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ANO CINCO - Nº 2 - 2010 EXEMPLAR COMEMORATIVO DA EXPOSIÇÃO DOS HERÓIS DA PÁTRIA

ANO CINCO - Nº 2 - 2010

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ANO CINCO - Nº 2 - 2010

EXEMPLAR COMEMORATIVO DA EXPOSIÇÃO DOS HERÓIS DA PÁTRIA

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EDITORIAL A exposição comemorativa da Independência do Brasil traz para você os heróis brasileiros. Sim, o Brasil tem heróis e não são poucos. Eles não tinham superpo-deres, eram pessoas de carne e osso, mas capazes de realizar grandes feitos que acabaram por construir a História do país.

Tem herói que enfrentou a fúria de uma tribo de índios sem nenhum raio magnético paralisante. Tem outro que, apesar de ser um simples dentista, do tipo “tira-den-tes”, lutou contra um império inteiro tendo como arma apenas um belo ideal de liberdade! Eles não estão estampados nas histórias em quadrinhos ou nas telas da TV. São os livros da escola que os revelam. Lá é possível descobrir que um dia eles também foram crianças, tiveram medo e passaram por maus bocados. Mas cresceram sem desistir de lutar pelo país em que acreditavam! Por isso, merecem a eternidade do “Livro de Aço” do Panteão da Liberdade.

Para apresentar todos eles, a Turma do Plenarinho preparou um desafio para você. Primeiro, leia a história dos heróis. Depois, vá para a página do meio e iden-tifique quem é quem nas figurinhas. Quando tiver descoberto, recorte e cole cada uma no lugar certo. Pronto para começar?

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PANTEÃO DA LIBERDADETer o nome gravado no Livro de Aço do Panteão da Liberdade não é simples. Panteão é uma palavra de origem grega e significa “o templo dedicado a todos os deuses”. Aqui no Brasil, feitas as devidas adaptações, o termo passou a ser usado para designar o “templo dedicado àqueles que se destacaram em prol da pátria brasileira”. Já “da Liberdade” foi acrescentado para homenagear Tancredo Neves, o primeiro presidente brasileiro eleito democraticamente – ainda que indiretamente – após vinte anos de regime militar, em 1984.

O prédio do Panteão da Liberdade fica na Praça dos Três Poderes, em Brasília. No terceiro andar, está guardado o Livro de Aço onde cada herói tem uma página só para si. Mas para fazer parte do Livro, além de ter lutado e até morrido pelo país, é preciso que uma lei determine que seu nome e sua história sejam grava-dos ali para sempre. Recentemente, uma nova lei estabeleceu mais uma coisa: o prazo de 50 anos após a morte para o reconhecimento do herói. É um cuidado dos historiadores para que só se ganhe esse título quando não houver mais qualquer dúvida sobre o valor do feito.

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LIGUE OS PONTOSLigue os pontos e descubra como é o Panteão da Pátria.

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HERÓIS DO PERÍODO COLONIALQuando os portugueses chegaram ao Brasil, foi difícil a comunicação com os ín-dios. Imagine que a maioria dos índios só falava o tupi-guarani, e os portugueses, é claro, falavam português. Então foi preciso usar e abusar de gestos e mímicas. Mas como não era sufi ciente, eles tiveram a ideia de trazer uns professores para ensinar o português aos índios.

Naquela época, por volta de 1550, quase todos os professores eram padres e quase todos os padres eram jesuítas, uma congregação de religiosos que esteve presente durante quase toda a colonização do nosso país. Entre esses padres, um se destacou por sua coragem e dedicação aos povos indí-genas: o padre José de Anchieta. Ele ensinou o português aos índios e um pouco da religião católica, e também apren-deu a língua tupi, fi cando amigo dos índios.

TIRADENTES (16/08/1746 - 21/04/1792)Já aos 14 anos, Joaquim José da Silva Xavier era comerciante e traba-lhava no transporte de cargas. Mais tarde, seu padrinho, um dentista, o ensina a arte de arrancar dentes, o que lhe traz o apelido de Tiradentes.

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Nosso herói sempre lutou por sua sobrevivência, e por onde andava, encontrava pessoas que se opunham aos elevados impostos cobrados pela Coroa Portuguesa. Esses impostos, que tinham nomes engraçados como “o quinto” e a “derrama”, não eram nada legais, pois como o Brasil ainda era colônia de Portugal, o dinheiro era todo mandado para lá. Isso revoltava o povo, que se organizava em movimentos contra essa grande exploração. Um deles foi a Inconfi dência Mineira da qual fez parte Tiradentes.

Infelizmente, os inconfi dentes foram traídos e acabaram sendo presos ou mandados embora do Brasil. Tiradentes foi o único condenado à morte pelas suas ideias de liberdade. Foi enforcado em praça pública e seu corpo esquartejado.

ZUMBI DOS PALMARES (1655 – 20/11/1695)Uma difi culdade enfrentada pelos portugueses era a falta de mão-de-obra. Como precisavam de muitas pessoas para trabalhar na terra, eles resolveram convocar os índios para o trabalho. Não deu certo porque os jesuítas foram con-trários. Eles tiveram a ideia de buscar negros na África. Quando chegavam aqui eram obrigados a trabalhar como escravos. A situação deles era muito ruim e não demorou para que eles também começassem a se revoltar contra todas os maus-tratos que sofriam. Alguns fugiram para dentro da mata brasileira e funda-ram pequenas vilas, de modo que fi cassem protegidos e bem longe dos portu-gueses. Essas pequenas vilas receberam naquela época o nome de quilombos. E foi num desses quilombos que cresceu o nosso herói: Zumbi dos Palmares.

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?Zumbi lutou bravamente para a liberdade dos negros e pela autonomia do Quilombo. Mas foi traído por um amigo e acabou morto pelos portugueses em 20 de novembro de 1695. É por isso que hoje em dia, nessa data, celebra-se o Dia da Consciência Negra no Brasil.

SEPÉ TIARAJU (17? – 7/2/1756)Apesar de toda a luta de Zumbi, a escravidão continuava no Brasil. Mais ou menos uns quarenta anos depois da sua morte, surgiu um novo líder que entrou para a história como o único herói indígena: Sepé Tiaraju. Ele nasceu em um lugar chamado “Sete Povos das Missões”, que era ocupa-do pelos índios do povo Guarani há 130 anos. Sepé chegou a ser prefeito por lá e era muito querido por todos os habitantes. O problema começou quando tropas portuguesas e espanholas se desentenderam na negocia-ção de territórios e iniciaram uma guerra para dominar Sete Povos das Missões, expulsando os índios dali. Sepé teve então que liderar o seu povo e lutou bravamente para defendê-lo. Mas ele foi morto em combate e, junto com ele, 1.500 guaranis foram exterminados. Era o ano de 1756.

“Por sua bravura, Sepé Tiaraju foi canonizado pelo povo gaúcho como São Sepé e tornou-se uma referência na luta pela preservação da nação”, está lá gravado no Livro de Aço.

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PADRE ANCHIETA (19/03/1534 - 09/06/1597)Criou o primeiro colégio de verdade que existiu no nosso país – o Colégio da Vila de São Paulo do Piratininga – núcleo da futura cidade de São Paulo. Foi professor, escreveu cartas, poemas, sermões, peças de teatro, desenvolveu e colocou no papel a gramática tupi. Ele ainda tinha noções de medicina e ajudava a cuidar das doenças dos índios.

HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA (13/08/1774 – 11/09/1823)Esse nosso herói é bem diferente dos outros. Ele não teve que morrer pelo nosso país, pois, ao contrário de lutar com armas de fogo, ele resolveu lutar com as palavras. Era muito inteligente e estudioso, estudou em Portugal e se formou em Direito e Filosofi a. Tam-bém defendia a liberdade do Brasil.

Criou o primeiro jornal brasileiro: o Correio Braziliense, em 1808. Apesar de ter fi cado um bom tempo na prisão por causa das suas ideias, ele

nunca desistiu do seu jornal que circulou clandestinamente no Brasil até o fi nal de 1822. O jornal existe até hoje.

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HERÓIS DO PERÍODO IMPERIALEm cada canto do país havia algum tipo de confl ito, ora entre brancos e negros, ora entre índios e brancos. Assim, os anos iam passando até que, no início do século de-zenove, exatamente no ano de 1808, toda a família real portuguesa decidiu se mudar para o Brasil. A família de D. João VI , então rei de Portugal, teve que deixar às pres-sas seu país para fugir de um outro monarca, o imperador Napoleão Bonaparte.

Com eles, vieram melhores escolas, institutos de artes, teatros e a imprensa, mas também aconteceram muitos confl itos, que acabariam desencadeando a independência do Brasil em 1822. Mas antes que a independência virasse rea-lidade, muitas águas rolaram e nossos novos heróis tiveram que lutar e morrer pelo Brasil.

D.PEDRO I (12/10/1798 - 24/09/1834)Você conhece alguém que tem 18 nomes? Pois o nosso príncipe, Dom Pedro I, se chamava : Pedro de Alcântara Francisco António João Car-los Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Ci-priano Serafi m de Bragança e Bourbon. Ele foi o primeiro imperador do Brasil (de 1822 a 1831) e chegou aqui em 1808, junto com a família real que fugia da invasão francesa a Portugal. Ele estava com 9 anos.

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Quando as coisas se acalmaram por lá, D. João voltou para Portugal e deixou aqui o seu fi lho Pedro, nomeado como regente do Brasil, com a missão de unir portugueses e brasileiros.

Quando D. João VI decidiu que era hora de D. Pedro voltar a Portugal, ele se recusou e decidiu fi car ao lado daqueles revoltosos que queriam a independência do Brasil. “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fi co!”. Foi assim que D. Pedro respondeu às mais de cem assinaturas que pediam que ele não deixasse o Brasil. O passo se-guinte da história foi a independência.

DUQUE DE CAXIAS (25/08/1803 – 07/05/1880)O herói mais famoso dessa fase foi Duque de Caxias. Seu primeiro gran-de desafi o, após entrar no Exército, foi combater as lutas de independên-cia na Bahia. Foi obtendo promoções após seguidas vitórias em confl itos internos e acabou sendo enviado para defender o Brasil na Guerra do Paraguai. De lá saiu vitorioso. Ao retornar, foi nomeado Conselheiro de Estado Extraordinário e agraciado com o título de Duque, único conferido durante o período imperial.

Por seus feitos, tornou-se o patrono do Exército brasileiro.

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MARQUÊS DE TAMANDARÉ (13/12/1807 -29/03/1897)O marquês de Tamandaré também brilhou nas batalhas navais brasileiras. Ajudou Duque de Caxias na guerra do Paraguai e também lutou brava-mente na Sabinada e na Balaiada.

Nas suas práticas de salvamento, auxiliou um navio americano incendiado em Liverpool e uma nau portuguesa avariada por um tufão. Por sua bra-vura e empenho, ocupou todos os postos da Marinha brasileira até os de Almirante e Marquês.

ALMIRANTE BARROSO (29/09/1804 – 08/08/1882)Embora tenha nascido em Portugal e morrido no Uruguai, foi aqui que este marinheiro se tornou herói. Defendeu a unifi cação do País diante do desejo do estado do Grão-Pará de se tornar independente. Por causa de sua visão estrategista no comando dos navios, decidiu a Guerra do Paraguai a favor do Brasil. Foi condecorado por D. Pedro II com a Ordem Imperial do Cruzeiro, em 1865, e com o título honorífi co de Barão do Amazonas em 1866.

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?JOSÉ BONIFÁCIO (13/06/1763 - 06/04/1838)Apesar de ter uma história bem diferente de Tiradentes, José Bonifácio queria muito a independência do Brasil do Reino de Portugal. Mas, ao contrário do nosso herói que escolheu o caminho da revolta, Bonifácio usou as armas da conversa e da aproximação com Portugal. Ele se tor-nou amigo de Dom Pedro I e foi ministro do Reino e dos Negócios Estran-geiros no início do império.

Seus projetos eram arrojados: planejava a abolição gradual dos escra-vos, a reforma agrária e a integração dos índios à sociedade brasileira. Essas ideias, muito revolucionárias para a época, desagradavam os se-nhores de terra, enfraquecendo, assim, o gabinete que ele comandava. Ele acabou preso, mas os seus ideais de liberdade entraram de vez na cabeça do nosso rei que acabou por abdicar do trono em favor de seu fi lho, d. Pedro II.

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Recorte as fi guras e cole no texto correspondente, na revistinha. Atrás de cada fi gura, você encontrará dicas sobre cada um.

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? ? ? ? ?? ? ? ? ?Fundou o

primeiro jornal

brasileiro em 1808

Declarou às margens do

Ipiranga: “Independência

ou Morte”

Patrono do Exército Brasileiro

Defendeu a unificação do país diante

do desejo do estado do Grão-Pará

de se tornar independente

Era amigo de D. Pedro I.

Planejava, entre outras coisas, a integração dos índios à sociedade brasileira

Participou da Confederação do Equador

Lutou na Revolução Federalista

Lutou na batalha de Tuiuti

Dedicou sua vida a cuidar dos mais fracos e doentes

Protetor do meio

ambiente e amigo dos povos da floresta

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? ?Participou da Inconfidência

Mineira ??Lutou bravamente

pela liberdade

dos negros

Índio que virou herói

ao defender o território onde vivia

? ? ? ? ?Criou o primeiro

colégio do Brasil

Lutou contra bolivianos para que o Acre fosse

definitivamente integrado ao

Brasil

Ajudou Duque de Caxias na Guerra do Paraguai

Patrono da Arma de Cavalaria

do Exército Brasileiro

Foi o primeiro

presidente da República

em 1891

Inventou o avião

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CAÇA-PALAVRAS

TIRADENTESBONIFÁCIODOM PEDROCHICO MENDESANNA NERYZUMBIDUQUESANTOS DUMONT

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ENIGMA HEROICOTroque os desenhos abaixo pelas letras correspondentes e descubra o nome do herói.

M OO C H DD S

R I E N F A

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1) Ele defendeu as nossas fl orestas, foi seringueiro e morreu por defender “ os povos da fl oresta”.

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2 ) Já este herói lutou pela independência do Brasil e tinha um nome muito engraçado.

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FREI CANECA (20/08/1779 - 13/01/1825)Esse nome engraçado foi escolhido porque nosso herói queria homena-gear seu pai, que era artesão e construía tonéis e barris de madeira muito parecidos com uma caneca.

Ele defendia ideais de unidade e igualdade entre os homens. Por defen-der essas ideias, frei Caneca acabou se envolvendo em uma confusão e foi preso como rebelde. Na prisão, aprendeu conceitos pelos quais ele passou a lutar: o fi m da opressão e a revolução.

Em 1824, participou ativamente da Confederação do Equador, movimento que pretendia implantar um governo independente para as províncias do Maranhão, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia. Mas o movimento perdeu força e Caneca foi forçado a se render, sendo conde-nado à forca após mais um ano de prisão.

Seus carrascos recusaram-se a enforcá-lo por ser frei e a Comissão Mili-tar foi obrigada a alterar a condenação para o fuzilamento.

MARECHAL OSÓRIO (10/05/1808 – 4/10/1879)Combateu na Guerra do Paraguai (1864-1870) quando já era um mili-tar respeitado e experiente. Obteve grande reconhecimento por parte

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do Império, sendo condecorado com os títulos de Barão, Visconde e Marquês. No ano de 1962, foi ofi cialmente consagrado patrono da Arma de Cavalaria do Exército Brasileiro.

BARÃO DE SERRO AZUL (06/08/1847 – 20/05/1894)Na época desse nosso herói começaram a acontecer muitas rebeliões nos estados do Brasil. É que alguns queriam fi car independentes e isso deu muita briga. O nosso barão participou da guerra no seu estado, o Paraná, chamada Revolução Federalista. O Governo reagiu com muita violência para conter a revolução e ele foi preso e fuzilado em 1894, sob a suspeita de traição ao país. Mais tarde descobriram que era um engano, mas era tarde demais!

BRIGADEIRO SAMPAIO (10/05/1810 – 06/07/1866)Lutou na batalha de Tuiuti, considerada a maior batalha já travada na América do Sul pela defesa de nossas fronteiras. Foi ferido por estilhaços de uma granada e morreu a bordo do vapor Eponina, em 1866. Recebeu de D. Pedro II seis condecorações, entre elas a da Imperial Ordem da Rosa, entre 1852 e 1865. Em 1962, foi consagrado patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro.

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?ANNA NERY (13/12/1814 – 20/05/1880)Anna Nery se tornou a primeira mulher enfermeira a ir para os campos de batalha atender e curar os brasileiros feridos na guerra. Depois de fi car viúva, viu seu três fi lhos irem para a guerra. Decidiu e resolveu pedir autorização especial ao Governo e conseguiu ser enviada para os acam-pamentos da Guerra do Paraguai. Ficou perto dos fi lhos e trabalhou bra-vamente como enfermeira durante toda a guerra. Mas antes de ir para a batalha, libertou todos os seus escravos e, ao voltar, cuidou de crianças órfãs de guerra. Morreu aos 66 anos de idade em 1880.

PLÁCIDO DE CASTRO* (12/12/1873 – 09/08/1908)Lutou para não permitir que o Brasil perdesse o território do Acre para a Bolívia. Apesar de debilitado pela malária lutou bravamente nessa guerra e se tornou o primeiro governador do Acre em 1902. Morreu aos 35 anos assassinado em uma emboscada.?* Errata: O herói Plácido de Castro faz parte do Período Republicano.

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HERÓIS DO PERÍODO REPUBLICANOMal tinha acabado a luta pela independência, nosso país já estava numa outra guerra, dessa vez com um país vizinho, o Paraguai. Essa guerra durou quase 6 anos e custou a vida de milhares de brasileiros. Para complicar ainda mais, enquanto o país se defendia de seus vizinhos, internamente também precisava conter muitas revoltas. Muitos estados queriam fi car independentes do Governo Central. Na Bahia, aconteceu a Sabinada; No Maranhão, a Balaiada; no Pará, a Cabanagem; a Revolução Farroupilha, no sul do Brasil.

MARECHAL DEODORO DA FONSECA (05/08/1827 – 23/08/1892)Eleito, indiretamente, o primeiro presidente da República em 1891, ajudou a criar coisas muito importantes e que duram até hoje no nos-so país: o presidencialismo, o federalismo, os três poderes de gover-no, os símbolos nacionais, a separação entre a igreja e o Estado, o casamento civil, a criação do Código Penal Brasileiro, em 1890. Ainda promulgou a primeira Constituição republicana inspirada no modelo liberal dos Estados Unidos, em 1891.

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CHICO MENDES (15/12/1944 – 22/12/1988)Chico Mendes tornou-se protetor do meio ambiente e amigo dos povos da fl oresta. Para defender essas populações nativas da ambição dos pecuaristas da região enfrentou com coragem e bravura a destruição dos seringais.

Aprendeu um pouco de política e começou a se envolver no meio sindical. Sempre em defesa da Floresta Amazônica, Chico Mendes ganhou projeção mundial, mas também muitos inimigos. Foi assassi-nado em 22 de dezembro de 1988.

SANTOS DUMONT (20/07/1873 - 23/07/1932)Desde pequeno, Santos Dumont tinha o sonho de voar. Apaixonado por mecânica, produziu vários balões que encantavam pessoas e engenhei-ros de todo o mundo. Em 1906, ele fez sua primeira experiência com o 14 Bis. Foi o primeiro avião – máquina mais pesada que o ar - a voar no mundo com auto propulsão e não catapultado.

Por ter realizado o sonho de fazer o homem voar, Santos Dumont é reco-nhecido como o “Pai da Aviação”.

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NOVOS TEMPOS, NOVOS HERÓISQue tal ser herói por um dia? Que tipo de herói você gostaria de ser? Aquele que se preocupa com o meio ambien-te e quer salvar o planeta? Ou aque-le que se preocupa com a infância e quer lutar para que todas as crianças tenham um lar e uma cama quenti-nha? Imagine você de herói e faça um desenho bem legal ou cole a sua foto no lugar indicado de herói. Todos nós temos dentro de nós um pouquinho de herói. Acredite nisso!!

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JOGO DOS 7 ERROSO grito de independência foi dado. O desafi o agora é encontrar os 7 erros na fi gura abaixo, vamos lá?

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Quem dirige a CâmaraMesa da Câmara dos Deputados53ª LegislaturaPresidente:Michel Temer1º Vice-Presidente:Marco Maia2º Vice-Presidente:Antonio Carlos Magalhães Neto1º Secretário:Rafael Guerra2º Secretário:Inocêncio Oliveira3º Secretário:Odair Cunha4º Secretário:Nelson MarquezelliSuplentes:Marcelo OrtizGiovanni QueirozLeandro SampaioManoel Junior

Diretor-Geral:Sérgio Sampaio de AlmeidaSecretário-Geral da Mesa:Mozart Vianna de Paiva

Quem faz a revista PlenarinhoSECOM Secretaria de Comunicação Social Diretor: Sérgio Chacon (61) 3216-1500 / Fax: (61) 3216-1505 Coordenadora do Projeto Plenarinho: Ana Cláudia Ellery Lustosa (61) 3216-1804 / 3216-1805

Revista Plenarinho Editora-chefe: Adriana Magalhães Equipe de redação: Adriana Magalhães Ana Cláudia Lustosa Jurema Baesse

Diagramadores: André Luiz do Nascimento Arthur Cordeiro Leif Bessa Apoio Pedagógico:Ana Cláudia LustosaProjeto Gráfico e Ilustrações:Leif BessaAutoria dos personagens Zé Plenarinho, Légis, Cida, Adão, Xereta e Edu Coruja:André CerinoAutoria do personagem Vital:Leif Bessa

Endereço: Câmara dos DeputadosAnexo I - 15º andar - Sala 1502CEP: 70.160-900 / Brasília - DF

E-mail: [email protected]

Impresso na Câmara dos Deputados/DEAPA/CGRAF

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