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AGITA Nº7

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VOZEIRO NACIONAL DA ORGANIZAÇOM DO ESTUDANTADO DA ESQUERDA INDEPENDENTISTA GALEGA

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Lugo

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SANTIAGO DE COMPOSTELA

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Com a chegada do PP ao governo da Junta, Núñez Feijó fijo efectivo o seu propósito de tentar afogar um bocado mais a nossa língua no poço sem fundo da extinçom que significa Espanha. Para isso deu a secretaria de política lingüística ao professor da Universidade de Vigo Anxo Lourenço. Este sinistro personagem nom duvidou em criar um decreto de choque no ensino contra o galego, satisfazendo as expectativas galegófobas e espanholistas do novo presidente. Deste jeito, Feijó cumpre com as oligarquias e com os colectivos ultras que tentam eliminar e erradicar qualquer resto dos nossos rasgos culturais próprios. Avançar na imposiçom social do castelhano, desproteger a língua minorizada sob a falácia da “liberdade”, da qual quem carecemos somos @s galegofalantes, e promocionar umha nova linha política baseada no clássico formato fascista de fazer passar agressores por agredidos, e vítimas por verdugos.

Este novo decreto agocha um grande ataque ao galego, já que implica um retrocesso nos direitos deste no ensino. Estabeleceu-se o debate à volta das quotas percentuais que limitam a sua presença nas aulas, baixando primeiro de 50% para 33% e, afinal, de novo 50% mas sem capacidade dos centros para ultrapassá-lo em nengum caso. Como se fosse um chicle, os partidos esticam e amassam a língua a conveniência, sem apostar numha verdadeira recuperaçom do galego nas aulas. Umha recuperaçom real, sem complexos, a única possível: pola plena normalizaçom dumha língua no seu País, polo monolingüismo.

Estamos pois perante umha nova ofensiva espanholista de panos quentes para digerir sem traumas as propostas mais rançosas que dirigem o PP nesta matéria e nom bater de cheio com a reacçom popular, para a qual nós devemos contribuir desde umha luita organizada nas aulas, nas escolas e institutos, nas faculdades...

De AGIR consideramos este novo decreto umha ofensa aos nossos direitos como galegas e galegos, e um intento por parte da Junta de apagar o nosso passado e a nossa língua. Como planificar o melhor ataque? Intervindo desde a escola, essa enorme máquina desgaleguizadora que tem virado as porcas e tem colocado o galego, pola primeira vez na história, como língua minoritária entra a juventude.

Por isso desde a nossa organizaçom exigimos um ensino 100% em galego. A nós nom nos serve o decreto do anterior governo do bipartito e muito menos a nova reforma do actual, finalmente tam parecida à proposta de PSOE-BNG.Saímos à rua o dia 21 de Janeiro defendendo com firmeza a nossa língua e sem retroceder na nossa aspiraçom de conseguir um ensino só em galego. Sem aceitar o discurso de Calhom e do autonomismo de voltar ao decreto anterior, nós criamos um discurso próprio dentro das mobilizaçons de “Queremos Galego”; o discurso da esquerda independentista que aposta num futuro em galego nos centros de ensino do nosso país, com políticas transversais de recuperaçom que o dotem de utilidade social, e do prestígio que o reintegracionismo aporta com a necessária internacionalizaçom da língua.

Portanto, vamos defender a nossa língua lá onde for necessário, apostando em jornadas de luita e greve, e nom duvidaremos em estar nas ruas de maos dadas com o estudantado de todo o País para seguir berrando a nossa palavra-de-ordem: “Nem 33%, nem 50%. Ensino 100% EM GALEGO”. E que esta se escuite em todas as comarcas, vilas e cidades do País aonde chegar a voz autoorganizada do estudantado nacional e de esquerdas.

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A Fundaçom Artábria doou a AGIR a exposiçom fototextual sobre Carvalho

Calero que mantivera no seu local de Ferrol durante vários meses. Esta

exposiçom foi elaborada pola Fundaçom para publicitar as ideias e o labor do

professor reintegracionista ferrolám dumha forma sintética. A nossa

organizaçom tem-na levado durante estas semanas a liceus e faculdades do

País, promovendo de maos dados com o associacionismo cultural um ano das

Letras para Carvalho, cuja melhor comemoraçom teria sido este 2010 por

fazer-se 20 anos do seu passamento e 100 do seu nascimento. A exposiçom

consta de 6 painéis e recolhe várias proclamas reintegracionistas com as quais

reivindicar o galego-português como alternativa frente ao decadente galego-

castelhano, experimentado como forma de oficializaçom fracassada para o

galego nos últimos 30 anos.

A organizaçom estudantil da esquerda independentista modificara na sua

última Assembleia Nacional em Compostela os Estatutos, de forma que se

passou a recolher como bianualmente a convocatória ordinária desta cita

congressual. Transcorridos dous cursos académicos desde a anterior, que fora

VI Assembleia Nacional em Dezembro de 2007, AGIR vem procurando a

melhor data para que decorra neste 2009/10, dentro dos praços previstos, a

VII Assembleia. A Direcçom Nacional deu aberto o período pré-assemblear e,

desde há umhas semanas e até a convocatória, decorrem os movimentos para

termos preparadas umhas Teses que respondam à actual conjuntura da

situaçom do ensino na Galiza. AGIR trabalha pois para renovar o discurso e os

objectivos tácticos do estudantado da esquerda nacional numha Assembleia

Nacional em que esperamos relançar mais umha vez o nosso projecto.

O passado 21 de Janeiro tivo lugar na capital do País a quarta mobilizaçom massiva contra as

ameaças antigalegas do Partido Popular. Desde antes de tomar possessom do governo da Junta,

o sector mais espanholista do PP manifestou a sua adesom às teorias do absurdo promovidas

pola Falange e os seus acólitos na Galiza, pregoando a perseguiçom do espanhol a maos de

perigosos galeguistas. Esta campanha nom foi em balde, e o PP conseguiu com um discurso

ambíguo que enxergava umha galegofobia militante uns resultados eleitorais vitoriosos.

Recuperado o poder autonómico, o PP despregou toda umha batalha de medidas activas ou

omissivas totalmente ofensivas com a nossa identidade lingüística, recortando orçamentos

destinados à defesa da língua, eliminando provas de conhecimento para funcionári@s e,

principalmente, focando umha mudança histórica no sistema educativo que pretende limitar com

quotas percetuais a presença do galego nas aulas. Aquele 21 de Janeiro, dia laborável, a resposta

foi espectacular. O decreto do trilingüismo ou decreto dos 33% acabaria sendo desbotado por um

similar ao promovido polo bipartido BNG-PSOE, de bilingüismo 50%. As e os estudantes

independentistas nom admitimos a imposiçom de topos de uso para o galego. Na Galiza, a língua

própria deve normalizar-se mediante a imersom absoluta da populaçom estudantil e a

dignificaçom e recuperaçom de espaços de uso graças ao reintegracionismo como formulaçom

estratégica para a luitar contra a dialectalizaçom do idioma.

Pola sétima ocasiom consecutiva, AGIR e BRIGA tivemos Escola de Formaçom. O primeiro fim-de-semana de Primavera, em Pontedeume, várias dezenas de jovens militantes e simpatizantes das organizaçons estudantil e juvenil do MLNG desfrutamos de momentos inesquecíveis ao longo de 3 dias com um programa intenso de roteiro polas fragas do Eume, jogos populares, palestras, convívio, repichoca, visita à Fundaçom Artábria em Ferrol, etcétera... Muitas pessoas lembraremos para sempre esta nova ediçom da Escola, e continuaremos programando a sua convocatória como exemplo único de formaçom e convivência dentro da juventude independentista e socialista.

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durante o processo educativo) mediante a criaçom do programa de residências para a 1-Derrogaçom da LOQE, LOFP, LOU e formaçom e a pressom sobre o professorado. Formaçom Professional.paralisaçom da aplicaçom do Espaço

Europeu de Ensino Superior por ser um 8-Implantaçom da Língua Galega como 5-Incremento dos ciclos formativos pacote de medidas que permitem a entrada do língua veicular única do ensino, criando segundo as necessidades nacionais e de cada capital no ensino através de empresas e

localidade para assim evitar a mobilidade planos de normalizaçom baseados na imersom entidades financeiras; por encarecer o ensino; estudantil forçada junto com a desapariçom língüística com uns objetivos e uns praços por exigir plena dedicaçom a ele; por forçar a da prova de acesso aos Ciclos Superiores marcados que levem parelhos sançons mocidade a emigrar para estudar em desde os Ciclos Meios. economicas sobre o salário a professorado e universidades que se postulem como de

direcçons incumpridoras. Ao mesmo tempo prestígio; por segregar elitizando o acesso aos reclamamos que se exija o conhecimento da postgraus. Todo isto com o objectivo de língua galega como obriga para ministrar aulas peneirar a entrada nas universidades galegas e na Galiza. E também, que se implementem assim criar mao de obra barata e planos de imersom com carácter obrigatório permanentemente maleável com os graus para para o alunado estrangeiro que facilitem o seu umha sociedade com um ensino que trabalha rápido acomodamento à nossa realidade para o capital.sociolingüística.

2-Plenas transferências para a Junta da 9-Reduçom do rátio professorado-alunado Galiza para elaborar umha nova legislaçom para conseguir que cada professor/a tenha um desde o reconhecimento de todo o território número menor de alun@s nas suas aulas, até galego, conformado pola actual Comunidade achegarmo-nos aos 20 por cabeça.Autónoma Galega e as comarcas divididas

entre a Comunidade de Astúries e a de Castela 10-Supressom dos numeros clausus tanto e Leom (Terra Návia-Eu, Vale do Íbias, Berzo, nos licenciaturas ou graus como nos mestrados Cabreira e Seabra) no caminho da criaçom ou programas de doutoramento.dumha Escola Nacional Galega.

6-Democratizaçom da totalidade dos órgaos de governo dos centros, com 3-Criaçom dum ensino integramente representaçom do alunado e poder de veto do público: que signifique a imediata desapariçom alunado (este a partir de 1º de Bacherelato),

do financiamento privado do ensino superior, instaurando mecanismos de incentivaçom da

substituído por um maior orçamento público participaçom estudantil e a utilizaçom de

(mediante a reduçom do destinado aos corpos mecanismos assembleares estudantis na

militares e policiais e à Casa Real, em primeiro tomada de decissons. Assim, optamos pola

termo), a supressom progressiva das ajudas obrigatoriedade da participaçom estudantil

públicas ao ensino privado até a sua extinçom, para validar as reunions dos conselhos

e a progressiva reduçom das taxas escolares, e o controlo democrático dos

universitárias no caminho á sua despariçom no posicionamentos estudantis através de

curto prazo junto com a obrigatoriedade do votaçons universais em assembleias abertas

ensino até aos 18 anos e a supressom da por cada curso, dentro do horário lectivo.

prova da Selectividade e de qualquer forma de doutrinamento religioso.

7-Ampliaçom do Sistema de Bolsas e Residências Públicas, com as bolsas 4-Criaçom dum programa de implantaçom entendidas como um “salário de educaçom”

da coeducaçom: que tenha por objectivos a que tenha umha dotaçom mensal e que cobra a

visibilizaçom da mulher na história, na ciência, totalidade das necessidades básicas do Povo

na literatura.... e a desapariçom do chamado Trabalhador Galego junto com a ampliaçom do

curr icu lum ocul to (que s igni f ica a numero de residências publicas até um numero

determinaçom de roles diferenciados a de vagas que cobra 30% do estudantado

meninas e meninos, a mulheres e a homens universitário de aqui a cinco anos, junto com a

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