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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DRA. LAURA AYRES, Ano XIII, Edição I, setembro/outubro 2016
02
Coordenadora: Iolanda Antunes
Equipa: Fátima Joaquim, Stella Ferreira
Colaboradores nesta edição: Luís da Cruz, Miguel
Silva
Capa e contracapa: Fotos dos alunos do curso de
Fotografia.
Editorial
Iolanda Antunes
O aparecimento da fotografia, em 1826, trouxe, ao
mundo da arte, o questionamento e a polémica que
sempre acompanham as grandes revoluções.
Entendida como o produto de uma máquina, cujas
capacidades técnicas permitia o registo da realida-
de, era negada à fotografia a sua pertença ao mun-
do artístico, uma vez que o seu autor, o fotógrafo,
se limitava a reproduzir de forma fiel a realidade
que tinha perante si. Vista a esta luz, a fotografia
possuía apenas um caráter documental, de prova
factual dos acontecimentos, de arquivo, de auxiliar
da memória. Entre os adeptos mais fervorosos des-
ta tese encontrava-se Baudelaire, o poeta francês
do século XIX: É preciso, então que a fotografia
retorne ao seu verdadeiro dever, que é o de ser a
serva das ciências e das artes, […] que não cria-
ram nem suplantaram a literatura. Que ela enri-
queça rapidamente o álbum do viajante e devolva
aos seus olhos a precisão que faltava à sua memó-
ria. (O Salão de Belas Artes).
Todavia, uma tal posição estava condenada a pere-
cer e, para tal, contribuiu a reflexão filosófica so-
bre a sua natureza e o seu estatuto. Assim, vai ser
levado a cabo todo um trabalho de desconstrução
da fotografia como espelho do real, que terá os
seus frutos em teóricos como Rudolf Arnheim. Na
ótica deste autor, a imagem fotográfica orienta-se
por um ângulo de visão, pela distância entre a
objetiva e o objeto a ser fotografado e pelo enqua-
dramento do fotógrafo, tornando-se, deste modo,
evidente que não há neutralidade no papel deste
último. A fotografia é um recorte de um certo mo-
mento da realidade e a ela não são alheios o olhar e
a sensibilidade estética do seu autor. Não há, por-
tanto, imparcialidade ou objetividade, o fotógrafo
deixa fora do campo de visão aquilo que pretende
ocultar e seleciona aquilo que quer revelar. Nesta
medida, nenhuma fotografia é inocente ou uma
mera representação de algo, já que como objeto
artístico ela carrega em si a possibilidade de se
substituir como referência àquilo que retrata.
Outra das grandes questões que a fotografia coloca
é a da morte e da eternidade. Por um lado, a foto-
grafia é testemunho de algo que aconteceu no pas-
sado e, enquanto registo fixo, imóvel e silencioso,
remete-nos para a ideia de morte. No entanto, ao
guardar aquele instante através do tempo, ela
transporta-nos para a ideia de eternidade.
Sobre estes paradoxos da fotografia, pretende o
100comentários desta edição se debruçar…
03
A nossa
Escola
Os professores Inês Aguiar e Gabriel Almeida
vêm convidar todos os alunos do Ensino Secundá-
rio a participar no Programa “Parlamento dos Jo-
vens”, com o seguinte tema em debate: “40 anos
de Constituição da República Portuguesa e do
Poder Autárquico - a Constituição que temos e
a que queremos: desafios ao poder local”.
Vai haver na tua Escola um Professor coordenador
(professora Inês Aguiar), em
colaboração com o professor
Gabriel Almeida, que te vão
ajudar a estudar o tema, orga-
nizando debates, por exem-
plo, e que vão estar atentas às
regras do programa e super-
visionar o processo eleitoral.
É aquela professora que vai
constituir uma Comissão
Eleitoral Escolar para gerir
essa fase na Escola e que vai orientar o grupo dos
participantes até à Sessão Distrital, ou à Nacional
se a tua Escola for eleita.
Para seres deputado à Sessão Escolar tens de te
organizar com outros colegas numa lista de 10 e
esta pode ser integrada por alunos de várias
turmas, contendo o nome, ano e turmas. Em
conjunto, têm de propor 3 medidas sobre o te-
ma e cada medida deve ser apresentada de um
argumento que a fundamente. Isto é: o que
acham que a Assembleia da República, o Governo,
os órgãos locais (ou outras entidades) ou até o que
os próprios jovens devem fazer para resolver uma
questão, relacionada com o tema, que vocês consi-
derem importante (será o vosso “programa eleito-
ral”). O ideal é que outros colegas façam outras
listas para o debate eleitoral ser animado. Depois
da fase da campanha eleitoral, haverá a eleição em
Janeiro e poderás vir a ser um dos eleitos à Sessão
Escolar!
Para mais informações, contacta os professores
responsáveis e/ ou dirige-te à
biblioteca escolar da ESLA.
Contamos com a tua partici-
pação ativa, uma vez que o
objetivo é promover a educa-
ção para a cidadania, incenti-
vando o teu interesse pela
participação cívica e política
e respetiva capacidade de
argumentação na defesa de
ideias.
Calendarização Prevista das Atividades:
Novembro/dezembro: Realização de 1 debate, com
a participação de um deputado da Assembleia da
República
Finais de novembro: Realização de uma palestra
com o professor Gabriel Almeida e um convidado
da autarquia.
De 12 a 16 de dezembro: Apresentação das listas à
Comissão Eleitoral e respetivos projetos de reco-
mendação.
De 9 a 13 de janeiro: Campanha Eleitoral
16 de janeiro: Eleição das listas
19 de janeiro: Sessão Escolar
Programa “Parlamento dos Jovens”
Inês Aguiar
04
Bibliotecas
Escolares
E eis-nos chegados novamente ao início de um ano
letivo. Eis uma nova oportunidade para todos.
Manter a esperança acesa para enfrentar novos
desafios. Para já, informamos que a equipa das
Bibliotecas Escolares conta com dois novos ele-
mentos: os professores bibliotecários Madalena
Mendes (1º ciclo) e Almiro Lemos (2º e 3º ciclos).
Neste momento, nas Bibliotecas Escolares do nos-
so agrupamento, preparam-se as atividades a ins-
crever no Plano Anual de Atividades. Para além de
toda a burocracia inerente à gestão da informação
e organização do espaço, destacamos, desde já,
que o mês de Outubro é tradicional e internacio-
nalmente dedicado às Bibliotecas Escolares. Neste
ano, nas bibliotecas do 1º ciclo, celebrou-se o Dia
da Biblioteca Escolar no dia 24 de outubro. O Dia
da Biblioteca Escolar é celebrado na quarta segun-
da-feira do mês de outubro.
Trata-se de um dia que tem como objetivo destacar
a importância das bibliotecas escolares na educa-
ção, assim como promover o gosto pela leitura.
Este ano, o mote é “Aprende a descodificar o teu
mundo”. Em rede, decidiu-se recolher em vídeo as
opiniões dos alunos, em menos de 10 segundos,
acerca das suas Bibliotecas Escolares e criar um
filme que comemora os 20 anos da Rede de Biblio-
tecas Escolares. Contámos, para isso, com a ajuda
do especialista em vídeo do agrupamento, o pro-
fessor Pedro Félix, a quem agradecemos todo o
trabalho desenvolvido em articulação com as Bi-
bliotecas. Na intenção de partilhar esta celebração
com todas as turmas do 1º ciclo e no âmbito do
mote lançado para todas as Bibliotecas Escolares:
foi preparada uma atividade lúdico-didática de
descodificação de uma frase: dá uma boa razão
para usar a biblioteca escolar.
Desde o início do ano letivo, no primeiro ciclo, a
professora bibliotecária colaborou na aplicação
individualizada dos questionários a todos os alunos
que integraram o 1º ano com vista à elaboração de
um diagnóstico para avaliação das Competências
Linguísticas e Matemáticas que está a ser elabora-
do pelo Prof. Adriano Aires.
Cântico
Limarás tua esperança
até que a mó se desgaste;
mesmo sem mó, limarás
contra a sorte e o desespero.
Até que tudo te seja
mais doloroso e profundo.
Limarás sem mãos ou braços,
com o coração resoluto.
Conhecerás a esperança,
após a morte de tudo.
Carlos Nejar, in 'Canga'
Os professores bibliotecários: João Lopes, Almiro Lemos, Madalena Mendes
05
Bibliotecas
Escolares
Procuramos também, neste início de ano letivo,
proporcionar a todos os alunos informação sobre o
melhor modo de rentabilizar as bibliotecas escola-
res. Por isso, em todos os níveis de ensino do agru-
pamento (desde o primeiro ciclo até ao ensino se-
cundário), decorrem ações de formação sobre o
modo de utilização das bibliotecas escolares. Cha-
ma-se “Formação de utilizadores”. Esta Formação
destina-se a contribuir para uma plena integração
no que respeita à conformidade de procedimentos
na utilização dos espaços das bibliotecas. No pri-
meiro ciclo, todos os alunos de 1º ano foram já
instruídos; na EB23 já foram realizadas várias ses-
sões a nível do 5ºano e na ESLA tiveram já duas
ocorrências em turmas de 10º ano.
Os docentes que, pela primeira vez, integram equi-
pas das bibliotecas escolares, receberam também
formação sobre o modo de funcionamento das bi-
bliotecas e particularmente o programa de gestão
de bibliotecas: o Bibliobase.
Na Biblioteca da EB23, destacamos a participação
no Passatempo: Viagem a Coimbra ou Sete dias de
Verão e a Comemoração no dia 5 de outubro da
Implantação da República.
Na Biblioteca da ESLA, desde o dia 12 de outu-
bro, comemorou-se, em articulação com o Depar-
tamento de Línguas Estrangeiras (Grupo de Espa-
nhol) o “Dia de la Hispanidad” através de uma
exposição dedicada a todos os países hispânicos,
destacando personalidades específicas de cada um
deles.
Na Biblioteca da EB23, comemorou-se o Dia
Mundial da Alimentação no dia 17 de outubro.
Algumas turmas colaboraram na elaboração de
pósteres alusivos ao tema, que foram exibidos na
Biblioteca.
Na ESLA, já se iniciaram as tradicionais sessões
de formação sobre “Como elaborar um trabalho
escrito”, em sala de aula, junto de algumas turmas
do ensino secundário.
No dia 24 de outubro, na ESLA, antecipou-se a
comemoração do Dia Mundial da Poupança (31 de
outubro) e, através de uma parceria com o Banco
BPI, decorreram três seminários sobre a poupança
onde se explicitou o tema e se deram alguns conse-
lhos sobre como se pode poupar de modo sistemá-
tico de forma a preparar o futuro.
Lançámos também, em todo o agrupamento, um
pedido aos coordenadores de departamento no sen-
tido de colaborarem com sugestões de atividades,
articulando as várias disciplinas com as Bibliote-
cas Escolares; alargámos esse pedido também a
sugestões de aquisição por parte dessas mesmas
disciplinas.
Este ano, mantemos os prémios para o maior re-
quisitante de cada um dos três escalões de fundo
documental nas bibliotecas do agrupamento
(Pessoal Docente, Pessoal Não Docente e Pais e
Encarregados de Educação), à semelhança do ano
anterior. Desta vez, o prémio será um voucher para
uma massagem no Browns. Pretende-se que a co-
munidade educativa tenha um conhecimento mais
aprofundado dos recursos existentes nas Bibliote-
cas do Agrupamento e que, com isso, consiga con-
tagiar quem os rodeia para o consumo de géneros
culturais diversificados.
No que toca à frequência das Bibliotecas, informa-
mos que a adesão às atividades e as leituras pre-
senciais e domiciliárias neste início do ano letivo
têm sido muito significativas por parte dos alunos.
Aguardamos então a vossa visita e as vossas su-
gestões!
06
A nossa
Escola
No dia 12 de outubro comemora-se “El día de
Hispanidad”. Este dia é celebrado em todos os
países cuja língua oficial é o Castelhano/Espanhol.
Da mesma forma, esta efeméride foi
marcada pelos alunos que estudam
esta língua na ESLA e na Escola EB
2/3.
Utilizando instrumentos de pesquisa,
os alunos incumbiram-se de produzir
cartazes que foram expostos nas bibliotecas das
duas escolas. Um grupo ocupou-se das bandeiras
dos vários países de língua castelhana/espanhola e
outro grupo ocupou-se de seleccionar personagens
célebres de cada país, de várias áreas
de interesse cultural, desportivo, soci-
al, entre outras.
Considero que esta exposição foi bem
sucedida, posto que suscitou o inte-
resse da comunidade Educativa em geral.
¡Mucha diversidad….una sola lengua!
É um projeto da Fundação Calouste Gul-
benkian, em parceria com a Câmara Municipal de
Loulé e o nosso agrupamento, que junta artistas,
professores e alunos da turma F do 10º ano, numa
colaboração dinâmica e estreita, para promoverem
novas estratégias de comunicação e de construção
do conhecimento, eficazes na captação da atenção
e motivação, em contexto de sala de aula.
Consiste na elaboração de um projeto pe-
dagógico singular, por uma tripla de professores/
artista, que testa e aplica, em sala de aula e no con-
texto das disciplinas envolvidas, algumas das
“micropedagogias” que o projeto tem vindo a de-
senvolver, lançadas e exploradas na residência ar-
tística que decorreu em julho de 2016.
Pretende-se fomentar o trabalho em equi-
pa, potenciar as estratégias de ensino/
aprendizagem, despoletar nos alunos um olhar
mais crítico, artístico e estético sobre os conteúdos
disciplinares e motivá-los para a aprendizagem.
Paralelamente pretende favorecer a criatividade do
professor enquanto autor do projeto pedagógico.
Estimula e responsabiliza os jovens pela sua apren-
dizagem e dá voz às suas visões sobre a Escola e
pretende que o processo tenha visibilidade, para
toda a comunidade educativa, através de aulas pú-
blicas que decorrerão em janeiro de 2017.
A participação do nosso agrupamento é
uma estreia a sul do país e, este ano, estão também
envolvidas escolas da zona da Grande Lisboa e do
Porto.
O que é o Projeto 10 x 10?
Ana Bela Conceição
Tânia Veloso
07
08
Poesia
As três Moiras
Sempre tecendo o destino da vida
trabalham as três moiras a fortuna,
decidindo a alegria oportuna,
domando o fio na doce subida.
Com as voltas da roda do tear,
eleva e baixa o ténue fado ameno,
quer seja terrestre mortal pequeno
ou mesmo divo imortal estelar.
O passatempo das Parcas donzelas
volve estes versos em de Ítaca teia,
mesclando versos, fios e aguarelas,
Então Átropos quebra a panaceia
que Láquesis sorteia sem cautelas
e Cloto urdira de futuro alheia.
Regina Moura
Era loura, a menina
Era loura, a menina,
No seu rosto, um sorriso,
Nos seus olhos, um jardim.
(A promessa de um jardim).
Não uma promessa, um pacto.
Os deuses o haviam selado com ela,
E a ela, bastava-lhe aguardar.
(Aguardar na fortuna.
Aguardar na esperança de algum contentamento).
Mas a menina cresceu,
O cabelo escureceu,
Os deuses esqueceram-se dela.
A promessa foi quebrada,
O exílio foi o seu lar,
Os seus sonhos, pássaros a voar.
(O gosto de um suave pensamento
Lhe fez seus efeitos escrever).
Porém, do Amor as mesmas cinzas lhe sobraram,
Porque, os deuses esqueceram-se dela.
A promessa foi quebrada.
A solidão, a sua morada.
Amélia Carpinteiro
09
Deixar ou ser deixado
A diferença está entre deixar ou ser deixado,
mas, o que para muitos importa é ser amado.
Amor não tem quantia, peso ou medida.
Amar é uma fortuna bem merecida.
Porém, o nosso mundo gira e muda de direção.
O maior problema é conseguir decifrar o coração.
Amor é ter uma cara metade.
Amar é ser feliz e ter liberdade.
Assim, o melhor da vida é amar e ser amado
e nunca dar nada por terminado.
Amor é viver em harmonia.
Amar é uma fonte de grande sabedoria.
Kaponha
Poesia
Fio de Prumo
Enquanto quis Fortuna que tivesse
À minha mesa, Clio me encantando
Com os heróis do lusitano bando,
Vivia eu tão feliz, mas que benesse!
Esperança de algum contentamento,
Foi-se, no entanto, com a minha musa.
À nação lusa, presa por Medusa,
De Prometeu sobeja-lhe o tormento…
O gosto de um suave pensamento
Teria se Posídon a acolhesse
Mas Hermes, que é agora seu sustento,
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Vence o europeu Adamastor, alento,
Portugal, vê os astros, o rumo é esse!
Mauro Maia
10
Artes
Pintura a óleo sobre tela, dos professores, realizada
pelos alunos do 12º ano de 2015/16
Parabéns Samuel!
Parabéns Samuel! (Bolo feito
por Beatriz).
11
Artes
Projeto de abstração, a pastel de óleo, através do desenho cego
realizado pelos alunos do 11º do Curso de Artes Visuais
Sobre o tema da família, os alunos do 12º do Curso de Artes Visuais,
realizaram uma pintura de forma abstracta, a acrílico sobre papel.
12
Fotografia
A fotografia é, nos tempos de hoje, um dos meios mais comunica-
tivos.
Com ela, congelamos momentos, sejam eles quais forem ficam
registados para sempre e provocam em nós sensações e muitas in-
terpretações.
Vivo na era das tecnologias, mas um dos seus pontos mais positi-
vos continua a ser a sua capacidade de servir como registo: pode
ser útil como prova de crime, para divulgar o que se está a passar
no outro lado do mundo, e este registo de momentos podem fazer a
diferença.
Fotografia de jornalismo, publicidade, moda, documentário, des-
porto, retrato, arquitetura não é apenas um mero registo, é arte e,
como arte, deve ser levada em consideração.
Catarina Brito
A fotografia tem grande importância no mundo das artes, mas não só,
ela também é relevante para a sociedade uma vez que, através dela,
podemos expressar-nos. Ela é um meio de comunicar, de chegar às
outra pessoas sem utilizar sequer uma palavra.
A fotografia exprime sentimentos, através delas lembramo-nos de pes-
soas, lugares, de momentos, que marcaram as nossas vidas.
Quando pensamos numa guerra, por exemplo, seria difícil sentir a dor
que provocou se não a tivessem fotografado.
Maria Luísa
13
Fotografia
A fotografia para mim é muito mais que uma imagem, do que uma simples foto que podemos mais tarde
revelar e guardar connosco para a vida inteira. Por detrás de uma imagem, há sempre algo escondido, ou
algo mais a dizer-nos, algo a transmitir, algo com que podemos vir a aprender.
Ela é importante porque mudou a forma como nos lembramos das coisas, oferece-nos a instantaneidade,
tem a capacidade de capturar momentos reais e precisos, resultando assim uma ajuda para a memória. Para
além disto, teve um enorme impacto na nossa sociedade, uma vez que aumentou oportunidades de empre-
go, tal como os da reportagem e edição de fotografia, agências e bibliotecas fotográficas.
Há quem diga que a fotografia não é arte, há quem diga que sim, mas o que é arte? Talvez a arte seja tudo o
que vemos ou, simplesmente, tudo o que não conseguimos ver, já que ela difere de olhar para olhar.
Do meu ponto de vista, ela é arte. Ao fazermos fotografia, deixamos nela algo nosso, algo que nos define e
mostra um lado de nós, se o assim quisermos, dependendo do estilo que temos de fotografar algo.
Rafaela Diogo
14
Cinema
O cinema representa, hoje em dia, um momento
de diversão e lazer para quem tem a possibilidade
de usufruir dele. Por isso, decidi inquirir diferentes
pessoas, com diferentes idades e formas de pensar.
Para as crianças, o cinema representa um fim de
semana bem passado, com os pais e irmãos a ver
um bom filme de desenhos animados. Para os me-
ninos o cinema é sinónimo de lutas, pistolas, espa-
das, piratas e guerras. Enquanto que para meninas,
o cinema é
um mundo
de fadas,
magia,
princesas,
castelos,
música e
dança.
Para os adolescentes, o cinema possibilita ou-
tros afetos, é uma tarde bem passada com os ami-
gos, longe dos pais. Para além disso, remete tam-
bém para outro espaço, o do próprio shopping, um
bom hambúrguer e lojas, muitas lojas…
Para os jovens do sexo masculino, o cinema
mantém a mesma configuração da infância, tal co-
mo quando eram pequeninos, ele permanece o lu-
gar de guerras e lutas… tem apenas uma pequena
alteração, o filme deve ter algumas “miúdas jeito-
sas”…
Já para as raparigas, o cinema é a máquina de
construir sonhos, o palco de romances e comédias
românticas cheias de amor.
Depois, para jovens adultos, o cinema é um
sitio único e perfeito para namorar, onde pouco
importa o filme escolhido, o que verdadeiramente
importa é a companhia. No fundo, para estes jo-
vens estar no quentinho com o seu par, no escuro
de mãos dadas e a dar umas beijocas de vez em
quando é o essencial. Todos acabam por sair da
sala de cinema a saber menos do filme do que
quando entraram… porque será?…
Em rela-
ção às pes-
soas de
meia idade,
o cinema
esgota-se
nos filmes
cujos temas
representam algo para a própria pessoa, assuntos
que sejam importantes para a sua vida, filmes que
lhe digam algo, especiais e interessantes.
Por fim, para os avós o cinema é passar uma
tarde com os seus netos, em que o que mais os ale-
gra é ver a felicidade da própria criança e não o
filme em si, ou até relembrar filmes da sua infân-
cia.
Assim, ao longo do tempo, muitas pessoas pas-
saram por várias salas de cinema do mundo, e
qualquer que seja o motivo, no fim, todos passam
bons momentos para nunca esquecer.
O cinema é de todos
Carolina Figueiras, 12º E
15
A nossa
Escola
A 4 de outubro de 1957 é lançado, pelo União So-
viética, o primeiro satélite artificial, Sputnik I. A
10 de outubro de 1967 é assinado pela maioria dos
países representados nas Nações Unidas o Tratado
de Exploração Pacífica do Espaço Exterior.
Em 1999 as Nações Unidas declararam a Semana
Mundial do Espaço (World Space Week) como
forma de celebração internacional da contribui-
ção da ciência e tecnologia espacial para o me-
lhoramento da condição humana. A semana esco-
lhida foi… entre os dias 4 e 10 de outubro.
Mais uma vez o nosso Agrupamento celebrou esta
semana, este ano com um conjunto de palestras e
uma observação noturna ‘Ver Estrelas’, que acon-
teceram no dia 4 de outubro.
Pela tarde decorreram as palestras no auditório da
Escola Secundária. O professor Miguel Neta, deste
agrupamento, falou acerca da recente experiência
que teve na Honeywell Educators@ Space Aca-
demy que decorreu no U.S. Space & Rocket Cen-
ter, em Huntsville, E.U.A. O Professor Manuel
Paiva, que estudou e lecionou durante toda a sua
vida na Universidade Livre de Bruxelas, e que es-
teve ligado a várias missões espaciais da NASA e
ESA, falou acerca do Futuro da Exploração Espa-
cial, em pespecial o papel que empresas portugue-
sas têm nessa aventura.
À noite, no Molhe poente do Porto de Pesca de
Quarteira, houve a oportunidade de observar o céu
e as constelações, e de espreitar por telescópios
para ver Vénus, a Lua, Marte, Saturno e galáxias
‘próximas’ da nossa…
Semana Mundial do Espaço 2016
Miguel Neta
Logótipo da World Space Week.
Materiais da formação ‘Honeywell Educators@ Space
Academy’.
16
ECO
Escolas
Brigada Verde Juntos, em prol de uma escola que valoriza e
promove a educação ambiental como uma ver-
tente indispensável na formação de jovens e
cidadãos conscientes, participativos e responsá-
veis na defesa, preservação e valorização do
meio ambiente do nosso planeta.
Continuamos um caminho com história, de
rostos e pessoas que enriqueceram a nossa
escola conferindo-lhe identidade e exemplo
pela preocupação e valorização da consciên-
cia ambiental entre os alunos.
Já fomos Felixo, Projeco Regional de Edu-
cação Ambiental pela Arte (PREAA), Eco-
escolas, Brigada dos 3 R´s. Atualmente somos
a Brigada Verde - os EcoAlunos de uma escola
que tem a alegria de comunicar que, pela pri-
meira vez, em 2016-17 tornar-nos-emos EcoA-
grupamento Drª Laura Ayres.
A todos desejamos um bom ano lectivo, lem-
brando que a nossa Brigada Verde agradece o
contributo de toda a comunidade educativa no
desenvolvimento de todas as iniciativas realiza-
das.
E não te esqueças: Junta-te a nós! Há um
clube de alunos Ecovoluntários na esco-
la. Participa também. Solicita a tua ins-
crição em:
Brigada Verde
Alunos EcoVoluntários
Professor Miguel Silva
ECO
Escolas
17
No âmbito da Semana Europeia da Mobili-
dade Sustentável, as nossas escolas aderi-
ram à iniciativa da C.M. Loulé: "100 bici-
cletas na escola", a 22 de setembro!
O Compromisso pela Bicicleta continua após acordo de adesão
da nossa escola ao projeto de sustentabilidade ambiental, pelo
que ficou instituído o Dia da Bicicleta, no dia 9 de cada mês.
Neste dia que pretende ser simbólico traz a tua bicicleta para a
escola. Participa!
O projeto “Da Semente ao
prato”
Por nós vai ser trabalhado
Sachamos, plantamos e colhemos
Com a nossa alimentação temos cui-
dado!
Já colhemos beringelas
E também malaguetas
Comemos muitos figos
E fizemos piruetas!
Pela frente temos muito trabalho
Acolheita da batata-doce já nos espe-
ra
Para realizar esta tarefa
Convidamos os pais, amigos e a vizi-
nha Josefa!
Concurso – VAMOS DAR VIDA AOS RESÍDUOS
A nossa escola está inscrita num concurso que promove a sepa-
ração de resíduos e a reciclagem. Consulta os cartazes afixados
na escola sobre como participares.
Estivemos presentes na palestra sobre a importância da separa-
ção de resíduos e da política dos 3 R´s.
Separa corretamente os resíduos nos vários ecopontos existen-
tes na escola.
Horta Biológica – EB1/JI Fonte santa
… E depois de umas belas férias, cá estamos nós cheios de vonta-
de de trabalhar. Iniciámos as atividades na nossa horta deliciando-
nos com a prova dos primeiros frutos da nossa figueira. Seguida-
mente tratámos de eliminar as ervas daninhas, recolher as semen-
tes (girassol e alface entre outras), que já estavam secas e prontas
a guardar, para serem semeadas na altura devida. Deste modo, os
meninos e meninas do J.I da Fonte Santa começam a entender o
ciclo das sementes e a origem dos vários produtos hortícolas, que
fazem parte de uma alimentação saudável.
18
Cultura
O desporto mais popular do mundo é o futebol.
Mas diferentes países ou regiões chama "futebol" a
desportos diferentes. Por exemplo, nos EUA é de-
signado por soccer o que é chamado de futebol na
maioria dos países do mundo, enquanto que o des-
porto a que chamam de "futebol" é mais semelhan-
te a rugby. Mas porquê?
Já os Gregos da Antiguida-
de praticavam desportos com
bola. Um deles foi adotado
pelos romanos como harpas-
tum e introduzido no seu Im-
pério, nomeadamente na Bri-
tânia, onde se jogava um desporto de "futebol de
multidão", onde tudo era válido menos (apesar de
acontecer por vezes) tirar a vida ao adversário. O
objetivo era também colocar um objeto numa zona
específica da aldeia vizinha mas não havia limites
quanto ao número de jogadores.
E foi na Inglaterra que, no século XVI, foram
introduzidas regras mais seguras para praticar estes
jogos de bola, havendo escolas onde se jogava
apenas chutando a bola com os pés e outras permi-
tindo transportar a bola com as mãos. No século
XIX, a distinção entre dois tipos de futebol surgiu:
nas escolas públicas de Rugby, Marlborough e
Cheltenham, onde havia mais espaço para os alu-
nos correrem e interagirem, favoreceram o futebol
que permitia o transporte com as mãos da bola.
Escolas como as de Eton, Harrow, Westminster e
Charterhouse, onde havia menos espaço para os
alunos correrem, apenas o uso dos pés era permiti-
do. Na segunda metade do século XIX, foram deli-
neadas as regras para o jo-
go: na escola de Rugby,
onde se favorecia o trans-
porte manual da bola, foi
criado o moderno jogo cha-
mado, desde então, de rugby; na Universidade de
Cambridge foram criadas as regras do que viria a
ser o moderno Futebol de Associação. A FIFA
(Fédération Internationale de Football Association
- Federação Internacional de Futebol de Associa-
ção) conserva este designação que marca a dife-
rença com o futebol de rugby.
De “Associação” surgiu mais
tarde o diminutivo SOCer, haven-
do também tentativas de chamar
RUGger ao rugby mas esta última
designação não prevaleceu. O no-
me "futebol" substituiu o mais longo "futebol de
associação" com as regras de Cambridge e
"rugby", o jogo de futebol com as regras de
Rugby. Nos EUA, o jogo com as regras de Rugby
inspirou a criação do Futebol Americano, enquan-
to a designação Soccer ficou ligado ao futebol de
associação.
Apesar das bolas de futebol e de rugby serem
agora diferentes, originalmente tinham a forma da
bexiga de porco de que eram feitas. Ambas foram
criadas na cidade de Rugby, pelos produtores de
couro Richard Lindon e William Gilbert. Lindon
criou depois as bolas com revestimento de borra-
cha, após a sua mulher ter morrido de infeção pul-
monar por ter de encher as bexigas de porco so-
prando nelas.
Futebol: de Associação ou de Rugby Mauro Maia
19
Desporto
MODA-
LIDADE
S
ESCALÃO/SEXO (datas de
Nascimento)
PROF. RES-
PONSÁVEL
HORA DOS
TREINOS
LOCAL DOS
TREINOS
Dança /
Desportos
Gímnicos
Infantis A Misto (alunos nasci-
dos em 2008, 2007 e 2006) Lisa Soeiro
4ª feira 15:30 -
18:00
Ginásio Sec. Lau-
ra Ayres
Futsal
Infantis B Masculinos (alunos
nascidos em 2008, 2007, 2006,
2005 e 2004)
Carlos Car-
dona
4ª feira 15:30 -
17.10
6ª feira 15:30 -
16:20
Pavilhão EB2,3 S
Pedro Mar
Futsal
Juniores Masculinos (alunos
nascidos em 1999, 1998,1997,
1996 e 1995)
Carlos Gou-
veia
2ª feira 16:30 -
17:20
4ª feira 15:30 -
17:10
Pavilhão Sec.
Laura Ayres
Pavilhão EB2,3 S
Pedro Mar
Natação Vários Misto (todos os alunos) Teresa Sou-
sa
2ª feira 16:30 -
17:20
4ª feira 15:30 -
17:10
Piscinas Mun. de
Quarteira
Multiati-
vidades Vários Misto (todos os alunos) Paulo Matos
4ª feira 15:30 -
18:00
Pavilhão Sec.
Laura Ayres
Surf Vários Misto (todos os alunos) Fábio Fra-
goso
4ª feira 15:30 -
18:00 Praia Falésia
Ténis
Iniciados, Juvenis e Juniores
(alunos nascidos em 2003, 2002,
2001, 2000, 1999, 1998, 1997,
1996 e 1995)
Miguel Ri-
beiro
4ª feira 15:30 -
18:00 Vilamoura Ténis
Ténis de
Mesa Vários Misto (todos os alunos)
Filipa Duar-
te
2ª feira 16:30 -
17.20
4ª feira 15:30 -
17:10
Ginásio EB2,3 S
Pedro Mar
Voleibol
Iniciados Femininos ( alunos
nascidos em 2005, 2004, 2003 e
2002)
Margarida
Silva
4ª feira 15:30 -
17.10
5ª feira 16:30 -
17:20
Pavilhão Sec.
Laura Ayres
Pavilhão EB2,3 S
Pedro Mar
Voleibol
Juvenis Masculinos (Alunos
nascidos em 2002, 2001, 2000 e
1999)
Eduardo
Pires
4ª feira 15:30 -
17.10
Pavilhão Sec.
Laura Ayres
Voleibol Juvenis Femininas (Alunas nas-
cidas em 2001, 2000 e 1999) Nuno Filipe
2ª feira 16:30 -
17.20
4ª feira 15:30 -
17:10
Pavilhão Sec.
Laura Ayres
Fotografia