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Ano 80 – n o 118 – Edição Especial

Ano 80 – no · 2019-06-11 · 6 O cooperador paulino “Aos meus cooperadores, cujos nomes já estão escritos no céu.” 60 anos, uma história abençoada História Por Arnaldo

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Ano 80 – no 118 – Edição Especial

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Oração

Oração dos Cooperadores Paulinospara o ano centenário

Ó Deus, nosso Pai, acolhe nosso louvore ação de graças por ter inspiradoo bem-aventurado Tiago Alberionea dar vida, há cem anos,à Associação dos Cooperadores Paulinos,para compartilhar, como � éis leigos,a missão paulina.

Agradecemos-te pelo bem realizadocom os meios de nosso apostolado,na admirável Família Paulina,chamando-nos à missão de difundiro Evangelho de teu Filho Jesuscom as linguagens e os instrumentosda comunicação.

Pedimos-te,infunde a plenitude do teu Espíritoem cada Cooperador e Cooperadorae abençoa o nosso desejo de continuara anunciar a alegria do Evangelho.

Dá-nos a solicitudee a coragem de São Paulo,ajuda-nos a ser constantes na oração,no testemunho, na cooperaçãocom o apostolado paulino,e a ser fermento de vidana sociedade de hojee fermento de novas vocações.

Pela intercessão de Maria,Rainha dos Apóstolos e de nosso paiSão Paulo, con� rma-nos no empenhode comunicar Jesus Mestre e Pastora cada pessoa, de modo particular àquelesque ainda não o encontraram.Louvor e glória a ti, Senhor, pelos séculos.Amém!

Centenário dos Cooperadores Paulinos – 2017

“Nossa carta sois vós,escrita em nossos corações,

conhecida e lida por todas as pessoas”.2Cor 3,2

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Sumário

Fundador12

6História

História da Associação dos Cooperadores Paulinos

Formação25

14 Santidade Paulina

17 Espiritualidade

20 Caminhar com a igreja

O Cooperador Paulino Publicação quadrimestral da Família Paulina

Ano 80 – Nº 118EspecialISSN 1413-1595

O Cooperador Paulino é uma revista fun-dada pelo bem-aventurado Tiago Alberione em 1918. Sua missão é servir o Evangelho, a cultura humana e a catequese do povo de Deus na cultura da comunicação, bem como informar sobre a vida, espiritualidade e atividade missionária da Família Paulina, que procura manter viva, no mundo moderno, a obra evangelizadora do apóstolo Paulo.

Editora: Pia Sociedade de São Paulo (Paulus) Presidente: Pe. Luiz Miguel Duarte, sspJornalista responsável: Pe. Valdir José de Castro, ssp / MTB 20.698/SP Editor: Pe. José Carlos de Freitas Júnior, ssp Revisão: Pia Sociedade de São PauloProjeto gráfico: Pia Sociedade Filhas de São Paulo/PaulinasDiagramação: Ryu LealCapa: Irma Cipriani, fspEquipe de redação: Ir. Elisabéte Martins, sjbp Ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap Ir. Luzia Sena, fsp Ir. Terezinha Lubiana, pddm

Colaboraram: Diversos

Impressão: Paulus Gráfica Via Raposo Tavares, Km 18,5 São Paulo – SP

Tiragem: 8.000 exemplares

Redação: O Cooperador Paulino Caixa Postal 700 01031-970 São Paulo – SP

Página na internet: www.paulinos.org.br

Endereço eletrônico: [email protected]

ocooperador

22 Cooperador Paulino online

26 Hino dos cooperadores

31 Eventos

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Editorial

Caro(a) Cooperador(a), Graça e Paz!

Estamos vivenciando o Ano Centenário de fundação dos Cooperadores Paulinos com a graça do Senhor!

São homens e mulheres adultos e jovens, solteiros e casados que descobriram o tesouro do chamado paulino e, no mundo, vivendo esse chamado, permanecendo no estado de vida que abraçaram, mas unidos à Família Paulina, com a qual partilham o espírito e a missão.

A vocação dos Cooperadores Paulinos é um verdadeiro ideal de vida missionária na Igreja, um cha-mado que enriquece a pessoa e abre-a para os vastos horizontes da vida cristã.

Ser Cooperador é ter a vocação de testemunhar a fé em todos os aspectos da vida: no mundo da comunicação, na família, na comunidade civil, no trabalho, no empenho político e social, na escola, nas relações. É, ainda, orientar para que as realidades terrena e temporal sejam vistas sob o desígnio de Deus; é estar prontos para “dar razão à esperança que reside em nós”, manifestando na vida a nossa experiência de cristãos.

São uma associação eclesial de leigos nascida do coração apostólico do bem-aventurado Tiago Albe-rione, fundador da Família Paulina. De 1918, data da aprovação da Igreja, até hoje, estamos presentes em cinco continentes.

Como o bem-aventurado Alberione, nosso Fundador, muitas vezes, colocam o problema: “Para onde caminha, como caminha e o que busca essa humanidade que se renova continuamente sobre a face da terra?”. Percebemos, então, a obrigação de fazer o bem às pessoas do nosso tempo, marcadas por valores, mas também, por muitas de� ciências.

A espiritualidade paulina os convidam a entrar no caminho de discipulado de Jesus, mediante a leitura da Palavra de Deus e a vida Eucarística, até viver como ele: para os outros.

Pe. José Carlos de Freitas Júnior, sspeditor

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O cooperador paulino6

“Aos meus cooperadores, cujos nomes já estão escritos no céu.”

60 anos, uma história abençoada

História Por Arnaldo Poletto, CPAJBP

Neste ano de 2018 celebramos o centená-rio de fundação da Associação dos Coo-peradores Paulinos. Ao longo desses cem

anos muitas vidas foram doadas pelo anúncio da Boa Nova de Jesus. Por isso, queremos olhar para a história da Associação dos Cooperadores Paulinos com o coração profundamente agradecido pela perseverança de quem iniciou e de quem chegou até aqui. Recordar uma história vivida a serviço do Evangelho nos faz sentir humildes e bendizer ao Senhor, pois foi Ele quem nos chamou, na gratui-dade de seu Amor, para sermos continuadores de uma herança de inspiração divina.

O Papa Francisco nos propõe que assumamos a história com três atitudes: gratidão ao passado, paixão pelo presente e esperança no futuro. É com essas atitudes que somos convidados a re-lembrar a história da Associação dos Cooperado-res Paulinos, porque sabemos em ‘quem depositamos nossa con� ança’, como nos recorda São Paulo. Que-remos lançar-nos para frente, pois temos consciên-cia de que somos membros vivos de um grupo que recebeu um Carisma como Dom do Espírito. Esse dom é entregue em nossas mãos para fazê-lo vivo e atuante na Igreja e no mundo de hoje, com sua realidade, belezas e desa� os.

História da Associação dos Cooperadores Paulinos

A mão do Senhor conduziu Alberione e conduz a cada um de nós. Resgatando a história da Associa-ção dos Cooperadores na Família Paulina queremos conhecer ainda mais a beleza da nossa identidade, de modo a prosseguir sendo � eis à nossa vocação-mis-são de “Despertar o mundo com a Luz do Evangelho”.

A Associação dos Cooperadores - o Apostolado da Imprensa

O caminho vivido pelos Cooperadores Pauli-nos, até hoje, apresenta as chaves da própria iden-tidade e as sementes do seu futuro. Vamos, então, repercorrer alguns momentos particularmente sig-ni� cativos na história da Associação dos Coopera-dores, dos inícios até meados de 1930. Período em que a Associação está voltada principalmente para o Apostolado da Imprensa e unidos aos Paulinos e Paulinas.

1908 - Pe. Alberione permanece tocado pelas palavras do seu diretor espiritual e recorda-nos sempre: “‘Annuerunt sociis’ – Chamaram os compa-nheiros. (Lc 5,7)... Então se começou a cuidar dos Co-operadores” (Prediche del Primo Maestro, Roma 1954, p. 155).

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1910 - Pe. Alberione descreve a importância da ação apostólica dos leigos: “Eis os homens de hoje: ca-íram nas ciladas dos ladrões (o demônio), nas malhas do mundo, que os despojaram de suas virtudes e se foram embora... Do pobre semimorto se aproximaram os leigos, disseram palavras de fé e de caridade e os cuidaram, recondu-zindo-os para a Igreja. Este é o apostolado dos leigos: uma ponte que religa Deus e os homens. Entre a Igreja e a so-ciedade fez-se um abismo: o apostolado dos leigos é a ponte lançada neste abismo, para que a sociedade possa retornar à aliança”(de uma meditação inédita escrita em Alba).

Alberione, levando à concretização do chamado ouvido ainda jovem na passagem do século, “pre-parar-se para fazer algo por Deus e pela humani-dade do novo século com os quais viveria” (cf. AD 15), dá início à Família Paulina. Em 20 de agosto de 1914 funda a Sociedade São Paulo - Paulinos e no ano seguinte, 15 de junho de 1915, as Filhas de São Paulo - Paulinas. Mas não se esquece do valor e importância dos leigos nesta obra. Pode--se inclusive dizer que os Cooperadores são os que sustentaram com a oração e ofertas o início dessa obra evangelizadora. Desde o início, os Coope-radores são apresentados junto com as duas nas-centes Congregações Paulinas. Um ano antes de dar início à União dos Cooperadores, Alberione já menciona os leigos intimamente ligados com a nascente família.

15 de agosto de 1916 - Alberione explica aos rapazes da Sociedade São Paulo (SSP) e Timóteo Giaccardo anota em seu diário: “A obra mais urgente aos nossos tempos é aquela da imprensa. Nosso Senhor, como sempre, providenciará para as necessidades dos dias atuais. Aquilo que é mais necessário hoje: uma espécie de congregação religiosa dividida em três ramos: 1) Ramo masculino-religioso [...] 2) Ramo feminino religioso [...]; 3) Ramo leigo-masculino-feminino [...]: isto é, pessoas as quais, vivendo no mundo, cooperariam com os dois outros ramos, com a oração, com as obras (escrevendo, favorecen-do com as ofertas, etc.)”(Alberione, 15 de agosto de 1916, in G. Rocca, La formazione della Pia Società San Paolo, doc. 19).

Pe. Alberione era o Diretor do jornal diocesano a Gazzeta D’Alba desde 1913 e encarregado na dio-cese pelo Apostolado da Imprensa. Nesse contexto dá início ‘à sua obra’ com o Apostolado da Imprensa. Nessa época estava sendo fomentada a criação de

pias uniões pela boa imprensa em todas as dioceses da Itália. Alberione atuou para que a iniciativa fosse concretizada também na diocese de Alba.

30 junho de 1917 - É constituída, com o con-senso do bispo de Alba, a União dos Cooperadores da Boa Imprensa (UCBS). Se no coração de pe. Alberione este é o embrião do futuro ramo dos Cooperadores Paulinos, na realidade concreta da-quele momento histórico fora o�cializada como uma União Diocesana de Leigos, ligada à Obra Nacional da Boa Imprensa que dom Francesco Re – bispo, quis também em sua diocese.

29 de setembro de 1918 – A União dos Coo-peradores da Boa Imprensa – UCBS - nasce de for-ma o�cial e canônica com a aprovação do Estatuto por parte de Mons. Francesco Re, bispo de Alba. Este estatuto inicial diz:

“União dos Cooperadores da Boa Imprensa”. 1. É constituída em Alba, sob a proteção de São Paulo, uma União dos Cooperadores da Boa Im-prensa. 2. Sua �nalidade é favorecer a boa imprensa. 3. Meios: a) orações; b) ofertas, c) obras (escrever, difundir a boa imprensa, combater a má imprensa). 4. A união tem como órgão o folheto “União dos Cooperadores da Boa Imprensa”. 5. A união tem por sua sede a Escola Tipográ�ca – Alba. 6. A festa patronal se celebra no domingo após o 29 de junho. [...] Tendo conta da urgência de favorecer a boa imprensa, aprovamos a união proposta, desejando que ela encontre muitas adesões na Diocese. Alba, 29 de setembro de 1918 (in G. Rocca, La formazione della Pia Società San Paolo, doc 23).

No dia seguinte à aprovação do Estatuto da UCBS pelo bispo diocesano, Alberione explica aos alunos da Escola Tipográ�ca sobre o “terceiro ramo da nossa Casa”. Note-se bem que, enquanto o bispo diocesano entende estar aprovando uma União de caráter diocesano, pe. Alberione coloca os Coope-radores intimamente ligados à sua obra, como um de seus ramos.

30 de setembro de 1918 - Lemos no Diário do pe. Giaccardo: “O Senhor Teólogo (pe. Alberione) nos explicou o tríplice ramo da nossa Casa: masculi-no, feminino, cooperadores, e continuou: ‘Este último apre-sentava mais di�culdade de todos... Durante os Exercícios escrevi o regulamento da União dos Cooperadores da Boa

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Imprensa, depois o recomendamos a Deus; agora o apre-sentei e o submeti ao Monsenhor Bispo, que não somente o aprovou plenamente, mas quis ser o primeiro inscrito. Agradeçamos, portanto a Deus que se tenha iniciado e assim tão bem’. Explicou-nos o conteúdo do Estatuto: podem entrar todos aqueles que se empenham de fazer pela boa imprensa ou especiais orações, ou ofertas, ou tra-balhar, escrever... Iniciar não é ainda tudo; depois virão as di� culdades, as desaprovações, os impedimentos, os desen-corajamentos e será como empurrar um navio num bos-que. É necessário, portanto, rezar e rezar. Rezemos. São Paulo não tem di� culdades. Ele pegará e fará fruti� car a nova União. Vós sereis seus zeladores junto a todos aque-les que puderdes. Dentro de trinta anos compreendereis a importância de quanto eu disse nessa noite. Dentro de trinta anos” (Diário de Giaccardo, 30 de setembro de 1918, pp 46-47).

Quase um mês depois, no dia 24 de outubro de 1918, pe. Alberione coloca diante do Santíssi-mo e depois dá a bênção eucarística aos exemplares do primeiro número do boletim “Unione Coope-ratori Buona Stampa” (União dos Cooperadores da Boa Imprensa), conforme lemos no Diário de Giaccardo:

“Ontem à noite, tendo colocado o boletim da União dos Cooperadores diante de Jesus Sacra-mentado, o senhor Teólogo o abençoou com a Pís-side e o Santíssimo Sacramento. Nós todos estáva-mos ajoelhados ao redor. O querido pai antes nos disse: “pela primeira vez sai o boletim que deve sustentar a nossa boa imprensa, é bom que saia com a bênção do Senhor. Nós devemos fazer todo o possível para fazê-lo sair belo e adequado, mas se Deus não dá a sua bênção, não valem nada as nossas habilidades; ao invés, com a bênção do Senhor penetrará e obterá fruto”. O que custa a Deus suscitar Cooperadores da Boa Imprensa? Ele com um faça-se lançou os céus, fez aparecer os peixes que nadam na água, os pássaros que cruzam o � rmamento e criou o ser humano ‘rei de toda a criação’” (Diário de Giaccardo 25 de outubro de 1918, p. 51).

Em novembro de 1921 pe. Alberione envia a Dom Francesco Re, bispo diocesano, um Rela-tório sobre os primeiros passos da Pia Sociedade de São Paulo. Em 31 de dezembro de 1921, este relatório é enviado pelo bispo junto com a sua car-ta à Santa Sé para pedir a ereção do instituto em congregação diocesana. No n. 5 do Relatório de pe. Alberione lemos: “A Pia Sociedade de São Paulo

se compõe de dois ramos: um masculino e outro feminino [...] e de um terceiro ramo constituído pelos Cooperadores e pelas Cooperadoras da Boa Imprensa...” Noutro ponto do Relatório ele a� rma: “os Cooperadores e as Coopera-doras superam os 500 e entre eles há alguns muitíssimos zelosos e realizam muito bem. Entre eles alguns oferece-ram a sua vida pelo desenvolvimento da Pia Sociedade de São Paulo e tiram literalmente o pão da sua boca para a boa imprensa” (in G. Rocca, La formazione della Pia Società San Paolo, doc 31).

Janeiro de 1923 (data provável; o documento não aparece datado) - Pe. Alberione explica à Sagrada Congregação dos Religiosos a natureza da União dos Cooperadores da Boa Imprensa. No segundo ponto a� rma: “Compreende aquelas pessoas que, obri-gadas a viver no mundo (fora da Pia Sociedade São Pau-lo - PSSP e das Filhas de São Paulo - FSP) desejam, todavia, ter o seu espírito para a própria santi� cação e para zelar (à imitação do Apostolado) pela salvação dos outros, de modo particular com o apostolado da boa im-prensa”. Nesta a� rmação do Fundador, os Coope-radores aparecem estreitamente ligados à PSSP e às FSP, tanto que Dom Re, no dia 25 de janeiro de 1923, se apressa em esclarecer à Sagrada Congre-gação dos Religiosos como ele entendeu aprovar a União dos Cooperadores em 1918: “Não entendi de nenhum modo aprovar uma Terceira Ordem de qualquer espécie que pudesse agregar-se à PSSP”.

25 de março de 1926 - Em uma carta en-dereçada pessoalmente ao Santo Padre Pio XI, pe. Alberione menciona, junto às três Congregações Paulinas então existentes, a União dos Coopera-dores: aquelas pessoas que com o escrever, com as ofertas, com a oração e a propaganda colaboram com o apostolado da Família Paulina (in G. Rocca, La formazione della Pia Società San Paolo, doc 77).

Em 1936 Alberione mudou-se de Alba para Roma a � m de continuar a sua obra. No ano se-guinte, em 22 de março de 1937, o Vigário Geral da Santa Sé, Cardeal F. Marchetti Selvaggiani, sob pedido do próprio pe. Alberione, declara transferi-da para Roma, junto à sede da Pia Sociedade São Paulo, a Pia União Cooperadores da Boa Imprensa, agora com o nome União dos Cooperadores no Apostolado das Edições.

Neste percurso feito até aqui, percebe-se que nos

História

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inícios de sua história a União dos Cooperadores Paulinos está intimamente ligada ao Apostolado da Imprensa, levado adiante pelos dois primeiros ra-mos da Família Paulina: Paulinos e Paulinas. Usan-do a imagem do guarda-chuva, poderíamos dizer que a Associação dos Cooperadores, neste período, abriga os cooperadores que atuam no Apostolado da Imprensa.

Associação dos Cooperadores Paulinos Cooperadores nos diferentes Apostolados

da Família Paulina Pe. Alberione, sempre atento aos sinais dos tem-

pos, vai respondendo aos apelos de Deus na histó-ria, e amplia os apostolados da Família Paulina de acordo com as necessidades do seu tempo. Com a separação jurídica das Irmãs Discípulas do grupo das Irmãs Paulinas tendo o seu carisma especí�co e com o desenvolvimento das Irmãs Pastorinhas, como grupo autônomo voltado para o apostolado pastoral, pe. Alberione também foi ampliando o raio de ação e cooperação dos leigos na e com as novas congregações da Fa-mília Paulina. Neste período, continua fortalecendo e clareando o apostolado dos leigos ligados ao apostolado espe-cí�co dos paulinos e paulinas, e tam-bém começa a orientar para que sejam formados Cooperadores que assumam o apostolado especí�co das Irmãs Discípulas e das Irmãs Pastorinhas e posteriormente das Irmãs Apostolinas. Contemplemos alguns aspectos da história da nossa Associação dos Cooperadores dos anos 40 até hoje.

Ainda em 1939 Alberione começa a orientar as Pastorinhas para que formem cooperadores no apostolado paroquial: “Nas paróquias é muito im-portante que se cultivem as vocações, os cooperadores e pessoas que nos possam ajudar” (PrP I p.49s). E em 1947 Alberione fala às Pias Discípulas do Divino Mestre que elas podem ter cooperadores em seu apostolado especí�co: “Podeis ter Cooperadores neste apostolado? [litúrgico] Certamente e é aqui que se deve chegar. Ter em auxílio: párocos, bons �eis, os quais conhe-çam, difundam. Muito cuidado, portanto, dos Cooperado-res, e tal cuidado seja sempre mais sábio. Seria importante e útil um pequeno centro em cada paróquia [...] Oh,

poderíamos colocar ao serviço de Deus tantos seculares! Seria de grande glória ao Senhor e de contribuição para a salvação das almas”. (IA, p. 127)

Em maio de 1950, no Boletim Divino Mestre, aparece o regulamento para os “Amigos do Divino Mestre” que cooperam no apostolado eucarístico--sacerdotal-litúrgico, próprio das Irmãs Discípulas do Divino Mestre. (cf. Divin Maestro, maio 1950, p. 5). Em 1951, nos três boletins internos: bole-tim o San Paolo, o boletim Regina Apostolorum e o boletim Divin Maestro, dos Paulinos, Paulinas e Discípulas respectivamente, é publicado um tex-to de Alberione no qual ele expõe amplamente a identidade do “Cooperador Paulino” que coopera com as Congregações da Família Paulina.

28 de novembro de 1953 - O Cônego P. Gia-nolio, vigário da diocese de Alba, concede o nulla osta = “nada contra” para a impressão do Manual de Piedade do Cooperador Paulino. “Este manual é

importante pelas orientações que oferece aos Co-operadores para a sua espiritualidade e para

o seu empenho apostólico, que aqui vem apresentado com uma amplitude impres-sionante”.

Dezembro de 1953 - Aproxi-mando-se do 40º Aniversário da Fa-

mília Paulina, pe. Alberione redige as anotações do volume Abundantes divitiae gra-

tiae suae = (História Carismática da Família Pauli-na). Neste texto fundamental para os membros da nossa Família, as a�rmações sobre os Cooperado-res são preciosas. Ressaltemos algumas:

- o n. 25: testemunho do Fundador com rela-ção à primazia que os Cooperadores têm nas suas orações; faz referência à sua cooperação “intelectu-al, espiritual, econômica”.

- o n. 122: “...Tendo dado início à Pia Sociedade de São Paulo, em 1916 e nos seguintes, pensou que era necessário acrescentar-lhe como que uma ordem terceira, isto é, pessoas que quisessem tornar melhor a própria vida cristã, segundo o espírito paulino, unindo-lhe o exercício do apostolado com a oração, as obras, as ofertas, com o envio de vocações...”.

- os nn. 169-172: que fazem memória de al-guns Cooperadores e Cooperadoras particular-mente beneméritos.

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- o n. 197: que juntamente com outros núme-ros – sublinha a importância de atrair os intelec-tuais para a causa do Evangelho: “Ao conquistar os intelectuais pesca-se com a rede e não apenas com o anzol. Então [se realizará] o abraço completo das duas irmãs em Cristo-Deus: razão e fé”. (AD)

11 de junho de 1954 - Em um manuscrito preparado provavelmente para o boletim “Coope-rador Paulino”, pe. Alberione expõe nestes termos os seus pensamentos com relação aos Coopera-dores: “Os Cooperadores foram pensados assim: pesso-as que entendem a Família Paulina e formam com ela união de espírito e de intenções. Abraçam, do modo a eles possível, os dois � ns principais, e lhes dão a contribuição a eles possível; enquanto a Família Paulina quer promover sua instrução cristã, encaminhá-los numa vida exemplar e torná-los participantes dos bens da Congregação e do mérito do apostolado”.

“Há uma verdadeira amizade que consiste na troca dos bens. Os Cooperadores querem imitar a vida religiosa paulina: a pobreza, com o desapego dos bens da terra, no sentido evangélico; a castidade, observando a pureza dos costumes, de acordo com o seu estado; a obediência, ao depender de seus superiores eclesiásticos, civis, domésticos; a pregação da doutrina cristã com a difusão de edições, favorecendo os meios mais céleres e amplos, usados pela Sociedade de São Paulo: cooperando com a oração, as obras, as ofertas”.

“A Família Paulina lhes con� a os seus projetos, dá orientação para as obras a realizar, torna-os participantes das tristezas e das alegrias, indica-lhes os meios de san-ti� cação mediante o periódico “O Cooperador Paulino”. Além disso, a Família Paulina reza pelos Cooperadores, celebra e aplica para eles 2400 Missas todos os anos, quer sejam vivos quer já defuntos”.

“A Família Paulina tende a viver perfeitamente os dois preceitos da caridade na vida religiosa e no aposto-lado; por sua vez os Cooperadores se esforçam por viver os mesmos dois preceitos numa vida cristã sempre melhor, servindo no apostolado. Todos juntos forma-se uma união de pessoas que tendem e se ajudam a promover “a glória de Deus e a paz dos homens”, segundo o exemplo de São Paulo” (CISP 11-VI-1954; AD 341-344;).

14 de junho de 1954 - A Santa Sé concede novas indulgências à Pia Sociedade de São Paulo e aos Cooperadores. No dia 10 de abril de 1956 a Sacra Penitenciaria Apostólica dá indulto de todas

as indulgências concedidas à Pia Sociedade de São Paulo ou que ainda virão a ser concedidas depois, podendo ser estendidas também às outras famílias religiosas paulinas.

Em 1955 Alberione, falando às Pastorinhas, orienta-as para que formulem um “regulamento” para os seus Cooperadores: “Vocações à perfeição: for-mulai um regulamento de Cooperadores e Cooperadoras divididos em duas classes: ajudantes do apostolado com oração, ofertas, obras e tendentes à perfeição segundo o seu estado” (Manuscrito n. 270 datado entre 1955-60 – inédito, às Pastorinhas).

Em 21 de janeiro de 1958 Alberione dedica uma pregação inteira às Pastorinhas explicando so-bre os Cooperadores: O que são os Cooperadores? Os Cooperadores são aqueles que trabalham convosco, isto é, aqueles que fazem isso: «cooperam», quer dizer, «operam com», operam convosco pela mesma � nalidade, isto é, pela � nalidade que a pastorinha tem de ajudar as almas na Salvação, a conduzi-las ao céu, a santi� car essas almas (AAP 1958, 1-3).

Em 20 de agosto de 1963 é publicado o li-vrinho As Associações da Família Paulina. A primeira a ser apresentada é a União dos Cooperadores do Apostolado das Edições. Estatuto, normas individu-ais, modos de cooperar, organização e governo da União, vantagens espirituais. Particularmente im-portantes são as especi� cações com relação aos três principais meios de colaboração: a oração, a ação, a oferta. Entre as obras são enunciadas e ilustradas: a cooperação vocacional, as bolsas de estudo, a reda-ção, tradução e propaganda, a obra das bibliotecas, a difusão do próprio periódico, o apostolado bíblico, a propagação das devoções paulinas, a promoção da Associação mesma, o apostolado nas paróquias, etc. Outras associações ilustradas no mesmo volu-me: Sociedade Bíblica Católica Internacional; “Ut unum sint” (Para que todos sejam um); Apostolado das Técnicas Audiovisuais; “Oração, Sofrimento e Ca-ridade por todas as vocações” ; União das famílias cristãs; Pia Obra Morte Repentina.

Em 1965 pe. Alberione, como resultado desse caminho de maturação sobre os Cooperadores Paulinos na Família Paulina, explica a cooperação dos mesmos em todos os apostolados das congre-

História

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gações paulinas: “Existiram desde o início da Igreja os Cooperadores dos Apóstolos. Eles são recordados por São Paulo que em todo o tempo da sua evangelização lhes escreveu: “... os seus nomes estão escritos no céu”. Assegurava-os do prêmio: participando do apostolado participariam do prêmio: “aos meus cooperadores, cujos nomes já estão escritos no céu”. A Família Paulina, desde o início, teve auxílios de tantas maneiras. Se deve antes dizer que muitas pessoas inteligentes e generosas ajuda-ram no seu nascimento com orações, conselhos, ajuda ma-terial. Recordo tantos nomes que já alcançaram o prêmio; somente o Senhor os recompensou segundo a caridade, caridade feita quase sempre em silêncio; será manifestada no grande dia �nal, diante do mundo inteiro.

Na santa missa recordo os Cooperadores vivos: “Se-nhor, recorda todos os teus �lhos”. Acrescento o nome de pessoas benfeitoras. Também na missa recordo os Cooperadores falecidos: “Senhor, lembra-te de teus �lhos que nos precederam”... acrescento os nomes dos benfeitores. [...]

A cooperação possui três partes: a oração, as obras, os auxílios materiais. É explicada no manual “O Cooperador Paulino”. Os Cooperadores Paulinos participam das 2400 missas anuais aplicadas para os Cooperadores e para os membros da Família Paulina, vivos e falecidos.

Rezar e agir pelas vocações: é a principal cooperação.Existe o apostolado da imprensa, cinema, rádio, te-

levisão, discos.Existe o apostolado da sagrada Liturgia e da oração

em geral.Existe o apostolado pastoral segundo os sacerdotes e

as Irmãs Pastorinhas.A ação dos Leigos, cooperando com a Santa Sé, com os

bispos, com os sacerdotes, com os religiosos, se resume no instruir segundo a fé, contribuir com a vida cristã, com a oração e o sacrifício” (Manuscrito, novembro-dezem-bro 1965?, CISP, 389-390).

Usando a imagem do guarda-chuva podemos dizer que, na única Associação dos Cooperadores participam os Cooperadores ligados diretamente a cada uma das congregações da Família Paulina identi�cando-se com seus apostolados especí�cos.

Em novembro de 1978 é publicado o texto: “Meus Cooperadores no Evangelho - Vocação e apostola-do dos Cooperadores Paulinos”, organizado pela Casa Geral da PSSP e redigido por vários autores. É um texto precioso que descreve claramente o vínculo

dos Cooperadores com cada uma das Instituições da Família Paulina: um só espírito e variedade de iniciativas apostólicas orientadas ao mesmo �m, e vínculo com as outras associações paulinas.

Em 30 de junho de 1985 é publicado o novo texto do Estatuto dos Cooperadores Paulinos. Trata-se de uma transcrição atualizada do Pri-meiro Estatuto da União que assume o nome de “Associações Cooperadores Paulinos”. Porém, “logo se deu conta que o texto aprovado requeria modi�cações e integrações para torná-lo válido e poder compreender to-dos os grupos de Cooperadores que fazem referência às Congregações Paulinas”. Por isso, no VIII Encontro dos Governos Gerais da Família Paulina (Fevereiro de 1990) foi criada uma comissão com a �nalida-

de de preparar uma nova versão que tivesse em conta a precedente observação e que

favorecesse uma maior organização de conjunto. Dois anos depois, no X En-contro dos Governos Gerais da Família Paulina (Janeiro de 1992), a comissão apresentou o Estatuto que conhecemos

e os governos gerais da Família Paulina o aprovaram ad experimentum, para experiência.

Em 10 de janeiro de 2012, após anos de experiência, no XXX Encontro dos Governos Gerais da Família Paulina, os superiores gerais da Família Paulina aprovam em caráter ad experimen-tum por três anos: janeiro 2012 a janeiro 2015, o atual Estatuto dos Cooperadores Paulinos: “Com a aprovação do Estatuto, nós Superiores Gerais, seguindo o exemplo do nosso Fundador, o Bem-aventurado Tiago Alberione, desejamos exprimir à Associação dos Coope-radores Paulinos de todo o mundo a nossa estima e a nossa gratidão no comum empenho de reavivar, na �-delidade criativa, o dom recebido” (Carta Superiores Gerais, 10/01/2012).

Em 10 de janeiro de 2016 os Superiores Ge-rais da Família Paulina reunidos em Roma, pror-rogaram a experimentação do Estatuto da Asso-ciação por mais um triênio - até 25 de janeiro de 2018. (cf. Mensagem do XXXIII Encontro dos Superiores Gerais, janeiro 2016).

*(Texto traduzido e ampliado por Ir. Suzimara B. de Almeida, sjbp, a partir do artigo de Pe. J. Manuel Galaviz: L’Associazione dei coope-ratori e la Famiglia Paolina. Roma, 30 agosto 2003.)

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O cooperador paulino12

FundadorIr. Helena Corazza, fsp.

Atento ao movimento do Espírito e da sociedade, os Cooperadores Paulinos, discípulos de Paulo, fazem parte da Família Paulina em sua condição laical.

O COOPERADOR PAULINO NO PENSAMENTO DE

O pensamento de Alberione em rela-ção à cooperação dos cristãos leigos ao apostolado “das Edições”, da “Boa

Imprensa” é anterior ao da fundação das Con-gregações como a Sociedade São Paulo e as Fi-lhas de São Paulo. Ele relata que, em 1908, ouviu do seu diretor espiritual a orientação: “’É preciso buscar ajuda das pessoas’. Então comecei a culti-var os Cooperadores” (PPM, 159).

Esta ideia inicial de que seria necessário ter apóstolos leigos, é con�rmada na “História Ca-rismática da Família Paulina”, quando diz que inicialmente pensou numa organização católica de escritores, técnicos, livreiros, revendedores ca-tólicos a quem daria orientação, trabalho, espíri-to apostólico. Logo depois, em 1910, teve mais clareza e deu um passo de�nitivo; esses escrito-res, técnicos e propagandistas seriam religiosos e religiosas (n. 23).

Nos encaminhamentos que fazia à Santa Sé tendo em vista a aprovação das Congregações, incluía os Cooperadores, como em 1921 lê-se: “A Pia Sociedade de São Paulo compõe-se de dois ramos: um masculino e outro feminino (...); em um terceiro ramo constituído pelos Coope-radores da Boa Imprensa”.

Alberione

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13Especial

Atento às necessidades pastorais e sensível aos sinais, em sua narrativa da História Carismática da Família Paulina (AD 121 e 122), Alberione revela algum aspecto de como foi construindo o pensamento a respeito da missão e vocação do leigo a serviço do Apostolado das Comunicações: “’O dom e a riqueza dos cooperadores”. A par-tir da experiência de orientar a Ordem Terceira dos Dominicanos, ele amadurece sua intuição de acrescentar uma espécie de Ordem Terceira, ou seja, pessoas que quisessem incentivar a própria vida consoante o espírito paulino, unindo a isto o apostolado feito com a oração, as obras, as ofer-tas: “União dos Cooperadores do Apostolado das Edições”, que passou a ser chamada União dos Cooperadores do Apostolado da Boa Imprensa, e foi aprovada pelo bispo de Alba no dia 30 de junho de 1917.

Vocação, missão, estilo de vida laicalPodemos dizer que, no pensamento do Funda-

dor, os Cooperadores Paulinos apoiam-se num tripé: uma vocação que tem sua base no Batis-mo, uma missão e um estilo de vida laical, como presença paulina no mundo. Para Alberione “os cooperadores são pessoas que compreendem a Família Paulina e formam com ela uma união de espírito e de entendimentos. Abraçam, dentro de seu modo possível, os dois �ns principais, en-quanto a Família Paulina se propõe a promover a instrução cristã, encaminhá-los para uma vida exemplar e torná-los participantes dos bens da Congregação e do mérito do Apostolado”.

“A Família Paulina busca viver, com perfeição, os dois preceitos da caridade na vida religiosa e nos apostolado: a Família dos Cooperadores pro-cura viver os mesmos preceitos numa vida cristã

sempre melhor. Juntos formam uma união de pessoas que olham para o mesmo �m e se aju-dam a promover “a glória de Deus e a paz das pessoas segundo o exemplo de São Paulo”. (“Ca-ríssimi in San Paolo” - CISP, 384-385).

Em relação à missão dos Cooperadores, Albe-rione diz em Abril de 1951: “É preciso que sejam iluminados e participem, de acordo com as pos-sibilidades, na vida e nas obras paulinas; compre-endam sempre mais a verdadeira cooperação e a cumpram generosamente”.

A vocação, a missão e o estilo de vida dão um rosto, uma �sionomia ao apostolado paulino: “O Cooperador Paulino considera a atividade, o zelo do Apóstolo Paulo. Lê de boa vontade sua vida, as Cartas e, pensando nos grandes trabalhos e cansa-ços do apóstolo ao dar a própria vida por Cristo, sai um pouco de si mesmo, olha ao seu redor e, se for inteligente, este olhar o empurrará para frente, através das Nações” (Pr CO,660).

A verdadeira conversão nos coloca

nos caminhos de Deus até o fim

Para Alberione “os cooperadores são pessoas que compreendem a Família Paulina e formam com ela uma união de espírito e de entendimentos”

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O cooperador paulino14

Santidade Paulina Alessandra Tinos, Janice Gastaldon, Nilda Barcelos Martins, Cirlene Neumann.

COMO BUSCAM VIVER A SANTIDADE

“A santidade não é opcional para os membros da Família Paulina, é projeto indispensável, não é fazer coisas grandes, são coisas possíveis”.

“Santidade é a teimosia em fazer a vontade de Deus!”Pe. Tiago Alberione

Nada melhor do que iniciar esta matéria, com a fala do nosso Fundador Tiago Al-berione sobre a santidade: “Quem tem fé

reconhece em cada coisa, em cada acontecimento o querer divino a seu respeito. A jornada para cada um, é uma serie de pequenas coisas, um suceder-se de momentos; uma contínua ocasião de provas, di�culdades e de pequenos mé-ritos preciosos”. (Tiago Alberione, Brevi Meditazioni per ogni giorno dell´anno, p. 180). A santidade é um estado de vida permanente, não é possível ser santo, escolher ser santo agora e logo depois deixar de ser. E isso acontece no cotidiano da vida. Como disse Alberione: “nas coisas possíveis”, nos atos diários, na família, no trabalho, no estudo...

A santidade abarca toda a pessoa, não apenas o espírito, mas também o corpo, as relações sociais, públicas, a participação na igreja e como cidadão do mundo. A santidade é um suceder-se de mo-mentos, de pequenas coisas! Viver a santidade como Cooperador(a) Paulino(a) é entrar, como verdadeiros discípulos na escola do Divino Mestre, alimentar-se das duas grandes mesas: a Eucaristia e a Palavra! E Deus coloca em nossa vida indicadores luminosos para nos orientar, que são: Sinais dos tempos; Re-velação Divina; os Ensinamentos da Igreja; Carisma e as orientações da Congregação. Estes sinais exi-gem de nós atitude de escuta, oração, contemplação,

persistência, discernimento e FOCO naquilo que almejamos alcançar!

Os santos que passaram por este mundo, tinham a capacidade de esquecer-se de si e viver para os outros em uma doação total. Ser santo é também dedicar nosso tempo a alguém. Quantas e inúmeras vezes, nós, Cooperadores(as) Paulinos(as), esquecemos de nós e dedicamos totalmente nosso tempo, amor, energia em prol de alguém que está precisando de um ombro amigo para encostar sua cabeça, de um coração e ouvidos abertos para escutar suas lamen-tações. Ser santo é também muitas vezes, abdicar das nossas ideias e planos para deixar o outro crescer. Para o Cooperador(a) Paulino(a) a “santidade não é op-cional” é ser santo e ponto �nal; porém, não se deve pensar em santo como alguém que está em destaque, sendo elevado, homenageado com festas e �ores, mas santo com os pés na realidade, nas lutas diárias, no viver conforme a vontade de Deus, nos pensamentos, sentimentos e atitudes práticas. É estar em comu-nhão profunda com o projeto de Cristo Caminho Verdade e Vida por meio da oração, para aos poucos ir plasmando no amor pleno com o Mestre.

E para enriquecer este texto sobre a santida-de, buscamos alguns depoimentos de como o(a) Cooperador(a) Paulino(a) busca viver a santidade no ambiente onde vive:

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15Especial

a chance de continuar levando Jesus às pessoas, ago-ra na forma de doação, pois voluntariado é doar-se ao próximo sem esperar nada em troca. Com ale-gria, vivo a Espiritualidade Paulina neste Hospital de Câncer há quase 18 anos. Levo Jesus a essas pes-soas sofredoras e que precisam tanto de uma palavra animadora, um apoio emocional e também, como Ministra da Eucaristia, levo Jesus Eucarístico aos católicos que ali estão internados. Concretamente entrego revistas da “Família Cristã”, santinhos de Tiago Alberione, Tecla Merlo, Orações do Divino Mestre, da Rainha dos Apóstolos, de São Paulo e outras orações que as Irmãs me fornecem.

3 - Cirlene Neumann, CPPE – Canoinhas - SC Hoje, estando aposentada e revendo o caminho

percorrido durante os anos que exerci mi-nhas funções no judiciário, identi�co o

momento em que, mesmo sem perce-ber, de�ni o modo como desenvolveria minhas funções. Foi quando, no ano de 1985, ao assumir o cargo de Analista Judiciário na 1ª Vara da Comarca de

Canoinhas/SC, o Escrivão – Dr. Zaiden Emiliano Seleme – recomendou: “...nunca

esqueçam que atrás de cada pasta de papel que vocês estão vendo (processos), estão pessoas e o resultado de cada processo vai interferir, positiva ou negativamente na vida dessas pessoas. Tenham portanto, o devido cuidado e muita responsabi-lidade no desempenho de suas funções, pois o trabalho de vocês interferirá na decisão �nal dada pelo Juiz”. Essa orientação calou muito forte no meu coração e norteou toda a minha vida pro�s-sional e agora, na minha caminhada como Coo-peradora Paulina. Nunca tratei um processo como uma simples reunião de papéis/documentos, mas sim como pessoas que se colocavam ou eram co-locadas aos cuidados do Poder Judiciário e dele esperavam uma decisão justa. Santidade é enxergar as pessoas acima das coisas e dos fatos e identi�car o Deus que habita em cada um(a), é o desa�o do ser humano e em especial do Cristão e sobretudo do Cooperador(a) Paulino(a). Nunca foi e nunca será fácil, pois além de fatores negativos externos, enfrentamos nossas próprias limitações humanas, como bem salientou São Paulo, muitas vezes não fazemos o bem que queremos e praticamos o mal que não queremos.

1 - Alessandra Tinos – CPPE-Porto Alegre-RS Pe. Tiago Alberione dizia que a santidade não está

separada da nossa vida, não é algo inatingível, mas signi�ca viver uma vida centrada na vontade divina. Por isso empenho-me na vivência da espiritualida-de paulina. Como cooperadora, vivo a santidade nas pequenas ações do meu cotidiano, buscando co-locar em prática a palavra de Paulo apóstolo “Até que Cristo seja formado em nós” (Gl 4,19). Deixar cristo viver em mim, é o meu cultivo da santidade. Como? Procuro sempre pensar “o que Jesus faria?” E deixo-me guiar pela Palavra e pelos ensinamentos de Cristo, na minha vida pessoal, matrimonial, pro-�ssional e social. A santidade paulina para mim é um caminho de conversão diária, de transformação das minhas ações, pensamentos e sentimentos para que os mesmos se assemelhem ao de Cristo. Diariamente dedico um tempo para a oração, quando possível de manhã, faço a leitura do evangelho do dia e faço sempre as invocações a Jesus Mestre do nosso livro de orações. Essa prática me ajuda a passar o dia em sintonia com a Palavra e se torna uma luz para tudo aquilo que for realizar. Outra experiência signi�cativa para mim, na busca dessa santidade/conformidade com a vontade de Deus, é o exame de consciência. Ao retomar o dia e analisar minhas ações, agradecendo e pedindo perdão pelas ações do dia, tenho me tornado mais sensível aos outros, a mim mesma e a Deus. Sinto viver nessas ações de espiritualidade a concretude de que a santi�cação é feita de pequenas coisas e no cotidiano de minha vida, quando sou capaz de amar a mim mesma, res-peitar o outro e contribuir para um mundo mais justo e solidário.

2 - Janice Gastaldon – CPPE de Curitiba – PR Ser Cooperadora Paulina é uma graça que Deus

me deu, é um privilégio pertencer a uma Congre-gação que tem como carisma, levar Jesus às pessoas, através dos meios de comunicação. Este apostolado me leva à santidade sim, pois de acordo com a orien-tação do fundador tenho os meios para me aperfei-çoar como pessoa. Conheci a Congregação bem de perto, participei da vida religiosa durante 12 anos. Trago no coração toda a Espiritualidade Paulina.

Hoje faço voluntariado num Hospital de Câncer em Curitiba. Como voluntária, sinto que encontrei

A santidade paulina para mim é um caminho de conversão diária

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cooperador paulino6

Sem título-1 1 17/03/2016 16:47:45

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17Especial

Espiritualidade

“Um artista pintor se torna um predicador, um missionário e um mestre.”

Ir. Maria Goretti, pddm

ATELIER DO DIVINO MESTRE

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O cooperador paulino18

Palavra. Esta insistência é contundente, porque não se pode pensar no apostolado, seja ele qual for sem a vida alicerçada com o Mestre. Sem Ele nada podemos fazer.

Devemos-nos por na escola, no Atelier da Eu-caristia e da Palavra, num processo dinâmico e espiral para poder fazer crescer em fruto e e�-cácia a missão apostólica. Mas, para isso é im-portante parar e rever como estamos vivenciando nos setores apostólicos.

Despertar e valorizar o potencial emergente de cada um de nós da Família Paulina para maior e�cácia apostólica na Igreja e na sociedade a qual estamos inseridos. Reconhecendo não só a im-portância da arte enquanto arte, mas na sua di-mensão profunda transformadora e portadora da Boa Nova de Jesus Cristo Mestre como sempre foi em toda a história da Igreja e na sociedade. Precisamos repensar que cada membro do Ins-tituto deve estar em consonância com os ape-los dos sinais dos tempos. Os setores apostólicos (Atelier) devem ser as salas, o espelho que re�ete o atelier do Divino Mestre, como verdadeiros templos de oração e Comunicação do Pai. Neles são desenvolvidos os estudos, a oração, as pesqui-sas e as técnicas para serem criadas e recriadas, e o processo criador toma a forma de maneira viva, dinâmica e profética: Faz viver em nós e pelo o anúncio da matéria Jesus Cristo Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida luz e sal para o mundo contemporâneo.

Formar a Mente – Vontade - CoraçãoFormar a mente em Cristo Verdade por meio

da meditação (Lectio Divina) para celebrar a Eu-caristia que se tronará alimento para nossa jorna-da apostólica.

Formar a vontade por meio de Jesus Caminho, através dos meios, da matéria direcionando-os ao campo da evangelização, ao destinatário da Boa nova aos pobres, a sociedade de hoje.

Formar Jesus Cristo vida, na própria vida. Dan-do à matéria uma voz para que fale de Deus ao mundo de hoje. Cada membro de cada congre-gação e instituto da Família Paulina é chamado o ser profetas, apóstolos(as), artesões da arte da boa imprensa.

Hoje mais do que tudo somos interpe-lados a comunicar a revelar o mistério pascal de Jesus Cristo através da arte

por meio das mãos que se entrelaçam na oração e se estendem no tear, nas paróquias, escolas, nos livros, nos áudios visuais, na argila, na pintura, na arquitetura e em tantas outras expressões da arte da comunicação.

Cada membro da Família Paulina é um simples artesão que cumprem o seu ofício de transfor-mar, de levar o Anúncio da Boa Nova de Jesus Mestre e Pastor Caminho, Verdade e Vida à todas as pessoas, principalmente onde não podemos es-tar presente, a matéria assim o faz. Tudo e todos são trans�gurados pela inspiração que parte de uma “estética Orante” na potência do Invisível que nos fala, nos atrai, nos faz descentrar de nós para nos concentrar no Absoluto. Deus! Podemos dizer que isto só é possível porque permanece-mos unidos ao Grande artesão que é Deus, e por meio da sua escola, seu atelier aprendemos que somos chamados a sermos um sinal de Amor ge-rado na Escuta da Palavra e da Eucaristia conver-gindo para o único �m: Dar Jesus Cristo Mestre Caminho, Verdade e Vida ao mundo.

Pe. Alberione não separava a vida contem-plativa da vida ativa. Tudo parte Eucaristia e da Palavra. Este é o alimento que faz �uir a vida apostólica, e ao mesmo tempo fazendo de cada um de nós continuadores do grande artista que é Deus Pai, que por meio do Espírito Santo nos faz anunciar a imagem do seu Filho Jesus, o ícone por excelência.

Muitos são os escritos que encontramos de Pe. Alberione nos apontam o centro vital de nos-sa vida e missão que é Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida presente na Eucaristia e na sua

Espiritualidade

Devemos-nos por na escola, no Atelier da Eucaristia e da Palavra, num processo dinâmico e espiral para fazer crescer em

fruto e eficácia a missão apostólica.

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19Especial

A Igreja nos interpela, a Anunciar Jesus Cristo no hoje, por meio das mais variadas expressões artísticas, para ultrapassar qualquer barreira co-municativa entre Deus e o ser humano. O Papa São João Paulo II em sua Carta ao Artista, nos dirá “Com esta Carta dirijo-me a vós, artistas do mundo inteiro, para vos con�rmar a minha es-tima e contribuir para o restabelecimento duma cooperação mais profícua entre a arte e a Igreja. Convido-vos a descobrir a profundeza da di-mensão espiritual e religiosa que sempre carac-terizou a arte nas suas formas expressivas mais nobres. Nesta perspectiva, faço-vos um apelo a vós, artistas da palavra escrita e oral, do teatro e da música, das artes plásticas e das mais modernas tecnologias de comunicação.

Este apelo dirige-o de modo especial a vós, artistas cristãos: a cada um queria recordar que a aliança que sempre vigorou entre Evangelho e arte, independentemente das exigências funcio-nais, implica o convite a penetrar, pela intuição criativa, no mistério de Deus encarnado e con-temporaneamente no mistério do homem”.

Cada ser humano é, de certo modo, um des-conhecido para si mesmo. Jesus Cristo não Se limita a manifestar Deus, mas “revela o homem a si mesmo” Em Cristo, Deus reconciliou consigo o mundo. Todos os crentes são chamados a dar testemunho disto; mas competem a vós, homens

e mulheres que dedicastes a vossa vida à arte, a�r-mar com a riqueza da vossa genialidade que, em Cristo, o mundo está redimido: está redimido o homem, está redimido o corpo humano, está re-dimida a criação inteira, da qual S. Paulo escre-veu que «aguarda ansiosa a revelação dos �lhos de Deus» (Rm 8,19). Aguarda a revelação dos �lhos de Deus, também através da arte e na arte. Esta é a vossa tarefa. Em contato com as obras de arte, a humanidade de todos os tempos — também a de hoje — espera ser iluminada acerca do próprio caminho e destino.

A Igreja precisa particularmente de quem saiba realizar tudo isto no plano literário e �gurativo, trabalhando com as in�nitas possibilidades das imagens e suas valências simbólicas. O próprio Cristo utilizou amplamente as imagens na sua pregação, em plena coerência, aliás, com a opção que, pela Encarnação, �zera d’Ele mesmo o íco-ne do Deus invisível.

Por meio da arte e com o espírito do ardor missionário do Apostolo Paulo vamos rompendo barreiras e fronteiras, levando a todos o germe da Boa Nova de Jesus Cristo Mestre Caminho, Ver-dade e Vida. Por tanto, hoje mais do que nunca, a vocação paulina se faz com ousadia. Sem medo vistamos nossos aventais e nos debrucemos a la-var os pés da humanidade como o nosso Mestre Jesus nos ensinou!

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Caminhar com a Igreja

DESAFIOS DE SER COOPERADOR NA IGREJA.

A IMPORTÂNCIA DE SER COOPERADOR.

O cooperador paulino20

O principal desa�o que nós leigos vivenciamos é o “despertar o mundo com a luz do Evangelho”. É trilhar os passos de Jesus. Superar os desa�os de um mundo globalizado, sendo criativos e proati-vos na construção de uma sociedade humanizada e cristã. Promover a transformação social à luz da Palavra de Deus. Ter no coração e na ação a opção pelos empobrecidos. Como Cooperadores Pauli-nos Amigos de Jesus Bom Pastor-cpajbp, somos motivados a estarmos preparados para contribuir com a edi�cação das comunidades. Estarmos in-seridos, na Igreja e na sociedade civil.

Marilene Ozana Marculino da Silva Maria aparecida OliveiraLeoneide Henrique da Silva

Os desa�os do cooperador com a Igreja são antigos, pois o apóstolo São Paulo aceitou essa missão evangelizando gentios ainda no primeiro século do Cristianismo. Com esse espírito de serviço, no início do século XX, Padre Tiago Alberione funda a associação dos cooperadores paulinos, ou seja, a missão dos leigos na Igreja. O Papa Francisco nos propõe uma Igreja em saída em que se encaixa bem o papel do cooperador. Aceitamos esse desa�o há 25 anos, no interior de Goiás, com a edi�cação de uma capela e a coor-denação de algumas pastorais. Um ideal que con-tinua não permitindo que nos acomodemos.

Francisco Costa Rêgo e Antônia Carreiro CostaAmigos do Divino Mestre – Brasília

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Padre Alberione, revestido de grande sabedoria, criou a Asso-ciação dos Cooperadores Paulinos no intuito de valorizar os leigos (as), na cooperação espiritual, formativa e material junto às congregações da Famí-lia Paulina. Daí a importância do ser Cooperador Paulino no seguimento de Jesus Mestre, Camin-ho, Verdade e Vida, no Espírito de São Paulo, sob o olhar maternal de Maria e guiados pela ação e proteção do Espírito Santo, que nos impulsiona na missão.

“A messe é grande, mas são poucos os colab-oradores, portanto, rogai ao Pai para que envie mais operários para a messe (Mt 9,37-38)”. Por isso respondemos: “Eis-nos aqui Senhor, para faz-er a vossa vontade, vivendo de teu Amor”.

Janer Samuel Borges. Amigo do Divino Mestre - Manaus.

A nossa vida de fé, inspirada na caminhada das Irmãs Discípulas do Divino Mestre, é de longa data.

Como leigos, na comunidade e nas pastorais, sempre exercermos as lições

aprendidas com elas. A palavra de Deus é o alimento para todo cristão

e o Desa�o do Cooperador Paulino é evangelizar seguindo os ensinamentos do Pe. Thiago Alberione, que estruturou e ensinou um método para viven-ciarmos Jesus como Caminho, Verdade e Vida.

Dentre outros diferenciais, a leitura orante, o silêncio, os mantras e os momentos de intro-specção edi�cam nossa espiritualidade e nos le-vam ao encontro do Espírito, e nossa missão é perpetuar esta contemplação divina por muitas e muitas gerações.

Antonio Alves de Vasconcelos e Maria Ivete Ursulina Santos VasconcelosAmigos do Divino Mestre – Osasco – SP

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O cooperador paulino22

Cooperador Paulino On-line

PIXABAY

A importância de ser

Testemunhar a ‘cor paulina’ na vida cotidiana

Ser cooperador paulino, para nós, é poder viver a vocação batismal de maneira mais in-tensa, com a “cor paulina”. É, a partir do nosso estado de vida no meio do mundo, participar da Família Paulina, dando um novo sentido à nossa profissão de comunicadores. Mais do que um trabalho profissional, realizamos uma missão unida à oração, ao sacrifício e às ativi-

dades da vida cotidiana, como na cuidado da família. Assim como Paulo, somos chamados a sermos “imitadores de Cristo” por onde pas-sarmos.

Fernando Guimarães Geronazzo, jornalista e professor Rejane Guimarães Geronazzo, designer e fotógrafa

cooperador

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23Especial

de um encontro. Minha vida começou a mu-dar, passei admirar Tiago Alberione e Irmã Tecla Mello pela coragem de realizar um tra-balho de Evangelização através dos Meios de Comunicação, um projeto ousado para a so-ciedade daquela época. A mensagem que diz: “Não temas, Eu estou convosco...”, os estu-dos, os encontros, os retiros, as atividades em missão me fortalecem e me faz manter �el na Promessa feita por mim em 28 de Julho de 2015, como Cooperadora Paulina.

Ser para Cooperador Paulino me transfor-mou porque como leiga, sinto-me em con-tínua missão atuar em meu ambiente como cristã, procurando seguir Jesus, mais de perto, identi�cando-me com a prática do evange-lho. Tenho crescido nos desa�os da missão a cada dia porque trago na mente e no coração: “Não temas, Eu estou convosco...” tantas ve-zes me deparo com atitudes e ações que me reportam ao Apóstolo Paulo na sua fala: “Não sou que vivo mas Cristo que vive em mim”. Maria me aponta para o projeto do SIM.

Ivani Tibúrcio Cavalcanti da PazCooperadora Paulina para o Evangelho

A Importância de ser Cooperadora Paulina

Por mais de trinta anos estive engajada nas atividades da Igreja Nossa Senhora de Fáti-ma da Mangabeira, Casa Amarela, Recife-PE, participando de grupo de Jovens, catequese, grupo de teatro, equipe de liturgia, Encontro de Irmãos, Encontro de Casais com Cristo, e outros. Aos poucos fui me afastando por con-ta da vida familiar e mais efetivamente por conta da doença do meu pai que veio a óbito após oito anos de doença. Passei a frequentar a igreja e não tinha voltado a me engajar.

Em 2011, resolvi participar do Curso Vi-são Global da Bíblia, com Irmã Cristiane, co-mecei a gostar dos conteúdos estudados e a metodologia aplicada. Ao término do curso, recebemos o convite para participar na casa das Irmãs Paulinas, no bairro da Tamarineira,

sinto-me em contínua missão atuar em meu am-biente como cristã, procu-

rando seguir Jesus, mais de perto, identificando-me com

a prática do evangelho.

Ivani Tibúrcio Cavalcanti da Paz

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cooperador paulino5

INFORMAÇÕES: [email protected]

ou pelo endereço: Institutos Paulinos - Via Raposo Tavares, km 18,5 Jardim Arpoador 05576-200 - São Paulo/SP.

Institutos Paulinosde vida secular consagrada

fundados pelo Bem-aventurado Tiago Alberione

NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÂO - para moç[email protected]

SÃO GABRIEL ARCANJO - para [email protected]

JESUS SACERDOTE - para sacerdotes e bispos [email protected]

SANTA FAMÍLIA – para [email protected]

NOSSAAAAAAAA SENHORAAAAAAAA DAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAANUNCIAAAÇÇÇÇÇÇÇÇÂÂÂÂÂÂÂÂOOOOannnnuuuuuuuuuuuuunnnnnccccccccccccccciiiiaaaatttiinnaaaaaassssss@@@@@pppppaaaauuuuuullllllliiiiiiinnnnooss..oooorrrgggggggg..bbbbbbrrrrr

SÃÃÃÃÃÃOOOO GGGGAABRIELLLLLLLLLLLLLL AAAAAAAAAAAAAARCANJOOOO ------- ppaaraa rrrraaaappazzzzeesggggaaaabbbrriiiieeeelliinnoooooooooossssssssssssssss@@@@@@@@@@@@@@@@@ppppppppppppppppppaaaaaaaaaaaaaauuuuuulliiinnnnoooooooooossssssssssssss....oooooooooooooooorrrrrrrggg.bbrr

JJJJJJJJJJJESUS SAACERDOTE ----- pparrraaaa ssssaaaacccceeeerrrrddddooootteessss eeee bbbiiiijjeeessuuussssssssaaaacccceeeerrrrddddoooottee@@@@ppppaauulinnooss..oooorrrrggg.bbbrrr

SAAANTAAAAAAAAA FAAAMÍLIAAAAAAA –––––– ppppaaaarrraa ccccaaaasssaaiiiissss

NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÂO

SÃO GABRIEL ARCANJO

JESUS SACERDOTE

SANTA FAMÍLIA

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Cooperadores Paulinos para o Evangelho:

Formação

Pe. Antonio Lúcio, ssp

DESPERTAI O MUNDO COM A LUZ DO EVANGELHO!

Primeiras palavras

Pode parecer estranho eu dizer para vocês, Cooperadores Paulinos para o Evangelho, quem vocês são. É evidente que vocês já

sabem a resposta, caso contrário não seriam quem são. Mesmo assim vou dizer para um aprofunda-mento maior da vossa vocação e missão dentro da Família Paulina e da sociedade.

Desde já pretendo deixar bem claro que o cami-nho do Cooperador Paulino não é algo de�nido e acabado. É mais ou menos semelhante à caminha-da dos Reis Magos a Belém. Na ida, foram guia-dos por uma estrela. Entretanto, a volta foi feita

por um caminho diferente – talvez novo – e quase certamente, sem a estrela.

Quero dizer com isso que cada Cooperador Paulino, na situação concreta em que se encontra, deve descobrir e assumir o seu modo próprio de caminhar em sintonia com os ideias da Família Paulina.

Olhando para o Pe. Tiago AlberioneTodos sabemos que o Pe. Tiago Alberione (1884

– 1971) fundou a Família Paulina da qual somos os seus membros. Isso não aconteceu espontane-amente da noite para o dia como “num passe de

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Formação

mágica”. Antes da fundação houve muitos anos de oração, de escuta atenta da voz de Deus e acon-selhamento com outras pessoas, sobretudo o seu Diretor Espiritual e Padrinho Espiritual da Famí-lia Paulina, Venerável Cônego Francisco Chiesa (1874 – 1946). Então, as diversas Congregações, os Institutos Paulinos de Vida Secular Consagrada e a Associação dos Cooperadores Paulinos nasceram um após o outro, atendendo às necessidades do Povo de Deus.

No pensamento original do Fundador, o Co-operador Paulino foi a primeira ideia surgida, num tempo em que o papel do leigo na Igreja era praticamente desconsiderado. O Pe. Tiago Al-berione teve essa ousadia e visão de futuro: reunir um grande grupo de leigos – um exército, como ele dizia – para difundir a Palavra de Deus com a imprensa, o único grande meio de massa naquele tempo.

Aperfeiçoando e revendo suas ideias, vislumbrou a possibilidade de se servir de religiosos e religiosas para este tipo especí� co de apostolado, ajudados pelos leigos que sentissem essa mesma necessidade: evangelizar com os meios de comunicação mais rápidos e e� cazes.

Foi aí que surgiu a União dos Cooperadores da Boa Imprensa (30 de junho de 1917), que mais adiante recebeu o nome de Cooperadores Paulinos. E vocês, atualmente, agregaram a expressão: para o Evange-lho. Do coração e das mãos do próprio Fundador, nasceu um Estatuto para vocês com estas palavras: “Na União dos Cooperadores podem entrar todos os que se esforçam em fazer, pela boa imprensa, ou orações especiais ou trabalhar, escrever, etc. Partir ainda não é tudo: depois virão as di� culdades, as desaprovações, os impedimentos e será como em-purrar uma canoa no mato. É preciso, pois, orar; vocês rezem, rezemos nós; o Apóstolo Paulo não

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conhece di�culdades. Ele assumirá e fará fruti�car a nova União. Daqui a trinta anos compreende-rão a importância desse apostolado leigo: daqui a trinta anos!”

No pensamento e nas orações do Pe. Tiago Al-berione o Cooperador Paulino sempre ocupou o primeiro lugar. O bom êxito do apostolado da Família Paulina depende, em grande parte, de um bom número de bons Cooperadores Paulinos.

Por que Cooperador “Paulino”?A expressão cooperador leva sempre a um pen-

samento de auxílio que alguém presta a uma de-terminada entidade. No entanto, dentro do pen-samento paulino, o Cooperador não é apenas um mero colaborador, mas se constitui numa parte imprescindível à atividade apostólica da Família Paulina. Cooperar – a própria palavra o diz – é trabalhar junto com, operar simultaneamente, tra-balhar em comum, colaborar.

A Família que o Pe. Tiago Alberione fundou re-cebeu o nome de “Paulina” por ser o Apóstolo Paulo seu verdadeiro inspirador, criador e anima-dor. Ele mesmo a�rmou que o Fundador da Fa-mília Paulina não é outro senão São Paulo. Dizia: “São Paulo é nosso Pai. Foi ele quem nos deu a doutrina, tendo sido ele o mais �el e profundo intérprete de Jesus Cristo Mestre. Ele é o modelo! Tornou-se a forma de nossa vida”.

Aí está a razão por que a Família recebeu o nome de “Paulina”. E esta é a mesma razão pela qual o Cooperador se chama de “Paulino”. A �nalidade é apenas uma: reviver hoje aquele dinamismo apos-tólico que animou São Paulo. Atualizar, em nossos dias, os ideais de evangelização encontrados neste Apóstolo. O Cooperador Paulino se denomina as-sim porque torna concreto, hoje, com os meios de hoje, o esforço do Apóstolo dos Gentios. E se cha-ma Cooperador Paulino porque, em união com a Família Paulina, evangeliza através dos meios de comunicação social.

Espiritualidade do Cooperador PaulinoA espiritualidade do Cooperador Paulino é a

mesma da Família Paulina. Em primeiro lugar, de-vemos entender por espiritualidade o gesto de dei-xar o Espírito agir, como o vento que sopra onde quer (cf. Jo 3,8). E São Paulo é exemplo disso. De-pois do seu encontro com o Ressuscitado no ca-minho de Damasco, tornou-se maleável nas mãos de Deus. A verdadeira espiritualidade tem aí as suas raízes: Deixar Deus agir e não colocar obstáculos, não inventar desculpas, não tirar o corpo fora. Isso é fundamental para um verdadeiro apostolado. Os fundamentos da espiritualidade paulina são três: São Paulo Apóstolo; Maria, Rainha dos Apóstolos e Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida.

Propostas concretas aos Cooperadores Paulinos

Nutridos de profundo amor ao Mestre Jesus, a São Paulo e a Maria, Rainha dos Apóstolos, os Co-operadores Paulinos se sentirão mais encorajados e desejosos de expandir a mensagem de Cristo, com todas as energias e servindo-se de todos os meios do progresso humano. Sugiro, pois, algumas pistas de serviço apostólico que serão um modo concre-to de despertar o mundo com a luz do Evangelho, além daqueles já ditos nas entrelinhas do que foi exposto até o presente momento. Ei-las:

Depois de lerem a revista O Cooperador Pau-lino, deverão passá-la a outras pessoas que apre-ciem a boa leitura. Podem até, no seu grupo de estudo e/ou re�exão em sua comunidade, paró-quia ou família, comentar e debater algum artigo publicado na revista.

Na medida do possível, mantenham-se infor-mados e atualizados sobre as publicações (novida-des editoriais) das Paulinas e dos Paulinos. Para isso solicitem catálogos, folders, visitem o site www.paulinas.org.br e www.paulus.com.br, assim como suas mídias sociais, visitas às livrarias Paulinas Pau-lus etc.

Animados pelo espírito apostólico de São Pau-lo, procurarão adquirir e divulgar as várias edições da Bíblia Sagrada, dos Evangelhos, das Cartas Pau-linas e também as demais publicações que julga-rem oportunas para determinado público.

“São Paulo é nosso Pai. Foi ele quem nos deu a doutrina, tendo sido ele o mais fiel e profundo intérprete de Jesus Cristo Mestre. Ele é o modelo! Tornou-se a forma de nossa vida”.

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Criação de uma biblioteca na comunidade ou paróquia onde as pessoas tenham acesso a boas lei-turas.

Criação de uma pequena livraria na comuni-dade ou paróquia que frequentam.

Procurem inteirar-se das principais devoções paulinas e divulguem-nas entre os parentes, os amigos, os conhecidos, as comunidades, as paró-quias, as várias mídias sociais.

Conheçam e divulguem os “modelos de santi-dade da Família Paulina”.

Na medida em que conhecerem e amarem o trabalho apostólico da Família Paulina, explicarão aos jovens e as jovens o sentido e a dimensão desse serviço na Igreja. Assim suscitarão vocações que se disponham a consagrar-se inteiramente ao apos-tolado paulino.

Colaborar ativamente na transformação da nossa sociedade, e por que não dizer, das nossas comunidades, das nossas famílias e das nossas es-truturas sociais, para que sejam mais justas, frater-nas e humanas.

Colaborar na construção de uma sociedade, comunidade, família e história novas, sendo ho-

mens e mulheres “sem resistências” à presença e ação do Espírito Santo em nós e entre nós.

Seguir o Mestre Divino, testemunhando e anunciando tudo o que ele fez, faz e fará por nós.

Anunciar a Boa Nova para toda a humanidade, utilizando-se dos meios, das formas e das lingua-gens da comunicação social.

Complicar a vida, se preciso for, por amor de Jesus e das pessoas mais necessitadas.

Identi� car a nossa vida com a de Cristo até a� r-marmos como São Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

Estar enamorados de Cristo, a exemplo de nos-so pai São Paulo.

Assumir e viver o processo de “cristi� cação” (nossa transformação em Cristo), amando, fazendo o bem e sendo gratuitos sempre.

Testemunhar ao mundo, com palavras e ações, que somos alegres como consagrados e consagra-das ao Senhor na vivência do carisma paulino.

“Viver e dar ao mundo Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida” [CISP 599].

Formação

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31maio/julho 2017

Eventos

Ab ertura Centená rio B elé m 2 0 1 7

Ab ertura Centená rio V itó ria 2 0 1 7

Ab ertura Centená rio Manaus 2 0 1 7

Ab ertura Centená rio B rasilia 2 0 1 7

Ab ertura Centená rio Canoinh as-SC 2 0 1 7

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Eventos

Ab ertura Centená rio Salvador

Ab ertura Centená rio Rio de Janeiro Ab ertura Centená rio Sã o L uis

Abertura Centenário Curi� ba

Antônio e I vete - Amigos do Divino Mestre

Ab ertura Centená rio P orto Alegre

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33maio/julho 2017

Amigos do Divino Mestre Regiã o Norte

Amigos de Jesus B om P astor

Ab ertura Centená rio Sã o P aulo

Encontro Nacional - 2 0 1 6

Amigos de Jesus B om P astor - Centro Oeste

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Eventos

Francisco e Antônia - Amigos do Divino Mestre

Encontro Regional Sudeste e Centro OesteEncontro Regional Norte

Encontro Regional Sul

Janer - Amigos dos Divino Mestre

Encontro Regional Norte

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