AMADO ALONSO EN EL RECUERDO INVENTARIO DE TRABAJOS, DE CARÁCTER GENERAL,

EN TORNO A SU FIGURA, A SU OBRA

( 1 )

J OSÉ P O L O

Universidad Autónoma de Madrid

R E S U M E N

Se pretende, a lo largo de varios números , poner a la vista del p ú b l i c o una serie de trabajos en to rno a la f igura, a la obra de A m a d o Alonso. Se seguirá u n o r d e n fundamenta lmente c rono lóg ico , pero alrededor, sobre t o d o , de cuatro ejes: 1927 (año de su llegada a Buenos Aires) , 1946 (en que aban­dona Argent ina) , 1952 (cuando fallece) y, atando cabos, 1996 (centenar io de su nac imiento) .

PALABRAS CLAVE

Humanidad , maestro, integración f i lo lógica, «el lenguaje y la vida».

0. I N I C I O D E LA RUTA

1

Creo q u e h a l l e g a d o el m o m e n t o d e p e n s a r e n la idea d e u n vo lu ­

m e n a n t o l ó g i c o q u e recoja t ex tos e n los q u e se h a b l e d e es ta figura

ex t raord inar ia de l s iglo xx: A m a d o A l o n s o (1896-1952) . N o se p o d r á lle­

var a c a b o tal p r o y e c t o si n o n o s famil iar izamos an t e s c o n los m u c h o s

escr i tos q u e e n t o r n o a su p e r s o n a , y a la p r o y e c c i ó n científica d e su

obra , se h a n p u b l i c a d o a lo la rgo d e m u c h o s a ñ o s , p e r o f u n d a m e n t a l -

CAUCE. Ketista de hitttloftia y su Didáctica. 11° 18-19. 1991-96 / págs. 149-163

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JOSÉ POLO

m e n t e e n cua t ro impu l sos : a su l legada a la Argent ina e n 1927 ( e se a ñ o y los i n m e d i a t o s s o n r icos e n not ic ias s o b r e las ac t iv idades d e n u e s t r o h o m b r e d e letras) , 1946 (sa le de l pa í s s u d a m e r i c a n o ) , 1952 y s igu ien tes ( c o n m o t i v o d e su d e s a p a r i c i ó n ) y a h o r a e n nues t ro s d ías , 1996 . . . , c e n ­tenar io d e su nac imien to .

2

Para a y u d a r a q u e la i m a g e n de l g r a n inves t igador A m a d o A l o n s o n o bril le e x c l u s i v a m e n t e e n fechas s eña l adas , h e q u e r i d o e m p r e n d e r u n a l abo r d e ras t reo d e la rgo a l cance , d e m o d o q u e se v a y a n c r e a n d o b u e ­n o s c imien tos c o n mi ras a p r o y e c t o s var ios d e na tu ra l eza cient íf ico-edi­torial d e ob l igada p r e s e n c i a e n n u e s t r o m e d i o . N o se t o m e e n s e n t i d o metafór ico , s ino r i g u r o s a m e n t e literal, la af i rmación, qLie h a g o c o n a b s o ­luta segur idad , d e q u e , d e s d e el p u n t o d e vista edi tor ial , e s e n o r m e el c a m i n o p o r r ecor re r pa r a u n c o n o c i m i e n t o a d e c u a d o d e la o b r a d e A m a d o Alonso : t rabajos a g o t a d o s h a c e a ñ o s , o t ros d i s p e r s o s ( n u n c a r e c o g i d o s e n v o l u m e n ) , o t ros p r á c t i c a m e n t e inéd i tos ( p o r su e scasa cir­cu lac ión o p o r q u e , a g r u p a d o s e n forma distinta, n o s t ransmit i r ían u n mensa j e di ferente , n o s i luminar ían d e s d e á n g u l o s s o r p r e n d e n t e s ) , e t cé ­tera. P e r o , c o m o d igo , n a d a d e lo m u c h o rea l izable p a r a el me jo r c o n o ­c i m i e n t o d e su o b r a y, e n úl t ima instancia , de l c a m p o d e la filología e s p a ñ o l a y d e la teor ía de l l enguaje p o d r á l levarse a c a b o si a n t e s n o l a b r a m o s m e t ó d i c a m e n t e el t e r r e n o pa ra q u e la semil la fructifique. N o e s cues t ión , c o m o se ve , d e improvisar , s i no d e ver el c o n j u n t o del e s p a ­cio, adver t i r lo q u e h a y y lo q u e falta y, f ina lmente , c o n t r o l a n d o el e n t u ­s i a smo, dar, técnicamente, los p a s o s n e c e s a r i o s pa ra q u e e n a l g ú n m o m e n t o p o d a m o s ver su o b r a científica c o m p l e t a : b i e n ed i t ada , c o n o ­cida su f i c i en temen te e n su in tegr idad , j uzgada a d e c u a d a m e n t e e n t o d a s sus ve r t i en tes y, e n s u m a , a justada c o n p rec i s ión e n el p a n o r a m a d e la historia d e la c iencia de l l engua je y d e los h e c h o s l i terarios.

I

PRELIMINARES

1. É P O C A D E ORÍGENES

Lo q u e será el p r imer p e r í o d o del r e p a s o bibl iográfico, lo an te r ior al a ñ o clave 1952, cons t i tuye la pa r t e m e n o s c o m p l e t a d e mi trabajo, e s p e ­c ia lmente e n lo q u e afecta a los p r imeros t i e m p o s d e la e t a p a argent ina :

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AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

h a y , s o s p e c h o , b a s t a n t e m a t e r i a l p e r i o d í s t i c o — n o p o r e l l o , n e c e s a r i a ­

m e n t e s i n v a l o r c i e n t í f i c o — d e dif íci l c o n s e c u c i ó n e n u n m e d i o e u r o p e o .

P o r e l l o , l o q u e p a r a e s a e t a p a p r e s e n t a r é d e b e r á t e n e r s e m á s b i e n c o m o

u n c o n j u n t o d e p i s t a s d e i n t e r é s a p a r t i r d e l a s c u a l e s p u e d a c o m p l e t a r ­

s e la i n f o r m a c i ó n d a d a . L o i d e a l e s q u e a l g ú n i n v e s t i g a d o r c o n r e s i d e n ­

c i a e n e l p a í s a l u d i d o y q u e , a l m i s m o t i e m p o , t u v i e s e la o p o r t u n i d a d d e

d e s p l a z a r s e a l e s p a c i o g i g a n t e d e l n o r t e a c o m e t i e s e la t a r e a d e r a s t r e a r ,

h a s t a s u s ú l t i m a s c o n s e c u e n c i a s , l o m u c h o q u e , s i n d u d a , e x i s t e s o b r e e s a

p r i m e r a e t a p a c i e n t í f i c a a m e r i c a n a : Harvard University Archives y, d e n t r o

d e e l l o s , la s e c c i ó n Amado Alonso Papers l e a y u d a r á n a p e r f e c c i o n a r l o

i n v e s t i g a d o e n la p r o p i a A r g e n t i n a , e s p e c i a l m e n t e e n B u e n o s A i r e s . S i r v a ,

p u e s , e s t a p a r t e d e m i t r a b a j o p a r a i n c i t a r a o t r o s a d a r l o s s i g u i e n t e s

p a s o s n e c e s a r i o s e n la l í n e a d e i n v e s t i g a c i ó n a c a b a d a d e m e n c i o n a r .

2. V I S I Ó N DEL MUNDO EN A M A D O ALONSO: ALGUNOS EJEMPLOS

1

E n la r e v i s t a a r g e n t i n a Sur ( I X - ó l / 1 9 3 9 , p á g . 1 1 5 y s i g s . ) , s e c c i ó n

« D o c u m e n t o s » , s e p u b l i c a « C o n t e s t a c i o n e s a u n a c a r t a d e O z o r i o d e

A l m e i d a » ( t r a b a j o c u y o c o n o c i m i e n t o y f o t o c o p i a d e b o a m i c o l e g a y

a m i g o B i e n v e n i d o P a l o m o O l m o s ) . E n d i c h o t e x t o s e l e e ( p á g s . 1 1 5 - 1 1 6 )

c o m o p r e p a r a c i ó n d e l a s c o n t e s t a c i o n e s q u e l u e g o v i e n e n :

Desde hace años oímos decir que una nueva guerra traería como consecuencia el fin de la civilización o, al menos, de nuestra civilización. En lo que concierne a nosotros, los intelectuales, que consagramos el mejor de nuestros esfuerzos a una obra de solidaridad espiritual, ¿hemos de pensar que nuestro trabajo ha sido vano e inútil y que existen motivos para abandonarlo o para cambiar radicalmente de dirección? ¿Cuál es nuestro deber? ¿Esperar que la ráfaga haya pasado y reconstruir sobre los escombros, o tenemos razón para suponer que nos incumbe reducir al mínimum los efectos de las destrucciones, organizar una suerte de defen­sa pasiva, velar por la conservación de los bienes adquiridos y sostener lo principios directores cuyo valor ha sido probado?

¿Es verdaderamente inevitable el retorno a la barbarie? ¿Qué papel debe atribuirse a las restricciones de la libertad de pensa­

miento en la preparación de la guerra? ¿Implican o no un medio seguro de conducir a pueblos enteros a ese estado especial, a la vez moral y mate­rial, necesario para su desencadenamiento?

Estos y otros problemas se analizan en una carta de Miguel Ozor io de Almeida, m iembro de la comis ión Internacional de Cooperación

1 5 1

JOSÉ POLO

Intelectual. La carta del señor Ozor io ha sido comunicada a diversos inte­lectuales y hombres de ciencia europeos, y las contestaciones, en su id io ­ma original y vertidas a las principales lenguas extranjeras, serán reuni ­das en u n v o l u m e n que publicará el Instituto.

El señor H. Bonnet 1 [nota 1 : «Director del Instituto de Cooperación Intelectual»], al enviarle copia de la carta o la Directora de Sur, le ha pedi ­d o que — c o m o miembro de dicha Comisión In te rnac iona l— elija las figuras argentinas y sudamericanas que deseen participar en este ya tra­dic ional intercambio de «Correspondencia» que viene real izando el Instituto. A cont inuación transcribimos algunos párrafos de las contesta­ciones recibidas hasta la fecha en nuestra redacción.

2

N o m e h a i m p o r t a d o r e p r o d u c i r e s e l a r g o t e x t o p a r a q u e a h o r a

p u e d a l e e r s e d e m o d o s i t u a c i o n a l m e n t e c o r r e c t o l o q u e d i c e e l c i u d a ­

d a n o , i n t e l e c t u a l r e s p o n s a b l e , A m a d o A l o n s o ( p á g s . 1 1 6 - 1 1 7 ) :

Como español de or igen, he sido insultado de rojo y perseguido en mi país de adopc ión con mediana eficacia porque no aceptaba que el totalitarismo de derecha fuera la única salvación contra el total i tarismo de izquierda. D o y gracias a Dios por verlos ahora juntos ¿Nos querrán toda­vía hacer pasar que los alemanes son malos por destruir la católica Varsovia, y buenos por arrasar la católica Guernica? El total i tarismo es siempre el mismo: consiste en invadir con el poder estatal los cuerpos y las almas, sin dejar u n escondrijo para la vida personal. Los móviles, la soberbia y el miedo. Los medios, el terror y el exterminio de los discon­formes. Si la Iglesia o los espíritus religiosos son contrarios, el totalitaris­m o los aniquila l i teralmente, c o m o en Rusia o en el País Vasco, o los aplasta y humi l la c o m o en Alemania; si la estrategia local lo aconseja, el totalitarismo pacta con la Iglesia c o m o con potencia homogénea, c o m o en Italia, o hasta se hará su paladín, c o m o en España (¡a pesar de Vasconia!). Pero los fines son siempre los mismos: el ejercicio del poder desenfrenado y su m á x i m o goce con el aniqui lamiento de la persona. La índole también es siempre la misma: rebeldía y soberbia demoníaca.

Estoy lejos de creer que los gobiernos democráticos hayan estable­cido sobre la tierra la Ciudad de Dios. Tampoco me quiero engañar c o n la conveniente f icc ión de que Francia e Inglaterra son u n doble San Jorge que vaya a matar al dragón en la pura dafensa de la humanidad amena­zada. Por desgracia, ya hemos visto cómo son capaces de entretener al dragón, mientras así les ha convenido, a l imentándolo con carnaza espa­ñola. Pero, en f in , me fel icito de que los intereses materiales de Francia e Inglalerra coincidan esta vez con los intereses espirituales del m u n d o ,

1 5 2

AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

y creo que sería una catástrofe sin igual en la historia si n o llegaran a triunfar.

Ansio, pues, una solución de la guerra que garantice en el m u n d o , y en especial en nuestras impresionables repúblicas americanas, u n régi­m e n de convivencia que respete los fueros internos de la persona. Y esta fortuna que deseo para mí la deseo con la misma ansia para Alemania, no sólo porque este b ien es tanto mayor cuanto más es compar t ido , sino porque no puedo pensar en una Alemania en abstracto. Alemania para mí está formada, c o m o Inglaterra, c o m o Francia también, por los muchos amigos que allí tengo, por los muchos admirados artistas y sabios del pre­sente y del pasado a quienes tanto debe el m u n d o , y por sus connacio­nales; y pienso que los alemanes consti tuyen un gran pueb lo en el que todos están sufr iendo en sus almas y en sus cuerpos, excepto los que se han organizado en poder para tiranizar a los demás alemanes y para l le­var el terror de su d o m i n i o a los demás pueblos que n o sean lo bastan­te fuertes para resistirlos por las armas.

3

C o m o a t r á s , 1, s e h a b l a b a d e l p r o y e c t o d e p u b l i c a r t o d a s e s a s r e s ­p u e s t a s e n u n v o l u m e n y l o q u e s e r e p r o d u c e e s s o l o u n a n t i c i p o r e a ­l i z a d o m e d i a n t e s e l e c c i ó n d e a l g u n a s d e e l l a s , c a b e p e n s a r q u e t a l o b r a h u b i e s e v i s t o l a l u z p ú b l i c a y q u e e n d i c h o v o l u m e n p u d i é r a m o s c o n t e m p l a r l a s o t r a s r e s p u e s t a s d e A m a d o A l o n s o a l o s t e m a s a n u n ­c i a d o s . C o n e l l o t e n d r í a m o s u n a v i s i ó n m á s c o m p l e t a d e n u e s t r o a u t o r c o n r e s p e c t o a l a s c o s a s d e l m u n d o , a l o q u e n o s p r e o c t i p a e n c u a n ­t o c i u d a d a n o s ( e n e s t e c a s o , c u l t o s y , p o r l o t a n t o , c o n u n g r a d o m a y o r d e r e s p o n s a b i l i d a d ) . C o m o e n c a s i t o d o s l o s t r a b a j o s q u e d e s ­f i l a r á n p o r e l i n v e n t a r i o p u e s t o e n m a r c h a s e h a b l a r á d e l o s a s p e c t o s h u m a n o s , n o m e r a m e n t e c i e n t í f i c o s , d e n u e s t r o e s t u d i o s o , r e s u l t a i m p r e s c i n d i b l e a t a c a r t a m b i é n c o n a m p l i t u d t a l p e r s p e c t i v a . Y, d e s d e l u e g o , n a d a m e j o r q u e u n a p r e s e n t a c i ó n d e s u s i d e a s h e c h a p o r é l m i s m o , c o m o s e t r a s l u c e d e l a s f i c h a s q u e v e n g o p o n i e n d o s o b r e la m e s a .

4

Q u i e n d e s e e , i n c i t a d o p o r l o a n t e r i o r , a h o n d a r e n d i c h o m a r c o h u m a n o , l e a , s i n d u d a c o n d e l e i t e , e n la m i s m a r e v i s t a Sur ( I X - 7 2 / 1 9 4 0 , p á g s . 1 0 0 - 1 2 3 ; t e x t o q u e m e fac i l i t a e l D r . P a l o m o O l m o s , a t r á s m e n c i o ­n a d o ) , « D e b a t e s s o b r e t e m a s s o c i o l ó g i c o s » ( r e u n i ó n h a b i d a e l 7 d e a g o s ­t o d e 1 9 4 0 ) , e n la q u e s e h a b l a d e a s u n t o s r e l a c i o n a d o s c o n la r e a l i d a d a m e r i c a n a , e l l o a t r a v é s d e l d i á l o g o e n t r e A m a d o A l o n s o , G e r m á n

1 5 3

JOSÉ POLO

A r c i n i e g a s , R a ú l A r r a r á s , F r a n c i s c o A y a l a , J o s é B i a n c o , R o g e r C a l l o i s ,

P a t r i c i o C a n t o , C a r l o s A l b e r t o E r r o , E d i t h H e l m a n , P e d r o H e n r í q u e z

U r e ñ a , E d u a r d o E. Krap f , E d u a r d o M a l l e a , A n g é l i c a M e n d o z a , V i c t o r i a

O c a m p o , M a r í a R o s a O l i v e r y A r n a l d o O r f i l a R e y n a l d . Las i n t e r v e n c i o n e s

d e A m a d o A l o n s o s e h a l l a n e n t r e l a s p á g s . 1 1 7 - 1 2 2 . A h í p o d r á v e r s e ,

t a m b i é n d e m o d o n í t i d o , e l p e n s a m i e n t o a m e r i c a n i s t a g e n e r a l ( c o n t e x t o

p a r a l o l i n g ü í s t i c o e n e s a p e r s p e c t i v a g e o g r á f i c o - h i s t ó r i c a ) d e l e s p a ñ o l

n a v a r r o , y a r g e n t i n o b o n a e r e n s e y e s t a d o u n i d e n s e ( o « a n g l o a m e r i c a n o

d e l n o r t e » ) m a s s a c h u s e t t a n o / a r l i n g t o n i a n o , A m a d o A l o n s o , h o m b r e u n i ­

v e r s a l .

5

E n The International Quarterly ( N u e v a Y o r k / C h i c a g o / B e r k e l e y ,

1 9 4 2 , W i n t e r [ p e r o ¿s in n u m e r a c i ó n t a l v o l u m e n ? ] ; p á g s . 2 1 - 2 4 ) p u b l i c a

A m a d o A l o n s o « H a z a r d s i n H e m i s p h e r i c D e f e n s e » . Ya p o r e l p r o p i o t í t u ­

l o s e v i s l u m b r a s u a f i n i d a d c o n e l t e x t o a t r á s , 2, r e p r o d u c i d o ; n o d e s ­

c a r t o q u e i n c l u s o , s i s e c o n f i r m a l o a p u n t a d o e n 3 s o b r e q u e s e h u b i e ­

s e p u b l i c a d o e l a l u d i d o v o l u m e n c o l e c t i v o c o n t o d a s l a s r e s p u e s t a s d e

u n a s e r i e d e i n t e l e c t u a l e s , e l e s c r i t o d e a h o r a , e n i n g l é s , f u e s e t r a s u n t o

d e l o p u b l i c a d o e n e s p a ñ o l c o n m o t i v o d e d i c h a s p r e g u n t a s s o b r e t e m a s

v i v o s d e l m o m e n t o . D e s c o n o z c o si n u e s t r o a u t o r e n t r e g ó e l t e x t o e n

e s p a ñ o l y f u e t r a d u c i d o ( n o a p a r e c e e s e d a t o ) o s i l o d i o e n i n g l é s ( n o

s e o l v i d e q u e s u e s p o s a , h o y v i u d a , J o a n E v a n s , e s a n g l o h a b l a n t e y

p o d í a h a b e r i n t e r v e n i d o , s i h m b i e r a s i d o n e c e s a r i o , e n la p o s i b l e t r a s l a ­

c i ó n i n t e r n a d e d i c h o t e x t o , v a l e d e c i r , p a r a e n t r e g a r l o d i r e c t a m e n t e

r e d a c t a d o e n i n g l é s ) . P o r e n c i m a d e l t í t u l o y a m a n e r a d e s í n t e s i s p r e ­

s e n t a d o r a d e l a r t í c u l o , a p a r e c e e n c u r s i v a l o s i g u i e n t e : «Wr i t ing b e f o r e

D e c e m b e r 7 t h , a n e m i n e n t a n d l i b e r a l A r g e n t i n e a n s c h o l a r r e f l e c t s o n t h e

n o n - m i l i t a r y f o r m s o f t h e A x i s o f f e n s i v e , a n d w a r n s o f [ l u e g o v i e n e y a ,

e n l a z a n d o d e m o d o n a t u r a l , e l t í t u l o d e l e n s a y o ] » t e x t o q u e h e p o d i d o

c o n s e g u i r g r a c i a s a la a m a b i l i d a d d e l p ro f . G u i t a r t e . B i e n : v o y a r e p r o ­

d u c i r , s e p a r a d o s m e d i a n t e p l e c a d o b l e , e l p r i m e r o y e l ú l t i m o p á r r a f o d e

e s t e « s o r p r e n d e n t e » t r a b a j o d e u n f i l ó l o g o q u e n u n c a d e j ó d e s e r i n t e ­

l e c t u a l r e s p o n s a b l e y d e a l t u r a :

Hemis fe r i c d e f e n s e in Argen t ina , as in P a n a m a a n d in t h e U n i t e d

Sta tes , l ies n o t o n l y in mi l i t a ry s t r a t e g y a n d tac t i ca l p r e p a r a t i o n , b u t

a l s o in b r i n g i n g e v e r y o n e to rea l ize c lear ly tha t it is f rom Axis v i o l e n c e

tha t w e m u s t d e f e n d o u r s e l v e s . For h e r e , as in S p a n i s h A m e r i c a a n d

e v e r y w h e r e e l se , n o t o n l y e v e r y c o u n t r y b u t e v e r y indiviciual s t a n d s t o

l o se e v e n t h e e n j o y m e n t of p e r s o n a l d ign i ty u n d e r t h e p r e s s u r e of t h e

1 5 4

AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

a i le o f violence. 11 What I dare anticipate w i t h regard to the tu rn events w o u l d take i f Hit ler should survive the war w o u l d be this: that the South American masses cou ld resist neither the omnipresent force m o d e r n pro­paganda, nor the pressure of the condit ions in w h i c h their lives w o u l d have to be led, nor their fundamental desire to survive, and that they w o u l d soon accept the anti-democratic ideology. In a w o r d , w e may assume that South America cou ld successfully resist any mil i tary attack w h i c h might come in the course of the present confl ict; but that after this confl ict , should it result either in a Nazi v ictory or on ly in the survival o f the Nazi regime, they w o u l d no be able to resist a peace offensive.

6

C o m p l é t e s e l o e x p u e s t o h a s t a e l m o m e n t o s o b r e l o s a s p e c t o s n o

f i l o l ó g i c o s e n la o b r a d e n u e s t r o a u t o r c o n e l a r t i c u l o « S o b r e la v i d a

u n i v e r s i t a r i a n o r t e a m e r i c a n a » , e n Saber Vivir ( B u e n o s A i r e s ) , 2 1 / 1 9 4 2 ,

p á g s . 2 2 - 2 3 . D e o t r o l a d o , e s t o y c o n v e n c i d o d e q u e u n a e x p l o r a c i ó n a

f o n d o n o s d e p a r a r í a o t r o s t e x t o s ( p r o b a b l e m e n t e , p e r i o d í s t i c o s e n s u

m a y o r p a r t e o i n c l u s o i n é d i t o s ) e n e s t a l í n e a d e c o n t o r n o h u m a n o p u r o ,

l o q u e , u n i d o a la i n f o r m a c i ó n s o b r e t a l f a c e t a e n l a s n u m e r o s a s p r e ­

s e n t a c i o n e s m i x t a s ( s u f i g u r a , s u o b r a ) q u e i r á n d e s f i l a n d o e n e s t a s e r i e

f u n d a m e n t a l m e n t e b i b l i o g r á f i c a , n o s d a r í a u n a i m a g e n m u y c o m p l e t a

d e l c i u d a d a n o A m a d o A l o n s o . S i rva t o d o l o a n t e r i o r c o m o i n c i t a c i ó n

p a r a t r a b a j a r e n e s a v e r t i e n t e c o n t e x t u a l d e l o f i l o l ó g i c o .

3 . BORGES: A M A D O ALONSO. U N ESTUDIO DE GUILLERMO L. GUITARTE

1

D o s s o n l a s p e r s o n a s m á s c e r c a n a s , e n m i o p i n i ó n , a l c o n o c i m i e n t o

d e la o b r a ( y d e la v i d a ) d e n u e s t r o a u t o r : R a f a e l L a p e s a y G u i l l e r m o L.

G u i t a r t e . M e r e f i e r o , c l a r o e s t á , a n u e s t r o t i e m p o c o m p a r t i d o ( e n e l

p a s a d o , D á m a s o A l o n s o , P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a , Á n g e l R o s e n b l a t , R a i ­

m u n d o L i d a y o t r o s t e n d r í a n m u c h o q u e d e c i r a l r e s p e c t o ) . P u e s b i e n :

n o v o y a o c u p a r m e a h o r a d e l o s t r a b a j o s d e l p r o f . G u i t a r t e s o b r e d e t e r ­

m i n a d o s t e m a s e n t o r n o a la o b r a d e A m a d o A l o n s o ( p e r s p e c t i v a «no

g e n e r a l » q u e q u e d a f u e r a d e l p r o p ó s i t o d e m i i n v e s t i g a c i ó n ) n i s i q u i e r a

d e l o q u e e s c r i b i ó h a c i a 1 9 5 2 c u a n d o e l f a l l e c i m i e n t o d e u n o d e s u s

m a e s t r o s ( l o c o m e n t a r é e n o t r o m o m e n t o ) , s i n o d e l f i n o t r a b a j o « O b r a s

d e B o r g e s q u e p e r t e n e c i e r o n a A m a d o A l o n s o e n H a r v a r d U n i v e r s i t y » , e n

Incipit [ B u e n o s A i r e s ] , X I I / 1 9 9 2 , p á g s . 1 4 3 - 1 5 6 , q u e a n u l a , s a l v o e n l a s

l á m i n a s , a h o r a a u s e n t e s , u n a p r i m e r a v e r s i ó n , m u y d e f e c t u o s a m a t e r i a l -

1 5 5

JOSÉ POLO

m e n t e ( c a u s a s a j e n a s a l a u t o r ) , e n la m i s m a r e v i s t a , X I / 1 9 9 1 , p á g s . 1 6 1 -

1 7 4 m á s 1 3 l á m i n a s , n u m e r a d a s p e r o s i n fo l ia r . E n d i c h o e s t u d i o c o m e n ­

t a l a s d e d i c a t o r i a s d e B o r g e s a A m a d o A l o n s o e n l i b r o s d e e n t r e 1 9 2 5 y

1 9 4 4 , a s í c o m o a l g u n a s n o t a s d e l e c t u r a d e e s t e a p r o p ó s i t o d e l o s t e x ­

t o s b o r g i a n o s .

2

P u e s b i e n : la d e l i c a d a o p e r a c i ó n f i l o l ó g i c a r e a l i z a d a p o r e l p r o f e s o r

G u i t a r t e p u e d e s e r v i r d e e j e m p l o d e l o m u c h o q u e c a b r í a h a c e r , e n e s t a

l í n e a a p a r e n t e m e n t e a n o d i n a p e r o l l e n a d e c o n t e n i d o t e x t u a l e h i s t ó r i ­

c o , e s p e c i a l m e n t e s i , e n u n m o m e n t o d a d o , s e s u m a n l o s s a b e r e s p a r ­

c i a l e s q u e s e d e s p r e n d a n d e t a l e s a s e d i o s p a r t i c u l a r e s y s e p u e d e l l e g a r

a c o n c l u s i o n e s d e m a y o r t r a s c e n d e n c i a . C o n t a n b u e n m o d e l o d e «críti­

c a t e x t u a l » , e s p e r o q u e o t r o s i n v e s t i g a d o r e s s i g a n l o s p a s o s y e n t r e u n o s

t o d o s p o d a m o s ir c o m p l e t a n d o e l d i b u j o d e l h o m b r e d e l e t r a s A m a d o

A l o n s o , q u e n o s e n s e ñ ó , e n t r e o t r a s c o s a s , a s e r c r í t i c o s , e s t o e s , a p r a c ­

t i ca r , n a t u r a l m e n t e , c o n é l m i s m o , c o n s u s t r a b a j o s , c u a n d o h a y a q u e

h a c e r l o .

4 . L o s ANALES DE LA INSTITUCIÓN CULTURAL ESPAÑOLA ( B U E N O S AIRES)

1

H a c e y a u n t i e m p o , c u a n d o la r e v i s t a Cauce, a t r a v é s d e s u d i r e c ­

t o r , A l b e r t o M i l l á n C h i v i t e , t u v o la g e n t i l e z a d e i n v i t a r m e a c o l a b o r a r e n

u n n ú m e r o e x t r a o r d i n a r i o d e d i c a d o a A m a d o A l o n s o c o n m o t i v o d e l

c e n t e n a r i o d e s u n a c i m i e n t o , c o n s c i e n t e d e q u e la b i b l i o g r a f í a d e

A m a d o A l o n s o m á s c o n o c i d a , y « m e n o s i n c o m p l e t a » , e r a la d e 1 9 5 3

(Nueva Revista de Filología Hispánica), i n v i t é a l D r . P a l o m o O l m o s ,

c o l e g a q u e h a c o l a b o r a d o c o n m i g o e n v a r i o s p r o y e c t o s , a q u e s e e n c a r ­

g a r a d e r e c t i f i c a r ( p u e s h a y m á s d e u n e r r o r ) y c o m p l e t a r l a s b i b l i o g r a ­

f í a s a n t e r i o r e s s o b r e n u e s t r o e s t u d i o s o , d e m o d o q u e e n 1 9 9 6 p u d i é r a ­

m o s c o n t a r c o n u n i n v e n t a r i o r e a l m e n t e c o m p l e t o d e s u s t r a b a j o s .

R e s u l t a r í a i n g e n u o p e n s a r q u e n o s e l e h a y a e s c a p a d o n a d a ( p u e s l a s

r u t a s s o n c o m p l i c a d a s y l o s m e d i o s m a s b i e n e s c a s o s ) , p e r o sí s e p u e d e

d e c i r q u e la b i b l i o g r a f í a d e A m a d o A l o n s o q u e s e p u b l i c a e n e s t e

m i s m o v o l u m e n d e Cauce e s la m e j o r c o n la q u e c o n t a m o s e n e s t e

m o m e n t o . P u s e a s u d i s p o s i c i ó n m i e x p e r i e n c i a b i b l i o g r á f i c a y m i s

m a t e r i a l e s s o b r e A m a d o A l o n s o y h e s e g u i d o c o n m u c h a a t e n c i ó n t o d o

1 5 6

AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

e l p r o c e s o l a b o r a l d e e s e l a r g o , y b i e n l l e v a d o p o r e l D r . P a l o m o O l m o s ,

c a m i n o b i b l i o g r á f i c o . P u e s b i e n : c o n f i r m a n d o l o a c a b a d o d e e x p r e s a r

s o b r e la b o n d a d d e e s t a ú l t i m a b i b l i o g r a f í a a l o n s i a n a , y a h e m o s t e n i d o

o c a s i ó n d e o b s e r v a r a l g u n o s d e l o s f r u t o s c o m p l e t a m e n t e n u e v o s

( v é a s e a t r á s §2) . A h o r a c o n t a m o s c o n o t r a f u e n t e , d e g r a n v a l o r , e n c o n ­

t r a d a p o r d i c h o i n v e s t i g a d o r , y e s Institución Cultural Española. Anales

( B u e n o s A i r e s ) , d o n d e , c o m o v e r e m o s , h a y , a p a r t e d e t r a n s c r i p c i o n e s

d e p a r t e s d e t r a b a j o s d e A m a d o A l o n s o d e l o s p r i m e r o s t i e m p o s b o n a e ­

r e n s e s , p i s t a s d e i n t e r é s s o b r e t e x t o s p e r i o d í s t i c o s e n t o r n o a l a f i g u r a

y a la o b r a d e l f i l ó l o g o h i s p a n o - a r g e n t i n o . C o m o , j u s t a m e n t e , e n e s t a

p r i m e r a s e c c i ó n , I , d e la p r e s e n t e s e r i e n o s m o v e m o s e n e l t e r r e n o d e

l o « s e m i o c u l t o » , d e l o d i f íc i l d e c o n s e g u i r , d e a q u e l l o q u e , «al p a r e c e r ,

e x i s t e » , e t c . , n o s v e n d r á m u y b i e n r e p a s a r l o s l u g a r e s d e e s a p u b l i c a ­

c i ó n p e r i ó d i c a a n u a l e n l o s q u e h e e n c o n t r a d o t a l e s p i s t a s . E s o sí :

a d v i e r t o q u e p u d i e r a h a b e r e r r o r e n a l g u n a d e l a s f e c h a s d e t r a b a j o s

p e r i o d í s t i c o s , p e r o , a u n q u e n o l o s h u b i e s e , s e t r a t a d e t e x t o s m á s a s e ­

q u i b l e s e n B u e n o s A i r e s q u e e n M a d r i d , s o b r e t o d o p o r q u e a v e c e s h a y

q u e m o v e r s e d e u n i n d i c i o a o t r o d e n t r o d e r e v i s t a s o p e r i ó d i c o s d e e s a

z o n a . E n t r e m o s , p u e s , a h o r a m i s m o e n l o s s u s o d i c h o s Anales a v e r q u é

n o s o f r e c e n d e l o q u e e n e s t e m o m e n t o b u s c a m o s ( q u e n o s o n , e n p r i n ­

c i p i o , l o s t r a b a j o s d e A m a d o A l o n s o , s i n o l a s o p i n i o n e s e n t o r n o a é l

m i s m o y a s u o b r a )

2

El t o m o t e r c e r o s e o c u p a d e l o a c o n t e c i d o e n t r e 1 9 2 6 y 1 9 3 0 ; l a p r i ­

m e r a p a r t e s e p u b l i c a e n 1 9 5 2 y la s e g u n d a e n 1 9 5 3 - El c a p í t u l o X X I I I , e n

e s a p r i m e r a p a r t e , s e t i t u l a Labor del doctor Amado Alonso en el Instituto

de Filología de la Universidad de Buenos Aires (1927-1928); n o v e o

f i r m a a l g u n a d e e s t u d i o s o q u e s e r e s p o n s a b i l i c e d e e s t e l a r g o t e x t o

( p á g s . 6 5 5 - 7 0 3 ) , r a z ó n p o r la c u a l c a b e p e n s a r q u e l a a u t o r í a e s d e l o s

p r o p i o s Anales, a u n q u e , c o n p a c i e n c i a y p u d i e n d o c o n s u l t a r la c o l e c ­

c i ó n c o m p l e t a , p r o b a b l e m e n t e c a b r í a p r e s u m i r d e la p e r s o n a o p e r s o n a s

q u e s e e n c a r g a r o n d e « c o m p o n e r » ta l p r e s e n t a c i ó n , e n la q u e , a l p r i n c i ­

p i o , a p a r e c e i n c l u s o u n s u m a r i o o p o r t u n a m e n t e o r i e n t a d o r . C o m i e n z a y a

e l d e s f i l e d e l o s p a s a j e s i n c i t a d o r e s d e u n r a s t r e o b i b l i o g r á f i c o ( m o d e r ­

n i z o la a c e n t u a c i ó n ) .

1 5 7

JOSÉ POLO

3

A

[págs.] 656-657

A pr incipios de 1927, la Universidad de Buenos Aires p i d i ó al p ro ­fesor Menéndez Pidal que enviase a u n o de sus discípulos para dir ig i r el Instituto, por varios años y sin urgencias de regreso, para que la labor realizada alcanzara cont inuidad. Fue designado para el cargo el doctor Amado Alonso, cuyo entusiasmo y posit ivos méritos eran garantía segu­ra de su eficiencia. Y a mediados del año, la Facultad de Filosofía y Letras celebró con él u n contrato «para dirigir, desde el p u n t o de vista cientí f i ­co, el Instituto de Filología, presidir sus trabajos y propender a la inves­t igación de las ciencias que d icho Insti tuto tiene a su cargo». ||«El señor Alonso —escribía la revista Verbum [¿CUÁNDO?: PROBABLEMENTE ENTRE 1927 Y 1928]— no tiene más de treinta años, y a esa edad en que otros, inc lu ­so los mejor dotados, no acusan todavía su perf i l esencial, él ya posee u n nombre entre los cultores de la ciencia del lenguaje. La carrera técni­ca del nuevo Director ofrece u n fuerte matiz de ejemplaridad».

B

658-659

«Especialista de pr imera magni tud —comentaba Verbum [SE SUPONE

QUE EN EL MISMO NÚMERO ALUDIDO EN LA CITA ANTERIOR] el profesor Alonso rehuye de este m o d o las posturas exclusivas; por juveni l apetencia de total idad y hasta por ínt imo adiestramiento, esquiva siempre la torpeza vital del hombre de u n solo verbo, en la que va a insertarse, fatalmente, el científ ico b l indado en la propia discipl ina. Sabedor del mayor rendi ­miento que prestan las herramientas perfeccionadas, el profesor A lonso quiere estar día a día más seguro de sus recursos. Su ejemplo es plausi­ble. No ya el especialismo por el especialismo, y sí la ciencia. La ciencia, cuyas máquinas pueden moverse en altas zonas ideales, y bajo la presión constante de una atmósfera caldeada de fervor humano, sin tener que renunciar por el lo a su f in pr imero: la ponderada exactitud. Exacti tud e idealismo son términos antagónicos sólo para quienes inval idan este ú l t i ­mo , haciéndolo coincidir torpemente con las nebulosidades del p u r o fan­taseo pseudofilosófico».

1 5 8

AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

c 659

En términos también elogiosos se expresaba del profesor A m a d o Alonso la revista Nosotros [¿CUÁNDO?: SE SUPONE, IGUALMENTE, QUE ENTRE 1927

Y 1928], cal i f icándolo c o m o uno de los jóvenes maestros de la nueva escuela de lingüística española, «tanto por la labor que ha realizado hasta hoy c o m o por la capacidad que en ella ha revelado».

D

659

El p e r i ó d i c o La Prensa destacó a u n o de sus redactores para entre­vistar al f i l ó l o g o español , apenas l legado a Buenos Aires, el 14 de sep­t iembre [DE 1927]. Ante él mani festó A m a d o A l o n s o su satisfacción p o r veni r al país, [sobra la coma] d o n d e se reconoce — d i j o — la i m p o r ­tancia creciente de la ciencia f i lo lóg ica española, «debido al a l iento general que la escuela de Menéndez Pidal ha encont rado en los c í rcu­los l ingüíst icos de Europa, de tal m o d o que, aunque incorporada tar­díamente a esa rama de estudios, España ha l legado a ocupar u n pues­to de pr imera fila».

D

659

Apenas asumida la D i recc ión del Inst i tuto de Fi lología y c o n el objeto de ganar los meses que iban ya corr idos del curso de 1927, el profesor A lonso in ic ió sus lecciones de l ingüística romance [¿EN GENERAL

u ORIENTADA HACIA EL ESPAÑOL DE AMÉRICA?: ASUNTO MUY IMPORTANTE POR RAZO­

NES EN LAS QUE NO PUEDO DETENERME AHORA], en las que par t ic iparon los a lumnos del q u i n t o año de la carrera de letras y las personas allegadas al Inst i tuto, abr iendo su pr imer curso en el país c o n una bel la plática sobre «lingüística e historia» [véase bibl iograf ía: 1928], merecedora de una f ie l y ampl ia recordación [a cont inuac ión , págs. 659-666, se repro­duce d icho texto, no sé si íntegro o gran parte de él].

1 5 9

JOSÉ POLO

E

681

Interpelado por La Prensa, el doctor Amado Alonso hizo interesan­tes declaraciones acerca de la reorganización de la Academia de la Lengua, las que fueron publicadas el 14 de noviembre [DE 1927\ y pre­cedidas de u n elogioso comentar io a la personalidad del f i ló logo español [a cont inuación, págs. 681-683, reproduce, si n o todo, sí, parece, gran parte de lo d icho en esa entrevista].

F

683

Mientras desarrollaba su curso intensivo de lingüística romance [el mismo de 1927 atrás, D, mencionado] y dirigía los demás trabajos del Instituto de Filología, el doctor A m a d o Alonso publ icó dos valiosísimos ensayos!...].

G

696

El 29 de marzo de 1928 inauguró el profesor Alonso, en el Insti tuto de Filología, un segundo curso de lingüística romance [AQUÍ VENDRÍA LA

MISMA PREGUNTA FORMULADA ATRÁS, D, SOBRE LA ORIENTACIÓN, GENERAL ROMÁNICA O

DE DIALECTOLOGÍA HISPANOAMERICANA, DE DICHO CURSO: PREGUNTA NO OCIOSA, COMO

SE VERÁ EN UN TRABAJO FUTURO], cuyas lecciones se exp id ieron en los meses de abri l y mayo, y a su término, desarrolló otro cursi l lo de ocho leccio­nes, en la Facultad de Humanidades de la Universidad de La Plata, sobre los orígenes del español [omito la nota 1], seguida de otra serie de lec­ciones sobre lingüística general en el Instituto de Filología, a partir del 5 de junio , en la que el esclarecido profesor explayó este cuestionario en otras tantas disertaciones memorables [cursiva mía): el origen del lengua­je, [:] historia de la cuestión y teorías más recientes: objeto y tarea de la lingüística; elementos externos y elementos internos de las lenguas; lin­güística estática y lingüística evolutiva; la lengua como pensamiento organizado en la materia fónica; los cambios fonéticos; influencia del niño en la evolución de las lenguas; la mujer: las lenguas femeninas

/OBSÉRVESE LA AVANZADA CONCIENCIA DE A M A D O ALONSO EN U N TEMA TAN DE

MODA HOY DÍA]; lo extraño; la teoría del substrato; lo gótico, lo céltico y lo

1 6 0

AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

vasco en las lenguas romances; tipos de mezclas de razas; los cambios lin­güísticos: sus causas; anatomía, geografía, psicología nacional, causas emocionales, etcétera; origen de los elementos gramaticales; formas pre-gramaticales; principios de fonología; simbolismo de los sonidos; fisiología y acústica; lenguaje afectivo; cómo cambian las palabras de sentido.

4

Ent ramos ahora en la segunda parte ( 1 9 2 9 - 1 9 3 0 ) del mencionado

tomo ni ( 1 9 5 2 la pr imera y 1 9 5 3 esta). Segui remos el m i s m o método:

reproducir pasajes que o b ien contienen pistas bibl iográficas (y no datos

exactos por defecto en las formas de citar) o bien nos muestran progra­

mas de asignaturas, cosa m u y importante para una investigación u l ter ior

sobre el español de América en Amado A lonso , trabajo en elaboración.

En t remos ya en materia.

A

387

Prosiguiendo su tarea al frente del Instituto de Filología de la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires, dictó el profesor Alonso un tercer curso de lingüística, entre el 5 de abril y el 28 de junio de 1929, conforme al temario siguiente [cursiva mía]: La deno­tación de los tiempos. El sistema de Bello. Nuevas orientaciones y nuevos intereses. Los aspectos de expresividad y las clases de acción. Valor estilís­tico del imperfecto en Ricardo Güiraldes: a) el imperfecto narrativo; b) como expresión de lo nuevamente pensado; c) como expresión de esta­dos afectivos. Ricardo Güiraldes frente a Don Segundo Sombra, según el uso de los tiempos verbales del pasado. Imperfecto, definitivo [casi segura errata por definido], indefinido: tres modos mentales diferentes de asir el pasado. Estilística de los tiempos verbales en Azorín. Giros perfectivos en español. 11 Terminado el curso, aceptó el ilustre profesor disertar en varios centros, comenzando por hacerlo en el Club Español, el 28 de jul io, acer­ca de[...].

5 . RAFAEL ALBERTI: UN APUNTE SOBRE AMADO ALONSO

Se trata, en nuest ro poeta, de La arboleda perdida ( B u e n o s A i res ,

1 9 4 2 ; citaré por la edición de 1 9 9 4 : RBA, Barcelona). E n el «L ibro segun­

do ( 1 9 1 7 - 1 9 3 1 ) » , cap. v, págs. 2 1 6 - 2 1 7 , se halla el precioso texto que voy

1 6 1

JOSÉ POLO

a r e p r o d u c i r i n m e d i a t a m e n t e a r r a n c a n d o d e a t r á s p a r a q u e s e v e a «de

d ó n d e v i e n e n l o s c a n t a n t e s » . E s c u c h e m o s a l e s c r i t o r g a d i t a n o :

Se acercaba el verano. La Residencia [de Estudiantes] se disponía, c o m o siempre, a iniciar su curso para estudiantes extranjeros. Días antes, cuando fu i a dar las gracias a d o n Ramón Menéndez Pidal por su v o t o como jurado del Premio Nacional de Literatura, me invi tó a leer algunos de mis poemas en la inauguración del curso. Era la pr imera vez que iba a recitar ante personas desconocidas. A la hora de la apertura, yo, que estaba sereno, l legué a perder parte de este ap lomo a causa de la adver­tencia de u n señor de barba donjuanesca que, agarrándome entre la barba y la pared, me espetó de improviso:

—Tenga en cuenta, joven, que es usted andaluz y que va a recitar ante extranjeros que v ienen a Madr id para aprender el castellano. Hágalo despacio, p ronunc iando muy b ien todas las palabras, sus finales, supl i ­cándole u n especial cuidado al emitir las elles y las zetas.

Cuando algo atemorizado por aquellos consejos iba camino del salón, pregunté a u n amigo quién era aquel guapo señor de la barba al que asustaba tanto m i acento andaluz.

—Es Américo Castro, u n ilustre f i ló logo. ¡Parece mentira que no lo conozcas!

Ante u n juveni l audi tor io de ingleses y norteamericanos en el que se destacaban muchachas m u y hermosas, recité, con f ingida pronunc iac ión castellana, poemas de m i Marinero en tierra. Todo iba b ien, pero al l le­gar a aquellos versos del soneto «A u n capitán de navio»:

Por ti los litorales de frentes serpentinas desenrollan al paso de tu arado cantar,

con tanta perfección desenrollé la elle que, al ponerme de punti l las para más destacarla, u n pie se me salió del estradillo, estando a p u n t o de r o m ­perme una pierna.

Ya en los jardines, fu i m u y fel icitado por los estudiantes. D o n Amér ico estaba contento. M i lección n o había sido tan mala. A lgu ien , muer to de risa, me abrazó fuertemente. Era A m a d o Alonso, joven f i l ó l o ­go, navarro, encantador, f ranco y alegre, con algo de pelotar i . Me pre­sentó a su novia, una inglesa espigada, la a lumna más bella de aquel curso. Nos hicimos amigos, pero pronto dejé de verlo. Se marchó, creo que a Inglaterra, donde se casó con su hermosa discípula. (Lo encontré luego en Buenos Aires, l leno de preciosos hijos. Reanudamos nuestra amistad. Trabajaba en la editor ial Losada. Por razones de mala polí t ica argentina, tuvo que irse a Norteamérica, donde m u r i ó de cáncer. Su Gramática y l ibros sobre lingüística se estudian todavía en muchos cen­tros de enseñanza).

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A M A D O ALONSO EN EL RECUERDO

6. F I N A L D E ESTA PARTE

P a r s i m o n i o s a m e n t e h e e n t r a d o — n o p o d í a s e r d e o t r o m o d o — e n

l a p r e s e n t a c i ó n d e l o s m a t e r i a l e s , a b u n d a n t e s , e n t o r n o a la f i g u r a y la

o b r a d e A m a d o A l o n s o . E n e s t a p r i m e r a e n t r e g a h a n h e c h o a c t o d e p r e ­

s e n c i a a l g u n a s p i s t a s o d e t e r m i n a d o s h e c h o s c o n f i r m a d o s c o m o t a l e s

q u e p o s e e n , e n m i i n t e n c i ó n , c a r á c t e r p r o p e d é u t i c o , i n t r o d u c t o r i o , d e

a p e l a c i ó n h a c i a r u m b o s p o c o e x p l o r a d o s e n la b i o g r a f í a , e n t r e h u m a n a

y c i e n t í f i c a , d e n u e s t r o a u t o r . P r e p a r a d o , p u e s , e l t e r r e n o p a r a u n c a m i ­

n o l a r g o , p e r o m u y i n s t r u c t i v o , s o l o m e t o c a a n u n c i a r q u e e l s i g u i e n t e

p e l d a ñ o s e r á la i n f o r m a c i ó n s o b r e e l p e r í o d o 1927-1951, e s t o e s , t o d o

l o q u e a n t e c e d e , d e s d e s u s a l i d a a m e r i c a n a d e E s p a ñ a , a la f e c h a d e s u

d e s a p a r i c i ó n d e e n t r e n o s o t r o s : 1952 (26 d e m a y o ) .

(continuará)

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