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IX n ontr M ne r Est caE c o i i o de at sti
Univ rsidade Fe er l de i osae d a V
Departamen o de Estatsticat
Programa
e
Resumos
Viosa, MG
09 e 10 de setembro de 2010
IX Encontro Mineiro de Estatstica Universidade Federal de Viosa, Viosa, MG
09 e 10 de setembro de 2010
Organizao: Universidade Federal de Viosa - Departamento de Estatstica Viosa, MG.
Programa
e
Resumos
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
Comisso Coordenadora Sebastiao Martins Filho (Coordenador) Fabyano Fonseca e Silva (Vice-coordenador) Comisso de Apoio Luiz Alexandre Peternelli (Coordenador) Moyss Nascimento Comisso Financeira Nerilson Terra Santos Discentes colaboradores Alyne Neves Silva Anderson Rodrigo da Silva Danielle Torres Rodrigues Diana Campos de Oliveira Elisngela A. de Oliveira Evandro de vila e Lara Fernanda Vital de Paula Gemma Lucia D. de Araujo Layanne A. Mendona Liliane Lopres Cordeiro Luciane da Silva Oliveira Mariane Alves G. da Silva Rafael Ldo R. de Oliveira Rogerio Alves Santana Valria Rosado
Comisso Cientfica Antonio Policarpo S. Carneiro (Coordenador) Edmilson Rodrigues Pinto (FAMAT/UFU) Carla Regina G. Brighenti (DEPEB/UFSJ) Clcio da Silva Ferreira (DE/UFJF) Enrico Antnio Colosimo (EST/UFMG) Denise Duarte S. M. Alves (EST/UFMG) Maria Claudia F. M. de C. Souza (DEMAT/UFOP) Renato Ribeiro de Lima (DEX/UFLA) Thelma Sfadi (DEX/UFLA) Editorao Alyne Neves Silva Daniele Torres Rodrigues Diana Campos de Oliveira Elisngela A. de Oliveira Gemma Lucia .c de Araujo Layanne A. Mendona Valria Rosado Pinheiro
Apoio
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
APRESENTAO
A Comisso Organizadora deseja boas vindas a todos os participantes desta nona edio do Encontro Mineiro de Estatstica. Esperamos que todos aproveitem as atividades do evento.
O Encontro Mineiro de Estatstica (MGEST) uma reunio anual, j tendo sido realizada em diferentes instituies de ensino e pesquisa de Minas Gerais, onde so apresentados e discutidos diversos assuntos tcnicos, cientficos e profissionais relacionados Estatstica.
O objetivo deste evento reunir profissionais, professores, pesquisadores e estudantes da rea de Estatstica e reas afins, promovendo a apresentao e discusso de novos desenvolvimentos metodolgicos da Estatstica e suas aplicaes, alm da construo de novas redes de conhecimento. Ainda, mais especificamente, busca-se: Possibilitar o encontro de estudantes com professores de centros mais consolidados de
ensino e pesquisa e, tambm, com profissionais de estatstica; Apresentar inovaes tericas e metodolgicas; Divulgar aplicaes de metodologias em diversas reas do conhecimento; Aproximar a rea acadmica do mercado de trabalho.
O Departamento de Estatstica e o Programa de Ps-Graduao em Estatstica Aplicada e Biometria da Universidade Federal de Viosa, estaro sediando, no perodo de 9 a 10 de setembro de 2010, esta IX edio do MGEST, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da estatstica e biometria.
A programao cientfica do evento contar com duas conferncias, dois seminrios, uma mesa redonda, um minicurso, dois tutoriais, e uma sesso de apresentao de trabalhos no formato pster.
A comisso organizadora agradece aos membros da Comisso cientfica pela colaborao na anlise dos resumos para apresentao na modalidade pster. Agradece tambm o apoio das agncias CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico e CAPES Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior, das fundaes FAPEMIG Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de Minas Gerais e FUNARBE Fundao Arthur Bernardes e UFV Universidade Federal de Viosa.
Sebastio Martins Filho
Coordenador do IX Encontro Mineiro de Estatstica
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
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PROGRAMAO DIRIA
Local de realizao das atividades: Auditrio da Engenharia Florestal
Quinta-feira, 09 de setembro de 2010
Horrio Atividade
08:00 - 09:00 Inscrio
09:00-09:30 Abertura
09:30-10:30 Conferncia Abertura: Qual o nvel crtico de significncia quando se comparam expresses gnicas? Prof. Carlos A. Bragana Pereira (IME-USP)
10:30-11:00 Caf
11:00-12:00 Conferncia Encontrando Genes em Diferentes Populaes de Mapeamento: Sobre QTLs e TNs. Prof. Julia M. Pavan Soler (IME-USP)
12:00-14:00 Almoo
14:00-15:30
Mesa Redonda: Situao Atual e Perspectivas dos Cursos e Programas de Ps-Graduao em Estatstica em MG. (Coordenadores de Cursos e/ou Progr. de Ps-Graduao de MG)
15:30-16:00 Caf
16:00-17:30 Minicurso: Introduo "Conjoint analysis" Prof. Carlos Henrique Osrio Silva (DET-UFV) 17:30-18:15 Tutorial: GENES 18:15-19:00 Tutorial: SAS
20:00 Confraternizao
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
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Sexta-feira, 09 de setembro de 2010
Horrio Atividade
08:00-08:30 Fixao de Pster
08:30-10:30 Minicurso: Introduo "Conjoint analysis" Prof. Carlos Henrique Osrio Silva (DET-UFV)
10:30-11:00 Caf
11:00-12:00 Seminrio Classes mais Gerais de Distribuies Normais. Prof. Rosangela H. Loschi (EST-UFMG)
12:00-14:00 Almoo
14:00-15:00 Seminrio Cotas nas Universidades: Quantas e para quem? Prof. Dani Gamerman (IMUFRJ)
15:00-15:30 Caf
15:30-17:30 Apresentao de Trabalhos
17:30-18:15 Encerramento
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
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SESSO PSTER Coordenador: Antonio Policarpo Souza Carneiro
Data: 10 de setembro de 2010 Horrio: 15:30 s 17:00 horas
AMOSTRAGEM E OUTRAS
NoPg. \Poster Ttulo Autores
1
A tendncia de evoluo do indicador de aprovao: uma anlise comparativa dos anos de 1982 e 2006
Victor Baslio Faria Thiago Otoni Matos Karine Fernandes de Carvalho
2
Anlise da opo em continuar os estudos aps concluso do curso tcnico, de nvel mdio, no ifsuldeminas cmpus machado
Luis Gustavo Alves Campos Katia Alves Campos Jos Pereira da Silva Jnior
3
Anlise de Crimes Contra a Pessoa no Municpio de Juiz de Fora, MG, Atravs da Estimao Intervalar do Quociente de Localizao
Vanessa Felix do Nascimento Sergio Thoms Vieira de Souza Ronaldo Rocha Bastos
4 Anlise de dados amostrais complexos da pesquisa do proalfa de minas gerais
Iago Carvalho Cunha Marcel de Toledo Vieira
5
Anlise descritiva da evoluo de uso de tabaco por estudantes da UFJF nos anos de 2005, 2007 e 2009
Priscila Gregrio Bernardo Gisele Aparecida Ffano Luiz Cludio Ribeiro Mrio Srgio Ribeiro
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
ix
6
Clculo de propores e avaliao de tendncia em dados da populao em idade ativa na regio metropolitana de Belo Horizonte
Valria Rosado Pinheiro Gemma Lucia Duboc de Araujo Fabyano Fonseca e Silva Sebastio Martins Filho
7 Caracterizao da Rede de Trnsito de Bovinos no Brasil Vanessa Loureiro Silva Edna Afonso Reis
8
Desenvolvimento de um software na linguagem r para clculo de tamanhos de amostras em estudos na rea de sade
Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade
9 Desigualdades na utilizao de mtodos contraceptivos em regies do Brasil
Lidiana Vieira Alana Paola Isabela Queirs Luiz Claudio Ribeiro
10 Evaso do curso de Estatstica
Bruno Dias de Castro Breno Oliveira do Vale Lucas Provenzano Marcelo Lorenzo Frade
11 Fatores associados inadequao da utilizao do pr-natal entre 2001-2006
Isabela Queirs Lidiana Vieira Alana Paola Luiz Claudio Ribeiro
12
Fatores associados mortalidade neonatal e ps-neonatal no Norte e Nordeste e no restante do Brasil em 2001-2006
Luiz Cludio Ribeiro Samuel de Oliveira Isabela Queirs Castro Victor Baslio Faria
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
x
13
Fatores contextuais e resultados educacionais: as evidncias do sistema mineiro de avaliao educacional
GONALVES, Ana Carolina ALVES, Maria Teresa G. SOUZA, Maria Cludia F. M. C. S.
14 Grficos de Controle de Qualidade utilizando o pacote qanalyst no R
Daniel Loureno de Figueiredo Daniela C. R. de Oliveira
15
ndice Regional de Custo de Alguns Itens da Cesta Bsica-Micro-Regio de Varginha-MG
Tales de Castilho Lemos ngela Maria da Silva Letcia de Ftima Souza Gislene Arajo Pereira Letcia Lima Milani
16 Metanlise na Contagem de Neurnios na Regio do Hipocampo
Viana, I. T. S. Dvila, D. M. Filho, D. W. Brighenti, C. R. G.
17
Motivos e influncias para o uso de lcool, tabaco e outras substncias psicoativas por estudantes universitrios
Gisele Aparecida Ffano Priscila Gregrio Bernardo Luiz Cludio Ribeiro Mrio Srgio Ribeiro
18 Necrodemografia
Clio Lima Sobrinho Junior Diego Moura de Carvalho Jos Augusto Pinto Mariana Marques de Souza
19 O Melhor Preditor: possvel tirar as aspas?
Grson Rodrigues dos Santos Marcelo Silva de Oliveira Adriana Maria Rocha Trancoso Santos
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xi
20 Perfil dos Alunos do Curso de Graduao em Esttistica da UFMG
Natlia Barroso Betnia do Carmo Lorena Faria Priscila Moreno Mayara Rodrigues
21 Tcnicas de Amostragem em Pesquisa de Opinio
Drio Alves da S.C. Geraldo das Dores Gonalves Michelle C. Silva Renzo J. F. Ortiz
22 Tecnologia da informao em uma instiTuio pblica: critrio decisrio
Mario Lucio de Oliveira Novaes Luisa Magalhes Novaes Marina Magalhes Novaes Marina Weil Afonso
23
Teste Sequencial da Razo de Verossimilhanas para Seleo de Colmeias Propoliniferas Higienicas
Monteiro, C. R. Gonalves, M. S. Resende, M. Brighenti, C. R. G. Brighenti, D. M.
24
Vdeos com resoluo de exerccios de estatstica: flexibilidade e praticidade no estudo
Suelem Cristina Alves Luiz Alexandre Peternelli
118 Banco de exemplos em Bioestatstica: estatstica na vida cotidiana
Ana Paula da Silva Prado Ana Jlia Cmara Drio Alves da Silva Costa Michele Cristiane Silva Ilka Afonso Reis
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xii
ANLISE MULTIVARIADA
25
Anlise de agrupamento de dados da populao em idade ativa nas regies metropolitanas atendidas pelo PME
Gemma Lucia Duboc de Araujo Valria Rosado Pinheiro Sebastio Martins Filho Fabyano Fonseca e Silva
26
Anlise de correspondncia e rvores de classificao aplicadas no melhoramento da cana-de-acar
Diego Paiva Bernardes Luiz Alexandre Peternelli
27 Anlise de Correspondncia para Dados Longitudinais sobre Atitudes
Bruno Caetano Vidigal Laura Leal Nunes Mrcio Lus Moreira de Souza Ronaldo Rocha Bastos
28 Anlise de Correspondncia para Dados Longitudinais sobre Satisfao
Laura Leal Nunes Bruno Caetano Vidigal Ronaldo Rocha Bastos
29 Discriminao da gua produzida em um campo de produo de petrleo
Daniele Trres Rodrigues Carla Almeida Vivacqua Andre Luis Santos de Pinho
30 Escores Ponderados a partir da Soluo HOMALS
Mrcio Lus Moreira de Souza Ronaldo Rocha Bastos Marcel de Toledo Vieira
31 Estudo sobre Anlise de Cluster: O Mtodo Fuzzy C-Modas e Aplicaes
Renzo J. F. Ortiz Drio A. S. Costa Gabriel N. Almeida Geraldo D. Gonalves Michelle C. Silva
32
Gumbel Truncada Inflacionada com Zeros, Aplicada Seleo de Genes em Problemas de Classificao
Marcelo Azevedo Costa Andr Gabriel F. C. da Costa
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xiii
ESTATSTICA ESPACIAL
33
Implementao Computacional no Software R e Avaliao de Desempenho do Teste VMAX para a Matriz de Covarincias de Processos Multivariados: Casos de Vetor de Mdias Conhecido e Desconhecido
Fernando Henrique Pereira Sueli Aparecida Mingoti
34
Anlise da Mortalidade Infantil Utilizando Geoestatstica Baseada em Modelos
Simone Soares Lima Jardim Joo Domingos Scalon
35
Avaliao do Impacto do Coeficiente de Correlao na Preciso de Inventrios Florestais
Daniela Cunha da S Jos Marcio de Mello Joo Domingos Scalon
36
Comparao entre modelo linear com erro independente e modelo linear com erro dependente atravs de abordagem geoestatstica
Diogo Francisco Rossoni Jair Rocha do Prado Mariele Vilela Bernardes Prado Lucas Santana da Cunha
37
Eficincia da Anlise Estatstica Espacial na Seleo de Famlias do Feijoeiro Estudo Via Simulao
Josmar Furtado de Campos Antnio Policarpo Souza Carneiro Luiz Alexandre Peternelli Michele Jorge da Silva
38
Geoestatstica AplicadaaAo Mapeamento de Pastagens nas Mesorregies Zona da Mata e Campo das Vertentes em Minas Gerais
Roberto Carlos Soares Nalon P. Souza Marcos Cicarini Hott Letcia dAgosto Miguel Fonseca
39 Uma introduo anlise espao-tempo aplicada a geologia
Ana Lcia Souza da Silva Joo Domingos Scalon
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xiv
40
Uma metodologia baseada no mosaico de Dirichlet para testar a hiptese de completa aleatoriedade espacial de pontos
Carlos Alberto Ppio de Oliveira Joo Domingos Scalon
41
Utilizao de tcnicas geoestatsticas na otimizao de amostragem em parcelas de povoamentos de Tectona grandis L.f.
Rogrio Alves Santana Nerilson Terra Santos Antnio Policarpo Souza Carneiro Helio Garcia Leite
42
Verificao do clculo de semivariogramas direcionais utilizando recursos computacionai
Ana Lcia Souza da Silva Diogo Francisco Rossoni Grson Rodrigues dos Santos Joo Domingos Scalon Renato Ribeiro de Lima
ESTATSTICA EXPERIMENTAL
43 Adaptabilidade e estabilidade via correlao no-parametrica
Gilson Silvrio da Rocha Ana Carolina Mota Campana Danielle Silva Pinto Moyss Nascimento Fabyano Fonseca e Silva
44
Ajuste do Modelo Misto Aditivo-Dominante Para Dados de Microarrays de Humanos
Natlia Faraj Murad Rosiana Rodrigues Alves Jlio Slvio de Sousa Bueno Filho
45 Anlise e interpretao de experimentos com k amostras por parcela
Ana Paula Coelho Madeira Moyss Nascimento Joel Augusto Muniz
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xv
46
Associao entre as Respostas dos Mtodos de Eberhart e Russell e Centroide com Pontos Adicionais
Moyss Nascimento Ana Carolina Mota Campana Marcelo ngelo Cirillo Luiz Alexandre Peternelli Reinaldo de Paula Ferreira
47 Comparaes grficas entre a imputao mltipla e a imputao simples
Emmanuel Kennedy da Costa Teixeira Melissa Pisaroglo de Carvalho Luiz Alexandre Peternelli Carina de Oliveira Anoni
48
Estudo Comparativo de Nveis de farinha de peixe em raes para juvenis de tilpia do nilo (Oreochromis niloticus)
Izabela Regina Cardoso de Oliveira Raquel Tatiane Pereira
49 Estudo de diversidade gentica em acessos de Capsicum chinense
Elisngela Aparecida de Oliveira Paulo Roberto Cecon Luciane da Silva Oliveira Anderson Rodrigo da Silva Fernando Luiz Finger
50 Estudo sobre as propriedades de ortogonalidade e rotacionalidade do dcc
Brulia A. de Almeida Perzio Jos Ivo Ribeiro Jnior Marina Qudrio R. B. Rodrigues
51
Experimento planejado: aumento da produo do baculovrus para o uso de bioinseticida
Daniele Trres Rodrigues Carla Almeida Vivacqua
52 Introduo ao Planejamento Experimental utilizando o R
Luiz Kennedy Cruz Machado Daniela C. R. de Oliveira
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xvi
53
Abordagem Bayesiana para o Modelo Linear Misto sob a Classe de Distribuies Assimtricas Skew-Normal/Independente: Estimao e Anlise de Diagnstico
Camila Borelli Zeller Victor Hugo Lachos Dvila
54 Ajuste de Distribuies Univariadas de Probabilidade para o Seguro Agrcola
Caroline Oliveira Santos Joo Domingos Scalon
55
Anlise de valores extremos aplicados a dados de poluio atmosfrica na cidade de So Paulo
Hernani Martins Jnior Thelma Sfadi Paulo Henrique Sales Guimares
56
Avaliao do Modelo Total de Sucessos (MTS) para Regresso Logstica com Erros de Classificao utilizando distribuies a priori Normais
Magda Carvalho Pires Danilo Garbazza Vieira Roberto da Costa Quinino
57
Estimao bayesiana da frao de cura em pacientes cardacos espera de um transplante
Paulo Cerqueira dos Santos Jnior Maria Regina Madruga Tavares
58
Estimao das distribuies extremas generalizadas pelo mtodo ABC utilizando os L-momentos aparados
Adrian Hinojosa Jackson Parente
59 Redes bayesianas para anlise de deciso em problemas ligados a gentica
Slvio de Castro Silveira Joel Augusto Muniz
60
Teste Da Razo De Verossimilhanas Para Dados Circulares Ajustados A Distribuio Von Mises
Miranda, Y. S. S. Brighenti, C. R. G. Campos, W. G Lima, K. S.
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xvii
61
Uma abordagem bayesiana para anlise estatstica de ESTs em bibliotecas de cDNA
Fernanda Vital de Paula Fabyano Fonseca e Silva Carlos Souza Nascimento Simone E. F. Guimares Sebastio Martins Filho
REGRESSO
62
Ajuste de modelos no lineares aos dados de mineralizao de carbono no solo
Ibita Fabiana Sousa Joel Augusto Muniz Walmes Marques Zeviani Taciana Villela Savian
63
Ajuste de modelos no lineares aos dados de crescimento de frutos da ameixeira (Prunus Salicina lindl)
Lucas Santana da Cunha Diogo Francisco Rossoni Jair da Rocha Prado Mariele Vilela Bernardes Prado
64
Ajuste de modelos no-lineares aos dados de exportao de boro por frutos de mangueira Haden,Palmer e Tommy Atkins
Adriana Dias Walmes Marques Zeviani Joel Augusto Muniz Fabyano Fonseca e Silva Taciana Villela Savian
65 Ajuste dos modelos Logstico e Gompertz aos dados de frutos de pereira asitica
Thas Destfani Ribeiro Joel Augusto Muniz Taciana Villela Savian
66
Ajuste sigmide de Holtzmann na descrio da frequncia cardaca com diferentes cargas de trabalho
Slvio de Castro Silveira Joel Augusto Muniz Fernando Roberto de Oliveira
67 Anlise da prova de matemtica do processo de avaliao seriada
Tamara Aparecida Nogueira dos Anjos Marcelo Silva de Oliveira Fabrcia de Matos Oliveira
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xviii
68
Anlise de dados categorizados via mxima verossimilhana sob omisso aleatria
Paulo Henrique Sales Guimares Digenes Ferreira Filho
69 Anlise de dados categorizados: uma aplicao ao paradoxo de Simpson
Adriana Matheus da Costa Augusto Ramalho de Morais
70
Anlise do rendimento escolar utilizando modelos lineares clssicos, mistos e generalizados
Crysttian Arantes Paixo Ana Paula Coelho Madeira Paulo Csar Emilano Renato Ribeiro de Lima
71
Anlise do tempo entre o trmino do ensino mdio e o incio do ensino superior na unifal mg: via anlise de sobrevivncia
Letcia Lima Milani Gislene Arajo Pereira Mario Javier Ferrua Vivanco
72
Anlises estatsticas de conjuntos fuzzy obtidos aps etapa de inferncia de um sistema baseado em regras
Leandro Ferreira Augusto Maciel da Silva Augusto Ramalho de Morais
73
Aplicao de modelos lineares generalizados em dados de comportamento de cordeiros
Fernanda Gomes da Silveira Adriana Dias Renato Ribeiro de Lima Rafael Fernandes Leite Juan Ramn Olalquiaga Prez
74 Aplicao de um modelo de regresso linear fuzzy na rea de cincias agrrias
Leandro Ferreira Augusto Maciel da Silva Augusto Ramalho de Morais
75
Avaliao do crescimento de frutos de coqueiro da variedade An Verde por meio de modelos no-lineares
Thalita Kelen Leal do Prado Joel Augusto Muniz Taciana Villela Savian
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xix
76
Comparao do Planejamento de Consumo realizado na Secretaria de Estado de Sade nos anos de 2009 e 2010: uma anlise via Regresso Logstica
Alexandre Henrique Martins Enrico Antnio Colosimo
77 Confeco de uma livraria em R para modelos lineares
Raquel de Souza Borges Ferreira Clcio da Silva Ferreira
78
Controle do Erro Tipo I de um teste de hiptese utilizado na discriminao entre os modelos: Poisson ou Zip em uma amostra com excesso de zeros
Vanessa Siqueira Peres da Silva Juliana Garcia Cespedes Marcelo ngelo Cirillo
79
Disposio a pagar por produtos sem agrotxicos: um estudo de caso para o consumo de morango em Viosa-MG
Djalma Ado Barbosa Jnior Marlia Fernandes Maciel Gomes Airton Lopes Amorim
80 Exportaes de farelo de soja: uma anlise do poder de mercado via demanda residual
Daniel Arruda Coronel Airton Lopes Amorim Marcelo Jos Braga Antnio Carvalho Campos
81
Flexible Modeling of Random Effects in Linear Mixed Models using Skew-Normal Distribution
Clcio da Silva Ferreira Victor Hugo Lachos Dvila Celso R. B. Cabral
82 Funes spline para curvas de crescimento de ovinos
Diana Campos de Oliveira Antnio Policarpo Souza Carneiro Danielle Torres Rodrigues Liliane Lopes Cordeiro
83 Identificao de observaes influentes em modelos de regresso
Tiago Martins Pereira Enio Jnior Seidel Josiane de Oliveira Pinto
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xx
84
Identificao dos determinantes da tuberculose na regio sudeste em 2003, via anlise de regresso logstica
Luz Amanda Melgar Santander Jos Rodrigo de Moraes Jorcely Victorio Franco
85 Isotonizao da funo probit para ensaios de dose resposta
Renata Pires Gonalves Edcarlos Miranda de Souza Lucas Monteiro Chaves
86 Limitaes da Utilizao de Valores Eficazes
Heverton Augusto Pereira Liliane Lopes Cordeiro Jason Barbosa Cardoso Gabriel Akira Gomes Ribeiro
87
Metodologia de dados em painel para avaliao do impacto das aes de saneamento, educao e sade na reduo do nmero de bitos infantis no Brasil: 1993-2005
Elizangela Campos da Rosa Broetto Alyne Neves Silva Paulo Srgio Braga Tafner
88
Modelos de Efeitos Aleatrios para Dados Longitudinais: Uma Aplicao aos Dados do Painel Domiciliar da Comunidade Europia
Leillimar dos Reis Freitas Anna Claudia Mancini da Silva Carneiro Marcel de Toledo Vieira
89
Modelos lineares generalizados aplicados dados de depreciao de filmes em vdeo locadoras
Deive Ciro de Oliveira Adriane Bueno
90
O uso de plantas medicinais no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro utilizando regresso logstica
Luciane da Silva Oliveira Viviane da Silva de Oliveira Paulo Roberto Cecon Sebastio Martins Filho Elisngela Aparecida de Oliveira
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xxi
91 Qualidade da educao no ensino fundamental: as evidncias da Prova Brasil
BANDEIRA, Mayra Marques ALVES, Maria Teresa G. SOUZA, Maria Cludia F. M. C. S.
92
Restries no nmero mnimo de pesagens para estimao de parmetros de curvas de crescimento em ovinos
Liliane Lopes Cordeiro Diana Campos de Oliveira Antonio Policarpo Souza Carneiro Fabyano Fonseca e Silva Carlos Henrique Mendes Malhado
93
Simulao computacional da dinmica temporal de formas pteras e aladas de Aphis gossypii Glover, 1877 na cultivar Gossypium hirsutum (algodo)
Luzia Aparecida da Costa Solange Gomes Faria Martins
94 Tempo de cura de pacientes com Tuberculose
Andressa Cristina de Moura Oliveira Mrio Javier Ferrua Vivanco Fabrcio Goecking Avelar
95 Teste de Pitman-Morgan aplicado em estudos de bioequivalncia
Natlia Teixeira Fernandes Arminda Lucia Siqueira Paula Rocha Chellini
96
Teste de significncia para verificar a adequacidade de riscos acumulados paramtricos a riscos acumulados do modelo de Aalen
Luciane Teixeira Passos Giarola Mario Javier Ferrua Vivanco Marcelo ngelo Cirillo
97
Teste Frequentista Condicional sobre os Parmetros da Distribuio de Weibull
Oliveira, T.G.S. Brighenti, C. R. G Silva, M. A. Barros, D. L.
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xxii
98
Transformao de dados via regresso isotnica em estudos de curvas de crescimento
Adriano Rodrigues Lucas Monteiro Chaves Fabyano Fonseca e Silva Idalmo Garcia Pereira
99
Um estudo assinttico para estimar os nveis de atividades de gua utilizados na predio de isotermas considerando o modelo de oswin
Isabela Aguiar Oliveira Marcelo Angelo Cirillo
100
Um estudo simulado do modelo logstico de trs parmetros da Teoria de Resposta ao Item
Lus Gustavo Silva e Silva Carolina Dutra Cyrino Joaquim Henriques Vianna Neto
101
Uso dos modelos de Regresso Logstica Binria e de Poisson para estimao do risco na presena de eventos com alta prevalncia
Fernanda Freitas Dias Aline Lopes Cupertino
102
Variveis aleatrias fuzzy discretas e distribuies de possibilidade estudo de casos
Leandro Ferreira Augusto Maciel da Silva Augusto Ramalho de Morais
SRIES TEMPORAIS
103 Ao ordinria da Usiminas (USIM3) de 03/01/2003 a 14/05/2010
Octvio Alcntara Torres Danilo Garbazza Vieira Thiago Cardoso
104 Anlise da volatilidade na srie nvel mnimo do Rio Nilo
Dayanne Maria Ribeiro Rocha Silma de Souza Evangelista Ela Mercedes M. de Toscano
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xxiii
105 Anlise da assimetria e volatilidade das aes da Petrobras
Ana Carolina Mota Campana Moyss Nascimento Thelma Sfadi Joo Eustquio de Lima
106 Anlise da evoluo da srie de biodiesel
Renan Serenini Bernardes Luciene Resende Gonalves
107 Anlise das exportaes de caf via Sries Temporais
Paulo Henrique Sales Guimares Hernani Martins Jnior Thelma Sfadi
108 Aplicando sries temporais dados de ociosidade no transporte areo
Deive Ciro de Oliveira Joselene Soares de Souza
109 Identificao de outliers em sries temporais em um contexto multidimensional
Manoel Vtor de Souza Veloso Marcelo Angelo Cirillo
110 Integrao e transmisso de preos entre os mercados de trigo argentino e internacional
Daniel Arruda Coronel Airton Lopes Amorim Eliane Pinheiro de Sousa Joo Eustquio de Lima
111
Modelagem de ndices Dirios de Preos de Compra do Dlar usando os modelos da famlia ARCH/GARCH
Htalo Dias Moreira Chagas Ana Paula da Silva Prado Graziele Martins Moreira Ela Mercedes Medrano de Toscano
112 O uso de sries temporais aplicada produtividade de cana-de-acar
Ana Lcia Souza da Silva Hernani Martins Jnior Thelma Sfadi
113
Previso da temperatura mdia mensal de Guaxup, MG, com modelos de sries temporais
Jair Rocha do Prado Mariele Vilela Bernardes Prado Diogo Francisco Rossoni Lucas Santana da Cunha
IX Encontro Mineiro de Estatstica - UFV 2010
xxiv
114 Previso de demanda de vacinas: estimativas de modelos univariados
Mario Lucio de Oliveira Novaes Ronaldo Rocha Bastos Henrique Steinherz Hippert
115 Projees para ndices da Ps-Graduao brasileira
Juliane Venturelli S. Lima Glaura C. Franco Marina Muniz de Queiroz Ana Gabriela Braga
116 Teste Monte Carlo para os Hiperparmetros em Modelos Estruturais
Ivair Ramos Silva Glaura da Conceio Franco
117
Uma anlise economtrica do processo de formao de preo no mercado brasileiro de soja
Paulo Henrique Cirino Arajo Maria Letcia Lbero Estanislau
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
1Graduandos em Estatstica (UFJF), Juiz de Fora - MG. [email protected] 2Doutoranda em Cincias Sociais (UFJF), Juiz de Fora MG.
1
A TENDNCIA DE EVOLUO DO INDICADOR DE APROVAO: UMA ANLISE COMPARATIVA DOS ANOS DE 1982 E 2006
Victor Baslio Faria1, Thiago Otoni Matos, Karine Fernandes de Carvalho2
O objetivo do trabalho proposto analisar a evoluo das propores de aprovados no sistema
educacional brasileiro entre os anos de 1982 e 2006 e citao da modelagem das curvas atravs
do modelo Profluxo, ambos ilustrados com grficos. Os dados brutos das PNADs de 1982 e
2006 foram o objeto do nosso estudo. De incio apresentamos o referencial terico que nos
motivou a estudar estes dados, que nos mostra uma breve introduo aos paradigmas do
Sistema de Ensino brasileiro que comeou a ser discutido na dcada de 40 e teve seu pice de
novas propostas na dcada de 80 e vem sendo amplamente discutido at os dias atuais. A partir
dos dados brutos foram gerados grficos de proporo de aprovados por idades, primeiro
individualmente para cada ano para que se tivesse uma idia da tendncia de cada ano, como a
tendncia de conglomerados para 1982 ( primrio e ginsio). Posteriormente foi comparado as
curvas das 1 sries, 4 sries e 8 sries do Ensino Fundamental para cada ano, para que se
tivesse uma idia da grande evoluo da proporo de aprovados, tais como os ndices de
evaso escolar. Por fim citamos o modelo do Profluxo proposto na dcada de 80, que
utilizado para modelagem das curvas de proporo de ingressos e de aprovados, assim como a
influncia de cada parmetro no comportamento das curvas. Mostraremos tambm os grficos
com as devidas modelagem dada a equao proposta por este modelo. Conclumos que houve
um grande crescimento no percentual de aprovados no Sistema de Ensino brasileiro nas ltimas
duas dcadas e que o modelo proposto mostra isso de forma muito satisfatria.
Palavras-chave: Profluxo, aprovados, modelagem, estimativa.
Apoio: CAED/ UFJF
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
1Aluno, IFSULDEMINAS, Machado, MG. [email protected] 2 Professor IFSULDEMINAS, Machado, MG; Doutoranda DEX UFLA, Lavras, MG, 3 Professor IFSULDEMINAS, Machado, MG.
2
ANLISE DA OPO EM CONTINUAR OS ESTUDOS APS CONCLUSO DO CURSO TCNICO, DE NVEL MDIO NO IFSULDEMINAS CAMPUS MACHADO
Luis Gustavo Alves Campos1, Katia Alves Campos2, Jos Pereira da Silva Jnior3
O presente estudo realizado com os discentes que; em 2010, frequentam o curso tcnico em agricultura e zootecnia concomitante ao ensino mdio do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, IFSULDEMINAS campus Machado; tem por objetivo relacionar o interesse em continuar os estudos, em nvel de graduao, rea tcnica cursada e tambm levantar o que escolhido primeiro: o curso ou o local onde esse se dar; alm de estabelecer quais os critrios que so mais importantes para essa escolha. Para tal, aplicou-se um questionrio a
45 alunos dos 50 matriculados. Aps a tabulao dos dados foram aplicadas as tcnicas estatsticas de anlise exploratria, obtendo como resultados: a mdia etria de 17 anos, a participao feminina de 22%, a procedncia rural de apenas 11% e a provenincia de 84,4% de escolas pblicas, no ensino fundamental. Quanto ao grau de escolaridade dos responsveis 22% continuaram os estudos aps o ensino mdio, enquanto que mais de 91% dos entrevistados pretendem prosseguir os estudos. Desses, mais de 65% demonstraram interesse em cursos da rea agropecuria, como agronomia e veterinria, que correspondem continuidade dos estudos realizados no curso tcnico. Os cursos foram escolhidos antes do local de estudo por mais de 90% dos alunos e, entre os critrios para a determinao da graduao, mais de 82% afirmaram que optaram por interesse ao prprio curso e mais de 75% usaro o conceito da instituio para definir onde estudar. Portanto, a maioria dos alunos, do IFSULDEMINAS campus Machado, pretende continuar estudando em cursos de graduao ligados ao curso tcnico que esto concluindo.
Palavras-chave: curso tcnico, continuidade dos estudos, estatstica descritiva e exploratria.
Apoio: FAPEMIG
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
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ANLISE DE CRIMES CONTRA A PESSOA NO MUNICPIO DE JUIZ DE FORA, MG, ATRAVS DA ESTIMAO INTERVALAR DO QUOCIENTE DE LOCALIZAO
Vanessa Felix do Nascimento Sergio1, Thoms Vieira de Souza2, Ronaldo Rocha Bastos3
O quociente de localizao (QL) geralmente utilizado na comparao de taxas referentes a diversas sub-reas com a taxa geral da rea total estudada. Para a utilizao de estimativas intervalares para o QL necessrio estimar sua varincia. No presente trabalho foi utilizado para isto o mtodo delta, com base na expanso de uma srie de Taylor, com aproximao de uma distribuio binomial a uma normal. So avaliados os dados de crimes contra a pessoa no municpio de Juiz de Fora, Minas Gerais, entre os anos 2005-2008, fornecidos pelo COPOM Centro de Operaes da Polcia Militar do estado de Minas Gerais (COPOM-PMMG). A estimao intervalar permite a comparao entre os QL obtidos para cada sub-rea. A ttulo de ilustrao, so estimados os QL para os 15 bairros do municpio de Juiz de Fora com maiores taxas de crimes contra a pessoa no intervalo de tempo considerado. Os intervalos de confiana so apresentados de forma grfica, para facilitar a comparao. Alm disso, apresentado um mapa temtico que quantifica as precises das estimaes do QL para as diferentes reas consideradas.
Palavras-chave: Quociente de Localizao; Estimao de Varincia; Criminalidade
Apoio: FAPEMIG
1 Aluna, Dep. Estatstica, UFJF, Juiz de Fora MG, e-mail: [email protected]
2 Aluno, Dep. Geocincias, UFJF, Juiz de Fora MG
3 Professor, Departamento de Estatstica, UFJF, Juiz de Fora, MG
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
1Iago Carvalho Cunha Departamento de Estatstica, UFJF, Juiz de Fora - MG. [email protected] 1Marcel de Toledo Vieira Departamento de Estatstica, UFJF, Juiz de Fora - MG.
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ANLISE DE DADOS AMOSTRAIS COMPLEXOS DA PESQUISA DO PROALFA DE MINAS GERAIS
Iago Carvalho Cunha1, Marcel de Toledo Vieira1
As avaliaes educacionais em larga escala que visam revelar o desempenho de alunos e escolas em relao s suas disciplinas curriculares (principalmente Lngua Portuguesa e Matemtica) e seus resultados vem sendo amplamente utilizadas para analisar a qualidade da educao no Brasil e assistir o ministrio e secretrias de educao na criao de polticas pblicas nesta rea. Muitas destas avaliaes, como a ANEB (Avaliao Nacional da Educao Bsica), que um dos programas que compem o SAEB (Sistema de Avaliao da Educao Bsica); e o PROALFA (Programa de Avaliao da Alfabetizao), que um dos programas que compem o SIMAVE (Sistema Mineiro de Avaliao da Educao Pblica), tem alguma de suas etapas realizadas atravs de planos amostrais complexos, ou seja, amostral, pois nem todos os alunos que compem a populao que se deseja estudar so selecionados para realizar as avaliaes; complexo, pois o mtodo de seleo envolve estratificao, conglomerao, probabilidades desiguais de seleo e observaes com pesos desiguais. Os motivos para se realizar essas avaliaes por meio de planos amostrais complexos so, entre outros, limitaes financeiras dos rgos financiadores, facilitao
logstica da aplicao das provas em relao s avaliaes fossem aplicadas de forma censitria. Um dos objetivos deste trabalho comparar a eficincia dos diferentes planos amostrais utilizados nos PROALFAs dos anos de 2007, 2008 e 2009, os quais avaliaram o desempenho em Lngua Portuguesa dos alunos do 4 ano do ensino fundamental da rede pblica de ensino de Minas Gerais dos respectivos anos e verificar se e como a estimao desconsiderando o plano amostral pode alterar os resultados. Para realizarmos esta comparao, estimamos, para cada ano em que a pesquisa foi realizada, os parmetros relativos s mdias das notas (proficincia) dos alunos, alm de discutirmos possveis erros nesta estimao. Alm disso, ajustamos modelos de regresso mltipla considerando os planos amostrais complexos utilizados nos PROALFAs e, em seguida, desconsiderando o plano amostral.
Palavras-chave: dados amostrais complexos; PROALFA; estimao.
Apoio: FAPEMIG
1 Aluna, Departamento de Estatstica, UFJF , Juiz de Fora - MG. [email protected]
2 Mestranda em Sade Brasileira- LAPPDA, UFJF, Juiz de Fora - MG.
3 Professor, Departamento de Estatstica, UFJF, Juiz de Fora, MG
4 Professor (coordenador da pesquisa), Departamento de Clnica Mdica, UFJF, Juiz de Fora - MG
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ANLISE DESCRITIVA DA EVOLUO DE USO DE TABACO POR ESTUDANTES DA UFJF NOS ANOS DE 2005, 2007 E 2009
Priscila Gregrio Bernardo1, Gisele Aparecida Ffano2, Luiz Claudio Ribeiro3, Mrio Srgio Ribeiro4
Atualmente uma das principais preocupaes na rea de polticas preventivas de sade, destina-se a comportamentos e atitudes envolvendo o uso de tabaco na populao em geral. Com o objetivo de conhecer as circunstncias que cercam tais comportamentos, atitudes e a caracterizao do consumo de tabaco, realizamos um estudo com todos os universitrios do primeiro, do quinto e do nono perodo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), nos anos de 2005, 2007 e 2009, com o intuito de identificar a evoluo do padro de consumo destes universitrios aps o seu ingresso no ensino superior. O instrumento utilizado nesta pesquisa foi um questionrio estruturado, auto-aplicvel, annimo e sigiloso, com questes sobre quantidade, freqncia e circunstncias ligadas ao uso de tabaco, bem como atitudes e crenas associadas ao uso desta substncia. As anlises estatsticas foram de natureza exploratria e descritiva. Os resultados foram considerados estatisticamente significantes quando o p-valor do teste Qui-quadrado, fosse menor ou igual a 0,05. Observamos que a proporo de estudantes que nunca usou tabaco at a data de aplicao do questionrio foi diminuindo ao longo dos anos na universidade, de 56,3% no ano de 2005 para 52,7% em 2009, lembrando que os alunos de 2005 so os mesmos de 2009. Foi abordado tambm o uso de tabaco nos ltimos 12 meses, onde observamos que a prevalncia de uso no ano de tabaco aumentou de 70,1% no primeiro perodo de 2005 para 73,0% no nono perodo de 2009. E por ltimo foi avaliado o uso de tabaco nos ltimos 30 dias, onde observa-se que aps entrar para a vida acadmica o nmero de estudantes que faziam uso do tabaco diminuiu (de 19,3% no primeiro perodo de 2005 para 18,0% no nono perodo de 2009), e em conseqncia disso, o nmero de estudantes que no faziam uso aumentou (de 80,7% no primeiro perodo de 2005 para 82,0% no nono perodo de 2009). Conclumos que neste grupo de estudantes h uma diminuio do consumo na vida e no ms enquanto o consumo no ano aumentou ao longo da vida estudantil. Destacamos a importncia de realizao de estudos epidemiolgicos desta natureza para que possamos conhecer o perfil de nossos estudantes afim de propor medidas preventivas mais eficazes.
Palavras-chave: Qui-quadrado; tabaco; evoluo; universitrios. Apoio: FAPEMIG
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1 Alunas do PPESTBIO UFV, [email protected]
2 Professores do Departamento de Estatstica da UFV
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CLCULO DE PROPORES E AVALIAO DE TENDNCIA EM DADOS DA POPULAO EM IDADE ATIVA NA REGIO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
Valria Rosado Pinheiro1, Gemma Lucia Duboc de Araujo1, Fabyano Fonseca e Silva2, Sebastio Martins Filho2
A Pesquisa Mensal de Emprego PME produz indicadores para o acompanhamento conjuntural do mercado de trabalho em regies metropolitanas selecionadas, permitindo o fornecimento de informa-es mais adequadas para a formulao e acompanhamento das polticas pblica. A regio metropoli-tana de Belo Horizonte uma das integrantes do PME. Duas das pesquisas realizadas diz respeito populao em idade ativa e populao ocupada segundo certas faixas etrias. O objetivo deste traba-lho avaliar a evoluo desta populao em relao primeira de acordo com a faixa etria, de 2003 a 2009, atravs de grficos de intervalo de confiana para propores. O intervalo de confiana transmite simultaneamente informaes sobre a magnitude e preciso de uma estimativa, podendo ser interpretado como uma margem de erro. Existem muitos mtodos para determinar intervalos de con-fiana de propores que so computacionalmente mais simples, mas que podem gerar uma variedade de aberraes e propriedades de convergncia pobres. Levando em considerao esse fato, para clcu-lo das propores e seus intervalos de confiana, no presente trabalho foi utilizado o software R 2.11.1 por meio da funo prop.test, considerando o intervalo de confiana proposto por Wilson: Os dados foram retirados do site do IBGE PME, os quais foram obtidos de uma pesquisa domiciliar urbana realizada atravs de uma amostra probabilstica, planejada de forma a garantir os resultados para os nveis geogrficos em que produzida. As seguintes concluses foram obtidas: s h diferen-a estatstica significativa (sobreposio de intervalos de confiana) entre as propores da popula-o ocupada considerando as faixas etrias acima dos 18 anos, nas quais a regresso linear apresenta coeficiente regressor positivo (maior aumento de 1,63% por ano, entre 18 e 24 anos); na faixa etria entre 10 a 14 anos, o coeficiente regressor apresenta decrscimo de 0,2% de ocupao por ano; as propores das faixas etrias por ano so estatisticamente diferentes, com mnimo entre 10 e 14 anos e mximo entre 25 e 49 anos.
Palavras-chave: Intervalo de confiana para propores, emprego, PME.
Apoio: CAPES, FAPEMIG.
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1Aluna - Departamento de Estatstica, UFMG, Belo Horizonte, MG ([email protected]) 2Professora - Departamento de Estatstica, UFMG, Belo Horizonte, MG
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CARACTERIZAO DA REDE DE TRNSITO DE BOVINOS NO BRASIL
Vanessa Loureiro Silva1, Edna Afonso Reis2
Esta pesquisa um subprojeto do projeto ``MAPA - Desenvolvimento e Validao de um
Sistema de Simulao de Enfermidades Infecciosas em Bovinos Baseada no Trnsito de
Bovinos", desenvolvido no LESTE-EST-UFMG. O trnsito do gado um assunto de suma
importncia considerando que essa rede de movimentos envolve muito recurso e pode gerar
grandes prejuzos para os produtores, governos e at para a populao. Uma anlise adequada
dos dados desta pesquisa pode prever e evitar a disseminao e a propagao de doenas
contagiosas. No Brasil em especial, esse assunto merece destaque em funo do pas ser um
forte grupo de exportao de gado, fato representativo na economia da indstria pecuria. O
principal estado brasileiro que faz exportao o Par, seguido pelo Mato Grosso do Sul. O
principal objetivo deste trabalho conhecer e analisar o comportamento do trnsito bovino em
alguns estados do Brasil. Alm disso, ser tambm necessrio verificar consistncia e validar
os bancos de dados, que apresentam muitos erros em funo do alto nmero de observaes e
complexidade dos dados. Estas anlises devero ser realizadas com muito cuidado, j que
sero novamente estudas mais detalhadamente no futuro em outros projetos. Os dados
analisados so oriundos das Guias de Trnsito Animal (GTA's) de 8 estados brasileiros (Acre,
Esprito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Par, Paran, Rio de Janeiro e Rondnia)
expedidas no ano de 2006.
Palavras-chave: Guias de Trnsito Animal; Grafos; Validao de bancos de dados.
Apoio: FAPEMIG
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1Departamento de Estatstica - UFES, Vitria - E.S. [email protected] 2 Departamento de Estatstica - UFES, Vitria - E.S.
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DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS EM ESTUDOS NA REA DE SADE
Mariane Alves Gomes da Silva1, Eliana Zandonade2
Em pesquisas da rea da sade (especialmente em seres humanos) no possvel estudar todos
os indivduos. Este fato devido ao grande tamanho da populao a ser estudada (indivduos
com determinadas caractersticas), o que gera problemas financeiros e operacionais, como o
tempo gasto na pesquisa. Na rea de sade, o profissional responsvel pela pesquisa deve saber
planejar o experimento a ser realizado, e um requisito bsico para isso o calculo do tamanho
da amostra que deve ser informado na folha de rosto do projeto enviado para o comit de tica.
Devido a isto este trabalho tem como objetivo apresentar os mtodos estatsticos mais
utilizados no clculo do tamanho da amostra fornecendo subsdios para o pesquisador entender
melhor o processo de amostragem, como tambm investigar os possveis planos amostrais
ligados aos experimentos especficos na rea de sade e elaborar um programa computacional
que possa criar cenrios e determinar os tamanhos amostrais. Foi utilizado o software R 2.9.0
para a programao dos tamanhos de amostras e construdo um aplicativo chamado
TamAmostra.r que calcula os tamanhos de amostras para estimar proporo, testar
proporo, estimar mdia, testar mdia, estimar diferena de duas propores, testar diferena
de duas propores, estimar diferena de duas mdia, testar diferena de duas mdias, coorte,
caso-controle, ensaio clnico. Os resultados apresentados validam o aplicativo TamAmostra.r
e sua utilizao a partir de diversos exemplos fictcios e tambm de literatura na rea mdica.
Palavras-chave: Amostragem. Bioestatstica. Epidemiologia
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Graduandos em Enfermagem - Departamento de Estatstica / LEES, UFJF, Juiz de Fora - MG. [email protected] Graduando em Estatstica - Departamento de Estatstica / LEES,UFJF, Juiz de Fora - MG. Professor Orientador Departamento de Estatstica / LEES, UFJF , Juiz de Fora, MG
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DESIGUALDADES NA UTILIZAO DE MTODOS CONTRACEPTIVOS EM REGIES DO BRASIL Lidiana Vieira, Alana Paola, Isabela Queirs, Luiz Claudio Ribeiro
O estudo objetiva-se a estudar as desigualdades presentes nas regies do Brasil em termos de acesso a mtodos contraceptivos para as mulheres. A queda da fecundidade, que constitui a segunda etapa do processo de transio demogrfica, vem sendo observada em todos os pases da Amrica Latina, em sua maioria desde meados da dcada de 70. As prticas de anticoncepo decorrem das crenas e dos valores da sociedade, bem como das polticas do Estado. O uso de mtodos anticoncepcionais tem sido identificado como o determinante prximo mais importante no processo de queda da fecundidade observada no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Demografia e Sade (PNDS), realizada no Brasil em 1996, aproximadamente 70% das mulheres casadas usavam um mtodo anticoncepcional, e cerca de 87% eram usurias de plula e esterilizao. Mesmo com a crescente difuso de informaes sobre sexualidade, a interiorizao das normas contraceptivas entre ns frgil. Assim, em vez da perspectiva de risco, adota-se o conceito de vulnerabilidade, na medida em que no se trata de analisar unicamente comportamentos individuais, mas contextos sociais que engendram atitudes de exposio a determinados agravos. Realizar o planejamento familiar uma das prerrogativas da ateno bsica sade atual, tendo como objetivos reduzir a morbidade e a mortalidade materno-infantil resultantes, principalmente, de algum abortamento provocado ou de uma gestao de alto risco. Os dados deste trabalho so provenientes da PNDS-2006. Nessa pesquisa, de abrangncia nacional foram pesquisadas mais de 15.000 mulheres que fornecem informaes sobre aspectos de sua sade reprodutiva, sade de seus filhos. Para explorao da associao com o tipo de contraceptivo utilizado, foi feito o cruzamento de fatores como regio de moradia, idade da mulher, escolaridade, renda familiar, nmero de filhos, dentre outros. A significncia da associao foi verificada com a aplicao do teste Qui-quadrado. Os resultados iniciais apontam que nas regies Norte e Nordeste quase metade das mulheres utilizam a esterilizao; este mtodo utilizado mais frequentemente pelas mulheres com mais de 35 anos. As mulheres com at 20 anos utilizam mais frequentemente os preservativos, seguido dos mtodos hormonais. Este mtodo o mais utilizado pelas mulheres entre 20 e 35 anos. Apesar de a associao entre tipo de mtodo e escolaridade da mulher ser estatisticamente significante, as desigualdades no so relevantes. A esterilizao o mtodo mais prevalente entre as pessoas de todas as faixas de renda. No entanto, para as mulheres com renda superior a R$ 700,00 a proporo de esterilizao (38,1%) semelhante de mtodos hormonais (35,4%). Palavras-chave: mtodos contraceptivos, fatores associados, anlise exploratria de dados. Apoio: FAPEMIG E PROPESP/UFJF
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1Alunos do Curso de Graduao em Estatstica da UFMG, Belo Horizonte, MG ([email protected];[email protected]).
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EVASO DO CURSO DE GRADUAO EM ESTATSTICA DA UFMG
Breno Oliveira do Vale, Bruno Dias, Lucas Provenzano, Marcelo Lorenzo Frade, Rodrigo
Ribeiro
O curso de graduao em Estatstica foi criado na UFMG h mais de 30 anos. Atualmente so
ofertadas 45 vagas, no perodo matutino. Por muitos anos o curso ficou conhecido como um
curso em que, poucos alunos se formam. O ndice de evaso para o curso sempre apresentou
valores bem altos em comparao com outras reas. Na UFMG especificamente, durante
muitos anos a mdia de alunos que se formavam por ano no ultrapassava 10. O grupo
motivou-se a tratar do tema em funo do longo perodo que os dados referentes a formandos,
desligamentos, trancamentos total e parcial no so atualizados. Os dados foram coletados
atravs de uma solicitao ao Departamento de Registro e Controle Acadmico da UFMG
(DRCA). Aps a coleta dos dados, coube ao grupo o processo de tabulao, criao de grficos
e tabelas, interpretao e anlise de todos os dados mencionados no trabalho. Enfim, o trabalho
teve como grande objetivo verificar se houve uma diminuio no nmero de desligamentos,
alm de um aumento na quantidade de formandos do curso de Estatstica, para que assim
pudssemos repassar ao departamento do curso, possibilitando que o mesmo adotasse possveis
solues para o problema que grande preocupou anos atrs.
Palavras-chave: Estatstica; graduao; trancamentos; evaso.
Agradecimento: FAPEMIG.
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
Graduando em Estatstica - Departamento de Estatstica / LEES, UFJF, Juiz de Fora - MG. [email protected] Graduandos em Enfermagem Depar. de Estatstica / LEES,UFJF, Juiz de Fora - MG. Professor Orientador Departamento de Estatstica / LEES, UFJF , Juiz de Fora - MG
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FATORES ASSOCIADOS INADEQUAO DA UTILIZAO DO PR-NATAL ENTRE 2001-2006.
Isabela Queirs, Lidiana Vieira, Alana Paola, Luiz Claudio Ribeiro
O objetivo deste trabalho estudar caractersticas do pr-natal e alguns fatores associados sua
adequao. O Ministrio da Sade preconiza que seja realizado no mnimo, seis consultas pr-
natal, sendo a primeira consulta no primeiro trimestre e a ltima consulta na quinzena
antecedente ao parto e uma vacina antitetnica, no primeiro trimestre. Alm disso, devem-se
realizar exames de sangue e urina (alm do realizado para confirmao da gravidez) e exame
fsico, com aferio da presso arterial, peso e altura. Com isso, espera-se contribuir para
reduzir o nascimento de crianas de baixo peso, assim como a morbi-mortalidade materna e
infantil. Os dados deste trabalho so provenientes da PNDS-2006. Nessa pesquisa, de
abrangncia nacional foram pesquisadas mais de 15.000 mulheres que fornecem informaes
sobre aspectos de sua sade reprodutiva e sade de seus filhos. So usados dados referentes aos
nascimentos ocorridos nos cinco anos anteriores coleta dos dados. A inadequao do pr-
natal esteve associada regio, idade, nmero de filhos e local do parto. Quanto regio, pode-
se perceber que o norte do pas apresenta maior porcentagem de inadequao de pr-natal
(70,9%), ficando acima at mesmo da mdia brasileira que de 60,8%. Isto significa que o uso
adequado e intensivo do pr-natal, est intimamente relacionado com caractersticas
socioeconmicas, j que na regio sul e centro-oeste a porcentagem ficou abaixo de 60%. A
idade da me (menor de 19 anos) tambm surgiu como fator de inadequao, 73%. Outros
fatores de proteo foram o fato da mulher ter apenas um filho e a ocorrncia de doena
durante a gravidez. Por outro lado, a alta paridade apareceu como fator de risco de
inadequao. Estudos tm mostrado que paridade alta (quatro ou mais filhos) est
freqentemente relacionada ao risco de inadequao do uso do pr-natal. possvel que as
mes multparas, que tm maior experincia, sintam-se mais seguras durante a gravidez e dem
menor importncia ao pr-natal. Da mesma forma, mulheres mais jovens e primparas podem
buscar o pr-natal com maior freqncia, devido sua menor experincia. A inadequao do
uso da assistncia pr-natal tambm foi maior para as mulheres que foram atendidas em
hospitais pblicos, 62,9%, s perdendo para partos realizados em casa ou em outros lugares
(87%). A inadequao do uso da assistncia esteve associada a vrios fatores indicativos da
persistncia de desigualdade social, mostrando que os grupos socialmente mais vulnerveis
recebem ateno pr-natal deficiente.
Palavras-chave: pr-natal; cuidados primrios de sade; promoo da sade.
Apoio: FAPEMIG e PROPESP/UFJF
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
Professor Orientador Departamento de Estatstica, UFJF, JF, MG. Graduandos em Estatstica - Departamento de Estatstica, UFJF, JF, MG. [email protected]
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FATORES ASSOCIADOS MORTALIDADE NEONATAL E PS-NEONATAL NO NORTE E NORDESTE E NO RESTANTE DO BRASIL EM 2001-2006
Samuel de Oliveira, Luiz Cludio Ribeiro, Isabela Queirs Castro, Victor Baslio Faria, Thiago Otoni
As taxas de mortalidade infantil no Brasil desde a dcada de 40 at o final do sculo passado vm sofrendo grande diminuio. Este trabalho parte de um projeto que vem sendo desenvolvido sobre fatores associados mortalidade infantil no Brasil, comparar os fatores associados da mortalidade neonatal e ps-neonatal para as regies Norte e Nordeste e para o Restante do Brasil. A ateno
voltada para estas duas regies deve-se ao fato de que ambas tm percorrido caminhos distintos no que se refere transio demogrfica e ao desenvolvimento socioeconmico. Os dados usados neste trabalho so provenientes da Pesquisa Nacional de Demografia e Sade de 2006 (PNDS). Em trabalho anterior (MGEST 2009), foi explorada a associao dos diversos fatores com a varivel que indica se a ocorrncia de bito no perodo neonatal ou ps-neonatal. O objetivo deste trabalho, que d continuidade ao projeto de pesquisa, empregar a tcnica de regresso logstica para verificar as associaes, controlando-se pelas demais variveis. Os resultados deste estudo podem contribuir para a formulao de polticas que reduzam a mortalidade infantil no pas e diminuam tambm as desigualdades inter-regionais.
Palavras-chave:Mortalidade infantil, Nordeste, Brasil, regresso logstica.
Apoio: FAPEMIG, Pr-Reitoria de Pesquisa da UFJF
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
1Departamento de Matemtica, UFOP, Ouro Preto, MG, [email protected]; 2 Departamento de Educao , UFOP, Mariana, MG;
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FATORES CONTEXTUAIS E RESULTADOS EDUCACIONAIS: AS EVIDNCIAS DO SISTEMA MINEIRO DE AVALIAO EDUCACIONAL
Ana Carolina Gonalves1, Maria Teresa Alves2, Maria Cludia F. M. C. S. Souza1
O problema: Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado da Educao, produz dados estatsticos sobre a qualidade da educao oferecida nas escolas pblicas mineiras por meio do Sistema Mineiro de Avaliao Bsica (SIMAVE). Um dos componentes do SIMAVE o Programa de Avaliao da Educao Bsica (PROEB), que monitora o desempenho acadmico dos alunos da 4 srie e 8 sries (atualmente 5 e 9 sries) do ensino fundamental e do 3 ano do ensino mdio. O PROEB composto por testes de matemtica e lngua portuguesa e de questionrios contextuais aplicados junto aos alunos, professores e diretores das escolas. Esses dados servem no s para fazer um diagnstico do sistema de ensino pblico, mas tambm para a investigao de fatores explicativos sobre os resultados escolares, que podero auxiliar a informao sobre possibilidades de melhoria do desempenho dos alunos. Objetivo: apresentar o impacto do efeito contextual para a eficcia escolar das escolas pblicas. O contexto da escola atribudo ao nvel socioeconmico (NSE) mdio de seus alunos e ao ambiente da sala de aula, medido por itens como a disciplina, expectativas quanto ao aprendizado, interao de professores e alunos e outros. Material e mtodos: dados do PROEB/SIMAVE de 2007, referentes aos alunos do ensino fundamental (5 e 9 ano). Os fatores contextuais (NSE e ambiente da sala de aula) foram construdos por meio de uma tcnica de agregao de variveis, a Teoria da Resposta ao Item. A medida de qualidade das escolas considerada a proficincia dos alunos no teste de matemtica. So apresentadas as distribuies dos alunos nos nveis de desempenho, segundo os fatores contextuais e por regies administrativas do estado e algumas escolas da regio. Resultados: a anlise mostra que os resultados educacionais em Minas Gerais esto muito abaixo do necessrio, principalmente nas comparaes regionais. Entretanto, o ambiente da sala de aula, mesmo em condies pouco favorveis quanto ao nvel socioeconmico, muito associado ao desempenho escolar. Como esses fatores dependem diretamente da gesto da escola e da atuao dos professores, h espao para polticas educacionais para a melhoria das condies de ensino nas escolas pblicas, de forma a minimizar o peso do nvel socioeconmico.
Palavras-chave: Avaliao escolar, efeito escola, fatores contextuais
Apoio: FAPEMIG
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
1 Aluno Departamento de Engenharia Mecnica, UFSJ, So Joo del Rei, MG. Email: [email protected] 2 Professora Departamento de Matemtica e Estatstica, UFSJ, So Joo del Rei, MG.
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GRFICOS DE CONTROLE DE QUALIDADE UTILIZANDO O PACOTE QANALYST NO R
Daniel Loureno de Figueiredo1 (UFSJ), Daniela C. R. de Oliveira2 (UFSJ)
A qualidade sempre fez parte de quase todos os produtos e servios. Entretanto, sua
importncia e a introduo de tcnicas formais para o controle e monitoramento da qualidade
evoluram gradativamente atravs dos anos, iniciando somente no sculo XX.
Segundo Montgomery (2004), Shewhart notou que para obter qualidade do produto
necessrio controlar todo o processo que o gera. Como pesquisador nos Laborattios Bell,
Shewhart, em 1924, analisou diferentes processos e concluiu que todos eles apresentavam
variaes. A partir dessa constatao ele desenvolveu os grficos de controle de qualidade, que
visam medir e analisar os processos, com o objetivo de reduzir a variabilidade, detectar os
defeitos e prevenir ajustes desnecessrios em qualquer processo. Nesse trabalho,
apresentaremos os grficos de controle propostos por Shewhart e a construo dos mesmos via
o pacote qAnalyst, que se encontra no software livre R.
Palavras-chave: Grficos para Variveis. Grficos para Atributos. Limites de Controle.
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
[email protected],Instituto de Cincias Sociais Aplicada,UNIFAL-MG,Varginha,MG. 2Aluno-Instituto de Cincias Sociais Aplicada,UNIFAL-MG,Varginha,MG. 3Professor-Instituto de Cincias Sociais Aplicada,UNIFAL-MG,Varginha,MG.
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NDICE REGIONAL DE CUSTO DE ALGUNS ITENS DA CESTA BSICA-MICRO-REGIO DE VARGINHA-MG
Tales de Castilho Lemos1, ngela Maria da Silva2, Letcia de Ftima Souza2, Gislene Arajo Pereira3, Letcia Lima Milani3
Desde que foi instituda a correo monetria no Brasil, em 1964, tem se discutido qual o ndice de preos mais apropriado para fazer a correo de valores, ao longo do tempo, em uma economia inflacionria. A referncia inicial para clculo de ndices de preos, em grande nmero de pases, foram os Estados Unidos. O primeiro ndice de preos calculado no Brasil foi um ndice de Custo de Vida (Preos ao Consumidor), calculado em 1920, com retroao a 1912. Foi calculado com base no padro de consumo de uma nica famlia de classe mdia alta, usando preos coletados pela prpria famlia ao longo dos anos. Esse ndice foi publicado pela Fazenda Nacional at 1939 e suas ponderaes serviram de base para o primeiro clculo dos ndices de Preos ao Consumidor para a cidade do Rio de Janeiro, calculados pela Fundao Getlio Vargas a partir de 1946 (retroativos a 1944). Ampliado para incluir amostra maior de famlias, diferentes classes de renda, diferentes perodos de coleta e incluso de outras regies metropolitanas, esse ndice publicado at hoje pela Fundao Getlio Vargas. A lei que instituiu o salrio mnimo no Brasil definia raes-tipo regionais para atender s necessidades mnimas do trabalhador adulto. Com base nessas raes-tipo, o Ministrio do Trabalho iniciou o clculo de ndices de Custo da Alimentao em 1935. O clculo desse ndice foi mantido at 1939, quando foi ampliado para incluir outras despesas de consumo. O Ministrio do Trabalho continuou calculando o ndice de Custo de Vida at fins da dcada de 1970, quando foi absorvido pelo IBGE e serviu de embrio para os atuais ndices Nacionais de Preos ao Consumidor, refletindo estrutura de gastos de famlias com at 7 salrios mnimos de renda (ndice Nacional de Preos ao Consumidor INPC) e ndices com ponderaes para famlias at 40 salrios mnimos de renda, o ndice de Preos ao Consumidor Amplo IPCA. A legislao que precedeu o estabelecimento do salrio mnimo recomendava o clculo de ndices regionais de custo de vida para classes de baixa renda. Assim, sendo, este trabalho prope o clculo do ndice regional de alguns itens da cesta bsica para a micro-regio de Varginha. Palavras-chave: Inflao, ndice Regional de Preo, Cesta Bsica, Micro-Regio de Varginha. Apoio: FAPEMIG
IX Encontro Mineiro de Estatstica UFV 2010
1Graduanda em Engenharia de Alimentos- Dep. Engenharia de Biossistemas, UFSJ, So Joo Del Rei, MG. Professor Dep. Eng. Biossistemas, UFSJ, So Joo Del Rei, MG E-mail: [email protected].
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METANLISE NA CONTAGEM DE NEURNIOS NA REGIO DO HIPOCAMPO
Viana, I. T. S., Dvila, D. M.; Filho, D. W.; Brighenti, C. R. G.
O aumento expressivo de informaes disponveis nas diversas reas e necessidade do pesquisador em manter-se atualizado, emerge a reviso sistemtica e as metanlises. A reviso sistemtica um processo sistematizado de busca de estudos primrios que respondam a uma questo especifica, seguido de avaliao crtica e sntese dos estudos relevantes, possibilitando que um novo estudo seja planejado de forma mais adequada. A aplicao da metodologia estatstica ao somatrio dos resultados de estudos primrios gera uma sntese quantitativa denominada metanlise, sendo utilizada, por exemplo, para caracterizao da eficincia de protocolos de induo de epilepsia utilizados em ensaios laboratoriais. No crebro de rato uma das regies corticais mais utilizadas em experimentos de induo de epilepsia o hipocampo. O hipocampo um tecido cortical muito suscetvel a crises epilpticas. Em uma fatia da chamada formao hipocampal, obtida atravs de um corte transversal, podem ser identificadas trs regies principais: o Corno de Ammon (CA), o Giro Denteado (GD) e o Subculo (S), dentre os quais, o CA a regio realmente corresponde ao hipocampo. O CA consiste de uma estrutura curva e estratificada que pode ser subdividida em quatro regies: CA1, CA2, CA3 e CA4. O CA contm predominantemente fibras e terminais dendrticos. O mais importante dos sistemas de feixes fibras o colateral de Schaffer, que so clulas piramidais da CA3 que formam sinapses com os dentritos apicais de clulas piramidais da CA1. A estereologia o mtodo mais utilizado para contagens, seja de clulas, de sinapses ou de qualquer outro constituinte de um organismo. Por meio dessa metodologia obtm-se um nmero estimado do objeto estudado. O objetivo deste trabalho foi obter uma medida metanaltica da contagem de neurnios na regio do CA1 e CA3 obtida por estereologia em diferentes estudos. Foram utilizados resultados provenientes de 4 estudos sobre o efeito do modelo de pilocarpina na alterao da contagem de neurnios na regio do hipocampo, sendo obtidos para cada estudo, o risco relativo, o peso proporcional para a medida metanaltica e o respectivo intervalo de confiana a 95%. A partir dessas informaes, construiu-se o forest plot incluindo a variabilidade e a medida de efeito metanaltica. Todos os resultados foram obtidos a partir de rotina em linguagem R. Observou-se que, em trs dos estudos, as medidas de risco relativo so maiores que 1, evidenciando que o tratamento com pilocarpina tem maior risco nas clulas piramidais da regio do CA1 do que nas clulas da regio do CA3. Conclui-se que a utilizao de medidas metanalticas permite resumir um conjunto de informaes de estudos semelhantes e pode tambm ser utilizada para comparar diferentes efeitos de protocolos em ensaios laboratoriais.
Palavras-chave: risco relativo, esterologia, florest plot.
Apoio: FAPEMIG
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1 Aluna, Departamento de Estatstica, UFJF , Juiz de Fora - MG. [email protected]
2 Mestranda em Sade Brasileira- LAPPDA, UFJF, Juiz de Fora - MG.
3 Professor, Departamento de Estatstica, UFJF, Juiz de Fora, MG
4 Professor (coordenador da pesquisa), Departamento de Clnica Mdica, UFJF, Juiz de Fora MG
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MOTIVOS E INFLUNCIAS PARA O USO DE LCOOL, TABACO E OUTRAS SUBSTNCIAS PSICOATIVAS POR ESTUDANTES UNIVERSITRIOS
Priscila Gregrio Bernardo1, Gisele Aparecida Ffano2, Luiz Claudio Ribeiro3, Mrio Srgio Ribeiro4
Pesquisas recentes apontam um preocupante uso de lcool, tabaco e outras drogas pela populao em geral em especial por universitrios. Essa preocupao estaria relacionada ao fato destes pertenceram a uma populao mais vulnervel ao consumo. O objetivo foi avaliar as motivaes e influncias para o primeiro uso de lcool, tabaco e outras drogas em universitrios da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Esta pesquisa apia-se em trs diferentes inquritos (surveys transversais e longitudinais) realizados com estudantes da UFJF nos anos de 2005, 2007 e 2009 que responderam a questionrios que eram fundamentalmente os mesmos em perodos de 2 a 4 meses dos primeiros semestres letivos de cada ano. Alunos de primeiro perodo (calouros), quinto e nono perodo de todos os cursos de graduao eram convidados a participarem da pesquisa e respondiam ao questionrio aps lerem e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. Os resultados foram tabulados e analisados por meio do programa SPSS for Windows 14.0. O principal motivo que levou os estudantes a fazerem uso de lcool ou tabaco pela primeira vez foi diverso ou prazer. J para as outras substncias psicoativas, o principal motivo foi curiosidade. Sobre a influncia para este primeiro contato, tanto para o lcool e tabaco quanto para outras substncias psicoativas, os amigos foram os que apresentaram os maiores percentuais de respostas com significncia estatstica (p0,05) igualmente para os calouros nos diferentes anos de ingresso e para o mesmo grupo de estudantes que participaram da pesquisa em diferentes perodos de sua trajetria estudantil. Ressaltamos que em relao modificao em suas vidas devido ao uso de psicoativos, nas duas anlises (calouros e evoluo do mesmo grupo) os estudantes relataram que no houve modificao em suas vidas. Porm, encontramos significncias na evoluo dos estudantes com uma variao de 83,01% para 75,2%. J nos calouros, encontramos significncia para modificao na vida devido ao uso de outras substncias psicoativas que no lcool e tabaco (p=0,004). Conclumos que o motivo para uso de substncia psicoativa difere para as lcitas e ilcitas enquanto os amigos seriam os principais influenciadores para o primeiro contato de qualquer tipo de psicoativos.
Palavras-chave: substncias psicoativas; universitrios; motivos; influncias.
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1Aluno ICEX UFMG Belo Horizonte, MG, [email protected] 2Aluno ICEX UFMG Belo Horizonte, MG 3Aluno ICEX UFMG Belo Horizonte, MG 4Aluna ICEX UFMG Belo Horizonte, MG
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NECRODEMOGRAFIA
Clio Lima Sobrinho Junior1, Diego Moura de Carvalho2, Jos Augusto Pinto3, Mariana Marques de Souza4
A estrutura demogrfica no Brasil est em transio, entretanto a sociedade, os polticos e ns mesmos estamos nos preparando para isso? Vamos abordar um pequeno pedao dessa transformao e tentar explicar estratgias e propostas para no sofrermos intempries no futuro. Ns aturios tratamos diariamente com clculos probabilsticos e estatsticos aliado ao perfil demogrfico do nosso objeto de estudo ora previdncia, ora planos de sade etc. Logo, trabalhamos com coisas incertas que acontecero no futuro. O objetivo do trabalho estudar o evento nico e certo da vida, a morte, mais especificamente a questo dos cemitrios em Belo Horizonte. Como explicamos anteriormente viveremos sobre outras taxas especficas de mortalidade e iremos experimentar novas expectativas de vida. A pauta est em calcular a taxa de sobrevivncia de cada cemitrio belorizontino, o uso da cremao entre a populao atravs de uma pesquisa exploratria e um plano funerrio para todos. Numa anlise inicial descobrimos que o municpio em questo apresenta 4 necrpoles municipais e 3 particulares. Sendo que apenas um particular apresenta o servio de cremao. A rea total dos cemitrios municipais de 706 mil metros quadrados. Nos quais cerca de 793 mil pessoas j foram sepultadas; e a de cremao de 5% dos bitos. A ttulo relevante para o estudo est em tramite na Assemblia Municipal uma nova Lei de Uso e Ocupao do solo, nela sero abordados temas referentes ao estudo como novos cemitrios, novas padronizaes (como o uso de gavetas, por exemplo), a construo de novos fornos crematrios e outros.
Palavras-chave: Transio demogrfica, cemitrios, nmero de bitos, cremao e lei de uso e ocupao do solo.
Apoio: FAPEMIG
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1Doutorando em Estatstica e Experimentao Agropecuria - DEX, UFLA, Lavras, MG. [email protected] 2Professor Adjunto - DEX, UFLA, Lavras, MG. 3Professora Efetiva FADMINAS, Lavras, MG.
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O MELHOR PREDITOR: POSSVEL TIRAR AS ASPAS?
Grson Rodrigues dos Santos1, Marcelo Silva de Oliveira2, Adriana Maria Rocha Trancoso Santos3
Na atividade cientfica percebe-se o esforo de coletar informaes para a construo de modelos que expliquem os fenmenos em estudo. Dentro do processo de modelagem encontra-se a modelagem estatstica, que pode ser entendida como a busca pela explicao probabilstica de tais fenmenos. Ento, adotando este tipo de modelagem e tomando como verdade que todos os modelos contm parmetros passveis de estimao, e considerando fenmenos espaciais contnuos (isto , fenmenos que considerem variveis com estrutura de dependncia espacial contnua), pode-se utilizar os estimadores da Geoestatstica (aqueles que usam a vizinhana amostrada para fazer valer a percepo de que a estrutura de dependncia espacial de um processo estocstico otimiza as predies). Nessa utilizao, indaga-se: possvel encontrar o melhor preditor (sem aspas)? A resposta para essa pergunta SIM, e tal existncia pode ser demonstrada se a abordagem do tema for feita considerando fundamentos de projeo em Espaos de Hilbert (espao vetorial normado completo), encontrando-se o estimador que, na literatura convencional, recebe o nome de Esperana Condicional.
Palavras-chave: Estimadores. Geoestatstica. Krigagem. Espaos de Hilbert. Esperana Condicional.
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1Alunos do Curso de Graduao em Estatstica da UFMG, Belo Horizonte, MG ([email protected]).
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PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE GRADUAO EM ESTATSTICA DA UFMG
Natlia Barroso1, Betnia do Carmo1, Lorena Faria1, Priscila Moreno1, Mayara Rodrigues1
O curso de graduao em Estatstica foi criado na UFMG h mais de 30 anos. Atualmente so ofertadas 45 vagas, no perodo matutino. Mas, a cada ano, ingressam no mercado de trabalho poucos profissionais. Por que este aluno no seguiu com a Estatstica? O que o impede de ir para o mercado de trabalho? A Estatstica um curso bastante completo, pois engloba varias reas do conhecimento, como: cincia da computao, cincias biolgicas e cincias econmicas. A baixa concorrncia no vestibular freqentemente atribuda falta de informaes sobre a existncia do curso e da ampla rea de atuao do profissional no mercado de trabalho. Por outro lado, a alta evaso justificada pela complexa grade curricular, com muitas matrias com alto grau de dificuldade. O objetivo da pesquisa foi traar o perfil do aluno do curso de Estatstica da UFMG e identificar os fatores que o motivam a continuar, ou no, o curso. Para isto, foi aplicado um questionrio com 20 questes, sendo 14 questes fechadas e seis abertas, a 67 alunos, abrangendo estudantes que ingressaram no curso de 2002 at 2010. Atravs desses questionrios, foi possvel perceber que os alunos entrevistados so, em sua maioria, do sexo masculino, moraram na Grande BH durante os ltimos cinco anos e so oriundos de escolas particulares. 30% dos respondentes j iniciaram outro curso de graduao, sendo a maioria na rea de exatas, mas poucos concluram. Alm disso, foi observado que a maior parte dos alunos escolheu fazer o curso de Estatstica por causa da possibilidade de insero no mercado de trabalho. Este tambm o maior motivador para o estudante concluir o curso. Atravs dessa pesquisa, foi possvel entender um pouco mais sobre os estudantes do curso de Estatstica e o que os levaram a fazer esse curso, buscando compreender tambm a origem de suas dificuldades e razes pelas quais o curso no to procurado.
Palavras-chave: Estatstica; graduao; motivao; evaso.
Apoio: FAPEMIG.
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1Aluno- Departamento de Estatstica, UFMG, Belo Horizonte, MG. [email protected]
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TCNICAS DE AMOSTRAGEM EM PESQUISA DE OPINIO
Drio Alves da S.C1, Geraldo das Dores Gonalves1, Michelle C. Silva1, Renzo J. F. Ortiz1
Pesquisas de opinio pblica so a melhor fonte de informao a respeito do pensamento geral de uma populao sobre os temas sociais e polticos de um pas. Essas pesquisas tm tido um papel fundamental tanto nas campanhas eleitorais como tambm na orientao das empresas na formao de sua imagem institucional e no desenvolvimento de seus programas de relaes institucionais. Este trabalho tem como objetivo apresentar os mtodos e as formas de se interpretar as informaes to utilizadas na atualidade. Inferncia estatstica o processo pelo qual se generalizam informaes obtidas de uma amostra para a populao de onde essa amostra foi selecionada. Um exemplo tpico aquele em que se tenta estimar o nmero (ou porcentagem) de votos que um candidato vai obter nas eleies (aqui a populao de interesse aquela constituda por todos os indivduos que vo depositar votos nas urnas) a partir dos dados da amostra selecionada numa pesquisa eleitoral. Uma situao considerada empate tcnico quando a diferena entre os candidatos se encontra dentro das margens de erro das pesquisas, ou seja, quando h superposio dos respectivos intervalos de confiana dos candidatos. Num procedimento de amostragem, as amostras extradas devem ser representativas de uma populao, isto , a variabilidade da populao deve estar presente nas amostras e, para que isto ocorra, os objetos da populao que iro constituir uma amostra devem ser escolhidos aleatoriamente. A amostragem pode ser probabilstica ou no-probabilstica. Na amostragem probabilstica, pode-se determinar a probabilidade de escolher um objeto da populao, enquanto que na amostragem no-probabilstica, esta probabilidade no pode ser calculada. Os principais tipos de Amostragem Probabilstica: Amostragem Aleatria Simples, Amostragem Sistemtica, Amostragem por Conglomerados, Amostragem Estratificada. Neste processo de amostragem os objetos so escolhidos atravs da seleo realizada por um entrevistador. Os principais tipos de Amostragem No-Probabilstica: Amostragem tipo Bola de Neve, Amostragem Intencional, Amostra por Quotas, Amostra Sistemtica de Fluxo. No Brasil, so geralmente realizadas utilizando amostragem em mltiplos estgios. No meio acadmico, utiliza-se, por exemplo, o procedimento adotado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica): amostragem estratificada proporcional de conglomerados, selecionados com probabilidade proporcional ao tamanho (PPT).
Palavras-chave: Amostragem, Inferncia, Pesquisas, Opinio.
Apoio: FAPEMIG
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1Professor Departamento de Estatstica, UFJF, Juiz de Fora - MG. [email protected];
2Graduando de Medicina, SUPREMA, Juiz de Fora - MG;
3Graduando de Engenharia de Produo, UFJF, Juiz de Fora - MG.
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TECNOLOGIA DA INFORMAO EM UMA INSTITUIO PBLICA: CRITRIO DECISRIO
Mario Lucio de Oliveira Novaes1; Luisa Magalhes Novaes2; Marina Magalhes Novaes2; Marina Weil Afonso3
Graduandos de diferentes reas empregam softwares estatsticos durante sua formao. Auxiliar os graduandos na escolha de um software estatstico. Trata-se de um Estudo de Caso que compara os mdulos de estatstica descritiva de quatro diferentes softwares - Bioestat, Excel, Primer of bioestatistics e Spss - utilizados no meio acadmico nos Cursos de Medicina, Biologia e Farmcia - a fim de facilitar o critrio decisrio dos graduandos sobre que ferramenta utilizar em suas pesquisas. Os valores das estatsticas obtidas com o uso das diferentes ferramentas foram similares; ocorreram variaes na quantidade de estatsticas fornecidas pelos diferentes softwares; h softwares de custo elevado, outro cujo download livre e um produto de uso popularizado. Utilizar determinado software estatstico depende fundamentalmente da habilidade do usurio no manuseio do mesmo, da facilidade de aquisio do produto e da veracidade das estatsticas calculadas pela ferramenta; dentre os softwares avaliados nessa pesquisa o Bioestat surge como uma escolha satisfatria para os graduandos de Cincias da vida de instituies de ensino brasileiras.
Palavras-chave: Software estatstico; Comparao; Instituio de ensino.
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1Graduando em Engenharia de Produo- Departamento de Engenharia de Biossistemas, UFSJ, So Joo Del Rei, MG. E-mail: [email protected]. Graduando, Departamento de Engenharia de Biossistemas, UFSJ, So Joo Del Rei, MG 3Graduanda em Zootecnia- Departamento de Engenharia de Biossistemas, UFSJ, So Joo Del Rei, MG. 4Professora Bioestatstica Departamento de Engenharia de Biossistemas, UFSJ, So Joo Del Rei, MG 5Entomlogo COOPIFOR, So Joo Del Rei, MG
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TESTE SEQUENCIAL DA RAZO DE VEROSSIMILHANAS PARA SELEO DE COLMEIAS PROPOLINIFERAS HIGIENICAS
Monteiro, C. R.; Gonalves, M. S.; Resende, M.; Brighenti, C. R. G.4; Brighenti, D. M.5
Uma das tcnicas de amostragem que pode ser utilizado como teste para a seleo o chamado teste sequencial em que uma amostra da populao submetida a uma srie de avaliaes para tomada de deciso em relao a determinao de certa caracterstica. O sistema de deciso baseado no teste de hipteses sendo definidas trs regies: aceitao da hiptese nula, rejeio e incluso da deciso de continuao do teste. construdo um plano de avaliao composto por retas paralelas conforme parmetros da Binomial Bin(n,p) e erros pr-estabelecidos ( e ). Para a realizao do teste foram escolhidas 3 colnias de abelhas africanizadas (Apis mellifera) obtidas na regio de So Joo Del Rei MG, consideradas com alta capacidade de produo de prpolis. Utilizou-se o teste sequencial para
selecionar, entre as colnias propolinferas, aquelas com maior comportamento higinico. considerada higinica a colmeia que remove 80% ou mais de larvas mortas em um perodo de 24 horas e no higinica aquela que remove menos de 40% das larvas mortas. Para verificar tal comportamento foi utilizado o mtodo de perfurao das clulas que consiste na retirada de quadros contendo clulas operculadas. Nestes quadros, 50 clulas foram perfuradas com uma agulha entomolgica, devolvidos s suas colmias e 24 horas depois recolhidos para observao das propores de remoo. Os testes foram realizados com intervalos de 15 dias. O teste compara colmias com rainhas de diferentes caractersticas e alta produo de prpolis, selecionando aquelas consideradas higinicas e possibilitando descartar a no higinica. O nmero de etapas foi determinado de acordo com o resultado obtido graficamente, atravs das retas de aceitao e rejeio elaboradas a partir das hipteses H0: p1p0 x H1: p1>p0, em que p0= 0,4, corresponde a proporo de remoo mxima ocorrida ao acaso para a colmeia no-higinica e p1=0,8, corresponde a proporo de remoo mnima que se espera de uma colmeia higinica, e considerando-se erros = = 0,20. Observou-se que o teste sequencial foi adequado para seleo das colmias propolinferas higinicas, pois no sendo definido um tamanho amostral fixo permite-se acompanhar sequencialmente o comportamento higinico das operrias, sendo o nmero de testes realizados para a deciso dependente do padro de comportamento de cada colmeia. Das 3 colnias acompanhadas foi possvel rejeitar uma das colnias como higinica aps 5 avaliaes e aceitar as outras 2 com apenas 4 e 7 avaliaes, sendo o percentual mdio de 84,7% de remoo de crias mortas aps 24 horas. Palavras-chave: amostragem sequencial, razo de verossimilhanas, abelhas africanizadas
Apoio: FAPEMIG
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1Aluno Departamento de Estatstica, UFV, Viosa, MG. [email protected]; 2Professor Departamento de Estatstica, UFV, Viosa, MG.
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VDEOS COM RESOLUO DE EXERCCIOS DE ESTATSTICA: FLEXIBILIDADE E PRATICIDADE NO ESTUDO
Suelem Cristina Alves1, Luiz Alexandre Peternelli2
A defasagem do ensino bsico brasileiro, infelizmente, no novidade. Ao ingressar na faculdade, o aluno muitas vezes encontra srias dificuldades nas disciplinas bsicas devido a falhas anteriores na educao. Com base nisso, a universidade muitas vezes oferece ao estudante recursos como tutorias e monitorias para que o estudante obtenha xito em seus estudos. Entretanto, as vrias atividades desenvolvidas pelos discentes costumam impossibilitar a frequncia dos mesmos nessas aulas devido falta de um horrio comum que atenda a todos. Alm disso, o atual cenrio de ensino possui muitos desafios e pede a insero de ferramentas que possibilitem ao educador competir em igualdade com os recursos de mdia que tanto atraem os estudantes. Dada a problemtica apresentada, o presente trabalho tem como proposta a gravao da resoluo de exerccios como em uma monitoria presencial, e disponibilizao dos mesmos em uma rea comum na internet para os estudantes matriculados na disciplina em questo. O diferencial seria que o estudante poderia assistir aos vdeos no horrio que melhor lhe conviesse, sanando dvidas provenientes do estudo individual, bastando que tenha um computador com acesso internet. O projeto j se encontra em fase inicial, com a seleo de exerccios e a gravao dos vdeos. Esto sendo estudados alguns ajustes para se encontrar a melhor metodologia a ser adotada nas gravaes e um questionrio com pedidos de sugestes ser passado aos alunos no incio das aulas. No segundo perodo letivo de 2010 (2010/II) j sero disponibilizados vdeos para os estudantes e ao final das aulas ser pedida no