Upload
internet
View
104
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ALGUMAS REFLEXÕES
PLANO DE RECONSTRUÇÃO DO SETOR SAÚDE
(PRSS)
DR. CLEOFE MOLINA
PERGUNTAS BÁSICAS
O QUÊ? O QUÊ? QUANDO? QUANDO? ONDE? ONDE? POR QUÊ? POR QUÊ? COMO? COMO? PARA QUÊ? PARA QUÊ?
DESASTRE-OPORTUNIDADE
Focalizar a política de investimentos
Reorientar o desenvolvimento do setor
Impulsar a reforma do setor saúde Apoiar a modernização do estado
INVESTIMENTOS E DESASTRES
Risco: ameaça + vulnerabilidade
Antecipar os danos (cenários) Instalar alianças estratégicas PRSS inserido no Plano Mestre Capacitar o pessoal de saúde
CAPACIDADE INSTITUCIONAL
Identificar necessidades Formular, executar e avaliar
projetos Novo olhar para os investimentos Mobilizar recursos Apoiar a reforma e modernização
ELEMENTOS-CHAVE
Pesquisa de demanda
Trabalho interdisciplinar
Desenvolvimento institucional
Gerência adequada
Fontes de financiamento
O PLANO DE SAÚDE A LONGO PRAZO
Visão estruturada do setor
Sem fragmentação
Investimento integrado
DEFINIÇÃO DO PRSS
É um projeto político, técnico e financeiro que define os investimentos imediatos para corrigir os prejuízos diretos e indiretos derivados do desastre
OBJETIVO
Planejar NegociarGestionarFortalecer
AvaliarComunicar
OBJETIVO: PLANEJAR Organiza e torna consistentes os
projetos de investimento com os
“Planos nacionais de
desenvolvimento”, com as
“Políticas setoriais de saúde”, com
a “Reforma do setor saúde” e com
os critérios de priorização em uso
OBJETIVO: NEGOCIAR
A autoridade dispõe de um
instrumento para negociar em
melhores termos com as fontes
de financiamento
OBJETIVO: GESTIONAR
A autoridade dispõe de um banco de projetos, modular e flexível, capaz de adaptar-se à cada etapa do processo de investimentos do país
OBJETIVO: FORTALECER
Envolver os comandos
políticos e técnicos, setoriais,
intersetoriais,
interinstitucionais e da
sociedade civil
OBJETIVO: AVALIAR
Monitorar e avaliar os planos de investimentos na saúde através de indicadores de processo, de resultado e de impacto
OBJETIVO: COMUNICAR
Abrir as comunicações entre os diversos atores
envolvidos
BASES PARA O PRSS
Termos de referência Equipe de trabalho Análise setorial Problemas de saúde
TERMOS DE REFERÊNCIA
Realidade nacional e marco político Grau de dependência Sistema nacional de investimentos Sistemas de informações Enfoque dos investimentos Objetivos precisos Capacidade de condução setorial
EQUIPES DE TRABALHO
1. Equipe técnico institucional
2. Comitê político-técnico (diretória interinstitucional)
ANÁLISE DO SETOR SAÚDE
Contexto político, epidemiológico econômico, social e demográfico Funcionamento da organização Os atores e seus recursos Oferta e demanda de serviços Desastres: Prevenção e mitigação Cooperação externa
OS PROBLEMAS DE SAÚDE
Os problemas e suas razões Sistematização Organização lógica Cadeia de fatores
ASPECTOS-CHAVE EM RECURSOS
Recursos humanos Infra-estrutura Equipamento Sistema de investimentos Medicamentos e insumos Tecnologia sanitária
OS PROBLEMAS
Intersetoriais Saúde do ambiente Saúde das pessoas Sistema de saúde e rede
assistencial Os recursos humanos Os estabelecimentos Os riscos
ORIENTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
Composição e evolução Avaliações de projetos prévios O que resta por fazer As áreas prioritárias para
investimento
CARTEIRA DE PERFIS DE PROJETOS
Conjunto organizado, priorizado e
validado de perfis de projetos Consistente nos problemas prioritários e nas estratégias recomendadas Destinado a mobilizar recursos, facilitar a negociação e dar
origem a um banco de projetos
CONTEÚDOS DA CARTEIRA
Problemas identificados Estratégias recomendadas Campos temáticos Perfis de projetos priorizados Critérios de avaliação
O PERFIL DE PROJETO
Fundamenta a melhor alternativa, define os objetivos gerais, os específicos, os indicadores de processo, resultado e impacto e os custos de pré-investimento, investimento e de operações
OS CAMPOS TEMÁTICOS
É a agrupação dos perfis deprojeto, derivados dosproblemas prioritários e dasestratégias recomendadas
A FICHA TÉCNICA
Objetivos Descrição geral Benefícios esperados Indicadores Justificativa Etapas e atividades Aspectos logísticos Aspectos financeiros
IDENTIFICAR AS IDÉIAS DE PROJETOS
Necessidades, capacidades ociosas, insuficiências operacionais
Iniciativas das comunidades Planos nacionais, reações do
governo, criação de capacidades institucionais e revisão dos projetos a executar
Desastres e propostas externas
A PREPARAÇÃO DE PROJETOS
Processo repetitivo Mede substituição de opções Avalia custos e benefícios Analisa questões técnicas,
econômicas, financeiras, sociais e institucionais com diversos graus de particularidade
REFLEXÕES
Lista variável de campos temáticos
De “idéia” a “ficha” Processo mais longo que o
previsto Ficha simplificada é facilitadora para a análise e o seguimento O cumprimento de requisitos
REQUISITOS MÍNIMOS
Responde a uma necessidade prioritária Está solidamente
fundamentado A solução é pertinente. Está corretamente formulado
CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO
Magnitude Transcendência sanitária e social Vulnerabilidade Sustentabilidade política,
financeira e social Externalidades Fases técnica e política
CRITÉRIOS DE POLÍTICA E ESTRATÉGIAS
Sustentabilidade Impacto Intervenções descentralizadas Fadiga dos doadores Descentralização das agências Co-financiamento Coordenação imprescindível
ADVERTÊNCIA
Os patrocinadores dos projetos se concentram nos conteúdos técnicos e na problemática local da comunidade à qual servem
OUTRA ADVERTÊNCIA
COORDENADOR DE INVESTIMENTOS
Enfrenta petições de todos Deve encontrar soluções
consistentes nos projetos eprogramas nacionais esetoriais
AVALIAÇÃO
Exame independente esistemático
Relevante, eficiente e eficaz? Desempenho Impacto (esperado e não esperado) Sustentabilidade e pertinência
AVALIAÇÃO PARA QUÊ?
Melhorar a seleção de projetos Torná-los mais eficazes e
eficientes Medir o impacto no
desenvolvimento, no meio ambiente e em gruposvulneráveis
Avance efetivo dos projetos
SEGUIMENTO
Cada projeto apresentado deve ter seu próprio plano de seguimento (monitoramento) que é parte do desenho que se completa durante a negociação
BIBLIOGRAFIA
1. Pinto, M.: “Em direção à um novo conceito de Investimento no setor saúde” (PIAS: Serie Documentos No. 2), Washington, DC, 1994
2. WB: “Designing Project Monitoring and Evaluation”, Serie Lessons & Practices, Número 8, Washington, D.C. 1996.
BIBLIOGRAFIA
3. OPS: “Enfoque Lógico para a Gestão de Projetos. Manual do Instrutor”, Washington, DC, 1997
4. OPS: “Lineamentos metodológicos para a realização de análise setoriais na saúde” Washington DC.
BIBLIOGRAFIA
5. OPS: “Lineamentos metodológicos para a elaboração dos Planos mestres de investimento na saúde (PMIS)” Washington DC. 2002