Alternativas mecanicas na verticalização de molares

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    5HYLVWD'HQWDO3UHVVGH2UWRGRQWLDH2UWRSHGLD)DFLDO91-$1)(9

    7ySLFR (VSHFLDO

    5HVXPRNa rotina clnica, freqentemente

    depara-se com molares inclinados me-sialmente, devido perda precoce de

    molares decduos ou permanentes,anodontia de segundos pr-molares,irrupo ectpica ou ainda a utilizaoprolongada de PLA ou AEB, resultandoem impaco de segundos e terceirosmolares. Geralmente a inclinao dosmolares desenvolve defeitos infrasseosna mesial do molar inclinado e reduodo espao inter radicular na distal domolar.

    A verticalizao de molares com aber-

    tura ou fechamento do espao ou aindaa extrao so solues recomendadas,dependendo da gravidade do problema.

    O movimento de verticalizao de mo-lar difcil de se realizar sem provocarextruso, e freqentemente produz con-tatos prematuros e abertura de mordida.

    Alguns dispositivos da mecnica doarco segmentado preconizados porBURSTONE, MELSEN, MARCOTTE e ou-tros, proporcionam um controlemecmico com bases tericas bem defi-

    nidas, principalmente sobre os movi-mentos de extruso/intruso dos mo-

    8QLWHUPRV

    %LRPHFkQLFD9HUWLFDOL]DomRGHPRODUHV$UFRVHJPHQWDGR,QWUXVmR70$1,7,

    $OWHUQDWLYDV0HFkQLFDVQD9HUWLFDOL]DomRGH0RODUHV6LVWHPDVGH)RUoD/LEHUDGRVSHORV$SDUHOKRV0HFKDQLFDO$OWHUQDWLYHVIRU0RODUV8SULJKWLQJ)RUFH6\VWHPV5HOHDVHGE\$SSOLDQFHV

    7DWVXNR 6DNLPD$

    /LGLD3DUVHNLDQ0DUWLQV0DXULFLR 7DWVXHL 6DNLPD$+pOLR+LVVDVKL 7HUDGD%5REHUWR

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    ),*85$$H%,PSDFomRGHRVHRVPRODUHVDSyVXVRSURORQJDGRGH3/$

    correta posio leva normalizaoda situao oclusal funcional eperiodontal, possibilitando o alinha-mento das razes perpendicular aoplano oclusal de forma que resistamelhor s foras oclusais e facilite oplano de insero da prtese parale-la ao longo do eixo do dente

    22,27. FIG.

    (2A e 2B)

    A inclinao ou impaco de mo-lares pode ainda ocorrer devido aexistncia de dentes anquilosadosque se encontram em estado severode infra-ocluso, quando h ocor-rncia de irrupo ectpica de mola-res ou pelo uso prolongado de AEBou PLA. (FIG. 3A e 3B).

    O espao para acomodar os 2os e

    3os molares inferiores depende da re-absoro da borda anterior do ramoe tendncia de migrao mesial dosdentes inferiores no desenvolvimen-to ps-natal. O tratamento ortodn-tico precoce com o uso de placa l-bio ativa (PLA) pode prevenir a me-sializao de 1os molares

    16, ou pode

    verticaliz-los quando j existe a in-

    ),*85$$H%$QWHVGDYHUWLFDOL]DomRHDSyVDYHUWLFDOL]DomRIDFLOLWDQGRDFRQIHFomRHRSODQRGHLQVHUomRGDSUyWHVH$YHUWLFDOL]DomRGHPRODUHDHVWDELOLGDGHRFOXVDOSURSRUFLRQDPPHOKRUDQDVD~GHSHULRGRQWDO

    ),*85$$H%0RODUHVLQFOLQDGRVGHYLGRDSHUGDSUHFRFHGHRVPRODUHV3UHVHQoDGHGHIHLWRLQIUDyVVHRVYHUWLFDLVQDPHVLDOGRVPRODUHVHDLQFOLQDomRPHVLDOGDFRURDGLItFXOWDQGRSODQRGHLQVHUomRGDSUyWHVH

    $ %

    $

    $

    %

    %

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    clinao, mas o seu uso prolongadosem o devido acompanhamento podelevar impaco de 2os e 3os mola-res. (FIG. 3A e 3B).

    Os molares inclinados mesial-mente devem ser diferenciados noapenas pelo grau de severidade daimpaco, mas tambm pelos tipos

    de movimentos necessrios para cor-reo nos trs planos espaciais, poispara qualquer movimento dentrioindividual h apenas um nico sis-tema de fora correto em relao aoseu centro de resistncia

    7, 16. A tcni-

    ca de escolha pode ser determinadapela severidade da impaco, pela fa-cilidade de acesso superfciecoronria, pela deciso de aberturaou fechamento do espao prottico,pela necessidade de intruso, assimcomo a simplicidade e a efetividadeda mecnica de verticalizao evi-tando efeitos colaterais indesejveis.Pode-se categorizar as inclinaesda seguinte forma:a) inclinao suaveb) inclinao moderadac) posio totalmente horizontal

    A inclinao suave pode ser cor-rigida com molas separadoras e/oufios de lato; as inclinaes mode-

    radas necessitam de um sistema deforas ativo e bem planejado

    8, 20, en-

    quanto os dentes totalmente hori-zontalizados tem geralmente umprognstico de extrao

    19.

    &RQVLGHUDo}HV%LRPHFkQLFDVQD9HUWLFDOL]DomRGH0RODUHV

    De acordo com BURSTONE2,22

    eMARCOTTE15 o Centro de Resistn-cia (C. Res.) de um molar sem perdaperiodontal localiza-se na rea dafurca, enquanto num dente unirra-dicular 0,33 da distncia da cristaalveolar ao pice

    22.

    O C.Res. varia de acordo com onmero, tamanho, forma das razes,a natureza do periodonto de inser-o e da condio gengival.

    medida que ocorre reduo dainsero periodontal o C.Res. move-se apicalmente

    22. (FIG. 4).

    Por outro lado a gengiva fibrticae espessa tende a movimentar oC.Res. em direo oclusal.

    A aplicao da fora diretamentesobre o Centro de Resistncia do den-te produz movimento de translao(FIG. 5), mas raramente essa fora pas-sa sobre o C.Res. Clinicamente as for-as ortodnticas so aplicadas ao n-

    2EMHWLYRVGDYHUWLFDOL]DomRGHPRODUHV

    &DXVDVIUHTXHQWHVGDLQFOLQDomRGRVPRODUHVRXLPSDFomRGHPRODUHV

    vel da coroa dentria e esta forano passando pelo C.Res. cria emadio translao, uma tendnciarotacional denominada momento defora. (FIG. 6) (M = F x d equiva-lente ao produto da fora versus adistncia perpendicular ao C.Res)

    22.

    Outra forma de se obter uma tendn-

    cia rotacional por meio de um bi-nrio. Binrio, por definio, soduas foras de igual magnitude, pa-ralelas, no colineares em sentidosopostos.

    O momento gerado por um bin-rio produz um movimento de rota-o pura, ou seja, o dente gira ten-do como centro de rotao o centrode resistncia (C.Rot. = C.Res.) (FIG.6 e 7). Dessa forma os aparelhos fi-xos podem produzir translaes, ro-taes puras, ou inclinaes quecombinam foras e momentos.

    A verticalizao do molar depen-de deste momento produzir o movi-mento de rotao que corrige a in-clinao.

    A magnitude do momento ne-cessrio para a verticalizao domo l a r su ge r i d a d e f o r maemprica em torno de 1000 1.500g.mm, dependendo do sistema

    $5RWDomRHYHUWLFDOL]DomRDRUHGRUGR&5HV%&DVRVFRPVXSRUWHSHULRGRQWDOUHGX]LGRJHUDURWDomRDRUHGRUGR&5HVVLWXDGRPDLVDSLFDOPHQWHPDLRUH[WUXVmRGRPRODU

    ),*85$

    ),*85$$SOLFDomRGDIRUoDQDFRURDIRUDGR&5HVSUR

    GX]PRYLPHQWRGHURWDomRWUDQVODomR22.

    ),*85$$SOLFDomRGDIRUoDQR&5HVJHUDPRYLPHQWRGH

    WUDQVODomR22

    3HUGDSUHFRFHGHPRODUHVGHFtGXRV

    3HUGDSUHFRFHGHSULPHLURVPRODUHVSHUPDQHQWHV

    ,UUXSomRHFWySLFD8WLOL]DomRSURORQJDGDGH3/$RX

    $(%3UHVHQoDGHDQTXLORVHVHYHUD

    5HFXSHUDomRGHHVSDoRUHSRVLomRSURWpWLFDGRHOHPHQWRDXVHQWH

    5HFXSHUDomRGHHVSDoRLPSODQWHSUyWHVH

    )HFKDPHQWRGHHVSDoRGHSHQGHQGRGDVLWXDomRRFOXVDO

    (OLPLQDUFRODSVRRFOXVDOHSUREOHPDSHULRGRQWDOVXEVHTXHQWH

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    eSRVVtYHODYHUWLFDOL]DomRFRPIHFKDPHQWRGHHVSDoR

    de foras e o tipo de movimento utili-zado para verticalizao

    7.

    A verticalizao pode ser combina-da com deslocamentos ntero-poste-riores (abertura de espao ou fecha-mento) ou verticais (extruso ouintruso).

    9HUWLFDOL]DomRGH0RODUSRU5RWDomR3XUD

    O efeito de um momento de Rota-o pura, ocorre quando o dente semovimenta com o Centro de Rotaocoincidente com o Centro de Resistn-cia do dente.

    Na FIG. 7 pode se observar a ro-tao hipottica pura resultante daaplicao de um momento (sem umafora associada) a um molar incli-nado mesialmente

    22.

    O molar inclinado geralmente so-fre ao longo do tempo uma extru-

    ),*85$$%&'$UWLItFLRXWLOL]DGRSDUDVHHYLWDURGHVORFDPHQWRGLVWDOGDFRURDHDEHUWXUDGHHVSDoR

    %

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    $

    9HUWLFDOL]DomR SRU URWDomRSXUD&5RW&5HV

    $UWLItFLRXWLOL]DGRSDUDVHHYLWDUGHVORFDPHQWRGLVWDOGDFRURDDEHUWXUDGHHVSDoR

    FRORFDU OLJDGXUDPHWiOLFD EHPDSHUWDGDSDUDVHREWHUDSHQDVFRUUHomRGRPRYLPHQWRUDGLFXODUSDUDPHVLDO

    DOLJDGXUDPRGLILFDDORFDOL]DomRGR&5HVGXUDQWHDYHUWLFDOL]DomRFRPDVPRODV

    &5RWORFDOL]DVHjPHVLDOGR&5HV

    OLJDGXUD PROD YHUWLFDOL]DGRUDSRVVLELOLWDRGHVORFDPHQWRPHVLDOGDUDL]VHPOHYDUDFRURDSDUDGLVWDOHVHPDEULUHVSDoR

    ),*85$

    ),*85$

    ([WUXVmRFRQWDWRVSUHPDWXURVPRUGLGD DEHUWDGHVORFDPHQWR GLVWDOHDEHUWXUDGHHVSDoR(IHLWRV,QGHVHMiYHLV

    VHJXUDUDFRURDGRPRODUFRPILRGHOLJDGXUDHPHVLDOL]DUDUDL]DWUDYpVGHXPDPRODGHYHUWLFDOL]DomR

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    so e erupo em direo ao espaoda extrao e ao ser verticalizadoocorre a correo com tendnciarotacional, dando a impresso defalsa erupo. (FIG 7).

    Grande parte dos aparelhos co-mumente utilizados para verticali-zao produzem em adio aos mo-

    mentos, foras extrusivas, que namaioria das situaes, a extruso indesejvel e resulta em contatosprematuros e mordida aberta.

    e SRVVtYHO D 9HUWLFDOL]DomRFRPIHFKDPHQWRGH(VSDoR"

    A utilizao das molas conven-cionais de verticalizao normal-mente acabam provocando a abertu-ra de espao para a reposioprottica do dente ausente, devido rotao e translao do molar in-clinado.

    extremamente difcil conseguira verticalizao do molar inclinadoassociado ao movimento mesial si-multaneamente, mas no imposs-vel (FIG. 8).

    Conjugando a coroa do molar in-clinado ao segmento dentrio ante-rior com fio de amarilho e associan-do a uma mola verticalizadora, ha-

    ver inibio do movimento distal dacoroa e concomitantemente ocorre-r o movimento mesial radicu lar,sem abrir o espao na mesial

    16. In-

    dependentemente da coroa estar pre-sa ou livre para distalizar, os efeitosde inclinao resultam em falsaerupo nivelando as cristas sseasangulares e melhorando a relaocoroa/raiz de molares periodontal-mente envolvidos (FIG. 9).

    A extrao do terceiro molar ten-

    de a mudar o Centro de resistnciado segundo molar inclinado duran-te o movimento de verticalizaoprovocando a rotao e abertura deespao 7,16.

    A manuteno do terceiro molarpoder prevenir o deslocamentodistal do segundo molar e a abertu-ra do espao mesial ao segundo mo-lar durante a verticalizao

    7, 16,19. FIG.

    10 e 11.

    2TXHDFRQWHFHFRPRGHIHLWRyVVHRH[LVWHQWHQDiUHDGDFULVWDDOYHRODUPHVLDO"

    Frequentemente existe associado crista ssea angular, um defeitosseo vertical. (FIG 13).

    Durante a verticalizao do mo-

    lar a relao entre a crista alveolar juno amelo-cementria se man-tm constante, e a crista ssea an-gular na mesial do molar inclinadono s eliminada mas de algummodo acaba revertendo sua inclina-o

    28. (FIG 12).

    A erupo forada para umaocluso adequada mantm uma re-lao constante da crista alveolar

    juno amelo-cementria no so-mente na rea do defeito vertical,mas tambm circunferencialmente(FIG. 14).

    As FIG. 12 e 13 simulam a verti-calizao e a eliminao de um de-

    feito vertical na mesial do segundomolar mas gera ou aumenta uma re-lao de crista angular entre segun-do e terceiro molar22.

    Embora RITCHEY e ORBAN21

    , em1953, descrevam que a crista sseaangular apresenta uma arquiteturaperiodontal fisiolgica, pode favore-

    cer um envolvimento periodontalpatolgico em locais de difcilhigienizao, particularmente empacientes susceptveis. Neste caso aplastia ssea recomendada.

    6HOHomRGR$SDUHOKRO sistema de fora a ser utiliza-

    do deve ser muito bem planejadoevitando que efeitos colaterais inde-sejveis como extruso e reaberturade mordida possam dificultar aintercuspidao final.

    Deve-se levar em consideraoo grau de severidade da inclinaoou impaco, o comportamento

    ),*85$%856721(HWDO$FULVWDyVVHDDQJXODUHRGHIHLWRyVVHRYHUWLFDOQDPHVLDOGRPRODUSRGHVHUHOLPLQDGRFRPDYHUWLFDOL]DomR

    $ %

    ),*85$9HUWLFDOL]DomRGRPRODUFRPH[WUDomRGRWHUFHLURPRODUPXGDQoDGR&5HVURWDomRHDEHUWXUDGHHVSDoR

    ),*85$9HUWLFDOL]DomRGRPRODUFRPDPDQXWHQomRGRPRODU

    ),*85$%856721(HWDO

    ),*85$%856721(HWDO

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    periodontal, a dificuldade de acesso coroa, se desejamos fechamento doespao ou a abertura para a reposi-o prottica ou se necessitamos deintruso associada verticalizao.

    Vrias molas de verticalizaodescritas na literatura geralmentedesencadeiam foras extrusivas aos

    molares17, 24

    , mas h tambm as mo-las com efeitos mesio-distais, assimcomo h aqueles que foram introdu-zidos para proporcionar umaintruso efetiva junto com a verti-calizao associando um arco de es-tabilizao

    1, 7, 26ou uma mola de cor-

    reo radicular22 (BURSTONE et al).Para facilitar a compreenso da

    dinmica dos diversos aparelhos deverticalizao citados na literatura(TAB. 1) dividir-se- em 3 grupos deacordo com os efeitos resultantes damola.

    As molas de verticalizao podemproduzir diferentes efeitos resultantesassociados verticalizao:

    A extrusoB intrusoC mesio-distal

    $0RODVGH9HUWLFDOL]DomRFRP([WUXVmR

    Mesmo nos casos que o procedi-mento de extruso indicado, comona correo de defeitos infra-sseos,a extruso durante a correo da in-clinao indesejvel mas sabe-se queocorre muito mais rpido quando com-parado ao movimento de verticaliza-o

    22. A extruso rpida e exagerada

    provoca interferncias oclusais queminimizam a correo da inclinao epodem prejudicar o suporte periodon-tal. O ajuste oclusal, s vezes excessi-

    vo, se faz necessrio para evitar a mor-dida aberta.Quando no desejarmos esse

    efeito extrusivo pode-se associar umarco de estabilizao passando peladistal do tubo do molar inclinado,exercendo uma fora intrusiva eoposta fora de ativao da molade verticalizao7,16.

    Nas dcadas de 50 e 60 as molasde verticalizao associadas s pla-

    $8725(6$12 7,32'($3$5(/+2+803+5(

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    ),*85$$%&'0RODVFRPPHFDQLVPRWLSEDFNSUHFRQL]DGDVSRU:HLODQGHWDO HVHXVLVWHPDGHIRUoD$HVWDELOL]DomRGRVHJPHQWRDQWHULRU p LPSRUWDQWH SDUDVH HYLWDU LQWUXVmR

    cas removveis (FIG. 15A e B) eramutilizadas com frequncia, mas hou-ve uma reduo no seu uso aps aintroduo das colagens diretas, e ouso cada vez mais intenso.

    Este tipo de mola gera predominan-temente o movimento mesio-distal,mas poder produzir leve fora

    extrusiva.

    Quando o molar pode ser extrudo,a verticalizao frequentemente rea-lizada com a mecnica de tip back,utilizando as alas ou molas segmen-tadas que se encaixam no molar incli-nado e se estendem at a regio ante-rior (no segmento anterior do arco).

    Neste tipo de mecnica o centro derotao se situa na regio distal do 2molar e conforme a ao da ala ou

    mola se evidencia, produz-se um mo-mento negativo, resultando a vertica-lizao com fora extrusiva no segmen-to posterior, acompanhado de pequenaabertura de espao. Para confeco des-tas molas utilizam-se fios de seco re-

    tangular de ao inoxidvel ou de TMA(titnio-molibidnio). As molas deverticalizao de ao variam desde.016 x .022 at .018 x .025 e ge-ralmente apresentam helicides queaumentam o comprimento do fio re-duzindo a magnitude de fora.

    As molas de TMA so confecciona-

    das com fios de seco .017 x .025 epor apresentarem maior flexibilidade eliberarem magnitude de fora muitomenor do que o ao, podem ser insta-ladas sem nenhum helicide.

    BBBBB

    $ %

    ),*85$$H% 0RODVGH YHUWLFDOL]DomRHUHFXSHUDomRGHHVSDoRDVVRFLDGRVDRVDSDUHOKRVUHPRYtYHLVGHVFULWRVSRU125721352)),7

    As FIG. 15A e B montram as mo-las de verticalizao com fio de ao(.016 x .022) atravs do mecanis-mo tip back preconizadas porWEILAND

    27. O momento (M) no mo-

    lar pode variar de acordo com a fora(F) e a distncia (L) FIG. 16. A foraintrusiva anterior igual a fora

    extrusiva posterior e por isso neces-srio a estabilizao do segmento an-terior com arco lingual ou outros dis-positivos quando no desejamos esseefeito anterior (FIG. 16B).

    '

    AAAAA

    DDDDD&

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    ),*85$0RODGHYHUWLFDOL]DomRFRQIHFFLRQDGRFRPRILR70$[GREUD HP 9 FRPOLJDGXUD DPDUUDGD SDUDHYLWDU DEHUWXUD GH HVSDoR GXUDQWH DYHUWLFDOL]DomR

    A FIG. 17 mostra uma mola de ver-ticalizao com fio TMA .017 x .025sem helicides. O efeito intrusivo an-terior minimizado s custas da esta-bilizao de todo o segmento anteriorcom fio retangular (.018 x .025,.019 x .025 ou .021 x .025 depen-dendo do slot utilizado), ou atravs de

    fios de conteno lingual colados ouarcos linguais ancorados nos pr-mo-lares.

    As molas com fios segmentadosinstalados nas extremidades posterio-res so tambm denominadas decantilever.

    O comprimento do cantilever,longo ou curto, interferir no momen-to do molar. Quanto mais curto o bra-o do cantilever (FIG. 18A) maior sero componente extrusivo do molar, equanto mais longo o comprimento(FIG. 18B), menor o efeitoextrusivo

    16.

    Na FIG. 19A um exemplo decantilever curto produzindo um mo-mento grande com componenteextrusiva (M = F x d 25 x 40 =1000g.mm) por vestibular (FIG.19A). Por lingual a mola de secoaberta produzindo uma fora predo-minantemente mesio distal na coroa

    associado ao momento de verticali-

    zao (M = 700g. mm) (FIG. 19B).As FIG. 20A,B,C,D mostram mo-

    las do tipo cantilever confeccio-nadas com fios TMA .017 x .025da ORMCO

    16,27. O arco lingual deve

    ser associado como elemento de es-tabilizao do segmento anterior(FIG 20E).

    Os tubos verticais podem sersubstitudos pela posio horizon-tal (FIG. 21A) e a ativao pode serrealizada introduzindo dobra em

    V ou dando curvatura no fio de

    TMA. A curvatura apresenta van-tagens sobre dobras em nguloagudo por evitar fraturas (FIG.21B).

    Um mecanismo similar foi citadona literatura por NORTON e PROFFIT18

    em 1968 utilizando a mola com heli-cide confeccionada com o fio retan-gular .019 x .025 (FIG. 22)

    ROMEO e BURSTONE23, em 1977e MARCOTTE15 utilizaram as molasdo sistema tip back com fio retan-

    gular .018 x .025 + helicides para

    ),*85$%9LVmRSRUOLQJXDOGDPRODGHVHFomRDEHUWD

    DWXDQGRQRVHQWLGRPpVLRGLVWDOSUHGRPLQDQWHPHQWH

    ),*85$$9LVmRSRUYHVWLEXODUGR&DQWLOHYHUFXUWRSURGX]LQGRXPPRPHQWRJUDQGHFRPH[WUXVmR0)G

    ),*85$%&DQWLOHYHU/RQJRPPJHUDPDLRUPRPHQWRGHYHUWLFDOL]DomRHSHTXHQDIRUoDH[WUXVLYD

    ),*85$$&DQWLOHYHU&XUWRDPPJHUDPRPHQWRJUDQGHIRUoDH[WUXVLYDQR&5GRPRODU

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    ),*85$($UFROLQJXDOFRPRHOHPHQWRGHHVWDELOL]DomR

    ),*85$$&DQWLOHYHU&XUWRGH70$LQVHULGRQRWXERYHUWLFDOHRHTXLYDOHQWHVLVWHPDGHIRUoD

    ),*85$&&DQWLOHYHUORQJRGH70$OLEHUDQGRXPDIRUoDH[WUXVLYDPHQRU

    ),*85$'&DQWLOHYHUORQJRHPSRVLomR

    ),*85$%&DQWLOHYHUFXUWRHPSRVLomR

    conseguir simultaneamente averticalizao e efeito intrusivo nosincisivos.

    Na TAB. 2 citado por ROMEO e

    BURSTONE23 (1977) podemos obser-var a fora vertical e o momentonecessrio para verticalizar 1 molar, 2molares ou o grupo de molares e pr-

    molares.Seguindo esta tabela, para vertica-

    lizarmos adequadamente 2 molares epr-molar torna-se necessrio uma

    ),*85$$6XEVWLWXLomRGRWXERYHUWLFDOSHORWXERKRUL]RQ

    WDO

    ),*85$%6XDYHFXUYDWXUDGR&DQWLOHYHUSDUDDWLYDomRGDPROD$DWLYDomRSRGHVHUHPIRUPDGHGREUDHP9

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    magnitude do momento de mais oumenos 2.500 g.mm. Se considerarmosque a mdia da extenso do brao docantilever em torno de 15mm preciso aplicar uma fora de aproxi-madamente 165g para conseguir omomento desejado. Esta foraintrusiva na unidade de ancoragem

    anterior produzir normalmente umefeito de verticalizao dos dentesposteriores antes da intruso dos an-teriores. Embora a fora extrusivaprovoque a erupo do molar, umaapropriada fora oclusal, minimizaeste efeito

    23. Quando o paciente

    apresenta padro facial excessiva-),*85$0RODWLSRWLSEDFNSUHFRQL]DGDSRU125721352)),7

    ),*V$%&'0RODVSDUDYHUWLFDOL]DomRGRVHJPHQWRSRVWHULRUHHIHLWRLQWUXVLYRGRVGHQWHVDQWHULRUHVSUHFRQL]DGDSRU520(2H%856721(2&5RWORFDOL]DVHQDUHJLmRGLVWDOGRPRODUHGXUDQWHDYHUWLFDOL]DomRSURGX]LUVHiXPPRPHQWRURWDFLRQDOHPWRGRRVHJPHQWRSRVWHULRUHDRPHVPRWHPSROLEHUDUVHiXPDIRUoDLQWUXVLYDQDUHJLmRDQWHULRU

    $ %

    &

    'HQWHV 0RPHQWR &RPSULPHQWR )RUoDUHTXHULGR YHUWLFDOJ

    PRODU

    PRODUHV

    PRODUSUpPRODU

    PRODUHVSUpPRODU

    7$%(/$0RPHQWRUHTXHULGR;IRUoD520(2%856721(

    '

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    5HYLVWD'HQWDO3UHVVGH2UWRGRQWLDH2UWRSHGLD)DFLDO91-$1)(9

    sem heliocides.NORTON & PROFFIT18 em 1968 ci-

    taram a ala em caixa confeccionadacom o fio retangular .017 x .028como um recurso para correo de 1os

    e 2os molares inclinados. A grande ex-tenso do f io faci l i ta a in-

    firmemente amarrado e as razes dosdentes do segmento posterior movem-se para frente e no h aumento nocomprimento do arco.

    O arco base pode ser confecciona-do com fios de ao .018 x .025 comhelicides ou fios de TMA .017 x .025

    mente vertical com tendncia mor-dida aberta deve-se tomar muita pre-cauo para evitar efeitos indesej-

    veis.O Centro de Rotao por localizar-se distal da raiz do molar gera ro-tao e extruso dos molares, aber-tura de espao e aumento do com-primento do arco.

    O gancho do cantilever posi-cionado entre canino e incisivo la-teral (C. Res. do segmento anterior)ou localizado um pouco mais paradistal do C. Res. evita a protruso dosegmento anterior.

    O mecanismo de arco-base citadopor MARCOTTE15

    , tambm chamado dearco de intruso proporciona quaseque os mesmos efeitos (FIG. 24A,B,C,D). A principal diferena entreeste aparelho e o mecanismo de tipback que Burstone e outros preconi-zam, est na localizao do centro derotao. O C . Rot . move-semesialmente, prximo raiz mesialdo primeiro molar pois o arcobase fica

    ),*V$%&'$UFRGHLQWUXVmRSUHFRQL]DGDSRU0$5&277(JHUDQGRIRUoDLQWUXVLYDQDUHJLmRDQWHULRUHH[WUXVLYDFRPPRPHQWRDVVRVVLDGRjYHUWLFDOL]DomRGRPRODU

    $ %

    & '

    ),*85$$DOoDHPFDL[D125721H352)),7GHYLGRjJUDQGHH[WHQVmRGRILRSRVVLELOLWDYHUWLFDOL]DomRFRPH[WUXVmRPtQLPD

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    ),*85$$%$OoDHP7GXSODHVHXVLVWHPDGHIRUoD2HIHLWRJDEOHSRVVLELOLWDXPDYHUWLFDOL]DomRPLQLPL]DQGRDH[WUXVmRHIDYRUHFHQGRDFRUUHomRUDGLFXODUPHVLDO

    $ %

    ),*V$%&'0RODGHYHUWLFDOL]DomRSUHFRQL]DGDSRU25721-21(6HVHXVLVWHPDGHIRUoD

    $ %

    & '

    Fio .018 x .025 ou.017 x .025Efeito de verticalizao,rotao e extruso

    ),*85$&(IHLWR*DEOHGHQDVPRODVHP7VLPSOHVRXGXSOD781&$

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    ),*85$$%0RODGHYHUWLFDOL]DomRGHDoRRX70$OLEHUDQGRIRUoDPpVLRGLVWDOHVXDYHH[WUXVmR

    ),*85$$%&$PRODFDQWLOHYHUORQJDSURGX]YHUWLFDOL]DomRFRPH[WUXVmRVXDYHHQTXDQWRD6HJXQGDPRODFDQWLOHYHUSURGX]FRPSRQHQWHGHLQWUXVmRQDUHJLmRGLVWDOGRVHJXQGRPRODULQFOLQDGR

    ),*85$'6LVWHPDGHIRUoDVPRVWUDQGRTXHDVRPDGDVIRUoDVGDVPRODVFDQWLOHYHUVXJHULGDVSRU0(/6(1HWDOSURGX]OHYHIRUoDLQWUXVLYDQRPRODULQFOLQDGR

    sero nos braquetes e verticaliza omolar com o fulcro na raiz distal.

    Teoricamente no deveria ocorrerextruso, mas na prtica clnica ocor-re extruso suave

    18(FIG.25).

    O grande incoveniente a lesofreqentemente provocada na regiogengival pela exteno da mola.

    A mola em T simples ou duplapode ser utilizada para ajudar na ver-

    ticalizao de molares com resultadossatisfatrios

    24(TUNKAY et al). Reco-

    menda-se para a confeco da molao fio retangular .018 x .025 intro-duzindo na extremidade do fio umadobra com o efeito gable de apro-ximadamente 30, para garantir averticalizao. FIG 26C.

    As molas de verticalizaosugeridas por ORTON e JONES

    19

    (FIG. 27) podem ser confeccionadascom fios de ao .016 x .022, .017x .025 ou .018 x .025 dependen-do do slot do tubo. So muito pr-ticas para casos de 2os e 3os molaresimpactados.

    A mola da FIG. 28 A, B, desenha-da pelos autores pode ser confeccio-nada em fio de ao ou fio de TMA. Oshelicides diminuem a magnitude

    $ %

    & '

    $ %

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    de fora aplicada ao molar.A mola produz movimento mesio

    dista l predominante e suaveextruso.

    %9HUWLFDOL]DomRFRP,QWUXVmREste tipo de movimento dentrio

    difcil de se conseguir, mas desejvelcom frequncia. possvel obter estetipo de resultante naqueles pacientescujo padro muscular forte, e a foraoclusal ajuda a neutralizar as forasextrusivas7,16 .

    Em pacientes com matriz muscular

    frgil e padro de crescimento exces-sivamente vertical difcil conseguira componente de intruso sem extruiros dentes de ancoragem.

    O sistema utilizando duas molascantilever ou as duas molas tipback c ruzada descr i tos por WEILAND et al27, MELSEN et al7,16

    conseguem produzir tanto o momen-to de verticalizao como a fora deintruso dos molares (FIG. 19

    A,B,C,D, e 20 A,B,C,D). As molas soconfeccionadas com fios TMA .017x .025 (ORMCO). Um cantilever lon-go inserido no tubo molar esten-dido at o segmento anterior distaldos incisivos laterais, liberando ummomento de verticalizao associa-

    do fora de extruso no molar. Umsegundo cantilever inserido no tuboem cruz ou cruzeta (ORMCO ouFORESTADENT) (FIG. 31) fixado en-tre pr-molares ou entre pr-molare canino estendido at a regiod is ta l do 2 mola r que pro-

    9HUWLFDOL]DomRGH0RODUFRPLQWUXVmR&DQWLOHYHU

    6LVWHPD(VWDWLFDPHQWH'HWHUPLQDGR

    &DQWLOHYHUORQJRGRWXERPRODUDWpLQFLVLYR

    PDLRUPRPHQWRGHYHUWLFDOL]DomRQRPRODU

    SHTXHQDRXQHQKXPDIRUoDH[WUXVLYDQRPRODU

    6HJXQGRFDQWLOHYHUGRVHJPHQWRDQWHULRUDRSRVWHULRU

    SURGX]IRUoDLQWUXVLYDQRPRODUHIHLWRFRODWHUDOLQFOLQDomRYHVWL

    EXODUQDFRURDDSOLFDUSUHIHUHQFLDOPHQWHHPGHQWHVOLQJXDOL]DGRV

    ),*85$$%&' 6HJXQGRHWHUFHLURPRODULQFOLQDGRVHGHVQLYHODGRV8PVHJPHQWRGHILRUHWDQJXODU[RX[pFRORFDGRQRVHJXQGRPRODUFRPVREUDQDH[WUHPLGDGHGLVWDOSDUDIDFLOLWDURHQFDL[HGRJDQFKRGRFDQWLOHYHU'RLVFDQWLOHYHUVXPSDUDYHUWLFDOL]DomRHLQWUXVmRGRVHJXQGRPRODUHRXWURSDUDYHUWLFDOL]DomRHH[WUXVmRGRWHUFHLURPRODU

    $),*&LOXVWUDR

    VLVWHPDGHIRUoDHTXLYDOHQWHRXPRYLPHQWRGHQWiULRHVSHUDGR

    %

    & '

    $

    ),*85$,OXVWUDomRGRWXERHPFUX]250&2RX)25(67$'(178PGRVWXERVGHYHVHUXWLOL]DGRSDUDLQVHULURILRUHWDQJXODUGRVHJPHQWRDQWHULRUHIL[iORFRPXPDOLFDWHQDSRVLomRGHVHMDGD2VHJXQ

    GRFDQWLOHYHUpHQWmRLQVHULGRQRRXWURWXERHDH[WHQVmRFRPJDQFKRpDFRSODGDQRVHJPHQWRDQWHULRU

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    ),*85$&6HDPRODpFRQIHFFLRQDGDFRPRILR70$[SRGHVHLQWURGX]LUXPDDWLYDomRPDLRU

    ),*85$$%0RODUDGLFXODUFRQIHFFLRQDGDFRPILRGHDoRJHUDQGRHIHLWRGHYHUWLFDOL]DomRHLQWUXVmR

    $ %

    &

    ),*85$(WDSDVGDFRQIHFomRGHXPDPRODGHYHUWLFDOL]DomRVXJHULGDSRU%856721(&.$&.(5H52%(576

    ALFA BETA

    3 - 4mm1.1.1.1.1.

    3.3.3.3.3.

    5.5.5.5.5.

    2.2.2.2.2.

    4.4.4.4.4.

    passiva

    compensao

    lingualvestibular

    pr-ativao

    Fios .018 x .025 ouTMA .017 x .25

    ),*85$$WLYDomRGDPRODVXJHULGDSRU0$5&277($WLYDomRGHDOIDPDLRUTXHEHWD

    ALFABETA

    ALFABETA

    6LVW(VWDWLFDPHQWH,QGHWHUPLQDGRPRODUDGLFXODU;6LVW(VWDWLFDPHQWH'HWHUPLQDGR

    FDQWLOHYHUMelsen et al.

    ),*85$$%&$WLYDomRHP%HWDVHJPHQWRSRVWHULRUPHQRUGRTXHHPDOIDVHJPHQWRDQWHULRUFRPPRODGHDoR[$SRUomREHWDpLQVHULGDQRWXERGXSORRXWULSORGRPRODUHDSRVLomRDOIDpLQVHULGDQRWXERHPFUX]QDUHJLmRDQWHULRURXDPDUUDGDFRPREUDTXHWHGRFDQLQR

    $ % &

    $SHVDUGHHILFD]DPRODUDGLFXODUDSUHVHQWD

    DOJXPDVGHVYDQWDJHQV

    3URORQJDRWHPSRGHWUDWDPHQWR

    'LILFXOGDGHFOtQLFDHPPHQVXUDUIRUoDHPRPHQWR

    )DOWDGHFRQVWkQFLDHTXDOLGDGH

    3UREOHPDVFRPGLVWkQFLDLQWHUEUDTXHWHVPP

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    duz um componente de foraintrusiva no molar, eliminando oefeito indesejvel de extruso nomolar e um momento anterior pro-

    vocado pelo primeiro cantilever.Para se evitar uma inclinaovestibular da coroa, a fora intru-siva pode ser aplicada por vestibu-lar e por lingual.

    O sistema utilizando cantilever definido como estaticamente deter-minado pois o sistema de fora to-talmente previsvel e sempre a fora liberada em apenas um ponto deaplicao (em uma das extremidadesdo cantilever.

    9HUWLFDOL]DomRH,QWUXVmRGH0RODUHVFRP0RODSDUD&RUUHomR5DGLFXODU

    As molas radiculares apresen-tam um sistema de fora estatica-mente indeterminado e podem serconfeccionadas com fios de ao.018 x .025 ou TMA .017 x.025.

    Os fios de TMA liberam uma

    magnitude de fora da mola muitomenor. A posio alfa indica a com-ponente anterior da mola e a posi-o beta indica o componente pos-

    terior (FIG. 32).Confecciona-se a mola passiva eesta pr-ativada de modo que omomento alfa da dobra de pr-ati-vao ( 45 graus) seja maior queo momento beta de pr-ativao (10 graus) (FIG. 33 e 35).

    A conjugao do segmento an-terior e posterior importante poisdesloca o Centro de Rotao paramesial do molar, conseguindo oefeito de verticalizao, mesiali-

    zao de raiz e fechamento de es-pao.A estabilizao do segmento an-

    terior com fio pesado (.019 x .025ou .021 x .025) associado a outrosdispositivos com arco lingual so es-senciais para garantir o sistema defora planejado.

    Um cuidado a ser tomado nas si-tuaes que se deseja fora intrusi-va associada verticalizao com

    o segmento de ancoragem. Este deveser composto do maior nmero dedentes possvel e ser estabilizado porum fio rgido, pois as foras e os mo-

    mentos gerados neste elementoreativo tendem a ser grandes.

    7pFQLFDVVLPSOHVSDUDYHUWLFDOL]DomRGHPRODU0867XWLOL]DQGRILRVGH1L7LVXSHUHOiVWLFR; 08670RODU8SULJKWLQJ6LPSOH7HFKQLTXH

    DRESCHER et al5em 1992 intro-

    duziram uma nova mola de vertica-lizao associando o fio de Ni Ticom fios de ao na mesial e distal

    que produzem tanto o momento deverticalizao como a fora deintruso.

    Os autores citam dois mecanismosdistintos (Must 1 e Must 2) mudan-do-se apenas a posio dos tubos domolar ou pr-molar. A (FIG. 36A) mos-tra o MUST 1 com tubos horizontaisno molar e pr-molar. O MUST 2 apre-senta tubo de pr molar vertical (FIG.36B).

    ),*85$&5HSUHVHQWDomRHVTXHPiWLFDGDVIRUoDVTXHDWXDPVREUHRPRODU

    ),*85$$0867FRPWXERVKRUL]RQWDLVQRPRODUHSUpPRODU

    ),*85$%0867FRPWXERYHUWLFDOQRSUpPRODU

    ),*85$(VTXHPDGHIRUoDV0867

    $ %

    &

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    ),*85$(VTXHPDGHIRUoDVTXHDWXDPVREUHPRODUQRSODQRKRUL]RQWDO

    O aparelho simplificado para ver-ticalizao de molar idealizado por

    CAPELLUTO e LAUWERYNS

    4

    utiliza osegmento reto de fio de Ni Ti Superelstico introduzidos nos tubos .018x .025 do molar inclinado e segun-do pr molar.

    O fio de Ni Ti super elstico, umavez inserido nos tubos, estar ativa-do e liberar foras leves e contnu-as, produzindo foras, binrios, mo-mentos, gerando uma fora dedistalizao horizontal contra o mo-lar, assim como uma reao mesial de

    fio (FIG 36C).A componente de fora mesialcontra o pr-molar deve ser estabili-zada atravs de aparelhos fixos,arco lingual ou qualquer outro dis-positivo com a mesma funo. Bo-tes ou ganchos linguais podem sercolados no molar e pr-molar e con-

    jugados atravs de alastics paraprevenir movimento distal ou rota-o indesejvel.

    As FIG. 36 C, 37, 38 e 39 ilustram ossistemas de fora liberados pelo apare-

    lho de verticalizao (MUST) idealizadopor CAPELLUTO e LAUWERYNS4 .Aps uma anlise crtica do siste-

    ma de fora averiguamos que neces-srio um estudo mais detalhado dosresultados provocados no dente e li-berados pelo aparelho. As FIG. 36 A e36 B ilustram atravs das setas o sis-tema de fora que efetivamente ge-rado pelo dispositivo segundo a nos-sa opinio. Sendo assim, a mola MUSTlibera foras extrusivas junto com a

    verticalizao do molar.

    0RODVGHYHUWLFDOL]DomRGHPRODUHVDVVRFLDQGRILRVGH1,7,7LWDQROHDoRSUHFRQL]DGRSRU6DQGHU

    Este sistema de mola de verticali-zao pr-fabricada (FORESTADENT)associa os fios de niquel-titnio(Titanol .016 x .022) e os fios deao (.017 x .022) conectados por um

    tubo (FIG. 40).Os fios de niquel-titnio se carac-

    terizam pelos efeitos super elsticos,liberando foras mais leves, mais bi-olgicas e por isso mais favorveispara a movimentao dentria.

    A mola ajustada colocando a ex-tremidade do fio Titanol no molar in-clinado e a extremidade do fio de ao regulada de acordo com a distnciado molar at os tubos em cruz fixa-dos geralmente na regio entre cani-no e pr-molar, com uma dobra de pr-ativao apropriada para gerar uma

    fora intrusiva no molar.Determinado o comprimento damola, estabiliza-se ou fixa-se apertan-do com alicate o tubo que acopla o fioTitanol ao fio retangular (FIG. 40).

    Recursos para desimpactar everticalizar os segundos molares

    A seguir apresentamos algunsrecursos para desimpactar os segun-dos mo la r es . E s ta s mo la ssimplificadas podem ser teis prin-

    ),*85$(VTXHPDGHIRUoDV0867

    ),*85$$ &RPSRVLomR GDPROD GHYHUWLFDOL]DomR SUpIDEULFDGDHRVLVWHPDGHIRUoDOLEHUDGRSHODPROD$PRODpFRPSRVWDGHGXDVSDUWHVXPDGHILRGH1L7L7LWDQRO[FRPkQJXORFDXGDO7LSEDFNHDRXWUDSDUWHFRPILRGHDoR[FRPDH[WUHPLGDGHDQWHULRUDQJXODGDHFRPRFRPSULPHQWRDMXVWiYHODWUDYpVGRWXERTXHID]DFRQH[mRGRVGRLVILRV

    ),*85$%2VLVWHPDGHIRUoDGDPRODpGHVHQFDGHDGRDVVLPTXHVHHQFDL[DDVHFomRGH1L7LQRPRODUHDVHFomRGHDoRQRWXERHPFUX]GDUHJLmRDQWHULRUeSURGX]LGRXPPRPHQWRGHURWDomRHLQWUXVmRQRPRODUHQTXDQWRDUHDomRSURGX]LGDQRVHJPHQWRDQWHULRUGHYHVHUHVWDELOL]DGDFRPDUFRUHWDQJXODUHRXWURVGLVSRVLWLYRVGHDQFRUDJHPFRPRRDUFROLQJXDO

    Titanol .016 x .022 Ao 0.17 x .022

    Mola de verticalizao Titanol +Ao

    .016 x .022 / .017 x .022

    Tubo n 307-1010 (Forestadent)

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    cipalmente quando os demais dentesanteriores esto alinhados, niveladose em ocluso (FIG. 41 A,B). A coloca-

    o de um arco lingual para estabili-zao e ancoragem de fundamen-tal importncia para que apenas omolar impactado verticalize com o m-nimo de efeitos colaterais em outrosdentes (FIG. 41C).

    Observe pela ilustrao da molaantes de encaixar no boto ou tubodo molar inclinado que a resultantefinal ser um movimento mesio distalassociado ligeira intruso, sendo

    que o efeito maior o movimentodistal (FIG. 41 D,E,F).

    As molas podem ser confeccio-

    nadas com fio de ao .018 x .025ou fio TMA .017 x .025, ou fiosde menor calibre se o slot for me-nor.

    A diferena entre uma mola e ou-tra que ao utilizarmos o fio TMA, aativao pode ser muito maior.

    A utilizao do tubo duplo ou tri-plo facilitar o encaixe da mola seminterferir no arco de nivelamento dosegmento anterior.

    Outro recurso para encaixar amola colocando o tubo em cruzno arco do segmento anterior.

    Atravs da colagem de boto oubraquete na oclusal do molar pos-svel inserir uma mola de verticaliza-o com helicides (fios de ao ouTMA) do tubo ao boto liberando for-a msio-distal.

    &0RODVSDUDYHUWLFDOL]DomRFRPFRPSRQHQWHPHVLRGLVWDO

    Vrios recursos podem ser utiliza-

    ),*85$$%&'()5HFXUVRVSDUDYHUWLFDOL]DUHGHVLPSDFWDURVVHJXQGRVPRODUHV$OJXPDVVXJHVW}HVGRVDXWRUHVFRPPRODVFRQIHFFLRQDGDVFRPILRVGHDoRRXGH70$$PRODDWLYDGDDQWHVGDLQVHUomRQRWXERRXERWmRHYLGHQFLDDIRUoDUHVXOWDQWHSDUDGLVWDOFRPOHYHFRPSRQHQWHGHLQWUXVmR6HFRODUPRVRWXERQDRFOXVDOGRPRODUSRGHVHXWLOL]DUDVPRODVKRUL]RQWDOPHQWHJHUDQGRIRUoDPpVLRGLVWDOTXHDMXGDUiQDGHVLPSDFomR

    $ %

    & '

    ( )

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    ),*85$$%&''LVSRVLWLYRSDUDGHVLPSDFomRGRVRV

    PRODUHVVXJHULGDSRU/$1*PRGLILFDomRGRDSDUHOKRGH+$/7(50$1TXHDQFRUDQRPRODUGHFtGXR

    $ %

    & '

    ),*85$$%&'$DOoDGHYHUWLFDOL]DomRWLSRSLJJ\EDFNJHUDSUHGRPLQDQWHPHQWHXPDIRUoDPpVLRGLVWDOeSRVVtYHOYHUWLFDOL]DUPHVPRFRPDSUHVHQoDGRJHPGRPRODU

    $ %

    & '

    &U

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    dos com eficcia quando pretende-mos desimpactar os segundos e tercei-ros molares s custas de movimentomsio-distal.

    ),*V$%&'()*+8WLOL]DomRGHILRVHPRODVGH1LWLOLEHUDQGRFRPSRQHQWHGHIRUoDPpVLRGLVWDO2XVRGHJDQFKRVQDPHVLDOGHFDQLQRVHSUpPRODUHVSRVVLELOLWDDVVRFLDUHOiVWLFRVGH&/,,RX&/,,,SDUDPLQLPL]DURPRYLPHQWRPHVLDOGRVSUpPRODUHV

    Ala dupla com fios de NiTi

    Distalizao simultnea de 1ose 2os

    molares colocando-se tubos parastops com o objetivo de aumentar ocomprimento do fio

    Associar elstico de CL II

    HHHHH

    $ %

    &

    &U

    '

    ( )

    *

    Essas molas tm como caractersti-ca a aplicao de foras horizontais nacoroa dos molares. Toda fora aplicadadistante do C.Res. do dente tende a cau-

    sar uma tendncia rotacional (momen-to), que por sua vez, provoca adesenclinao desejada.

    As FIGs. 42 A,B,C,D ilustram a mola

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    da verticalizao com distalizao domolar impactado (FIG. 43 A,B,C,D).

    O autor mostra que mesmo na pre-sena do 3 molar a mola efetiva paraverticalizar e distalizar ambos, 2 e 3molar.

    8WLOL]DomRGHILRVGH1,7,H

    PRODVGH1,7,SDUDGLVWDOL]DomRGHPRODUHV

    MIURA et al17 em 1986 e LOCATE-LLI et al14 em 1992 descreveram mto-dos de verticalizao e distalizao demolares s custas da propriedadesuper elstica dos fios de niquel-titnio (Ni Ti).

    A colocao de tubos para Stops,aumentanto o comprimento de fio, in-duz o aumento do efeito de distaliza-o. (FIGs. 43A,B,C,D).

    A utilizao da mola de secoaberta de Ni Ti tambm obedece o mes-mo sistema de foras produzindo oefeito mesio-distal (FIGs. 44E,F). O usode elstico de CL II no arco superior eelstico de CL III no inferior anula ouminimiza esse efeito da fora paramesial. Os ganchos fixados na mesialde caninos e pr-molares tem comofuno ancorar os e lst icosintermaxilares (FIGs. 44A,C,D,E).

    GIANCOTTI e COZZA

    9

    , em 1998 pu-blicaram uma modificao do mtodoutilizando ala dupla com fios de NiTi para distalizao simultnea de pri-meiros e segundos molares (FIG. 44H)

    O mtodo consiste de:a) Bandagem de molares e pr-

    molaresb) Um arco contnuo at a regio

    de 1s molares, mais 2 arcos segmen-tados bilateralmente do 2 pr-molarao 2 molar selecionado (Arco

    NeoSentaloy - 80g).c) Colocao de tubos stop, au-mentar o comprimento do fio e o efei-to de distalizao so colocados nadistal do 1 pr-molar e mesial do 1molar (5mm distal do tubo) no fiodo arco contnuo

    No arco segmentado colocarstop na distal do 2 pr-molar emesial do 2 molar (5mm distal dotubo).

    d) Utilizao de PLA para preve-nir extruso quando da associao douso de Elstico de CL II com o objetivode aumentar a ancoragem anterior, evi-tando assim a vestbulo verso dos in-cisivos superiores.

    &RQFOXVmR

    A literatura registra uma diversi-dade de sistemas de fora utilizadospara a verticalizao de molares quese encontram inclinados em diferen-tes situaes.

    Seguindo os modelos utilizados porcada autor, confeccionou-se as molasde verticalizao em modelos de acr-lico adaptados no laboratrio afim demelhor ilustr-las, assim como parasentir a facilidade ou dificuldade deconfeco e aplicao clnica.

    Analisando os dispositivos e suabiomecnica, consideramos que asmolas de verticalizao com compo-nente extrusivo, do tipo cantilever(FIGs. 16, 17, 18, 19, 12, 21, 22, 23 e24) levam certa vantagem sobre osarcos contnuos com alas (FIGs. 25 e26), pois as foras de reao ficamdistribudas no segmento anterior(mais dentes) e no somente nos den-tes vizinhos ao molar a ser verticali-

    zado.No entanto, quando nenhum movi-mento extrusivo no molar permitido,o melhor sistema o preconizado porWEILAND et al. e MELSEN et al (FIG. 29).Este dispositivo composto por doiscantilevers libera foras e momentosconstantes, sem alterao do sistema deforas sob a desativao.

    A mola para correo radicular (FIG.34) e o dispositivo de SANDER (FIG. 40)tambm liberam sistemas de foras sa-

    tisfatrios para aplicao clnica na ver-ticalizao de molares com intruso.Quanto s molas MUST (FIGs. 36,

    37 e 38), por utilizarem fios de NiTisuper-elstico, a fora liberada leve econtnua e apesar de apresentar tendn-cia extrusiva os movimentos resultan-tes nos dentes so suaves. Se comparar-mos com a fora gerada por umcantilever curto ou um mola tip back deao possvel que a mola MUST

    projetada por LANG13 para desimpactaros segundos molares (modificao doaparelho de HALTERMAN

    11).

    Uma ala com gancho para distalcom fio pesado (.034) soldado no tubovestibular para distalizar o segundomolar inclinado atravs de alasticks co-locados desde o gancho at o boto co-

    lado na superfcie oclusal do dente (FIG.42C).A vantagem deste aparelho a faci-

    lidade de construo, de ativao, almdo movimento de correo ser rpido ebastante direcionado, sem provocar ro-taes.

    O arco lingual servir de ancorageme estabilizao (FIG. 42B).

    Quando o molar est completamen-te impactado e incluso sugerimos acolagem do boto com um gancho con-feccionado com fio de amarilho .030, queficar supragengivalmente. O alastic ento encaixado no gancho e direciona-do at o gancho distal (de fio de ao).

    Outros dispositivos com recursospara movimentao msio distal do mo-lar j foram exemplificados nas figuras5, 28 e 31 associados extruso e intru-so do molar.

    $OoDV GH YHUWLFDOL]DomR

    3,**

  • 8/3/2019 Alternativas mecanicas na verticalizao de molares

    22/22

    apresente componentes extrusivos demenor magnitude.

    A diversidade de molas apresenta-das num s artigo acompanhado do

    equivalente sistema de fora poder con-tribuir para que os clnicos possam sele-cionar o seu aparelho de verticalizaode acordo com a geometria da m-posi-

    $JUDGHFLPHQWRVOs autores gostariam de extender os

    agradecimentos ao Dr. Carlos Eduardo Mikida FUNAKI - ORMCO por ter fornecido osbraquetes e outros acessrios na confec-o das mesas clnicas laboratoriais.

    5HIHUrQFLDV%LEOLRJUiILFDV

    01 - BROUSSARD, G. Personalcommunication, sept. 1981.

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    09 - GIANCOTTI, A; COZZA, P. NickelTitanium Double-Loop system forsimultaneous distalization of firstand second molars.J Clin Orthod,

    32 255 260 1998

    the problem.Molar uprighting movement is

    difficult to perform without extrusionand frequently produces prematureocclusal contacts and also biteopenning.

    Some segmented arch appliancesadvocated by Burstone, Melsen,

    Marcotte and other authors provide amechanical control with well definedtheoretical bases, mainly on theextrusion/intrusion movement ofmolars, with a few undesirable effects.

    The aim of this article is to present

    the different types of uprightingappliances, showing the mechanical

    principles and the side effects,describing the proper biomechanics for

    $EVWUDFWIn the clinical routine we frequently

    come across mesially tipped molars

    due to the early loss of deciduous andpermanent molars, missing secondpremolars, ectopic eruption and prolonged use of lip bumper orextraoral appliance, frequently causingimpaction of sencond and thirdmolars.

    Usually, the mesially tipped molarsdevelop infrabony defects in theirmesial area and the decrease of theinterradicular space in their distalarea.

    Molar uprighting with spaceopenning or closure or even itsextraction are the recommended

    solutions, depending on the severity of

    o e mecnica necessria para a corre-o de cada caso.

    10 - GOTTLIEB, E.L. Uprighting lower 5sand 7s.J Clin Orthod, n.5, p.14-19,1971.

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    11 8 1 194111 8 1 194111 831 194111 831 194111 831 1941

    each situation.

    8QLWHUPVBiomechanics; Molaruprighting; Segmented arch; Intru-sion; TMJ; NITI.