4
ALGUNS MODELOS DE PEQUENA IRRIGAÇÃO UTILIZADOS NO NORDESTE 1 INTRODUÇÃO A região do Nordeste brasileiro, denominada de "Polígono das Se- cas", à semelhança de outras regiões áridas e sem i-áridas do mundo, apresenta grande potencial agrícola. A instabilidade climática, todavia, representada, principalmente, pela escassez e intermitência das chuvas tem sido o maior responsável pela incerteza das safras agrícolas. Os recursos h ídricos disponíveis, anualmente, no Nordeste, somam cerca de 24 bilhões de metros cúbicos (Pontes 1975). Volume maior, todavia, 36 bilhões, se perde por escoamento para os rios e dos rios para o mar (Rebouças e Mari- nho 1972). A otimização do uso do volume de água disponível e o aproveita- mento de parte do volume que se perde por escoamento superficial permitiriam estabilizar a produção agrícola nas pequenas e médias pro- priedades, em área da ordem de 4 milhões de hectares irrigados não convencionalmente. Permitiriam, ainda, o aprendizado do produtor sobre técnicas de irrigação, desper- tando-o para as inúmeras vantagens da agricultura irrigada. A fragilidade dos meios de resis- tência à seca, efetivamente disponí- veis, constitui o fundamento básico para os estudos qtm o Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Sem i-Árido (CPATSA) vem desen- volvendo. Este trabalho objetiva apresen- tar algumas técnicas que o CPATSA vem desenvolvendo, como sejam: Aproveitamento da Água do Escoa- mento Superficial, Exploração de Vazantes (açudes, rios e lagos) e uti- lização de Métodos simples de irri- qação, e que visam dotar as proprie- Contribuição do CPATSA/EMBRAPA 2 Pesquisadores em Manejo de Solo e Água 30 Aderaldo de Souza Silva 2 Everaldo Rocha port02 dades rurais de uma infra-estrutura capaz de torná-Ias resistentes aos efeitos das estiagens prolongadas. TECNOLOGIAS EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PARA PEQUENA IRRIGAÇÃO O CPATSA estruturou um pro- grama em Manejo de Solo e Água, visando atender às necessidades das pequenas e médias propriedades do Nordeste, com base em sugestões técnicas e na literatura internacio- nal sobre trópicos semi-áridos como: (ICRISAT 1975-76), (Guer- ra 1975), (Olguin 1975) e (NAC 1974). As principais técnicas con- templadas no programa são: Apro- veitamento da Água do Escoamen- to Superficial, Exploração de Va- zantes de Acudes e Métodos Sim- ples de Irriqação. Estas técnicas já possuem resultados de pesquisa que estão sendo testados a nível de pro- dutor, em 6 Núcleos do PROJETO SERTANEJO localizados em Irecê (BA), Ouricuri (PE), Serra Talhada (PE), Santa Luzia (PB), Iguatu (CE) e Jaicós (PI). Aproveitamento da água do escoamento superficial Esta técnica tem como princí- pio o aproveitamento do excesso da água de chuva que escoa, sendo que o modelo completo consta de três elementos básicos: Área de capta- ção (Ac), Tanque de Armazenagem (Ta) e Área de plantio (Ap}, como indicado na Figura 1. Elementos básicos do modelo _ Área de captação (Ac). (Fig. 1) E uma área destinada a captar água de chuva, formada, preferencial- mente, de solos rasos, inadequados à agricultura, pedregosos ou rocho- sos, com declividade variável e limi- tada por Dique (D) de terra, natural ou artificial, que funciona como divisor de água. Deve ser, preferen- cialmente, desmatada, deixada "rio toco" e locada de maneira que pre- valeça a maior declividade natural dp terreno, possibilitando o escoa- r-hento da água de chuva através de Drenos coletores (De) para o Ta. Tanque de armazenamento (Ta). É a área destinada a armazenar a água captada na Ac e é dimensiona- do em função da Ap que se deseja cultivar com irrigações suplementa- res, necessidade de água diária das culturas e da ocorrência pluviomé- trica a 50% de probabilidade. Os custos de aplicação de água na Ap são reduzidos com a instalacão de tubos Condutores de água (éa), de ferro galvanizado de 6" de diâme- tro, na parte inferior do talude do barreiro (F ig. 1). Área de plantio (Ap). É a área destinada ao cultivo das lavouras, preferencialmente, de subsistência (alimentares) e deverá ser formada de solos adequados à agricultura, férteis e com declividade que pre- serve a conservação do solo, água e nutrientes. A Ac é preparada em sulcos e camalhões (Se) espaçados de 1,50 m, com declividade de 0,4 a 0,8% para possibilitar as irrigações su- plementares. Exploração de Vazantes de Açudes Esta técnica consiste na utiliza- ção de terrenos, potencialmente agricultáveis, dos açudes e rios, que foram cobertos pelas águas ne época chuvosa. Estes terrenos vão sendo, lentamente, descobertos de- vido à diminuição da água armaze- nada durante o período da seca per- mitindo que os agricultores utilizem este potencial subexplorado (Guer- ra 1975). A técnica para a confecção dos sulcos e camalhões (Sc) consiste em marcar a linha de água, que limita a área seca com a bacia hidráulica, com piquetes espaçados de 10m, aproximadamente. A linha de pi- quetes está em curva de n íve I, de- poi-s que a água armazenada dimi-

ALGUNS MODELOS DE PEQUENA IRRIGAÇÃO UTILIZADOS …ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/178623/1/Item-n.6-p... · pequenas e médias propriedades do Nordeste, com base

  • Upload
    lytruc

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

ALGUNS MODELOS DE PEQUENAIRRIGAÇÃO UTILIZADOS NO NORDESTE 1

INTRODUÇÃO

A região do Nordeste brasileiro,denominada de "Polígono das Se-cas", à semelhança de outras regiõesáridas e sem i-áridas do mundo,apresenta grande potencial agrícola.A instabilidade climática, todavia,representada, principalmente, pelaescassez e intermitência das chuvastem sido o maior responsável pelaincerteza das safras agrícolas.

Os recursos h ídricos disponíveis,anualmente, no Nordeste, somamcerca de 24 bilhões de metroscúbicos (Pontes 1975). Volumemaior, todavia, 36 bilhões, se perdepor escoamento para os rios e dosrios para o mar (Rebouças e Mari-nho 1972).

A otimização do uso do volumede água disponível e o aproveita-mento de parte do volume que seperde por escoamento superficialpermitiriam estabilizar a produçãoagrícola nas pequenas e médias pro-priedades, em área da ordem de 4milhões de hectares irrigados nãoconvencionalmente. Permitiriam,ainda, o aprendizado do produtorsobre técnicas de irrigação, desper-tando-o para as inúmeras vantagensda agricultura irrigada.

A fragilidade dos meios de resis-tência à seca, efetivamente disponí-veis, constitui o fundamento básicopara os estudos qtm o Centro dePesquisa Agropecuária do TrópicoSem i-Árido (CPATSA) vem desen-volvendo.

Este trabalho objetiva apresen-tar algumas técnicas que o CPATSAvem desenvolvendo, como sejam:Aproveitamento da Água do Escoa-mento Superficial, Exploração deVazantes (açudes, rios e lagos) e uti-lização de Métodos simples de irri-qação, e que visam dotar as proprie-

Contribuição do CPATSA/EMBRAPA2 Pesquisadores em Manejo de Solo e Água

30

Aderaldo de Souza Silva2

Everaldo Rocha port02

dades rurais de uma infra-estruturacapaz de torná-Ias resistentes aosefeitos das estiagens prolongadas.

TECNOLOGIAS EM MANEJO DESOLO E ÁGUA PARA PEQUENA

IRRIGAÇÃO

O CPATSA estruturou um pro-grama em Manejo de Solo e Água,visando atender às necessidades daspequenas e médias propriedades doNordeste, com base em sugestõestécnicas e na literatura internacio-nal sobre trópicos semi-áridoscomo: (ICRISAT 1975-76), (Guer-ra 1975), (Olguin 1975) e (NAC1974). As principais técnicas con-templadas no programa são: Apro-veitamento da Água do Escoamen-to Superficial, Exploração de Va-zantes de Acudes e Métodos Sim-ples de Irriqação. Estas técnicas jápossuem resultados de pesquisa queestão sendo testados a nível de pro-dutor, em 6 Núcleos do PROJETOSERTANEJO localizados em Irecê(BA), Ouricuri (PE), Serra Talhada(PE), Santa Luzia (PB), Iguatu (CE)e Jaicós (PI).

Aproveitamento da águado escoamento superficial

Esta técnica tem como princí-pio o aproveitamento do excesso daágua de chuva que escoa, sendo queo modelo completo consta de trêselementos básicos: Área de capta-ção (Ac), Tanque de Armazenagem(Ta) e Área de plantio (Ap}, comoindicado na Figura 1.

Elementos básicos do modelo_ Área de captação (Ac). (Fig. 1)E uma área destinada a captar águade chuva, formada, preferencial-mente, de solos rasos, inadequadosà agricultura, pedregosos ou rocho-sos, com declividade variável e limi-tada por Dique (D) de terra, naturalou artificial, que funciona como

divisor de água. Deve ser, preferen-cialmente, desmatada, deixada "riotoco" e locada de maneira que pre-valeça a maior declividade naturaldp terreno, possibilitando o escoa-r-hento da água de chuva através deDrenos coletores (De) para o Ta.

Tanque de armazenamento (Ta).É a área destinada a armazenar aágua captada na Ac e é dimensiona-do em função da Ap que se desejacultivar com irrigações suplementa-res, necessidade de água diária dasculturas e da ocorrência pluviomé-trica a 50% de probabilidade. Oscustos de aplicação de água na Apsão reduzidos com a instalacão detubos Condutores de água (éa), deferro galvanizado de 6" de diâme-tro, na parte inferior do talude dobarreiro (F ig. 1).

Área de plantio (Ap). É a áreadestinada ao cultivo das lavouras,preferencialmente, de subsistência(alimentares) e deverá ser formadade solos adequados à agricultura,férteis e com declividade que pre-serve a conservação do solo, águae nutrientes.

A Ac é preparada em sulcos ecamalhões (Se) espaçados de 1,50m, com declividade de 0,4 a 0,8%para possibilitar as irrigações su-plementares.

Exploração de Vazantes de Açudes

Esta técnica consiste na utiliza-ção de terrenos, potencialmenteagricultáveis, dos açudes e rios, queforam cobertos pelas águas neépoca chuvosa. Estes terrenos vãosendo, lentamente, descobertos de-vido à diminuição da água armaze-nada durante o período da seca per-mitindo que os agricultores utilizemeste potencial subexplorado (Guer-ra 1975).

A técnica para a confecção dossulcos e camalhões (Sc) consiste emmarcar a linha de água, que limita aárea seca com a bacia hidráulica,com piquetes espaçados de 10m,aproximadamente. A linha de pi-quetes está em curva de n íve I, de-poi-s que a água armazenada dimi-

.;;-:>o:':-.lI.,-x.,,-).,.-tI.,- X-)(-IC..-"-\t-)(- /"-.11,- ,-~- "-l<,,-~'A'

I }x o 'IJ I li,_ If

AC" Area de captaçõa , T Ac r 'à". Io "DIques drvrsores de aguc{ • : / #' ••• •• K

nc= ore-nos coletores I I I /' r" ,/ " I1 I I I / \ I

S =s onçroooóro 1 ~ ~,.~. /' ./ \ I- ",De /' ",.1. •. .To" Tanque de ormozena- , r"

mento (acrrelro) I \ f/ '- \ " ICo= Condutor de águo l( \.... f •••••••• ',\ _*1 '"I ..•.,.. : , I

')(', }l"" íI KX II 1

x

tI

>(

ri Ca /.1/ C

>' ~~~~P ~~

=-->-<-'-'-'- ~ ~~ Se"0.8~% :::::- .•.---

.--~: 0.4% _--",r-.... .::-.. ~.--

c d= caixa de distribuição

C : Canal de IrrigaçõoSe= Sulcos e comolhõoAp" Área de plantio

To

F IG. 1 - Modelo esquemático do sistema de escoamento superficial.

da baixar o suficiente para que se-jam traçados cinco novos sulcos emcontorno. Os Sc permitirão, tarn-:bérn, a aplicação das irrigações su-plementares, quando na época dedéficit de umidade no solo (Fig. 2).

nui. Os S~ estão abertos, seguindo alinha de piquetes, a enxada ou a tra-ção animal. O primeiro sulco serviráde linha básica para o traçado dosdemais.

Para uma bacia hidráulica de de-clividade de 2 a 3%, recomenda-seque o número de Se, espaçados de1,50 m, não ultrapasse a cinco. Onúmero de Sc ideal é determinadonos anos subseqüentes. O momentode confeccão de novos su Icos dereferência 'somente deverá ocorrerquando a lâmina da água armazena-

2. Métodos Simples de Irrigação

São métodos de irrigação locali-zada, que utilizam material porosoe mão-de-obra regional, de fácil'manejo, alta eficiência de uso deágua e. auto-reguláveis, capazes de

,,#' •• -- •. - .•...••L_ .....

•,,,,,,,,,

.---- .•"\

t,,,,,,III,

IIII

Montonte

,,, VosonteII

I

I

IIIIIIIIII

------~-----------------~-----

L = linho de óguo li<nitr.

Se= suiecs e eomolh6h

r---~Jusonte

FIG. 2 - Modelo esquemático do sistema de vazantes de açudes

estabilizar a produção de culturas ede subsistência, em pequenas áreas.Dois são os métodos que o CPATSAvem desenvolvendo: "Irrigação porPotes de Barro" e "Irrigação porCápsulas Porosas".

2.1. Irrigação por Potes de Barro, O método é simples, não exigenível elevado de conhecimentos téc-nicos, emprega mão-de-obra farni-liar e matéria-prima regional. Os po-tes são de barro cozido, idênticosaos que os produtores usam em casacomo reservatório de água para be-ber, e podem ser usados isolada-mente ou conectados (princípio dosvasos comunicantes) através de tu-bos de polietileno (Fig. 3).Elementos componentes do Sistemade Irrigação por Potes (Fig. 3)

Linha principal de abastecimen-to (L). Consta de potes de barro, in-terligados por uma tubulação de po-lietileno de 1/2" de diâmetro e éconectada ao reservatório de-abaste-cimento (B) e este ao filtro de areia(A). Os potes (P) desta linha dis-põem de um sistema de bóias quemantém constante o nível de águano seu interior.

Linha de Potes (LI). Correspon-de à linha secundária de potes deabastecimento (P I) que se une aospotes de carga constante (P) da li-nha pincipal (L).

Potes (P) e (PI ). São confeccio-nados com argila e queimados emfornos caseiros do próprio artesãoe, por isso, não apresentam uma va-zão uniforme. A capacidade médiade cada pote é de doze a quinze li-tros .

Princípio de Operação do Mé-todo. A distribuição da água de irri-gação, por este método, é feita deforma automática e contínua devi-do à diferença de potencial exis-tente entre a água no interior dospotes e o solo onde se encontraminstalados.

2.2. Irrigação por Cápsulas Porosas

Este método requer um poucomais de tecnologia que o anterior.Todavia, melhor que o outro, apre-senta a grande vantagem de uma va-zão mais uniforme, por unidade po-rosa e maior liberação de água.

31 .

~ oçço o

A • pequeno Tonque ( Filtro de oreio)B - Reservotori.o de abastecimento

I· PL ANTA GERAL ~urv~ de nivel

A B (L I ( Pl

2· CORTE LONGITUDINAL DA PLANTA

3· DETALHE

. .' ~ curV!---de nivel7,:~:r''''~'"''..PRINCIPAL (Pl E SECUNDARIO (PII

1/2"

DO POTE

FI G. 3· Modelo esquemático do sistema de irrigação por potes de barro.

A - Pequeno tanque (Filtro de areia)B - Reservatório de- abastecimento

1- PLANTA GERAL

......... +I H = 50 em

2 - CORTE LONGITUDINAL DA PLANTA

FIG. 4· Modelo esquemático do sistema de irrigação por cápsulas porosas

32

Elementos componentes do Sistemade Irrigação por Cápsulas Porosas(Fig.4)

Reservatório de Abastecimentodo Sistema (B). É constituído deum recipiente que pode ser um po-te de barro caseiro com capacidadede dez a doze litros, contendo umabóia para manter o nível de águaconstante no seu interior. A alturade carga (H) corresponde à diferen-ca de nível entre a superfície livreda água no reservatório e a alturamédia das cápsulas porosas instala-das.

Linha principal de abastecimen-to (U. Consiste numa tubulação depolietileno de 1" de diâmetro queune as cápsulas porosas (CP) com oreservatório (B) de abastecimento.

Linha de cápsulas (LI). Consis-te numa série de cápsulas interco-nectadas, instaladas em curva de ní-velou com uma pequena declivida-de, quando as linhas forem superio-res a cem met ros. Esta Iinha está li-gadaà linha principal (U.

Cápsulas Porosas. É uma peçaoca, de forma cônica, fabricadacom uma mistura de argilas, comparedes de 0,6 cm de espessura,com capacidade para 700 cc deágua, com uma resistência mecâni-ca à compressão de 5 kq/crn? e umaporosidade de 20 a 22%. Contémdois orifícios com bicos conectoresna parte superior (Fig. 4) e é con-feccionada em moldes de gesso, exi-gindo controle absoluto da tempe-ratura de queima.

REFERÊNCIAS

GUERRA, P. de B. Agric_ultura de vazantes - um modelo agronômiconordestino. In: SEM INAR 10 NACIONAL DE I R R IGACÃO E DR ENA-GEM, 3., Fortaleza, CE, 1975. Anais. Fortaleza, MIN'TER/DNOCS -ABID, 1976. v.4. p. 325-30.

ICRISAT Annual Report 1975-1976. Hyderabad, lndia. 233p.NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES, EUA. More water arid lands:

promising tecnologies and research opportunities. Washington, 1974.153p. il.

OLGU IN PALACIOS, C. Riego por succión; descripción dei método yavances en Ia investigación. s.n.t. 17p. (Trabalho apresentado no Semi-nário Nacional de Riego por Goteo, 1., Hermosillo, Son., 1975).

PONTES, J.O. O DNOCS e a irrigação do Nordeste. In: SEMINÁRIO NA-CIONAL DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM, 3., Fortaleza, CE, 1975.Anais. Fortaleza, MINTER/DNOCS - ABID, 1976. v.l. p. 34-42.

REBOUÇAS, A. da C. & MARINHO, M.E. Hidrologia das secas Nordestedo Brasil. Recife, SUDENE - DRN, 1972. 126p. (Brasil. SUDENE.Série Hidrogeologia, 40).

RENDON PIMENTEL, L. Desarrollo y calibración preliminar de un modelomatemático para riego por succión. Chapingo, México, Colegio de Post-graduados, 1979. 174p. (Tese Mestrado). .

Por promoção do Departamen-to Nacional de Obras contra as Se-cas-DNOCS, realizar-se-é em Forta-leza, Ceará, no período de 15 a 19de novembro de 1981, G IV Simpó-sio Brasileiro de Hidrologia e Recur-sos H ídricos, para debate de impor-tantes temas: Estudo de cheias; Ge-renciamento de recursos hídricos;Operação de reservatórios: Transpo-

IV SIMPÕSIO BRASILEIRODE HIDROLOGIA E

RECURSOS HfDRICOS

sicao de vazões; Previsão de secas;Modificação artificial do tempo;Previsão de vazões, e Critérios dedeterminação de vazões de proje-tos, além de mesas redondas paraapresentação e trabalhos versandosobre a potencialidade e a disponi-bilidade de recursos hídricos; usoracional e preservação de recursoshídricos, e recursos hídricos no de-

Princípio de Operação do Mé-todo. O método dispensa forca mo-triz para a aplicação da água de irri-gação. A d istribu icão é feita auto-maticamente, de forma contínuasendo diretamente proporcional àdiferença de potencial existente en-tre a água no interior da cápsula e osolo onde estão instaladas e inversa-mente proporcional à resistência dacápsula, (Rendon 1979).

As técnicas apresentadas, para apequena irrigação, oferecem pers-pectivas promissoras de adoção porpequenos e médios agricultores dezonas áridas e semi-áridas pela capa-cidade de estabilizar a produçãoagrícola em pequenas áreas.

senvolvimento econômico e social.Para inforações, dirigir-se aoSimpósio Brasileiro de Hidrolo-gia e Recursos H ídricos

Av. Duque de Caxias, 1.700-Sala 11Tel.: (085) 223-672660.000 - Fortaleza, CE.

33