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ambiSUMANOTÍCIAS DO GRUPO SUMA
A aposta em matéria de Qualidade, Ambiente e Segurança resultou na obtenção da Tripla Certificação para a Sede e Centro de Serviços de Aveiro e Oliveira do Bairro, um desafio, que, oportuna-mente, será estendido às restantes estruturas da empresa.
SUMACertificaçãoem alta
Aveiro
Novas campanhas reforçam sensibilização
/ Fardas e viaturas de sensibilização com
imagem renovada / Sabientar regressa às
escolas / Luz verde à sensibilização interna
Consolidação de intervenções /
SUMA adquire TRIU / SIGA para os Açores /
AGIR: aposta no mercado Cabo-Verdiano
SUMA alarga serviços no Porto /
RIMA inaugura aterro
SAP em funcionamento / SUMA fomenta
boas práticas ambientais
Perfil: José Santos / Rui Tavares
Nova Directiva-Quadro Resíduos
SUMA obtém Tripla Certificação /
MOTA-ENGIL Active School
2/3
4/5
6/7
8
9
10
11
12
N º 1 4 • J a n e i r o d e 2 0 0 9
Para a concretização plena e duradoura do Plano
de Desenvolvimento Sustentável do Município de
Aveiro lograr a qualidade ambiental de excelên-
cia é um desígnio relevantíssimo.
Por isso, a Câmara Municipal de Aveiro encara a
limpeza urbana e a recolha dos resíduos sólidos
como prioridades no âmbito da lógica de sus-
tentabilidade que preconiza e considera-as uma
marca de bem-estar na vida dos aveirenses.
A prossecução do interesse público nesta área
de serviços urbanos e meio ambiente tem, aqui
em Aveiro, beneficiado da parceria estabelecida
entre a Autarquia e a SUMA.
Um percurso comum na contínua melhoria na
segurança, higiene e saúde pública no Município,
que tem sido, de igual modo, um firme suporte
na sensibilização e formação ambiental dos mu-
nícipes.
Uma parceria, em 2008, prolongada no tempo e
com o alargamento dos serviços, sublinhando-se
a intervenção da SUMA na limpeza das Fregue-
sias situadas fora do centro da cidade, ajustan-
do-se à nova realidade urbana do Município e
seguindo o princípio de um Concelho mais equi-
librado, mais coeso, em que as Freguesias com
problemas iguais tenham soluções iguais.
AveiroRumo à excelência ambiental
percursos
Élio Manuel Delgado da Maia
Presidente da Câmara Municipal de Aveiro
A Ria invade a cidade. A beleza dos painéis
decorativos dos moliceiros e a exuberância
das fachadas das casas Arte Nova conferem-
-lhe colorido e animação, e, nos bairros ribei-
rinhos, a simbiose entre água e terra encon-
tra-se espelhada a cada passo. Aveiro é uma
cidade virada para o delta do rio Vouga, aci-
dente costeiro natural, que para sempre mar-
cou o percurso, as gentes e a economia desta
região. No Mercado do Peixe, pode sentir-se o
pulsar de uma cidade que, embora em franco
desenvolvimento, não se dissociou das suas
tradições. A paisagem, acompanhada pelo
olhar sobranceiro da montanha, pontua-se
ainda por monumentos, testemunhos histó-
ricos de que é exemplo o Museu de Aveiro,
antigo Convento de Jesus.
ambiSUMA • 2
se
rviç
os p
resta
do
s A SUMA marca presença no Município de Avei-
ro desde 5 de Fevereiro de 1996, através das
actividades de Recolha e Transporte de RSU e
de Monos e Monstros, de Fornecimento, Lava-
gem e Desinfecção de Contentores, bem como
de Limpeza, Varredura e Lavagem de espaços
públicos no perímetro urbano da cidade, e de
Limpeza dos canais da Ria.
No decorrer de 2008, os serviços prestados
foram ampliados às actividades de Limpeza
noutras áreas da cidade, tendo-se procedido
igualmente à constituição de uma Brigada de
Limpeza para ir ao encontro das necessidades
da totalidade das Freguesias do Município, onde,
quinzenalmente, a SUMA opera ao nível da Var-
redura e Limpeza Urbana. A Recolha Selectiva
de papel nas Instituições Públicas do Município
juntou-se à lista de serviços iniciados em 2008.
A parceria de reconhecido sucesso e os investi-
mentos realizados ao longo do tempo para pro-
porcionar um serviço público de elevada qua-
lidade às populações residentes e visitantes,
resultaram na atribuição do Prémio “Cidades
Limpas 2001”, na categoria de Municípios com
população residente igual ou superior a 60 mil
habitantes e inferior a 80 mil habitantes.
Após 12 anos ao serviço do Município de Avei-
ro, a SUMA incrementou em muito os recursos
humanos e logísticos disponibilizados (equi-
pamentos de contentorização, de produção e
apoio), exibindo actualmente a tripla certifica-
ção em Ambiente, Qualidade e Segurança.
3 • ambiSUMA
ambientalNovas campanhas
Acompanhando a reestruturação da imagem
institucional da SUMA, que compreende os ma-
teriais de comunicação e identidade corporativa,
mas se estende igualmente a equipamentos,
também a indumentária dos trabalhadores da
área de produção tem sido objecto de mudança.
Pelas suas funções distintas, e como rosto da
empresa junto de Clientes e Munícipes, os Téc-
nicos de Sensibilização a actuar no terreno vão
apresentar-se ainda com novas linhas inspiradas
na marca identificativa da empresa – o logótipo.
Paralelamente, as viaturas que dão apoio às
acções de Educação e Sensibilização Ambiental
foram alvo de renovação, colando-se à imagem
gráfica dos projectos inovadores e de referên-
cia “LIXOTECA®” e “REUTILÂNDIA®”, tendo sido
decoradas com ilustrações e alusões a compor-
tamentos pró-ambientais e de Cidadania, factor
que as distingue como unidades de sensibiliza-
ção em movimento.
Fardas e viaturas de sensibilização
com imagem renovada
Persistindo na estratégia de abordagem directa com contacto pró-activo junto da população geral e
de públicos específicos, com vista à aquisição de competências individuais e sociais de Cidadania
e de comportamentos eco-responsáveis, a SUMA iniciou o ciclo de trabalhos referente ao período
2008/2009, disponibilizando 39 campanhas, suportadas por 153 materiais informativos.
As temáticas abordadas prendem-se, na sequência de anteriores investimentos, sobretudo com a
Prevenção – por redução de produção de resíduos na origem (Eco-Códigos de consumo), e por valo-
rização, através da Reciclagem e Compostagem –, aposta que vem ao encontro da Nova Directiva-
-Quadro Europeia dos Resíduos, legislada em Outubro de 2008.
Transversalmente à generalidade das campanhas inscritas estão as temáticas da redução de riscos
(Prevenção Primária e Rodoviária) e o conceito de Cidadania Activa, que visa incrementar a participa-
ção na esfera pública, aumentar a consciência do dever cívico e estimular a pró-actividade por via da
hetero-fiscalização. O reconhecimento social assente na identificação de alvos de referência e na cer-
tificação dos mesmos, pelos resultados aferidos em campanhas como “Sabientar” e pelo poder mobi-
lizador que a comparação entre pares suscita, constitui-se ainda como uma estratégia a replicar.
Com 112 acções executadas em 27 Municípios – 73 das quais concretizadas através da abordagem
por contacto pró-activo –, a actividade da SUMA na área da Educação Ambiental abrangeu, no ciclo
de trabalhos 2007/2008, 91.294 sujeitos por via directa e 1.174.721 por via indirecta, tendo registado
um índice geral de satisfação do Cliente superior a 80% (Inquérito de Satisfação ao Cliente 2007).
Ciclo 2007 / 2008• 112 campanhas executadas
em 27 Municípios
• 65% das campanhas desenvolvidas
por contacto pró-activo
• 82,5% de nível médio
de satisfação do cliente (ISC 2007)
Inquérito de Satisfação ao Cliente 2007Aspectos avaliados Resultados (%)
Pertinência dos conteúdos 85,6
Eficácia dos Instrumentos 84,5
Adequação Pedagógica 83,1
e d u c a ç ã o
reforçam sensibilização
ambiSUMA • 4
Em acção desde o passado ciclo de trabalhos,
o projecto “Sabientar” visa reconhecer os Es-
tabelecimentos de Educação e Ensino (EEE) e a
comunidade em que estão inseridos como qua-
dro de referência no que toca à implantação de
rotinas ambientais e de Cidadania.
Persistindo nos investimentos efectuados neste
âmbito, o projecto conhece, no presente ano
lectivo, a sua segunda fase contemplando os
EEE que, tendo aderido anteriormente, preten-
dem dar continuidade ao trabalho desenvolvido,
mantendo ou obtendo a certificação “Escola Sa-
biente”, através do “Manual de Sabedoria Am-
biental II”. Esta ferramenta de aprendizagem e
sedimentação de conhecimentos, à semelhança
da primeira edição, dá particular ênfase às ques-
tões relacionadas com o Ambiente, abordando,
igualmente, temáticas transversais no âmbito
da Cidadania e da formação pessoal e social,
e integrando conteúdos curriculares do 1º Ciclo
do Ensino Básico. A serem distribuídos de forma
qualitativa, estes materiais contêm actividades
e desafios para serem explorados, na sua gran-
de maioria, em contexto de sala de aula, mas
também fora da vertente escolar, junto de Pais,
Amigos e Vizinhos.
A atribuição do galardão “Escola Sabiente” volta,
uma vez mais, a estar dependente do resultado
da avaliação feita em auditoria e do produto dos
testes de avaliação de competências individuais
a que os alunos terão de dar resposta antes do
final do ano lectivo.
Contando, até ao momento, com a participação
efectiva de cerca de 6000 alunos, 29 Escolas já
hasteiam a bandeira “Escola Sabiente” e, até
ao final de 2009, prevê-se que mais de 50 mil
alunos de 14 Municípios tenham tido acesso às
informações veiculadas nos “Manuais de Sabe-
doria Ambiental”.
Os continuados investimentos efectuados no
campo da educação e sensibilização junto
das populações dos concelhos de intervenção
e os resultados de eficácia obtidos têm leva-
do a SUMA a fazer, desde sempre, um elevado
esforço de integração interna de boas práti-
cas ambientais, sem o qual não seria possível
credibilizar a acção mobilizadora que exerce
externamente.
A percepção dos trabalhadores como embai-
xadores da empresa, assim como o facto de
muitos deles serem igualmente residentes
nos Municípios em que exercem actividades
constituíram-se o móbil para o mais recente
formato de dinamização interna das campa-
nhas de sensibilização desenvolvidas, que
assenta na disponibilização dos suportes in-
formativos das acções, paralelamente à sua
implementação no terreno, em expositores
especialmente concebidos para o efeito.
Transpondo para o âmbito interno uma es-
tratégia muitas vezes adoptada para a sensi-
bilização do público em geral, esta iniciativa
prevê, ainda, a formação por contacto pró-
-activo de conteúdos veiculados nas campa-
nhas, que, para além de questões ambientais,
versam sobre temáticas transversais, como a
Prevenção de Risco, a Prevenção Rodoviária
e a Saúde Pública.
Sabientar regressa às escolas com novos desafios
Lu
z v
erd
e
à s
en
sib
iliza
çã
o
Municípios Escolas Certificadas Alunos Envolvidos
Aveiro 50% 675
Caminha 83% 256
Sintra 67% 4110
Trofa 54% 937
V.N. Cerveira 100% 100
5 • ambiSUMA
crescimento
Consolidação de intervençõesPresente em Sintra desde 1996, a SUMA foi re-
centemente objecto de uma alteração contratual
que permite estender ao concelho as actividades
prestadas de Recolha Indiferenciada e Selectiva
de Resíduos por mais 8 anos. Associada a esta
ampliação, o Município será alvo de um signi-
ficativo investimento em termos de renovação
de equipamentos de contentorização e da frota
afecta à Recolha Selectiva e Indiferenciada, que
passará a ser efectuada por carga lateral; preo-
cupações que se relacionam com a melhoria de
desempenhos, já que as viaturas, dotadas de
uma tecnologia mais limpa e silenciosa, permi-
tem igualmente uma maior autonomia. Relati-
vamente à localização dos contentores, ir-se-ão
criar espaços de instalação mista de equipa-
mentos de deposição indiferenciada e selectiva,
aumentando, simultaneamente, a capacidade de
recolha selectiva e a volumetria instalada, e re-
duzindo de forma significativa o impacto visual
dos equipamentos na paisagem.
Com uma população residente que atinge os
14.324 sujeitos, o Município de Valença é, des-
de Junho de 2000, objecto de intervenção pela
Novaflex. Os serviços prestados neste âmbito
contemplam a Recolha Indiferenciada de RSU, a
Recolha de Monos e Monstros, a Recolha Selec-
tiva na zona histórica da sede concelhia, assim
como actividades relacionadas com a Limpeza
Urbana e a Lavagem, Manutenção e Forneci-
mento de equipamentos de contentorização. No
entanto, desde Outubro de 2008, o contrato de
10 anos firmado entre as duas entidades conhe-
ce uma ampliação ao serviço de Limpeza – an-
teriormente prestado em exclusivo no perímetro
urbano do Município –, com duração de 24 me-
ses. A dar- -lhe forma, a constituição de quatro
novas áreas de intervenção em que se praticam
actividades de Varredura nas vertentes manual
e mecânica, Corte de Infestantes, aplicação de
Monda Química, Recolha de papeleiras e substi-
tuição de sacos. Desde a aquisição da Novaflex
pela SUMA, também os serviços de Educação
Ambiental foram colocados ao serviço deste
Município, tendo a campanha inaugural incidido
sobre a sensibilização para a deposição selec-
tiva, junto dos gerentes dos Estabelecimentos
Comerciais situados entre muralhas.
No Seixal, a Autarquia local adjudicou à SUMA
serviços de Varredura mecânica nas freguesias
de Fernão Ferro e de Corroios, a que se juntam
actividades de Varredura manual nesta última lo-
calidade. Com duração de dois anos e um ano,
respectivamente, renováveis por períodos de 12
meses, estes serviços confirmam a consolidação
da intervenção da SUMA naquele concelho, onde,
progressivamente, se têm vindo a prestar servi-
ços relacionados com a Limpeza Urbana.
Perseguindo os objectivos de cres-
cimento para outros segmentos de
negócio dentro da área dos resíduos,
a SUMA concretizou, no terceiro tri-
mestre do ano, a operação de aqui-
sição da totalidade do capital da em-
presa TRIU – Técnicas de Resíduos
Industriais e Urbanos, S.A., reforçan-
do os investimentos anteriormente
efectuados ao nível da Recolha de
RIB.
Constituindo-se como uma empresa
de referência no segmento da Re-
colha e Triagem de Resíduos Indus-
triais, a operar no mercado nacional
desde Abril de 1991, a TRIU tem uma
facturação total prevista em cerca de
5 Milhões de Euros, para 2008.
Com esta aquisição, a SUMA cimenta
o seu crescimento e implantação em
território nacional, tendo a perspec-
tiva de potenciar este negócio en-
quanto participação significativa no
seu volume total de negócios.
SUMA adquire
TRIU
ambiSUMA • 6
AGIR: aposta no mercado Cabo-Verdiano
Com uma origem sustentada em alicerces sóli-
dos – Mota-Engil Ambiente e Serviços e SUMA –,
a AGIR – Ambiente e Gestão Integrada de Resídu-
os é uma estrutura constituída para dar resposta
à crescente aposta do Grupo em mercados além-
-fronteiras, que conhece nos países africanos de
língua oficial portuguesa um desenvolvimento
estratégico.
Vocacionada para operar em Cabo Verde, a AGIR
pretende responder perante necessidades iden-
tificadas de gestão de todo o ciclo de vida dos
resíduos (Recolha de Resíduos, Limpeza Urbana,
Tratamento e Educação Ambiental), e constituir-
-se como um real parceiro junto dos potenciais
Clientes, desenvolvendo, entre outros, estudos e
projectos de viabilidade económica e financeira
de sistemas integrados de gestão de Resíduos, e
de optimização de sistemas de Recolha.
Adoptando um modelo de gestão potenciador
de sinergias e fazendo recurso da experiência
consolidada das suas accionistas, a AGIR impõe-
-se igualmente no âmbito da intervenção social,
promovendo a Cidadania Activa e criando facto-
res de envolvimento e compromisso, impulsio-
nadores da maturação cívica das populações e
garante do respeito pelos espaços e equipamen-
tos públicos, e pela preservação dos recursos
disponibilizados.
SIGA – Sistema Integrado de Gestão Ambiental,
S.A. é a denominação da nova sociedade cons-
tituída entre a SUMA e o Grupo Marques para a
área do Ambiente, sector que, impulsionado pelo
PEGRA – Plano Estratégico de Gestão de Resídu-
os dos Açores –, representa uma janela de opor-
tunidades no Arquipélago.
Apresentando como objecto social a gestão global
de resíduos para o mercado Açoriano, a empresa
foi estabelecida no passado dia 24 de Setembro,
tendo iniciado a 1 de Novembro a prestação de
serviços de exploração do Aterro Sanitário, ex-
ploração e pré-tratamento de lixiviados e gestão
do Ecocentro, nos Municípios de Ponta Delgada,
Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo e
Povoação. Este serviço, contratado pela Associa-
ção de Municípios da Ilha de São Miguel, tem a
duração inicial de 24 meses, com possibilidade
de renovação por iguais períodos.
Com cerca de um mês de trabalho efectivo, as
diferenças no Aterro Sanitário de São Miguel
eram já notórias e apelativas para os órgãos de
comunicação social locais, que referiam um “sal-
to qualitativo” e um menor número de resíduos
expostos na actual célula daquele equipamento,
resultado do grande esforço e investimento ini-
ciais efectuados pela SIGA.
SIGApara os Açores
7 • ambiSUMA
A ligação da SUMA com a Câmara Municipal do Porto foi iniciada em 2001,
ano em que a Autarquia implementou um projecto-piloto de Recolha Indi-
ferenciada de Resíduos e Limpeza Urbana a uma restrita área, composta
por 3 freguesias. As actividades contratadas incluíam serviços de Varredura
e Lavagem manual e mecânica, Lavagem e Manutenção de Equipamen-
tos, Recolha de RSU e Recolha Selectiva, Recolha de Monos e Monstros, e
Monda Química.
Os bons resultados obtidos conduziram à decisão de privatização destas
actividades, ficando a SUMA, a partir de 29 de Dezembro de 2008, res-
ponsável por 25 por cento da actividade de Recolha e Limpeza Urbana da
cidade do Porto, superfície que abrange cerca de 70 mil habitantes.
O novo contrato, com duração de 8 anos, contempla iguais serviços aos
anteriormente prestados e estende-se às freguesias de Cedofeita, Foz do
Douro, Lordelo do Ouro, Massarelos, Miragaia, Paranhos e Ramalde. O ter-
ritório intervencionado coincide com zonas emblemáticas da cidade Invicta,
como a Rotunda da Boavista (local de implantação da Casa da Música) e as
áreas envolventes à Fundação de Serralves e ao Palácio de Cristal, razões
de responsabilidade e orgulho suplementares para a empresa.
De forma a garantir a cabal execução dos serviços contratados, foram
efectuados investimentos em equipamentos de contentorização de Recolha
Indiferenciada e Selectiva, bem como em viaturas afectas às actividades de
Recolha e Limpeza Urbana.
Os recursos humanos necessários para o desempenho das actividades na
referida área urbana são cedidos à SUMA pela entidade contratante, a Câ-
mara Municipal do Porto, e perfazem actualmente 134 trabalhadores.
A sua correcta integração e a persistência de bons resultados constituem o
principal desafio para a SUMA, que pretende emprestar os habituais níveis
de rigor e profissionalismo ao contrato em referência.
O Aterro de Resíduos Industriais Não Perigo-
sos de Lustosa representa um investimento
de longa data da SUMA em parceria com a
Câmara Municipal de Lousada, tendo entrada
em funcionamento prevista para o primeiro
trimestre de 2009.
Gerido pela RIMA – Resíduos Industriais e Meio
Ambiente, S.A., o Aterro goza de uma localização
privilegiada próxima de núcleos industriais de
produção intensiva de calçado, têxteis e mobiliá-
rio, patentes na maioria dos Municípios do Vale
do Sousa.
No entanto, os seus óptimos acessos colocam-
-no na área de influência dos Concelhos do Porto,
Braga, Guimarães e Amarante, sendo expectável
que recorram a este equipamento sectores in-
dustriais da região Norte geradores de resídu-
os da indústria metalúrgica, borrachas, inertes,
Monstros e equiparados a RSU’s (papel, cartão,
madeira, paletes e plásticos).
Projectado para 15 anos, com previsível ex-
pansão, o Aterro de Resíduos Não Perigosos de
Lustosa terá capacidade para 540.000 toneladas
e constituir-se-á como uma mais-valia para as
indústrias locais e para as populações servidas.
RIMA inaugura Aterro
SUMA alarga serviços de Recolha e Limpeza Urbana no Porto
ambiSUMA • 8
SUMA
uniformiza sistemas de informaçãoArrancou a 1 de Outubro de 2008 o sistema SAP,
líder mundial em sistemas integrados de gestão
empresarial, implementado com o intuito de uni-
formizar as estruturas de informação nas áreas
de Finanças e Contabilidade, Gestão e Manu-
tenção de Equipamentos, Aprovisionamento de
Materiais e Consumíveis, Recursos Humanos, e
Controlo de Gestão e Performance da SUMA.
Ao sistematizar processos e actividades, esta
nova solução resulta em naturais vantagens em
termos de fiabilidade de informação, facilidade
de acesso a indicadores de gestão e desempe-
nho, ao mesmo tempo que disponibiliza, em tem-
po real, informação não acessível nos anteriores
formatos.
Apesar das expectáveis dificuldades iniciais, os
resultados de dois inquéritos dirigidos aos uti-
lizadores do SAP SUMA revelam a eficácia do
processo de transição, assim como o aumento
dos níveis de maturidade de utilização. A consul-
ta permitiu, igualmente, identificar melhorias e
afinações, promovendo a optimização de recur-
sos e, consequentemente, a sustentabilidade da
produtividade da empresa.
Com um investimento de 600 mil euros, a opera-
cionalização do SAP dota a SUMA de um sistema
integrado com méritos reconhecidos, para além
de aproveitar as sinergias e as melhores práticas
testadas pela MESP – Mota-Engil, Serviços Parti-
lhados Administrativos e de Gestão, S.A.
actividade
Enquanto agente activo na construção de uma
nova consciência de Cidadania, a SUMA tem
assumido um importante papel na concepção e
concretização de largas centenas de campanhas
de sensibilização que, apesar de estarem maiori-
tariamente vocacionadas para a responsabilida-
de individual do produtor de “lixo” no contexto da
utilização de equipamentos e espaços públicos,
tem-se manifestado num plano mais alargado,
integrando temáticas transversais relacionadas
com a Prevenção Primária, Prevenção de Risco,
Prevenção Rodoviária, Saúde básica, auto-estima
nacional, entre outras.
Essa preocupação tem-se manifestado em
inúmeros contextos, e também internamente,
nomeadamente na reestruturação da frota de
viaturas – que respeitem exigentes padrões de
controlo de emissões, quer gasosas quer acús-
ticas, garantam acrescidos níveis de segurança
rodoviária, assim como o conforto e a segurança
de motoristas e de cantoneiros –, e na organi-
zação e sensibilização dos trabalhadores para
a redução da utilização e recurso ao transporte
individual, e para os efeitos de estufa associados
a comportamentos menos responsáveis.
Como forma de estimular a postura de referência,
foi recentemente lançado um projecto simbólico
de circulação livre de CO2, com a disponibiliza-
ção de 6 bicicletas e 4 motorizadas eléctricas aos
trabalhadores da Sede da SUMA, para as suas
deslocações diárias no apelativo cenário do Par-
que das Nações, onde está instalada.
Boas práticas ambientais com passeios livres de CO2
SAP
9 • ambiSUMA
Com um longo percurso na área administrativa, José Santos ingressou na
SUMA em 1998, onde exerceu a função de Responsável Administrativo do
Centro de Serviços de Cascais.
Reconhecido entre os seus colegas como uma pessoa dedicada e empe-
nhada no trabalho que desenvolve, e admirado pelo perfeccionismo que
imprime a todas as actividades, em 2002, para além das funções anterior-
mente desempenhadas, abraçou o desafio de criar um Gabinete de Plane-
amento, afecto aos contratos de Cascais e de Sintra, destinado a optimizar
circuitos, monitorizar desempenhos e desenvolver acções correctivas no
âmbito da melhoria contínua.
Depois de ter integrado, em 2006, o departamento de Aprovisionamento
de Materiais e Consumíveis, na Sede da SUMA, e de ter exercido funções
como Responsável Administrativo no Centro de Serviços de Sintra, desde
Abril de 2008, foi incumbido da responsabilidade de implementar parte
do Sistema integrado SAP e de formar os seus utilizadores. Apesar das
dificuldades que qualquer projecto encerra, classifica esta tarefa como o
maior desafio profissional até hoje na SUMA.
Formado em Gestão de Empresas, José Santos nasceu no concelho de
Proença-a-Nova, mas da sua infância guarda memórias de terras mais
distantes – Angola –, onde viveu desde os oito meses até aos 14 anos, e
onde vê agora, com grande entusiasmo, a SUMA a dar os primeiros, mas
promissores passos.
Nada faria supor que um Licenciado em Gestão Hoteleira enveredasse pela
área administrativa de uma empresa de Ambiente. O improvável aconte-
ceu em Fevereiro de 1999, quando Rui Tavares integrou o departamento
administrativo do Centro de Serviços da SUMA, no Parque das Nações. Dois
anos depois, estava a exercer as mesmas funções, na Sede da empresa.
Durante esse período, aprofundou os seus conhecimentos no âmbito da
Contabilidade, das Finanças e da Gestão de Recursos Humanos – que
propunham desafios diferentes, mas complementares. A dedicação e o
reconhecimento do seu valor levaram-no a Gaia, Caminha e Faro, onde foi
responsável pela implementação da área administrativa e financeira.
Em 2003, foi criada na Organização a figura de Controlo de Gestão e Per-
formance, da qual Rui Tavares é o rosto. E foi com o intuito de desenvolver
as suas capacidades nessa área, que, em 2005, frequentou um curso de
especialização em Controlo de Gestão.
Os próximos desafios passam por autonomizar a gestão orçamental de
cada Centro de Serviços, numa lógica de envolvimento e responsabilidade
partilhada, processo que lhe dará maior liberdade para desenvolver o tra-
balho de consolidação da empresa.
Embora seja o seu primeiro emprego, Rui Tavares garante que a experiên-
cia adquirida nesta última década vale por muitas, e, nesse sentido, almeja
que a SUMA continue a sua ascensão para que, com a empresa, possa
continuar a crescer pessoal e profissionalmente.
perfil
José Santos Rui Tavares
ambiSUMA • 10
destaqueAnualmente, produzem-se nos Estados Membros da União Europeia cerca
de dois mil milhões de toneladas de Resíduos, valor que não pára de au-
mentar. Não se constituindo a sua armazenagem uma solução viável nem
a sua destruição uma resposta satisfatória – já que resulta na produção de
emissões e de resíduos altamente concentrados e poluentes –, a prevenção
e reintrodução de Resíduos no ciclo dos produtos através da reciclagem dos
respectivos componentes são as alternativas apontadas.
Para tal, desde o passado mês de Outubro, a União Europeia dispõe de uma
nova Directiva-Quadro para a gestão de Resíduos. Incorporando a nova fi-
losofia, esta Directiva prevê uma hierarquia em termos de normativos e de
políticas, apresentados por ordem de importância: prevenção, reutilização,
reciclagem (incluindo a compostagem), valorização energética e, como últi-
mo recurso, confinamento técnico.
Para além de redefinir conceitos-chave, este normativo coloca nas mãos
dos Estados Membros a obrigatoriedade de realizar Programas de Sensibi-
lização e Prevenção na planificação sobre Resíduos, que incluam objectivos
quantificados e indicadores que permitam o respectivo controlo. Estipula
ainda que se tomem medidas para assegurar a consecução dos seguintes
objectivos, até 2020:
- aumento mínimo global de 50% em peso na preparação para a reutiliza-
ção e reciclagem de Resíduos (como papel, metal, plástico e vidro domésti-
cos, e possivelmente com outra origem desde que esses fluxos de resíduos
sejam semelhantes aos resíduos domésticos);
- aumento mínimo de 70% em peso na preparação para a reutilização, re-
ciclagem e valorização de outros materiais (incluindo operações de enchi-
mento utilizando resíduos como substituto de outros materiais, de resíduos
de construção e demolição não perigosos, com exclusão de certos materiais
naturais).
Por último, a Directiva define uma responsabilidade alargada do produtor,
devendo os Estados Membros adoptar medidas que assegurem que qual-
quer pessoa física ou jurídica que desenvolva, fabrique, transforme, trate,
venda ou importe produtos de forma profissional, seja responsabilizada
enquanto “produtor”. Estas medidas podem incluir a aceitação dos produ-
tos devolvidos e dos Resíduos que sobrem depois da respectiva utilização;
a subsequente gestão destes Resíduos, bem como a responsabilidade fi-
nanceira destas actividades; ou a publicação de informação relativa à capa-
cidade de reutilização/reciclagem do produto em causa.
Com a entrada em vigor deste documento e das metas por ele impostas,
é expectável avançarmos rumo a uma Sociedade Europeia da Reciclagem,
dotada de um elevado nível de eficiência dos recursos.
22,5%Plástico
Plástico
Metal
Vidro
Papel
Rec. Global
100 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Hungria
Malta
Malta
Malta
Roménia
Bulgária
Bélgica
Bélgica
Dinamarca
República Checa
110 120
50%Metal
55%Reciclagem Global
Reciclagem: Metas da Directiva de 2004
Portugal
país com cota máxima
país com cota mínima
60%VidroPapel
Resíduos: nova Directiva-Quadro
11 • ambiSUMA
contracapaSUMA obtém Tripla Certificação
Active School promove valorização dos colaboradores da Mota-Engil
Após ter alcançado, em Junho de 2006, a Cer-
tificação do Sistema de Gestão da Qualidade,
a SUMA obteve, em Agosto último, a manu-
tenção deste reconhecimento, a que acres-
centou a Certificação nos referenciais nor-
mativos NP EN ISO 14001:2004 (Sistema de
Gestão Ambiental) e OHSAS 18001:1999 / NP
4397:2001 (Sistema de Gestão da Segurança
e Saúde no Trabalho), que, de forma inequí-
voca, espelham o empenho da Organização
neste processo de excelência.
Em Novembro de 2008, também o Centro de
Serviços de Riba D’Ave – onde o Sistema de
Gestão da Qualidade (NP EN ISO 9001:2000)
está certificado desde Dezembro de 2005,
para as actividades de Triagem de Resíduos
de Recolha Selectiva, Tratamento por Com-
postagem de RSU e Comercialização de Com-
posto – foi objecto de uma auditoria de reno-
vação realizada pela AENOR. A SUMA aguarda
que a entidade certificadora analise o Plano
de Acções Correctivas elaborado e emita o
respectivo parecer, que se prevê favorável à
manutenção da certificação.
O próximo desafio da Organização passa
pela extensão da Concessão da Certificação
dos Sistemas de Gestão da Qualidade, Am-
biental, e da Segurança e Saúde no Trabalho
aos restantes Centros de Serviços da SUMA,
conforme planeamento estratégico da Gestão
e tendo em conta o interesse demonstrado
pelos respectivos Clientes.
A SUMA continua a demarcar-se em
matéria de Qualidade, Ambiente e
Segurança, ao garantir, após audito-
ria integrada realizada pela APCER, a
obtenção da Tripla Certificação para
a Sede e Centro de Serviços de Avei-
ro e Oliveira do Bairro, nas activida-
des de Limpeza Urbana, Recolha de
Resíduos Não Perigosos, Gestão da
Contentorização e Educação e Sensi-
bilização Ambiental.
A ambição de desenvolver competências
críticas para o êxito do negócio e dos seus
trabalhadores, de diferentes gerações e geo-
grafias, levou o Grupo Mota-Engil, accionista
de referência da SUMA, a lançar em Setembro
o projecto MOTA-ENGIL Active School.
Para além de disponibilizar soluções de
aprendizagem e formação adaptadas aos tra-
balhadores, enquanto experiências únicas e
motor de mudança e envolvimento, a MOTA-
-ENGIL Active School potencia a criação de
contextos favoráveis para promover o alinha-
mento dos participantes com os valores e os
objectivos estratégicos da Mota-Engil.
Propondo desafios diferenciados mas com-
plementares, a MOTA-ENGIL Active School
ramifica-se em três vertentes – Cultura e
Valores, Gestão e Liderança, e Áreas de Ne-
gócio –, que respondem à heterogeneidade
de competências num Universo empresarial
composto por mais de 100 empresas e distri-
buído por 20 países.
Nos dois primeiros anos de implementa-
ção, perspectivam-se 1500 participações de
elementos-chave para a Organização, abran-
gendo diferentes mercados.
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