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ANAIS - Unesp...No ano de 2013, foi realizado mais um Congresso de Extensão Universitária da Unesp, sua sétima edição, que serve como ambiente para troca de experiências e aprendizado

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS DE OURINHOS

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978-85-61775-11-7

Volume 1/ Livro de resumos do evento

"Anais do 7o. Congresso de Extensão Universitária da Unesp: 1a. fase -

campus de Ourinhos"

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COMISSÃO AVALIADORA

- Andréia de Fatima Lopes

- Prof. Dr. Amir El Hakim de Paula

- Prof. Dr. Diego Corrêa Maia

- Prof. Dr. Leandro Bruno Santos

COMISSÃO ORGANIZADORA

- Profa. Dra. Maria Cristina Perusi

- Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini

- Prof. Dr. Edson Luis Piroli

- Prof. Dr. Amir El Hakim de Paula

- Willian Santos

REALIZAÇÃO:

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

CÂMPUS DE OURINHOS

CPEU Comissão permanente de

extensão universitária

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APRESENTAÇÃO

A extensão universitária é reconhecida como um dos pilares da universidade pública de

qualidade, juntamente com a pesquisa e o ensino. Através de projetos e programas que primam

pelo envolvimento da comunidade acadêmica, visa difundir o conhecimento científico

produzido na universidade para a comunidade local, conforme suas demandas, e desenvolver

ações de cunho institucional e educativo contribuindo para a conscientização sobre problemas

que afligem a sociedade, auxiliando na sua amenização.

O Câmpus de Ourinhos tem mostrado forte vocação para atividades de extensão. No

ano de 2012 foram aprovados 17 projetos, com captação de recursos, o que totalizou 50 bolsas.

Além disso, a unidade também recebeu 15 bolsas BAAE I, a maioria atreladas aos projetos. Esse

quadro evidencia a importância do extensionismo na unidade de Ourinhos, e nossa preocupação

com a transferência de conhecimentos úteis à sociedade local, no sentido de procurar atender

algumas de suas demandas, tornando o conhecimento geográfico um instrumento de prática

social transformadora.

No ano de 2013, foi realizado mais um Congresso de Extensão Universitária da Unesp,

sua sétima edição, que serve como ambiente para troca de experiências e aprendizado mútuo

sobre as atividades realizadas pelos alunos e docentes, reconhecendo também a qualidade dos

projetos desenvolvidos. A novidade para deste ano é que o Congresso passou a ter duas fases,

a primeira local no mês de agosto, e a segunda, estadual, realizada em Águas de Lindóia no mês

de outubro.

Foram aprovados 15 trabalhos nas seguintes áreas: Agrárias e Veterinária, Política e

Economia, Educação e Meio Ambiente.

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AGRÁRIAS &

VETERINÁRIA

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MAPAS DE COMPACTAÇÃO DO SOLO PARA PREPARO LOCALIZADO NA AGRICULTURA FAMILIAR - Welington Leandro do Nascimento (Universidade Estadual Paulista, Campus de Ourinhos, Ourinhos – SP), Edson Luís Piroli (Universidade Estadual Paulista, Campus de Ourinhos, Ourinhos – SP), Jéssica Yasmin Galatti (Universidade Estadual Paulista, Campus de Ourinhos, Ourinhos – SP) – [email protected]

Introdução: Visando aliar a efetividade da produção na Agricultura familiar às inovações tecnológicas do campo, que antes só estavam acessíveis aos grandes produtores, o Núcleo de Apoio à Agricultura Familiar do CEDIAP-GEO da UNESP, Campus de Ourinhos, vem desenvolvendo, desde 2009, com auxílio da PROEX, este projeto, que envolve desde a análise do solo até a produção de mapas, com base nos apontamentos de densidade e matéria orgânica. Na sequência os pequenos produtores rurais recebem os mapas e as orientações no uso destes, buscando-se assim, a efetivação da produção sustentável nos âmbitos econômicos e ambientais nas pequenas propriedades. Objetivos: Elaborar mapas de fácil interpretação, para a orientação dos pequenos agricultores quanto às características de suas áreas de produção e quanto ao manejo adequado do solo, a fim de potencializar a produção com a minimização dos custos financeiros, bem como a preservação do solo e a proteção dos recursos naturais. Métodos: São realizadas coletas de amostras de solos georreferenciadas nas propriedades interessadas. Em seguida este solo é caracterizado no laboratório de Pedologia da UNESP/Ourinhos e, posteriormente, os dados são interpolados para gerarem os mapas das áreas de produção das propriedades. Os Agricultores são selecionados de acordo com as dimensões de sua propriedade e a aceitação da técnica utilizada. O método de análise do solo é o do Torrão Impermeabilizado e Análise Quantitativa de Matéria Orgânica, separando as amostras de acordo com cada processo a fim de determinar a densidade do solo e seu percentual de matéria orgânica. Encerrado este procedimento os dados são enviados ao laboratório de Geoprocessamento do Campus de Ourinhos, para que com o auxilio do SIG Idrisi Taiga, seja feita a interpolação dos dados e a elaboração dos Mapas de compactação e matéria orgânica. Resultados: Foram atendidos até o momento 09 pequenos produtores rurais que foram orientados quanto ao modo adequado de manejo do solo. De acordo com a variação dos resultados de densidade os mesmos são auxiliados a evitar a movimentação desnecessária de maquinários que efetivam a compactação e degradação do solo. Com relação à matéria orgânica, estes são orientados ao manejo da área e quanto à aplicação correta de insumos necessários à melhora desta. Desta forma, a extensão universitária não só introduz no campo as inovações tecnológicas, mas também traz para a sala de aula a experiência do pequeno agricultor familiar tão importante para o desenvolvimento econômico e social do País.

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EDUCAÇÃO

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EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E A IMPORTÂNCIA DO SOLO PARA A PRODUÇÃO DO ESPAÇO DO MUNICÍPIO DE OURINHOS/SP A PARTIR DA “TELHATINTADETERRA” – PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COLÓIDE. Fátima Aparecida Costa (UNESP - Ourinhos); Profª. Drª. Maria Cristina Perusi (UNESP - Ourinhos); Eduardo Martins Vallim (UNESP - Ourinhos); Angélica Scheffer da Motta Abrantes (UNESP - Ourinhos) e Willian da Silva Santos (UNESP - Ourinhos). Introdução: O solo trata-se de um recurso natural indispensável à vida humana, especialmente por ser a principal fonte de alimentos e por dar suporte a diversas atividades econômicas. O município de Ourinhos/SP tem sua história de desenvolvimento intimamente ligado às potencialidades naturais do referido recurso. Os Latossolos Vermelhos, predominantes na região, originalmente constituídos por material mineral de boa fertilidade, favoreceu a implantação das lavouras de café nas primeiras décadas do século XX. Esta atividade impulsionou o desenvolvimento econômico, garantido as bases para o processo de produção do espaço rural e urbano. Além da produção agrícola, às margens do rio Paranapanema, implantou-se a atividade oleira, desenvolvida por imigrantes italianos, que se dedicavam inicialmente à produção de telhas e tijolos, alcançando seu auge na década de 1930. Nos anos áureos do comércio de cerâmica, o município atingiu o número de 87 olarias que perduraram até a década de 1990, contribuindo sobremaneira para o dinamismo econômico da região. Atualmente estão em funcionamento cerca de 15 delas. Nesse contexto, projeto de extensão universitária Colóide, desde o ano de 2007, pautado em estudos referentes ao recurso solo e em como a sociedade historicamente se apropria dele, organizou um minicurso de pintura com tinta de terra em telhas, tendo em vista o debate acerca da utilização dos recursos naturais para o desenvolvimento econômico e os passivos ambientais que estas atividades podem ocasionar. O público alvo foram os participantes, predominantemente da terceira idade, do grupo Tai Chi Chuan, atendidos pelo programa “saúde de ouro”, mantido pela prefeitura municipal e parceiros do projeto COLÓIDE. Objetivos: Trabalhar aspectos da educação em solos com destaque para os problemas ambientais urbanos e rurais; produzir tinta de terra a partir do Latossolo Vermelho e outros solos da região; explicar a importância de algumas propriedades como a cor e a textura; utilizar técnicas de pintura para instigar o pensamento crítico acerca das atividades econômicas do município, como a oleira e agrícola. Metodologia: As atividades foram desenvolvidas dia 23 de novembro de 2012 no Laboratório de Geologia da UNESP/Ourinhos, com a participação de 42 pessoas: bolsistas do projeto e 35 membros do Tai Chi Chuan. Trabalharam-se temas referentes ao uso e ocupação da terra e a apropriação dos recursos naturais. Cada participante produziu sua própria tinta a base de terra, cola escolar e água. Com galhos, folhas e fragmentos de rochas, usaram telhas doadas por uma olaria da região. As mesmas podem ornamentar diferentes espaços além de servirem como material didático. Resultados: Ao manusear porções de terra com diferentes cores e texturas, foi possível entender que os solos apresentam igualmente diferentes potencialidades e limitações. Além disso, as olarias, ainda presentes na paisagem do município, passaram a ter uma importância urbanística, histórica e econômica. Por fim, a utilização dos recursos naturais para confecção de materiais artísticos, haja vista que a arte é uma linguagem universal e canal de manifestação, além de ser uma atividade recreativa, prazerosa e terapêutica, é agora recurso didático, nesse caso, para educação não formal.

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PROJETO ESPAÇOS URBANOS: A DINÂMICA DA EXPANSÃO URBANA ENSINANDO A

RECONSTRUÇÃO DAS CIDADES. Victor Hugo Fernandes Barreto; Marcel Ferreira Domingos; Julia Cristina Abrami Rangel; Edmilson Campos Soares; Daiane Regina Tavares; Luciano Antonio Furini

O Projeto Espaços Urbanos busca contribuir para formação de um novo perfil dos agentes sociais urbanos. Apresenta uma nova forma de compreender a produção do espaço urbano a partir da apresentação da dinâmica processual da expansão urbana em ambiente interativo. O projeto prevê a criação de site interativo de livre acesso que funcionará como ponto de apoio para todas as atividades. Nesse sentido é possível estimular o interesse dos habitantes em relação às particularidades históricas, culturais, socioeconômicas e principalmente aquelas relativas ao processo de expansão urbana. Uma das possibilidades didáticas que parece tornar relevante o trabalho - além do mesmo estar inserido em algumas diretrizes curriculares relativas à capacidade de territorializar a informação a partir da realidade dos alunos– se refere à possibilidade do interlocutor estabelecer uma relação de pertencimento frente ao material. O objetivo é divulgar os estudos sobre como as cidades crescem, apresentando processos e dinâmicas do desenvolvimento urbano e contribuindo para formação de novas perspectivas de interações entre habitantes e planejamento e gestão das cidades. A execução do projeto conta com a parceria entre o Laboratório de Geografia Humana da UNESP/ Campus Experimental de Ourinhos e a Prefeitura Municipal deste Município. Onde o laboratório fornecerá o material didático sobre o processo de expansão urbana, por outro a prefeitura oferecerá locais de visitação e demais equipamentos. A forma de trabalho - organizada com os materiais produzidos: Compact Disc (CD), softwares interativos e posteriormente um site com todo o material produzido - poderá permitir a relação de imagens e animações apoiadas em textos explicativos sobre processos e conceitos. Os tutoriais serão orientados para permitir a adequação disciplinar e orientação de utilização, resultado de uma pesquisa histórica, o projeto poderá constituir planos de aula sobre Geografia Urbana e Planejamento Urbano. O presente projeto encontra-se em andamento, com a finalização dos materiais didáticos para distribuição e o site em fase final de adequação, os resultados parciais indicam uma ampla possibilidade de utilização do material, não somente pelos educadores, mas também como fonte de informação para toda a comunidade local. O material que está disponível on line e foi adaptado para o formato Digital Versatile Disc (DVD), e é nesta versão que será distribuido nas escolas. O presente projeto está inserido em uma proposta maior, que busca contribuir para novas formas de participação popular no processo de planejamento e gestão urbanos, a partir de uma nova leitura da cidade e do espaço urbano.

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O PAPEL DO CACU-O NA EDUCAÇÃO POPULAR PRÉ-UNIVERSIDADE NA REGIÃO DE OURINHOS E NORTE DO PARANÁ. Philip Kherlakian (Campus de Ourinhos), David Alan Alvares (Campus de Ourinhos). [email protected] Resumo: O presente trabalho faz menção a um breve histórico do CACU-O (Cursinho Alternativo do Campus da Unesp – Ourinhos) nos seus quase 10 anos de existência explicitando alguns dos problemas enfrentados pelos alunos integrantes do projeto e pela dimensão que o projeto vem adquirindo nos últimos anos dado o tamanho da procura e ao número de aprovações. Introdução: O CACU-O tem seu início no primeiro semestre 2004 com atividades realizadas pelos discentes da unidade com a E.E. Josepha Cubas, sendo esta, uma escola localizada na periferia do município de Ourinhos-SP. A ação do CACU-O era realizada aos fins de semana no projeto Escola da Família. Após o endossamento da PROEX no projeto em 2007 com a distribuição de bolsas para os professores discentes e material didático para os alunos, além da utilização de um espaço bem estruturado. O projeto expandiu seu número de vagas e aprovações, assim como, sua área de abrangência após este apoio da universidade, passamos de 9 municípios inscritos no processo seletivo de 2010 para 23 municípios em 2013 evidenciando o aumento pela procura do cursinho. Objetivos: O CACU-O tem por objetivo a inserção de alunos de baixa renda e oriundos de escolas públicas em universidades públicas. Nosso objetivo consiste na preparação e conscientização dos mesmos para com a universidade pública e não somente para com o vestibular o qual se caracteriza como uma etapa para o ingresso dos nossos alunos. Métodos: O cursinho se utiliza do método hipotético-dedutivo para com o estudo de nossos alunos participantes, bem como, dos dados oriundos dos inscritos no processo seletivo. A metodologia usada é a analítica dado a aproximação da pesquisa com nosso objeto de estudo, os alunos do projeto. Resultados: Desde 2004 até a atualidade o cursinho expandiu suas vagas de 30 alunos (1 sala) em 2007 para 230 alunos (5 salas) em 2013 oriundos da região. O projeto não só cresceu no número de vagas oferecidas como no número de aprovações as quais foram 131 no vestibular de 2013. Atualmente, aulas de espanhol, sociologia, filosofia e atualidades são oferecidas mesmo não havendo um material didático fornecido pela PROEX. Atividades como as semanas de capacitação para os professores, viagens pedagógicas para nossos alunos como a Feira de Profissões da Ufscar 2013 e da USP em 2011, 2012 e 2013. Semanas de arte & cultura, organização de rifas e, sobretudo, a realização mensal de assembleias por período no projeto por parte dos alunos para discussão de problemas, temas polêmicos ou a busca por soluções no CACU-O.

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SEMANA DE GEOGRAFIA NAS ESCOLAS: ARTICULAÇÃO ENTRE PIBID, NÚCLEO DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Sabrina Lais Basso (Câmpus de Ourinhos); Gabriela Suzart Barbosa (Câmpus de Ourinhos); Márcia Cristina de Oliveira Mello (Orientadora) [email protected]; [email protected]; [email protected]

Introdução: São apresentados resultados das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto intitulado "Semana de Geografia nas escolas", desenvolvido nos anos de 2012 e 2013, tendo como referência as experiências aplicadas pelo grupo PIBID Geografia da UNESP de Ourinhos. Objetivos - O objetivo do projeto é promover as "Semanas de Geografia" nas escolas parceiras e dinamizar as atividades de Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura, por meio da articulação entre a pesquisa, ensino e extensão. Métodos - As "Semanas de Geografia" consistiram em procedimentos como reuniões de planejamento entre a equipe do projeto, apresentação do projeto e articulação com as equipes gestoras das escolas, aplicação de oficinas, palestras, trabalhos de campo e atividades didáticas envolvendo temas geográficos da atualidade como recursos hídricos; urbanização e planejamento das cidades; e globalização, por fim foram sistematizadas as atividades aplicadas, em formato de CD-room, vídeos, resumos expandidos e textos completos divulgados em eventos científicos. Resultados - Como resultados o projeto possibilitou a articulação entre a universidade e as escolas, assim como entre grupos de pesquisa da UNESP e a comunidade escolar. No ano de 2012 foram envolvidas dezesseis escolas municipais e estaduais de Ourinhos /SP e região, totalizando 6.750 alunos da rede pública de ensino participantes, também participaram: 81 professores, sendo 39 da disciplina de Geografia e 15 grupos de pesquisa e extensão da UNESP. Em 2013, o número de escolas parceiras que se envolveram com o projeto reduziu para dez, assim as "Semanas de Geografia" alcançaram cerca de 4.200 alunos, tendo a participação também de 51 professores, sendo 25 de Geografia e doze grupos de pesquisa e extensão da UNESP. Nos dois anos de desenvolvimento o projeto propiciou o intercâmbio entre o conhecimento geográfico acadêmico e a comunidade. Por fim, concluímos que o projeto contribui para superação das dicotomias encontradas na universidade como teoria e prática; ensino e pesquisa; entre a Licenciatura e o Bacharel, assim como tantas outras existentes. Deste modo as " Semanas de Geografia nas escolas" colaboram para que a realidade seja transformada pelo intermédio da educação.

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A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Raiane Florentino Andréa Aparecida Zacharias

Introdução Este projeto busca desenvolver jogos cartográficos para contribuir com o ensino da Cartografia Temática durante a disciplina de Geografia. Assim explicita a ideia de introduzir os jogos nas aulas de Geografia com o intuito de auxiliar o processo de ensino-aprendizagem do aluno, a partir das curiosidades motivadas pelo esforço natural de vencer desafios nos alunos. O jogo lúdico está presente na infância e permite os desenvolvimentos físico, cognitivo, afetivo e moral (PIAGET, 1964), da criança de forma prazerosa e descontraída.

Nesta perspectiva, Campos (1996) destaca que:

O jogo além de permitir essa motivação, é um material, que quando bem elaborado e aplicado,

pode chamar a atenção do aluno pelo fato da novidade do diferente, e assim desperta o interesse pelo aprender de forma despercebida, colaborando para o processo de ensino-aprendizagem seja para introduzir e/ou reforçar um assunto, ou para avaliar o conteúdo já trabalhado. (CAMPOS, 1996).

Objetivos

O projeto tem como objetivo desenvolver o tema de Cartografia Temática, nas aulas de Geografia do ensino fundamental, com o auxílio de jogos cartográficos, de modo que este seja abordado de forma clara, fácil entendimento, tornando o conteúdo da aula mais dinâmica.

Métodos E para atingir o objetivo proposto o projeto vem adotando quatro procedimentos metodológicos, a saber: a) Na 1ª etapa será realizado o levantamento de bibliografias e análises de obras relacionas ao tema, onde serão levantamentos e análises de trabalhos que estão relacionados aos jogos cartográficos como recurso didático para o ensino de Geografia, apresentados pela comunidade científica. Também, ocorrerão as entrevistas com professores colaboradores da rede para avaliar suas perspectivas sobre o processo de produção dos jogos. b) A 2ª etapa será a de elaborar propostas de jogos a partir de conteúdos provindos da Cartografia Temática. Nesta etapa almeja-se criar jogos que possibilitem trabalhar noções cartográficas, bem como a Cartografia Temática, de maneira divertida e educativa. C) A 3ª etapa será a de aplicação dos materiais protótipos, onde os jogos, depois de confeccionados, serão aplicados nas escolas para serem avaliados pelos professores e pelos alunos, de modo a observar a dinâmica da sala perante os jogos aplicados, avaliando o desenvolvimento das competências e habilidades sobre o tema proposto e levantando as falhas e opiniões afim de aprimorar os jogos. E a última etapa, a 4ª etapa, será a do aperfeiçoamento dos jogos a partir dos resultados obtidos nas escolas. Esta etapa será destinada à correção e aperfeiçoamento dos jogos, para que sejam futuramente aplicados dentro das salas de aula e divulgados em Eventos científicos da Geografia. Resultados pretendidos a) Elaborar jogos cartográficos para se trabalhar a cartografia temática com os alunos do Ensino Fundamental;

b) Testar os jogos dentro da sala de aula, observar os interesses dos alunos perante o conteúdo aplicado pelo professor;

c) Possibilitar a utilização de jogos cartográficos para trabalhar noções cartográficas dentro da sala de aula de maneira divertida e educativa;

d) Expor os materiais construídos e adquiridos neste projeto, em Congressos, Workshops e Simpósios.

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O USO DA ATIVIDADE DIFERENCIADA DO “CONCURSO DE CARTOGRAFIA PARA CRINAÇAS” COM FERRAMENTA DE EXTENSÃO NO ESTÁGIO EM GEOGRAFIA: NAS AULAS DA ESCOLA ESTADUAL NICOLA MARTINS ROMEIRA DE RIBEIRÃO DO SUL-SP. VINICIUS QUEIROZ FREITAS, MARCIA CRISTINA DE OLIVEIRA MELLO (CAMPUS DE OURINHOS). E-mail: [email protected] Introdução - a importância de atividades diferenciadas, para melhor fixação e entendimento do Conteúdo ensinado e a prática na sala de aula é de extrema importância nos dias atuais, à escola Em questão, onde foi aplicada à atividade de Cartografia sobre o “Concurso de Cartografia para Crianças de 2012” e realizado o estágio estudado, é a Escola Estadual Nicola Martins Romeira, Localizada no município de Ribeirão do Sul-SP, onde se obteve a colaboração e participação do Corpo docente, direção e coordenação. Obtendo então o trabalho diferenciado no ensino da Educação básica que é ferramenta essencial para o melhor entendimento da teoria em prática, Aplicada em sala de aula, assim logo após as aulas sobre globalização feita pelo professor, Ocorreu à atividade aplicada pelo estagiário, os alunos se empenharam e gostaram, aprenderam Melhor os processos e a realidade contemporânea fazendo uma análise crítica do mundo e como Isso ocorre. Como resultado, a escola obteve três desenhos na final do concurso nacional, e um dos trabalhos foi campeão, e ainda concorrendo o mundial na Alemanha. Objetivos: O objetivo Principal é articular teoria e prática do tema globalização e seus processos atuantes no mundo, Fazer os alunos entenderem a realidade onde vivem, desde escala local até a global, suas relações Com os demais fatores do dia - a - dia, bem como contribuir com a educação cartográfica. Metodologia - Foi acordado entre o professor de Geografia Ade Ildo Rogério Leonardo Mansão Docente da Escola e o estagiário Vinicius que atuou nas aulas de geografia – de Ribeirão do Suas, e realizou um trabalho após suas aulas sobre Globalização. Após observar as aulas no estágio Em 7º séries/8º ano foi feito o processo, onde os alunos assistiram ao filme: “Crianças Invisíveis”, Em seguida aplicados à atividade do concurso, orientando os alunos para a confecção dos Trabalhos com o tema: “Meu olhar Sobre o Mundo de Hoje” tema que norteou o “Concurso de Cartografia Para Crianças de 2012”, trabalho organizado em exposição na semana de Geografia Da escola. Resultados - O resultado obtido foi uma melhor compreensão e interesse por parte dos Alunos na disciplina de geografia. Como também o desenvolvimento de um pensamento crítico e Analítico, demonstrado através dos trabalhos, que obtiveram resultados inesperados e Espetaculares dos quais 20 melhores trabalhos da escola foram enviados a ao concurso a nível Nacional realizado pela Sociedade Brasileira de Cartografia, concorrendo com mais de 500Desenhos, com três desenhos da escola sendo indicados na final e uma aluna sendo campeã Nacional e seu desenho representando o Brasil no mundial que ocorre em agosto de 2013 na Alemanha.

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II CURSO DE INICIAÇÃO À LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA (LIBRAS) NO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UNESP/CÂMPUS DE OURINHOS - Willian da Silva Santos (UNESP - Câmpus de Ourinhos) – [email protected]; Profa. Dra. Maria Cristina Peru si (UNESP - Câmpus de Ourinhos). Introdução: A educação inclusiva é uma política do governo federal que se firma no Brasil notadamente a partir da década de 1990. Para que uma educação de qualidade se estabeleça verdadeiramente para TODOS os alunos, deficientes ou não, destaca-se a importância de disciplinas específicas voltadas para a formação inicial de professores. De acordo com o Ministério da Educação, desde o ano de 1997, a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) deveria ser oferecida nos cursos de formação de professores e parte integrante do currículo. Porém, orientação essa que não vem sendo acolhida pela maioria dos cursos de licenciatura. Nesse sentido, foi organizada uma segunda edição do curso introdutório de LIBRAS, oferecido durante o ano de 2012, para alunos do curso de Geografia da UNESP/Ourinhos. O esperado é que essa experiência seja mais uma contribuição para a construção da tão almejada educação inclusiva. Objetivos: Apresentar e difundir aos graduandos de licenciatura do curso de Geografia a Língua de Sinais Brasileira; enfatizar a importância dessa língua no cotidiano da atividade docente; demonstrar o quão é essencial seu aprendizado como ferramenta para a realização genuína de uma educação inclusiva; orientar quanto à sua correta execução; esclarecer sobre como a educação inclusiva tem sido trabalhada atualmente no Brasil; popularizar a Língua de Sinais Brasileira. Métodos: O II curso de LIBRAS foi oferecido para 25 alunos inseridos na graduação em Geografia da UNESP/Ourinhos. Foi composto por aulas teóricas e exercícios práticos, discussões, reflexões, e contatos com a cultura surda. Contou também com a participação e relatos de experiências principalmente na escola, de uma graduanda em Publicidade e Propaganda, que é deficiente auditiva. Com 8h de duração, durante dois dias, os participantes do curso foram norteados por uma apostila especialmente elaborada para esta finalidade. Este material apresenta etapas de aprendizado, dados históricos, curiosidades, atividades, dinâmicas e também um dicionário em formato digital para consultas e esclarecimentos. Recursos audiovisuais também foram explorados na criação de situações problema para a fixação do conteúdo. O curso foi ministrado por um aluno do sexto termo do curso de Geografia da UNESP/Ourinhos, com formação básica na língua e monitor da recente disciplina de LIBRAS, implantada na referida unidade. Resultados: Ao término do curso, os participantes adquiriram conhecimento suficiente para estabelecer diálogos e compreensão dos sinais básicos, executando-os corretamente e de maneira coerente. Almeja-se que os alunos de licenciatura em Geografia saiam do curso habilitados para trabalhar e utilizar adequadamente a língua de sinais e, para, além disso, que se debrucem para que a educação inclusiva de qualidade, assim o seja para TODOS, deficientes ou não.

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O USO DE LETRAS DE MÚSICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA PROPOSTA PARA

ALÉM DA SALA DE AULA. Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini (Docente, Unesp-câmpus de Ourinhos); Sérgio Almeida Pereira Machado (Aluno de graduação, Unesp-câmpus de Ourinhos);

Alice Martins de Farias (Aluno de graduação, Unesp-câmpus de Ourinhos); Elaine Cristina Santos Gomes (Aluno de graduação, Unesp-câmpus de Ourinhos). [email protected].

Introdução: Consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que os conceitos (espaço, território, região, paisagem, lugar) devem ser os eixos norteadores da aprendizagem e desenvolvimento de conteúdos, competências e habilidades no ensino de Geografia, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio. Cavalcanti (1998) complementa que o

aprendizado de conceitos geográficos, para se tornar mais atraente e significativo ao aluno, pode partir do entendimento de suas representações sociais, propiciando a atividade mental e física aos educandos em situações de cooperação e interação (CAVALCANTI, 1998). E, desse modo, Fuini (2013) observa que a música – por seu conteúdo rico, atualidade e popularidade - se coloca como instrumento importante e favorável à discussão e reflexão coletiva em sala de aula sobre

conceitos da Geografia, estimulando a estruturação de conceitos científicos em conceitos escolares através da observância de dois elementos: cotidiano/vivência do aluno e a relação dialógica aluno-professor-aluno.Com base nesse referencial teórico, desde 2012 desenvolvemos em escolas da rede pública de ensino de Ourinhos o projeto de extensão "O uso de letras de música no ensino de Geografia", que tem por objetivo auxiliar docentes e alunos no trabalho com

conteúdos geográficos por meio do uso de músicas selecionadas do repertório nacional, sob coordenação do Prof. Lucas Fuini. Nesse sentido, partimos da hipótese de Corrêa; Rosendahl (2007) que afirmam que o Brasil possui uma rica produção literária e musical que interessa diretamente ao geógrafo, sendo que muitas letras de canções apresentam referências espaciais.

Objetivos: As intervenções, bem como as discussões teóricas, foram realizadas com o objetivo

de acrescentarem às atividades de sala de aula um tipo diferenciado de construção de conceitos geográficos, possibilitando a aproximação entre a universidade e a escola, e as socializações decorrentes dessa interação propiciaram a transformação, através das discussões realizadas

com os alunos, do conhecimento do senso comum em direção ao conhecimento científico escolar.

Métodos (metodologia): Considerando a forte relação entre conceitos geográficos e a música, como instrumento de análise, Fuini (2013) fez uma adaptação de metodologia socioconstrutivista de Cavalcanti (1998) ao trabalho escolar com conceitos geográficos utilizando a música,

propondo as seguintes ações e procedimentos de ensino-aprendizagem: - Propicia atividade mental e física dos alunos; - Considera a vivência dos alunos como dimensão do conhecimento; - Estabelece situações de interação e cooperação entre os alunos; - Conta com a intervenção do professor no processo de aprendizagem dos alunos; Apresenta informações, conceitos e análise de dados; - Propicia situações de diálogo entre alunos e destes com o professor; - Promove a

auto e sociorreflexão dos alunos; - Oferece alternativas ao acompanhamento e controle dos resultados.

Resultados: O projeto de extensão aqui descrito fez parcerias e foi convidado a participar de atividades em estabelecimentos escolares e centros de assistência social, ampliando o espaço de diálogo com a comunidade, além de propiciar ao bolsista e ao docente coordenador um contexto propício para avaliar o nível de acolhimento e efetiva na aprendizagem da proposta e

metodologia apresentadas pelo grupo. Nesse sentido, o conjunto de ações realizado foi estruturado em uma concepção de educação participativa, considerando que em termos de ensino/aprendizagem, cada estudante constrói (em diferentes níveis), e cada conteúdo geográfico é construído em sua própria dimensão de significados e níveis de abstração, sua própria visão de homem, seu próprio conhecimento social e ambiental e, por fim, atinge sua

própria cidadania (OLIVEIRA, 2002). Nesse sentido, Correia (2009), em sua dissertação de mestrado, nos traz elementos conclusivos sobre o ensino-aprendizagem de Geografia com o uso

de música, que acreditamos ser válido para explicar os diferentes tipos de respostas de públicos distintos (crianças, jovens e adultos) que obtivemos durante as intervenções públicas realizadas

em nosso projeto:

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Pelo lado da geografia escolar, demonstra-se que a música/canção dinamiza a intencionalidade e equilibra os saberes: conhecer, fazer, ser e viver, pois a linguagem musical facilita a comunicação e a função pedagógica na geografia em sala de aula, além de favorecer abordagem empírica e aplicação das atividades, ressignificando os conteúdos geográficos, proporcionando o resgate das emoções, motivadas pelas canções escolhidas e compartilhadas pelos alunos que concebem percepções e representações signo-imagéticas sistematizadas em textos e imagens (...) (CORREIA, 2009, p. 6).

Referências

CAVALCANTI, L. S. Geografia: Escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. FUINI, L. L. O ensino da Geografia e de seus conceitos através da música. Geografia, Rio Claro,

Ageteo, v. 38, n.1, p. 93-106, jan./abr. 2013.

KONG, L. Música popular nas análises geográficas. In: CORRÊA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeny (orgs.). Cinema, música e espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2009, p.129-175.

CORREIA, M. A. As músicas nas aulas de Geografia: Canções e representações geográficas. Geografar, Curitiba/PR, Programa de Pós-graduação em Geografia/UFPR, v. 7, n.1, p. 138-160, jun. 2012. FERNANDES, A. M. O lugar e o som - Estudo geográfico da música guarani: Reflexões a partir do ensino. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Geografia, UFGD,

Dourados/MS, 2012, 165 f.

CLAVAL, P. A volta do cultural na Geografia. Mercator, UFC, ano 1, n.1, 2002.

SPÓSITO, E. S. Geografia e Filosofia: Contribuições para o ensino do pensamento geográfico. SP: Edunesp, 2004.

OLIVEIRA, H. C. M.; SILVA, M. G.; NETO, A. T.; VLACH, V. R. F. A música como um recurso alternativo nas práticas educativas em Geografia: Algumas reflexões. Caminhos da Geografia, Instituto de Geografia/UFU, v. 8, n. 15, p. 73-81, jun. de 2005. CARNEY, George O. Música e Lugar. In: CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny, Literatura, Música e Espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2007.

FUINI, Lucas L. Territórios e territorialidades da música: Explorando a letra musical como relato

de cotidianos e lugares. II Seminário Internacional sobre Microterritorialidades nas Cidades, Anais do evento, P. Prudente, Unesp, p. 9-31, dez. de 2012.

PANITZ, Lucas M. Por uma Geografia da Música: O espaço geográfico da música popular platina. Mestrado (dissertação), Programa de Pós-graduação em Geografia, Porto Alegre, UFRGS, 2010, 199 f.

CAMPOS, R. R. O espaço religioso, a geografia e a MPB: Uma proposta para o ensino médio. Geographia, UFF, ano 9, n. 18, p. 85 a 116, 2007.

MELLO, J. B. F. A geografia da Grande Tijuca na oralidade, no ritmo das canções e nos lugares centrais. Geographia, UFF, ano 4, n. 7, 2002.

CORRÊA, Roberto. L.; ROSENDAHL, Zeny. Literatura, música e espaço: Uma introdução. Rio de Janeiro: Eduerj, 2007.

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MEIO AMBIENTE

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PROJETO “O RIO DA MINHA RUA – CÓRREGO ÁGUA DA VEADA”: LEVANTAMENTO DE ÁREAS IMPERMEÁVEIS E PROPOSTA DE PLANTIO DE ESPÉCIES ARBÓREAS NA MICRO BACIA DO CÓRREGO ÁGUA DA VEADA NO MUNICÍPIO DE OURINHOS/SP. Eduardo Martins Vallim – UNESP – Ourinhos, Professora Doutora Maria Cristina Perusi – UNESP – Ourinhos, Professor Doutor Edson Luís Piroli – UNESP – Ourinhos, Fátima Aparecida Costa – UNESP – Ourinhos, Eng. Agro. Rafael Béccheri Cortez, Biólogo Jakson José Ferreira. - [email protected] Introdução: A proposta de implantação de “calçadas verdes” nos centros urbanos surge como uma medida minimizadora dos impactos negativos oriundos da dinâmica urbana. Cabe ressaltar que a utilização desta medida traz consigo benefícios ao que se refere à beleza paisagística; conforto térmico; manutenção da fauna e da flora; interceptação das águas pluviais realimentando os aquíferos e diminuindo os impactos da impermeabilização do solo urbano. Neste contexto, o município de Ourinhos, situado no sudoeste do estado de São Paulo, possui uma legislação que predispõe a efetivação de áreas verdes nas calçadas em suas faixas lindeiras e de serviços, regulamentadas pelo decreto municipal nº 5.561 de 29 de março de 2009. Ainda ao que se refere à implantação de áreas verdes nos municípios, a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, preconiza que o ideal é que haja um índice de 15 m² de área verde pôr habitante, assegurando assim uma melhor qualidade de vida. Tendo em vista estas orientações o projeto de extensão universitária da UNESP/ Ourinhos denominado como: “Rio da minha rua, córrego Água da Veada”, através do auxilio da PROEX, tem por intuito a efetivação de um trabalho de intervenção realizado nos bairros Brilhante, Paineiras, Esplendor, Esmeralda, Diamante e Ideal, localizados a montante de uma área degradada por erosão hídrica na chácara Santo Antônio, Ourinhos/SP, com o apoio dos munícipes, representantes de associações de moradores e representantes do poder público do município, visando à conscientização da coletividade acerca dos problemas ambientais encontrados nos bairros. Objetivos: Realizar um levantamento das áreas impermeáveis situadas a montante do Córrego Água da Veada, conscientizar a população ao que se refere a áreas degradadas no bairro e sobre o decreto 5.651 vigente no município. Além da proposta efetivada em parceria com a secretaria de meio ambiente do município, visando o plantio de espécies arbóreas adequadas para as calçadas dos domicílios levantados. Metodologia: Através de fotografia aérea e trabalhos de campo, com auxílio de GPS, foi feita a delimitação da área de contribuição da erosão. Desta forma, identificaram-se os bairros que deveriam fazer parte do trabalho. Em uma planilha, foram coletadas informações sobre as áreas impermeáveis, além das características e dimensão das calçadas. Ademais foram confeccionados faixas e folders contendo informações relevantes do projeto. Resultados: Pode-se destacar como principal resultado o plantio de espécies arbóreas adequadas para áreas urbanas ao longo da Avenida Vitalina Marcusso no jardim Brilhante, a participação da comunidade e do poder público no debate dos problemas ambientais a jusante dos bairros mencionados e por fim a proposta de ampliação do plantio nos demais bairros.

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CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CENPEA) COMO SUBSÍDIO A PERCEPÇÃO DA PAISAGEM DE OURINHOS-SP E O EXTENSIONISMO ESCOLAR. GARDÊNIA BAFFI DE CARVALHO, ANGELA DOS SANTOS MACHADO, LUCIENE CRISTINA RISSO (CAMPUS DE OURINHOS). E-mail: [email protected], [email protected]. Introdução - O conceito de educação ambiental deve considerar o ambiente de forma integrada, Incluindo o ser humano e de suas ações, fazendo com que as pessoas se sintam responsáveis Pela questão ambiental e busquem soluções. Nesta visão integrada, o centro de educação Ambiental, criado desde 2007 visa a difusão e conscientização do conhecimento na área Ambiental, resultante da pesquisa do grupo. Objetivos - O projeto tem como objetivo geral Promover a articulação entre a Universidade e a Sociedade, disponibilizando os conhecimentos Produzidos à sociedade, através da aplicação de materiais didáticos ambientais em escolas e Outras Instituições e oferecimento de eventos e cursos para a comunidade caracterizando-se como Projeto de extensão. Metodologia - A metodologia engloba reuniões entre o coordenador e o Grupo promovendo discussões referentes à teoria e prática da Educação Ambiental; organização e Aplicação das atividades para a rede de ensino municipal e estadual. Toda a prática é pensada de acordo com a faixa etária do público alvo com temáticas que envolvem o meio ambiente de forma Geral. Resultados – Foram produzidos vários materiais didáticos - (cartilhas, jogos, DVD sobre o Parque ecológico de Ourinhos, o próprio site do cena a (www.cenpea.com.br), ao qual tanto alunos, como professores podem ter acesso. O grupo realizou diversas apresentações em Diferentes escolas da cidade (E.E. Prof.ª. Josefa Cubas da Silva, E.E. Prof.ª. Maria do Carmo Arruda da Silva, E.E. Prof. José Maria Paschoalick, EMEF Profª. Amélia Abujamra Marno, Prof.ª. Adelaide Pedroso Acanelo e Etc. Jacinto Ferreira de Sá) e da região (E. Martins Romeiro – Ribeirão do Sul) e também durante a “Semana de Geografia” ocorrida na unidade, com Participação da média de 40 a 50 alunos em cada apresentação, principalmente do ensino Fundamental e médio. Foram realizadas palestras e exposições sobre a Mata Atlântica, buscando Relacionar o conteúdo com o espaço vivido dos alunos e trabalhos de campo no Parque Ecológico “Bióloga Tânia Mara”, importante remanescente de Mata Atlântica do interior. A canalização dos Córregos de Ourinhos foi um assunto trabalhado a partir de um vídeo que evidencia fotos dos Córregos antes e depois das canalizações, muitos alunos relataram que tomavam banho e Brincavam nesses córregos antes das canalizações e hoje já não é possível devido à má qualidade Da água. Assim, sempre relacionando teoria e prática, o grupo vêm conquistando seu espaço e Difundindo cada vez mais a educação ambiental em seu sentido amplo.

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CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CENPEA) COMO SUBSÍDIO A PERCEPÇÃO DA PAISAGEM DE OURINHOS-SP E A BIBLIOTECA DE SEMENTES E FOLHAS “DORA DE AMARANTE ROMARIZ”. VINICIUS QUEIROZ FREITAS, LUCIENE CRISTINA RISSO, LIDIANA CRUZ DA COSTA (CAMPUS DE OURINHOS). Email: [email protected]. Introdução - O conceito de educação ambiental deve considerar o ambiente de forma integrada, Considerando todos os aspectos políticos, sociais, tornando-se ato de cidadania, e não somente Uma concepção reducionista, exclusivamente a seus aspectos naturais. O principal é a inclusão do Ser humano e de suas ações, fazendo com que as pessoas se sintam responsáveis pela questão Ambiental e busquem soluções. Nesta visão integrada, o centro de educação ambiental, criado Desde 2007 visa à difusão e conscientização do conhecimento na área ambiental, resultante da Pesquisa do grupo. Sempre que possível esses resultados transformam-se em materiais didáticos Para os alunos e professores da rede de ensino. Muitos materiais foram produzidos neste período, No entanto, a partir do ano 2012, o objetivo principal centrou-se na criação de uma biblioteca de Sementes e folhas oriunda da floresta estacional sem decidual presente no parque ecológico de Ourinhos. Objetivos – o objetivo principal foi criar a biblioteca e realizar exposições para difundir a Importância da floresta para a cidade e região, além de servir para a conservação e -situ. Metodologia - A metodologia englobou coletas biogeográficas no parque ecológico de Ourinhos, Reuniões entre o coordenador e o grupo promovendo discussões referentes à teoria e prática da Educação Ambiental; organização e aplicação das atividades para a rede de ensino municipal e Estadual. A biblioteca está sendo feita de acordo com o “Manual de Instruções para Coleta, Identificação e Herborização de material Botânico” elaborado pela UNICENTRO (WIGGER; SANGE, 2008) com a observação, coleta e estudos das atividades de campo e das atividades e Serem desenvolvidas na biblioteca e a promoção educativa será realizada através de exposições (UNESP, Bibliotecas, etc.) e palestras em escolas da região. Resultados - Foram coletadas 20 Espécies com suas folhas e quatro com suas sementes. As folhas foram prensadas e após Secagem em estufa o material foi devidamente costurado, etiquetadas e colocado em folhas em Tamanho padrão para se formar um catálogo ainda em construção, pois novas espécies ainda vão Chegar e sementes serão coletadas de acordo com as estações do ano e tempo de liberação das Sementes na natureza no parque ecológico de Ourinhos. O material coletado foi montado como Parte da biblioteca e já foi exposto na UNESP durante o ENSIGEO (Semana de Ensino em Geografia), Além de atividades com o CACUO (Cursinho Alternativo Campus UNESP Ourinhos), Também durante as Semanas de Geografia nas Escolas Públicas de Ourinhos. Deste modo Esperamos difundir cada vez mais o nosso trabalho contribuindo para uma maior conscientização local.

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EXPOSIÇÃO DE FOTOS E PLANTIO DE ÁRVORES EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA ÁRVORE, 2012. Maria Lucila Abacherly (UNESP/Ourinhos), Edson Luís Piroli

(UNESP/Ourinhos), Amanda Fabiane Peron (UNESP/Ourinhos) – [email protected] Introdução: O Centro de Estudo e Divulgação de Informações sobre Áreas Protegidas (APPs,

RLs, APAs), Bacias Hidrográficas e Geoprocessamento – Cediap-Geo – é um projeto de extensão universitária que visa divulgar informações sobre o uso da terra em Áreas de

Preservação Permanente (APP), Reservas Legais (RL), Áreas de Proteção Ambiental (APA) e Bacias Hidrográficas (BH) trabalhando baseado no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. Para tanto considera os recursos naturais, solo, água, vegetação e fauna silvestre, fundamentais para que

as Áreas Protegidas sejam mantidas. O grupo tem o intuito de desenvolver trabalhos e gerar materiais de divulgação sobre os temas, repassando valores ambientais, sociais e econômicos, e transmitir informações a partir de pesquisas científicas para o conhecimento da população. Além disso, realiza atividades educativas em escolas e outras organizações para demonstrar que a manutenção da biodiversidade depende do fio de equilíbrio criado entre a sociedade e o

meio ambiente, que precisa preservar os espaços naturais que protegem recursos básicos e asseguram o bem-estar das populações humanas. Para que as Áreas de Preservação Permanente sejam conservadas é necessário o envolvimento da comunidade local nos assuntos referentes à gestão e conservação destas áreas. Neste sentido, o Cediap-Geo realiza atividades

perante a sociedade, tais como a exposição de fotografias de árvores registradas pela comunidade acadêmica da UNESP/Ourinhos, em comemoração ao Dia da Árvore, 21 de setembro. Na exposição trabalhou-se com fotos de árvores da região. Também foi realizado plantio de mudas simbolizando o quanto é importante preservação e a recuperação ambiental. Objetivos: O objetivo da exposição foi incentivar reflexões e a formação de senso crítico nas

pessoas que visitaram a exposição, além de fazê-las refletir sobre a importância da conservação ambiental e preservação das nossas matas. O objetivo do plantio de árvores, na margem do Rio Paranapanema, foi de aplicar o conhecimento originado nas palestras e atividades acadêmicas, na recuperação da mata ciliar deste rio, que é um dos mais importantes do Brasil. Além disso, esta atividade simboliza e destaca a importância das árvores para a qualidade de vida humana.

Métodos: As fotos foram recebidas de toda a Comunidade Acadêmica da UNESP/Ourinhos, organizadas pelas bolsistas do grupo e expostas na Biblioteca da UNESP, campus de Ourinhos, por uma semana. A visitação foi aberta a toda a comunidade unespiana e externa. As mudas de espécies florestais nativas da região foram plantadas na área Equipe de Canoagem de Ourinhos, na margem direita do rio Paranapanema, no município de Ourinhos, SP. Resultados: A

exposição atraiu grande número de visitantes que puderam ver a beleza das árvores e a sua importância. Por meio deste trabalho percebeu-se na comunidade um despertar socioambiental para com a natureza além de se permitir tomar conhecimento do como é importante à preservação desta e a importância das árvores para nossa qualidade de vida. O plantio de árvores ampliou o número de indivíduos na margem do rio Paranapanema, aumentando a

proteção da água e o habitat para espécies da fauna nativa regional.

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POLÍTICA & ECONOMIA

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DINÂMICAS ECONÔMICAS E SUAS TERRITORIALIZAÇÕES NO INTERIOR

PAULISTA/BRASIL: O TRABALHO COM BANCO DE DADOS E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DE OURINHOS/SP. Lucas Labigalini Fuini (Professor assistente doutor

do curso de Geografia da Unesp-câmpus de Ourinhos); Bruno Pomela de Matos (Aluno do curso de graduação em Geografia da Unesp-câmpus de Ourinhos); Caio César Martins Soares da Silva (Aluno de graduação do curso de graduação em Geografia da Unesp-câmpus de Ourinhos); Jean Carlos Izzo (Aluno do curso de graduação em Geografia da Unesp-câmpus de Ourinhos). [email protected]

Introdução: O presente trabalho de extensão está associado à prática educativa em Geografia, sobretudo nas áreas de geografia humana (econômica e regional), sendo desenvolvido junto aos alunos de Ensino médio de uma escola pública no município de Ourinhos, cidade com pouco mais de 103 mil habitantes localizada no interior do Estado de São Paulo, na região sudoeste. Trata-se de proposta vinculada ao projeto de extensão "Grupo de Estudos de Dinâmicas Econômicas e Território (GEDET): Montando uma base estatística e documental", desenvolvido na grande área de "Ciências Humanas" e nas áreas temáticas de "Política e economia" e "Educação", no câmpus de Ourinhos/SP da Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Brasil, e coordenado pelo docente Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini. Objetivos: Este projeto partiu do objetivo de construir um banco de dados com diferentes indicadores econômicos (PIB, PIB per capita, renda média, valor adicionado) e sociais (Índice de desenvolvimento humano, escolarização, longevidade) da realidade regional de Ourinhos, em tabelas, gráficos e cartogramas, e apresentá-lo ao público de jovens estudantes, buscando uma interação favorável à construção de conhecimentos, competências e habilidades para o entendimento dos diversos usos do território na cidade e da relação entre desenvolvimento e território (Furtado, 2003; Boisier, 2001). Métodos (Metodologia): Segundo Cavalcanti (1998), o trabalho com conceitos geográficos deve priorizar a formação de um raciocínio espacial e uma consciência socioespacial. A autora postula que a construção de conhecimentos geográficos na escola deve partir da compreensão do papel do espaço nas práticas sociais e da influência dessas práticas sociais nas configurações do espaço. O pensar geográfico deveria contribuir para a formação do cidadão que contextualiza espacialmente os fenômenos, conhece o mundo e age como ator social. Seguindo esse referencial e outros mais, realizamos uma oficina com turmas de Ensino médio (jovens de 15 a 17 anos), de uma escola pública estadual localizada em bairro de periferia do município, estudando os indicadores socioeconômicos de PIB (Produto Interno Bruto), PIB per capita e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) com os alunos através de apresentações audiovisuais e atividades exploratórias de competências/habilidades em leitura de dados em gráficos e tabelas, explorando o conceito geográfico de território e sua associação com os conceitos de desenvolvimento e segregação socioespacial. Resultados: O trabalho propiciou a interação aluno-professor-aluno para o ensino-aprendizagem do tema proposto. A escola, através de sua direção e coordenação pedagógica, se mostrou receptiva à proposta, destacando a necessidade que alunos adolescentes têm de se atualizarem geograficamente, exercitarem habilidades importantes que são cobradas no ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio) e no SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) e pela perspectiva de aproximação dos conteúdos escolares com situações vivenciadas em seu município. Com os alunos, a primeira parte da oficina evidenciou um receio inicial de exporem suas opiniões, sobretudo pelo receio de se equivocarem em suas opiniões. Na segunda etapa, os alunos participaram mais ativamente, pois a proposta foi entender os dados apresentados à luz da realidade territorial vivenciada no município. Na terceira etapa, avaliativa, muitos alunos sentiram dificuldades em entendimento dos enunciados das questões e de selecionarem informações estatísticas organizadas em gráficos e tabelas. À medida que apareciam as dificuldades, o docente coordenador, os bolsistas e os alunos voluntários do projeto buscavam atender aos alunos escolares e trazer explicações para o bom andamento da atividade. Como resultados gerais, percebeu-se interesse pela discussão do desenvolvimento e das problemáticas econômicas e sociais encontradas em Ourinhos, associando o conceito de território ao de segregação socioespacial (Villaça, 2001). Desse modo, permanece ainda atual a seguinte mensagem de Milton Santos (1996): Mas o território termina por ser a grande mediação entre o mundo e a sociedade nacional e local, já que em sua funcionalização, o mundo necessita dos lugares, segundo as virtualidades destes para usos específicos. Num dado momento, o mundo escolhe alguns lugares e rejeita outros e,

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nesse momento, modifica o conjunto de lugares, o espaço como um todo. É o lugar que oferece ao movimento do mundo a possibilidade de sua realização mais eficaz. Para tornar-se espaço, o mundo precisa das virtualidades do lugar. Nesse sentido pode-se dizer que, localmente, o espaço territorial age como norma (p. 271, grifo nosso).

Posto isso, o extensionismo educativo se revela uma importante ferramenta para os jovens

reconhecerem a relação entre os dados estatísticos e a realidade do lugar em que vivem, considerando a distribuição territorial das formas geográficas e sociais, infraestruturas, atividades

e serviços (Santos; Silveira, 2010).

Referências

Boisier, S. Desarollo local:? De qué estamos hablando? In: Madoery, O.; Vazquez Barquero, A. (org.), Transformaciones globales, instituciones y políticas de desarollo local. Rosário/ARG: Homo Sapiens, 2001. Cavalcanti, L. S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas/SP: Papirus, 1998. Furtado, C. Introdução do desenvolvimento: Um enfoque histórico-estrutural. 3a. edição, RJ: Paz e Terra, 2003. Haesbaert, R. O mito da desterritorialização: Do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 2ª. Ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. Haesbaert, R. A desterritorialização: Entre as redes e os aglomerados de exclusão. In: Castro, I. E., et al., Geografia: Conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999, p. 165-206. Santos, M. A natureza do espaço: Técnica e tempo, Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. Santos, M.; Silveira, M. L. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. 10ª. Ed., São Paulo/Rio de Janeiro: Record, 2010 Villaça, Flávio. O espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 2001.

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CENTRO DE MEMÓRIA POPULAR EDER SADER (CEMEPES). Raphael Henrique de Moraes Gregorio (Câmpus de Ourinhos), Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal (Câmpus de Ourinhos), Anderson Aparecido de Souza (Câmpus de Ourinhos), Robson Azevedo dos Santos (Câmpus de Ourinhos). [email protected]

Introdução: O presente trabalho é um esforço para contribuir com o levantamento e a

manutenção da memória das diversas organizações e sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais localizados no município de Ourinhos-SP que através de mobilizações sociais contribuíram para o desenvolvimento e construção da história da cidade. Trabalhando junto com a comunidade, o Centro de Memória Popular Eder Sader (CEMEPES) tem como proposta reunir uma significante produção intelectual e todo o tipo de material ou documentação produzida por

essas entidades e criar um acervo publico que possibilite o fácil acesso a esses materiais e garanta sua preservação. Além da divulgação das memórias de sindicatos ligados aos

trabalhadores e dos movimentos sociais junto a comunidade, o projeto visa contribuir com as pesquisas realizadas pelos membros do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho (CEGeT), grupo de pesquisa da Unesp Ourinhos voltado ao tema da Geografia do Trabalho e com os

demais estudos desenvolvidos pelos alunos do câmpus. Objetivos: O objetivo desse projeto é identificar os sindicatos e movimentos sociais existentes em Ourinhos-SP, construir um acervo

com todo o tipo de material publicado ligado ao tema, contribuir para a preservação e divulgação da história dessas entidades e auxiliar os estudos acerca do tema, disponibilizando e facilitando

o acesso à toda comunidade acadêmica e sociedade a esses materiais. Metodologia: Em um primeiro momento, será realizado um levantamento dos sindicatos e movimentos sociais existentes no município de Ourinhos. A partir do contato com esses grupos, será realizada a

coleta do material e que deverá ser uma constante ao longo de todo o trabalho. Em seguida realizaremos a organização e classificação desse material coletado tombando-os em um banco

de dados de acordo com a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE). Juntamente com o desenvolvimento desse trabalho serão realizadas exposições, apresentação de trabalhos e debates sobre os temas relacionados à essa pesquisa. Resultados: O presente trabalho é

uma importante ferramenta no auxílio dos mais diversos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos membros pesquisadores do CEGeT e contribui também com os demais estudos realizados

no câmpus ligados ao universo da classe trabalhadora. Observamos que em muitos dos sindicatos e movimentos sociais localizados no município de Ourinhos não há um trabalho de preservação de sua memória, das publicações que testemunham seu surgimento, as lutas e as

mobilizações que constituem suas histórias. Muitos desses documentos foram perdidos ao longo dos anos e outros se encontram em mal estado, e nesse sentido buscaremos contribuir para a

preservação desse material e sua divulgação junto à toda comunidade. A constituição do acervo ainda se encontra em estágio inicial e atualmente o CEMEPES conta com aproximadamente 250

exemplares, compostos por documentos oficiais, fotografias, filmes, revistas, boletins e jornais publicados por sindicatos ligados aos mais diversos segmentos de trabalhadores do município e organizações de movimentos sociais.