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Ano Lectivo 2013/2014 Unidade curricular: Seminário Relatório de Estágio no Turismo de Portugal, I.P. Análise de media e desempenho da comunicação do Turismo de Portugal no estrangeiro: Os casos do Reino Unido, França e Espanha Orientador: Prof. Aux. Raquel Barbosa Ribeiro Orientanda: Carolina Anjos, nº212823 3º ano, Licenciatura em Ciências da Comunicação 24 de Junho de 2014 l Época de recurso

Análise de media e desempenho da comunicação do Turismo de ... · A promoção externa de Portugal como destino turístico, a cargo do TdP, exige conhecimentos dos diversos mercados,

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Ano Lectivo 2013/2014 Unidade curricular: Seminário

Relatório de Estágio no Turismo de Portugal, I.P.

Análise de media e desempenho da

comunicação do Turismo de Portugal no

estrangeiro: Os casos do Reino Unido, França e Espanha

Orientador: Prof. Aux. Raquel Barbosa Ribeiro

Orientanda: Carolina Anjos, nº212823

3º ano, Licenciatura em Ciências da Comunicação

24 de Junho de 2014 l Época de recurso

2

Índice

Índice de quadros ............................................................................................................................. 4

Índice de gráficos .............................................................................................................................. 4

Introdução ......................................................................................................................................... 5

I. Objectivos e Metodologia ........................................................................................................ 6

1. Estágio: actividades genéricas desenvolvidas .................................................................... 7

II. A actividade turística em Portugal: enquadramento e conceitos ............................................ 8

1. Turismo ................................................................................................................................ 8

2. Turismo de Portugal, I.P. ..................................................................................................... 8

2.1. Direcção de Apoio à Venda – Imprensa Estrangeira .................................................. 8

2.2. Estratégia: PENT – Plano Estratégico Nacional do Turismo (2013-2015) ................. 9

2.3. Mercados estratégicos: caracterização ..................................................................... 10

3. Destino Portugal: promoção de um país ........................................................................... 12

3.1. Marketing turístico ..................................................................................................... 12

3.2. Promoção turística ..................................................................................................... 12

3.3. Marca-país .................................................................................................................... 13

4. Assessoria mediática: media enquanto influenciadores de opinião pública ..................... 14

4.1. Relações Públicas: assessoria mediática ................................................................. 14

4.2. Media enquanto influenciadores de opinião pública ................................................. 14

III. Análise de media e desempenho da comunicação do Turismo de Portugal no estrangeiro: resultados 15

1. Media usados para a comunicação de Portugal em França, Espanha e Reino Unido 15

2. Dimensão (nº de páginas) das notícias ......................................................................... 16

3. Regiões turísticas representadas nas notícias ................................................................. 17

4. Produtos turísticos tratados nas notícias .......................................................................... 18

5. Órgãos de comunicação social (OCS) e jornalistas que escreveram sobre o destino turístico Portugal................................................................................................................................ 19

6. Comparação da cobertura mediática entre o ano de 2010 e o ano de 2013.................... 22

7. Entidades dinamizadoras das notícias ................................................................................... 24

Conclusões ..................................................................................................................................... 24

Bibliografia ...................................................................................................................................... 26

Anexos ............................................................................................................................................ 28

Anexo 1: Contravalor publicitário e número de artigos produzidos nos mercados Espanha, França e Reino Unido, no triénio 2010-2012. ................................................................................... 28

Anexo 2: França - Media que produziram notícias em 2010 e 2013 sobre o destino turístico Portugal ............................................................................................................................................. 28

Anexo 3: Espanha- Media que produziram notícias em 2010 e 2013 sobre o destino turístico Portugal ............................................................................................................................................. 28

Anexo 4: Reino Unido- Media que produziram notícias em 2010 sobre o destino turístico Portugal ............................................................................................................................................. 29

Anexo 5: França – Número de páginas das notícias em 2010 e 2013 sobre o destino turístico Portugal ............................................................................................................................................. 29

Anexo 6: Espanha– Número de páginas das notícias em 2010 e 2013 sobre o destino turístico Portugal ............................................................................................................................................. 29

3

Anexo 7: Reino Unido– Número de páginas das notícias em 2010 e 2013 sobre o destino turístico Portugal................................................................................................................................ 29

Anexo 8: França– Regiões sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal incidiram ,em 2010 e 2013 ................................................................................................................ 30

Anexo 9: Espanha– Regiões sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal incidiram ,em 2010 e 2013 ................................................................................................................ 30

Anexo 10: Reino Unido– Regiões sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal incidiram ,em 2010 e 2013 ................................................................................................................ 30

Anexo 11: França– Produtos sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal incidiram ,em 2010 e 2013 ................................................................................................................ 31

Anexo 12: Espanha– Produtos sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal incidiram ,em 2010 e 2013 ................................................................................................................ 31

Anexo 13: Reino Unido– Produtos sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal incidiram ,em 2010 e 2013 ................................................................................................................ 32

Anexo 14: França– OCS que escreveram notícias sobre o destino turístico Portugal em 2010 e 2013 ................................................................................................................................................... 33

Anexo 15: França– OCS e regiões abordadas nas notícias que produziram em 2010 e 2013 33

Anexo 16: Espanha – OCS que escreveram notícias sobre o destino turístico Portugal em 2010 e 2013 ................................................................................................................................................ 34

Anexo 17: Espanha– OCS e regiões abordadas nas notícias que produziram em 2010 e 2013 ........................................................................................................................................................... 35

Anexo 18: Reino Unido– OCS e regiões abordadas nas notícias que produziram em 2010 e 2013 ................................................................................................................................................... 36

Anexo 19: França – Jornalistas que escreveram notícias sobre o destino turístico Portugal em 2010 e 2013 ....................................................................................................................................... 37

Anexo 20: França– Jornalistas e regiões abordadas nas notícias que produziram em 2010 e 2013 ................................................................................................................................................... 37

Anexo 21: Espanha– Jornalistas que escreveram notícias sobre o destino turístico Portugal em 2010 e 2013 ....................................................................................................................................... 37

Anexo 22: Espanha– Jornalistas e regiões abordadas nas notícias que produziram em 2010 e 2013 ................................................................................................................................................... 39

Anexo 23: Sistematização dos jornalistas que mais escreveram por regiões em 2010 e 2013 41

Anexo 24: Reino Unido– Jornalistas que escreveram notícias sobre o destino turístico Portugal em 2010 e 2013................................................................................................................................. 42

Anexo 25: Reino Unido– Jornalistas e regiões abordadas nas notícias que produziram em 2010 e 2013 ....................................................................................................................................... 42

Anexo 26: França – Contravalor publicitário das notícias produzidas em 2010 e 2013 ............ 42

Anexo 27: França – Contravalor publicitário consoante cada OCS nos anos de 2010 e 2013 43

Anexo 28: França - Contravalor publicitário consoante cada jornalista nos anos de 2010 e 2013 ................................................................................................................................................... 43

Anexo 29: Espanha – Contravalor publicitário consoante cada OCS nos anos de 2010 e 2013 ........................................................................................................................................................... 44

Anexo 30: Espanha - Contravalor publicitário consoante cada jornalista nos anos de 2010 e 2013 ................................................................................................................................................... 45

Anexo 31: Reino Unido - Contravalor publicitário das notícias produzidas em 2010 ................ 46

Anexo 32: Reino Unido– Contravalor publicitário consoante cada OCS nos anos de 2010 e 2013 ................................................................................................................................................... 47

Anexo 33: Reino Unido– Contravalor publicitário consoante cada jornalista nos anos de 2010 e 2013 ................................................................................................................................................... 47

4

Anexo 34: França– Entidade promotora das notícias produzidas em 2010 e 2013 ................. 48

Anexo 36: Espanha– Entidade promotora das notícias produzidas em 2010 e 2013 .............. 48

Anexo 39: Reino Unido– Entidade promotora das notícias produzidas em 2010 ...................... 48

Anexo : Protocolo de estágio curricular ...................................................................................... 49

Anexo : Avaliação de estágio ..................................................................................................... 52

Índice de quadros

Quadro 1 - Actividades desenvolvidas no estágio ............................................................................ 7

Quadro 2 – Caracterização de França ........................................................................................... 10

Quadro 3 – Caracterização do Reino Unido ................................................................................... 11

Quadro 4 – Caracterização de Espanha ........................................................................................ 11

Índice de gráficos

Gráfico 1 - Número total de notícias analisadas nos anos de 2010 e 2013 ................................... 15

Gráfico 2 - França: Media no ano de 2010, 2013 e no total ........................................................... 16

Gráfico 3 - – Reino Unido: media no ano de 2010, 2013 e no total ............................................... 16

Gráfico 4 - Espanha: Media no ano de 2010, 2013 e no total ........................................................ 16

Gráfico 5 - França: dimensão (nº de páginas) das notícias no total dos anos de 2010 e 2013 ..... 16

Gráfico 6 - França: dimensão (nº de páginas) das notícias no total dos anos de 2010 e 2013 ..... 17

Gráfico 7 - Reino Unido: dimensão (nº de páginas) das notícias no total dos anos de 2010 e 2013

............................................................................................................................................................... 17

Gráfico 8 - Regiões representadas nos três mercados: França, Espanha e Reino Unido ............ 17

Gráfico 9 - França: regiões representadas nos anos 2010, 2013 e no total .................................. 17

Gráfico 10 – Espanha: regiões representadas nos anos de 2010, 2013 e no total ....................... 18

Gráfico 11 - Reino Unido: regiões representadas nos anos de 2010, 2013 e no total .................. 18

Gráfico 12 - França: produtos tratados nos anos de 2010, 2013 e no total ................................... 18

Gráfico 13 - Espanha: produtos tratados nos anos de 2010, 2013 e no total ................................ 19

Gráfico 14 - Reino Unido: produtos tratados nos anos de 2010, 2013 e no total .......................... 19

Gráfico 15 - França: OCS que escreveram no ano de 2010, 2013 e no total ................................ 20

Gráfico 16 - Espanha: OCS que escreveram no ano de 2010, 2013 e no total ............................. 20

Gráfico 17 - Reino Unido: OCS que escreveram no ano de 2010, 2013 e no total ....................... 21

Gráfico 18 - França: contravalor publicitário no total de 2010 e 2013 ............................................ 23

Gráfico 19 - Espanha: contravalor publicitário no total de 2010 e 2013 ......................................... 23

Gráfico 20 - Reino Unido: contravalor publicitário no total de 2010 e 2013 ................................... 23

5

Introdução

O seguinte trabalho surge no contexto da frequência de um estágio curricular no Turismo de

Portugal, I.P. (TdP), na secção de Apoio à venda com os media internacionais, no período de 16 de

Outubro de 2013 a 16 de Março de 2014. A escolha do tema deve-se às actividades desenvolvidas

ao longo do período de estágio curricular, sendo a pergunta de partida da investigação: que

estratégias de comunicação são levadas a cabo pelo TdP no estrangeiro e que resultados têm sido

obtidos?.

A promoção externa de Portugal como destino turístico, a cargo do TdP, exige conhecimentos

dos diversos mercados, uma forte proximidade dos órgãos de comunicação social e uma actualização

constante de informação de interesse para os diversos meios. Contudo, e apesar dos resultados

positivos nos últimos anos (ver Anexo 2), persiste a dúvida na equipa do departamento de Operações

sobre se estes serão os resultados adequados à estratégia de comunicação e aos objectivos

estabelecidos pelo TdP para 2013. A secção de Apoio à venda com os media acredita que uma

abordagem qualitativa, na qual se valorizam as notícias de maior desenvolvimento e em OCS

(Órgãos de Comunicação Social) mais prestigiados, será a melhor estratégia a adoptar futuramente.

Este trabalho tem como objectivo aferir e comparar as menções a Portugal nos conteúdos

mediáticos sobre turismo dos três principais mercados emissores para o turismo português - Reino

Unido, França e Espanha. Serão tratados especificamente os resultados das acções de comunicação

e promoção desenvolvidas pelo Turismo de Portugal e parceiros, nos anos de 2010 e 2013,

monitorizando-se a sua evolução ao longo desses anos.

Paralelamente, pretende-se identificar quais os órgãos de comunicação social e/ou jornalistas

adequados à estratégia de comunicação do TdP junto dos media dos mercados internacionais. A

utilidade desta informação prende-se com o desejo de uma reorientação estratégica da assessoria

mediática do TdP, ambicionando-se gerir de modo mais eficaz os recursos e esforços através do

contacto com jornalistas e OCS que proporcionem a melhor alavancagem mediática possível do

destino turístico Portugal.

Para que fosse possível esta análise houve a necessidade de familiarização com conceitos

associados às relações públicas, assessoria mediática e influência dos media com autores como

Sebastião (2009), Park (2002) e Entman (1989), e ao marketing turístico, como por exemplo, as obras

de Madeira (2010) e Coltman (1989).

Quanto à estrutura do relatório, primeiramente, proceder-se-á ao esclarecimento dos objectivos

gerais e específicos, bem como da metodologia; de seguida, num segundo capítulo, constarão os

conceitos turísticos escolhidos numa lógica do mais específico para o mais particular, e a instituição

acolhedora do estágio curricular, Turismo de Portugal, I.P. Ainda nesse capítulo se pode encontrar

uma breve caracterização dos mercados escolhidos, assim como conceitos relacionados com as duas

grandes vertentes que envolvem o departamento de Operações – promoção do destino Portugal e

contacto com os media. O terceiro capítulo incide sobre os resultados da análise a uma base de

dados construída para o efeito com base nas 5689 notícias que constam nos serviços de clipping do

TdP, terminado este trabalho na confrontação dos resultados e chegada das principais conclusões.

6

I. Objectivos e Metodologia

As actividades do estágio curricular incidiram essencialmente pela análise de imprensa

estrangeira. Os objetivos centrais do trabalho incidem nas estratégias de comunicação do TdP para o

estrangeiro (nomeadamente, Reino Unido, França e Espanha), e nos seus resultados.

Os objectivos específicos são:

Inventariar as notícias sobre o destino turístico Portugal publicado nos anos de 2010 e 2013

nos três primeiros mercados emissores, segundo a procura externa - Reino Unido, França e

Espanha;

Analisar o conteúdo das notícias, nomeadamente: que media foram usados; qual a dimensão

dos artigos/documentários; que regiões foram representadas; quem (media e jornalistas)

escreveu sobre o destino turístico Portugal;

Analisar comparativamente a cobertura mediática das notícias sobre o destino turístico

Portugal entre o triénio 2010-2012, e, o ano de 2013, usando a métrica do TdP definida como

Advertising Value Equivalent (AVE)1.

Relactivamente à monitorização do trabalho desenvolvido pelas agências (recolha, análise do

clipping e avaliação de resultados), o Tdp recorre à contratação de uma empresa vocacionada para

os serviços de monitorização com uma cobertura mundial - a Cision2. O trabalho desenvolvido por

esta empresa permite a análise de media e desempenho da comunicação e avaliar a eficácia das

ações de comunicação e relações públicas através da medição do potencial das notícias veiculadas e

que impactam os targets da comunicação. O clipping proveniente da empresa Cision e dos recursos

internos da organização, nos anos 2010 e 2013, serão a base da abordagem quantitativa do projecto.

Numa primeira fase, os recursos usados na operacionalização de conceitos basearam-se em

observação documental, através do recurso a livros e artigos científicos da especialidade e, ainda, ao

sítio de internet institucional e relatórios do TdP.

Numa segunda fase, procedeu-se à inserção dos dados provenientes do clipping do TdP, numa

base de dados para esse efeito, cruzando os parâmetros de análise/variáveis:

Mercado/país (França, Espanha, Reino Unido);

Ano (2010, 2013);

Tipo de publicação (jornal, revista, internet, televisão, rádio, suplemento);

Nome da publicação;

Nome do jornalista;

1 O AVE consiste numa medida utilizada em relações públicas (RP), que avalia o benefício, para o cliente,

da cobertura mediática de uma acção de RP. O cálculo incide na estimativa do preço da cobertura, se a mesma

fosse paga enquanto espaço publicitário.

2 “A Cision é líder mundial na monitorização e avaliação dos meios de comunicação social. Dispomos de

soluções de apoio e suporte à gestão concebidos para maximizar os resultados de empresas e instituições de

sucesso. Avaliamos imagem e reputação através dos conteúdos mediáticos e do seu reflexo na opinião pública”

– Cision: http://www.pt.cision.com/, consultado a 25 de Novembro de 2013.

7

Destino/marca/ região (Porto&Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores, Madeira,

Multidestinos);

Produto (multiproduto, citybreaks, touring, gastronomia e vinhos, património cultural,

festivais culturais, golfe, turismo de natureza, sol e mar, aventura e desporto, turismo

religioso, turismo residencial, saúde e bem-estar, turismo de negócios);

Espaço (número de páginas, minutos de emissão);

Contravalor publicitário;

Entidade dinamizadora (ARTP [Agências Regionais de Promoção de Turismo], TdP,

equIpa de turismo, serviço de assessoria, outros).

Esta etapa de análise de conteúdo foi operacionalizada por meio do programa estatístico SPSS.

O universo inserido na base de dados prefez um total de 5689 artigos, sendo que cada notícia foi

analisada nas dez variáveis enunciadas acima .

1. Estágio: actividades genéricas desenvolvidas

A actividade do estágio curricular centrou-se essencialmente numa função de relações públicas

para com a imprensa estrangeira no Departamento de Operações do TdP. A função passou pela

agregação e condensação de informação estatística, sendo que a gestão da sala de imprensa foi a

única tarefa onde não foram exercidas competências.

O quadro abaixo ilustra em pormenor as actividades desenvolvidas ao longo do estágio. Por

último, o quadro está organizado numa ordem de maior frequência para menor frequência diária.

Quadro 1 - Actividades desenvolvidas no estágio

Envio/resposta de e-mails Resposta a pedido de informações estatísticas, de presstrips, de contacto de responsáveis, entre outros.

Gestão da plataforma de registo de imprensa

A plataforma de registo de imprensa é um instrumento interno do TdP que contém o clipping de diversos mercados, inseridos pelas próprias Equipas de Turismo (EdT). A função passa pela validação desses registos e pelo contacto directo com cada EdT quanto a potenciais dúvidas e atrasos no registo.

Contacto com OCS e com as Equipas de Turismo Resposta a pedido de informações e de contacto de responsáveis, bem como assistência aos jornalistas na elaboração dos seus artigos.

Base de dados

Ranking - Os mercados Espanha, França e Reino Unido: I. Top 5 dos media e jornalistas com maior audiência e/ou mais reputados. Caracterização: 1. Audiência/nº de leitores; 2. Conteúdos característicos da publicação/canal; 3. Notícias/reportagens de referência sobre promoção de um destino ou país. II. Top 10 dos jornalistas generalistas e especializados que maior número de artigos produziu sobre Portugal (no período de 2010-2013).

Compilação de resultados de 2013

A informação recolhida visou relatórios de actividade internos da instituição acolhedora de estágio, nomeadamente: resumo de acções; total de artigos; artigos por produto; artigos por região; artigos por entidade dinamizadora; entre outros.

Apoio ao processo de Concurso para a contratação de serviços de assessoria mediática em alguns mercados

internacionais

Organização dos dossiers e acompanhamento de dúvidas das empresas a concurso.

Participação na Conferência Internacional de Turismo e Meios de Comunicação, organizada pela Organização

Mundial do Turismo (OMT) e pelo TdP

Serviço de creditação e recepção aos conferencistas.

8

II. A actividade turística em Portugal: enquadramento e

conceitos

1. Turismo

A Organização Mundial de Turismo (2000) entende por turismo todas as actividades das pessoas

durante as suas viagens e estadas fora do seu meio envolvente habitual ou país de residência, num

período consecutivo que não ultrapasse um ano, por motivo de lazer, negócios ou outros. Neste

conceito excluem-se as viagens com o objectivo de exercer uma profissão fora do seu meio

envolvente habitual (Madeira, 2010: 8).

Para Cunha (2006: 21-22), “o turismo é uma transferência espacial do poder de compra originada

pela deslocação de pessoas”. Na perspectiva da procura, o conceito “abrange todas as deslocações

de pessoas, quaisquer que sejam as suas motivações, que dêm origem a consumos, durante a sua

deslocação e permanência temporária fora do seu ambiente habitual, de valor superior ao rendimento

que, eventualmente, aufiram em locais visitados (…) do ponto de vista da oferta, o turismo pode ser

encarado como todo o vasto conjunto de lugares, organizações, empresas, profissões e relações que

se combinam para satisfazer as necessidades decorrentes das viagens temporárias”.

O Turismo cria empregos, directa e indirectamente, em hotéis, restaurantes, transportes; e, ajuda

a exportar produtos locais. Contudo, o turismo tem sido criticado por destuir o ambiente e ameaçar as

culturas locais (Kotler&Gertner, 2002:7).

2. Turismo de Portugal, I.P.

O TdP apresenta-se no seu sítio de internet (http://www.turismodeportugal.pt) enquanto entidade

pública central responsável pela promoção, valorização e sustentabilidade da actividade turística,

desde a oferta à procura.

No seu website acrescenta que a sua missão compreende:

Qualificar e desenvolver as infra-estruturas turísticas;

Desenvolver a formação de recursos humanos;

Apoiar o investimento no sector;

Coordenar a promoção interna e externa de Portugal como destino turístico;

Regular e fiscalizar os jogos de fortuna e azar.

Para além destas informações, interessa informar que o TdP se engloba no Ministério da

Economia e Emprego e que cumpre o desígnio de reforçar o turismo como um dos motores de

crescimento da economia portuguesa.

2.1. Direcção de Apoio à Venda – Imprensa Estrangeira

A função do Departamento de Operações, onde se insere este estágio é, essencialmente, de

informação e divulgação da oferta turística do destino Portugal nos OCS (Órgãos de Comunicação

9

Social) estrangeiros. O contacto deve ser permanente e atento, necessitando de uma postura

proactiva, de uma boa rede de contactos e de actividades de Relações Públicas.

Para tal, a secção dispõe dos seguintes meios:

Sala de Imprensa (http://pressroom.visitportugal.com/): disponibiliza o acesso a informação

relevante sobre turismo em Portugal, com notícias actualizadas e eventos calendarizados ao

longo de todo o País. Aqui é possível aceder aos principais artigos sobre Portugal publicado

nos órgãos de comunicação internacionais, aos bancos de imagens do Destino, conteúdos e

instrumentos promocionais em formato digital e ainda hiperligações para os principais

websites do Destino. Este portal permite a inscrição nos programas das visitas organizadas

pelo Turismo de Portugal, em parceria com as Agências Regionais de Promoção Turística.

Press Trips: consistem em visitas de jornalistas da imprensa escrita, televisão, rádio ou

internet, a Portugal. Estas visitas visam dar a conhecer a oferta turística nacional,

assegurando a sua divulgação qualitativa e o aumento da visibilidade da marca Destino

Portugal, junto dos órgãos de comunicação social genéricos e especializados estrangeiros.

Têm como objectivo principal ver publicados artigos ou difundidos documentários sobre a

oferta turística nacional.

Análise e recortes de imprensa: a “Plataforma de Imprensa Internacional” (dados disponíveis

em exclusivo na intranet do TdP) e a Cision monitorizam as notícias publicadas através da

sua compilação, análise e contabilização, onde o tema de pesquisa é Portugal, as marcas

regionais e os produtos relacionadas com turismo.

2.2. Estratégia: PENT – Plano Estratégico Nacional do Turismo (2013-2015)

O Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT) 2013-2015 é o resultado da revisão da

estratégia de desenvolvimento turístico nacional, incorporando o impacto da evolução global da

economia e decorrentes alterações do comportamento do consumidor, decorrendo também da

auscultação de diversos agentes, privados e públicos, incluindo entidades regionais de turismo,

autarquias, associações sectoriais, empresários de toda a cadeia de valor ou instituições de ensino,

entre outros contributos.

O PENT 2013-2015 foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2013,

publicada a 16 de abril: “este apresenta-se como um instrumento estruturante que, mais do que

orientar as políticas públicas, tem a função de articular o turismo, numa perspetiva abrangente, com

outras áreas da ação governativa (ordenamento do território, ambiente, desenvolvimento rural,

património cultural, saúde, desporto, infraestruturas e transporte aéreo) e permitir aos empresários

antecipar as linhas de orientação do destino, facilitando os processos de decisão associados ao

investimento e operação das empresas.”3

Neste novo documento foram definidos novos objetivos nacionais que não se limitam ao

ajustamento natural decorrente do impacto da evolução económica global, mas consideram uma

atuação proativa dos agentes do setor para executar com sucesso os 8 programas e os 40 projetos

de implementação agora definidos. “Assim, dá-se ênfase à marca «Destino Portugal» como

3 Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2013 - Diário da República, 1.ª série — N.º 74 — 16 de abril de 2013

10

agregadora das várias ofertas, contribuindo também para reforçar a identidade nacional e a coesão

do território. Neste contexto, importa reforçar as ideias chave associadas à proposta de valor do

Destino Portugal: clima e luz, história, cultura e tradição, hospitalidade e diversidade. ”4

2.3. Mercados estratégicos: caracterização5

2.3.1. França

Contexto

económico

5ª Economia mundial

2ª Maior da Europa

Procura externa

1.º Mercado

(2012)

740,9 mil hóspedes (+12,5%);

2,2 milhões de dormidas (+15,2%);

1.536,9 milhões de euros de receitas (+6,3%).

Observações

A classe social alta e média-alta tem uma grande apetência para

viajar, gastando de forma significativa em viagens de férias

principais e nas viagens short-breaks.

No total da procura, em 2011, as faixas etárias com maior

representatividade de turistas deste mercado são as faixas etárias

compreendidas entre os 25 e os 34 anos e dos 35 aos 49 anos que

concentram 25,6% e 24,1%, respectivamente.

Lisboa é a principal região de destino, com uma quota de 30,8%, até

Junho 2013.

Quadro 2 – Caracterização de França

O mercado francês é o primeiro mercado emissor no que diz respeito à procura externa,

segundo dados de 2012. Para além de serem os turistas que mais visitam Portugal, esse crescimento

é tendencialmente maior como prova o aumento dos indicadores hóspedes, dormidas e receitas.

Cerca de metade dos turistas franceses que visitam Portugal situam-se entre os 25 e os 49 anos,

ou seja, em idade activa, sendo que m em cada três turistas franceses prefere Lisboa.

2.3.2. Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte)

4 Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2013 - Diário da República, 1.ª série — N.º 74 — 16 de Abril de 2013.

5 Proturismo: http://proturismo.turismodeportugal.pt/, consultado a 25 de Novembro de 2013.

11

Contexto

económico

6.ª Economia mundial

3.ª Maior economia da Europa.

Procura externa

2.º Mercado

(2012)

1,3 milhões de hóspedes (+3,7%);

6,4 milhões de dormidas (+2,3%);

1.445,9 milhões de euros de receitas (-1,1%).

Observações

60% da procura encontra-se entre os 25 e os 54 anos.

Em termos de gastos, a faixa etária entre os 45 e 54 anos é aquela que

maior volume de gastos regista, representando cerca de 22% do total

dos gastos no estrangeiro

O clima e a paisagem continuam a ser o maior factor impulsionador

na escolha de Portugal como destino de lazer.

Algarve é a principal região de destino, com uma quota de 67,9%, até

Junho 2013.

Quadro 3 – Caracterização do Reino Unido

O segundo mercado emissor caracteriza-se por um crescimento menor que o francês, sendo se

assemelha ao mercado francês por a maioria dos turistas se encontra em idade activa, onde a faixa

45-54 anos é a mais gastadora.

Quanto às preferências do turista inglês estas centram-se no clima e paisagem, como ilustra a

estatística de que dois em cada três turistas britânicos prefere o Algarve.

2.3.3. Espanha

Contexto

económico

Registou-se uma deterioração da situação do país, com quebra

do PIB, aumento da taxa de desemprego, bem como um quadro

de aumento de impostos e de constrangimentos em termos do

acesso ao financiamento. As previsões para 2013 e 2014

apontam para o retorno da trajectória de crescimento da

economia.

Procura externa

3.º Mercado

(2012)

1.377,7 mil hóspedes;

3.445,1 mil dormidas;

1.123,7 milhões € de receitas.

Observações

A faixa etária com maior representatividade de turistas é a

compreendida entre os 25 e os 34 anos, que concentra 35% do

total da procura, em 2011.

O Lazer constitui a principal motivação dos turistas espanhóis,

representando 51% do total das viagens ao estrangeiro.

Em 2011, Lisboa (34,6%) e Algarve (25,4%) foram as

principais regiões de destino.

Quadro 4 – Caracterização de Espanha

12

Espanha é o terceiro mercado, contudo é também o mercado com tendências de crescimento

contexto económico menos positivos. A procura espanhola é mais jovem, cerca de um em cada três

turistas possui entre os 25 e os 34 anos

As motivações de metae dos espanhóis para visitarem Portugal passam pelo lazer. No que diz

respeito às regiões de que mais gostam, Lisboa e Algarve dividem as preferências.

3. Destino Portugal: promoção de um país

3.1. Marketing turístico

Marketing é “compreender o mundo que nos rodeia e desenhar produtos (bens e serviços) que

permitam retirar o máximo contributo dessa compreensão (…). Adicionar valor através de uma

correcta segmentação e escolha de mercados, de um posicionamento único e de uma oferta de

produto que vá de encontro àquilo que o cliente deseja ou necessita. O marketing é a fonte principal

da criação de valor” (Marcos, 2009: 14-15).

Por outras palavras, fazer marketing “é basicamente identificar primeiro a procura e, depois, fazer

o produto ou oferecer o serviço para satisfazer essa procura” (Coltman, 1989:11). Contudo a

actividade turística é muito específica e contempla um conceito de marketing próprio: “marketing

turístico é a adaptação sistemática e coordenada da política das empresas turísticas e da política

turística privada e estatal nos planos local, regional, nacional e internacional, com vista a uma

satisfação óptima das necessidades de determinados grupos de consumidores, com benefícios

apropriados. Um processo integrado, em cooperação, de diferentes níveis de intervenção, do destino

ao produto, em que todos contribuem com a sua parte para o sucesso: entidades públicas, nacionais

e regionais e empresas privadas nas suas diferentes actividades” (Madeira, 2010: 23).

No Turismo, comercializam-se serviços e não produtos, sendo por isso uma das grandes missões

do marketing turístico, a promoção de um destino.

3.2. Promoção turística

As acções de comunicação estão orientadas para eliminar as barreiras psicológicas e de

conhecimento que possam existir entre o destino, a empresa e o seu público (Madeira, 2010:78).

Normalmente, a empresa turística só pode vender imagens e promessas que visam dar resposta a

determinadas necessidades e expectativas. As imagens actuam como fortes motivações.

Os gestores de marca usam muitas ferramentas para promover a imagem de um país: uma delas

é o slogan “catchy”, como o caso de Espanha – “ Everything under the sun”, ou mesmo através da

associação de imagens visuais ou símbolos, como o caso da Torre Eiffel (Paris/ França), Big Ben

(Londres, Inglaterra) ou Estátua da Liberdade ( Nova Iorque, EUA) (Kotler&Gertner, 2002).

Através da variável promoção, pretende-se dar a conhecer a oferta, evidenciar as suas

qualidades distintivas em relação ao grupo de compradores visado e estimular a procura através de

acções promocionais apropriadas. Marketing e promoção são aspectos muitas vezes confundidos. A

13

variável promoção é uma das variáveis do marketing que pretende dar a conhecer o destino, a

empresa e os seus produtos ou serviços ao consumidor e ao mercado em geral (Idem, 2010).

3.3. Marca-país

Uma marca é um nome, ao qual se podem associar outros sinais, susceptíveis deprotecção

jurídica, que conduzem à identificação do produto, ou seja, marca enquanto signo distintitivo (Filipe,

2010:27-28).

Kapfener (2000:15) define “a marca não se reduz a um sinal sobre um produto, simples exercício

gráfico e cosmético (…) a marca exige tempo e identidade”. O autor defende que a identidade

representa actualmente uma necessidade e apresenta três razões para o seu raciocínio: vivemos

numa época em que todos querem comunicar, tornando-se difícil conseguir ser percebido; em

segundo lugar, entrou-se na era do marketing de semelhança, ou seja, quando uma marca inova, cria

um novo standard, originando a multiplicação de produtos “me too”; por último, as tecnologias fazem

com que os produtos de marcas diferentes sejam cada vez mais parecidos, necessitando de algo que

os diferencie.

A marca é também um activo, pois gera valor a quem a detém. Contudo, a percepção desse valor

diferencia-se conforme seja o consumidor ou a organização a percebê-lo. “Ao nível dos

consumidores, o valor da marca está relacionado com o facto de permitir facilidade de interpretação,

processamento e armazenamento de toda a informação que os consumidores recebem sobre os

diferentes produtos e marcas, facilitando os processos de decisão. Ao nível das organizações, a

marca permite o aumento dos cash flows gerados, decorrente da lealdade dos consumidores, da

eficiência dos programas de marketing, da possibilidade de praticar preços premium, do aumento do

potencial de extensão da marca e da facilidade de acesso aos canais de distribuição, entre outros”

(Filipe, 2010:40).

A ideia de que uma marca consegue comunicar com o consumidor, influenciando as suas

avaliações e decisões de compra, leva a ponderar a hipótese de que quando geridos de forma

semelhante aos produtos, os países conseguem gerar importantes vantagens competitivas no

mercado global, em função da imagem que a sua marca transmitir (Filipe, 2010: 16). Para ser

efectiva, a imagem desejada do país deve estar perto da imagem real, deve ser verossímil, simples,

apelativa e distinta (Kotler&Gertner, 2002:6).

Uma marca-país tem de corresponder a uma identidade nacional concreta que não poderá ser

manipulada de forma arbitrária e que, invoca todo um passado histórico e cultural, bem como uma

visão para o seu desenvolvimento desejado no futuro. Tal como na marca de um produto, importa

identificar o que é a identidade do produto: os seus valores, personalidade e atributos exteriores

(Avelar, 2009: 92).

Em Portugal, foi criado o sistema de identidade nacional, que associa as diferentes marcas do

País e das regiões e os diferentes players do sector numa hierarquia de competências. Este processo

estrutura a comunicação por estratos, começando pela marca dominante (do país, Portugal), seguida

das regiões (Porto e Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores) e podendo depois

chegar ao nível do produto (Madeira, 2010: 83).

14

Hoje existem muitas razões para que as nações devam gerir e controlar o seu branding. A

necessidade de atrair turistas, fábricas e companhias requere uma estratégia de branding consciente

com os diferentes target groups (Kotler&Gertner, 2002:6). É fundamental assegurar que a visão do

país é suportada, reforçada e enriquecida através de cada acto comunicacional com o resto do

mundo. Esta coerência da comunicação torna-se necessária em virtude do mundo globalizado em

que se vive actualmente (Filipe, 2010:113).

4. Assessoria mediática: media enquanto influenciadores de

opinião pública

4.1. Relações Públicas: assessoria mediática

O departamento de Relações Públicas tem a seu cargo o contacto com os órgãos de

comunicação social. A esta função do Relações Públicas (RP) dá-se o nome de assessoria mediática.

As relações públicas com a imprensa são um dos mais poderosos instrumentos da promoção

turística. Compete à assessoria mediática: relação com os media; a elaboração de dossiers de

imprensa (clipping com todas as notícias e publicidade publicadas sobre a empresa); preparação de

comunicados de imprensa; elaboração de artigos de divulgação; a preparação de reuniões,

entrevistas, conferências de imprensa, visitas à empresa, entre outros; controlo a publicação e

inserção de publicidade contratada; promoção de parcerias ou bolsas de formação dirigidas aos

jornalistas (Sebastião, 2009: 130).

As relações públicas dirigidas à imprensa surgem de forma complementar e integrada na política

global de promoção, como um instrumento reconhecidamente poderoso, já que se trata de

comunicação indirecta com os clientes de forma isenta e credível, com grande capacidade de

mobilização. Por outro lado, não implicam investimentos pesados, como nos casos da publicidade e

da participação em feiras, pelo que a relação custo/benefício é bastante vantajosa (Madeira, 2010:

85).

4.2. Media enquanto influenciadores de opinião pública

No mundo moderno, o papel das notícias tem assumido uma importância crescente (Park, 2002).

Os meios de comunicação são, muitas vezes, o método principal de determinadas organizações para

atingir um público. Nessa relação estabelecida com o relações públicas, os meios de comunicação

têm o poder em duas dimensões fundamentais: o poder de potencialmente influenciar o público; e, o

poder de realizar uma função de gatekeeping e de produção de conteúdo, através de processos de

selecção e enquadramento das questões que serão expostas a uma audiência (Fortunato, 2000).

O jornalista surge, neste contexto, como a entidade que nos familiariza com o conteúdo e que

lhes confere credibilidade pelo seu “conhecimento técnico e perícia” (Park, 2002: 36). Esse conteúdo

em forma de notícia é vantajoso por ser fácil e rapidamente compreendido (Idem, 2002). Acresce a

esta argumentação, o facto de os relatos informativos conferirem às ocorrências existência enquanto

acontecimentos públicos (Tuchman, 202: 97).

15

Existem muitas teorias (exemplos: teoria hipodérmica; teorias construcionistas; teoria das

representações sociais) que discutem o recurso aos media quase como os causadores de uma

lavagem cerebral à sociedade. Essa influência dos media de que tanto se escreve centra-se,

sobretudo, no processo da selecção de informações (gatekeeeping). Contudo, “se os media (ou

alguém) podem afectar o que as pessoas pensam, os meios de comunicação podem afectar as

nossas atitudes” (Entman, 1989:4).

Ou seja, o objectivo de quem promove através da publicação de notícias é dar a conhecer e a

querer ao maior número de pessoas (Madeira, 2010). Paralelamente, ao tomar conhecimento na

publicação, o leitor tende a recomendar a outros (word of mouth), contribuindo para o alargamento da

notoriedade e reputação do destino. Park (2002: 41) reforça esta ideia “a primeira reacção típica do

receptor de uma notícia é desejar contá-la alguém”.

III. Análise de media e desempenho da comunicação do

Turismo de Portugal no estrangeiro: resultados

A análise de media e

desempenho da comunicação do

TdP foi baseada nos mecanismos de

clipping do TdP, nomeadamente

plataforma de registo de imprensa e

relatórios da Cision. Os dados foram

inseridos numa base de dados

construída para o efeito com um total

de 5689 artigos. Existem alguns

meses em falh a no ano de 2013 em

França e de algumas categorias de análise em 2013 do mercado britânico. Este pequeno pormenor

deve-se à dependência da inserção das notícias por parte das equipas de turismo nos mecanismos

de clipping, fonte primária para a elaboração do estudo. Contudo, tal não constitui causa de

enviesamento por haver uma amostra suficientemente eficaz.

A grande diferença visível no volume de artigos entre 2010 e 2013 justifica-se por não haverem

dados inseridos com o mesmo rigor que nos dois outros mercados. Em 2010 existiram para França

um total de 344 notícias, para Espanha 1071 e para o Reino Unido um total de 121 artigos. Três anos

depois, em 2013, Espanha somou 1413 notícias, França 290 notícias e o Reino Unido um universo de

2448 artigos.

1. Media usados para a comunicação de Portugal em França,

Espanha e Reino Unido

344

1071

121

290

1413

2448

0 1000 2000 3000

França

Espanha

Reino Unido

2013 2010

Fonte: Elaboração própria

Gráfico 1 - Número total de notícias analisadas nos anos de 2010 e 2013

Fonte: Elaboração própria

16

Quanto aos media, França caracteriza-se

por ter metade do seu investimento presente em

revistas. A Internet é o segundo meio preferido,

seguido pelos jornais, sendo que ambos os

meios foram os que mais cresceram em 2013.

Ainda a destacar no caso francês, o menor

investimento visível em rádio e televisão no ano

2013, comparado com o ano 2010.

Quanto a Espanha, a Internet é o meio mais

utilizado para promover turisticamente Portugal,

como 61 % no total dos resultados. Em 2013

verificou-se um aumento de artigos provenientes

da internet em relação a 2010. De seguida, o

meio “revista” com 19% dos resultados no total,

tem decrescido a sua presença de 2010 para

2013. Sem grande diferença entre os dois anos

em análise, o meio “jornal” e “suplemento” não

sofrem oscilações de maior, como ilustra o

gráfico. A televisão e a rádio têm uma menor

presença em 2013 em relação a 2010.

Contrariamente aos outros países, o Reino

Unido caracteriza-se por um maior recurso aos

meios escritos (jornal - 53% e revista - 31 %),

em detrimento dos meios online (16%), como

mostra o gráfico.

2. Dimensão (nº de páginas) das notícias

No que respeita à dimensão dos artigos sobre

Portugal, eles tem predominantemente uma dimensão

de ¼ de página a uma página. França é o mercado que

tem maior percentagem de artigos de menor dimensão,

ou seja, menor de ¼ de página. Em 2013, os artigos de

menor dimensão foram os que mais cresceram em

percentagem, sendo perceptível uma maior aposta

nestes (ver Anexo 5,6 e 7).

0

10

20

30

40

50

60

2010 2013 Total

0

20

40

60

80

2010 2013 Total

0

10

20

30

40

50

60

Jornal Revista Internet

2010

27%

35%

16%

22% ≤ 0,25

0,25 – 1,00

1,00 – 3,00

≥ 3,00

Gráfico 2 - França: media no ano de 2010, 2013 e no total

Gráfico 4 - Reino Unido: media no ano de 2010, 2013 e no total

Gráfico 3 - Espanha: media no ano de 2010, 2013 e no total

Gráfico 3 - França: dimensão (nº de páginas) das

notícias no total dos anos de 2010 e 2013

17

França e Espanha curiosamente caracterizam-se pelo

mesmo modelo, com a mesma aposta em artigos entre ¼

página e uma página, em detrimento de um ligeiro decréscimo

em todas as outras categorias previstas em 2013. Tal situação

poderá ser explicada pelo aumento de artigos provenientes da

Internet, mais sucinta quanto ao tamanho dos seus artigos.

Reino Unido, embora não torne possível comparar a sua

evolução, permite aferir que se caracteriza na sua maioria por

artigos de maior dimensão, nomeadamente entre uma página e

três páginas. Estes resultados caracterizam-se pela aposta nos

media tradicionais, jornal e revista. Opostamente aos anteriores

mercados, Reino Unido apresenta a menor percentagem quanto

a artigos menores de ¼ página.

3. Regiões turísticas representadas nas notícias

Quanto às regiões representadas nos

artigos, Lisboa destacou-se no mercado

francês e espanhol, sendo que o Reino Unido

privilegiou a região do Algarve. As regiões

menos visadas nos dois primeiros mercados

foram os Açores e a região Centro. No top 3

dos mercados estão Lisboa, Multidestinos e

Porto & Norte com cerca de 60% dos casos,

em média, visível no gráfico 8.

O mercado francês caracterizou-se pelo

aumento, em 2013, do destaque da região

Lisboa, Porto & Norte e Açores nos media,

sendo que a Madeira apresentou a maior quebra

percentual com menos 13% dos artigos (ver

Anexo 8).

O mercado espanhol aumentou a sua

incidência em Lisboa, Algarve e Alentejo

comparativamente entre 2010 e 2013. A

região da Madeira foi de todas as regiões a

que maior queda percentual revelou, de 21 %

em 2010, para 6% em 2013 (ver Anexo 9).

10%

28%

51%

11% ≤ 0,25

0,25 – 1,00

1,00 – 3,00

≥ 3,00

12%

75%

5% 8%

≤ 0,25

0,25 – 1,00

1,00 – 3,00

≥ 3,00

05

1015202530354045

2010

2013

Total

0 20 40

Lisboa

Multidestinos

Porto & Norte

Madeira

Algarve

Alentejo

Centro

Açores

ReinoUnido

Espanha

França

Gráfico 5 - Reino Unido: dimensão (nº de páginas) das notícias no total dos anos de 2010 e 2013

Gráfico 4 - França: dimensão (nº de páginas) das notícias no total dos anos de 2010 e 2013

Gráfico 6 - Regiões representadas nos três mercados: França, Espanha e Reino Unido

Gráfico 7 - França: regiões representadas nos anos 2010, 2013 e no total

18

Outros

Citybreaks

Multiproduto

Festivais culturais

Turismo religioso

Património cultural

Aventura e desporto

Turismo residencial

Touring

Golfe

Turismo de natureza

Gastronomia e vinhos

Turismo de negócios

Sol e mar

0 10 20 30 40 50

2013

2010

Total

O Reino Unido trabalhou mais, em 2013,

as regiões do Algarve, Porto, Multidestino.

A região Centro destaca-se por passar de

2,5 % em 2010, para 10,5% em 2013. Tal

como sucedeu com os outros mercados, a

Madeira foi menos abordada em 2013, em

relação a 2010. Lisboa decresceu entre

2010 e 2013, contrariamente a tendência que

se notou nos outros mercados estudados.

4. Produtos turísticos tratados nas notícias

Quanto aos produtos turísticos referidos nos media franceses, “outros”, “citybreaks” e

“multiproduto” perfazem o top 3. De todos os produtos, “sol e mar” e “saúde e bem-estar” são os

menos referidos nas notícias produzidas sobre Portugal, como é visível no gráfico.

O produto “outros” mais que duplicou entre 2010 e 2013, sendo que o produto “multiproduto”

0

5

10

15

20

25

30

Total

2010

2013

05

101520253035

2010

2013

Total

Gráfico 8 – Espanha: regiões representadas nos anos de 2010, 2013 e no total

Gráfico 9 - Reino Unido: regiões representadas nos anos de 2010, 2013 e no total

Gráfico 10 - França: produtos tratados nos anos de 2010, 2013 e no total

19

Multiproduto

Outros

Citybreaks

Gastronomia e…

Festivais culturais

Património cultural

Sol e mar

Aventura e desporto

Golfe

Turismo de natureza

Turismo de negócios

Saúde e bem-estar

Turismo religioso

Touring

0 5 10 15 20 25 30 35 40

2013

2010

Total

aumentou 16% (ver Anexo 11). A grande concentração dos artigos em 2013 em apenas três produtos

faz com que haja grandes quedas em quase todos os produtos. Com um aumento de referências

visível encontram-se “golfe” e “turismo de negócios” (ver Anexo 11).

Em Espanha, o multiproduto prevaleceu nas menções turísticas a Portugal, seguindo-se de forma

equilibrada “outros” e citybreaks. Os produtos menos mencionados são o turismo religioso, touring e

turismo residencial. A gastronomia e vinhos, bem como os festivais e património cultural são também

produtos turísticos de destaque com 9%, 7% e 5% respectivamente.

O mercado britânico é de todos em análise o que demonstra maiores diferenças entre 2010 e

2013, os aumentos e as diminuições são drásticos. Em 2010, o produto por excelência foi

“multiproduto” contrariamente a 2013 em que o produto “outros” foi predominante. A grande quebra

percentual ocorre com o “multiproduto” (ver Anexo 13). Face aos resultados totais dispostos no

gráfico, importa

mencionar o produto

citybreaks, touring e

património cultural

como sendo parte das

preferências dos

media britânicos.

5. Órgãos de comunicação social (OCS) e jornalistas que

escreveram sobre o destino turístico Portugal

Outros

Citybreaks

Multiproduto

Touring

Património cultural

Turismo de negócios

Sol e mar

0 10 20 30 40 50 60 70

2013

2010

Total

Gráfico 11 - Espanha: produtos tratados nos anos de 2010, 2013 e no total

Gráfico 12 - Reino Unido: produtos tratados nos anos de 2010, 2013 e no total

20

Analisando os OCS que abordaram Portugal em todos os mercados foi o “outro” quem prevaleceu

na análise. Em França, o primeiro meio identificável com maior frequência é o jornal Le Figaro, que se

dirigiu com maior ênfase às regiões do Porto & Norte, Lisboa, Algarve e Madeira.

Seguidamente, L´Echo foi o que mais abordou Lisboa e Madeira dentro das 11 notícas que

produziu. O jornal Le Monde, em quarto lugar na tabela (ver Anexo 14), tratou a região de Lisboa com

particular foco. Por sua vez, o website Tour Mag.com é de todos os meios franceses, o meio que mais

abordou a região dos Açores. Em décimo segundo lugar, TOURHEBDO é o meio que mais trabalhou

a generalidade dos destinos portugueses, ou seja, “multidestinos”.

Revendo os resultados por regiões, excluindo-se o “outro”: Porto foi tratado por Le Figaro; Lisboa

por Le Figaro, L´Echo e Le Monde; Algarve por Le Figaro; Açores por Tour Mag.com; Madeira por Le

Figaro e L´Echo; e, Multidestinos em particular por TOURHEBDO.

Os media espanhóis distinguem-se por terem abordado quase todas as regiões e com grande

frequência. O meio online Expreso.info é de longe o meio espanhol que mais abordou Portugal,

tratando a generalidade dos destinos (“multidestinos”) e as regiões de Lisboa e Porto, em particular.

Também com grande preferência por Lisboa encontra-se o jornal El País. O Abc tratou o Porto e

Açores. O jornal El Mundo privilegiou a Madeira, tendo em frequência ligeiramente a baixo, Alentejo e

0% 1% 1% 2% 2% 3% 3% 4%

Le Figaro

L´Echo

Le Monde

TourMag.com

Hotel & Lodge

Le Parisien

Libération

Lonely Planet

France 5

Point de vue

TOURHEBDO

Tourmagazine.fr

Total

2013

2010

0% 5% 10% 15% 20% 25%

Expreso.infoEl País

AbcEl Mundo

DeviajesHosteltur

Mas Viajes20 Minutos

La VanguardiaConde Nasté Traveler

El Periodico de CatalunyaRutasviajeras.com

Lonely Planet Traveller

Total

2013

2010

Gráfico 13 - França: OCS que escreveram no ano de 2010, 2013 e no total

Gráfico 14 - Espanha: OCS que escreveram no ano de 2010, 2013 e no total

21

Açores (ver Anexo 16).

O meio Deviajes privilegiou a região de Lisboa e Algarve. O website Hosteltur, bem como

20minutos e Le periodico de Catalunya abordaram o destino Portugal de forma mais geral com o

“multidestinos”.

Já a renomada revista Conde Nasté Traveler abordou com maior frequência a região de Lisboa e

multidestinos. Por sua vez, a revista Lonely Planet Traveller tratou Lisboa e Alentejo. Ainda com

frequência considerável, encontramos o website ViajaBlog.com com a Madeira a destacar-se nas

regiões que abordou.

Revendo os resultados por regiões: Porto & Norte foi abordado por Expreso.info, El País, Abc e El

Mundo; a região Centro foi tratada por Expreso.info, destacando-se ainda as matérias do El País e

Mucho Viaje; Lisboa é a região mais trabalhada pelo El País, e a segunda mais trabalhada pelo

Expreso.info, e de grande “peso” nas publicações Deviajes, Mas viajes e Conde Nasté Traveler; a

região Alentejo para além dos três primeiros classificados, pesou bastante nos resultados do jornal El

Mundo e La Razón; a região do Algarve tem grande destaque no Expreso.info, El País, Deviajes e

Rutasviajeras.com; sobre os Açores, com menor volume de notícias que as regiões anteriores,

destacam-se Expreso.info, Abc e El Mundo; a região da Madeira é a região mais mencioanda no El

Mundo, Mas Viajes, El periodico de Catalunya e ViajaBlog.com, Expreso.info e El País; e, por último,

o multidestinos (ou seja quando o artigo menciona mais do que um destino turístico português) tem

grande frequência no Expreso.info, El País, Hosteltur, 20minutos, La Vanguardia, Conde Naste

Traveler, El Periódico de Catalunya e Rutasviajeras.com.

Quanto à análise ao mercado britânico, os jornais The Times e o The independent abordaram os

vários destinos portugueses, “multidestinos”, na grande maioria dos artigos que produziu. O também

jornal The Telegraph centrou-se fortemente na região Madeira. O “outro”, no caso do Reino Unido,

diferencia-se dos restantes mercados por não ser o primeiro na tabela, ou seja, por não ser o mais

frequente na análise. Já, o Daily mail incide mais sobre Açores e Alentejo, enquanto o The Guardian

0% 10% 20% 30% 40%

The Times

Daily Telegraph

The Independent

Outro

Daily Mail

The Guardian

The Telegraph

Daily Mirror

Libération

Conde Nast Traveler

Finantial Times

TNT Magazine

Wanderlust

Total

2013

2010

Gráfico 15 - Reino Unido: OCS que escreveram no ano de 2010, 2013 e no total

22

privilegia a região do Algarve.

Colocando a questão num prisma diferente, nomeadamente por regiões: Porto & Norte foram

mais abordados por The Times; o meio que mais escreveu sobre Lisboa foi o The Times; o Alentejo é

a região que mais atraiu o Daily Mail; o Algarve é muito abordado pelos “outros” meios, bem como

pelo The Times; por sua vez, o meio que mais escreveu sobre a região dos Açores foi o Daily Mail; a

região da Madeira é quase que especialidade do Telegraph, destacando-se a enorme centralização

do mesmo nesta zona turística; e, os multidestinos são muito abordados pelo The Times e The

Independent (ver Anexo 18)

Porque um dos objectivos passava também por identificar os jornalistas mais “interessantes”,

França tem nesta análise Alice d’Orgeval e Anne Rogier como as jornalistas que mais escreveram

(ver Anexo 19). A primeira escreveu mais sobre o Algarve e a segunda sobre o Porto (ver Anexo 26).

Com dois artigos escritos encontram-se Bruno Gomes (Madeira e Multidestinos), Claudine Proust

(Lisboa), Jean da Luz (Porto e Madeira) e Ludovic Bishoff (Lisboa).

Os jornalistas espanhóis no topo da tabela são os correspondentes de Expreso.info e El País. De

forma a facilitar a leitura, para cada região far-se-a corresponder os jornalistas que escreveram sobre

cada uma delas (ver Anexo 23): Porto & Norte – A.F., A.R., Alex Monfort, Francisco Lopez-Seiv,

Fernado Saizal e T.R; sobre a região Centro de Portugal – Dario Manrique, EFE, M.B., Mario Suárez

e Q.R.; sobre a região de Lisboa – A.B., A.F., A.R, Antonio Jimenéz Barc, Belén Rodrigo, Carmen R.

Pinos, EFE, Federico Ruiz de And, Isidoro Merino, J.R., Javier Martin, Kris Ubach, Q.R. e T.R.;

Alentejo – Enric Ribera, Fernando Gallardo, Isidoro Merino, Juan Delgado, Margot Molina e Sara

Cucala; Algarve – A.F, A.R, Fernando Gallardo, Isabel Garcia, José Antonio Hernánd, Raquel Bonilla,

T.A. e Yola Rojo; Madeira – A.F., A.R., Europa Press, Isidoro Merino, Javier Mazorra, J.M. de Prada,

Quique Cardona, Susana Gómez e T.R.; Multidestinos – A.B., A.F., A.R., Anxo Lugilde, Europa Press,

Markus Karim, Q.R. e T.R.

Dos jornalistas ingleses tidos nesta análise é Felicity Cousins quem mais escreveu (ver Anexo

24), nomeadamente sobre Lisboa. Destacam-se ainda Guyan Mitra (Porto e Lisboa), Lee Beaumann

(Porto), Liz Rowlinson (Algarve) e Mary Lussiana (Alentejo e Multidestinos).

6. Comparação da cobertura mediática entre o ano de 2010 e o

ano de 2013

Analisando o retorno mediático face ao investimento que os artigos produzidos obtiveram conclui-

se que na generalidade dos resultados, França é o mercado que apresenta uma maior percentagem

de notícias com AVE igual a 0. À excepção deste caso, os resultados são equilibrados, ou seja, há

praticamente 25% para cada uma das categorias, concluindo-se que há uma disposição equilibrada.

Contudo, o ideal seria o maior contravalor publicitário possível, demonstrando que face ao

investimento feito o dinheiro seria reposto e multiplicado o máximo de vezes possível.

23

França não oscilou muito entre 2010 e 2013 (ver

Anexo 26), podendo destacar-se um ligeiro

aumento nas duas categorias que representam

contravalores mais elevados, nomeadamente de

1000-14600 euros e maior que 14600 euros.

Esta análise tem como objectivo apurar os OCS e

jornalistas mais eficazes, ou seja, que mais

contribuiram para vincar a imagem turística de

Portugal nos media. Portanto, os OCS que

apresentam um contravalor substancial são:

France 2, France 3, Grazia, Hotel & Lodege,

Jalouse, Le Figaro, Le Monde, Le Parisien,

Liberátion e Point de Vue. Há ainda a referir

negativamente a publicação Lonely Planet e as

plataformas digitais TOURHEBDO, TourMag.com

e Tourmagazine.fr.

Os jornalistas franceses apresentam resultados

positivos, sendo que Alice d´Orgeval, Anne Rogier,

Bruno Gomes e Claudine Proust apresentam os

contravalores mais altos.

O contravalor publicitário que provém dos media

espanhóis é muito equilibrado nas quatro categorias existentes.

Os OCS espanhóis têm por norma

contravalor publicitário consideravelmente

elevado/ positivo. A grande particularidade dos

media em análise é que apresentam de forma

equilibrada valores iguais nas quatro escalas

formuladas. Contudo, por apresentar maior

“peso” nos valores mais altos, sobressaem a

revista Conde Nasté Traveler, o jornal El

Mundo, Guia del Ocio, Ideal, La Razón, La

Vanguardia, Lonely Planet Traveller, Mucho

Viajes e National Geographic. De todos, os

únicos meios que se destacam pela negativa são as plataformas digitais Rutasviajeras.com e

ViajaBlog.com.

Quanto aos jornalistas que maior contravalor publicitário obtiveram, eles são: Alex Monfort, Belén

Rodrigo, Carmen R. Pinos, Carlos Pascual, Dario Manrique, Fernando Gallardo, Federico Ruiz de

And, Francisco López-Seiv, Fernando Saizal, Javier Martín, Javier Mazorra, Juan Delgado, Kris

Ubach / Ricardo, María Fluxá, Markus Karim, Menchu Redondo, M.B., Miguel Angel Barbero, Margot

42%

9%

24%

25% 0

0 - 1000

1000 -14600

≥ 14600

26%

24% 25%

25% ≤ 500

500 - 1030

1030-3649

≥ 3649

24%

25% 26%

25% ≤ 2535

2535 - 10315

10315-28177

≥ 28177

Gráfico 16 - França: contravalor publicitário no total de 2010 e 2013

Gráfico 17 - Espanha: contravalor publicitário no total de 2010 e 2013

Gráfico 18 - Reino Unido: contravalor publicitário

no total de 2010 e 2013

24

Molina, Mario Suárez, Noelia Ferreiro, Pilar Enoriz, Paloma Santa María, Pierre Philippe Marc, Raquel

Bonilla, Rosa Rivas, Sara Cucala, Susana Gómez, Toni Torrecillas e Yola Rojo.

O Reino Unido segue a mesma tendência do mercado espanhol, embora apresente valores de

contravalor publicitário muito mais elevados que os outros dois mercados em análise. Como tal, todos

os OCS e jornalistas são vistos como ideais, pois apresentam valores muito positivos mesmo na

escala menor. Não obstante, com um contravalor superior a 10315 euros encontram-se Business

Traveller, Daily Mail, The Telegraph e The Times. No que diz respeito aos jornalistas, com excepção

de “outro”, todos os jornalistas identificados, nomeadamente, Felicity Cousins, Guyan Mitra, Lee

Beaumann, Liz Rowlinson e Mary Lussiana contribuiram para um AVE superior a 2535 euros.

7. Entidades dinamizadoras das notícias

Quanto às entidades promotoras das notícias, o “outros” é em todos os mercados o mais

frequente. No geral, a promoção por parte das equipas de turismo e serviço de assessoria decresceu

ligeiramente em 2013, e no mercado espanhol. A sede do TdP aumentou significativamente a sua

presença nesta análise.

Conclusões

Portugal valoriza cada vez mais o Turismo como factor decisivo para a riqueza nacional,

fazendo sentido neste momento pensar a melhor maneira de rentabilizar os recursos disponíveis

de forma a amplificar ainda mais o destino turístico Portugal nos mercados estrangeiros.

O desafio proposto foi de estudar o que foi escrito nos três primeiros mercados emissores,

permitindo perceber as regiões e produtos que foram abordados de forma a que se possa

perceber onde investir; assim como, os órgãos de comunicação social e jornalistas que melhor

retornaram o investimento.

A análise permitiu concluir que existe uma enorme predominância da Internet nas notícias

que falam de Portugal, nomeadamente no mercado espanhol e francês. Por sua vez, o Reino

Unido demarcou-se por uma componente mais presente nos media tradicionais.

No que respeita às regiões e produtos turísticos, há homogeneidade nos primeiros lugares

das tabelas nos três casos em estudo. Lisboa, Multidestinos, Porto & Norte e Madeira são os

destinos mais abordados em Espanha e França. Com frequências menores aparecem Alentejo,

Algarve, Centro e Açores. Os casos particulares da região Centro e dos Açores levam a crer que

deverão ser vigiadas com atenção, pois apresentam resultados muito baixos em relação a outros

destinos.

Já no Reino Unido, o Algarve e até mesmo o Centro, bem como Porto & Norte, Lisboa e

Multidestinos foram regiões privilegiadas em 2013. No caso britânico, Açores e Alentejo surgem

como regiões que devem ser priorizadas. A escolha dos mecanismos de acção que possam vir a

25

ajudar estas regiões mais “apagadas” poderá passar pela organização de presstrips ou outro tipo

de acções que levem os jornalistas (que inclusive se encontram assinalados neste trabalho por

regiões) a alavancar estes destinos e consequentememte a tornar o destino Portugal ainda mais

“forte”.

Quanto aos produtos, o “outros” é o mais mencionado, mais do que qualquer outro produto

estratégico de resto. Isto faz pensar que há alguma dispersão no que toca aos produtos

abordados pelos jornalistas. Neste aspecto, o mercado britânico é o mercado mais preocupante,

pois apesar de ser o mais centrado em apenas alguns produtos, apresenta uma percentagem

substancial de “outros”.O mesmo acontece com Espanha e França, sendo que ao caso espanhol

acrescenta uma enorme percentagem também de multiproduto, o que indicia alguma tendência

para a generalidade nas notícias deste mercado. Espanha aborda muito o produto citybreaks

aliado a Lisboa e ao Porto & Norte, o que demonstra uma crescente preferência pelos grandes

centros urbanos e visitas de curta duração. Importa mencionar em França o crescimento

considerável do golfe e do turismo de negócios em 2013. Contrariamente a outros mercados, o

Reino Unido surge com elevados valores no produto touring e património cultural.

A meta desta análise era entender a viabilidade de uma abordagem qualitativa, na qual se

valorizam as notícias de maior desenvolvimento e em OCS mais prestigiados, visando uma

reorientação estratégica da assessoria mediática do TdP. Como tal, os media franceses que

mais interessarão ao TdP são: France 2, France 3, Grazia, Hotel & Lodege, Jalouse, Le Figaro,

Le Monde, Le Parisien, Liberátion e Point de Vue. Quanto aos jornalistas franceses que melhores

resultados apresentaram na análise são Alice d´Orgeval, Anne Rogier, Bruno Gomes e Claudine

Proust. Em Espanha sobressairam a revista Conde Nasté Traveler, o jornal El Mundo, Guia del

Ocio, Ideal, La Razón, La Vanguardia, Lonely Planet Traveller, Mucho Viajes e National

Geographic. Quanto aos jornalistas espanhóis que maior contravalor publicitário obtiveram: Alex

Monfort, Belén Rodrigo, Carmen R. Pinos, Carlos Pascual, Dario Manrique, Fernando Gallardo,

Federico Ruiz de And, Francisco López-Seiv, Fernando Saizal, Javier Martín, Javier Mazorra,

Juan Delgado, Kris Ubach / Ricardo, María Fluxá, Markus Karim, Menchu Redondo, M.B., Miguel

Angel Barbero, Margot Molina, Mario Suárez, Noelia Ferreiro, Pilar Enoriz, Paloma Santa María,

Pierre Philippe Marc, Raquel Bonilla, Rosa Rivas, Sara Cucala, Susana Gómez, Toni Torrecillas e

Yola Rojo. No mercado britânciso, respondendo ao parâmetro de elevado contravalor publicitário,

encontra-se: Business Traveller, Daily Mail, The Telegraph e The Times. No que diz respeito aos

jornalistas, Felicity Cousins, Guyan Mitra, Lee Beaumann, Liz Rowlinson e Mary Lussiana

contribuiram para um AVE superior a 2535 euros.

O maior esforço deste trabalho procurou ser o de conseguir resultados fiéis à realidade, que

possam influenciar uma gestão e optimização da comunicação turística a cargo do TdP. Os

objectivos propostos foram cumpridos, esperando-se que o mesmo tipo de balanço seja feito para

outros mercados para que sabendo o que foi feito, se faça mais e melhor futuramente.

26

Bibliografia

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27

Turismo de Portugal, I.P. - http://www.turismodeportugal.pt/

- http://proturismo.turismodeportugal.pt/

- http://www.imagesofportugal.com/.

28

Anexos

Anexo 1: Contravalor publicitário e número de artigos produzidos nos mercados

Espanha, França e Reino Unido, no triénio 2010-2012.

Nº de artigos

Contravalor publicitário (Euros)

Mercado 2010 2011 2012 Var 10/12

(%) 2010 2011 2012

Espanha 880 989 1044 119% 12,349,84 3,9995,015 8,545,570

França 421 678 464 110% 9,651,051 28,232,413 12,042,025

Reino Unido 125 454 1078 862% 3,220,726 6,268,164 348,047,579 Fonte: Adaptado de dados provenientes do Turismo de Portugal, I. P.

Anexo 2: França - Media que produziram notícias em 2010 e 2013 sobre o destino

turístico Portugal

França Total

Ano 2010 2013 % % %

Revista 177 51 144 50 321 51

Internet 52 15 70 24 122 19

Tipo de publicação

Jornal 56 16 62 21 118 19

Televisão 40 12 2 1 42 6 Suplemento 9 3 11 4 20 3

Rádio 10 3 1 0 11 1

Total 344 100 290 100 634 100

Fonte: Elaboração própria

Anexo 3: Espanha- Media que produziram notícias em 2010 e 2013 sobre o destino

turístico Portugal

Fonte: Elaboração própria

Espanha Total

Ano 2010 2013 % % %

Internet 574 54 951 67 1525 62

Revista 272 25 199 14 471 19

Tipo de publicação

Jornal 138 13 166 12 304 12

Suplemento 86 8 92 7 178 7 Televisão 1 0 3 0 4 0

Rádio 0 0 2 0 2 0

Total 1071 100 1413 100 2484 100

29

Anexo 4: Reino Unido- Media que produziram notícias em 2010 sobre o destino turístico

Portugal

Fonte: Elaboração própria

Anexo 5: França – Número de páginas das notícias em 2010 e 2013 sobre o destino

turístico Portugal

Fonte: Elaboração própria

Anexo 6: Espanha– Número de páginas das notícias em 2010 e 2013 sobre o destino

turístico Portugal

Fonte: Elaboração própria

Anexo 7: Reino Unido– Número de páginas das notícias em 2010 e 2013 sobre o destino

turístico Portugal

Reino Unido Total Ano 2010 2013

% % %

≤ 0,25 12 10 - - - - Nº de 0,25 – 1,00 34 28 - - - -

páginas 1,00 – 3,00 62 51 - - - - ≥ 3,00 13 11 - - - -

Total 121 100 2448 100 2569 100

Fonte: Elaboração própria

Reino Unido (RU) Ano 2010

%

Tipo de publicação Jornal 65 53

Revista 38 31 Internet 19 16

Total 121 100

França Total Ano 2010 2013

% % %

≤ 0,25 109 32 64 22 173 27 Nº de 0,25 – 1,00 93 27 130 45 223 35

páginas 1,00 – 3,00 60 17 40 14 100 16 ≥ 3,00 82 24 56 19 138 22

Total 344 100 290 100 634 100

Espanha Total Ano 2010 2013

% % %

≤ 0,25 162 15,1 128 9 290 12 Nº de 0,25 – 1,00 731 68,3 1121 80 1852 75

páginas 1,00 – 3,00 62 5,8 76 5 138 5 ≥ 3,00 116 10,8 88 6 204 8

Total 1071 100 1413 100 2484 100

30

Anexo 8: França– Regiões sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal

incidiram ,em 2010 e 2013

França Total

Ano 2010 2013 % % %

Lisboa 95 28 115 40 211 33

Multidestinos 74 21,5 62 21 136 22

Porto & Norte 44 13 44 15 85 13

Região/ Madeira 67 19,5 17 6 84 13

destino Alentejo 18 5 15 5 33 5

Algarve 18 5 15 5 33 5

Açores 11 3 19 6 30 5

Centro 17 5 6 2 23 4

Total 344 100 290 100 634 100

Fonte: Elaboração própria

Anexo 9: Espanha– Regiões sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal

incidiram ,em 2010 e 2013

Fonte: Elaboração própria

Anexo 10: Reino Unido– Regiões sobre as quais as notícias sobre o destino turístico

Portugal incidiram ,em 2010 e 2013

Reino Unido Total

Ano 2010 2013 % % %

Algarve 30 25 656 27 686 27 Porto &

Norte 16 13 401 16 417 16

Multidestinos 19 16 394 16 413 16

Região/ Lisboa 19 16 284 12 303 12

destino Centro 3 2,5 257 11 260 10 Madeira 26 21,5 200 8 226 9

Açores 4 3 156 6 161 6

Alentejo 4 3 100 4 104 4

Total 121 100 2448 100 2569 100

Fonte: Elaboração própria

Espanha Total

Ano 2010 2013 % % %

Lisboa 223 21 438 31 661 27

Multidestinos 266 25 305 22 571 23

Porto & Norte 143 13 187 13 330 13

Região/ Madeira 227 21 83 6 310 12,5

destino Algarve 64 6 171 12 235 9,5 Alentejo 73 7 126 9 199 8

Centro 54 5 68 5 122 5

Açores 21 2 35 2 56 2

Total 1071 100 1413 100 2484 100

31

Anexo 11: França– Produtos sobre as quais as notícias sobre o destino turístico Portugal

incidiram ,em 2010 e 2013

França Total

Ano 2010 2013

% % %

Outros 73 21 134 46 207 34 Citybreaks 57 17 63 22 120 19 Multiproduto 7 2 53 18 60 9,5

Festivais Culturais 31 9 4 1 35 5,5

Turismo religioso 32 9 1 0,3 33 5

Património Cultural 23 7 5 2 28 4

Produto

Aventura e desporto 26 8 1 0,3 27 4

Turismo residencial

26 8 1 0,3 27 4

Touring 21 6 0 0 21 3

Golfe 9 3 12 4 21 3

Turismo de Natureza

19 5 1 0,3 20 3

Gastronomia e vinhos 9 3 5 2,5 14 2,5

Turismo de negócios

1 0 9 3 10 2

Sol e Mar 8 2 1 0,3 9 1,5 Saúde e bem-

estar 2 0 0 0 2 0

Total 344 100 290 100 634 100

Fonte: Elaboração própria

Anexo 12: Espanha– Produtos sobre as quais as notícias sobre o destino turístico

Portugal incidiram ,em 2010 e 2013

Espanha Total

Ano 2010 2013

% % %

Multiproduto 408 38 468 33 876 35

Outros 126 12 184 13 310 13

Citybreaks 90 8 209 15 299 12

Gastronomia e vinhos

134 13 93 7 227 9

Festivais Culturais

89 8 94 7 183 7

Património Cultural

26 2,5 86 6 112 5

Sol e Mar 20 2 72 5 92 4

Produto Aventura e desporto

34 3 50 3 84 3

Golfe 58 5 21 1 79 3

Turismo de Natureza

31 3 40 3 71 3

Turismo de negócios

16 2 39 3 55 2

Saúde e bem- 25 2,5 24 2 49 2

32

Fonte: Elaboração própria

Anexo 13: Reino Unido– Produtos sobre as quais as notícias sobre o destino turístico

Portugal incidiram ,em 2010 e 2013

Fonte: Elaboração própria

estar

Turismo religioso

10 1 16 1 26 1

Touring 4 0 13 1 17 1

Turismo residencial

0 0 4 0 4 0

Total 1071 100 1413 100 2484 100

Reino Unido Total

Ano 2010 2013 % % %

Outros 10 8 376 41,5 386 38

Citybreaks 8 7 226 25 234 23

Multiproduto 80 65 150 17 230 22

Touring 1 1 104 11,5 105 10

Património Cultural 2 2 45 5 47 4,6

Turismo de negócios

3 2,5 4 0 7 0,7

Sol e Mar 5 4 0 5 0,5

Produto Gastronomia e vinhos 4 3 0 4 0,4

Turismo de Natureza

3 2,5 0 3 0,3

Aventura e desporto

2 2 0 2 0,2

Saúde e bem-estar

2 2 0 0 2 0,2

Golfe 1 1 0 1 0,1

Festivais Culturais - - - - - -

Turismo religioso

- - - - - -

Turismo residencial

- - - - - -

Total 121 100

905 (2448)

100 1026

(2569) 100

33

Anexo 14: França– OCS que escreveram notícias sobre o destino turístico Portugal em

2010 e 2013

França Total

Ano 2010 2013 % % %

Nome do OCS

Outro(Fr) 296 86 245 84 542 85

Le Figaro/ Madame Figaro/ Figaro

Magazine

11 3 10 3 21 3

L’Écho/ Lesechos.fr /

L'Echo Touristique

6 2 5 2 11 2

Le Monde 4 1 5 2 9 1

Tour Mag.Com

2 1 7 2 9 1

Hotel & Lodge

2 1 3 1 5 1

Le Parisien 1 0 4 1 5 1

Libération 2 1 3 1 5 1

Lonely Planet (Fr)

4 1 1 0 5 1

France 5 4 1 0 0 4 1

Point De Vue 2 1 2 1 4 1

TOURHEBDO 2 1 2 1 4 1

Tourmagazine.fr

4 1 0 0 4 1

France 2 2 1 0 0 2 0

Grazia 0 0 2 1 2 0

Jalouse 0 0 2 1 2 0

Total 344 100 290 100 634 100

Fonte: Elaboração própria

Anexo 15: França– OCS e regiões abordadas nas notícias que produziram em 2010 e

2013

França

Região Porto Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira

Multidestinos

Outro(Fr)

12

Le Figaro/ Madame

Figaro/ Figaro Magazine

L’Écho/ Lesechos.fr /

L'Echo Touristique

Nome do OCS

Le Monde

Tour Mag.Com

Hotel & Lodge

Le Parisien

Libération

34

Lonely Planet (Fr)

France 5

Point De Vue

TOURHEBDO

Tourmagazine.fr

France 2

Grazia

Jalouse

Fonte: Elaboração própria Legenda: >10 3-10 1-2

Anexo 16: Espanha – OCS que escreveram notícias sobre o destino turístico Portugal em

2010 e 2013

Espanha Total

Região 2010 2013 Outro (Esp) 557 52 804 58 1361 56

Expreso.info 218 20 331 23 549 22

El País/ El Pais - El Viajero

70 6 62 4 132 5

Abc/ Abc.es/ ABC - Viajar 26 2 45 3 71 3

El Mundo/ Ocho

leguas.com/ El Mundo - Viajes

40 4 24 2 64 3

Deviajes 28 3 28 2 56 2

Hosteltur/ Hosteltur.com

20 2 25 2 45 2

Mas Viajes 23 2 11 1 34 1

20 Minutos/ 20Minutos.es 11 1 15 1 26 1

Nome do OCS

La Vanguardia/ Lavanguardia.

com 14 1 10 1 24 1

Conde Nasté Traveler/

Traveler.es 10 1 13 1 23 1

El Periodico de Catalunya 12 1 6 0 18 1

Rutasviajeras.com

9 1 6 0 15 1

Lonely Planet Traveller (Esp)

5 1 9 1 14 1

Mucho Viaje 11 1 0 0 11 0

La Razón 4 0 6 0 10 0

ViajaBlog.com 0 0 10 1 10 0

National Geographic/

Viajes 5 1 3 0 8 0

Guia del Ocio 6 1 0 0 6 0

Globedia.com 0 0 5 0 5 0

Ideal 2 0 0 0 2 0

Total 1071 100 1413 100 2484 100

Fonte: Elaboração própria

35

Anexo 17: Espanha– OCS e regiões abordadas nas notícias que produziram em 2010 e

2013

Espanha

Ano Porto Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Multidestino

Outro (Esp)

Expreso.info

El País/ El Pais - El Viajero

Abc/ Abc.es/ ABC - Viajar

El Mundo/ Ocho

leguas.com/ El

Mundo - Viajes

Deviajes

Hosteltur/ Hosteltur.

com

Mas Viajes

20 Minutos/

20Minutos.es

Nome do

OCS

La Vanguardi

a/ Lavanguardia.com

Conde Nasté

Traveler/ Traveler.e

s

El Periodico

de Catalunya

Rutasviajeras.com

Lonely Planet

Traveller (Esp)

Mucho Viaje

La Razón

ViajaBlog.com

National Geographic/ Viajes

Guia del Ocio

Globedia.

36

Legenda: >10 3-10 1-2

Anexo 18: Reino Unido– OCS e regiões abordadas nas notícias que produziram em

2010 e 2013

Reino Unido Ano

Porto Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Multidestino

Nome do

OCS

The Times/ Sunday Times/ Sunday Times

Traveller

Daily Telegraph/

Sunday Telegraph/ Telegraph

Travel telegraph.c

o.uk

The Independen

t / Independent Traveller

Outro (RU)

Daily Mail/ Mail on Sunday/

Dailymail.co.uk

The Guardian/ Guardian -

Travel /guardian.c

o.uk

The Telegraph

Daily Mirror/ Sunday Mirror/

mirror.co.uk

Conde Nast traveler

(RU)

Business Traveller

Finantial Times

TNT Magazine

Wanderlust

Fonte: Elaboração própria Legenda: >10 3-10 1-2

37

Anexo 19: França – Jornalistas que escreveram notícias sobre o destino turístico

Portugal em 2010 e 2013

França Total

Ano 2010 2013

Alice d'Orgeval 1 2 3

Anne Rogier 2 1 3

Nome

Bruno Gomes

2 0 2

Claudine Proust

1 1 2

do jornalista

Jean da Luz

2 0 2

Ludovic Bishoff

0 2 2

Outro 336 284 620

Fonte: Elaboração própria

Anexo 20: França– Jornalistas e regiões abordadas nas notícias que produziram em

2010 e 2013

França

Região Porto Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Multides

tinos

Alice d'Orgeval

Anne Rogier

Jornalistas Bruno Gomes

Claudine Proust

Jean da Luz

Ludovic Bishoff

Outro

Fonte: Elaboração própria Legenda: >10 3-10 1-2

Anexo 21: Espanha– Jornalistas que escreveram notícias sobre o destino turístico

Portugal em 2010 e 2013

Espanha Total

Ano 2010 2013

Outro 721 926 1647

A.F. 57 116 173

A.R. 34 68 102

T.R. 40 69 109

J.R. 18 60 78

Q.R 41 5 46

Isidoro Merino

5 22 27

EFE 3 16 19

Belén 4 13 17

38

Rodrigo

Fernando Gallardo

7 4 11

Quique Cardona

0 9 9

Europa Press

3 5 8

Raquel Bonilla

8 0 8

Frances Relea

7 0 7

Javier Mazorra

4 3 7

T.A. 4 3 7

A.B. 3 3 6

Antonio Jiménez

Barc 0 6 6

Fernando

Saizal 6 0 6

Mario

Suárez 6 0 6

Carmen R.

Pinos 0 5 5

Carlos

Pascual 3 2 5

Enric

Ribera 0 5 5

E.B. 2 3 5

Sara

Cucala 5 0 5

Federico Ruiz de

And 3 1 4

Isabel García

0 4 4

Anxo Lugilde

1 2 3

Araceli Guede

3 0 3

Diana Ramón Vilarasa

0 3 3

Dario Manrique

3 0 3

Francisco López-

Seiv 3 0 3

Nome José

Antonio Hernánd

3 0 3

Juan

Delgado 3 0 3

do jornalista

Kris Ubach / Ricardo 2 1 3

María Fluxá 0 3 3

Noelia Ferreiro

2 1 3

Paloma Santa María

0 3 3

39

Susana Gómez

3 0 3

Yola Rojo 3 0 3

Alex Monfort

2 0 2

Elena Sevillano

0 2 2

Eva Madruga

2 0 2

F.R. 1 1 2

Fernando Pastrano

2 0 2

Javier Martín

0 2 2

J. M. de Prada

2 0 2

Markus Karim

2 0 2

Menchu Redondo

1 1 2

M.B. 2 0 2

Miguel Angel

Barbero 0 2 2

Margot Molina

2 0 2

Pilar Enoriz 1 1 2

Pierre Philippe

Marc 2 0 2

Rosa Rivas 1 1 2

Toni Torrecillas

0 2 2

Fonte: Elaboração própria

Anexo 22: Espanha– Jornalistas e regiões abordadas nas notícias que produziram em

2010 e 2013

Espanha

Região Porto Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira

Multidestinos

A.B.

A.F.

A.R.

Antonio Jiménez Barc

Anxo Lugilde

Alex Monfort

Araceli Guede

Belén

Rodrigo

Carmen R.

Pinos

Carlos

Pascual

Diana Ramón

Vilarasa

40

Dario

Manrique

Elena

Sevillano

Europa Press

Enric Ribera

E.B.

EFE

Eva Madruga

F.R.

Frances Relea

Fernando Pastrano

Fernando Gallardo

Federico Ruiz

de And

Francisco López-Seiv

Fernando

Saizal

Isidoro Merino

Isabel García

J.R.

Jornalistas Javier Martín

Javier Mazorra

J. M. de Prada

José Antonio

Hernánd

Juan Delgado

Kris Ubach /

Ricardo

María Fluxá

Markus Karim

Menchu

Redondo

M.B.

Miguel Angel

Barbero

Margot Molina

Mario Suárez

Noelia Ferreiro

Outro

Pilar Enoriz

Paloma Santa

María

Pierre Philippe

Marc

Q.R

Quique

Cardona

Raquel Bonilla

Rosa Rivas

Sara Cucala

41

Susana Gómez

Toni Torrecillas

T.A.

T.R.

Yola Rojo

Fonte: Elaboração própria Legenda: >10 3-10 1-2

Anexo 23: Sistematização dos jornalistas que mais escreveram por regiões em

2010 e 2013

Porto

A.F.

A.R.

Alex Monfort

Francisco Lopez-Seiv

Fernado Saizal

T.R

Centro

Dario Manrique

EFE,

M.B.

Mario Suárez

Q.R.

Lisboa

A.B.

A.F

A.R

Antonio Jimenéz Barc

Belén Rodrigo

Carmen R. Pinos

EFE

Federico Ruiz de And

Isidoro Merino

J.R.

Javier Martin

Kris Ubach

Q.R.

T.R.

Alentejo

Enric Ribera

Fernando Gallardo

Isidoro Merino

Juan Delgado

Margot Molina

Sara Cucala

Algarve

A.F,

A.R

Fernando Gallardo

Isabel Garcia

José Antonio Hernánd

Raquel Bonilla

T.A.

Yola Rojo

Açores

A.F.

T.R.

Madeira

A.F.

A.R.

Europa Press

Isidoro Merino

Javier Mazorra

J.M. de Prada

Quique Cardona

Susana Gómez

T.R

Multidestinos A.B.

42

A.F.

A.R.

Anxo Lugilde

Europa Press

Markus Karim

Q.R.

T.R.

Fonte: Elaboração própria

Anexo 24: Reino Unido– Jornalistas que escreveram notícias sobre o destino turístico

Portugal em 2010 e 2013

Reino Unido Ano 2010

Nome

Outro 110

Felicity Cousins 3

Guyan Mitra 2

do jornalista Lee Beaumann 2

Liz Rowlinson 2

Mary Lussiana 2

Fonte: Elaboração própria

Anexo 25: Reino Unido– Jornalistas e regiões abordadas nas notícias que produziram

em 2010 e 2013

Reino Unido

Região Porto Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira

Multidestinos

Outro 13 3 15 3 28 5 25 18 Felicity Cousins

3

Guyan Mitra 1 1

Jornalistas Lee Beaumann 2 Liz Rowlinson 2

Mary Lussiana 1 1

Fonte: Elaboração própria Legenda: >10 3-10 1-2

Anexo 26: França – Contravalor publicitário das notícias produzidas em 2010 e 2013

França Total Ano 2010 2013

% % %

0 144 42 121 42 265 42 Contravalor 0 - 1000 43 13 15 5 58 9

publicitário 1000 -14600 77 22 78 27 155 24 ≥ 14600 80 23 76 26 157 25

Total 344 100 290 100 634 100

Fonte: Elaboração própria

43

Anexo 27: França – Contravalor publicitário consoante cada OCS nos anos de 2010 e

2013

França

Contravalor publicitário (euros) 0 0 - 1000 1000 -14600 ≥ 14600

France 2 2

France 5 2 2

Grazia 1 1 Hotel & Lodge 1 1 1 2

Jalouse 2

L’Écho/ Lesechos.fr /

L'Echo Touristique 6 1 1 3

Publicação Le Figaro/ Madame Figaro/ Figaro

Magazine 2 1 5 13

Le Monde 2 7

Le Parisien 2 1 2

Libération 1 1 3

Lonely Planet (Fr) 4 1

Outro(Fr) 234 50 141 117 Point De Vue 4

TOURHEBDO 1 1 2

Tour Mag.Com 7 2

Tourmagazine.fr 3 1

Fonte: Elaboração própria

Anexo 28: França - Contravalor publicitário consoante cada jornalista nos anos de 2010 e

2013

Fonte: Elaboração própria

França

Região 0 0 - 1000 1000 -14600 ≥ 14600

Alice d'Orgeval 2 1

Anne Rogier 3

Jornalistas Bruno Gomes 1 1

Claudine Proust

2

Jean da Luz 2

Ludovic Bishoff 1 1

Outro

264 56 152 133

44

Anexo 29: Espanha – Contravalor publicitário consoante cada OCS nos anos de 2010 e

2013

Espanha

Contravalor publicitário (euros) ≤ 500 500 - 1030 1030-3649 ≥ 3649

20 Minutos/

20Minutos.es 5 5 5 11

Abc/ Abc.es/ ABC - Viajar 15 7 10 39

Conde Nasté Traveler/

Traveler.es 1 4 2 16

Deviajes 21 7 11 17

El Mundo/ Ocho leguas.com/ El Mundo - Viajes

7 3 11 43

El País/ El Pais - El Viajero

37 21 12 62

Publicação El Periodico de Catalunya

3 7 4 4

Expreso.info 17 325 207 0

Guia del Ocio 1 5

Globedia.com 5

Hosteltur/ Hosteltur.com

1 12 29 3

Ideal 1 1 La Razón 1 1 4 4

La Vanguardia/ Lavanguardia.com

3 4 17

Lonely Planet Traveller (Esp)

2 2 10

Mas Viajes 7 9 7 11

Mucho Viaje 1 10

National Geographic/ Viajes

1 1 6

Outro (Esp) 486 207 307 361

Rutasviajeras.com 14 1

ViajaBlog.com 10

Fonte: Elaboração própria

45

Anexo 30: Espanha - Contravalor publicitário consoante cada jornalista nos anos de 2010

e 2013

Espanha

Região 0 0 - 1000 1000 -14600 ≥ 14600

A.B. 1 3 2

A.F. 6 115 52

A.R. 7 66 29

Antonio Jiménez Barc

2 1 3

Anxo Lugilde 2 1

Jornalistas Alex Monfort 2

Araceli Guede 1 2

Belén Rodrigo 3 1 13

Carmen R. Pinos

1 4

Carlos Pascual

5

Diana Ramón Vilarasa

2 1

Dario Manrique

3

Elena Sevillano

1 1

Europa Press 4 1 3

Enric Ribera 5

E.B. 3 2

EFE 8 4 4 3

Eva Madruga 1 1

F.R. 1 1

Frances Relea 3 4

Fernando Pastrano

1 1

Fernando Gallardo

11

Federico Ruiz de And

4

Francisco López-Seiv

3

Fernando Saizal

1 5

Isidoro Merino

7 11 2 7

Isabel García 2 2

J.R. 1 59 18

Javier Martín 1 1

Javier Mazorra 2 5

J. M. de Prada 2

Juan Delgado 3

Kris Ubach / Ricardo

3

María Fluxá 3

46

Fonte:

Elaboração própria

Anexo 31: Reino Unido - Contravalor publicitário das notícias produzidas em 2010

Fonte: Elaboração própria

Markus Karim 2

Menchu Redondo

2

M.B. 2

Miguel Angel Barbero

2

Margot Molina 2

Mario Suárez 6

Noelia Ferreiro 1 2

Outro 563 249 395 440

Pilar Enoriz 2

Paloma Santa María

1 2

Pierre Philippe Marc

2

Q.R 2 5 39

Quique Cardona

9

Raquel Bonilla 3

Rosa Rivas 2

Sara Cucala 5

Susana Gómez 3

Toni Torrecillas 2

T.A. 3 4

T.R. 1 69 39

Yola Rojo 3

Reino Unido

Ano 2010 %

≤ 2535 29 24 Contravalor 2535 - 10315 31 25,5

publicitário 10315-28177 31 25,5

≥ 28177 30 25

Total 121 100

47

Anexo 32: Reino Unido– Contravalor publicitário consoante cada OCS nos anos de 2010

e 2013

Reino Unido

Contravalor publicitário (euros) ≤ 2535 2535 - 10315

10315-28177 ≥ 28177

Business Traveller 2

Conde Nast traveler (RU) 1 1 1

Daily Mail/ Mail on Sunday/

Dailymail.co.uk 1 2 2 9

Daily Mirror/ Sunday Mirror/

mirror.co.uk 1 1 2 1

Daily Telegraph/ Sunday Telegraph/ Telegraph Travel telegraph.co.uk

1 2

Finantial Times 1

Publicação

Outro (RU) 19 9 9 7

The Guardian/ Guardian - Travel /guardian.co.uk

1 7 2 7

The Independent / Independent

Traveller 2 2 2

The Telegraph 4 1 2 2

The Times/ Sunday Times/ Sunday Times Traveller

5 11 7

TNT Magazine 1

Wanderlust 1

Fonte: Elaboração própria

Anexo 33: Reino Unido– Contravalor publicitário consoante cada jornalista nos anos de

2010 e 2013

Fonte: Elaboração própria

Reino Unido

Região ≤ 2535 2535 - 10315

10315-28177 ≥ 28177

Felicity Cousins

3

Guyan Mitra 1 1

Jornalistas Lee Beaumann 1 1 Liz Rowlinson 1 1

Mary Lussiana 1 1

Outro 30 26 27 27

48

Anexo 34: França– Entidade promotora das notícias produzidas em 2010 e 2013

Fonte: Elaboração própria

Anexo 36: Espanha– Entidade promotora das notícias produzidas em 2010 e 2013

Fonte: Elaboração própria

Anexo 39: Reino Unido– Entidade promotora das notícias produzidas em 2010

Reino Unido

Ano 2010 %

Outros 121 100

ARTP 0 0 Entidade

dinamizadora TDP Sede 0 0

Serviço de assessoria

0 0

Equipa de

Turismo 0 0

Total 121 100

Fonte: Elaboração própria

França Total

Ano 2010 2013 % % %

Entidade dinamizadora

Outros 200 58 233 80 433 68

Equipa de

Turismo 92 26 57 20 149 24

Serviço de assessoria

42 12 0 0 42 7

ARTP 8 3 0 0 8 1

TDP Sede 2 1 0 0 2 0

Total 344 100 290 100 634 100

Espanha Total

Ano 2010 2013 % % %

Outros ARTP

516 48 937 66 1453 59

222 21 255 18 477 19

Entidade dinamizadora

Serviço de assessoria 207 19 112 8 319 13

Equipa de Turismo

113 11 69 5 182 7

TDP Sede 13 1 40 3 53 2

Total 1071 100 1413 100 2484 100

49

Anexo 40: Protocolo de estágio curricular

50

51

52

Anexo 41: Avaliação de estágio

53