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Revisão do Regulamento de Aplicação de Sanções Administrativas Audiência Pública Brasília, 20/08/2010 São Paulo, 27/08/2010

ANATEL - ESTRUTURA DO REGULAMENTO DE APLICAÇÕES DE MULTAS E SANÇÕES DA ANATEL.pdf

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  • Reviso do Regulamento de Aplicao de Sanes Administrativas

    Audincia Pblica

    Braslia, 20/08/2010So Paulo, 27/08/2010

  • Audincia Pblica Regulamento de SanesBraslia e So Paulo20/08 e 27/08/2010

    Sumrio

    Estrutura da minuta de Regulamento de Sanes

    Pontos de destaque

    Prximos passos

  • Audincia Pblica Regulamento de SanesBraslia e So Paulo20/08 e 27/08/2010

    Estrutura da minuta de Regulamento de Sanes

    Quarenta e trs artigos distribudos em dezoito captulos e um Anexo

    Principais novidades:

    Das sanes: possibilidade de celebrao de compromissos de ajustamento de conduta s exigncias legais, bem como acordo substitutivo em processo sancionador, na forma de regulamentao especfica.

    Da m-f e da m-f processual: sanes imputveis empresae ao controlador/administrador em caso de m-f

    Da classificao das infraes: mudana dos critrios para definio de infrao leve, mdia ou grave

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    Estrutura da minuta de Regulamento de Sanes

    Principais novidades (cont.): Dos parmetros e critrios para aplicao das sanes:

    introduo da noo de infrao continuada Da aplicao de multa: as metodologias sero definidas em

    regulamentao especfica Da aplicao de multa diria: implementao da Lei n. 11.934, de

    2009

    Do rito sumrio: rito especial para infraes de simples apurao

    Do pagamento da sano de multa: suspenso da exigibilidadeda multa mediante interposio de Recurso

    Anexo: valores mximos e mnimos de multa, conforme o porte econmico da empresa

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    Definies importantes (Art. 2) II - antecedente: registro de sano administrativa imposta pela Agncia,

    da qual no caiba mais recurso, no perodo de 5 (cinco) anos contado do recebimento da notificao da deciso, at o recebimento da notificao de instaurao do PADO em anlise, excludo o caso de reincidncia especfica;

    VI - falta de igual natureza: infrao cometida pelo mesmo infrator ao mesmo dispositivo normativo ou contratual, ou tambm aquela que, embora em dispositivo distinto, apresenta caracterstica fundamental em comum;

    IX - reincidncia especfica: repetio de falta de igual natureza, no perodo de 5 (cinco) anos contado do recebimento da notificao da deciso administrativa da qual no caiba mais recurso, at o recebimento da notificao de instaurao do PADO em anlise;

    X - suspenso temporria: sano de suspenso da prestao ou comercializao do servio de telecomunicaes, em regime privado, ou do uso de radiofreqncia, em caso de infrao grave, cujas circunstncias no justifiquem a aplicao de caducidade.

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    Das sanes

    Sanes aplicveis: advertncia; multa; suspenso temporria; caducidade; declarao de inidoneidade; e cassao.

    As sanes aplicveis aos infratores da ordem econmica esto previstas na legislao especfica e seguem procedimento prprio.

    Garantias processuais: deciso fundamentada, direito ampla defesa, ao contraditrio e ao devido processo legal.

    Art. 5. A Anatel poder, a seu critrio e na rbita de suas competncias legais, com vistas ao melhor atendimento do interesse pblico, celebrar, com os infratores, compromisso de ajustamento de conduta s exigncias legais, bem como acordo substitutivo em processo sancionatrio, na forma de regulamentao especfica

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    Da m-f e da m-f processual

    Art. 6. Nas infraes praticadas por pessoa jurdica, tambm sero punidos com a sano de multa seus administradores ou controladores, quando tiverem agido de m-f.

    Apurao em autos apartados, apensados ao processo principalinstaurado em desfavor da pessoa jurdica.

    Caracterizao como infrao de natureza grave.

    A sano de responsabilidade pessoal e exclusiva do administrador ou controlador.

    Art. 177 LGT

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    Da m-f e da m-f processual (cont.)

    Art. 7. Considera-se m-f material, dentre outros, agir deliberadamente contra texto expresso de leis, regulamentos, contratos, termos e atos da Agncia.

    Art. 8. Considera-se m-f processual, dentre outros, os seguintes comportamentos:

    I deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de leis, regulamentos, contratos, termos e atos aplicveis ou fatos incontroversos;

    II alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV - opor resistncia injustificada ao andamento do processo;

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    Da m-f e da m-f processual (cont.)

    Art. 8. (...) V - proceder de modo temerrio em qualquer incidente ou ato do

    processo;

    VI - provocar incidentes manifestamente infundados;

    VII peticionar com intuito manifestamente protelatrio.

    Art. 9. Os conceitos de m-f previstos neste Captulo aplicam-se aos infratores e/ou aos seus administradores ou controladores.

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    Da classificao das infraes

    Art. 10. As infraes so classificadas, segundo sua natureza e gravidade, em:

    I leve;

    II mdia; e

    III grave.

    1. A infrao deve ser considerada leve quando a Agncia no constatar presente nenhum dos fatores enumerados no 2 ou no 3 deste artigo.

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    Da classificao das infraes (cont.)

    2. A infrao deve ser considerada mdia quando a Agncia constatar presente um dos seguintes fatores:

    I - violao a direitos dos usurios;

    II - violao a normas de proteo competio;

    III - violao a dispositivo normativo ou contratual que tenha por objetivo a proteo a bens reversveis;

    IV ter o infrator auferido, indiretamente, vantagem em decorrncia da infrao cometida; e

    V descumprimento de obrigaes de universalizao.

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    Da classificao das infraes (cont.)

    3. A infrao deve ser considerada grave quando a Agncia constatar presente um dos seguintes fatores:

    I - ter o infrator agido de m-f, consoante os parmetros previstos no Captulo IV deste Regulamento;

    II ter o infrator auferido, diretamente, vantagem em decorrncia da infrao cometida;

    III - quando atingidos 10% (dez por cento) ou mais do nmero de usurios da infratora;

    IV quando seus efeitos representarem risco vida;

    V impedir o usurio de utilizar o servio de telecomunicaes, sem fundamentao regulamentar;

    VI - opor resistncia injustificada ao andamento de fiscalizao ou execuo de deciso da Agncia.

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    Dos parmetros e critrios para aplicao de sanes

    Infrao continuada

    Art. 12. Quando o infrator, mediante mais de uma ao ou omisso, pratica duas ou mais infraes da mesma espcie e, pelas condies de tempo, lugar, maneira de execuo e outras semelhantes, devem as subseqentes ser havidas como continuao da primeira, considerar-se- infrao continuada, observando-se, no caso de multa, o nmero de ocorrncias como critrio de definio do valor base da sano.

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    Aplicao de sanes (cont.)

    Multa diria (limites exposio humana a campos eltricos, magnticos e eletromagnticos)

    Art. 23. O valor da sano de multa diria aplicvel aos infratores da Lei n. 11.934, de 2009, deve observar a gravidade da falta e a extenso do dano ou prejuzo causado ao bem jurdico tutelado pela referida lei, e ser fundamentado pela Agncia.

    Incide a partir do atraso no cumprimento da obrigao, aps notificao.

    No exclui a aplicao das demais sanes administrativas, nem a adoo de outras medidas administrativas que visam evitar danos ou prejuzos ao bem jurdico tutelado.

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    Aplicao de multa

    Limites monetrios s multas aplicadas

    Art. 16. A multa pode ser imposta isoladamente ou em conjunto com outra sano, no devendo ultrapassar o valor previsto na lei.

    O valor da multa, para cada infrao cometida, deve respeitar oslimites mnimos e mximos previstos no Anexo ao Regulamento.

    Os valores previstos no Anexo podem ser reajustados, em perodo no inferior a 12 (doze) meses, por Ato do Conselho Diretor.

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    Anexo

    1. As prestadoras de servios de telecomunicaes, para fins deste Regulamento, sero classificadas nos Grupos abaixo relacionados, conforme o porte da empresa, considerando-se critrio segundo a receita operacional bruta anual - ROB (em R$) por servio prestado:

    2. As prestadoras de servios de telecomunicaes, quando forem pessoas fsicas, no se enquadram no critrio constante do item 1 deste Anexo, sendo classificadas no Grupo 5.

    3. Os administradores ou controladores, em caso de m-f, sero punidos com sano de multa, observados os limites constantes noGrupo 6.

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    Anexo (cont.)

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    Anexo (cont.)

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    Aplicao de multa (cont.)Art. 17. No clculo do valor base da multa devem ser considerados os

    seguintes aspectos:

    I a situao econmica e financeira do infrator, em especial sua capacidade de gerao de receitas e seu patrimnio;

    II a proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sano;

    III o vulto da vantagem auferida, direta ou indiretamente, pelo infrator.

    1. Para fins de apurao do disposto no inciso I do caput, deve ser adotada a receita operacional lquida do infrator, considerada por servio prestado, excepcionados os casos em que no seja possvel a sua identificao ou no seja aplicvel, hiptese em que a Agncia poder adotar outro critrio, acompanhado de fundamentao.

    2. O valor base da multa nunca ser inferior ao dobro da vantagem auferida, quando estimvel.

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    Aplicao de multa (cont.)

    Agravantes e AtenuantesArt. 18. O valor da multa ser acrescido, nos percentuais abaixo,

    caso incidam as seguintes circunstncias agravantes:

    I - 35%, no caso de reincidncia especfica;

    II - 5%, quando houver antecedente;

    III - 35%, quando o infrator agir de m-f; e

    Pargrafo nico. Na hiptese de incidncia de mais de um dos incisos deste artigo, devero ser somados os percentuais relativos a cada fator.

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    Aplicao de multa (cont.)Art. 19. O valor da multa ser reduzido, nos percentuais abaixo, caso

    incidam as seguintes circunstncias atenuantes:

    I 70% nos casos de cessao espontnea da infrao e reparao total do dano ao servio e ao usurio, previamente ao da Agncia;

    II 50%, nos casos de cessao imediata, ou em prazo consignado pela Anatel, da infrao e reparao total do dano ao servio e ao usurio, aps ao da Agncia;

    III 30%, nos casos de adoo de medidas, por livre iniciativa do infrator, para minimizar os efeitos decorrentes da infrao cometida;

    IV 30%, nos casos de confisso do infrator perante a Anatel, previamente ao da Agncia; e

    V 20%, nos casos de confisso do infrator perante a Anatel, apresentada aps a ao da Agncia e at a apresentao da defesa.

    Pargrafo nico. Na hiptese de incidncia de mais de um dos incisos deste artigo, devero ser somados os percentuais relativos a cada fator, considerando o limite mximo de 70% para fins de reduo do valor da multa.

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    Aplicao de multa (cont.)

    MetodologiasArt. 21. A Anatel criar Grupo de Trabalho para que, no prazo de 60

    dias contados da publicao do presente Regulamento, encaminhe para aprovao do Conselho Diretor, proposta de Resoluo especfica que prever as metodologias para clculo do valor base das sanes de multa.

    1. A proposta deve objetivar a uniformizao entre as reas tcnicas das frmulas de dosimetria para clculo do valor base das sanes de multa, que devero conter fundamentao detalhada de todos os seus elementos, demonstrando a observncia dos parmetros e critrios previstos neste Regulamento.

    2. At a entrada em vigor da Resoluo prevista no caput, as Superintendncias podero aplicar metodologias prprias.

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    Do rito sumrio

    Rito especial para infraes de simples apurao

    Art. 26. Para infraes de simples apurao definidas em Ato especfico do Conselho Diretor da Anatel, ser aplicado o rito sumrio, nos termos deste Captulo.

    1. O Ato de que trata o caput estabelecer valores fixos de multa para cada infrao que definir.

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    Do rito sumrio (cont.)

    Art. 28. Caso o infrator cumpra todas as condies estabelecidas nos incisos abaixo, considerada cada infrao isoladamente, ter direito ao fator de reduo de 70% do valor da multa que trata o art. 26 deste Regulamento:

    I - reconhecer a materialidade e confessar a autoria da infrao;

    II - apresentar prova inequvoca de que cessou a infrao e reparou totalmente o dano ao usurio;

    III - renunciar expressamente ao direito de litigar administrativa e judicialmente, inclusive para fins de execuo, em relao infrao; e

    IV recolher o valor multa considerado o fator de reduo indicado no caput deste artigo.

    Pargrafo nico. O disposto nos incisos deste artigo dever ser comprovado perante a Anatel dentro do prazo de apresentao de defesa, para cada infrao.

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    Do rito sumrio (cont.)

    Art. 29. Caso todas as condies sejam cumpridas pelo infrator, a autoridade competente arquivar o PADO.

    Art. 30. O PADO prosseguir sob o rito ordinrio previsto no Regimento Interno da Anatel para todas as infraes em que seja observado qualquer descumprimento das condies e do prazo estabelecidos no art. 28 deste Regulamento.

    Pargrafo nico. Na hiptese do caput, a autoridade competente lavrar Termo de Converso de Rito, que dever ser fundamentado quanto ao descumprimento das condies estabelecidas no art. 28 deste Regulamento, devendo ser restitudo ao infrator o prazo para apresentao de defesa.

    Art. 32. Quando a infrao for constatada por agente de fiscalizao da Anatel, a autoridade competente para deciso de arquivamento do PADO, na hiptese prevista neste captulo, e de lavratura do Termo de Converso de Rito ser o Gerente do respectivo Escritrio Regional.

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    Recurso e pedido de reconsiderao

    Art. 33. Da deciso de aplicao da sano cabe interposio de recurso administrativo ou pedido de reconsiderao, nos termos do Regimento Interno da Agncia.

    Art. 34. A autoridade competente para decidir o recurso poder confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a deciso recorrida, se a matria for de sua competncia.

    Pargrafo nico. Se da aplicao do disposto neste artigo puder decorrer gravame situao do recorrente, este dever ser cientificado para que formule suas alegaes antes da deciso.

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    Do pagamento da multa

    Art. 35. O pagamento da multa deve ser efetuado no prazo de 30 dias, contado a partir do recebimento da notificao da deciso de aplicao de sano.

    O pagamento realizado aps a notificao da deciso de aplicao da sano no prejudica o direito de interpor recurso administrativo e pedido de reconsiderao.

    Tendo sido provido o recurso administrativo ou o pedido de reconsiderao, o valor da multa paga ser restitudo com correo pelos juros correspondentes Taxa SELIC.

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    Do pagamento da multa (cont.)

    Art. 35. (...). No comprovado o pagamento em at 75 dias do vencimento do

    prazo para pagamento, o dbito deve ser inscrito no CADIN e encaminhado Procuradoria Federal para fins de incluso na Dvida Ativa.

    A interposio de recurso administrativo ou pedido de reconsiderao suspende as aes de inscrio no CADIN e remessa para a Procuradoria para fins de inscrio em Dvida Ativa.

    O infrator que no recorrer da deciso de primeira instncia, far jus a um fator de reduo de 20% no valor da multa aplicada, caso faa o recolhimento no prazo para pagamento definido no caput.

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    Do pagamento da multa (cont.)

    Art. 36. Suspende a exigibilidade da multa aplicada a interposio de Recurso Administrativo ou a apresentao de Pedido de Reconsiderao.

    Art. 37. Aps o julgamento final do processo administrativo, o pagamento da multa deve ser efetuado no prazo de 30 dias contados a partir do recebimento da notificao da deciso definitiva (...). Tendo sido negado provimento ao recurso administrativo ou ao

    pedido de reconsiderao o valor da multa a ser paga deve sofrer correo segundo a Taxa SELIC.

    A Anatel, quando solicitada, deve emitir a certido negativa de dbitos at o vencimento do prazo para pagamento da multa.

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    Do pagamento da multa (cont.)

    Art. 39. Quando no houver pagamento da multa nos prazos definidos neste Captulo, o seu valor deve ser acrescido dos seguintes encargos:

    I - multa moratria de 0,33% por dia de atraso, at o limite de 20% (vinte por cento), calculada a partir do primeiro dia subseqente ao do vencimento do prazo para pagamento, at o dia em que ocorrer o seu pagamento, salvo disposio em contrrio; e

    II - juros de mora, contados do primeiro dia do ms subseqente ao do vencimento, equivalentes taxa referencial do SELIC, para ttulos federais, acumulada mensalmente, at o ltimo dia do msanterior ao pagamento, e de 1% no ms do pagamento.

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    Disposies finais

    Art. 40. detentora de concesso, permisso ou autorizao de prestaode servio de telecomunicaes ou de uso de radiofreqncia ou de direito de explorao de satlite, cujo contrato, ato ou termo esteja em vigor, as sanes devem ser aplicadas observados os parmetros, os critrios e os valores de multa neles estabelecidos, bem como as disposies deste Regulamento, no que couber.

    Aplicao no tempo:

    Art. 43. As disposies deste Regulamento aplicam-se desde logo aos processos pendentes de deciso de primeira instncia.

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    Prximos passos

    06/09/10 - Fim da Consulta Pblica n. 22/2010

    Constituio de novo Grupo de Trabalho para analisar e responder as contribuies CP e preparar proposta de texto final

    Encaminhamento Procuradoria para manifestao

    Encaminhamento ao Conselho Diretor para deciso final

    Publicao do novo Regulamento de Aplicao de Sanes Administrativas

  • Agradecemos a sua ateno!

    Agncia Nacional de Telecomunicaes AnatelSAUS, Quadra 06, Bloco H

    Braslia - DF