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Administração de Empresas Análise das Demonstrações Contábeis PRIAD Prof. Alexandre Merofa Prof. Maxwell Lucena 22/09/2016 PRIAD 1

Análise das Demonstrações Contábeis PRIADrobertoauricchio.com.br/downloads/PRIAD-Analise das Demonstracoes... · Plano de Ensino Conceito A ... Balanço Patrimonial- Lei no.11638/09

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Administração de Empresas Análise das Demonstrações Contábeis

PRIAD

Prof. Alexandre Merofa

Prof. Maxwell Lucena

22/09/2016 PRIAD 1

Plano de Ensino

Conceito

A Função Financeira nas Empresas

Utilização das informações contábeis

Áreas de Decisões Financeiras

Objetivos do Administrador Financeiro

Organização da Função Financeira

Estrutura das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações financeiras

Planejamento e Controle Orçamentário

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Conceito

Finanças é a ciência da gestão do dinheiro.

Praticamente todos os indivíduos e organizações recebem ou

levantam, gastam ou investem dinheiro.

A área de finanças preocupa-se com os processos, as

instituições, os mercados e os instrumentos associados à

transferência de dinheiro entre indivíduos, empresas e

órgãos governamentais.

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A Função Financeira nas Empresas

Compreende um conjunto de atividades relacionadas com a

gestão dos recursos e fundos movimentados por todas as

áreas da empresa.

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Utilização das informações contábeis

A administração financeira começa onde

termina a contabilidade.

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Utilização das informações contábeis

Os dados fornecidos pela contabilidade devem ser

transformados em informações que permitirão ao

administrador financeiro:

avaliar a situação econômico-financeira da empresa;

a formação de resultado;

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Utilização das informações contábeis

os efeitos de decisões tomadas anteriormente;

tomar novas decisões;

corrigir o rumo indesejado;

desenvolver planos operacionais e de investimentos.

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Áreas de Decisões Financeiras

Decisões de Investimento.

Decisões de Financiamento.

Decisões relativas à destinação do lucro.

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Objetivos do Administrador Financeiro

Maximizar o retorno do investimento realizado por

seus proprietários.

Manter a liquidez (capacidade da empresa em saldar

seus compromissos no vencimento).

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Organização da Função Financeira

Nas empresas de pequeno e médio portes, as

atividades relacionadas a função financeira

geralmente ficam sob a responsabilidade de um dos

sócios.

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Organização da Função Financeira

Nas grandes organizações, a função financeira situa-

se entre as mais relevantes e costuma ser

desempenhada por três executivos:

Diretor Financeiro;

Gerente Tesoureiro;

Gerente de Controle.

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Organização da Função Financeira

Diretor

de Finanças

Tesoureiro Controller

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Organização da Função Financeira

O Diretor Financeiro

É o principal executivo da área financeira;

Formula a política financeira global da empresa;

Coordena as atividades do Tesoureiro e do Controller.

Representa a empresa.

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Organização da Função Financeira

O Tesoureiro

Desenvolve funções executivas (é um homem de

linha”);

Mantém relações externas com os Bancos e outros

Credores.

Administra o fluxo de recursos financeiros;

É responsável pela liquidez da empresa.

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Organização da Função Financeira

O Controller

Desenvolve funções de assessoria (é um homem de

staff”);

Mantém relações internas, envolvendo-se com todas

as áreas.

É o inspetor dos assuntos financeiros.

Está constantemente preocupado com a

rentabilidade.

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Organização da Função Financeira

A Tesouraria

Administração de Caixa e Bancos.

Aplicação Financeira.

Levantamento de Recursos.

Crédito e Cobrança.

Contas a Pagar.

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Organização da Função Financeira

A Controladoria

Elaboração de orçamentos financeiros relativos a

obtenção e aplicação de fundos a curto prazo e a

longo prazo.

Projeção do fluxo de caixa antecipando eventuais

problemas de liquidez da empresa, proagindo para

resolvê-los.

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Organização da Função Financeira

A Controladoria

Análise Financeira dos registros e demonstrativos

financeiros.

Análise econômico financeira de investimento de

recursos atividade da empresa ou de novos

investimentos.

Fornecer informações financeiras para o processo de

tomada de decisões sobre políticas de compra e

venda.

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Organização da Função Financeira

A Controladoria

Contabilidade Financeira.

Assuntos Fiscais.

Controle de Ativo Fixo e Seguros.

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Estrutura das Demonstrações Financeiras

Passivo Exigível

Patrimônio Líquido

Balanço Patrimonial

Ativo

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Estrutura das Demonstrações Financeiras

.Obrigações

. Bens

. Direitos

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

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Estrutura das Demonstrações Financeiras

< Recursos de Terceiros

< Recursos Próprios

Aplicações

Recursos

de

Fontes

de

Recursos

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

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Estrutura das Demonstrações Financeiras

Aumento de Ativo = Aplicação >

Redução de Ativo= Fonte >

< Aumento de Passivo = Fonte

< Redução de Passivo = Aplicação

Passivo

Fontes

de

Recursos

Aplicações

Recursos

de

Ativo

22/09/2016 PRIAD 23

Estrutura das Demonstrações Financeiras

Balanço Patrimonial- Lei no.11638/09 e MP 449/08

Contas Valores Contas Valores

Não Circulante Não Circulante

Permanente -R$

Investimento -R$

Imobilizado -R$

Intangível -R$

Total do Ativo -R$ Total do Ativo -R$

Patrimônio Líquido -R$

Circulante -R$

Exigível a Longo Prazo -R$ Realizável a Longo Prazo -R$

Circulante -R$

Ativo Passivo

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Estrutura das Demonstrações Financeiras

Demonstração do Resultado - DRE

Receita Operacional

(-) Vendas anuladas/impostos incidentes s/ vendas

(=) Receita Operacional Líquida

(-) C.M.V.

(=) Lucro Bruto

(-) Despesas Operacionais

(=) Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro

(-) Despesa Financeira

(+) Receita Financeira

(=) Lucro Operacional

(-) Despesa Extra-Operacional

(+) Receita Extra-Operacional

Lucro antes do Imposto de Renda

(-) Contribuição Social

(-) Provisão para o Imposto de Renda

Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício

22/09/2016 PRIAD 25

Análise das Demonstrações financeiras

Partindo dos demonstrativos Financeiros, a análise é

elaborada através da apuração de indicadores que

são derivados da correlação entre contas e/ou grupos

de contas.

22/09/2016 PRIAD 26

Análise das Demonstrações financeiras

Apurando-se uma série histórica tem-se uma noção

básica da evolução/involução da situação econômico-

financeira da empresa e pode-se compará-la com as

suas pares no mercado (índices setoriais-padrão), de

forma a avaliar melhor a sua performance.

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Análise das Demonstrações financeiras

Avaliação

Os indicadores demonstram as tendências

apresentadas pela empresa, podendo-se melhor

concluir sobre suas situação econômico-financeira e

perspectivas.

Adicionalmente, deve-se efetuar comparações da

empresa em relação ao seu mercado de atuação,

através dos indicadores setoriais.

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Análise das Demonstrações financeiras

Avaliação Econômico-Financeira

1- Empresa em situação econômico-financeira ótima,

estável, atuando em mercado bom e com boas

perspectivas. Além disso, pode ser também

controlada por grande grupo econômico, nacional ou

internacional, e que apresenta, no global, boa

situação econômico-financeira. Deve estar bem acima

do padrão.

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Análise das Demonstrações financeiras

Avaliação Econômico-Financeira

2- Empresa em boa situação econômico-financeira,

atuando em mercado bom e com boas perspectivas.

Acionistas bons ou pertencentes a grupo econômico

bom.

3- Situação econômico-financeira regular,

apresentado algumas deficiências a nível geral

(administrativo ou econômico-financeira) que não

chegam a comprometer, no momento, sua

continuidade.

22/09/2016 PRIAD 30

Análise das Demonstrações financeiras

Avaliação Econômico-Financeira

4- Situação econômico-financeira deficiente,

apresentado uma performance irregular no período e

com perspectivas não favoráveis.

5- Situação econômico-financeira ruim,

comprometendo sua performance e suas

perspectivas. Apresenta normalmente restrições.

22/09/2016 PRIAD 31

Análise das Demonstrações financeiras

Avaliação Econômico-Financeira

6- Situação econômico-financeira péssima,em

condições de insolvência.

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Análise das Demonstrações financeiras

Análise de Indicadores

Os indicadores econômico-financeiros são agrupados em:

Indicadores de Liquidez.

Indicadores de Estrutura de Capitais.

Indicadores de Ciclo financeiro.

Indicadores de Rentabilidade.

Indicadores de Endividamento Bancário.

22/09/2016 PRIAD 33

Análise das Demonstrações financeiras

Indicadores de Liquidez

Procuram observar a relação entre as fontes de recursos de

terceiros (exigibilidades) e os usos de recursos

(realizáveis), de forma que possam, dada a sua realização

fazer frente às exigibilidades.

Como a correlação se dá entre os realizáveis e os exigíveis,

sempre que a empresa se capitalizar, via lucros e/ou

entrada de novos recursos dos sócios/acionistas, a

capacidade de pagamento se apresentará melhor.

22/09/2016 PRIAD 34

Análise das Demonstrações financeiras

Vejamos os Indicadores de Liquidez

1) Liquidez Geral

(Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo)/(Passivo

Circulante + Exigível a Longo prazo).

2) Liquidez Corrente

(Ativo Circulante)/(Passivo Circulante).

2) Liquidez Seca

(Ativo Circulante-Estoques)/(Passivo Circulante).

Salienta-se que os resultados obtidos não terão valor se não for constatada a boa

qualidade dos ativos e a segurança de sua realização.

*

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Análise das Demonstrações financeiras

Exemplo - Indicadores de Liquidez

31/12/X1 31/12/X2 31/12/X3 Padrão

Geral 1,03 1,37 1,37 1,37

Corrente 1,30 1,44 1,07 1,43

Seca 1,13 1,30 0,24 0,88

Índices Financeiros

Liquidez22/09/2016 PRIAD 36

Análise das Demonstrações financeiras

Indicadores de Estrutura de Capitais

A todo instante a empresa deverá decidir qual a fonte de

recursos ideal para cada necessidade.

Cada uma das fontes tem o seu custo (implícito ou

explícito) e suas limitações.

Fonte Própria.

Fonte de Terceiros ligados à sua Atividade.

Fonte de Terceiros do mercado Financeiro.

22/09/2016 PRIAD 37

Análise das Demonstrações financeiras

Indicadores de Estrutura de Capitais

As decisões de Usos de Recursos e das Fontes de

Recursos adequadas exigem estudos meticulosos da

Administração da empresa para não comprometer a saúde

financeira da empresa.

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Análise das Demonstrações financeiras

Vejamos os Indicadores de Estrutura

1) Participação de Capitais de Terceiros

(Capital de Terceiros / Patrimônio Líquido).

2) Composição das Exigibilidades

(Passivo Circulante / Capital de Terceiros).

3) Imobilização do Patrimônio Líquido)

(Ativo Permanente / Patrimônio Líquido).

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Análise das Demonstrações financeiras

Exemplo - Indicadores de Estrutura de Capitais

31/12/X1 31/12/X2 31/12/X3 Padrão

Participação de Capitais de Terceiros 83% 33% 20% 59%

Composição das Exigibilidades 79% 93% 73% 100%

Imobilização do Patrimônio Líquido 98% 88% 93% 72%

Índices Financeiros

Estrutura

22/09/2016 PRIAD 40

Análise das Demonstrações financeiras

Indicadores de Ciclo Financeiro

A apuração orienta a análise quanto ao prazo em que a

empresa tem de aguardar, com recursos próprios ou

captados de terceiros, para suprir suas necessidades de

produção, estocagem, venda e recebimento, descontando-

se a única fonte natural que é o prazo dado pelos

fornecedores para pagamento das matérias-primas.

22/09/2016 PRIAD 41

Análise das Demonstrações financeiras

Indicadores de Ciclo Financeiro

Num regime de elevadas taxas de juros, a empresa deve

encurtar ou eliminar este prazo, procurando:

Produzir e vender mais rapidamente seus produtos;

Receber mais rapidamente seus títulos;

Pagar suas matérias-primas no prazo mais longo possível.

22/09/2016 PRIAD 42

Análise das Demonstrações financeiras

Vejamos os Indicadores de Ciclo Financeiro

1) Prazo Médio de Recebimento de Vendas – P.M.R.V.

(Duplicatas a Receber / Vendas Líquidas) x no. de dias do

período.

2) Prazo Médio de Renovação dos estoques– P.M.R.E.

(Estoque Médio / Custo dos Produtos Vendidos) x no. de

dias do período.

3) Prazo Médio de Pagamento das Compras– P.M.P.C.

(Fornecedores / Compras) x no. de dias do período.

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Análise das Demonstrações financeiras

Exemplo - Indicadores de Ciclo Financeiro

Prazo Médio de Recebimento das Vendas 100 dias 123 dias 20 dias 58 dias

Prazo Médio de Renovação dos Estoques 21 dias 29 dias 44 dias 60 dias

Prazo Médio de Pagamento das Compras 64 dias 87 dias 81 dias 75 dias

Ciclo Financeiro 57 dias 65 dias (17 dias) 43 diasCiclo Financeiro

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Análise das Demonstrações financeiras

Indicadores de Rentabilidade

Os indicadores de rentabilidade avaliam a performance da

empresa em função das decisões tomadas.

A análise de resultados possibilitam uma conjunção de

parâmetros para se aferir a evolução da empresa durante o

período.

Caso o empreendimento não esteja proporcionando um

retorno aceitável, deve-se avaliar as causas que

interferiram nessa involução.

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Análise das Demonstrações financeiras

Vejamos os Indicadores de Rentabilidade

1) Giro do Ativo

Vendas Líquidas / Ativo total

2) Lucratividade das Vendas

Lucro Líquido / Vendas Líquidas

3) Rentabilidade do Ativo

Lucro Líquido / Ativo Total

22/09/2016 PRIAD 46

Análise das Demonstrações financeiras

Vejamos os Indicadores de Rentabilidade

4) Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Lucro Líquido / Patrimônio líquido Médio

5) Evolução das Vendas

Vendas Período Atual / Vendas Período Anterior Corrigidas

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Análise das Demonstrações financeiras

Exemplo - Indicadores de Rentabilidade

31/12/X1 31/12/X2 31/12/X3 Padrão

Giro do Ativo 0,66 0,30 0,19 1,30

Das Vendas 21% 53% 68% 4%

Do Ativo 14% 16% 13% 5%

Do P.L. Médio 42% 41% 29% 16%Rentabilidade

Índices Financeiros

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Análise das Demonstrações financeiras

Vejamos de Endividamento Bancário

1) Participação de Instituições Financeiras no

Endividamento da Empresa

(Empréstimos Bancários no Curto Prazo+ Empréstimos

Bancários no Longo Prazo) / Capital de Terceiros

2) Participação de Instituições Financeiras no Ativo Total

(Empréstimos Bancários no Curto Prazo+ Empréstimos

Bancários no Longo Prazo) / Ativo total

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Análise das Demonstrações financeiras

Vejamos de Endividamento Bancário

3) Participação de Instituições Financeiras no Ativo

Circulante

Empréstimos Bancários no Curto Prazo / Ativo Circulante

4) Nível de Desconto Duplicatas

Duplicatas Descontadas / Duplicatas a receber

22/09/2016 PRIAD 50

Análise das Demonstrações financeiras

Exemplo - Indicadores de Endividamento Bancário

Participação IFI's no Endividamento da Empresa 53% 27% 4% 22%

Endividamento Financiamento Total Investimento de Crédito 24% 7% 1% 11%

Bancário Fianciamento Ativo Circulante IFI's 36% 16% 4% 13%

Nível de Desconto de Duplicatas 43% 4% 0% 12%22/09/2016 PRIAD 51

Análise das Demonstrações financeiras

Conclusão do Indicadores dos Exemplos

A situação econômico-financeira da empresa é Boa,

dada a performance positiva demonstrada nos três

períodos e comparada com seus concorrentes

através do PADRÃO - que representa a mediana do

comportamento das empresas do ramo.

22/09/2016 PRIAD 52

Planejamento e Controle Orçamentário

O sistema orçamentário traduz, em quantidades

físicas e valores monetários, o desenvolvimento e os

resultados de todos os planos das unidades

operacionais e órgãos administrativos da empresa.

22/09/2016 PRIAD 53

Planejamento e Controle Orçamentário

A definição do cenário econômico, político e social

esperado para o período futuro considerado deve

preceder à elaboração do orçamento.

A análise sistemática das informações gerenciais

constitui um elemento fundamental para a qualidade

do planejamento orçamentário.

22/09/2016 PRIAD 54

Planejamento e Controle Orçamentário

O sistema orçamentário permite:

Definir claramente as metas específicas de cada

unidade operacional;

Os responsáveis pelo seu cumprimento;

Conciliar as atividades e as metas de todas as áreas

com os objetivos globais da empresa;

Controlar desempenhos.

22/09/2016 PRIAD 55

Planejamento e Controle Orçamentário

Dentre os benefícios obtidos com o sistema

orçamentário, destacamos:

O fortalecimento do hábito de estudar todos os

aspectos envolvidos antes de serem tomadas as

decisões.

O estimulo à participação de todos os responsáveis

envolvidos no plano;

O fornecimento de critérios para a alocação de

recursos escassos;

22/09/2016 PRIAD 56

Planejamento e Controle Orçamentário

A coordenação e correlação de todos os esforços.

A revelação de pontos de eficiência e ineficiência.

A obrigatoriedade de avaliar os resultados reais em

face dos orçados.

A geração de eficácia em cada área e na empresa

como um todo.

22/09/2016 PRIAD 57

Planejamento e Controle Orçamentário

O orçamento não funciona por si mesmo, exigindo o

esforço de todos na preparação e execução dos

planos e no cumprimento das metas.

22/09/2016 PRIAD 58

Planejamento e Controle Orçamentário

Dentre as limitações existentes no processo

orçamentário, apontamos:

O Planejamento baseia-se em previsões e

estimativas;

A implantação é demorada e exige muita

“doutrinação” e treinamento;

São necessárias revisões periódicas em face de

circunstâncias não previstas;

22/09/2016 PRIAD 59

Planejamento e Controle Orçamentário

Exemplos de Orçamentos Operacionais:

Previsão de Vendas;

Orçamentos de Produção;

Orçamentos de despesas de Vendas, Gerais e

Administrativas;

Orçamento de Resultados;

Orçamento de Caixa e Plano de Financiamento.

22/09/2016 PRIAD 60

Planejamento e Controle Orçamentário

Finanças

O sistema orçamentário costuma ser estruturado

através do Orçamento de Caixa.

22/09/2016 PRIAD 61

Planejamento e Controle Orçamentário

Administrar corretamente o binômio maximização de

lucros versus liquidez.

22/09/2016 PRIAD 62

Planejamento e Controle Orçamentário

Relevância da Atividade Financeira

Como as decisões irão se refletir nos resultados e

como o pulmão da empresa (caixa) será impactado é

fundamental.

22/09/2016 PRIAD 63

Planejamento e Controle Orçamentário

O Caixa é o Rei.

22/09/2016 PRIAD 64

Planejamento e Controle Orçamentário

Orçamento de Caixa

Quais os problemas existentes no fluxo de caixa com

relação a confiabilidade das informações ?

22/09/2016 PRIAD 65

Planejamento e Controle Orçamentário

Exemplo de Orçamento de Caixa e Plano Financeiro

Orçamento de Caixa Setembro Outubro Novembro Dezembro

Total de Recebimentos 416.245R$ 431.280R$ 466.200R$ 566.595R$

(-) Total de Pagamentos (409.322)R$ (568.775)R$ (1.140.728)R$ (761.620)R$

(=) Fluxo Líquido de Caixa 6.923R$ (137.495)R$ (674.528)R$ (195.025)R$

(+) Saldo Inicial de Caixa 540.000R$ 546.923R$ 409.429R$ (265.100)R$

(=) Saldo Final de Caixa 546.923R$ 409.429R$ (265.100)R$ (460.125)R$

(-) Saldo Mínimo de Caixa (170.000)R$ (170.000)R$ (170.000)R$ (170.000)R$

(=) Caixa Excedente 376.923R$ 239.429R$ -R$ -R$

(=) Caixa Deficitário (435.100)R$ (630.125)R$

Orçado

22/09/2016 PRIAD 66

Planejamento e Controle Orçamentário

Principais objetivos do Fluxo de Caixa

Prognosticar as necessidades de captação de

recursos de forma a manter a liquidez.

Proporcionar recursos para a realização das

transações definidas no planejamento.

Empregar da forma mais eficaz os recursos

disponíveis, mas sem comprometer a liquidez.

Saldar as obrigações incorridas no vencimento.

22/09/2016 PRIAD 67

Planejamento e Controle Orçamentário

Principais objetivos do Fluxo de Caixa

Planejar e controlar os recursos financeiros

melhorando e controlando:

As atividades de planejamento de vendas e

despesas;

Os prazos médios operacionais (contas a receber, a

pagar, estoques, etc.);

A determinação das necessidades de capital de giro.

22/09/2016 PRIAD 68

Planejamento e Controle Orçamentário

Principais objetivos do Fluxo de Caixa

Buscar o equilíbrio financeiro entre os fluxos de entrada

e saídas de recursos.

Analisar as fontes de créditos onerosas de forma a

minimizar o custo de utilização das mesmas;

Coordenar os recursos a serem utilizados pelas várias

atividades da empresa relacionados a investimentos.

22/09/2016 PRIAD 69

Considerações Finais

O administrador financeiro, na atualidade,

inserido na realidade brasileira, deixou de

ser apenas o homem dos números, para

tornar-se o estrategista, aquele cujo

parecer é imprescindível na tomada de

grandes decisões empresariais.

22/09/2016 PRIAD 70

Obrigado...

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22/09/2016 PRIAD 71