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Lajeado, quarta-feira,25 de maio de 2016Ano 13 - Nº 1599
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado emjulho de 2002
Sol aparece com poucas nuvens
Mínima: 8°C - Máxima: 20ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
NOVA REGRA PARA O TRÂNSITO
Lei torna obrigatório o uso de faróis durante diaA
provada no Senado no fim de abril, lei que obriga o uso de faróis em rodovias durante o dia foi sancio-nada nesta semana. Medida começa a valer dentro
de 45 dias, e quem não cumprir pode ser multado em R$
85, além de perder quatro pontos na carteira. Defensores da proposta acreditam que isso reduzirá as chances de acidentes graves, mas especialistas contestam efetividade. Maioria das mortes no trânsito é causada por colisões frontais. Página 7
O Colégio Martin Luther,
de Estrela, recebe 57 equipes
brasileiras, argentinas, uru-
guaias e peruanas no Festival
Internacional de Voleibol. Um
dos principais evento de base,
a competição realiza 200 jo-
gos até domingo.
VOLEIBOL
Torneio começa hoje
Esporte
ESPECIAL: A Hora publica caderno apontando carências e propostas no setor energético. Realizado em parceria com entidades regionais, documento detalha o potencial regional
ANDERSON LOPES
ESTRELA CÂMARA DE LAJEADO
Página 8 Página 4
Obra facilita entrada na BR-386 Central pede R$ 150 mil ao municípioO município começou a obra do novo acesso ao bairro Pinheiros.
Projeto de 2013 foi liberado após decisão judicial. A abertura permi-
te a ligação da rua Ermindo Lohmann com a BR-386.
Vereadores cobram agilidade para que Executivo encaminhe projeto
para autorizar repasse de R$ 150 mil de verba do orçamento do Legislativo
para ajudar a continuidade da Clínica Central.
Página 5 e caderno
Produção de energia norteia crescimento
2 A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Editorial
O governo interino de Temer começa trôpe-go. Metas para bater na arrecadação, pla-
nos de contenção para estancar o rombo no orçamento e a quase impossível missão de passar ao público uma imagem de um novo começo para o país travam mais uma vez no envolvimento de aliados políticos em supostos esquemas de corrupção.
Missão impossível com um quadro de ministros como os que foram apresentados no dia 12. A resposta veio rápida e com a força de um vendaval capaz de derrubar um dos pilares fortes do PMDB. Onze dias foi o tempo de Romero Jucá, presidente pee-medebista, à frente do Planeja-mento da União.
Na conversa gravada entre o senador e ex-ministro Jucá com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro e investigado pela Operação Zelotes, e divul-gada pela Folha de S. Paulo, foi exposto o interesse de derrubar a presidente Dilma Rousseff (PT) como primeira ação para barrar
as investigações da Lava-Jato. O grampo data de março, semanas antes da votação do impeach-ment na Câmara dos Deputados.
O afastamento de Jucá foi ve-xatório. O presidente em exercí-cio foi aconselhado a exonerar o ministro o mais rápido possível. Esperou a entrevista coletiva para ouvir a defesa do aliado. As justificativas foram um atenda-do à inteligência alheia. Menos de dez horas depois da manifes-tação pública, o parlamentar se afastou do governo. Cabe lembrar que, por uma situação parecida, Delcídio do Amaral (PT) foi preso.
Por óbvio, ainda que tenha ín-tima ligação com os governantes federais, foi ministro de Fernan-do Henrique Cardoso, Lula e da própria Dilma, Jucá não tem essa força para interferir nas inves-tigações da Polícia Federal. Nem pode! Na verdade, as instituições responsáveis pela Lava-Jato pare-cem funcionar com independên-cia, tanto que ontem mais uma fase da operação foi realizada.
Com a chegada de Temer ao
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]
[email protected]@jornalahora.inf.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,5742 3,5748
Dólar Turismo 3,5000 3,7200
Euro 3,9816 3,9823
Libra 5,1488 5,1511
Peso Argentino 0,2528 0,2529
Yen Jap. 0,0323 0,0323
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56
IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14
IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31
INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58
INCC 04/2016 0,41 2,06
IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 49345 0,03
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.861 2,00
DAX 30 (ALE) 10.057 2,18
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17h45min, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1251.1 cotação do dia 24/05/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,35 em 24/05/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,1533 0,7303
CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513
Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida Início manchado por uma aliança escusa poder, vale ressaltar que, dentro da lei, o governo dele tem por obrigação ser um divisor de águas. Caso contrário, todo o movimento para depor a presi-dente se esvai.
Em outros editoriais, A Hora se posicionou contrário à sim-ples troca de Dilma por Temer. O impeachment da maneira como foi orquestrado não resulta uma guinada à busca da ética na política nacional. Trocar peças equivalentes, fazer arranjos de interesses e colocar sob a tutela do governo federal agentes públicos investigados ou citados em casos de corrupção aumen-tam o asco da população em relação à classe política.
Além de ser uma prática orto-doxa dos representantes da po-pulação, também é um exemplo de como os arranjos são feitos para perpetuação das raposas políticas nos cargos públicos de Brasília. Como faziam parte da mesma chapa, o mais justo seria a queda tanto de Dilma como de Temer. A partir disso, uma nova eleição presidencial.
Leonardo Rodrigues, jornalista e chargistaArtigo
O salvo-conduto da mídia
A Operação Lava-Jato, con-siderada a maior investi-gação sobre corrupção da
história brasileira, afeta empre-sários, políticos, mas também a imprensa. Pelo menos neste mo-mento. É certo que a dinâmica do trabalho dos procuradores da Re-pública e da Polícia Federal quase não permite pontuar algo, já que constantemente há novidades e deflagrações na operação.
Contudo, abre-se uma janela para algo que se pode considerar como um tipo de salvo-conduto da imprensa. Não é raro a mídia brasileira ser julgada e condena-da como golpista e complacente, às vezes vista como cúmplice de personagens políticos de caráter duvidoso. Porém, o jornalismo brasileiro de hoje, que atua já há um tempo fazendo a cobertura da política polarizada do país, colhe frutos de ambos os lados. Até quem inconscientemente ata-
Artigo publicado originalmente no portal Observatório da Im-
prensa, no dia 24 de maio
ca demonstra em postura certo reconhecimento. Explico melhor.
Neste fim de maio, o início dos trabalhos do novo governo foi abalado com a publicação na imprensa de um vazamento de áudio de Romero Jucá, que sugere um “pacto” para estancar a sangria que advém da Lava--Jato. O diálogo do escolhido por Temer como ministro do Planeja-mento é com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Com mais de uma hora de gravação, a conversa é registro de março do ano passado e está em posse da PGR (Procuradoria Geral da República).
Daí, o que se percebe como repercussão não apenas destaca o trabalho do quarto poder como se registra um reconhecimento. Nas redes sociais, salas de universi-dades, ou nas ruas, o que se viu foi a manifestação daqueles que outrora questionaram o grampo
vazado entre Lula e Dilma, mas que agora veem também em áudios vazados a oportunidade de atacar opositores políticos.
“Pau que bate em Chico…”Os que bradaram nominando
a mídia como parcial e golpista compartilham matérias, reporta-gens e artigos trazidos a público pela própria mídia. A ironia vai além ao fazerem manifesta-ções – em blogs ou redes sociais, contra a imprensa, que teria sido cúmplice de um golpe – que se sustentam e se alimentam com o trabalho realizado pela própria imprensa. O jornalismo brasilei-ro, diverso e plural e que carrega, sim, muitos conflitos, sofre por vezes críticas de que é omisso e encobre muita coisa. Todavia, em muitos casos, essas críticas vêm acompanhadas de uma reporta-gem em anexo, ou link sugerido para outro texto.
A Operação Lava-Jato, que tem
cerca de 500 investigados, entre empresários, políticos, e emprei-teiras, traz a oportunidade à imprensa brasileira de demons-trar que, independentemente de cor, legenda ou instância, será manchete todo aquele conside-rado como alguém que lesou os cofres públicos e/ou a pátria.
Com isso o mundo se torna cor-de-rosa? O fim será que todos serão felizes para sempre? Não. Mas hoje a imprensa tem a chance de demonstrar o que sabiamente ensina o dito popular – “pau que bate em Chico, bate em Francisco”. É algo que vale a pena observar.
Trocar peças equivalentes, fazer
arranjos de interesses e colocar sob a tutela do governo federal agentes públicos
investigados ou citados em casos de corrupção aumentam o asco da população em relação
à classe política.”
Opinião 3A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Fernando [email protected]
Romero Jucá (PMDB) mal esquentou a cadeira do Ministério do Planejamento. Seu discurso inflamado e ufanista du-rante os dias de posse do presidente interino Michel Temer (PMDB), elogiando a Operação Lava-Jato, resulta demago-
gia e fisiologismo. A revelação das escutas telefônicas entre Jucá e o ex-diretor da
Transpetro, Sérgio Machado, só reforça a tese de que o impeach-ment da presidente Dilma Rousseff (PT), além de atemporal, foi insuficiente para varrer a podridão que impera em Brasília. Jucá e Machado arquitetavam um esquema quadrilheiro, predador e maquiavélico, tentando usar o poder – que agora eles têm – para barrar a investigação.
Enganou-se, como agora fica cristalino, quem esperava outra coi-sa deste governo vespertino, posto no cargo sem o voto popular. Ao tirar Dilma da presidência, abriu-se o caminho para a locupletação do PMDB e seus aliados no poder. Foi necessário mudar para tudo continuar como está, parafraseando Giuseppe Tomasi di Lampedu-sa, na obra de II Gattopardo.
As escutas telefônicas traduzem um papo amigo entre dois polí-ticos em fuga, procurando uma saída para escapar da polícia. “Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para poder estancar essa sangria”. […] “Tem que ser uma coisa política e rápida”.[…] “Rapaz, a solução mais fácil é botar o Mi-chel”. E por aí vai o bate-papo de dois agentes públicos, numa cla-ra demonstração das entranhas do modelo corrupto instalado pelos corredores de Brasília.
Agora ficou mais fácil para os historiadores explicarem e es-creverem sobre o impeachment de 2016. “É um acordo. Botar o Michel num grande acordo nacional”, diz Machado. “Com o Supremo, com tudo”, responde Jucá. “Com tudo. Aí parava tudo”, continua Machado. “É, delimita-va onde está. Pronto”, arremata o senador. Parece o Seco armando plano para assaltar um banco, tamanha audácia e prepotência.
A queda de Jucá, que durou apenas 12 dias como ministro da junta de salvação nacional, é apenas uma das consequências desse episódio. Restam explicações sobre as questões que o grampo telefô-nico deixou no ar, a saber: as delações dos empreiteiros são mesmo “seletivas”, como afirma Jucá? Ministros do Supremo teriam aceitado participar de um acordão, como sugere o senador? O que os coman-dantes militares prometeram “garantir”? E Temer, o que pretendia fazer com a Lava-Jato em nome de um “grande acordo nacional”?
Respostas a essas perguntas virão nos próximos meses, a partir de posições e movimentos de todos os envolvidos e citados. O que resta concluir, depois do primeiro escândalo do governo Temer, é perceber que, assim como Dilma, ele dificilmente terá tempo e capacidade para governar. Doze dias depois de assumir, precisa justificar o injustificável. Afinal, compor ministérios com políticos investigados pela Lava-Jato só podia dar nisso.
O fim do começo
Reação O comando da Brigada Militar não gostou
da foto, muito menos do comentário da coluna, publicado na semana passada, sobre o porte de um fuzil por policial em meio a protesto de alunos do Castelinho. As críticas contra o colunista foram publicadas na edi-ção impressa do dia 19. Democracia é isso!
re A educação é o termô-metro que mede a ca-pacidade de desenvol-vimento e crescimento
da sociedade. No ano passado, numa campanha ufanista, o governo criou até slogan: Pátria Educadora. Bonito no papel, politiqueiro na prática. Pensou em aproveitar os embrionários avanços de inclusão social dos últimos anos para ser reconhe-cido. Em vão. Abre parênteses. Em vez de Pátria Educadora, estabeleceu uma crise econômica e política que levou à deposição da presidente Dilma Rousseff (PT). O processo de impeachment,
com cenas circenses na Câmara dos Deputados, veio reforçar que de educadora nossa pátria tem muito pouco. Fecha parênteses.
O Brasil sonha em se destacar como potência global, mas ignora o preceito central para chegar até lá: investir na educação. Salvo exceções, os índices de desempe-nho na área são insatisfatórios do Chuí ao Oiapoque. Aqui no RS, tudo piora com o histórico e crescente desentendimento entre governo e professores.
Entra e sai ano, a disputa entre Cpers e o governo estadual se acirra, ocupa espaço na mídia e expõe a fragilidade do modelo de
Que tipo de ensino é este?ensino gaúcho. Neste ano, ganha em dramaticidade, pois alunos aderem à paralisação e entoam coro a favor dos docentes. A falta de estrutura dos colégios, com goteiras, portas quebradas, jane-las sem vidros, etc, completa um cenário atípico para um ambien-te escolar produtivo.
Mais um ano letivo da rede estadual está maculado. O gover-no alega falta de recursos para pagar melhor – ou pelo menos pagar em dia – e para fazer reformas necessárias nas escolas. Os professores – com razão, assim como os demais servidores gaúchos – não se conformam
ANDERSON LOPES
PARADOXO: ontem, enquanto
alunos protestavam em fren-
te ao colégio Castelo Branco,
em Lajeado, um policial
circulava entre os manifes-
tantes com uma arma de
alto calibre, assustadora e
intimidadora. Precisava?
O Brasil sonha em se destacar como potência global,
mas ignora o preceito central para chegar até lá: investir na
educação.
Revista encartada nesta edição apresenta um raio X do sistema energético regio-nal. Em parceria com a CIC--Vale do Taquari, o A Hora
publica material especial que nos permite entender o porquê de tanto problema em relação ao abastecimen-to elétrico.
O tema é crucial e rele-vante. Impacta no desenvol-vimento e na economia. Ao passo que o diagnóstico des-nuda nossa insuficiência, ele também apresenta uma
dúzia de medidas capazes de nos tirar da letargia.
O potencial para instala-ção de novas e mais usinas hidrelétricas nos rios Forqueta e Taquari, ao lado dos sistemas de geração solar e de biogás, abre um leque de oportunidades que o Vale não pode mais des-perdiçar. Além de informar, a revista vira munição para os líderes regionais aumentarem a pressão junto aos órgãos governa-mentais e ambientais.
A revelação das escutas telefônicas entre Jucá e o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, só reforça a tese de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), além de atemporal, foi insuficiente para varrer a podridão que impera em Brasília.
QUENTE E FRIO:
a máquina é de
sorvete. A oferta
é de quentão. Em
época de crise, a
criatividade é a
melhor aliada.
Luz sobre o Vale
Pelo visto, Estrela terá mesmo três candidatos a prefeito que assinam Mallmann. A oposição ainda tenta convencer Aloísio Mallmann a desistir da pré-candidatura própria e apoiar a chapa encabeça-da pelo pré-candidato Joel Mallmann. Na sexta-feira passada, Aloísio reuniu mili-tantes e amigos e oficializou
a intenção de concorrer a prefeito. Joel já fizera o mes-mo há mais de um mês.
Enquanto isso, o atual gestor Rafael Mallmann as-siste. Sabe que, se a oposição estiver dividida, sua reelei-ção se encaminha com certa tranquilidade. Mesmo assim, fala em prudência: “Não existe eleição fácil. Já perdi por 14 votos.”
Três vezes MallmannConsensode novo
Mais uma eleição em Westfália será por consenso. Partidos de oposição devem se dobrar diante da chapa encabeçada por Otávio Landmeier (PMDB) atual vice--prefeito. Assim como ocorreu em 2012, quando Sérgio Marasca (PT) não teve adversário, a eleição de outubro se encaminha para ser de candidatu-ra única.
ANDERSON LOPES
Política
A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 20164
Lei amplia proteção e direitos da comunidade LGBTESTADO – Entre as medidas, o projeto de autoria da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), prevê que a identidade e expressão de gênero depende da identificação indivi-dual, em sobreposição a constituição bioló-
gica. Além disso, o governo fica autorizado a criar o Fundo Estadual de Enfrentamento à Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT. A proposta foi aprovada por 27 votos a favor e dez contrários.
Santa Clara do Sul
Sem sessão na quarta-feira, 18, os vereadores aprovaram o projeto de pavimentação da rua Padre João Kreutz. A obra será realizada no trecho entre as ruas Guilherme Klein e Silvestre Adolfo Gregory. O modelo de as-faltamento será o comunitário, com 30% do custo de competên-cia da administração municipal e o restante a cargo dos morado-res da via contemplada.
O pagamento será feito dire-tamente à empresa responsá-vel pelos trabalhos. Os donos de imóveis vizinhos à rua que receberá obras decidirão se comprometem-se com as obras de calçada. Caso decidam não construir, o serviço será incluso nas obras descritas na licitação e os valores serão cobrados pos-teriormente. Também foi apro-vada cobrança de contribuição de melhoria dos proprietários que não aderirem à pavimenta-ção comunitária.
A licitação da obra deve ocor-rer nos próximos dias. Os do-nos dos imóveis lindeiros à rua
deverão definir se pretendem executar a calçada. Caso não o façam, o município incluirá tais obras no processo licitatório e lançará o valor para cobran-ça posterior. Os parlamentares também aprovaram a cobrança de contribuição de melhoria dos proprietários que não aderirem à pavimentação comunitária.
Município inicia arrecadação de agasalhos
Durante a sessão, também foram apresentados os detalhes da Campanha do Agasalho no município. Os postos de arre-cadação estarão localizados no STR, Sicredi, Banco do Brasil, Cras e na Secretaria de Assistên-cia Social e Habitação. A cam-panha terá o lema “Doe com amor”, o mesmo utilizado na campanha estadual, lançada no dia 18.
São aceitos agasalhos, cober-tores e roupas em geral, princi-palmente para crianças. É im-portante que as roupas doadas estejam limpas e em condições de uso.
Pavimentação de ruarecebe aprovação
Vereadores aprovaram projetos de pavimentação feito junto com os moradores
DIVULGAÇÃO
Lajeado
O Centro Regional de Tratamento e Recupe-ração do Alcoolismo (Central) corre risco
de fechar nos próximos meses. O alerta por parte de alguns ve-readores foi reiterado na sessão dessa ontem. O presidente do Legislativo já enviou ofício ao Executivo, com intenção de li-berar recursos da câmara para auxiliar a clínica.
Lorival Silveira, do PP, cobra agilidade ao Executivo para en-trega do projeto de lei autorizan-do o repasse de recursos da câma-ra para a Central. “A clínica vai fechar por culpa do PT. Não sei por que não querem que a Cen-tral continue?”, questiona. Cole-ga de partido, Carlos Kayser tam-bém pediu rapidez ao prefeito.
Outros parlamentares rebate-ram a postura de Silveira. Para Djalmo da Rosa (PMDB), a críti-ca ao PT foi injusta. “Não é o PT municipal que está fechando. Não pode distorcer as conver-sas.” Sérgio Rambo (PT) diz que
o líder do PP na câmara “faltou com a verdade”. “É fácil fazer teatro e gritar”, rebate. “Vamos marcar nova reunião com dire-toria. Sem pânico”, acrescenta.
A direção da Central, por meio do presidente, Nadir Malfatti, encaminhou ofício ao Legislati-vo no dia 16 de maio, solicitando auxílio financeiro de R$ 150 mil. O valor, conforme justificativa do pedido, “será utilizado para fazer a transição para Comuni-dade Terapêutica, tendo em vis-ta mudança radicais em todo o funcionamento”.
De acordo com os diretores da clínica, a principal mudança é a extinção da Unidade de Desinto-xicação (UD), em funcionamen-to faz três décadas. É lá que os pacientes passam os primeiros oito ou 15 dias, dependendo do quadro. O fim da UD é uma exi-gência da Vigilância Sanitária do Estado, atendendo normati-vas que regulam os serviços te-rapêuticos.
Com a extinção da UD, a dire-ção da Central pretende demitir médicos e profissionais daquela
ala. Eles foram contratados faz pouco mais de dois anos, após Termo de Ajustamento de Con-duta (TAC) firmado entre a clíni-ca e o Ministério Público (MP). O montante de R$ 150 mil servirá para custear as rescisões traba-lhistas.
Acordos aprovadosNenhuma proposta da ordem
do dia foi aprovada ontem. Hou-ve pedido de vistas dos projetos de nomeação de ruas dos bairros Hidráulica e Floresta, de criação do Parque Rogero Henz em uma área pública em São Bento, e de alteração do mapa de zonea-mento de uso de solo.
A matéria que autorizaria a permuta de imóvel com a P.A.P Consultoria de Investimentos foi rejeitada. Por fim, os vereadores aprovaram três projetos votados mediante acordo de lideranças. O primeiro autoriza repasse de R$ 54,7 mil para a Slan. Outro aprova crédito especial de R$ 117 mil para Educação Infantil e o último altera atribuições do técnico agrícola.
Direção pede ajuda para manter portas abertas
Vereadores debatem repasses para a Central
Parlamentares rejeitaram dois vetos. Um deles sobre a criação do fundo de pavimentação e infraestrutura
RODRIGO MARTINI
Cidades
A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016 5
Smag recebe encomendas de sementes de milhoESTRELA – As encomendas de sementes de
milho podem ser feitas até 15 de junho na
Secretaria da Agricultura. As encomendas
são disponibilizadas por meio do Programa
Troca-Troca/Feaper, safra 2016/17. Estão
disponíveis sementes de milho híbrido
convencional e com tecnologia transgênica.
Mais informações pelo 3981-1055.
Vale do Taquari
Objeto de debates e mo-
bilizações regionais, a
produção e distribuição
de energia elétrica são
temas de caderno encartado nes-
ta edição. O lançamento oficial do
encarte ocorre hoje, às 16h, no au-
ditório da CIC de Teutônia.
Elaborada pelo A Hora, em par-
ceria com a Câmara de Indústria e
Comércio (CIC-VT) e o Comitê da Ba-
cia Hidrográfica Taquari-Antas, a
publicação apresenta diagnóstico
completo sobre o tema, detalhando
carências e projetos do setor.
De acordo com o diretor de Jor-
nalismo do A Hora, Fernando
Weiss, o material faz um raio X do
que existe em termos de abaste-
cimento, mas também retrata as
potencialidades regionais. “A CIC-
-VT adotou este tema como eixo
central, e nos confiou a tarefa por
entender que o A Hora é referên-
cia na produção de cadernos espe-
ciais sobre temas estratégicos.”
Conforme Weiss, o Vale não
pode continuar dependendo de
um sistema precário e perigoso.
Para ele, o fato de haver apenas
uma linha de transmissão que
traz energia para o Vale já é su-
ficiente para esse movimento.
“Mas não é só isso. O Vale produz
apenas 5% de toda energia que
Encarte apresenta carências e aponta projetos para impulsionar o desenvolvimento
Caderno faz diagnóstico da energia no Vale
produz e o resto importamos.”
O diretor alerta para os diver-
sos projetos de novas usinas pelo
rios Taquari e Forqueta que es-
barram na burocracia governa-
mental. Além de dar prossegui-
mento às iniciativas, ressalta a
necessidade de fortalecer os mo-
delos de geração de energia reno-
vável, especialmente os sistemas
solar e de biomassa.
“A tecnologia está disponível e
não podemos mais desperdiçar
esse potencial natural que desfru-
tamos”, assinala. Segundo ele, as
entrevistas, depoimentos e pro-
jeções que embasam o caderno
retratam com critério a situação
enfrentada.
“Não restam dúvidas sobre a ne-
cessidade de qualificarmos nosso
abastecimento”, aponta. Relata
que não faltam saídas e oportuni-
dades, mas, sim, vontade política
para dar seguimento às propos-
tas, o que deve mudar devido ao
compromisso assumido pelas au-
toridades durante a produção do
caderno.“Ficaremos vigilantes e
cobraremos as promessas feitas.
Chega de prejuízos por falta de
luz”, pontua.
De acordo com o presidente da
CIC-VT, Ito Lanius, o documento
servirá para aumentar a pressão
sobre as instituições públicas, e
assim assegurar o andamento
das propostas no setor.
Potencial pouco exploradoA principal constatação da
publicação é que as dificuldades
do setor prevalecem ao mesmo
tempo em que o enorme poten-
cial regional segue pouco explo-
rado. Hoje, bastaria uma pane
na única ligação com o sistema
de distribuição para deixar o
Vale às escuras.
Apenas com os projetos de hi-
drelétricas já é possível produzir
energia suficiente para atender
a uma demanda de 350 mil habi-
tantes. Em uma área de cerca de
200 quilômetros, a região é corta-
da por cursos em uma topografia
com variação de 1,1 metro de al-
titude. Nos rios Taquari e Forque-
ta, foram identificados pelo nove
pontos possíveis para construção
de usinas.
As energias renováveis também
são opção importante. Com uma
economia baseada na agricultu-
ra familiar, a região apresenta o
maior potencial gaúcho para a
produção de biogás e bioenergia.
Aliado a isso, mudanças na legis-
lação federal e estadual tentam
estimular projetos de pequena ge-
ração, beneficiando especialmen-
te a área de energia solar.
A produção de energia própria
impulsionaria o crescimento,
alavancando o PIB e ampliando
a arrecadação de ICMS dos mu-
nicípios. No caso das hidrelétri-
cas maiores, ainda resultariam
royalties para os municípios atin-
gidos pelas águas.
Para Weiss, o caderno ainda ser-
ve de base para que o leitor ana-
lise e tire as próprias conclusões
acerca desse tema crucial para o
desenvolvimento regional.
ARQUIVO A HORA
Projeto mais antigo, eclusa de Bom Retiro do Sul foi concluída há mais de 40 anos, sem nunca produzir eletricidade
Cidades6 A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Lajeado
A administração munici-pal realizou audiência pública para apresen-tar a previsão orçamen-
tária de 2017. O encontro ocorreu nessa segunda-feira. A expectati-va é aumentar em 4,4% a arreda-ção anual em relação ao exercício atual, chegando a R$ 291,6 mi-lhões. Até o dia 31, a proposta da Secretaria da Fazenda (Sefa) será entregue na câmara de vereado-res para avaliação.
Diante da crise financeira, o se-cretário da Sefa, José Carlos Bullé, prevê uma arrecadação abaixo da esperada, o que deve refletir em falta de recursos. Apesar disso, sa-lienta a precocidade das projeções e alerta para as possibilidades de alterações dessas metas. “É cedo para afirmar um valor exato, mas a prefeitura cumpre o que exige a Lei de Diretrizes Orçamen-tárias (LDO).”
Conforme o secretário, todos os valores são baseados em núme-ros registrados em 2015 e ainda nas perspectivas de arrecada-ção. “A expectativa de aumento é muito pequena. É o reflexo da economia de um modo geral, a falta de arrecadação e das nos-
Secretaria da Fazenda estima acréscimo de 4,4% em comparação com este ano
Governo prevê orçamento de R$ 291 mi
sas despesas fixas. As despesas da administração são fixas e se não vem recursos suficientes te-mos que tirar de algumas secre-tarias”, argumenta.
Segundo Bullé, três secretarias recebem o maior percentual de recursos oriundos do orçamento anual. São elas a Saúde, com 36%; Educação, com 26% do total; e Obras e Serviços Urbanos, com 9%
do montante. Já o Legislativo rece-be 2,68% do orçamento estimado pela administração.
O secretário enaltece ainda as políticas de recuperação de re-cursos. Cita, por exemplo, as co-branças de dívidas ativas que, em 2013, estavam acumuladas em mais de R4 30 milhões. Segundo Bullé, em 2015 o montante devi-do pelos inadimplentes caiu para
R$ 26 milhões. “Conseguimos, ao menos, manter o índice. Estamos cobrando e em busca de redução desse número que ainda é gran-de”, afirma.
O que é a LDOA Lei de Diretrizes Orçamentá-
rias (LDO) é responsável por es-tabelecer as metas e prioridades da administração pública. Nela,
estão inclusas as despesas de ca-pital para o exercício financeiro subsequente. A LDO serve tam-bém para orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) e dispõe sobre as alterações na le-gislação tributária.
Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a LDO recebeu novas atri-buições, sendo hoje um impor-tante instrumento no processo de planejamento fiscal. Elabora-da todos os anos pelo Executivo, a lei precisa ser aprovada dentro de um período de 30 dias pelo Le-gislativo. Após, ela é devolvida ao Executivo para sanção do prefeito.
Orçamento
Ano Previsões
2010 R$ 110 milhões
2011 R$ 124 milhões
2012 R$ 126 milhões
2013 R$ 180 milhões
2014 R$ 230 milhões
2015 R$ 267 milhões
2016 R$ 279 milhões
Em seis anos, orçamento passou de R$ 110 milhões para 279,3 milhões. Salto tem relação com a gestão plena da saúde
DIVULGAÇÃO
Vale do Taquari
No oitavo dia de greve do magistério da rede estadual, representantes do 8º núcleo do Cpers realizaram protesto na sede da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em Estrela. O ato foi realiza-do ontem de manhã e contou com a presença de cerca de 15 professores. Eles distribuíram panfletos para os funcionários do órgão.
A ação realizada no Vale do Ta-quari seguiu a orientação esta-dual do sindicato, que organizou atos semelhantes em diversas cidades. Entre as reivindicações da paralisação, estão o fim do parcelamento dos salários e o pagamento do piso. Na segun-
da-feira, 23, o comando de greve esteve reunido com representan-tes do governo e, mais uma vez, não houve acordo.
Os grevistas reclamam que o governo até agora não se com-prometeu a atender nenhuma das exigências. Em todas os encontros realizados até ago-ra, a justificativa tem sido a falta de recursos e a crise do Estado. O Cpers reclama ainda da ausência do secretário da Fazenda, Giovane Feltes, que não participou de nenhuma negociação.
Em nota divulgada no início do movimento, a Secretaria da Educação (Seduc) afirma ter feito “o maior investimento em educação da década.” Segundo a nota, foram disponibilizados
R$ 120 milhões para as escolas em 2015.
De acordo com os dados do 8º núcleo do Cpers, o Vale tem hoje cerca de 200 profissionais, entre professores e funcionários, em greve. Porém, segundo os dados da CRE, são 47 os paralisados. A coordenadoria afirma que ape-nas a escola Guararapes, em
Arroio do Meio, onde 23 pro-fessores estão parados, teve as aulas suspensas.
Além dos profissionais para-lisados, ainda segue a ocupa-ção da escola Érico Veríssimo, em Lajeado. Em todo o RS, 183 colégios estão tomados por es-tudantes. Um novo encontro entre governo e grevistas está marcado para esta terça-feira, 31.
Protesto do magistério vai até a sede da coordenadoria
Cerca de 15 professores reivindicaram melhorias no ensino da rede estadual
BÁRBARA BOTONI/GRUPO INDEPENDENTE
Cidades 7A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
País
Começa a valer em 45 dias a regra que obriga os motoristas a usarem os faróis ligados ao tra-
fegar em rodovias durante o dia. A lei, publicada ontem no Diário Oficial da União, determina mul-ta de R$ 85 para quem descum-prir a lei.
A proposta foi apresentada em 2015 pelo deputado fede-ral Rubens Bueno (PPS/PR) e foi aprovada no Senado no fim de abril. Considerada infração mé-dia, o texto determina a perda de quatro pontos na carteira aos infratores. O presidente interino Michel Temer vetou o trecho que estabelece o começo logo após a publicação da matéria.
A justificativa é que os faróis li-gados trarão mais segurança aos motoristas. Segundo eles, isso re-duzirá as colisões frontais. Apesar de ter se tornado lei apenas ago-
Regra, que já era exigida para motociclistas, prevê multa e perda de 4 pontos
Uso de faróis será obrigatório em julho
ra, o Conselho Nacional de Trân-sito (Contran) orienta a utilização dos itens desde 1998.
No Vale do Taquari, 40% das mortes no trânsito acontecem em razão de colisões frontais. Entre
2007 e 2013, foram 230 vítimas fatais em acidentes do tipo, se-gundo os dados do Detran/RS. Os atropelamentos são a segunda maior causa de mortes no tráfego da região, com 21% dos óbitos no
mesmo período.Apesar da avaliação positiva da
medida por parte dos parlamen-tares e professores de autoescola, a proposta é criticada por estu-diosos. É o caso do especialista
em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz, que avalia a nova lei como pouco efetiva. Para ele, o governo deveria investir em conscientiza-ção ao invés de usar a multa para mudar os hábitos dos motoristas.
Condutores precisarão manter os faróis dos automóveis ligados inclusive durante o dia. Descumprimento gera multa
ANDERSON LOPES
Relembre
Cidades A HORA · TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 201616
Vale do Taquari
P rojeto aprovado pelo Senado na semana passada obrigará os condutores a dirigirem
com os faróis baixos durante o dia. De acordo com a proposta, quem não cumprir a determi-nação será multado em cerca de R$ 85 e perderá quatro pontos na carteira. A proposta depende de sanção presidencial.
O texto não é uma novida-de, pois desde 1998 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) orienta o uso dos faróis duran-te o dia. Os autores da matéria defendem que a medida, já obri-gatória para os motociclistas, reduzirá os riscos de acidentes fatais.
O diretor de ensino de moto-ristas, César Luís Schardong, vai na mesma linha e defende a obrigação como necessária.
Senado aprova lei que obriga o uso de faróis durante o diaNorma já cobrada para motocicletas valerá para os demais veículos
“No Brasil um dos maiores índi-ces de acidentes são de colisões frontais. Em 2011 no RS, 97 pes-soas morreram nesses choques. Os faróis ligados podem dimi-nuir isso”, acredita.
No Vale do Taquari, 230 pes-soas morreram em colisões frontais entre os 2007 e 2013 segundo os dados do Detran. O número equivale a 40% das mortes em trânsito da região no período. Logo atrás vem as mortes por atropelamento, que representam 21%. Durante os seis anos, 650 pessoas do Vale morreram em acidentes de trânsito.
Na avaliação de Schardong, isso comprova a necessidade de adotar a medida aprovada no Senado. “Traz mais segurança, pois normalmente as pessoas não identificam o veículo que está a vindo a uma distância considerável”, diz.
Para o diretor, a aplicação de multa também é uma forma de melhorar a educação dos condu-tores. “No momento que falha o processo educativo, o processo punitivo acaba prevalecendo”, afirma. Schardong ressalta ain-
da a pouca preocupação dos candidatos a motoristas com as questões de segurança. “O alu-no de autoescola se preocupa mais com a prova e não em as-similar o processo de proteção individual.”
EDUARDO AMARAL
Para entrar em vigor, texto aprovado pelos senadores na semana passada precisa ser sancionado. Profissionais do setor divergem sobre efetividade da medida
O otimismo de Schar-dong não encontra eco na avaliação do engenheiro especialista em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz. Na avaliação dele, a aplicação de multa não evitará acidentes. “Acredi-to que terá pouca efetivi-dade, pois a maioria não acontece por problemas de visibilidade, mas sim por imprudência.”
Panitiz também critica o uso da punição financei-ra como principal meio de conscientização do motorista. “Vai criar mais uma forma de faturamen-to e não de educação. Se ao invés de aplicar multa, optassem por dar advertência verbal e por escrita, o efeito seria mais positivo”, afirma o enge-nheiro.
ESPECIALISTA CONTESTA MEDIDA
Estrela
Totalizou em 70.572 o núme-ro de atendimentos prestados pela Secretaria de Saúde, por meio das Unidades Básicas, nos três primeiros meses de 2016. É o que afirma o secre-tário Elmar Schneider. Desses, 54.850 se referem aos atendi-mentos da equipe multidisci-plinar e 15.722 na farmácia.
O aumento no número de consultas e a implantação dos ESF nos bairros das Indústrias, Imigrantes e Moinhos, con-tribuíram para a ampliação dos serviços, diz Schneider. Os números mais expressivos se referem à Unidade Básica Central, com 22.715 atendi-mentos no trimestre. Desses, 5.115 foram com médico clí-nico-geral, 876 com ginecolo-gista e 1.320 com pediatra. Na área da enfermagem, foram 1.602 com enfermeiro e 13.572 com os técnicos, além de 228 por assistente social.
Município presta mais de 70,5 mil atendimentos
País
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou no portal uma ferramenta para consulta aos dados dos planos de saúde. A Sala de Situação é um painel que apresenta uma visão global e um panorama das operadoras.
“Com isso, interessados em obter informações ganham um instrumento mais comple-to e de fácil acesso, que permi-te consultas a dados atualiza-dos mensalmente pela ANS”, informou a agência.
A Sala de Situação tem re-cursos visuais – mapas e grá-ficos – que possibilitam me-lhor avaliação e comparação dos dados disponibilizados.
Consulta a planos de saúde
O A Hora do dia 3 abor-dou a proposta. Especialis-tas divergem quanto à obri-gatoriedade.
Cidades8 A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Lajeado
O Ministério Público do Tra-
balho (MPT) confirma que a
Companhia Minuano de Ali-
mentos deixou de solucionar
irregularidades apontadas
pela força-tarefa. A empresa
tem prazo de 30 dias, até 24
de junho, para se manifestar
sobre as adequações solicita-
das pelo MPT.
As irregularidades foram
constatadas em inspeção re-
alizada na planta no mês de
abril deste ano e em janeiro
de 2015.
Conforme o procurador
do Trabalho, Bernardo Mata
Schuch, “algumas situações
já foram corrigidas pela
empresa.” Por isso, ela tem
30 dias para comprovar o
restante das correções dos
problemas.
Lajeado
A OAB de Lajeado e a Co-
missão da Mulher Advogada
organizam o 1o Encontro da
Mulher Advogada da Região
dos Vales. Evento ocorre no
dia 13 de junho, a partir das
13h30min, no Salão de Even-
tos da prefeitura.
A atividade faz parte da
programação de 2016 da OAB
Nacional. Intuito é debater
os temas relevantes para as
mulheres advogadas e pro-
duzir a Carta de Lajeado. Ela
será encaminhada ao Conse-
lho Nacional de Justiça (CNJ)
e ao Supremo Tribunal Fede-
ral (STF).
A presidente da Comissão
da Mulher em Lajeado é Nívia
Heinen. Já a OAB do municí-
pio é presidida por Alessan-
dra Glufke.
Minuano
precisa
se manifestar
até o dia 24
Advogadas
se reúnem
em junho
Estrela
O novo acesso pode faci-
litar o ingresso e saída
do Pinheiros junto à
BR-386. A reivindica-
ção dos moradores é antiga. O
projeto foi concebido em 2013,
porém, precisou passar por um
processo judicial de avaliação do
terreno e compensação de dívida
de um contribuinte para iniciar
as obras.
O bairro Pinheiros não tem
uma rótula de acesso e, diferen-
te do Boa União, bairro vizinho,
as entradas são discretas, com
sinalização precária. Moradores
afirmam que as passagens são
perigosas.
Para quem vem de Porto Ale-
gre, a primeira entrada ao bairro
é na fábrica de rações Languiru,
distante da área mais povoada.
O trevo em questão fica em um
trecho de pista simples e foi pal-
co de vários acidentes graves.
O acesso oficial fica cerca de
três quilômetros depois. Entre
essas duas entradas ao bairro,
porém, há outras três formas
de acesso, todas improvisadas
e abruptas: não há espaço para
Projeto estava parado desde 2013 e foi liberado após ação judicial
Município inicia construção de novo acesso ao Pinheiros
diminuição da velocidade dos
veículos.
De acordo com a administra-
ção municipal, será um acesso
para a rua lateral a construção
de uma via não pavimentada.
Afirma que antigamente havia
uma saída pela rua Jorge Pedro
Ströher, mas foi fechada, restan-
do apenas o acesso oficial, pelo
Loteamento Rocha.
De acordo com a Secretaria de
Obras Públicas, a construção ini-
ciou na semana passada. A aber-
tura da rua permitirá a ligação
da Ermindo Lohmann com a ro-
dovia federal, em um trecho que
está sendo alargado.
Em 2013, a Secretaria do Plane-
jamento e Desenvolvimento Eco-
nômico (Seplade) encaminhou o
processo, via judicial, para efetu-
ar a transferência da área para
o município. O processo demorou
cerca de dois anos e meio.
Para que pudesse ser realizada,
a secretaria contou com a doação
de uma outra área para fazer a
conexão com a rua Ermindo Lo-
hmann.
Mais visibilidade Comerciante de uma empresa
de extintores de incêndio, Natasha
Cemin afirma que a obra facilita-
rá a visibilidade da empresa, que
deixará de ficar escondida depois
da abertura da rua. O comércio
será o primeiro existente na nova
entrada e terá visão direta para a
BR-386. “Para nós vai facilitar bas-
tante”, diz.
Abertura da rua dará maior visibilidade ao bairro, que terá mais um acesso para área onde há mais residências
ANDERSON LOPES
Estado
Programa do Ministério da
Agricultura prevê redução de
50% na cobrança de Pis/Cofins
das indústrias de laticínios.
Um dos diferenciais é a inclu-
são de projetos de saneamento
de propriedades para tubercu-
lose e brucelose. Conforme o
fiscal federal agropecuário Ro-
berto Lucena, responsável pela
seleção, por enquanto “O RS é
o único estado a abraçar este
desafio e o Fundesa tem uma
grande importância para esta
iniciativa.”
O programa funciona por ade-
são voluntária. Mais de 30 proje-
tos já foram apresentados pelas
indústrias. Segundo o presiden-
te do Fundesa, Rogério Kerber,
a disposição de trabalhar com
o saneamento de propriedades
possa estar ligada “à segurança
que o Fundo proporciona com a
agilidade dos processos e indeni-
zações dos produtores”, afirma.
A expectativa é a melhoria da
qualidade do leite, a conscienti-
zação dos produtores e o conse-
quente aumento da produção.
Empresas encaminham projetos de sanidade
Cidades 9A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Teutônia
O medo de ver o Hospital Ouro Branco com as portas fechadas mo-biliza a comunidade.
Empresários, funcionários da ins-tituição, escolas e associações bus-cam meios de angariar recursos e alimentos para a casa de saúde. A situação crítica começou no ano passado com o corte do Incentivo Hospitalar (Ihosp) e o atraso recor-rente nos repasses.
O Estado diz que atende a obri-gação de empenhar 12% do or-çamento na saúde e transfere a responsabilidade à União. Sem respostas sobre a regularização dos pagamentos, a direção do HOB cancelou atendimentos, ci-rurgias eletivas, consultas com especialistas e internações na saúde mental.
Para arrecadar dinheiro, as fun-cionárias do laboratório, do setor
Dívida do Estado com HOB ultrapassa R$ 140 milhões e ameaça os atendimentos
Venda de doces e salgados ajuda hospital
de Recursos Humanos e Contabi-lidade tomaram a frente na ven-da de doces e salgados. O cartão custa R$ 10 e a retirada ocorre no dia 17 de junho, no hospital, das 9 às 16h. Até agora, a expectativa foi suprida com mais de três mil cartões vendidos.
Segundo a organizadora da atividade Lisiane Loose Bellina-so, 48, a situação financeira as-susta. “Trabalho faz 26 anos no laboratório e já passamos por dificuldades, mas nunca como essa enfrentada agora. Sentimos a necessidade de fazer algo. Se-
ria triste se o hospital fechasse. Grande parte da minha vida me dediquei a isso.”
De acordo com Lisiane, apenas duas pessoas trabalhavam no setor. Hoje o quadro funcional foi ampliado para 17. Além dis-so, destaca a marca fortalecida ao longo dos anos. “Vimos um crescimento ao longo dos anos e hoje não podemos contar com alguns fornecedores porque es-tamos em débito. É triste preci-sar de insumos para trabalhar e não ter”, diz.
Situação atualA gota d’água para a direção do
hospital foi a defasagem de 30% nos repasses do primeiro trimes-tre de 2016. O valor estimado em mais de R$ 2 milhões compromete a infraestrutura montada para ampliação de atendimentos. O corte no Ihosp, criado pelo gover-no estadual para cobrir a tabela
do SUS, está suspenso desde o ano passado. A dívida do Estado com os hospitais filantrópicos e santas casas chega a R$ 140 milhões.
150 cirurgias
150 exames
Mil consultas
com especialistas
8 leitos para
saúde mental
e drogadição
37 municípios afetados
Serviços afetados
LEANDRO AUGUSTO HAMESTER
Estado diz que está cumprindo com dever. HOB espera mais de R$ 2 milhões
SERVIÇOS
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Cidades10 A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Vale do Taquari
As tratativas entre os sin-
dicatos patronais e os
representantes dos indus-
triários será intensificada
no início de junho. Os resultados das
negociações serão apresentados em
reunião da diretoria do Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias
Avícolas e de Alimentação de Lajea-
do e região (Stial).
A partir do encontro, serão deci-
didas as próximas medidas dos sin-
dicatos. Até o início desta semana,
as negociações com empresas do
ramo leiteiro são as mais avança-
das, enquanto a produção de doces,
bebidas e panificação ainda não
teve uma contraproposta.
Segundo o presidente do Stial,
Adão Gossmann, as tratativas
neste ano têm apresentado maior
dificuldade, em comparação com
2015. Atribui a situação à mu-
dança do perfil dos representan-
tes dos sindicatos patronais. “O
trabalhador vai cobrar, e com
razão. Apresentamos nossos pedi-
dos, agora, eles têm que estabele-
cer uma negociação.”
Para este ano, afirma, a cate-
goria cobra a reposição inflacio-
nária, além de um mínimo de 1%
de ganho real. O presidente con-
sidera os valores pedidos como o
mínimo para a classe e pensa ser
prejudicial a demora.
As negociações, segundo ele, ini-
ciaram ainda em março e têm o
dia 1º de maio como data-base. Ao
todo, sete mil trabalhadores são
representados pelo Stial no Vale
do Taquari. Desde a apresentação
da proposta, afirma, o ritmo de
negociações tem sido lento. Em
alguns casos, não houve acordo
após mais de duas reuniões. Além
de parte dos segmentos não ter
tido contraproposta, algumas em-
presas do ramo da avicultura só
devem ter reunião sobre o tema
no fim do mês.
RecusaAinda no início do mês, repre-
sentantes do Stial rejeitaram
uma proposta de reajuste fei-
ta por uma empresa ligada à
avicultura. O grupo distribuiu
panfletos sobre o tema para os
trabalhadores do local. Ela havia
proposto 5,75% de reajuste, con-
siderado inviável pelo sindicato,
frente à inflação de 9,83%.
Na época, Gossmann criticou a
proposta e salientou a tendência
de recusa a ofertas abaixo do ín-
dice inflacionário. De acordo com
ele, caso fosse aceita, a medida re-
presentaria perdas em benefícios
trabalhistas para a categoria.
Stial busca definição sobre dissídio até julho Industriários ainda esperam contraproposta
Mato Leitão
Foi lançado na segunda-
-feira, 23, o edital para proces-
so seletivo a vagas de estágio
nas secretárias da Educação,
Cultura e Desporto e de Saúde.
Os candidatos devem ser estu-
dantes e idade mínima de 16
anos. Podem concorrer alunos
do Ensino Médio, técnico ou
Superior.
Interessados devem entregar
a documentação na recepção
da Prefeitura Municipal até o
dia 10 de junho. O atendimen-
to ocorre de segunda à quinta-
-feira, das 8h às 11h e das 13h
às 17h. Na sexta-feira os inte-
ressados serão atendidos das
8h às 14h, sem fechar ao meio-
dia. O período de estágio pode
ser de até dois anos e a carga
horária semanal é de até 30
horas.
As atividades previstas são
auxiliar no desenvolvimen-
to de atividades lúdicas, pe-
dagógicas e recreativas das
crianças; elaborar relatórios;
efetuar pesquisas; controlar
arquivos, entre outros. Todas
acontecem mediante supervi-
são de servidor designado pelo
município e professor orien-
tador vinculado à instituição
de ensino, responsáveis pelo
acompanhamento e avaliação
das atividades do estágio.
DocumentaçãoOs interessados deverão
preencher a ficha de inscri-
ção e apresentar currículo
com comprovação das ativi-
dades descritas, atestado de
matrícula e frequência esco-
lar e comprovante de partici-
pação em eventos comunitá-
rios. Também será realizada
entrevista para selecionar os
estagiários.
Estrela
Será realizado neste sábado,
28, o concurso para os cargos
de auxiliar de administração e
agente comunitário de saúde.
As provas, que iniciam às 9h,
ocorrem no Colégio Santo An-
tônio e na Faculdade La Salle,
localizados na rua Tiradentes,
401, no centro. Os organizado-
res pedem que os candidatos es-
tejam no local com pelo menos
meia hora de antecedência.
Os inscritos deverão levar do-
cumento de identidade e cane-
ta esferográfica azul ou preta.
Para o cargo de auxiliar de ad-
ministração, há 572 inscritos
para uma vaga e mais cadastro
reserva.
Para agente comunitário de
saúde, são sete vagas, sendo
uma para a microárea 3 e uma
para a 4, ambas no bairro Moi-
nhos. As outras cinco vagas são
para o bairro das Indústrias,
nas microáreas 1, 2, 3, 4 e 5.
Para essa função, o número to-
tal de inscritos é de 68.
Executivo abre seleção
para contratar estagiários
Prova de seleção ocorre neste sábado
PolíciaA HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016 11
Vale do Taquari
Suspeitos de estupro fo-
ram presos em dois mu-
nicípios da região entre
segunda-feira e ontem.
Em Bom Retiro do Sul, um ho-
mem de 22 anos foi detido por
abusar de uma menina de 8
anos. Em Teutônia, rapaz de 19
anos tentou estuprar e matar
adolescente de 16.
A Polícia Civil de Teutônia cap-
turou o suspeito de cometer o
crime ontem de manhã. O crime
ocorreu por volta das 6h de sába-
do, 21. O agressor era vizinho e
amigo do namorado da jovem e
teria invadido o apartamento da
adolescente para cometer relações
sexuais forçadas, sob a ameaça de
uma faca.
Crimes foram em Bom Retiro do Sul e Teutônia
Dois suspeitos de abuso de menores vão à cadeia
A vítima resistiu e o agressor
desferiu um golpe com a faca no
pescoço dela, além de socos no
rosto. A adolescente gritou até
conseguir se desvencilhar, e o
suspeito fugiu. A jovem foi enca-
minhada ao Hospital Ouro Bran-
co e já recebeu alta. O suspeito
foi encaminhado ao presídio de
Lajeado.
Em Bom Retiro do Sul, o homem de 22 anos foi preso por volta das 16h30min do dia 23. Ele estava em uma casa na localidade de Pos-ses, entre Teutônia e Fazenda Vilanova, e foi encaminhado ao presídio de Lajeado.
Na madrugada de ontem, o suspeito foi agredido en-quanto dormia, na cela 2 da Galeria A, que dividia com outros 17 detentos. Com um cobertor sobre a cabeça,
ele foi acordado a socos e chutes e despido, mas não molestado sexualmente.
O abuso contra uma me-nina de 8 anos teria ocorrido no dia 10 de abril, no bairro São Francisco. Conforme depoimentos, ela teria ido até a casa do suspeito, que teria tocado nas partes ínti-mas da menina. Apesar de não haver penetração, o ato configura o crime de estupro contra vulneráveis.
AGRESSÃO NO PRESÍDIO
Lajeado
Dois jovens, de 18 e 21 anos,
foram flagrados com sete gra-
mas de maconha após fugirem
de moto de uma guarnição da
Brigada Militar. O caso ocorreu
por volta das 21h30min de se-
gunda-feira, 23, no bairro Cam-
pestre.
Os jovens foram avistados
pela guarnição da BM quando
passaram em alta velocidade
pela rua João Goulart. O moto-
rista empreendeu fuga ao re-
ceber ordem de parada, tendo
cometido diversas infrações. Ao
chegar ao bairro Montanha, os
suspeitos entraram em uma rua
sem saída, desceram da moto e
começaram a atirar pedras e pe-
daços de pau contra os policiais.
Os agentes usaram armamen-
to antimotim para conter os
dois. Durante a revista, foram
encontrados sete gramas de
maconha com um dos jovens.
Eles foram encaminhados para
a delegacia e, depois, liberados.
A moto foi recolhida ao depósito.
BM prende jovens com sete gramas de maconha
Lajeado
A lancheria do Ginásio da Co-
hab, no bairro Moinhos, foi assal-
tada por um homem armado na
noite dessa segunda-feira.
Ele rendeu a dona do estabe-
lecimento e o companheiro. O
ladrão levou R$ 300 do caixa e
as carteiras com os documentos
das vítimas. Ele fugiu na carona
de uma moto. A dupla seguiu em
direção à rua Carlos Spohr Filho e
não foi encontrada.
Homem assalta lancheria de ginásio no Moinhos
Polícia12 A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Estrela
Dois acidentes deixaram qua-
tro pessoas feridas entre a noite
de segunda-feira e a madrugada
de ontem em Estrela. Um deles
aconteceu na BR- 386, e o outro na
RSC-453.
A colisão na Rota do Sol foi por
volta das 20h30min do dia 23, en-
volvendo uma motocicleta, com
placas de Segredo, e um carro. A
moto seguia no sentido Garibal-
di-Estrela quando, no Km 47, o
automóvel ingressou na via cau-
sando o choque.
O motorista do carro fugiu sem
prestar socorro. O motociclista
de 28 anos e a caroneira, de 46,
foram encaminhados com lesões
leves ao Hospital Estrela.
Na Rodovia da Produção, o aci-
dente aconteceu por volta das
Acidentes deixam quatro feridos
5h40min de ontem, no acesso à
rodovia Transanta Rita, km 355.
Um automóvel Mazda, com pla-
cas de Novo Hamburgo, e um
caminhão Ford Cargo, com placas
de Ivoti, colidiram no sentido ca-
pital-interior.
O motorista do carro teria co-
metido um erro na faixa dupla do
trecho e saído da pista. Ao tentar
retornar, foi atingido pelo cami-
nhão. Um homem e uma mulher
que ocupavam o Mazda sofreram
ferimentos.
Eles foram socorridos pelo
Samu e bombeiros de Estrela e en-
caminhados ao Hospital Estrela. A
mulher teve suspeita de fratura
na costela. O caminhoneiro não
sofreu ferimentos.
Um homem e uma mulher ficaram feridos em colisão na BR-386, em Estrela
DIVULGAÇÃO/PRF
Evento marca aniversário de TeutôniaCerca de 300 atletas participaram da rústica no domingo de manhã
Rústica de Maio
A HORA · QUARTA-FEIRA,
25 DE MAIO DE 2016
CAMPEÕES
PATROCÍNIO:
Nem a chuva impe-
diu a realização da
segunda Rústica de
Maio. Com provas de
corrida e caminhada, o evento
atraiu cerca de 300 pessoas no
domingo de manhã.
As provas iniciaram às
8h30min em frente ao Centro
Administrativo de Teutônia. Fo-
ram organizadas pela Secretaria
de Juventude, Esporte e Lazer
(Sejel) com apoio da Associação
dos Clubes Amadores de Teutô-
nia (Acat) e empresa Chiptiming.
Na categoria masculino, Julia-
no Cardoso Kommer fez o me-
lhor tempo geral, 17min55seg.
O segundo colocado foi Jeferson
Martinez, seguido por Richerd
Oliveira.
No feminino, a teutoniense Ja-
nice Gossmann ficou na primei-
ra colocação ao percorrer os cin-
co quilômetros em 24min46seg.
Também subiram ao pódio Aline
Scalcon (segundo lugar) e Odete
Kord (terceiro lugar).
Também receberam medalhas
os destaques das 30 faixas etárias.
Geral masculino – Juliano Cardoso KommerGeral feminino – Janice Gossmann7 a 9 anos (masculino) – Cauã Willian de Azevedo7 a 9 anos (feminino) – Alana Scherner10 a 12 anos – 1km (masculino) – Vinicius Scalcon10 a 12 anos – 1km (feminino) – Manuela Kieling10 a 12 anos – 2km (masculino) – Isaías Gabriel Jacinto10 a 12 anos – 2km (feminino) – Tatiele Rodrigues13 a 15 anos (masculino) – Rodrigo da Rosa 13 a 15 anos (feminino) – Luana Docena Reis 16 a 19 anos (masculino) – Deivid da Silva Nunes16 a 19 anos (feminino) – Thaís Christ20 a 24 anos (masculino) – Juliano Cardoso Kommer20 a 24 anos (feminino) – Monica Luz da Costa25 a 29 anos (masculino) – Alexandre Oliveira de Moura25 a 29 anos (feminino) – Élida Jamile da Rocha30 a 34 anos (masculino) – Márcio Leite de Oliveira30 a 34 anos (feminino) – Aline Scalcon35 a 39 anos (masculino) – Jefferson Martinez35 a 39 anos (feminino) – Janice Gossmann40 a 44 anos (masculino) – Leonir Canal40 a 44 anos (feminino) – Margareth Rittter45 a 49 anos (masculino) – Elton Luiz Palma do Prado45 a 49 anos (feminino) – Odete Kord50 a 54 anos (masculino) – Adair Passos50 a 54 anos (feminino) – Ines Margarete Cardoso55 a 59 anos (masculino) – Gilmar Lunelli55 a 59 anos (feminino) – Maria Juçara Pereira da SilvaMais de 60 anos (masculino) – João de Souza GoulartMais de 60 anos (feminino) – Marlene Daros
Trinta atletas receberam medalhas nas respectivas faixas etárias
DIVULGAÇÃO
PROGRAMAÇÃO
EQUIPESPARTICIPANTES
14 A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Com números recordes, torneio inicia hojeAtletas brasileiras, uruguaias, argentinas e peruanas disputam o certame de Estrela
Festival Internacional de Voleibol
Cinquenta e sete equipes.
Mais de 700 atletas, cer-
ca de 200 jogos em cinco
dias. Esses são alguns
dos números que comprovam a
grandeza do Festival Internacional
de Voleibol. Considerado a maior
competição de base feminina, o
festival inicia hoje, em Estrela (veja
programação no boxe).
Na 10ª edição, o evento esporti-
vo organizado pelo Colégio Martin
Luther bate recorde no número de
participantes. Para um dos ideali-
zadores, Marcelo Sehn, o “Senão”,
esse é o reflexo da consolidação do
festival. “Cada ano o evento vem
crescendo e melhorando o nível
técnico. Isso motiva as equipes a
participarem.”
Como vantagens do torneio, des-
taca a divulgação do município
em âmbito nacional, incentivo às
atletas da região e lucro do comér-
cio local. “São centenas de atletas
que vão ficar aqui nos próximos
cinco dias. Estimamos que gire em
torno de R$ 200 mil com a venda
de produtos.”
Além dos jogos, o torneio propor-
ciona o aperfeiçoamento dos trei-
• Languiru/Martin Luther/Avates• Solidário/Horizontina• Recreio da Juventude• Sinodal• Ceat/Bira• Assoc. Atlética Veranópolis• SGNH• Notre Dame• SER Caxias• G.N União• Bento Vôlei• Reni Esportes/Garibaldi• Abel/Brusque• Guaraciaba• Pomerode• Gaspar• Balneário Camboriú• Avojoi/Joinville• Nova Trento• Thalia/Sion• Clube Curitibano• Copa Integração• Círculo Militar do Paraná• Arydevom/Mauá• E.C Makenzie• Assoc. Voley Oeste Santa-fesino (Argentina)• Picun Leufu (Argentina)• Unión de Santa Fé(Argentina)• El Tala/Rosário (Argentina)• Seleção argentina• Seleção uruguaia• Minas do Uruguai• Club Centro Desportivo Municipal (Peru)
Hoje Manhã – Chegada das delegações16h – Início dos jogos22h – Previsão de término
Amanhã8h – Início dos jogos19h30min – Seminário técnico22h – Previsão de término
Sexta-feira8h – Início dos jogos13h30min – Abertura oficial do evento na Praça Central do município22h – Previsão de término
Sábado8h – Jogos semifinais22h – Previsão de término
Domingo8h – Jogos finais (entrega da premiação ocorre no fim de cada disputa)14h – Encerramento do festival
Dentro e fora de quadra, Martin Luther se prepara para receber a décima edição do Festival Internacional de Voleibol. Competição reúne jogadoras de 12 a 17 anos
sentam equipes de quatro estados
(Minas Gerais, São Paulo, Paraná e
Santa Catarina) e do Uruguai, Ar-
gentina e Peru. As jogadoras ficam
alojadas no colégio Martin Luther
durante os cinco dias do evento.
nadores. Amanhã à noite, ocorre o
seminário técnico com o atual vice-
-campeão da Superliga Nacional
feminina, Ricardo Picinin, e com o
técnico da seleção brasileira infan-
to-juvenil, Maurício Thomas (envia-
do pela Confederação Brasileira de
Voleibol, ele também acompanha os
confrontos e o potencial das atletas).
Cinco dias de jogosO Festival Internacional de Vo-
leibol é disputado em três catego-
rias: mirim (2003), infantil (2001) e
infanto (1999). Reúne atletas de 12
a 17 anos. Além do RS, elas repre-
Do Vale do Taquari, participam
as equipes do Martin Luther, de Es-
trela, e Ceat, de Lajeado.
Senão enfatiza a dificuldade de
apontar favoritos. “Vêm muitas
equipes que a gente não conhece e
muitas equipes que sabem que são
boas.” Os cerca de 200 jogos serão
disputados nos ginásios do Mar-
tin Luther e da Soges. Na primeira
fase, as equipes são divididas em
chave. As quatro melhores passam
às semifinais.
Consolidação Realizado pela primeira vez em
2007, o evento reuniu 25 equipes. O
objetivo dos organizadores era mo-
tivar as atletas estrelenses e atrair
a atenção da mídia ao recém-cria-
do projeto de voleibol.
Passadas nove edições, o evento
se consolida. O número de inscritos
neste ano dobrou, o que evidencia
a importância da competição.
FÁBIO KUHN
Marcelo SehnOrganizador do evento
Cada ano o evento vem crescendo e melhorando o
nível técnico. Isso motiva as equipes a
participarem.
15A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
Voleibol
Treinamentos iniciaram no dia 9
F á b i o Ku h n
fab io@ jorna lahora . in f.b r
Colégio Teutônia e Juventus firmam parceria
O que está acontecendocom as equipes do Vale?
Me sinto um profissional privilegiado. Quando comecei a trabalhar na editoria de Esportes do A Hora, em 2013, as equipes do Vale do Taquari viviam o ápice.
Em questão de dois anos acompanhado os acon-tecimentos esportivos, vi o Lajeadense ser apeli-dado de Locomotiva Alviazul depois de conquistar quatro títulos seguidos. Acompanhei a Alaf levan-tar taças e entrar na Liga Nacional de Futsal.
Vi a população teutoniense lotar o Ginásio da Água para prestigiar a ASTF na ascensão à Série Ouro. No rugby, assisti ao Centauros (com dois anos de fundação na época) subir para a primei-ra divisão estadual.
Foram tantas glórias, conquistas e emoções. Pena que tudo está mudando em 2016. A decadên-cia iniciou com o rebaixamento do Lajeadense à divisão de acesso do Gauchão (foto) e, ao que pare-ce, atingiu os demais times do Vale.
No futsal, a Alaf não consegue repetir as boas campanhas e está quase na lanterna da Liga Na-cional. A ASTF tomou duas verdadeiras “tundas” nas primeiras rodadas da Série Ouro e também ocupa as últimas colocações.
AJuventus, entidade es-portiva de Teutônia, fir-mou parceria com o Co-légio Teutônia (CT) para
criação da equipe Colégio Teutônia/Juventus Voleibol.
O time terá como sede a escola, no bairro Teutônia, cuja infraestru-tura concentrará as atividades do grupo e sediará os jogos em casa, servindo de base de um dos núcle-os de formação, a exemplo do que a Juventus já coordena em outros locais. Também disponibilizará um profissional e bolsas de estudo, den-tro de prerrogativas que norteiam instituições filantrópicas, cujos atletas queiram ingressar no edu-candário.
A Juventus é responsável por co-ordenar o projeto, desde os núcleos de formação até as equipes de com-petição, busca por profissionais e patrocinadores.
O projeto de voleibol é aberto a crianças e adolescentes de Teutô-nia e região. Os treinos iniciaram no dia 9 nos naipes masculino e feminino, com foco, neste primei-ro momento, no feminino, com as equipes de competição. Integram
as atividades as categorias mini (nascidas a partir de 2005), mirim (2003/2004) e infantil (2001/2002). Para 2017, está prevista a categoria infanto (1999/2000). Os treinadores são Ângela Bianchini, Jaqueline Luiza Klein e Luiz Henrique Bork.
As inscrições para a Escolinha de Vôlei podem ser realizadas na recepção do CT. Mais informações pelo 3762-4040.
Sem títuloEstá complicado para o Grêmio conseguir
título até na categoria de base! Na Taça da Amizade (competição disputa-
da em Roca Sales), a equipe foi goleada pelo São José e amargou a segunda colocação. Um alento: o imortal tricolor disputou com atle-tas da categoria sub-14, um ano a menos que o permitido pelo campeonato roca-salense.
Enfim,um patrocinador
Parabéns à Unimed VTVR pela inicia-tiva de apoiar financeiramente o time de cadeirantes do Blindados do Vale. O valor não foi divulgado, mas, confor-me os representantes do Blindados, é o suficiente para manter as atividades durante o ano e buscar novos títulos. Hoje, a equipe é considerada a segunda melhor entre as 15 do RS.
Atletismo
Treze atletas da Equipe de Atletis-mo do Colégio Teutônia/Languiru/Sicredi disputaram o Campeonato Estadual de Atletismo Sub-20, no fim de semana passado. As provas foram disputadas no Centro Es-tadual de Treinamento (Cete), em Porto Alegre.
No lançamento de dardo, Ana Júlia Lagemann alcançou a marca
de 31,95metros. No salto em altura, Fabiano Backendorf conquistou o primeiro lugar com 1,85m.
O revezamento 4x100m também conquistou a medalha de bronze, com a equipe formada por Fabiano Backendorf, Emerson Pott, Adrian Lanius e Júnior Gabriel da Silva.
A equipe volta a competir no dia 4 de junho, no Troféu Lajeado. Evento ocorre na Pista de Atletis-mo da Univates.
Equipe de Teutônia ganha títulos no estadual sub-20
Pelo rugby, o Centauros não conseguiu deslan-char na principal divisão do estado e corre o risco de retornar para a segundona.
Quando registro essa mudança drástica, fico imaginando quais as causas disso. Talvez a crise tenha atingido com mais força o Vale? Ou os pa-trocinadores investiram menos no esporte? Talvez os dirigentes se cansaram da falta de torcedores? Talvez o Vale do Taquari não comporte tantas equipes em tantas competições?
Difícil saber ao certo! O que fica é a lembran-ça dos bons momentos e a esperança que as coi-sas melhorem.
A equipe Colégio Teu-tônia/Juventus Voleibol participará de compe-tições da FGV, como a Copa RS e o Campeo-nato Estadual, torneios regionais, Campeonato Escolar da Ginástica, em Novo Hamburgo, Fes-tival Teutônia de Voleibol Mirim, Festival Teutônia de Mini-Vôlei na Grama, competições municipais e da Rede Sinodal de Educação para estudantes matriculados no Colégio Teutônia, entre outros.
COMPETIÇÕES
Lajeado,quarta-feira, 25 de maiode 2016
Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]