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ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE DO SETOR DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
Agosto/2016
Sistema FINDES
Presidente Marcos Guerra
Diretor Regional SENAI e Superintendente do SESI Luis Carlos de Souza Vieira
Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo – Ideies
Presidente Marcos Guerra
Diretor para Assuntos do Ideies- Egídio Malanquini Diretor-executivo
Antonio Fernando Doria Porto
Gerência Executiva de Economia Criativa Sesi/Senai/ES
Gerente Executivo Antonio Fernando Doria Porto
Unidade de Gestão do Conhecimento (UGC) Aline Elisa Cotta d’Avila
Equipe de produção
Aline Elisa Cotta d’Avila Andressa Kelly de Oliveira
Jane Alves Machado Nathan Diirr
Silvia Buzzone de Souza Varejão
O Sesi/Senai/ES por meio de sua Gerência Executiva de Economia Criativa, e do Ideies (Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo) é responsável pelo apoio à Federação das Indústrias do Espírito Santo - FINDES em questões estratégicas voltadas para as áreas de competitividade e de defesa de interesses da indústria capixaba, além das ações referentes aos assuntos legislativos, ao desenvolvimento regional do Espírito Santo e ao crescimento das micros, pequenas e médias empresas.
A entidade atua na estruturação de informações técnicas de interesse da indústria capixaba, com foco em inteligência competitiva, como este estudo, que tem o objetivo de atender à contrapartida do Contrato de Competitividade firmado entre os Sindicatos das Indústrias do setor gráfico e o Governo do Estado do Espírito Santo.
A Análise de Competitividade do Setor da Indústria Gráfica 2016 tem como foco a formação de um panorama do setor que permita a avaliação e o monitoramento da sua capacidade de competir em âmbitos local, nacional e internacional, juntamente com uma agenda estratégica para o setor.
APRESENTAÇÃO
Para acompanhar sistematicamente os níveis de competitividade foi elencado um conjunto de indicadores econômicos capaz de refletir os níveis de desempenho e de concorrência dos setores estudados e que, por sua disponibilidade, podem ser acompanhados ao longo do tempo. Expostos em painel, estes indicadores são monitorados anualmente facilitando a análise crítica da variação da capacidade concorrencial e de sustentabilidade da indústria. As variáveis que formam o Painel de Indicadores referem-se à produção, consumo, mix de produtos, valor da transformação, crescimento do número de empresas e empregos e ao resultado da balança comercial.
Em complementação ao Painel de Indicadores, o Ideies e a Fucape desenvolveram o Índice de Capacidade Competitiva (ICC) do setor que permitirá acompanhar a evolução da competitividade das empresas signatárias do Compete no que se refere a Inovação, Eficiência da Gestão e Desempenho.
Para além das análises numéricas, com o objetivo de atender à necessidade de elencar ações conjuntas que desobstruam os gargalos setoriais apontados no anos anteriores e promovam o desenvolvimento da indústria local, em 2016, foi realizada reunião propositiva com os empresários do setor para construção da Agenda Estratégica de Desenvolvimento da Indústria Gráfica. Os resultados da Agenda são parte integrante desta análise de competitividade.
PAINEL DE INDICADORES DO SETOR GRÁFICO
A indústria gráfica compreende uma gama variada de empresas, abrangendo desde pequenos estabelecimentos até empresas com estrutura e processos produtivos tipicamente industriais. A maior parte dos serviços gráficos usa papel ou cartão como suporte, sendo frequente, também, a impressão sobre plásticos e metais e, em menor escala, vidro e tecidos.
LIVROS
PLÁSTICO
MAQUINAS
INSUMOS
(Ind. Química:
tintas, vernizes,
solventes, etc) POLÍTICA
NACIONAL DE
RES. SÓLIDOS
REVISTAS
JORNAIS
EMBALAGENS
IMPRESSOS
PROMOCIONAIS
MAT. E
MAT. ESCOLAR E OUTROS
Árvore
COMPONENTES
ELETRÔNICA
BORRACHA
MAT. PRIMA (Celulose/Papel)
INDÚSTRIA
GRÁFICA BRASILEIRA
MEIO
AMBIENTE
CADEIA PRODUTIVA SETOR GRÁFICO
Fonte: Abigraf /Elaboração: Ideies
CENÁRIO MUNDIAL
Em 2015, a impressão digital é responsável por 13,9% de toda a impressão e embalagens impressas em termos de valor, mas apenas 2,5% do volume. Com crescimento de 9,4% do valor e 1,9% do volume em relação a 2010.
A previsão do faturamento do mercado global de impressão em 2015 foi estimada em US$870 bilhões em 2015. O setor teve um aumento de 7,4% no faturamento em relação a 2010 e a Smithers Pira prevê um crescimento anual de dois por cento por ano até 2020.
Há uma queda nos volumes na América do Norte, Europa Ocidental e Austrália, enquanto a América Latina, Oriente Médio, Europa Oriental e África há crescimento. Ásia é a região de impressão maior, crescendo em volume e em valor. A China continua a crescer e superou o volume em os EUA em 2015.
DADOS MUNDIAS DO SETOR GRÁFICO
De acordo com um novo relatório da Smithers Pira, a transição da impressão Offset para o digital está em ascensão: em 2020 a impressão digital será de 17,4% do valor e 3,4% de todo volume impresso.
Fonte: Smithers PIRA Elaborado por: Ideies/Findes
PROJEÇÃO DA INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO GLOBAL (Bilhões US$)
0
200
400
600
800
1000
1200
2008 2012 2013 2014* 2018*
Total
Imp. Gráfica
Imp. Embalagens
Fonte: Pira: The Future of Global Pinting to 2018 *Valor Estimado
PROJEÇÃO DA INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO GLOBAL (**CAGR %)
1,8
-0,6
4,1
-0,6
3,8
6,0
-0,1
-1,9
1,8
-2,6
2,0
5,6
4,1
1,2
6,8
1,5
3,9
6,2
MERCADO DE IMPRESSÃO POR REGIÃO CAGR 2013 – 2018 (EM VALOR)
Mercado Total Imp. Gráfica Imp. Embalagens
GLOBAL EUROPA ÁSIA AMÉRICA DO NORTE AMÉRICA LATINA ÁFRICA
Fonte: Pira: The Future of Global Pinting to 2018 *Valor Estimado ** CAGR - (Compound Annual Growth Rate - Taxa Composta Anual de Crescimento) (Ex. cálculo: CAGR = (Valor final / Valor inicial) ^ (1/qtd anos) -1
EVOLUÇÃO IMPRESSÃO DIGITAL
2010
2015
*2020
9,4% 1,9%
VALOR VOLUME
13,9% 2,5%
17,4% 3,4%
Fonte: Pira: The Future of Global Pinting to 2018 *Valor Estimado
CENÁRIO BRASILEIRO
PRODUÇÃO INDUSTRIAL - GRÁFICAS
Indústria Gráfica Brasileira 2012 2013 2014 2015
Produção Industrial R$44,4 bi R$ 45,4 bi R$45,9 bi R$45,0 bi
Valores nominais: preços correntes
Variação da produção física -4,6% -3,2% -1,8% -13,9%
Fonte: IBGE/PIA/PIM-PF. Cálculo de estimativas: DECON/ABIGRAF OBS: Em função do aprimoramento metodológico promovido pelo IBGE, com revisão das séries históricas de produção industrial a partir de 2012,houve alteração das estimativas.
CENÁRIO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA
O setor gráfico em números:
O setor está representado por 98% de micro e pequenas empresas, ou seja, cerca de 20 mil gráficas
Porte das Empresas
Produção nacional estimada em R$45 bilhões em 2015 (-13,9%)
Produção estimada O setor possui 20.478 empresas e gera
200.113 empregos de acordo com o MTE.
Empregos do Setor
Fonte: ABIGRAF, MTE, MDIC Elaborado por: Ideies/Findes
Balança Comercial
As importações tiveram uma queda de 23,4% em 2015 refletindo no saldo da balança comercial que reduz o seu ritmo de queda.
ABRANGÊNCIA DA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA
Fonte: Rais /MTE Elaboração: ABIGRAF
TOTAL 20.478 empresas
200.113 empregos
PERFIL DAS EMPRESAS DA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA
Fonte: Fonte: Rais 2014/MTE Elaboração: Ideies/Findes
Micro 90,8%
Pequena 7,8%
Média 1,3%
Grande 0,1%
EMPRESAS MICRO E PEQUENO PORTE
Representam 98% do setor, ou seja, cerca de 20 mil gráficas
Nota: Foi utilizado o critério de classificação do IBGE como critério de classificação do porte das indústrias pelo número de empregados.
PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS NA INDÚSTRIA GRÁFICA
Fonte: IBGE /PIA/PIM-PF, FGV Elaborado por: FINDES/IDEIES
42,7%
26,1%
9,7%
6,7%
4,9% 3,2%
3,2% 2,9% 0,5%
Embalagens
Publicações
Impressos Promocionais
Imp. de segurança
Etiquetas
Cadernos
Pré-impressão
Cartões
Envelopes
PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL - INDÚSTRIA GRÁFICA
-0,2%
0,6%
-1,9%
-5,5%
-3,1% -3,2% -1,8%
-13,9%
-2,7%
2,7%
-4,2%
-9,9%
-16,0%
-14,0%
-12,0%
-10,0%
-8,0%
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
2012 2013 2014 2015
Embalagens Impressas
Indústria Gráfica
Indústria Transformação
Fonte: IBGE, BCB. Cálculo:DECON/ABIGRAF OBS: Em função do aprimoramento metodológico promovido pelo IBGE, com revisão das séries históricas de Produção industrial a partir de 2012,houve alteração das estimativas de produção física da Indústria Gráfica.
BALANÇA COMERCIAL BR – GRÁFICA (MIL US$ FOB)
249 269,3 298,2 279,1 289,6 270,4
409,6
563,8 536,8 548,7
493,8
378,4
-160,6
-294,5 -238,6
-269,6
-204,2
-108
2010 2011 2012 2013 2014 2015
BALANÇA COMERCIAL BR (milhões US$ FOB) Indústria Gráfica
Exportações
Importações
Saldo
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
EXPORTAÇÕES POR SEGMENTO GRÁFICO EM 2015(%)
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
Embalagens 39,0
Cartões 32,3
Cadernos 9,9
Promocionais 9,1
Editoriais 5,3
Etiquetas 3,0
Fiscais 0,9
Formulários 0,3 Envelopes
0,1
DESTINO DAS EXPORTAÇÕES EM 2015(%)
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
Outros 51
Estados Unidos 16
Uruguai 10
Venezuela 8
Peru 8
México 7
IMPORTAÇÕES POR SEGMENTO GRÁFICO EM 2015 (%)
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
Editoriais 40,1
Embalagens 20,6
Cartões 18,8
Promocionais 9,6
Etiquetas 6,6
Fiscais 1,6
Cadernos 1,8
Formulários 0,8 Envelopes
0,1
ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES EM 2015 (%)
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
Outros 35,2
China 23,8
Estados Unidos 19,2
Suíça 7,9
Espanha 7,1
Hong Kong 6,7
CENÁRIO DO ESPÍRITO SANTO
Os municípios de Vitória e Vila Velha concentram, respectivamente, 19% e 18% do número de empresas do setor.
Concentração de Empresas:
Foram gerados no estado 2651 empregos diretos em 2014, de acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)
Empregos:
CENÁRIO CAPIXABA DO SETOR GRÁFICO
O setor gráfico em números:
Das 377 empresas no estado, 100% são micro e pequenas empresas.
Porte das empresas:
O setor está representado no estado por 377 empresas (RAIS 2014).
Empresas:
Fonte: IBGE/Rais/MTE Elaboração: Ideies/Sistema Findes
ESPÍRITO SANTO - DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS NA INDÚSTRIA GRÁFICA POR PORTE 2014
Fonte: RAIS 2014/MTE
Elaboração: Ideies
94%
6%
0%
0%
91%
8%
1%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Micro
Pequena
Média
Grande
Brasil Espírito Santo
EMPRESAS BR – 20.478 ES – 377
Nota: Foi utilizado o critério de classificação do IBGE como critério de classificação do porte das indústrias pelo número de empregados.
ESPÍRITO SANTO - DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO NA INDÚSTRIA GRÁFICA POR PORTE DE EMPRESA - 2014
Fonte: RAIS 2014/MTE
Elaboração: Ideies
61%
34%
4%
0%
36%
27%
25%
12%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Micro
Pequena
Média
Grande
Brasil Espírito Santo
EMPREGOS BR – 216.101 ES – 2.651
Nota: Foi utilizado o critério de classificação do IBGE como critério de classificação do porte das indústrias pelo número de empregados.
PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL: INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO VARIAÇÃO ACUMULADA NO ANO EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR (%)
11,5
6,7
26,2
13,7
6,8 3,4
-5,5
6,6
-10,1
26,2
-16,3
11,6
-9,0
14,7
-29,2
9,4
-4,3
14,2
-9,9
-32,7 -40,0
-30,0
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
30,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Acum. até jun/2016
Brasil Espírito Santo
Fonte e elaboração: CNI/Ideies/Sistema Findes Cnae 2.0
CUSTO DO TRABALHO: INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO VARIAÇÃO ACUMULADA NO ANO EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR (%)
-14,8
-4,7
-22,0
-5,8 -4,3 -0,4
2,1
-12,8
1,7
-35,1
10,6
-9,1
26,4
-7,1
39,7
-13,1
6,0
-7,4
9,1
23,4
-40,0
-30,0
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Acum. até jun/2016
Brasil Espírito Santo
Fonte e elaboração: CNI/Ideies/Sistema Findes Cnae 2.0
FATURAMENTO: INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO VARIAÇÃO REAL ACUMULADA NO ANO EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR (%)
11,3 6,9
14,8 14,5
7,7 7,2
-7,9 -5,7
-17,7
-1,4
-11,9
16,0
-10,8
21,3
-41,7
12,4
-9,3
17,3
-19,6
-40,8 -50,0
-40,0
-30,0
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
30,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Acum. até jun/2016
Brasil Espírito Santo
Fonte e elaboração: CNI/Ideies/Sistema Findes Cnae 2.0
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO: INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO VARIAÇÃO ACUMULADA NO ANO EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR (%)
-0,2
0,2
-9,0
0,6 0,9
3,7
-2,6
-11,6
-8,5
-21,8
5,2 3,9
-2,0
5,7
-17,7
2,7
-5,2
2,7
-10,7 -12,1
-25,0
-20,0
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Acum. até jun/2016
Brasil Espírito Santo
Fonte e elaboração: CNI/Ideies/Sistema Findes Cnae 2.0
MASSA SALARIAL: INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO VARIAÇÃO ACUMULADA NO ANO EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR (%)
-5,0
1,7
-1,6
7,1
2,2 3,0
-3,5
-7,0 -8,5
-18,1
-7,3
1,4
15,0
6,6
-1,1
-5,0
1,4
5,8
-1,7
-16,9 -20,0
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Acum. até jun/2016
Brasil Espírito Santo
Fonte e elaboração: CNI/Ideies/Sistema Findes Cnae 2.0
NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (%): INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO
77,6 79,3 79,1
84,0 83,0
81,7 83,0
81,4 80,0
81,3
89,9
91,7 91,5 92,5
85,6 85,2 85,2
89,0 88,8
86,8
70,0
75,0
80,0
85,0
90,0
95,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Acum. até jun/2016
Brasil Espírito Santo
Fonte e elaboração: CNI/Ideies/Sistema Findes Cnae 2.0
ESPÍRITO SANTO - NÚMERO DE EMPRESAS E EMPREGOS NA INDÚSTRIA GRÁFICA POR MUNICÍPIO - 2014
Fonte: RAIS 2014/MTE
Elaboração: Ideies
Município-Cnae Estabelecimentos Funcionários Funcionários/
Empresas
Vitoria 71 768 10,8
Vila Velha 68 376 5,5
Serra 43 296 6,9
Cachoeiro de Itapemirim 25 225 9,0
Cariacica 24 199 8,3
Colatina 21 118 5,6
Linhares 21 94 4,5
Sao Mateus 13 88 6,8
Guarapari 9 51 5,7
Outros 82 436 5,3
Total 377 2.651 7,0
ESPÍRITO SANTO - NÚMERO DE EMPRESAS E EMPREGOS NA INDÚSTRIA GRÁFICA POR MUNICÍPIO - 2014
Fonte: RAIS 2014/MTE
Elaboração: Ideies
Vitoria 19%
Vila Velha 18%
Serra 11%
Cachoeiro de Itapemirim
7%
Cariacica 6%
Colatina 6%
Linhares 6%
Sao Mateus
3%
Guarapari 2%
Outros 22%
Gráficas por municípios
Vitoria 29%
Vila Velha 14%
Serra 11%
Cachoeiro de Itapemirim
9%
Cariacica 8%
Colatina 4%
Linhares 4%
Sao Mateus 3%
Guarapari 2%
Outros 16%
Funcionários por municípios
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS – ES (mil reais)
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Anual - Empresa
Elaboração: Ideies
-23,4% -26,2% 25,7%
VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL – ES (mil reais)
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Anual - Empresa
Elaboração: Ideies
Índice de Capacidade Competitiva - ICC Setor Gráfico do Estado do Espírito Santo
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Objetivo: Construção de um índice a partir de um conjunto de indicadores que evidenciem o estágio e a evolução, do desenvolvimento técnico e tecnológico, da gestão e da performance empresarial, para ser utilizado como instrumento/metodologia de avaliação da competitividade das indústrias capixabas.
Apresentação do Indicador: O ICC foi construído com base em 3 dimensões:
ICC - ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA
Inovação
Desempenho
Eficiência da Gestão
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Métrica do cálculo para dimensão de Inovação¹:
Inovação
Gestão de Processos
Novos Produtos
Pesquisa e Desenvolvimento
Gestão da Tecnologia da Informação
Despesas com melhorias no design dos processos
Ativo Total
Despesas com P&D e design de novos produtos
Ativo Total
Despesas na Promoção de Novos Produtos
Ativo Total
Despesas com Tecnologia da Informação
Ativo Total
1 - As variáveis obtidas foram ponderadas pela soma das referidas despesas da amostra dentro de cada ano.
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Métrica do cálculo para dimensão de Eficiência da Gestão²:
2 - As variáveis obtidas foram ponderadas pela soma das referidas despesas da amostra dentro de cada ano, com exceção do indicado de margem de contribuição.
Receita Operacional Líquida – Custos Totais
Receita Operacional Líquida
Eficiência da Gestão
Margem de Contribuição
Gestão da Qualidade
Capital Humano Despesas com Treinamento e Seleção
Ativo Total
Ativo Total
Receita Operacional Líquida
Despesas com Responsabilidade Socioambiental
Ativo Total
Responsabilidade Socioambiental
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Métrica do cálculo para dimensão de Desempenho:
Lucratividade
Desempenho
Desempenho Operacional
ROA
ROE Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
Lucro Líquido
Ativo Total
Lucro Líquido
Receita Operacional Líquida
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Amostra: A amostra compreende 19 empresas do setor Gráfico do Estado do
Espírito Santo que aderiram ao Contrato de Competitividade do setor. Os dados foram coletados no período compreendido entre maio e junho de 2016. A estratégia de coleta de dados foi aplicação de questionário online às empresas da amostra para os anos de 2013 a 2015.
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
O ICC procura captar o esforço competitivo do setor analisado por meio do desempenho nas dimensões de competitividade. Em 2015, o ICC da Indústria Gráfica foi 0,237, superior ao registrado nos anos anteriores.
0,216
0,199
0,237
2013 2014 2015
ICC Geral
ICC Geral
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
O crescimento no ICC Geral foi influenciado pela dimensão Desempenho que aumentou mais de 30%. Por outro lado, houve queda na Inovação, tanto em 2014 (de 34,8%) quanto em 2015 (10,9%), quando comparado a 2013.
0,166
0,243 0,240
0,108
0,223
0,266
0,148
0,248
0,316
ICC Inovação ICC Eficiência da Gestão ICC Desempenho
Evolução das dimensões do ICC Gráfica 2013 a 2015
2013 2014 2015
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
As empresas da amostra foram distribuídas, segundo 3 níveis de esforço , em baixa competitividade, média competitividade e alta competitividade. Durante os anos analisados, a alta competitividade concentrou 32% das empresas. A média competitividade alcançou a maior participação em 2015, com 21% das empresas. No mesmo ano, 47% das empresas foram classificadas na faixa da baixa competitividade - o menor percentual nos anos analisados.
53% 58%
47%
16% 11%
21%
32% 32% 32%
2013 2014 2015
Participação das empresas nos níveis de competitividade do ICC Gráfica 2013 a 2015
Baixa Competitividade (0,000 a 0,199) Média Competitividade (0,200 a 0,299) Alta Competitividade (acima de 0,300)
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
92,0
109,5
100,0
65,2
89,1 91,7
101,9
110,8
131,4
2013 2014 2015
Evolução do ICC Ano base: 2013 = 100
ICC Geral ICC Inovação ICC Eficiência da Gestão ICC Desempenho
AGENDA ESTRATÉGICA DO SETOR GRÁFICO
2016
AGENDA ESTRATÉGICA
OBJETIVOS:
• Contribuir e atuar na formulação de políticas públicas, integrando setor privado e governo por meio de compromissos compartilhados.
• Estimular a cooperação dos elos da cadeia e construir uma rede de conhecimento, envolvendo empresas, academia e governo.
1. Vetor Estratégico
“A indústria gráfica é reflexo do uso dos produtos que imprime” (Hamilton Terni Costa).
Em alguns segmentos a capacidade de competir esta relacionada à tecnologia, à qualidade e à inovação.
2. Dimensões do Desenvolvimento
2.1 Infraestrutura Física e Energética:
Agenda Prioritária
Investir em obras de infraestrutura em rotas estratégicas para o setor.
Dentre as estratégias para redução de custos estão ações de melhoria contínua de processos, busca de alternativas para economizar energia elétrica e de aumento da produtividade.
Ações:
1. Racionalização dos tributos sobre energia elétrica.
AGENDA ESTRATÉGICA
2.2 Infraestrutura Fiscal e Tributária
Agenda Prioritária
Criar um ambiente de maior competitividade para as indústrias gráficas por meio de sistemas fiscais eficientes e justos.
Ações:
2. Agilizar os trâmites para inclusão de novos NCM’s no contrato do Compete ES, pois a demora acaba prejudicando os prazos dos projetos.
3. Articulação política para isenção de impostos na aquisição de máquinas e equipamentos para modernização de plantas produtivas.
2.3 Infraestrutura de Crédito
Agenda Prioritária
Taxas de juros negociadas muito elevadas, o que está dificultando novos investimentos.
Ações:
4. Redução de juros para crédito em capital de giro e compra de equipamentos, pelo sistema financeiro estadual (Banestes e Bandes).
AGENDA ESTRATÉGICA
2.4 Infraestrutura de Mercado
Agenda Prioritária
Aperfeiçoar os processos de aquisição de bens e serviços pelo setor público, de tal forma a estimular o aumento da oferta de produtos de qualidade nas compras governamentais.
Ações:
5. Investir em programas de certificação de qualidade ou de atestado de capacidade técnica emitidos pelo sindicato que poderiam ser solicitados pelo governo nos pregões.
6. Aumentar o percentual de recursos em impressos no orçamento total do marketing governamental.
2.5 Participação na cadeia Global de valor (exportação, importação e internacionalização)
Agenda Prioritária
Dentre as principais características para o sucesso de uma empresa do setor estão os investimentos em equipamentos de última geração, compatível com as melhores gráficas nacionais e internacionais, processos produtivos e um sistema que garanta a qualidade dos produtos.
Ações:
7. Melhorias nos serviços burocráticos para importação de máquinas, equipamentos e matérias primas.
8. Melhorias na infraestrutura portuária para recebimento de mercadorias importadas.
AGENDA ESTRATÉGICA
2.7 Infraestrutura legal, jurídica e regulatória
Agenda Prioritária
Legislação complexa e difusa (União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem legislar). As empresas ficam todas vulneráveis à interpretação dos fiscais e da morosidade dos licenciamentos. Mais um óbice ao desenvolvimento dos negócios.
Tornar homogênea a atuação dos órgãos de fiscalização de forma que sejam evitadas as aplicações de multas às vezes por mera presunção de fraude.
Multa apenas após a reincidência. Isto é, apenas após a segunda constatação é que será permitida multa, diante da mesma irregularidade.
Obstar a criação de leis que sejam impossíveis de serem cumpridas pela realidade como, por exemplo, o estabelecimento de cotas dissonantes com a oferta de trabalhadores naquelas condições.
Especificação da regulação ambiental para cada tipo de indústria e flexibilização da legislação ambiental.
Ações:
9. Instituir fórum de interlocução permanente com os órgãos de regulação e licenciamento ambiental, para pactuação de entendimentos.
10. Mapear legislação divergente e inexequível para proposição de alteração ou adequação.