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Aluna: Ana Paula Lang Martins Madi
Professor: Volnei Pauletti
COBRE
Cobre
Introdução
Absorção, translocação e
redistribuição
Participação no metabolismo vegetal
Exigências minerais das principais
culturas
Sintomatologia de deficiência e
excessos nutricionais
2 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre3
O cobre se encontra no solo basicamente na forma
divalente (Cu2+) e possui grande capacidade de ligar-se a
ácidos húmico e fúlvico.
Mais de 98% do cobre na solução do solo está
complexado como quelato com compostos
orgânicos como aminoácidos, compostos fenólicos e
outros quelantes.
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre4
Fatores que afetam a
disponibilidade no solo:
Pobreza no solo Cu
M.O. pH Cu
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre5
Fatores que afetam a
disponibilidade no solo
Introdução
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre6
Condições de carência
de cobre no solo
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre7
ABSORÇÃO
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre8
ABSORÇÃO
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre9
mais de 99% do Cu na seiva xilemática é transportado
complexado com aminoácidos e até proteínas (quelado).
TRANSPORTE
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre10
A redistribuição do cobre via floema é
baixa, mas depende da
quantidade do elemento no
tecido.
Plantas bem supridas com
cobre redistribuem
com maior facilidade do que
plantas com deficiência deste
elemento.
Neste último caso, os
sintomas de deficiência aparecem
primeiro nas folhas novas.
Redistribuição
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre11
Mobilidade
-medianamente móvel em plantas
bem supridas
- relativamente imóvel em plantas
deficientes
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre12
fotossíntese: constituinte de várias enzimas como a plastocianina (proteína
do cloroplasto) e no transporte de elétrons;
lignificação da parede celular;
metabolismos de proteínas e carboidratos;
balanço de nutrientes.
FUNÇÕES
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre13
O Cu está também envolvido na enzima Cu-Zn Superóxido Dismutase
(CuZnSOD) que está diratementeenvolvida no mecanismo de
detoxificação do superóxido gerado na fotossíntese. Esta enzima está localizada além dos cloroplastos, na mitocôndria e
nos glioxissomos. Neste último, a CuZnSOD tem a função de controle da peroxidação dos lipídios na membrana,
e portanto, na senescência.
Função
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre14
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre15
Outras enzimas importantes em que o Cu faz parte é a Ascorbato Oxidase, a Lacase
(responsável pela síntese de plastoquinonas) e a Fenolase (responsável pela síntese de lignina, alcalóides e outras)
Função
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre16
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre17
Nodulação e fixação de nitrogênio
No processo de fixação biológica de nitrogênio, os
rizóbios necesitam de carboidratos para que ocorrea o
processo simbiótico.
Como a deficiência de Cu, reduz o suprimento de
carboidratos para as raízes, há o comprometimento tanto da
nodulação como da fixação do nitrogênio.
Há necessidade de Cu para a síntese de
leghemoglobina e atividade do citocromo oxidase na
respiração do bacterióide.
Função
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre18
A redução na lignificação da parece celular é a
mais típica alteração anatômica induzida por
deficiência de Cu em plantas superiores. Este
efeito na lignificação é mais distinto nas células
esclerenquimáticas do tecido do colmo.
Lignificação das paredes celulares
Função’
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre19
Seção do colmo de girassol crescido
com suprimento suficiente de Cu
( 50 μg Cu l-1) e sem suprimento de Cu.
(Acima) Suficiente em Cu; as
células da paredes estão grossas e
lignificadas.
(Abaixo) Deficientes em Cu; as
células do esclerênquima são finas e
não lignificadas. MARSCHNER (1997).
Função
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre20
A inibição da lignificação, em tecidos
deficientes em cobre, está
relacionada com uma função direta
em no mínimo, duas enzimas
contendo Cu na biossíntese da
lignina. A polifenol oxidase catalisa
a oxidação de fenólicos como
precursor da lignina e, a diamina
oxidase produz o H202 requerido
para a oxidação pelas peroxidases.
Em tecidos deficientes em Cu, não
somente a atividade das enzimas
diminuem, mas também há acúmulo
de compostos fenólicos como pode
ser observado ao lado.
Função
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre21
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre22
A deficiência de Cu afeta mais a formação de grãos, sementes e
frutos do que o crescimento vegetativo propriamente dito.
A principal razão do decréscimo na formação de órgãos gerativos é a
formação de pólens não viáveis em plantas deficientes em Cu. O estádio
crítico da deficiência de Cu induzindo a esterilidade do pólen é
na macrosporogênese.
A alteração em plantas deficientes é também refletido na falta de reserva de amido no grão de pólen. Assim,
o adequado suprimento de Cu é importante para garantir a
fertilizacão e consequentemente a produção final de frutos e sementes.
Formação de pólen e fertilização
Função
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre23
Enzimas e os processos biológicos
afetados pelo Cu nas plantas
(Malavolta et al., 1997)
Constituinte/Ativador enzimático Processos
Oxidase do ascorbato Fotossíntese
Polifenol oxidase, cresolase, catecolase ou tirosinase Respiração Lacase Relação hormonal
Plastocianina Fixação de N
Oxidase de diamina (Indireto)
Oxidase de citocromo Metabolismo de Carboxilase de ribulose difosfato Compostos secundários
24 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Probabilidade de resposta de diferentes
culturas ao Cu em condições de solo e
clima favoráveis à indução de deficiências(Lucas & Knezek, 1973 citados por Marinho, 1988).
Probabilidade
de resposta
Culturas
Baixa Aspargo, feijão, gramíneas forrageiras, ervilha, menta, batata, centeio, soja, arroz
Média Brocólos, repolho, couve-flor, aipo, trevo, pepino, milho, algodoeiro, rabanete,
sorgo, beterraba, tomateiro, nabo, macieira, pessegueiro, pereira, morangueiro
Alta Alfafa, cevada, cenoura, alface, aveia, espinafre, trigo, citrus, cana-de-açúcar,
cafeeiro
Exigências nutricionais
25 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Exigências nutricionais
26
Exigências de Cu das principais culturas (Malavolta et al., 1997).
Cultura Parte da planta Quantidade Cu acumulado
Parte da
planta
Total Absoluto
T g ha
-1 g/t
Anuais
Reprodutiva
(algodão/caroço)
1,3 2 (1,5)3
Vegetativa
(caule/ramo/folha)
1,7(m.s.) 44 Algodoeiro
Raiz 0,5 (m.s.) 13
59 45
Grãos (vagens) 2,4 34 (14)
Soja1
Caule/ramo/folha 5,6 30 64 27
Grãos 6,4 25 (3,9) Milho
1
Restos culturais - 156 181 28,3
Exigências nutricionais
27 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Marcha de absorção (cumulativa) de
cobre no algodoeiro, em solução
nutritiva.
Exigências nutricionais
Período (dias após a semeadura) Cu absorvido, g/ha/dia
0-30 0,2
30-60 0,9 60-90 1,2
90-120 0,02
28 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre29
Deficiências severas podem causar amarelecimento (ou coloração verde-azulada) das folhas, estas podem ficar
murchas ou com as margens enroladas para cima ou, ainda, ficam maiores que as
normais, podendo até ocorrer à morte das regiões de crescimento dos ramos.
Sintomatologia
Sintomas de deficiência
A deficiência moderada, às vezes, causa apenas menor crescimento e
redução da colheita, sem sintomatologia
30 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Sintomatologia
Sintomas de deficiência
As plantas deficientes mostram caules ou colmos fracos e tendência de murchar mesmo
quando há umidade suficiente.
Nos cereais, as folhas tendem a ficar estreitas/retorcidas, pode ocorrer esterelidade
dos grãos de pólen (acúmulo excessivo de auxina).
31 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
No sistema radicular, pode ser expressa com:
ramificação, engrossamento;
crescimento (danos na permeabilidade das
membranas);
Deficiência de Fe induzida, aparecimento de manchas
necróticas.
No sorgo, torna o tecido internerval de coloração mais
clara, de forma similar à deficiência de Fe, com faixas
vermelhas ao longo das margens (Clark, 1993).
Sintomatologia
Sintomas de excesso
32 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Sintomatologia
SINTOMAS DE EXCESSO
33 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Sintomatologia
Deficiência de cobre em soja
34 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
DEFICIÊNCIA DE COBRE EM CAFEEIRO
Sintomatologia
35 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre em goiaba
Mancha cloróticas em direção aos pontos periféricos das
folhas e apresentam mais escuras que as normais.
Sintomatologia
36
Deficiência de cobre em sorgo Sintomatologia
37
Deficiência de cobre em milho Sintomatologia
38
Deficiência de cobre em milho Sintomatologia
39 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre em milhoSintomatologia
40 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre em cana-de-açúcar
Sintomatologia
41 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre em cana-de-açúcar
Sintomatologia
42
Deficiência de cobre em trigoSintomatologia
43 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre em algodão
Reticulado fino com leve clorose, nas 2a folhas a partir do ápice.
Folhas novas com lobo central encurvadas p/ baixo e os laterais p/ cima
Sintomatologia
44
Deficiência de cobre em feijãoSintomatologia
Folhas novas mais escuras, bordos enrugados e curvamento da ponta 45
Deficiência de cobre em citros Sintomatologia
46 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre em citrosSintomatologia
Queda de folhas47 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre em cevadaSintomatologia
48 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre em abacaxi Sintomatologia
49
Deficiência de cobre em coco Sintomatologia
50 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
Deficiência de cobre na raizSintomatologia
- Fe y - Cu- Fe
51 Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre
52
FONTES INORGÂNICAS
Sulfato de Cobre (CuSO4.5H2O) – 25% de Cu;
Óxido de Cobre (CuO) – 75% de Cu;
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SULFATO DE COBRE
54
ÓXIDO DE COBRE
Fonte: disponível em : http://img.alibaba.com/photo/50155315/Copper_Oxide.jpg. Acesso: 06/11/2009.
55
FONTES QUELATILIZADAS
Quelato sintético – Na2CuEDTA – 13%;
Quelato sintético – NaCuHEDTA – 9%;
Quelato natural – Lignossulfonato – 5-8%;
Quelato natural – Poliflavonóide – 5-7%;
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre56
OBRIGADA!!
Ana Paula Lang Martins Madi_Cobre57