Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Novaaecondeixa.pt/wp-content/uploads/2017/02/Sucesso1-1617.pdfAno de escolaridade Nº de turmas Nº de alunos 5º ano 5 112 6º ano 5 100 2º ciclo

Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova

2

1. INTRODUÇÃO

O relatório que se apresenta contém os resultados escolares alcançados neste 1º

período, com os indicadores habituais: taxas de sucesso por disciplina/ano, taxas de

transição/ano, taxas de sucesso pleno/ano e taxas de realização de ciclo.

Neste primeiro relatório anual é também apresentada uma caracterização

organizacional do Agrupamento.

Os dados recolhidos são confrontados com as metas fixadas pelo Conselho

Pedagógico, para o quadriénio 15-19 e também com os objetivos fixados no âmbito do Plano

de Ação Estratégica.

Esta e outra informação relevante nele contida pode ser o suporte para análises mais

detalhadas feitas no seio do conselho de turma, no âmbito do grupo disciplinar ou de outras

estruturas e serviços educativos que, mesmo indiretamente, contribuem para a melhoria do

sucesso escolar. Aí a análise longitudinal do desempenho individual dos alunos e do

desempenho organizacional ganha outra dimensão se cruzada com os recursos

disponibilizados para apoio à atividade letiva.

Análise do sucesso escolar – 1º Período – 2016/2017

3

2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIAL

Referimos, desde já, um breve balanço social deste agrupamento de escolas1.

Tabela 1: Caracterização social do agrupamento em 2016/2017

Pessoal Docente 156

Pessoal Não Docente

Técnicos Superiores 3

Chefe de serviços 1

Assistentes Técnicos 10

Assistentes Operacionais 44

Contratos a Tempo Parcial 5

Alunos

Pré-escolar 238

1º ciclo 506

2º ciclo 212

3ºciclo 341

Secundário 230

Outras modalidades (CP + EFA) 84

Tabela 2: Distribuição de grupos por equipamento na educação pré-escolar

Jardins de Infância Nº de grupos Nº de alunos

Avenal 1 15

Condeixa-a-Nova nº 1 3 68


Ega 1 18

S. Fipo 1 22

Sebal 1 23

TOTAL 11 238

1 Consulta a http://web01.misi.edu.pt/escolas/Pages/NumeroAlunos_porModalidadeEnsino.aspx em 29/12/2016.


4

Tabela 3: Distribuição de turmas por equipamento no 1º ciclo

Escolas do 1º ciclo Nº de turmas Nº de alunos

Anobra 2 27

Belide 2 32



Ega 2 35

Sebal 2 39

Total 24 506

Tabela 4: Distribuição das turmas nos 2º e 3º ciclos

Ano de escolaridade Nº de turmas Nº de alunos

5º ano 5 112

6º ano 5 100

2º ciclo 10 212

7º ano 6 132

8º ano 6 115

9º ano 4 94

3º ciclo 16 341

Tabela 5: Distribuição das turmas no ensino secundário

Ano de escolaridade Nº de turmas Nº de alunos

10º ano 3 78

11º ano 3 83

12º ano 3 69

TOTAL 9 230

Tabela 6: Distribuição das turmas pelos cursos profissionais

Cursos Profissionais Nº de turmas Nº de alunos

Técnico de Apoio Psicossocial

Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos 1 28

Técnico de Turismo

Técnico de Eletrónica, Automação e Comando 1 30


5

Tabela 7: Distribuição das turmas por Outros Cursos

Tipo Nº de turmas Nº de alunos

Educação e Formação de Adultos 1 26

A Educação Especial assume neste agrupamento uma dimensão relevante, sendo

apoiados 73 alunos que se distribuem por todos os ciclos e níveis de ensino.

Destes alunos 16 frequentam Currículos Específicos Individuais nas Escolas Básica nº2, Básica

nº3 e Secundária Fernando Namora

Estão disponíveis nas escolas EB1, EB2 e EB3, Gabinetes de Mediação Escolar que

procuram dar resposta aos problemas de integração e indisciplina no agrupamento.

Funcionam quatro Centros de Atividades de Tempos Livres, dinamizados pela Cáritas

Diocesana, que dão uma resposta adequada às necessidades expressas pelas famílias de

ocupação dos alunos durante o período de trabalho dos pais.

A tabela seguinte apresenta uma caracterização sumária do nível sócio - económico

que caracteriza a população estudantil, estratificada segundo os anos de escolaridade. Estes

dados, fornecidos pelo gabinete do SASE, mostram a percentagem de alunos subsidiados

através de três escalões A, B e C. Este apoio económico aos alunos mais carenciados,

garantido pelo SASE, é uma variável diretamente relacionada com o nível sócio - económico

dos alunos, e é potencialmente influente no seu desempenho escolar.

Tabela 8: Número de alunos apoiados pelo Serviço de Ação Social Escolar

Anos

Esc.A

Esc B

A+B Total de alunos

1º

19

19

38

108

2º

22

21

43

137

3º

22

19

41

136

4º

21

20

41

123

5º

17

24

41

112

6º

15

20

35

99

7º

19

32

51

131

8º

20

25

45

114

9º

13

19

32

94

10º

8

14

22

80

11º

7

14

21

81

12º

4

7

11

68

Profissionais

7

13

20

57

TOTAL

194

247

441

1343

TOTAL (%)

14,45%

18,42%

32,84%

100%


6

3. ANÁLISE DO APROVEITAMENTO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

3.1. Caracterização da população escolar

A avaliação refere-se a 230 dos 233 alunos que frequentaram o pré-escolar no 1º

período, distribuídos pelas 11 turmas que compõem os 6 jardins-de-infância que fazem parte

do agrupamento.

Jardins de Infância Turma Nº de alunos

Avenal 14

EB nº1 A 20

EB nº1 B 25

EB nº1 C 25

EB nº3 A 21

EB nº3 B 23

EB nº3 C 24

EB nº3 D 20

Ega 18

S. Fipo 21

Sebal 22

Total 233

A tabela seguinte apresenta uma caracterização sumária do nível sócio - económico

que caracteriza a população pré-escolar. Estes dados, fornecidos pelo gabinete da autarquia,

mostram a percentagem de crianças apoiados através dos escalões A e B.

Tabela 9: Crianças subsidiadas na educação pré-escolar

Escalão Nº crianças % Crianças subsidiadas

Escalão A 30 13%

Escalão B 37 16%

Sem escalão 167 71%

Total 234 100%


7

3.2. Resultados

Das 233 crianças da educação pré-escolar, apresenta-se o seguinte balanço da

assiduidade e pontualidade:

1º Período 2º Período 3º Período

Balanço da assiduidade 93%

Balanço da pontualidade 93%

Gráfico 1: Distribuição dos desempenhos na Educação Pré-Escolar2

A avaliação diz respeito a 230 crianças, porque duas da turma A do JI da EBNº1 e uma do

JI do Sebal não foram avaliadas, por registarem uma assiduidade muito baixa.

Relativamente à avaliação, neste 1º período, a maioria das crianças encontra-se de acordo

com o considerado dentro do expectável para as suas idades; na área da linguagem oral

realça-se o facto de 10% dos alunos se encontrarem aquém do expectável. Esta

2 Formação Pessoal e Social; Expressão e Comunicação Linguagem Oral; Expressão e Comunicação Abordagem à

Escrita; Matemática; Educação Motora; Educação Artistica Arte Visuais; Educação Artistica Dramatização; Educação

Artistica Música; Educação Artistica Dança; Área do Conhecimento do Mundo.


8

percentagem corresponde a 23 alunos, dos quais 18 apenas apresentam dificuldades ao nível

da dicção e/ou articulação de fonemas.

As duas turmas homogéneas registam uma taxa de sucesso de 100% em todas as áreas,

com exceção da área da Linguagem Oral, que regista 94% (3 alunos).

As turmas A, B e C da EBNº3 registam uma taxa de sucesso de 100% em todas as áreas,

sendo que, foi avaliado aquém do expectável um aluno da turma B nas seguintes áreas:

Expressão e Comunicação Linguagem Oral, Expressão e Comunicação Abordagem à Escrita

e Matemática.


9

4. ANÁLISE DO APROVEITAMENTO NO 1º CICLO


Tabela 10: Número de alunos por ano e por escola do Agrupamento

Escolas 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total

EB1 Anobra 5 9 5 8 27

EB1 Belide 10 6 12 4 32

EB nº1 Condeixa 19 52 59 24 154

EB nº3 Condeixa 51 45 45 70 211

EB1 Ega 9 11 7 6 33

EB1 Sebal 13 10 6 11 40

Total 107 133 134 123 497

4.2. Resultados

Gráfico 2: Taxas de sucesso obtidas no 1º ano nas áreas disciplinares e não disciplinares

Com todas as taxas de sucesso superiores a 93%, o 1º ano regista os melhores resultados do

ciclo nas disciplinas de Matemática e Estudo do Meio a par com o 3º ano, e Expressões

Artísticas e Educação para a Cidadania, a par com o 3º e 4ºano.


10

As taxas de sucesso no 1º ano são similares às registadas no 1º período do ano letivo

anterior, não sofrendo significativas alterações.


O 2º ano de escolaridade regista uma taxa de insucesso de 14% na disciplina de Português e

13% na disciplina de Matemática. É o ano que tem os resultados mais baixos em todas as

áreas. As taxas de sucesso no 2º ano baixam em todas as áreas relativamente às registadas no

1º período do ano letivo anterior. Verifica-se uma maior descida nas áreas de Matemática e

Estudo do Meio de 6% e 5%, respetivamente. Na Matemática, a descida encontra-se na

passagem da menção de Muito Bom para Bom.



11

O 3º ano regista taxas de sucesso superiores a 96% em todas as áreas. Obteve os melhores

resultados do ciclo nas disciplinas de Estudo do Meio, a par com o 1º ano, Expressões

Artísticas, a par com o 1º e 4ºano e Educação para a Cidadania, a par com o 4º ano.


O 4º ano de escolaridade regista a melhor taxa de sucesso na disciplina de Português que

se aproxima do sucesso pleno. Tal como no 3° e no 1º ano, as áreas das Expressões

registam sucesso pleno, taxa que se repete na área de Educação para a Cidadania.

Tabela 11: Qualidade do sucesso em Português e em Matemática

Ano

Português Matemática

Ins (%) Suf (%) Bom (%) MB (%) Ins (%) Suf (%) Bom (%) MB (%)

1º 7,5 19,6 43,9 29,0 0,9 4,7 33,6 60,8

2º 14,4 26,5 43,9 15,2 12,9 20,5 40,9 25,8

3º 2,2 19,4 50,0 28,4 2,2 20,9 49,3 27,6

4º 0,8 19,0 47,9 32,2 5,8 21,5 39,7 33,0

A Português, com 80,1% de resultados Bons e Muito Bons, é o 4° ano que obtém melhor

qualidade das aprendizagens. Aproxima-se do sucesso pleno nesta disciplina registando

apenas 0,8% de Insuficientes.


12

Na disciplina de Matemática os resultados obtidos pelo 1 º ano evidenciam a melhor

qualidade de aprendizagens do ciclo, com 94,4% de resultados Bons e Muito Bons. Regista

apenas 0,9 % de Insuficientes.

A Português, em relação aos resultados obtidos no 1º período do ano letivo anterior, no 1º ano

regista-se um aumento da percentagem de Insuficientes (6,2% para 7,5%) e uma diminuição

da percentagem de Muito Bons (32,6% para 29,0%). No que diz respeito ao 2º ano, e em

relação ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento da percentagem de

Insuficientes (12,9% para 14,4%) e de Suficientes (19,7% para 26,5%). A percentagem de Muito

Bons diminuiu (23,4% para 15,2%).

A Matemática, em relação aos resultados obtidos no 1º período do ano letivo anterior, no 1º

ano regista-se uma diminuição da percentagem de Insuficientes (3,1% para 0,9%) e de

Suficientes (7,8% para 4,7%) e um aumento da percentagem de Muito Bons (53,5% para 60,8%).

No que diz respeito ao 2º ano, e em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um

aumento da percentagem de Insuficientes (7,5% para 12,9%) e de Suficientes (18,4% para

20,5%). A percentagem de Muito Bons diminuiu (35,4% para 25,8%).

4.3. Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI)

Tabela 12: Percentagem de alunos que, em cada ano, vai estar sujeita a PAPI

Ano 1º 2º 3º 4º

PAPI (%) 6,5 12,9 5,2 7,4

Em complemento podemos constatar que:

Neste momento, 8% dos alunos do 1º ciclo estão sujeitos a Planos de Acompanhamento

Pedagógico Individual.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, há uma subida da percentagem de alunos

com Planos de Acompanhamento de 0,2% no 1ºano e 3,1% no 2º ano.

Na turma 2ºA, da EB de Anobra, está a ser implementado um plano de desenvolvimento.

4.4. Comportamento

Para a classificação do comportamento neste período foi escolhida a apreciação modal,

isto é, a apreciação mais frequentemente exarada em ata pelos professores titulares de

turma.


13

Ano Comportamento Ação Disciplinar

1º ano Bom

2º ano Suficiente

3º ano Bom

4º ano Bom

O comportamento dos alunos, no 2º ano, situa-se na menção Suficiente. No ano anterior,

situava-se no Bom. Também o comportamento dos alunos do 1º ano desceu do Muito Bom

para Bom.

4.5. Taxas de transição de ano e de conclusão de ciclo

As classificações registadas neste 1º período funcionam como uma previsão das taxas de

sucesso do final do ano e ajudam-nos a fazer uma antevisão da consecução das metas

definidas no início deste quadriénio.

Tabela 13: Taxas de sucesso por ano de escolaridade

Ano AEC-1ºP AEC-2ºP AEC-3ºP 2016/17

1º ano 100% 100%

2º ano 88% 93%

3º ano 99% 96%

4º ano 100% 99%

1º ciclo 96% 97%

Neste período, apenas o 2º ano tem uma taxa de transição de ano abaixo do esperado, com

uma diferença de 5%. No 1º período do ano letivo anterior, todos os anos superavam ou

mantinham a taxa esperada.

Em relação à taxa de transição de ciclo, está 1% abaixo da esperada.

A tabela seguinte mostra as taxas de realização do 1º ciclo, em 4 anos, em 2013/14, 2014/15,

2015/2016 e a sua previsão para 2016/17, tendo em conta os resultados obtidos no final deste

período.

Tabela 14: Taxa de conclusão do 1º ciclo em 4 anos

2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

2016/17

1ºP 2ºP 3ºP

Taxa 90,6% 88% 87,4% 91% 95,7%


14



Tabela 15: Distribuição dos alunos do 2º ciclo por turma

5.2. Resultados

Gráfico 6: Taxas de sucesso por disciplina/ano

No 5º ano, não se registam taxas de sucesso inferiores a 77%, valor percentual registado pela

disciplina de matemática, inferior em quatro pontos percentuais ao valor registado em igual

período letivo de 2015/16. A maior percentagem está atribuída a Inglês e a Educação

5º

An

o

Turma/nº de alunos

6º

An

o

Turma /nº de alunos

A 20 A 20

B 21 B 20

C 21 C 20

D 20 D 20

E 30 E 22

Total 112 Total 102


15

Tecnológica, 97%, sem desconsiderar as disciplinas que enquadram a EMR com 100%,

disciplinas não consideradas para efeitos de transição de ano e conclusão de ciclo.

A maior parte das disciplinas (6) apresentam um sucesso igual ou superior a 90%.

Gráfico 7: Taxas de sucesso por disciplina/ano

Constata-se que o sucesso no 6º ano de escolaridade não é inferior a 82%, valor

apresentado pela disciplina de Matemática, seis pontos percentuais acima do valor registado

no ano letivo anterior, no primeiro período.

Todas as outras disciplinas (10) apresentam um sucesso superior a 90%.

Tabela 16: Taxas de sucesso pleno no 2º ciclo

5º

An

o

Turma/nº de alunos Nº de alunos só

com positivas

6º

An

o


Nº de alunos

só com

positivas

A 20 15 A 20 15

B 21 15 B 20 14

C 21 17 C 20 15

D 20 10 D 20 12

E 30 15 E 22 20

Total 112 72 Total 102 76

Taxa sucesso pleno – 64% Taxa sucesso pleno – 75%


16

Verificamos que a consecução plena de sucesso é real em 69% da população escolar do

2º ciclo (148 em 214 alunos), inferior ao valor do ano letivo 2015/16 em 2 pontos percentuais.

Apresentam-se a seguir as taxas de sucesso pleno por ano de escolaridade e a evolução

ao longo dos últimos anos:

Gráfico 8: Evolução das taxas percentuais de sucesso pleno

Ano 2013/2014 2014/15 2015/16 2016/17

5º 68 66 73 64

6º 62 58 69 75

A análise dos dados da tabela revela que o valor que se regista no 5ºano, 64%, é

significativamente inferior, nove pontos percentuais, ao valor que a taxa de sucesso pleno

atingiu no mesmo período letivo do ano anterior - 73%.

No sexto ano a situação inverte-se e o valor registado, 75%, é superior em seis pontos

percentuais ao valor correspondente a igual período letivo do ano anterior.

Tabela 17: Percentagem de níveis atribuídos por ano de escolaridade

Todas as disciplinas Português Matemática

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

5º

ANO

6 97 392 389 116 0 15 43 45 8 0 26 49 30 6

0 10 39 39 12 0 14 39 41 7 0 23 44 27 5

10 39 51 14 39 48 23 44 32

6º

ANO

2 54 312 370 163 0 6 45 42 5 0 18 38 26 16

0 6 35 41 18 0 6 46 43 5 0 18 39 27 16

6 35 59 6 46 48 18 30 43

Em termos globais, o 6º ano de escolaridade apresenta melhores níveis de desempenho do

que o 5ºano. Repare-se que a percentagem de níveis positivos é de 90% para o 5ºano e 94%

para o 6ºano. Também a qualidade do desempenho, situação enquadrada pelas

percentagens de níveis 4 e 5 registadas, é superior no 6º ano, 59%, e 51% para o 5º ano.


17

Ainda de acordo com os dados da tabela, regista-se que a qualidade dos desempenhos é

melhor a português, tanto no 5ºano como no 6º de escolaridade (48% vs 32% e 48% vs 43%,

respetivamente). É no 5ºano que a diferença entre os valores percentuais registados pelas

duas disciplinas é mais acentuada (português 48% e matemática 32%). De sublinhar também

que, em qualquer uma destas duas disciplinas, a qualidade das aprendizagens é menor que a

registada pela globalidade das disciplinas que compõem o currículo.

Relativamente à percentagem de níveis inferiores a três, é na disciplina de matemática

que se encontram os valores mais elevados (23% no 5ºano e 18% no 6ºano), sendo de referir o

desvio verificado relativamente ao valor registado pela globalidade das disciplinas (5ºano-13%

e 6ºano-12%). Na disciplina de português, os valores registados para os níveis inferiores a três

aproximam-se dos verificados pela globalidade de disciplinas no caso do 5ºano e igualam-nos

no 6ºano de escolaridade.

5.3. Comportamento

A tabela que se segue contém informação relativa ao comportamento fornecida pelos DT

dos conselhos de turma de avaliação sumativa do 1 º período realizados em dezembro.

Ano/

Turma Comportamento Ação Disciplinar

5ºA MUITO BOM

5ºB BOM 1- ordem de saída de sala de aula

5ºC BOM

5ºD SATISFATÓRIO 1- ordem de saída de sala de aula

5ºE SATISFATÓRIO 3-advertências

6ºA BOM 1- ordem de saída de sala de aula

6ºB SATISFATÓRIO 2 -ordem de saída de sala de aula

6ºC BOM 1- repreensão registada

6ºD SATISFATÓRIO

6ºE BOM

Apesar da maior parte das turmas (6) ter bom comportamento, regista-se ainda um desvio

de 10 pontos percentuais relativamente à meta proposta no Plano de Ação Estratégica do

Agrupamento (Mais de 70% de classificações Bom ou Muito Bom). Verifica-se também uma

situação pouco confortável quando se analisa o número de ações disciplinares já

desenvolvidas no 2ºciclo tendo em conta que a proposta do PAE é de reduzir em 25% as

participações disciplinares. A análise destes dados revela a existência de comportamentos

desajustados e perturbadores do clima de escola e de aula, imprescindíveis à obtenção de

um consolidado sucesso educativo.


18

Importa, pelas razões referidas, promover uma reflexão reforçada em torno das questões

comportamentais, visando uma ação harmonizada e enérgica por parte dos conselhos de

turma no sentido da inversão da situação agora registada no 2ºciclo.

5.4. Planos de acompanhamento Pedagógico Individual

As informações que se seguem pretendem dar uma ideia geral sobre a percentagem

de alunos que, em cada turma, irá estar sujeita a Planos de Acompanhamento Pedagógico

Individual a implementar a partir do 2º período, bem como a incidência das disciplinas

envolvidas. Estes planos foram elaborados sempre que o aluno registou três ou mais níveis

inferiores a 3, ou dois níveis desde que a Português e Matemática (6º ano) e ainda no caso de

duas alunas estrangeiras, uma a frequentar o 5º ano e outra o 6º ano. As medidas destes

planos integram o Programa Educativo Individual no caso dos alunos com necessidades

educativas especiais.

Tabela 18: Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual elaborados no final do 1º período (%)

Turmas 5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE 6ºA 6ºB 6ºC 6ºD 6ºE

Nº

(%)

1 2 0 3 3 0 3 2 0 0

5 10 0 15 10 0 15 10 0 0

8 5

Em complemento a esta tabela constata-se que:

6,5% dos alunos (14 alunos) que frequentam o 2º ciclo vão estar sujeitos a planos de

acompanhamento individual a partir do 2º período;

A presença nestes planos, das disciplinas de Matemática, Português, HGP e Ciências

Naturais, é bastante significativa, atingindo o peso percentual de100% na disciplina de

português, 93% na disciplina de matemática, 78,6% na disciplina de história e geografia

de Portugal e 64% na disciplina de ciências naturais.

As disciplinas das áreas das expressões enquadram percentagens de incidência nos

planos de acompanhamento pedagógico individual na ordem dos vinte pontos

percentuais, exceção feita à Educação Musical, presente em 71% dos planos

elaborados no 2ºciclo (80% no 6ºano).


19

Final

1ºPeríodo 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17

% PAPI 12% 11% 11% 6,5%


Apresentam-se as taxas de sucesso por ano e por ciclo como se o ano terminasse agora para

comparar com as metas definidas no início deste quadriénio.

Tabela 19: Taxas percentuais de sucesso por turma, ano e ciclo

5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE 6ºA 6ºB 6ºC 6ºD 6ºE

Turma 95 86 95 80 87 95 85 90 100 100

ANO 88 94

META 97 95

2º CICLO 91

META 96

A tabela seguinte mostra as taxas de realização do 2º ciclo em 2 anos em 2012/13, 2013/14,

2014/15, 2015/16 e a sua previsão para 2016/17, tendo em conta os resultados obtidos no final

deste período.


2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

2016/17

1ºP 2ºP 3ºP

Taxa 85,1% 91% 98,2% 96,7% 92,9%


20



Tabela 21: Distribuição dos alunos por turma no 3º ciclo

Ano Nº de alunos Total

7º

A 28

131

B 25

C 19

D 20

E 19

F 20

8º

A 14

114

B 24

C 19

D 19

E 20

F 18

9º

A 19

94

B 19

C 28

D 28

TOTAL 339

6.1. Resultados

No 7º e 8º ano, as disciplinas de Educação Tecnológica, Educação Musical, Artes Plásticas e

Tecnologias de Informação e Comunicação não são incluídas nesta análise, tendo em conta

a sua organização semestral. Os alunos com Currículo Específico Individual (cinco alunos),

também não estão incluídos neste tratamento estatístico, pois a sua situação será abordada

no âmbito da análise dos resultados da Educação Especial.


21

Gráfico 9: Taxas de sucesso por disciplina no 7º ano

No 7º ano, não se registam taxas de sucesso inferiores a 66%, percentagem registada à

disciplina de Ciências Naturais, sendo seguida pela disciplina de Matemática à qual

corresponde um sucesso de 68%.

As disciplinas que registam maior sucesso são: Educação Visual 95%, Educação Física e

Francês com 93%.


As taxas de sucesso no 8º ano registam valores a partir de 60%. Este valor corresponde à

disciplina de Matemática. As disciplinas de História e Ciências Naturais seguem-se com 61% e

64%, respetivamente.


22

No 8º ano as disciplinas com maior sucesso são Educação Visual com 100%, Educação Física,

com 99% e Espanhol com 97%.

A disciplina de História regista uma descida percentual de 27 pontos, em relação ao 7º ano,

enquanto as disciplinas de Inglês e Francês registam descidas de 6% e 5% respetivamente.

Ainda comparativamente com o 7º ano, as disciplinas de Espanhol, Geografia, Português e

Educação Visual registam subidas de 10%, 8% e 5% respetivamente.


As taxas de sucesso no 9º ano registam valores a partir de 70%, sendo registado à disciplina de

Físico-química.

No 9º ano as disciplinas com maior sucesso são Espanhol 100%, Educação Visual 99% e

Geografia 92%.

Relativamente ao 8º ano, salientam-se as subidas de 27 pontos percentuais, na disciplina de

História, 20 pontos percentuais na disciplina de Ciências Naturais e 14 pontos a Matemática.

Registe-se ainda por comparação com o 8º ano uma descida de 12% a Educação Visual.

Nos três anos de escolaridade as disciplinas que apresentam resultados de sucesso mais baixo,

são, respetivamente, Matemática e Ciências Naturais no 7º e 8º ano e no 9º ano as disciplinas

com taxas de sucesso mais baixo são Matemática e Físico-Química.

No caso da Matemática estas taxas de sucesso são particularmente preocupantes pois o

agrupamento disponibiliza, no presente ano letivo, o reforço de 1 tempo na carga horária

semanal da disciplina, no 7º ano e, no 8º, funciona o projeto Fénix.


23

De salientar ainda a taxa de sucesso no 8º ano à disciplina de Inglês, 71%, sendo a mais baixa

dos três anos do ciclo quando, neste ano, há um tempo de reforço curricular.

As disciplinas de EMRC, EMRE apresentam nos três anos de escolaridade taxas de sucesso de

100% e MAC uma taxa superior a 95%. Estas disciplinas não foram contempladas nesta análise,

uma vez que não são consideradas para efeitos de transição de ano e conclusão de ciclo.

Tabela 22: Taxas de sucesso pleno

Ano Nº de alunos Alunos com

sucesso pleno %

7º

A 28 18

49

B 25 13

C 19 16

D 20 3

E 19 6

F 20 8

8º

A 14 9

46

B 24 16

C 19 6

D 19 4

E 20 10

F 18 7

9º

A 19 11

53 B 19 10

C 28 17

D 28 11

3ºCICLO 337 165 49

As percentagens de alunos do agrupamento que, durante este 1º período da escolaridade

básica, atingiram níveis satisfatórios/bons de aprendizagem a todas as disciplinas, foram as

seguintes:

• 49% dos alunos do 7º ano - 64 alunos num total de 131.

• 46% dos alunos do 8º ano – 42 alunos num total de 114.

• 53% dos alunos do 9º ano - 57 alunos num total de 94.

• 49% dos alunos do 3º ciclo atingiram sucesso pleno - 165 alunos num total de 337.


24

Tabela 23: Evolução das taxas de sucesso pleno no final do 1º período

Ano 2013/2014 2014/15 2015/16 2016/17

7º ano 50,8% 53,5 53% 49%

8º ano 49,6% 45,3 43% 46%

9º ano 51,5% 59,3 58% 53%

3º CICLO 50,6% 52,9% 52% 49%

A taxa de sucesso pleno no final do 1º período a nível global do 3º ciclo, baixou 3%

relativamente ao ano de 2015/2016, Nos três anos de escolaridade regista-se um decréscimo

na taxa de sucesso pleno.

Por ano de escolaridade, e em relação a 2015/2016, verifica-se um decréscimo na taxa de

sucesso pleno, no 7º e 9º ano e uma subida de 3% no 8º ano.

Tabela 24: Percentagem de níveis atribuídos por ano de escolaridade

Todas as disciplinas Português Matemática

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7º ANO

14 239 527 403 110 0 21 62 43 3 0 41 37 43 8

20 41 39 16 48 36 32 28 40

8º ANO

2 242 470 350 67 0 13 54 41 5 2 43 42 18 8

21 42 37 12 48 40 40 37 23

9º ANO

3 133 402 318 66 0 14 45 29 4 3 21 24 28 16

15 43 42 15 49 36 26 26 48

3ºCICLO

19 615 1399 1071 243 0 48 161 113 12 5 105 103 89 32

19 42 39 15 48 38 33 31 36

De um modo geral, a qualidade do sucesso (níveis 4 e 5 atribuídos) é idêntica no 7º e 8º ano

de escolaridade (39% e 37%, respetivamente, sendo superior no 9º ano (42%). Verifica-se ainda

que em relação aos dois primeiros anos do ciclo, há uma diminuição na atribuição de níveis

inferiores a três, em relação ao 9º ano. De registar o número de níveis 1 atribuídos no 7º ano.

Nas duas disciplinas evidenciadas no quadro, a nível da percentagem de desempenhos de

melhor qualidade (níveis 4 e 5), os melhores resultados verificam-se, globalmente, na disciplina

de Matemática no 7º e no 9º ano, enquanto no 8º ano a melhor disciplina é o Português.

Ao longo do ciclo os resultados globais e por disciplina são muito idênticos.


25

6.2. Comportamento

A tabela que se segue contém informação relativa ao comportamento fornecida pelos

diretores de turma dos conselhos de turma de avaliação sumativa do 1 º período realizados

em dezembro.

Ano/

Turma Comportamento Nº de Alunos Envolvidos /Ação Disciplinar

7ºA Insatisfatório 6 alunos – ordem de saída da sala de aula

7ºB Satisfatório

7ºC Satisfatório

7ºD Insatisfatório 4 alunos – ordem de saída da sala de aula

1 aluno – 4 semanas de atividades de integração

7ºE Mau 4 alunos – ordem de saída da sala de aula

2 alunos – atividades de integração

7ºF Satisfatório 4 alunos – ordem de saída da sala de aula

8ºA Satisfatório

8ºB Satisfatório 1 aluno – atividades de integração

8ºC Satisfatório 13 alunos – ordem de saída da sala de aula

2 alunos - atividades de integração

8ºD Satisfatório 1 aluno – ordem de saída da sala de aula

8ºE Satisfatório 5 alunos – ordem de saída da sala de aula

8ºF Satisfatório 3 alunos – ordem de saída da sala de aula

9ºA Satisfatório 2 alunos – ordem de saída da sala de aula

9ºB Satisfatório 3 alunos – ordem de saída da sala de aula

9ºC Satisfatório 2 alunos – ordem de saída da sala de aula

9ºD Insatisfatório 9 alunos – ordem de saída da sala de aula

1 aluno – 1 dia de suspensão

Relativamente ao comportamento, uma turma regista a menção de mau (7ºE), observando-se

também a existência de três turmas com um comportamento considerado Insatisfatório (7ºA,

7ºD e 9ºD).

Regista-se que dezoito alunos do 7º ano, tiveram ordem de saída da sala de aula com

marcação da respetiva falta. No 8º ano, vinte e dois alunos tiveram ordem de saída de sala de

aula e no 9º ano, dezasseis alunos, ainda que nove sejam de alunos da mesma turma.

6.3. Planos de acompanhamento Pedagógico Individual

As informações que se seguem pretendem dar uma ideia geral sobre o número de Planos de

Acompanhamento Pedagógico Individual a implementar a partir do 2º período, indicando-se


26

as disciplinas envolvidas. Estes planos foram elaborados sempre que o aluno registou três ou

mais níveis inferiores a três, dois níveis negativos desde que a Português e Matemática ou dois

níveis negativos e informação insuficiente na disciplina semestral. As medidas destes planos

integram o Programa Educativo Individual no caso dos alunos com necessidades educativas

especiais.

Tabela 25: Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual elaborados no final do 1º período (%)

Turmas 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD 7ºE 7ºF 8ºA 8ºB 8ºC 8ºD 8ºE 8ºF 9ºA 9ºB 9ºC 9ºD

PAPI

6 4 0 6 +

2 6 3 4 5 10 7 5 6 2 4 5 11

21 16 0 30 32 15 29 21 53 39 25 33 11 24 18 39

19% (25 planos) 32% (37 planos) 24% (22 planos)

3º

CICLO 25% (84 planos)

Em complemento a esta tabela constata-se que:

Foram elaborados 84 Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual, num total de

337 alunos, ou seja, 25% dos alunos matriculados no 3º ciclo serão sujeitos a Planos de

Acompanhamento Pedagógico Individual, a partir do 2º Período. O 8º ano é o ano onde

há mais planos a serem implementados, 32% dos alunos estão sujeitos a um PAPI.

A percentagem de alunos com PAPI, é a mesma que a registada em idêntico período do

ano transato.

A disciplina de Matemática está presente em 88% destes planos, De referir que no 7º ano

as disciplinas que mais constam nos planos, para além da matemática são geografia,

ciências naturais, físico química e inglês. No 8º ano a seguir à matemática a disciplina de

história é aquela que mais consta nos planos seguida de inglês, ciências naturais e físico-

química. A nível do 9º ano, matemática, físico-química e inglês são aquelas onde se

denota que os alunos revelam ter mais dificuldades. A disciplina de Português está

referenciada em 39% dos planos propostos.

De referir ainda que em relação aos planos de acompanhamento (para os alunos que

estão a repetir o ano) no 7º ano, há 11 alunos com este tipo de plano. Destes, apenas três

registam três ou menos de três níveis inferiores a três. A nível do 8º ano há 9 alunos com este

tipo de plano e desses, quatro registam três ou menos níveis inferiores a três,


27

Tabela 26: Evolução da incidência dos PAPI

Final 1ºPeríodo 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17

% PAPI 25 23,4 25 25

Desde o ano letivo de 2013/2014, a evolução da incidência dos PAPI, tem-se caracterizado

por variações de diminuição e aumento da percentagem de Planos implementados,

verificando-se que do ano letivo transato para este ano não houve alteração da taxa.


Apresentam-se as taxas de transição por turma, ano e por ciclo como se o ano terminasse

agora para comparar com as metas definidas no início do ano para o presente quadriénio.

Parte-se do pressuposto que todos os alunos sujeitos à implementação de um plano de

acompanhamento pedagógico individual, isto é, alunos com três ou mais níveis inferiores a 3,

se encontram em situação de retenção.

Tabela 27: Taxas de transição por ano de escolaridade

Turma 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD 7ºE 7ºF 8ºA 8ºB 8ºC 8ºD 8ºE 8ºF 9ºA 9ºB 9ºC 9ºD

% 78 80 95 47 53 70 64 79 42 56 60 61 90 77 82 61

ANO 74% 63% 79%

META 88% 94% 94%

3º

CICLO 72%

META 92%

Relativamente ao aproveitamento das dezasseis turmas em análise, tendo em conta a taxa

de transição no final do 1º período, verifica-se que o valor oscila entre os 90% do 9ºA e os 42%

do 8ºC. Apenas uma turma regista uma taxa de transição superior ao resultado pretendido:

7ºC (95%).

Constata-se ainda, que é no 8º ano de escolaridade que se verifica o pior resultado a nível da

taxa de repetência, encontrando-se a 31%, da meta pretendida. Nos outros anos o desvio em

relação à meta é de 14% e 15%, para o 7º e 9º anos, respetivamente.

A nível do 3º ciclo, o desvio em relação ao resultado estipulado é de 15%, presentemente

regista-se uma taxa de retenção de 25%.


28

A tabela seguinte mostra as taxas de realização do 3º ciclo em 3 anos em 2012/13, 2013/14,

2014/15, 2015/16 e a sua previsão para 2016/17, tendo em conta os resultados obtidos no final

deste período.


2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

2016/17

1ºP 2ºP 3ºP

Taxa 78,2% 80% 79,7% 77,7% 68%


29

7. ANÁLISE DO APROVEITAMENTO NO ENSINO SECUNDÁRIO


Tabela 29: Distribuição dos alunos por turma no ensino secundário

10º

An

o

Turma/nº de alunos

11º

An

o


12º

An

o


A 25 A 23 A 23

B 24 B 24 B 26

C 30 C 31 C 19

Total 79 Total 78 Total 68

7.2. Resultados


Neste ano, destaca-se, pela baixa percentagem de sucesso, a disciplina de Matemática A

(63%), seguida de História A (75%). Todas as outras disciplinas apresentam valores acima dos

80%.


30

O facto de serem Matemática A e História A as disciplinas com os resultados mais baixos é

preocupante, visto tratarem-se de disciplinas específicas, dos dois percursos do Ensino

Secundário regular para prosseguimento de estudos que a escola oferece, com exame final

nacional no último ano do mesmo, o que poderá prefigurar uma não conclusão das mesmas

pelos alunos nos três anos de duração do ciclo de estudos.


No 11ºano, Matemática A apresenta a percentagem mais baixa de sucesso (70%), seguida

de Biologia/Geologia (79%), Geografia A (82%) e História A( 86%). Todas as outras apresentam

resultados superiores a 90%.

Os Cursos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades apresentam resultados

semelhantes.


31


O final do ciclo de ensino é, como já é hábito, onde se registam as melhores taxas de sucesso

a todas as disciplinas. Continua, no entanto, a ser a disciplina de Matemática A aquela que

apresenta pior taxa de sucesso, à semelhança do que acontece nos anos anteriores. De

salientar que quanto às disciplinas de opção, que em anos letivos anteriores costumavam

apresentar taxas de sucesso de 100%, tal não acontece com duas delas (Física e Psicologia B).

Tabela 30: Taxas de sucesso pleno no ensino secundário

Ano Turmas %

10º

A 60

54 B 42

C 60

11º

A 78

61,8 B 33,3

C 74,2

12º

A 86,9

89,3 B 81

C 100

Secundário 68,36


32

As taxas de sucesso pleno, ainda que melhorando ao longo do ciclo de estudos (54%, 61,8%

e 89,3%), são pouco gratificantes, sobretudo no 10º e 11º anos, turmas B. Mais de metade dos

alunos apresentam resultados negativos a uma ou duas disciplinas. No 10ºano, tal pode

revelar alguma inconsistência nas aprendizagens realizadas ao longo do 3º ciclo e duvidosa

escolha vocacional no Ensino Secundário.

Tabela 31: Qualidade do sucesso em Ciências e Tecnologias (%)

Matemática A Física e Química A Biologia Geologia

Ano 1-7 8-9 10-13 14-20 1-7 8-9 10-13 14-20 1-7 8-9 10-

13 14-20

10º 6 12 15 16 4 4 24 17 1 6 25 17

11º 7 7 19 13 0 4 30 12 3 7 22 15

12º 1 5 21 17 - - - - - - - -

Tabela 32: Qualidade do sucesso em Línguas e Humanidades

História A Geografia A MACS

Ano 1-7 8-9 10-

13 14-20 1-7 8-9

10-

13 14-20 1-7 8-9

10-

13 14-20

10º 0 7 17 4 0 4 13 11 0 4 9 16

11º 1 3 15 9 1 4 16 7 1 1 5 12

12º 0 0 8 9 - - - - - - - -

Em relação ao Curso de Ciências e Tecnologias, o número de classificações negativas no

patamar mais baixo da escala avaliativa (1-7 valores) é superior ao do Curso de Línguas e

Humanidades, mas o número de turmas também é superior (duas turmas no 10º e duas no 11º,

contra uma em cada um dos anos, no caso do Curso de Línguas e Humanidades). É a

disciplina de Matemática A que apresenta maior número de classificações neste patamar,

sobretudo no 11º ano. O patamar da escala avaliativa correspondente a uma classificação

qualitativa de suficiente (10-13 valores) é o que recolhe maior número de classificações,

sinónimo de um esforço modesto dos alunos no trabalho escolar, empenho razoável, escassez

de metas de excelência a atingir. No Curso de Ciências e Tecnologias, é a disciplina de

Matemática A que apresenta maior número de classificações inferiores a 10 valores. No de

Línguas e Humanidades, a de Geografia A.


33

7.3. Comportamento

Ano/

Turma Comportamento

Nº de Alunos Envolvidos /

Ação Disciplinar

10ºA satisfatório

10ºB bom

10ºC satisfatório 1 aluno / 5 dias de suspensão

11ºA satisfatório

11ºB bom

11ºC bom

12ºA bom

12ºB bom

12ºC satisfatório

O comportamento parece ter melhorado este ano letivo nas turmas do Ensino Secundário,

não havendo menções negativas. A maior parte das turmas apresenta um bom

comportamento.

7.4. Taxas de transição de ano e de conclusão de nível de ensino

Apresentam-se as taxas de transição por ano e por nível de ensino como se o ano

terminasse agora para comparar com as metas definidas para o presente quadriénio.

Tabela 33: Taxas de transição por ano de escolaridade

10ºA 10ºB 10ºC 11ºA 11ºB 11ºC 12ºA 12ºB 12ºC

Turma 88% 79,2% 80% 96% 87,5% 94% 86,9% 81% 94,7%

ANO 82,4% 92,5% 87,5%

META 86% 92% 75%

SECUNDÁRIO 87,4%

META 83%

Os dois últimos anos do ciclo de estudos apresentam, no final do primeiro período, taxas de

transição acima do previsto para o final deste ano letivo. Só o 10º ano se situa aquém da meta

estabelecida, pelo que terá de haver um esforço suplementar por parte dos alunos,

professores e famílias, para conseguir cumprir a taxa contratualizada.


34

Podemos sempre pensar que o início deste novo patamar de aprendizagem se afigura de

difícil adaptação para os alunos. Assim, espera-se que essa adaptação esteja agora feita e os

resultados alcançados sejam superiores no próximo período.

A tabela seguinte mostra as taxas de realização do ensino secundário em 3 anos em 2012/13,

2013/14 e 2014/15. Apresenta, ainda, a de 2015/16 e a sua previsão para 2016/17, tendo em

conta os resultados obtidos no final deste período. Verifica-se que a taxa, neste período, é

exatamente a mesma do final do ano letivo anterior

Tabela 34: Taxa de conclusão do secundário em 3 anos

2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

2016/17

1ºP 2ºP 3ºP

Taxa 78,6% 64,3% 58,2% 68,2% 75,8%


35

8. OFERTA QUALIFICANTE

A análise do aproveitamento dos cursos profissionais foi realizada com base em dois

indicadores, a taxa de sucesso da disciplina (TSD) e a classificação média por

disciplina (CMD). Foram consideradas todas as classificações atribuídas até ao final do

1.º período.

A taxa de sucesso reflete a percentagem de aprovação modular em cada disciplina,

tendo em consideração o número de alunos inscritos e o número de módulos

lecionados (percentagem de classificações iguais ou superiores a 9,5 valores).

Com a classificação média por disciplina pretendemos dar uma imagem da

qualidade das aprendizagens realizadas pelos formandos e representa o valor médio

das classificações obtidas pelos formandos em todos os módulos concluídos da

disciplina.

8.1. Cursos profissionais

Tabela 35: Taxa de sucesso e classificação média por disciplina no 10.º TEAC

Componente Disciplinas N.º de

Módulos Concluídos

N.º alunos

inscritos

Taxa de Sucesso da

Disciplina (%)

Classificação Média por

Disciplina (valores)

Sociocultural

Português 1

15

100 11,9

Inglês 1 73,3 14,5

AI -- -- --

TIC -- -- --

EF 1 100 15,2

Científica FQ -- 86,7 11,5

Matemática 1 -- --

Técnica

EE 1 100 12,6

TA 1 100 13,0

SD 1 100 12,4

AC -- 100 11,9 Legenda: AI – Área de Integração; TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação; EF – Educação Física; FQ – Física e Química;

EE – Eletricidade e Eletrónica; TA – Tecnologias Aplicadas; SD – Sistemas Digitais; AC – Automação e Comando.

A coluna “Módulos Concluídos” da tabela anterior indica os módulos concluídos em

cada disciplina desde o início do ano letivo, de acordo com o plano formativo do

curso do profissional de técnico de eletrónica, automação e comando.

As Classificações Médias das disciplinas variam entre os 11,5 e os 15,2 valores (ver

Tabela Anterior).


36

No gráfico seguinte, podemos observar que as taxas de sucesso se situam entre os

73,3% e os 100%.

Gráfico 15: Taxa de sucesso por disciplina em cada componente de formação

Legenda: AI – Área de Integração; TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação; EF – Educação Física; FQ – Física e Química; EE –

Eletricidade e Eletrónica; TA – Tecnologias Aplicadas; SD – Sistemas Digitais; AC – Automação e Comando.

Gráfico 16: Relação de módulos não concluídos por aluno

No gráfico anterior podemos observar que 11 alunos concluíram com sucesso todos os

módulos lecionados no 1.º período do 1.º ano. Dois alunos têm um módulo em atraso e

outros dois têm 2 módulos.


37

Os alunos com módulos em atraso ainda poderão realizar as provas da modalidade

especial de progressão modular e as provas de avaliação extraordinária das épocas

de julho e setembro.

No final do 1.º período, a taxa de progressão do 10.º TEAC era de 100%.

Tabela 36: Taxa de sucesso e classificação média por disciplina no 10.º TT



N.º alunos inscritos

Taxa de Sucesso da

Disciplina (%)



Sociocultural

Português 1 15 100,0 12,3

Inglês 1 13 100,0 14,5

Espanhol 1 2 100,0 14,5

AI --

15

-- --

TIC -- -- --

EF 1 100,0 14,1

Científica

Geografia 1 66,7 12,7

HCA 1 100,0 11,7

Matemática -- -- --

Técnica

Com. Esp./Fr. 1 100,0 17,1

TIAT -- -- --

TCAT 1 100,0 15,1

OTET -- -- --

Legenda: AI – Área de Integração; EF – Educação Física; HCA - História da Cultura e das Artes; TIAT – Turismo - Informação e

Animação Turística; Com. Esp./Fr. – Comunicar em Espanhol e Francês; TCAT – Técnicas de Comunicação em Acolhimento

Turístico; OTET – Operações Técnicas em Empresas Turísticas.



curso do profissional de técnico de turismo.

As Classificações Médias das disciplinas variam entre os 11,7 e os 17,1 valores (ver

Tabela Anterior).

No gráfico seguinte, podemos observar que as taxas de sucesso neste curso se situam

entre os 66,7% e os 100%.


38

Gráfico 17: Taxa de sucesso por disciplina em cada componente de formação

Legenda: AI – Área de Integração; EF – Educação Física; HCA - História da Cultura e das Artes; TIAT – Turismo - Informação e Animação

Turística; Com. Esp./Fr. – Comunicar em Espanhol e Francês; TCAT – Técnicas de Comunicação em Acolhimento Turístico; OTET –

Operações Técnicas em Empresas Turísticas.

Gráfico 18: Relação de módulos não concluídos por aluno

No gráfico anterior podemos observar que 10 alunos concluíram com sucesso todos os

módulos lecionados desde o início do curso até ao final do 1.º período do 1.º ano.

Cinco alunos têm 1 módulo em atraso.

Os alunos com módulos em atraso ainda poderão realizar as provas da modalidade

especial de progressão modular e as provas de avaliação extraordinária das épocas

de julho e setembro.


39

No final do 1.º período, a taxa de progressão do 10.º TT era de 100%.

Tabela 37: Taxa de sucesso e classificação média por disciplina no 11.º TGPSI



N.º alunos

inscritos

Taxa de Sucesso da

Disciplina (%)



Sociocultural

Português 1

14

100 13,2

Inglês 1 100 13,9

AI -- -- --

TIC 1 100 12,9

EF 1 100 14,1

Científica Matemática 1 100 12,9

FQ 1 100 13,6

Técnica

Sistemas Operativos -- -- --

RC -- -- --

PSI 2 100 13,8

AC -- -- -- Legenda: AI – Área de Integração; TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação; EF – Educação Física; FQ – Física e Química;

RC – Redes de Comunicação; AC – Arquitetura de Computadores.



curso do profissional de técnico de gestão e programação de sistemas informáticos.

As taxas de sucesso neste curso são de 100%.

As Classificações Médias das disciplinas variam entre os 12,9 e os 14,1 valores.

Não há alunos com módulos em atraso neste curso, consequentemente, no final do 1.º

período, a taxa de progressão do 11.º TGPSI era de 100%.

Tabela 38: Taxa de sucesso e classificação média por disciplina no 11.º TAP



N.º alunos

inscritos

Taxa de Sucesso da

Disciplina (%)



Sociocultural

Português 1

13

100,0 13,9

Inglês 1 100,0 12,2

AI -- -- --

TIC 1 100,0 11,5

EF 1 100,0 14,0

Científica

Psicologia 1 100,0 16,8

Sociologia 1 100,0 14,0

Matemática 1 100,0 13,2

Técnica

Psicopatologia 1 100,0 14,1

A. Sociocultural -- -- --

CIS 1 100,0 16,4

Área de Expressões 1 100,0 14,5

Legenda: AI – Área de Integração; TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação; EF – Educação Física; A. Sociocultural –

Animação Sociocultural; CIS – Comunidade e Intervenção Social.


40



curso do profissional de técnico de apoio psicossocial.

As taxas de sucesso neste curso são de 100%.

As Classificações Médias das disciplinas variam entre os 11,5 e os 16,8 valores.

Não há alunos com módulos em atraso neste curso, consequentemente, no final do 1.º

período, a taxa de progressão do 11.º TAP era de 100%.

8.2. Comportamento

Ano /

Turma

Comportamento Nº de Alunos Envolvidos /

Ação Disciplinar

10º TT Satisfatório

10º TEAC Insatisfatório 6 alunos - 11 ordens de saída da sala de aula

11º TAP Bom

11º TGPSI Satisfatório

8.3. Educação e Formação de Adultos

No presente ano letivo entrou em funcionamento uma turma do curso de educação e

formação de adultos com certificação escolar de nível secundário. Esta turma foi

constituida por 16 alunos provenientes de cursos EFA anteriores, enquanto os restantes

15 se encontravam inscritos pela primeira vez num dos diferentes percursos do curso

EFA.

Durante o 1.º período, inscreveu-se um novo formando e cinco outros concluíram os

seus Planos de Formação.

Turma

Formandos inscritos

no início do 1.º

período

Novas

inscrições

durante

ao longo

do 1.º

período

Formandos Certificados N.º de

formandos que

iniciam o 2.º

Período Tipo

EFA Tipo B,

C e DL 357

(percursos

parciais)

Certificações

Parciais

Certificações

com o 12.º

ano

EFA 1.º ano

A 12 1 11

B 3 3

C 12 1 12

DL 357 4 3 1

TOTAL 31 5 27


41

A assiduidade dos alunos ao longo do primeiro período foi variável, tendo no princípio

cerca de 20 alunos frequentado com regularidade as aulas das três áreas de

competência. No final do período sofreu um decréscimo, ou por conclusão do curso

ou por razões laborais. Seis alunos não compareceram nas aulas do 1.º período.

Durante o 1.º período foram concluídas 3 Unidades de Formação, uma de cada das

três áreas de competência.


42

9. EDUCAÇÃO ESPECIAL


Estiveram integrados na Educação Especial no 1º período, ao abrigo do Decreto-Lei n.º

3/2008, de 7 de janeiro, 73 alunos.3 Destes 73 alunos 16 frequentam um Currículo Específico

Individual. Foram referenciados 3 alunos, dos quais 1 integrou a educação especial. Neste

momento, todos os alunos do 1.º CEB têm apoio direto por parte da educação especial,

apesar de as horas de apoio, para alguns dos alunos, serem manifestamente insuficientes face

às dificuldades apresentadas. A sua distribuição pelos diferentes ciclos de ensino/ano, bem

como as medidas educativas de que beneficiam é a seguinte:

Ciclo/Nível Ano Medidas educativas4

a) b) c) d) e) f)

Pré-Escolar 2 0 1 0 0 0

1º ciclo

1º ano 0 0 0 0 0 0

2º ano 5 4 0 4 1 1

3º ano 5 3 0 5 0 0

4º ano 5 1 0 3 2 2

2º ciclo 5º ano 7 1 2 6 1 0

6º ano 7 1 0 5 1 4

3º ciclo

7º ano 10 7 0 8 2 9

8º ano 10 8 0 9 1 9

9º ano 2 0 0 0 2 2

Secundário

10º ano 3 0 0 2 1 1

11º ano 4 1 0 2 2 0

12º ano 5 0 0 2 3 1

Cursos Profissionais:

3 não foi aqui considerado o aluno do Curso Profissional TT que anulou a matrícula no final do período, o aluno do 11.º Ano

com CEI que foi transferido para outro agrupamento, nem as alunas do 6º Ano transferidas para Condeixa no início de

dezembro. 4 Identificação das medidas educativas aplicadas: a) Apoio pedagógico personalizado; b) Adequações curriculares individuais;

c) Adequações no processo de matrícula; d) Adequações no processo de avaliação; e) Currículo específico individual; f)

Tecnologias de apoio.


43

TT (10.ºano) 1 0 0 1 0 0

TEAC(10ºano 4 0 0 2 0 0

PSI (11ºano) 1 0 0 2 0 0

TAP(11º ano) 2 0 0 2 0 0

9.2. Resultados

9.2.1. Pré-Escolar

Dos dois alunos do Pré-escolar de referir o aluno com adiamento de escolaridade que ficou

Aquém do Expectável no domínio da Expressão e Comunicação.

9.2.2. 1.º Ciclo

Dos 15 alunos do 1.º CEB há a realçar um aluno do 2º ano que passará a usufruir, no 2.º

período, da alínea e) do Decreto Lei 3/2008 - Currículo Específico Individual - e dois alunos, no

mesmo ano de escolaridade, que só obtiveram uma menção positiva (Área das Expressões e

Educação para a Cidadania respetivamente).

9.2.3. 2.º Ciclo

Dos 14 alunos do 2.º CEB realçam-se com preocupação os dois alunos do 5.º ano a usufruírem

da alínea c) - Adequações no processo de matrícula - os quais obtiveram nas seis disciplinas

que frequentam com avaliação, 2 níveis negativos e 4 níveis negativos.

Pela positiva realça-se um aluno do 5.º ano que obteve três níveis 5, 1 nível 3 e nas restantes

disciplinas nível 4.

No 6.º Ano há também a realçar 3 alunos com vários níveis 5 e 4.

9.2.4. 3.º Ciclo

Dos 8 alunos do 7.º ano há apenas dois alunos sem níveis negativos. Os restantes seis têm todos

cinco ou mais níveis negativos, havendo um aluno com um nível 1.


44

Para estes discentes, que têm já várias medidas educativas, e outras medidas (apoios,

inserção em turma reduzida e tutorias) consideradas adequadas aos seus perfis de

funcionalidade, não foram preconizadas, para já, outras medidas educativas (Adequações no

processo de matrícula ou Currículo específico individual). Tal decorre de não se considerarem

as mesmas adequadas às suas dificuldades, que se devem essencialmente à falta de

empenho e estudo e a motivos comportamentais. Foram feitas contratualizações às metas de

sucesso intermédio para estes seis alunos.

Dos 9 alunos do 8.º ano referem-se com preocupação quatro alunos com cinco ou seis níveis

negativos. Também para estes foram feitas contratualizações com metas de sucesso

intermédio. De realçar uma aluna com um nível 5 e três níveis 4.

9.2.5. Secundário (regular)

No 10.º e 11.º anos o aproveitamento registado é satisfatório.

9.2.6. Alunos com CEI

A matriz curricular dos alunos com CEI dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, apresenta, à semelhança do ano

letivo anterior, um conjunto de áreas disciplinares de formação académica com conteúdos

programáticos e objetivos específicos, nomeadamente Linguagem e Comunicação,

Matemática para a Vida, Conhecimento do Mundo, Língua Estrangeira (Inglês, para os alunos

dos 2.º e 3.º ciclos), Informática Funcional e Expressão Musical. Em cada uma destas áreas

foram definidas orientações gerais (objetivos/ estratégias/ avaliação), as quais são, ao longo

do ano, aferidas em função do perfil de cada aluno e das suas potencialidades de

aprendizagem e inscritas no seu currículo específico individual.

No 2.º e 3.º ciclos foram definidos vários grupos de trabalho em cada uma destas áreas

disciplinares, de acordo com o perfil de funcionalidade de cada aluno e com o nível de

aprendizagem em que se encontra. A lecionação destas áreas com horário definido e por

diferentes docentes de educação especial, possibilita aos alunos uma aproximação à

estrutura curricular dos pares do ensino regular.


45

Neste 1.º período foi possível constatar uma avaliação bastante satisfatória em todas as áreas

curriculares específicas, dado que nenhum aluno obteve menção de não satisfaz ou nível

dois.

Os dois alunos do 9.º ano que este ano passaram a frequentar a ESFN fizeram uma boa

adaptação e têm mostrado pequenas evoluções em todas as áreas de intervenção.

No que concerne aos alunos do Secundário abrangidos pela Portaria nº 201-C de 2015, de

uma forma geral todos obtiveram um aproveitamento francamente satisfatório. No que

concerne aos Planos Individuais de Transição (PIT), todos os alunos desenvolveram, com

sucesso, os objetivos delineados nos respetivos PIT.


46

10. MODALIDADES DE APOIO IMPLEMENTADAS

Não sendo este o momento oportuno para realizar o balanço das medidas de apoio

implementadas é importante que toda a comunidade escolar tenha presente que,

contribuem para o sucesso alcançado às várias disciplinas, muitas horas disponibilizadas pela

direção sob a forma de:

reforços curriculares,

oficinas da oralidade e escrita,

aulas de recuperação,

tutorias,

sala de estudo,

gabinetes de mediação escolar.

No caso do 2º ciclo, o apoio ao estudo funciona como extensão curricular e como

espaço de recuperação das aprendizagens.

10.1. Reforços Curriculares

Em resultado da celebração de um contrato de autonomia, da elaboração de um Plano

de Ação Estratégica e do crédito horário devido ao Agrupamento, foram atribuídos reforços

curriculares a várias disciplinas em vários anos de escolaridade.

A meta projetada resulta da conjugação dos níveis de sucesso nos últimos 4 anos nesta

disciplina e ano de escolaridade, com o nível de sucesso trazido pelo grupo de alunos do ano

anterior.

Ano de

escolaridade Disciplina

Taxa de sucesso

alcançada META

7º ano Português 84% 94%

Matemática 68% 78%

8ºano Inglês 71% 88%

10º ano Matemática A 63% 74%

Física e Química A 84% 80%


47

10.2. Aulas de recuperação

Na tabela seguinte não é feita qualquer distinção entre o tipo de aulas de recuperação

lecionadas, isto é, se são individualizadas ou em grupo. Estão aqui inseridos os apoios a

Português do 1º e 2º anos, na metodologia TurmaMais e os apoios a Matemática no 8º ano,

segundo a metodologia Fénix. No entanto, desta tabela não fazem parte os apoios

disponibilizados no âmbito da Educação Especial.

Ciclo/Nível Disciplinas Nº Horas Nº Alunos

1º Ciclo Português

76 86

7 turmas em Turma+ Matemática

2º Ciclo

Matemática 20 212

Português 20 212

HGP 5 112

Inglês 5 100

3º Ciclo

Matemática 0+0+4 16

6 turmas em Fénix

Português 0+1+3 0+2+9

Inglês 6+0+2 17+0+6

Físico-Química 1+2+0 4+5+0

Secundário Física Química A 2 7

Para além das aulas de recuperação o agrupamento providencia apoio na familiarização

com a língua portuguesa a 3 alunos estrangeiros, dois na EB2 e um na ESFN; foram 6 os tempos

atribuídos dois professores de português nas duas escolas.

10.3. Tutorias

Tem-se tornado nos últimos anos um dos recursos mais mobilizados pelos Conselhos de Turma,

sobretudo, quando se reconhece alguma dificuldade de supervisão no que toca o contexto

familiar dos alunos.

Ciclo/ Nível Nº Horas Nº Alunos

1º Ciclo 0 0


48

2º Ciclo 5 5

3º Ciclo 14 14

Secundário 0 0

10.4. Salas de estudo

A sala de estudo da EB2 funcionou em ambiente educativo diferente daquele a que o aluno

esteve habituado a vivenciar nas áreas curriculares disciplinares, aproveitando o seu tempo

livre de forma construtiva e enriquecedora. Neste espaço, o aluno recebeu, sempre que se

tornou necessário, um apoio individualizado, proporcionado pelo professor presente, que o

ajudou a colmatar algumas das suas lacunas. Os alunos puderam também estudar e realizar

os seus trabalhos autonomamente, com possibilidade de acesso a outros materiais variados,

tais como, dossiê com materiais pedagógicos, manuais, dicionários e computadores com

acesso à Internet que lhes permitiram realizar trabalhos de pesquisa.

Estiveram ainda expostos e foram divulgados, no decorrer deste primeiro período letivo, alguns

trabalhos realizados pelos alunos no âmbito das disciplinas de CN, Inglês, EV e Português.

Tabela 39: Distribuição das áreas disciplinares presentes na sala de estudo da EB25

HORAS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

8.30 Português Educação

Tecnológica

Português HGP Inglês

Português

9.15 Português Português

Português

Educação

Tecnológica

Inglês

10.20

Matemática

Ciências

Naturais

Matemática

História Matemática

Ciências Naturais

Matemática

HGP

11.05

Matemática

Ciências

Naturais

Inglês

Inglês

Português

Educação Visual

HGP

Ciências Naturais

Matemática

12.00

Ciências

Naturais

Educação

Tecnológica

Ciências Naturais

HGP

Português

HGP Matemática

Ciências

Naturais

12.45

Ciências

Naturais

Educação

Tecnológica

Português

Ciências Naturais

Português

Matemática

HGP

Matemática

13.45 Educação

Tecnológica

Português Matemática

Português

14.30 Educação Educação Matemática Português

5 Distribuição feita com base no último horário da sala de estudo.


49

Tecnológica Tecnológica

15.25 Matemática Educação

Tecnológica Educação

Tecnológica

Geografia

16.10 Francês Inglês

Português

Matemática Português

Tabela 40: Taxa de ocupação da Sala de Estudo da EB2

TOTAL

1ºPERÍODO

5º ANO

6º ANO

7º ANO

8º ANO

TOTAL

%

TOTAL

%

TOTAL

%

TOTAL

%

202 90 45 48 24 47 23 17 8

Os alunos que frequentaram a Sala de Estudo da EB2, dirigiram-se a ele de forma autónoma e

de livre vontade, para realização dos seus estudos, trabalhos no âmbito das várias disciplinas,

pesquisas realizadas nos computadores, ou visionamento de filme acompanhado pelo

professor presente neste espaço, mas também, para a realização de teste de avaliação por

solicitação do docente, mediação quando no respetivo gabinete não se encontrava nenhum

professor presente e por duas vezes alunos com tutoria.

No que respeita às atividades mais realizadas neste espaço, destacam-se as seguintes:

1. 121 Frequências para a realização dos trabalhos de casa, fichas de trabalho, estudo

das diferentes disciplinas ou visionamento de filme;

2. 26 Frequências para o estudo específico na disciplina de CN;

3. 26 Frequências para o estudo específico na disciplina de História.

Na escola secundária Fernando Namora, a sala de estudo funcionou como um espaço de

utilização livre e autónoma e, apesar de estar disponível um registo de presenças, é crível que

este nem sempre terá sido efetuado. Todavia, este espaço esteve ocupado com estudo

individual e grupal e também nele foram aplicadas horas remanescentes dos professores para

esclarecer dúvidas nas vésperas dos testes.

Das 124 presenças registadas, 68% correspondem a alunos do 10º ano, destacando como

frequentadores frequentes o 10ºA. É no turno da tarde que os alunos mais aproveitam para ir à

sala de estudo (78%) e são as disciplinas de Matemática e Físico-Química mais trabalhadas

neste espaço.

Continua ser fundamental investir na divulgação do horário de funcionamento e no incentivo

à frequência do espaço, junto dos alunos e dos encarregados de educação.


50

10.5. Gabinetes de mediação escolar

Os objetivos desta estrutura são os constantes do Regulamento Interno do agrupamento:

1 . Mediar/resolver situações de conflito, colaborando com as demais estruturas educativas

para a construção de oportunidades de relacionamento interpessoal e prevenção de

conflitos sociais.

2. Intervir em situações de comportamentos considerados impróprios, inadequados ou

violadores dos direitos e deveres de todos os membros da comunidade escolar.

3. Privilegiar o diálogo, alargado, participado e coletivo, à solução punitiva remediando

situações de conflito entre todos os membros da comunidade educativa.

4. Propor à direção, esgotadas todas as propostas de mediação, a aplicação de medidas

disciplinares sancionatórias, previstas no Regulamento Interno do agrupamento.

Tendo chegado ao final do 1º período com o gabinete a funcionar em 3 escolas importa

salientar que foram investidas 59 tempos de serviço docente na EB2, 6 tempos na EB1 e 3

tempos na EB3, o que totaliza 68 tempos.

Após análise dos relatos de ocorrência produzidos pelos professores (em sala de aula) /

alunos (no Gabinete), conclui-se que, na generalidade, os motivos estão sempre relacionados

com o não cumprimento das regras estabelecidas:

Entrada atempada e disciplinada na sala de aula

Postura de silêncio e trabalho colaborativo na sala de aula

Aceitação das chamadas de atenção por parte do professor

Correção de atitudes desadequadas

No caso do 1º ciclo, a intervenção está reservada às coordenadoras de escola, que

atuam por iniciativa própria ou mediante solicitação dos titulares de turma. A distribuição das

intervenções está descrita nas tabelas seguintes.

Nº intervenções Escola Básica nº1 Escola Básica nº 3

1º ano 1 0

2º ano 1 0

3º ano 4 0

4º ano 1 0

Turmas 5ºA

5ºB

5ºC 5ºD 5ºE 6ºA 6ºB 6ºC 6ºD 6ºE 6ºF


51

Nº intervenções

0 0 0 1 0 2 4 0 0 0 0

1 6

7

Turmas 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD 7ºE 7ºF 8ºA 8ºB 8ºC 8ºD 8ºE 8ºF 9ºA 9ºB 9ºC 9ºD

Nº

intervenções

2 2 1 11 10 2 0 0 5 0 2 2

28 9

37

Turmas 10ºA 10ºB 10ºC 10ºTE

AC/TT

11ºA 11ºB 11ºC 11ºTAP

/TGPSI

12ºA 12ºB 12ºC

Ordens de

saída da

aula

De um modo geral, da leitura das guias de ocorrências, conclui-se que as situações de

indisciplina têm como base a postura dos alunos na sala de aula, o uso incorreto da

linguagem e o incumprimento das orientações dos docentes.

Tendo em consideração as medidas propostas pelos professores mediadores ao longo do

período letivo, pode concluir-se que estes têm procurado privilegiar não tanto a solução

punitiva, mas antes o diálogo e a sensibilização dos alunos para o efetivo cumprimento dos

seus deveres e das regras da instituição. É deste modo que o Gabinete de Mediação Escolar

tenciona reduzir, de forma consistente, o número de situações de indisciplina e,

consequentemente, o número de participações e processos mediados.


52

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para além das análises detalhadas que as diversas estruturas de orientação educativa

promovem é importante olhar para os resultados à luz dos compromissos assumidos, quer no

contrato de autonomia, quer no plano de ação estratégica, e dar visibilidade à

concretização refletida das atividades aí previstas orientando-as para os resultados. Estes

compromissos abrangem a totalidade dos departamentos curriculares e serviços educativos

disponibilizados pelo agrupamento o que é, só por si, merecedor de relevo, pois mostra uma

implicação integrada e integradora das sinergias produzidas no agrupamento. Agora há que

confiar no rumo traçado!

Condeixa-a-Nova, 25 de janeiro de 2017

A Secção de Avaliação dos Resultados Escolares do Conselho Pedagógico:

Aldina Esteves

Anabela Lemos

António Loio

Filomena Ribeiro

Maria João Mariano

Maria Teresa Coelho

Maria Teresa Marcão

Paulo Amaral

Com a colaboração de:

António Almeida

Eduarda Perpétua

Fernando Pascoal

Sandra Galante

Documents

Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Novaaecondeixa.pt/wp-content/uploads/2017/02/Sucesso1-1617.pdfAno de escolaridade Nº de turmas Nº de alunos 5º ano 5 112 6º ano 5 100 2º ciclo