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COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ZOOSSANITÁRIA
DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL
Fevereiro de 2019
Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont
Dezembro 2018
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Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont
Dezembro 2018
1. Introdução
O Sistema Nacional de Informação Zoossanitária - SIZ é a base das informações epidemiológicas no país. Os Informes Epidemiológicos Mensais estão entre os principais elementos do SIZ e representam o registro consolidado mensal dos dados referentes a focos confirmados de doenças animais, listadas na Instrução Normativa MAPA nº 50/2013 e que devem ser comunicadas mensalmente ao Departamento de Saúde Animal - DSA, pelos Serviços Veterinários Estaduais - SVEs e Superintendências Federais da Agricultura - SFAs, conforme fluxo definido no Manual do SIZ.
Os dados registrados pelos SVEs e SFAs, após a validação pelo DSA, são utilizados para apoiar
caracterização do perfil zoossanitário do país, por estados, e também para compor os informes que o
Brasil apresenta semestralmente à Organização Mundial de Saúde Animal - OIE, disponíveis para consulta na página eletrônica da OIE1 e na página do Sistema de Informação em Saúde Animal
(http://indicadores.agricultura.gov.br/saudeanimal) no site do MAPA.
Esse documento tem por objetivo promover retorno aos integrantes do SIZ no SVO, de forma
contínua e oportuna, a partir de análises descritivas e espaciais, da cobertura de informações de
ocorrências sanitárias registradas no país, cruzamento de bancos de dados do SIZ e crítica às falhas de
informação, permitindo assim, uma avaliação voltada para o aprimoramento da qualidade do Sistema
Nacional de Informação Zoossanitária e da vigilância em saúde animal.
Trata-se do resultado da análise dos dados dos Informes Epidemiológicos Mensais referentes
ao mês de dezembro de 2018 (Ficha Epidemiológica Mensal - FEPI, Aves, Brucelose, Tuberculose,
Anemia Infecciosa Equina - AIE, Mormo, Raiva) consolidados pela CIEP em 19/02/2019, além dos
registros no Sistema Continental de Vigilância Epidemiológica - SivCont, nas semanas epidemiológicas
de 49 a 52 de 2018.
Relembramos que esse documento é de uso interno do SVO, para avaliação e gestão dos
responsáveis pelo SIZ e programas sanitários, pois como os dados são parciais e sujeitos a alterações,
não devem ser disponibilizados para terceiros nem utilizados para caracterização de ocorrências de
doenças no país antes de sua consolidação e validação final, realizada semestralmente pela
CIEP/CGPZ/DSA.
1 http://www.oie.int/wahis_2/public/wahid.php/Countryinformation/countryhome http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/sistema-informacao-saude-animal
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2. Definições
Deve-se considerar as seguintes definições dos dados apresentados neste relatório:
Casos (confirmados): casos que atenderam os critérios de confirmação (clínicos, epidemiológicos
ou laboratoriais) segundo a definição de caso confirmado de cada doença, no respectivo mês, por
UF. Foco: é uma unidade epidemiológica na qual foi confirmado pelo menos um caso da doença ou
infecção (conforme respectivas definições de caso), independentemente da espécie ou das
medidas aplicadas pelo SVO.
Novos focos: focos confirmados no mês de referência do informe. Focos antigos: focos remanescentes, confirmados em mês (es) anterior (es) e ainda não
encerrados, que permanecem em processo de erradicação/eliminação e foram registrados desde
o Informe do mês imediatamente anterior. Susceptíveis: número de animais da espécie susceptível à respectiva doença existentes no foco.
Em se tratando de animais silvestres, não se conhecendo a população total, o número de
susceptíveis pode ser considerado igual ao número de casos confirmados.
3. Avaliação da regula ridade de envio dos Informes Epidemiológico s e cobertura da Informação mensal
A conformidade de envio dos Informes Epidemiológicos, referentes a dezembro de 2018, cujo prazo se encerrou em 31 de janeiro de 2019, pode ser visualizada na Figura 1.
Figura 1. Regularidade do envio dos Informes Epidemiológicos Mensais de dezembro de 2018.
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Dez estados (AM, CE, MG, MS, PA, PB, PE, PI, RN e RS) enviaram os informes fora do prazo definido
no Manual SIZ (Figura 1).
Na data da análise (19/01/19), os estados do Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins ainda não haviam corrigido as inconsistências detectadas e notificadas ao SVE, sendo necessária a adequação das irregularidades apontadas, antes do envio do próximo Informe Mensal (Tabela 1).
Tabela 1 – Inconsistências de dados detectadas pela CIEP e informadas por e-mail aos pontos focais nas SFAs e SVEs, que ainda aguardam a correção, referentes ao Informe Epidemiológico de dezembro de 2018.
UF Aba com erros Descrição do Erro Data de solicitação da CORREÇÃO
RJ AVES Sem nenhum registro de dados 04/02/2019
RR BRU Registros de animais susceptíveis sem novos focos. 23/01/2019
SP FEPI Divergência nos focos confirmados de Aethina tumida. 19/02/2019
SP MORMO Ausência de desfecho de foco antigo do mês anterior, sem manutenção do registro no mês vigente. 19/02/2019
TO TUB Registros de animais susceptíveis sem novos focos. 24/01/2019
Na Tabela 2 é apresentada a situação dos Informes Epidemiológicos Mensais enviados à CIEP, de acordo com a presença de registros de focos novos ou atualizados, por doença e por UF, em dezembro de 2018. Há UFs com baixo número de doenças notificadas, outros com registros apenas no Informe de AIE, salientando-se que 18 UFs não registraram doenças na FEPI e mais da metade das UFs não apresentaram registros nos Informes de Aves, Mormo, Brucelose e Tuberculose, que se referem a doenças endêmicas no Brasil.
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Tabela 2 – Registro de focos novos ou atualizados* nos Informes Epidemiológicos, por UF, dezembro de 2018.
UF/Informe FEPI Aves Mormo AIE Brucelose Tuberculose Raiva
AC Sem Sem Sem Com Sem Sem Com
AL Sem Sem Com Com Sem Sem Sem
AM Sem Sem Sem Com Sem Sem Sem
AP Sem Sem Sem Com Sem Sem Com
BA Com Sem Sem Com Sem Sem Sem
CE Sem Sem Sem Com Sem Sem Sem
DF Sem Com Com Com Sem Sem Com
ES Sem Sem Sem Com Sem Sem Sem
GO Sem Com Com Com Com Com Com
MA Sem Sem Com Com Com Com Com
MG Sem Com Com Com Com Com Com
MS Com Sem Com Com Sem Com Com
MT Com Com Com Com Sem Com Com
PA Sem Sem Com Com Com Sem Sem
PB Sem Sem Sem Com Sem Com Com
PE Sem Com Com Com Sem Com Sem
PI Sem Sem Sem Com Sem Sem Com
PR Com Com Sem Com Com Com Com
RJ Com Sem Sem Com Com Sem Com
RN Sem Sem Com Com Sem Sem Com
RO Sem Sem Sem Com Sem Com Sem
RR Sem Sem Sem Com Com Sem Com
RS Com Com Com Com Com Com Com
SC Com Com Com Com Com Com Sem
SE Sem Sem Sem Com Sem Sem Com
SP Com Com Com Com Sem Sem Com
TO Com Sem Sem Com Com Com Sem
Total de estados com registro 9 9 13 27 10 12 17 (Com = com registro de focos novos/atualizados; Sem = sem registro de focos novos/atualizados)
*São considerados como atualizados apenas os registros de novos focos ou registro de novos casos, mortos, destruídos ou abatidos em focos antigos.
4. Ficha Epidemiológica Mensal
A Ficha Epidemiológica Mensal se refere ao consolidado mensal de dados de 40 doenças de notificação obrigatória ao SVO, pertencentes às categorias 2, 3 e 4 da IN nº 50 de 2013.
As doenças da Categoria 4 se dividem entre as que requerem somente a notificação de presença/ausência e as que requerem dados quantitativos. Há 11 doenças da Categoria 4 que requerem somente notificação de presença/ausência ao SVO com registro mensal na FEPI, sem a necessidade de informar dados quantitativos, pois estão presentes na maior parte do país e não estão sob controle de programa sanitário oficial.
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Em dezembro, alguns estados informaram a presença de Anaplasmose bovina (14), Babesiose (14), Botulismo (10), Campilobacteriose genital bovina (1), BVD (2), Influenza equina (1), Miíase (Cochliomyia hominivorax) (13), IBR (3) e Varrose (3). Não foram registradas Rinopneumonia equina e Tricomonose.
Além das notificações diretas ao SVO, o registro da presença dessas doenças deve se basear em informações de fontes diversas, como a informação recebida de médicos veterinários privados, além de publicações e pesquisas científicas. A critério do veterinário oficial, podem ser considerados diagnósticos presuntivos, utilizando outras evidências como presença de sintomatologia clínica compatível, achados de necropsia, achados de inspeção post mortem ao abate, vínculo com outros focos e epidemiologia da doença, etc. A informação pode ser validada pelo MV Oficial, a partir de evidências de sua ocorrência e da confiabilidade da informação, com ou sem diagnóstico laboratorial, com base no conhecimento da situação epidemiológica da sua área de abrangência.
Há outras 12 doenças da Categoria 4 da IN 50/2013, de notificação mensal ao SVO dos casos confirmados, que requerem registro mensal dos dados quantitativos na FEPI. São doenças presentes no país, sem controle oficial, com distribuição limitada a algumas zonas, frequência esporádica ou subnotificadas, com alguma importância comercial e sanitária ou impacto em saúde pública. Para serem registradas na FEPI, devem ter pelo menos um foco confirmado laboratorialmente, sendo possível a confirmação de novos casos/focos por vínculo com focos confirmados.
A frequência de notificações dessas doenças que requerem o registro de dados quantitativos dos focos confirmados na FEPI permaneceu escassa no mês de dezembro, conforme demonstrado na Tabela 3, que apresenta apenas as UFs que registraram ocorrências. Os estados que enviaram a FEPI sem registro de casos, assim como as doenças sem nenhum registro de ocorrência no mês, foram omitidos na tabela.
Tabela 3 – Novos focos/casos* das doenças da categoria 4, por UF, em dezembro de 2018.
UF EPIDIDIMITE OVINA INFLUENZA DOS SUÍNOS PIROPLASMOSE CISTICERCOSE SUINA*
HIDATIDOSE*
BA 1
MS 6
MT 130
PR 11 14
RS 2 6.599
SC 54 5
SP 1 22
TO 14
Total 1 66 22 2 6.768
*Número de carcaças com lesões detectadas em estabelecimentos de abate sob inspeção estadual e/ou municipal.
Não tiveram nenhum registro no mês de dezembro, embora estejam presentes no país as seguintes doenças: Acarapisose das abelhas melíferas, Artrite Encefalite Caprina (CAE), Leucose enzoótica bovina, Melioidose, Paratuberculose, Salmonelose por Salmonella Abortusovis e Tripanosomose.
As doenças registradas na FEPI que pertencem às Categorias 2 e 3 da IN 50/2013 (Tabela 4) são de notificação imediata ao SVO dos casos suspeitos/confirmados e requerem confirmação
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laboratorial de pelo menos um caso. Devem ter seus dados quantitativos registrados na FEPI do mês correspondente à confirmação laboratorial, além da informação detalhada nos Formulários de Investigação, que devem ser enviados ao [email protected] e respectivos programas sanitários e registrados no SivCont, quando se tratar de suspeita de doenças-alvo das síndromes hemorrágica, nervosa, vesicular e respiratória-nervosa das aves.
No mês de dezembro, foram registrados três focos do Pequeno Besouro das Colmeias (Aethina tumida) no informe mensal do estado de São Paulo. Entretanto, o [email protected] recebeu a confirmação de apenas dois focos de Aethina tumida, com investigações iniciadas em outubro de 2018, no município de Itatinga.
Tabela 4 – Número de focos de doenças das categorias 2 e 3 registrados em dezembro de 2018.
Doença FEPI NOTIFICA.DSA@ SIVCONT
ABORTO ENZOÓTICO DAS OVELHAS (Chlamydophila abortus) 0 0
AGALAXIA CONTAGIOSA (Mycoplasma agalactiae) 0 0
ANTRAZ/CARBÚNCULO HEMÁTICO/BACTERIANO (Bacillus antracis) 0 0
BRUCELOSE SUÍNA (Brucella suis) 0 0
DOENÇA DE AUJESZKY 0 0
ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE 0 0 0
ENCEFALOMIELITE EQUINA DO OESTE 0 0 0
ESTOMATITE VESICULAR 0 0 0
FEBRE Q 0 0
MAEDIVISNA 0 0
LÍNGUA AZUL 0 0
LOQUE AMERICANA/ CRIA PÚTRIDA AMERICANA 0 0
LOQUE EUROPEIA/CRIA PÚTRIDA EUROPEIA 0 0
MIXOMATOSE 0 0
SCRAPIE 0 0 0
SURRA (Trypanosoma evansi) 0 0
TRIQUINELOSE (Trichinella spiralis) 0 0
PEQUENO BESOURO DAS COLMEIAS (Aethina tumida) 3 0
*São Paulo 3* 2 Não é doença-alvo do SivCont
*Apenas dois focos confirmados, com laudo laboratorial enviado ao [email protected]
5. Informe Epidemiológico Mensa l de Sanidade Avícola
O Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola capta os dados de focos confirmados (conforme definições de caso do PNSA) de doenças avícolas presentes no país, cuja comunicação à OIE é realizada semestralmente pelo DSA. A Figura 2 apresenta a distribuição das ocorrências de doenças de aves presentes no país e que são monitoradas pelo PNSA (Salmoneloses, Micoplamoses e Laringotraqueíte Infecciosa das Aves - LTI), registradas no mês de dezembro de 2018.
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Figura 2. Registro de novos focos de doenças monitoradas pelo PNSA no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, por UF, em dezembro de 2018.
A Tabela 5 apresenta a consolidação dos dados de focos confirmados de doenças das aves monitoradas pelo PNSA, por UF, no mês de dezembro de 2018. Houve ocorrência de salmoneloses e micoplasmoses, e um novo foco confirmado de LTI, em MT. Os registros se concentraram nos estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Apesar do registro de ocorrência de salmonelose por Salmonella Enteritidis em Pernambuco, os estados da região Nordeste não têm registrado ocorrências dessas doenças.
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Tabela 5 – Dados da ocorrência das doenças monitoradas pelo PNSA registradas no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, por UF, em dezembro de 2018.
UF Novos focos Focos antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA AVIÁRIA
MT 1 0 183 38.225 38 0 0
MICOPLASMOSE (M. gallisepticum)
PR 0 1* 0 0 0 0 0
SP 1 0 27.000 27.000 0 0 0
MICOPLASMOSE (M. melleagridis)
SC 1 0 8.682 8.682 24 0 0
MICOPLASMOSE (M. synoviae)
GO 2 0 84.000 84.000 0 0 0
MG 8 15 179.791 179.791 0 0 0
MT 1 7 315.598 315.598 0 0 0
PR 3 14 125.574 125.574 23.779 0 142.312
SC 8 5 122.566 229.173 507 0 5.793
SALMONELOSE (S. Enteritidis)
PE 1 0 9.000 64.409 720 8.280 0
SP 23 0 1.263.870 1.263.870 22.349 0 0
SALMONELOSE (S. Gallinarum) (Tifo aviário)
GO 0 1 0 0 0 37.600 0
MG 0 5 28.512 179.250 28.512 0 95.938
PR 0 2 0 0 4.740 0 60.426
RS 2 0 22.642 22.642 2.499 222 0
SC 2 0 108.827 108.827 3.863 0 53.605
SALMONELOSE (S. Pullorum) (Pulorose)
PR 1 0 17.000 17.000 5 0 16.995
SALMONELOSE (S. Typhimurium)
DF 1 0 267.100 267.100 0 0 250.779
GO 0 1 0 0 0 41.800 0
MG 2 0 150.079 156.200 3.258 0 0
PR 1 0 32.500 32.500 2.348 0 30.152
RS 2 0 80.332 80.332 681 192 0
SC 2 6 80.600 63.800 0 0 239.358
*Esse foco registrado como foco antigo no PR não foi registrado como novo foco em nenhum Informe de 2018, portanto essa informação e o critério de classificação dos focos devem ser revisados.
Os dados de vacinação das principais doenças de aves registradas nesse Informe estão disponíveis na Tabela 6. É necessária uma análise mais detalhada dos dados pelos gestores do PNSA, nos níveis estadual e nacional, para identificar se os dados registrados nesse mês coincidem com o
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histórico de cada UF e se são compatíveis com o que é esperado nos plantéis avícolas dos respectivos estados.
Tabela 6 – Dados de vacinação preventiva registrados no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, por UF, em dezembro de 2018.
Doença / UF Número de
propriedades vacinadas
Número de aves vacinadas Doença / UF
Número de propriedades
vacinadas
Número de aves vacinadas
DOENÇA DE NEWCASTLE LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA AVIÁRIA
AM 14 152.000 MG 1 353.688
BA 5 7.154.387 SP 6 2.064.217
CE 27 10.243.606 SALMONELOSE (S. Enteritidis)
ES 136 4.428.762 AM 10 67.200
GO 80 769.680 CE 2 43.100
MA 57 1.057.950 ES 10 328.729
MT 7 608.052 MT 7 678.052
MS 21 748.788 MG 7 460.038
PA 7 1.818.423 PR 59 2.343.217
PB 34 264.890 PE 2 46.792
PR 1813 56.177.341 RN 4 60.000
PE 7 4.625.215 RS 15 1.005.813
RN 10 596.242 SC 30 1.668.304
RS 36 2.379.623 SP 26 1.225.212
RR 11 121.000 SALMONELOSE (S. Typhimurium)
SC 61 2.615.726 AM 10 67.200
SP 152 21.265.908 ES 9 319.754
SE 52 1.528.064 MG 1 197.954
TO 251 945.450 PA 1 17.831
SALMONELOSE (S. Gallinarum) (Tifo aviário) PR 27 1.350.454
AM 10 67.200 RS 1 35.453
BA 1 62.000 SC 20 1.191.253
ES 33 1.335.878
MA 74 5.020
MG 8 257.481
PA 1 12.110
PR 13 367.838
RS 3 122.000
RR 4 54.000
SC 3 57.168
TO 36 28.138
6. Informe Epidemiológico Mensa l de Mormo
Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de
Mormo a partir de diagnóstico positivo conclusivo (conforme norma vigente do PNSE), no respectivo
mês, em equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. Em dezembro, houve registros de novos focos da doença no PE e RN, conforme demonstrado na Figura 3.
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Figura 3. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de mormo, por UF, em dezembro de 2018.
O Memorando Circular DSA nº 130, de 30/09/2013, determina o envio ao DSA dos formulários
de investigação dos focos confirmados de Mormo, mas nenhum FORM IN referente a ocorrências de
mormo foi recebido pelo [email protected] neste mês.
Permanecem 40 focos sem encerramento, sendo o maior número de focos remanescentes em MT (9), conforme apresentado na Tabela 7. A maioria desses focos foi confirmada antes de 2018.
Apenas em três UFs (PE, RN e SP) houve destruição de animais em focos existentes.
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Tabela 7 – Registro de focos de Mormo, por UF, em dezembro de 2018.
UF Novos Focos Focos Antigos Susceptíveis Casos Mortos Destruídos
AL 0 2 0 0 0 0
DF 0 2 0 0 0 0
GO 0 3 0 0 0 0
MA 0 3 0 0 0 0
MG 0 3 0 0 0 0
MS 0 1 0 0 0 0
MT 0 9 0 0 0 0
PA 0 2 0 0 0 0
PE 1 3 5 1 0 2
RN 1 0 31 1 0 1
RS 0 8 0 0 0 0
SC 0 1 0 0 0 0
SP 0 3 0 0 0 1
Total 2 40 36 2 0 4
7. Informe Epidemiológico Mensa l de AIE
Esse Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de AIE a
partir de diagnóstico positivo conclusivo (conforme norma vigente do PNSE), no respectivo mês, em
equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de dezembro, houve o registro
de 264 novos focos da doença, conforme demonstrado na Figura 4.
Figura 4. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de AIE, por UF, em dezembro de 2018.
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A Tabela 8 apresenta os dados de focos e casos de AIE por UF, com destaque para o número de focos
de AIE não encerrados em diversos estados (ressaltados em cor amarela). A eliminação de animais
ficou em torno de 50% dos casos confirmados nesse mês.
Tabela 8 – Registro de focos de AIE, por UF, em dezembro de 2018.
UF Novos focos Focos antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos
AC 1 97 3 23 0 12 0
AL 21 198 23 40 0 0 0
AM 0 17 8 0 0 0 0
AP 0 72 0 0 0 0 0
BA 3 1.784 10 44 0 9 0
CE 38 2.564 38 38 1 28 0
DF 1 3 2 41 0 2 0
ES 1 6 1 4 0 2 0
GO 8 61 22 35 0 18 0
MA 57 2.018 62 62 0 0 0
MG 20 410 26 178 0 1 0
MT 18 1.475 38 118 0 0 0
PA 39 1.197 77 318 5 69 0
PB 3 69 3 3 0 0 0
PE 7 24 10 44 0 9 0
PI 23 376 40 76 0 8 0
PR 0 4 1 0 0 1 0
RJ 5 69 10 88 0 10 0
RN 1 3 2 1 0 0 1
RO 6 48 6 45 1 3 0
RR 2 321 3 17 0 0 0
RS 1 17 6 6 0 0 0
SC 0 9 0 0 0 0 0
SE 2 2 2 17 0 2 0
SP 0 6 0 0 0 4 0
TO 4 306 4 43 0 9 0
MS 3 41 10 20 0 12 0
Total 264 11.197 407 1.261 7 199 1
8. Informe Epidemiológico Mensa l de Brucelose
Este Informe Epidemiológico se refere aos registros consolidados de focos confirmados de
Brucelose (por Brucella abortus, em bovinos e bubalinos), a partir de diagnóstico positivo conclusivo
(conforme critérios e normas do PNCEBT). No mês de dezembro, 58 novos focos de brucelose foram
registrados, conforme mostra a Figura 5.
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Figura 5. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Brucelose, por UF, em dezembro de 2018.
No mês de dezembro, apenas nove UFs reportaram novos focos de Brucelose, apresentados na Tabela 9. Dos 355 casos registrados, 127 (36%) se localizaram em Santa Catarina e a região Sul registrou 78% (45/58) dos novos focos. Apenas 6,5% (23/355) dos casos detectados foram destruídos no mês.
Tabela 9 – Registros de focos de Brucelose registrados, por UF, em dezembro de 2018.
UF Novos Focos Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos
GO 1 0 31 160 0 0 0
MA 3 0 8 151 0 6 2
MG 6 0 14 1.965 0 1 5
PA 1 0 5 2.790 0 5 0
PR 18 1 43 1.592 0 9 2
RR 1 14 71 1.417 0 0 0
SC 17 4 127 704 12 0 109
RS 10 0 56 1.567 0 2 27
TO 1 0 6 3.339 0 0 6
Total 58 19 355 10.346 12 23 145
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9. Informe Epidemiológico Mensa l de Tuberculose
Esse Informe Epidemiológico se refere aos registros consolidados de focos confirmados de Tuberculose bovina (por Mycobacterium bovis, em bovinos e bubalinos), a partir de diagnóstico positivo conclusivo (conforme critérios e normas do PNCEBT). No mês de dezembro, 75 novos focos da doença foram registrados em 11 UFs, conforme Figura 6.
Figura 6. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Tuberculose, por UF, dezembro de 2018.
Os dados das UFs que registraram focos (novos ou antigos) em dezembro podem ser
visualizados na Tabela 10. O maior número de novos focos registrados ocorreu nos estados do Paraná e de Rio Grande do Sul (45/75), representando 60% dos novos focos. Apenas 16% (45/280) dos casos
detectados foram destruídos no mês.
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Tabela 10 – Registros de focos de Tuberculose, por UF, em dezembro de 2018.
UF Novos Focos Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos
GO 1 1 1 47 0 0 5
MA 1 0 2 2 0 0 2
MG 3 0 22 977 0 0 8
MT 1 0 20 160 0 0 20
PB 4 0 4 4 0 4 0
PR 22 3 99 1.171 0 28 24
RO 7 0 7 2.619 0 0 7
SC 9 3 42 439 0 3 22
TO 3 0 3 7.128 0 0 3
RS 23 0 79 1.965 0 10 42
MS 1 0 1 40 0 0 1
Total 75 7 280 14.552 0 45 134
10. Informe Epidemiológico Mensa l de Raiva
Esse Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos de Raiva confirmados a partir de diagnóstico positivo conclusivo (conforme norma vigente do PNCRH) no mês de referência do informe. Em dezembro foram registrados, nos informes analisados, 63 novos focos de Raiva, conforme pode ser verificado na Figura 7. Os focos foram registrados nas espécies bovina (68%), equina (16%), fauna silvestre (14%) e ovina (2%).
Figura 7. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Raiva, por UF, em dezembro de 2018.
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Os registros de Raiva do SivCont, de acordo com a data de diagnóstico final, devem ser
compatíveis com os registros de novos focos confirmados de raiva no Informe Mensal de Raiva, no
mesmo mês. Na comparação entre os registros do SivCont e Informe Mensal de Raiva, apresentados
na Tabela 11, verifica-se a diferença na concordância dos registros entre os dois sistemas, na maior parte das UFs avaliadas (destaque em cor amarela). Apenas Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro apresentaram dados concordantes nos dois sistemas.
Tabela 11 – Número de focos de Raiva confirmados e registrados no Informe Mensal e número de ocorrências com diagnóstico final positivo a raiva no SivCont, por UF, em dezembro de 2018.
UF Dados registrados no Informe de Raiva Ocorrências
confirmadas no SivCont* Focos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos
AL 1 1 42 0 1 1
BA 2 2 17 2 0 1
ES 3 3 12 3 0 3
MG 6 6 4093 6 0 7
MS 1 2 20 1 1 1
MT 2 6 968 6 0 2
PA 4 4 1897 4 0 0
PE 2 8 42 7 1 3
PR 4 4 4 4 0 0
RJ 2 2 473 2 0 2
RN 1 1 70 1 0 0
RO 1 1 131 0 1 0
RS 13 21 160 13 0 7
SC 5 7 20 7 0 2
SE 0 0 0 0 0 1
SP 14 14 718 14 0 0
TO 1 1 115 1 0 0
Total 63 84 9.015 72 4 30
*Ocorrências com data de diagnóstico final em dezembro de 2018 Divergência entre os dados do SivCont e do Informe Mensal da Raiva
11. Registro das informações de doenças sindrô micas no Siv Cont
Os registros do SivCont se referem às investigações de doenças referentes à vigilância passiva
(investigação de suspeitas) das síndromes hemorrágica do suíno, nervosa, vesicular e respiratória-nervosa das aves. Destaca-se que os dados de vigilância ativa, quando levantados pelos inquéritos
soroepidemiológicos ou programas de monitoramentos (IA, PSC e FA) são organizados em bases de
dados específicas e não fazem parte dos registros do SIVCONT.
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No mês de dezembro de 2018, foram registradas 519 investigações de vigilância sindrômica
no Brasil, conforme representado na Figura 8 e Tabela 12.
Figura 8. Distribuição das investigações de vigilância sindrômica no Brasil, realizadas em dezembro de 2018, de acordo com registros do SivCont, por UF.
A distribuição das ocorrências registradas no SivCont, de acordo com a data do atendimento
inicial, mostra a concentração de investigações registradas na Região Sul do país (67,8%).
Os dados das investigações sindrômicas realizadas em dezembro de 2018 e registrados no
SivCont estão demonstrados na Tabela 12. Das investigações realizadas, 188 (36,2%) foram
relacionadas à Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (sendo apenas seis com colheita de material
para diagnóstico laboratorial), 155 (29,8%) foram relacionadas à Síndrome Vesicular (sendo 59 com colheita de material para diagnóstico laboratorial), 118 (22,7%) à Síndrome Nervosa (108 com colheita
de material para diagnóstico laboratorial) e 58 (11,1%) foram relacionadas à Síndrome Hemorrágica
do Suíno (sendo três com colheita de material para diagnóstico laboratorial).
O estado do Ceará enviou formulários de quatro investigações de SH, mas lançou no SivCont apenas três ocorrências com colheita de material para diagnóstico laboratorial. A ocorrência
23024040022, no município de Boa Viagem, continuava sem lançamento quando este documento foi
fechado. Na análise das notificações da SV, foi identificada a falta de registro, no SivCont, da ocorrência
51079250182, de Sorriso, MT.
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Tabela 12 - Número de ocorrências investigadas e registradas no SivCont, por síndrome e realização de colheita de amostra para diagnóstico laboratorial, por UF, em dezembro de 2018.
UF
Hemorrágica do Suíno Nervosa Respiratória ou
Nervosa das Aves Vesicular Total
Sem colheita
Com colheita
Sem colheita
Com colheita
Sem colheita
Com colheita
Sem colheita
Com colheita
AL 1 1
AP
1 1
BA 6 1 7
CE 13 3
16
DF 3 4 1 1 9
ES 9 1 10
GO 2 5 13 20
MA 2 2
MT 10 5 1 8 24
MS 2 1 4 7 5 19
MG 27 1 3 31
PA 2 1 3
PR 17 7 62 3 5 94
PE 3 1 4
RJ 2 2
RN 1 1
RS 11 1 8 30 26 19 95
RO 1 2 3 SC 12 1 9 72 57 12 163
SP 4 2 1 7
SE 1 1
TO 1 5 6
Total 55 3 10 108 182 6 96 59 519
OBS: Só deve ser registrada como COM COLHEITA a investigação em que houve envio de amostras de um caso provável (com sinais clínicos compatíveis segundo a definição de caso) para realização de teste laboratorial com o objetivo de descartar ou confirmar as doenças-alvo das síndromes. Quando, durante a investigação, o caso suspeito de doença-alvo for descartado pelo SVO antes do diagnóstico laboratorial devido à ausência de sinais clínicos compatíveis com a definição de caso e, se ainda assim for realizada colheita de amostra para diagnóstico laboratorial diferencial (varíola, por exemplo) ou para vigilância ativa específica dos programas sanitários, a doença-alvo já pode ser descartada no SivCont e o registro no sistema deverá ser realizado como SEM COLHEITA. Diante de confirmação de outra doença, a ocorrência poderá ser atualizada com o diagnóstico final.
Em dezembro de 2018, um novo foco Peste Suína Clássica foi confirmado no Ceará. Uma
investigação de SRN em pombos de vida livre resultou positiva para PPMV-1 (Pigeon Paramixovirus 1),
em Recife, PE. Além disso, como resultados das investigações de SV, foram confirmados 16 focos de Senecavirus A em suínos, 12 em Goiás, dois no Mato Grosso e dois no Rio Grande do Sul.
A cobertura do sistema de informação da vigilância de doenças sindrômicas é avaliada
semanalmente, conforme pode ser observado na Tabela 13. Aqueles estados que registraram uma
cobertura média semanal abaixo de 70% devem buscar identificar as causas e corrigir a deficiência do sistema de informação (ES, MT, PB, RN, SP e SE).
Tabela 13 - Cobertura semanal (%) da Informação da Vigilância de Doenças Sindrômicas, por UF, em dezembro de 2018.
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UF Semana 49 Semana 50 Semana 51
Semana 52 Média
Acre 100 100 100 0 75 Alagoas 87 93 67 100 87 Amapá 89 89 78 100 89
Amazonas 100 100 100 0 75 Bahia 100 100 100 100 100 Ceará 90 88 60 73 78
Distrito Federal 100 100 100 100 100 Espírito Santo 80 83 27 40 58
Goiás 72 100 60 64 74 Maranhão 100 100 100 100 100
Mato Grosso 100 0 97 0 49 Mato Grosso do Sul 100 100 100 100 100
Minas Gerais 0 100 100 100 75 Pará 85 93 78 67 81
Paraíba 78 52 56 44 58 Paraná 93 91 62 51 74
Pernambuco 96 96 80 96 92 Piauí 100 98 100 100 100
Rio de Janeiro 100 100 100 100 100 Rio Grande do
Norte 83 58 42 17 50
Rio Grande do Sul 100 100 0 100 75 Rondônia 100 0 100 100 75 Roraima 100 100 100 100 100
Santa Catarina 100 100 100 100 100 São Paulo 53 48 33 33 42
Sergipe 100 100 0 0 50 Tocantins 99 99 100 88 97
Total 89 85 76 69 80
Semana com cobertura semanal abaixo de 70%.
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12. Considerações f inais
Em dezembro, todas as UFs enviaram os respectivos informes ao DSA, entretanto ainda verificam-se falhas como envio fora do prazo, Informes Mensais sem nenhum registro (o que é um alerta para as doenças endêmicas que possuem programas oficiais de vigilância), divergência entre os registros dos Informes Mensais e outros sistemas de notificação, como o SIVCONT e a notificação imediata através do e-mail [email protected], além de inconsistências entre as informações registradas no mês atual e os meses anteriores, especialmente no que se refere a focos antigos.
A falta de envio dos Informes Mensais pelos SVEs e SFAs dentro do prazo limite definido no Manual do SIZ impede que os dados de todos os estados sejam analisados em conjunto, prejudicando a análise mensal dos dados zoossanitários nacionais.
As deficiências observadas podem ter várias causas, como erros de preenchimento, falta de verificação dos dados, falta de comunicação interna entre os responsáveis pela consolidação e envio dos Informes e os responsáveis pelos respectivos programas de vigilância da doença, falta de conhecimento dos instrutivos de preenchimento e respectivas definições sobre os dados, além de falta de uma análise crítica da representatividade dos dados registrados.
Como medida para corrigir as deficiências identificadas é necessário padronizar o fluxo interno de informação nos SVEs e estabelecer procedimentos e periodicidade de verificação e análise dos dados, além de garantir a regularidade do envio do Informes Mensais e notificações imediatas, conforme os prazos e procedimentos definidos no Manual do SIZ.
Recomendamos aos pontos focais em epidemiologia e gestores nacionais e estaduais (SVE e SFA) dos programas de vigilância em saúde animal que avaliem os dados apresentados nos relatórios mensais e busquem o esclarecimento e correções das falhas e deficiências apontadas.
A busca contínua pela melhoria do registro, consolidação e análise dos dados é fundamental para a produção de informação útil para a avaliação dos programas de vigilância em saúde animal, sendo necessária a participação efetiva de todas as instâncias, desde a UVL, nível central dos SVEs, SFAs e DSA.
Ressaltamos a necessidade de que todas as correções solicitadas sejam atualizadas e corrigidas o mais breve possível. O cumprimento dos prazos estabelecidos é imprescindível para a adequada verificação da consistência dos dados, correções e análises oportunas. Os Informes em atraso devem ser enviados antes ou juntamente com o próximo informe, pois a conferência depende da verificação dos meses anteriores.
Dados ausentes ou inconsistentes nos Informes impedem a correta caracterização da distribuição e frequência de doenças, prejudicam a avaliação da situação sanitária e a proposição de medidas de vigilância, prevenção e controle.
É importante também observar a necessidade de cumprir a determinação dos critérios de notificação imediata e fluxo de comunicação ao DSA conforme a Instrução Normativa MAPA nº 50/2013 e Manual do SIZ.
Todos os dados consolidados e validados dos semestres anteriores estão disponíveis para consulta na página da internet (www.agricultura.gov.br/epidemiologia), visando dar maior transparência e retorno da informação aos participantes e usuários do SIZ.