

    Inclusão do Programa de Arrendamento aprovado pela ANTAQ para cada Porto Público existente, a partir do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento - PDZ vigente (baixado pelo Conselho de Autoridade Portuária – CAP);

    Ferramenta para subsidiar o planejamento estratégico do setor portuário;

    Revisão do PGO a cada período de 2 (dois) anos;

    Elaborado pela ANTAQ, em parceria com o CENTRAN / Ministério da Defesa, aguardando validação pela SEP.

  • PLANO GERAL DE OUTORGAS - PGOCONCEITOS E CRITÉRIOS

    Análise da demanda projetada até o horizonte de 2023 associada aos portos públicos e terminais de uso privativo operantes em 2008;

    Análise da oferta dos sistemas viários existentes e eixos de acesso às instalações portuárias para escoamento da demanda existente e projetada;

    Análise dos potfólios de projetos de investimento público previstos para o sistema viário;

    Alocação de fluxos no sistema viário brasileiro (multimodal), considerando as modificações em função dos investimentos e seus sistemas logísticos associados aos portos existentes;

    Oportunidades de investimento ofertada a cada área identificada em atendimento à demanda futura na área de influência.

  • PLANO GERAL DE OUTORGAS - PGOIDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS POTENCIAIS

  • PLANO NACIONAL DE DRAGAGEM - PNDPORTOS CONTEMPLADOS1 Santos - SP2 Rio Grande - RS3 Paranaguá - PR4 Vitória - ES5 Itaguaí - RJ6 Itaqui - MA7 Rio de Janeiro - RJ8 Barra do Riacho - ES9 Suape - PE

    10 Itajaí - SC11 São Francisco do Sul - SC12 Aratu / Salvador - BA13 Fortaleza - CE14 Imbituba - SC15 Vila do Conde - PA

  • ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO DA ANTAQ Portos públicos (portos organizados); Terminais portuários de uso privativo; Exploração da infra-estrutura aquaviária

    federal.

    Navegação de longo curso, de cabotagem, de apoio portuário e de apoio marítimo;

    Navegação interior, de travessia, lacustre e fluvial;

  • ATRIBUIÇÕES GERAIS DA ANTAQ

    Propor o plano geral de outorgas para o setor aquaviário - PGO;

    Propor normas e padrões para disciplinar a exploração da infra-estrutura portuária;

    Autorizar a exploração de terminais portuários de uso privativo, instalações portuárias públicas de pequeno porte e estações de transbordo de cargas;

    Fiscalizar as atividades das Administrações Portuárias;

    Atuar na defesa e proteção dos direitos dos usuários.

  • INTEGRAÇÃO DA ANTAQ COM DIVERSOS ENTES QUE ATUAM NO SETOR AQUAVIÁRIO

    MARINHA DO BRASILMMA / IBAMA

    ANTT

    ANTAQ

    SEP

    SBDC TCU

    ANVISA

    MT

    ANEEL ANA

  • O QUE SE EXIGE DE UMA AGÊNCIA REGULADORA

    1. Estabelecimento de regras claras;2. Previsibilidade das ações;3. Equilíbrio na arbitragem de conflitos;4. Garantia dos direitos dos investidores;5. Garantia de serviços adequados aos usuários;6. Estrita observância aos preceitos legais;7. Estímulo à concorrência;8. Fiscalização mais efetiva.

  • Regulamentação do setor pela edição de normas;Concessão de outorgas;Regulação econômica de arrendamentos e de reajustes e revisões de tarifas das Administrações Portuárias;

    REGULAÇÃO PORTUÁRIA

    Arbitragem de conflitos de interesse;Estudos em apoio às atividades de regulação.

  • Resolução 517 – Norma para Outorga de Autorização de Terminais de Uso Privativo (em revisão em face do Decreto nº 6.620/2008);

    Resolução 55 – Norma para Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias Públicas (em revisão em face do Decreto nº 6.620/2008)

    Norma que estabelece parâmetros para a prestação de serviços de movimentação e armazenagem de contêineres e volumes em instalações portuárias de uso público (em fase final de elaboração);

    EDIÇÃO E APRIMORAMENTO DOS INSTRUMENTOS REGULATÓRIOS

  • EDIÇÃO E APRIMORAMENTO DOS INSTRUMENTOS REGULATÓRIOS

    Norma para regulamentação de terminais turísticos (submetida à Audiência Pública);

    Norma para Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte – IP4 (submetida à Audiência Pública);

    Norma para Estações de Transbordo de Cargas (submetida à Audiência Pública);

    Norma para outorga de concessão de Portos Organizados (a ser elaborada).

  • FORMAS DE OUTORGA

    Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias Públicas (Resolução 55)

    Autorização para Terminais de Uso Privativo Exclusivo ou Misto (Resolução 517)

  • RESOLUÇÃO Nº 055- ANTAQ, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2002

    As áreas e instalações arrendadas na área do porto organizado serão sempre de uso público;

    A pessoa jurídica que, individualmente ou em consórcio, já explore área ou instalação com a mesma finalidade, no porto ou na área do mercado relevante, sendo vencedora em outra licitação, ficará obrigada a transferir o arrendamento anterior;

    ASPECTOS REGULATÓRIOS A DESTACAR

    Não aplicável caso a competição não seja possível ou não exista risco de concentração de mercado, conforme os estudos de viabilidade previstos no art. 7º desta norma.

  • ASPECTOS REGULATÓRIOS A DESTACARRESOLUÇÃO Nº 517- ANTAQ, DE 18 DE OUTUBRO DE 2005

    Terminal de Uso Privativo – TUP – Exclusivo: aquele que opera somente carga própria, funcionando como extensão de negócio do empreendedor;

    Terminal de Uso Privativo – TUP – Misto: aquele que opera preponderantemente carga própria e, em caráter subsidiário e eventual, carga de terceiros.

  • OUTRAS FORMAS DE OUTORGAESTAÇÕES DE TRANSBORDO DE CARGAS (ETC)

    Instalações situadas fora da área do Porto Público, utilizadas, exclusivamente, para operação de transbordo de cargas destinadas ou provenientes da navegação interior. Base legal: Lei nº 11.518, de 05 de setembro de 2007.

    Modalidade de exploração por meio de outorga de Autorização expedida pela ANTAQ.

  • OUTRAS FORMAS DE OUTORGA

    Instalações portuárias públicas de pequeno portedestinadas à movimentação passageiros, mercadorias ou ambos, na navegação interior.Base legal: Lei nº 11.518, de 05 de setembro de 2007:

    INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE (IP4)

    Modalidade de exploração por meio de outorga de Autorização expedida pela ANTAQ

  • Prestação de serviços portuários adequados, com redução de custos para o sistema logístico e padrões ótimos de eficiência e eficácia;

    Auto-sustentabilidade das Autoridades Portuárias, com resultados contábeis e financeiros superavitários;

    METAS DA REGULAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO DOS PORTOS PÚBLICOS

  • Modelagem para estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos de arrendamento;

    REGULAÇÃO ECONÔMICAArrendamentos e Tarifas das Autoridades Portuárias

    OBS: Em estudo o aprimoramento da modelagem (definição de critérios quanto ao preço máximo pela prestação de serviços nas instalações arrendadas; padronização de modelos de arrendamento por tipo de atividade; e modelo simplificado para arrendamento de pequeno porte).

  • REGULAÇÃO ECONÔMICAArrendamentos e Tarifas das Autoridades Portuárias

    Modelagem para propostas de reajuste e revisão de tarifas das Autoridades Portuárias.

    OBS: Em estudo o estabelecimento de uma “Administração Portuária Padrão” (empresa espelho) para servir, dentre outros objetivos, de parâmetro ao rateio de custos para remuneração das tarifas portuárias praticadas.

  • PREMISSAS DA MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA OS ARRENDAMENTOS

    O arrendatário paga valores de outorgas (parte fixa e parte variável) para explorar a atividade portuária, contemplando:Critério que define o vencedor da licitação consiste no maior pagamento (Valor Presente Líquido – VPL) pelo arrendamento à Autoridade Portuária;Receitas do arrendatário fixadas mediante livre negociação de preços dos serviços a serem prestados, desde que não se configure abuso de poder econômico ou monopólio;Áreas arrendáveis estabelecidas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento – PDZ para o porto;Transferência à iniciativa privada da operação portuária e incentivo ao investimento em superestruturas e equipamentos;Promoção da concorrência intra e interportos.

  • Utilização da Taxa Interna de Retorno – TIR, como orientador dos estudos de viabilidade com uma modelagem padrão;

    Estabelecimento de critérios para determinação de adequados valores mínimos de outorga e o retorno para os investidores.

    CARACTERÍSTICAS DA MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA OS ARRENDAMENTOS

  • A modelagem estabelecida contribui para a competitividade e a eficiência do setor portuário, na medida em que estabelece o critério da TIR como qualificador dos projetos.

    CARACTERÍSTICAS DA MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA OS ARRENDAMENTOS

    Ao mesmo tempo, a adoção do Custo Médio Ponderado de Capital – WACC estabelece um critério utilizado por outras agências Reguladoras no Brasil e no mundo, para remuneração de investidores nos setores públicos e privados.

  • A modelagem agrega condicionantes objetivos e transparentes na determinação dos valores de outorga, de modo a eliminar influências externas não ligadas à operacionalidade do empreendimento.

    CARACTERÍSTICAS DA MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA OS ARRENDAMENTOS

    O estudo de viabilidade equaliza os interesses dos envolvidos, promovendo a remuneração adequada da Autoridade Portuária, retorno aos investidores e busca de preços módicos aos usuários dos serviços.

  • Os valores do arrendamento referentes à parte fixa e à variável cobrados ao longo do contrato são advindos do Valor Presente Líquido – VPL, descontado à taxa do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) relativo à remuneração do investidor.

    CARACTERÍSTICAS DA MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA OS ARRENDAMENTOS

    A premissa básica norteadora da definição dos valores mínimos de outorga pelos estudos de viabilidade, determina que esses valores resultem única e exclusivamente do fluxo de caixa do projeto.

  • Ações diretas de fiscalização e seus resultados.

    FISCALIZAÇÃO DE PORTOS PÚBLICOS E TERMINAIS DE USO PRIVATIVO

    Descentralização das ações de fiscalização por intermédio de Unidades Administrativas Regionais da ANTAQ - UARs;

    Planejamento da ação de fiscalização com base no Plano Anual de Fiscalização – PAF;

  • FERRAMENTAS DE FISCALIZAÇÃO:SISTEMA DE DESEMPENHO PORTUÁRIO

    A gestão operacional nos portos e terminais;

    O planejamento do desenvolvimento da atividade portuária;

    Controle e monitoramento dos preços e desempenho dos serviços prestados pelos operadores portuários;

    Obtenção de padrões e parâmetros comparativos das estatísticas portuárias, do desempenho e dos preços dos serviços prestados.

  • PRINCIPAIS INDICADORES OPERACIONAISPrancha de Atendimento - produtividade;

    Freqüência de Navios;

    Quantidades Movimentadas (estatísticas);

    Atendimento ao Tráfego;

    Consignação Média dos Navios;

    Tempo de Espera para Atendimento;

    Taxa de Ocupação de Berços - tempo ocupado;

    Preços: entrada e saída dos navios e movimentação das cargas.

    FERRAMENTAS DE FISCALIZAÇÃO:SISTEMA DE DESEMPENHO PORTUÁRIO

  • 06/19/09

    Superintendência de Portos - SPO

    FERNANDO JOSÉ DE PÁDUA COSTA FONSECA Superintendente de Portos - Substituto

    http://www.antaq.gov.br [email protected]

    (61) 3447-2078

    http://www.antaq.gov.br/

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