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ANO VII Nº 86 Agosto de 2008 Família Berço de Vocações Seminário Menor e de Filosofia Mãe de Jesus - Blumenau 20º Encontro Regional de Presbíteros - Blumenau - Catequese: Permanente Processo de Formação Páginas 4 e 5 - Semana da Família - Corrente de Oração Página 7 - Jesus Nos Chama - E Você? Páginas 8 e 9 - Diácono João Ernesto - Testemunho Missionário Página 11 - Hélio Vrech - Novo Diácono da Diocese Página 12

ANO VII Nº 86 Agosto de 2008 Família Berço · Após a leitura da Parábola do Semeador, partilhamos nossas considerações sobre esta pérola do Evangelho de Mateus, que deu o

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ANO VII Nº 86 Agosto de 2008

Família Berço de Vocações

Seminário Menor e de Filosofia Mãe de Jesus - Blumenau

20º Encontro Regional de Presbíteros - Blumenau

- Catequese: Permanente Processo de Formação

Páginas 4 e 5

- Semana da Família - Corrente de Oração

Página 7

- Jesus Nos Chama - E Você?

Páginas 8 e 9

- Diácono João Ernesto -Testemunho Missionário

Página 11

- Hélio Vrech - Novo Diácono da Diocese

Página 12

2 Agosto de 2008SANTO(A) DO MÊS

EDITORIAL

EXPEDIENTE

DIRETORIA

Diretor Geral: Pe.Raul Kestring, Jornalista Responsável: José Roberto Rodrigues SC 00241 JPDiretor Comercial: Luiz Eduvirges de Souza NetoRevisão: Pe. Raul Kestring

CONSELHO EDITORIAL

D. Angélico Sândalo Bernardino, Pe.José Carlos de Lima,Pe. Antônio Francisco Bohn, Pe. Idonizete Krüger

CORRESPONDÊNCIA

Redação e Administração

Rua XV de Novembro, s/nº Centro- Fone/Fax: (47) 3322-4435

Caixa Postal 222 Cep: 89.010.971 - Blumenau - SC

FICHA TÉCNICA

Fotolito e impressão: Jornal de Santa CatarinaDistribuição: GratuitaTiragem: 36.600 exemplares

COLABORAÇÃO DE ARTIGOS:NO MÁXIMO 30 LINHAS EM ESPAÇO DUPLO. NOTÍCIAS, NO MÁXIMO 5 LINHAS.

E-mail para enviar matérias: [email protected]

NB: Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores. Matérias entregues depois do dia 12 de cada mês serão publicadas no mês seguinte.

PARA ANUNCIARFONE : (47) 3334-0718 ou (47) 3322-4435 - Manoel

MEMÓRIA DIOCESANA

D evemos entender bem esta expressão: “o Chefe é Jesus”. Trata-se da letra de um canto que, com sua melodia, atribui-se ao conhecido Pe. Antonio Maria. O gênero literário poético tem esse tipo de expressão. É evidente

que Jesus não é um chefe ao modo empresarial, militar ou político. Ele auto-definiu-se como “Mestre e Senhor”(Jo 13,13). Nesse sentido devemos entender a “chefia” de Jesus.

Imaginemos como se comportaria uma família, na qual, de fato, o “Mestre e Senhor” seria figura central, inspiradora de todos os atos e palavras. “Paraíso antecipa-do” escuta-se frequentemente, como fruto dessa imaginação. Parece que, se tivermos presente os Evangelhos, não é bem isto o que percebemos. Sim, os apóstolos fizeram a esplêndida experiência do Tabor. Nem queriam mais descer daquele monte. Com a presença de Jesus, Deus e Homem, contudo, provaram também a dúvida, a fome, o desânimo, a morte de amigos, a ameaça de morrerem afogados no mar, os poderes demoníacos.

Hoje, são falsos os profetas que pregam Cristo sem a cruz. Apontar para a “cruz de cada dia” significa não enganar as pessoas. Nem os bons filósofos e psicólogos desvinculam e experiência de fé da realidade constante da dor na vida de todos os homens e mulheres. Jamais isto será possível!

Encontramos pessoas, e não poucas, que se afastaram da Igreja e de Jesus porque se escandalizaram com a comunidade, com o Grupo de Reflexão, com o padre, com o ministro e a ministra. Que eles e elas tenham que melhorar o desempenho do seu mi-nistério não é novidade. Quem será tão perfeito neste mundo, ao ponto de autorizar-se a “atirar a primeira pedra”? O fato é que a vida de Igreja, de comunidade, de família, implica em momentos de dificuldade, provação, decepção, dor. Mudar de comunida-de ou de confissão religiosa adianta? Lá será o Paraíso? Puro engano!

A conclusão se impõe: se o nosso “chefe é Jesus”, como cantamos e dizemos com certa freqüência e com certa normalidade, temos que andar com Ele. Na família, na Igreja, na escola, na rua, no trabalho, no lazer, em todos os lugares e momentos, esquecer dEle é descuidar de si mesmo.

Este nosso jornal de agosto coloca-se o objetivo de mostrar que a Diocese, a Igreja, pastorais, movimentos, comunidades, famílias, ao lado de nossas carências, temos sinais evidentes da caminhada com nosso “Mestre e Senhor”. Com certeza, esta, constitui-se-ia na melhor notícia, na melhor propaganda vocacional, neste mês das vocações. No dia 17 de julho, reuni-

ram-se os coordenadores e coordenadoras diocesanos/

as de setores de evangelização da nossa Diocese. Dom Angélico estava conosco. Após a leitura da Parábola do Semeador, partilhamos nossas considerações sobre esta pérola do Evangelho de Mateus, que deu o tom para toda a reunião.

Não é o caso de aqui relatar tudo a respeito daquela agenda diocesana. Convém, no entanto, evidenciar, de um lado, a alegria imensa de consta-tarmos uma verdadeira constelação de atividades, pastorais, movimen-tos, comunidades, grupos, milhares de pessoas dedicadas à evangeliza-ção.

Uma carência de certa gravida-de preocupou-nos, todos, naquela reunião. Lógico, nunca seremos per-feitos discípulos missionários do Se-nhor. A cada dia e a cada ano, nosso apostolado pode ser mais santo, mais eficiente, mais encarnado nas alegrias e tristezas de nossos irmãos. Atenda-mos que isso não se torne justificativa de acomodação e mediocridade.

“Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos: se vos amardes

uns aos outros”(Jo 13,35). Talvez seja esta Palavra de Jesus a melhor ex-pressão da nossa carência e do nosso sonho. Pois este é o sonho de Deus. Nessa luz, tranquilamente podemos afirmar que não são nossas obras, construções, grupos ou multidões que nos seguem, milagres (até isso!), profecias, êxtases... nada disso ca-racteriza nosso discipulado. “Se vos amardes uns aos outros”, isto sim!

Logo que terminou o Concílio Vaticano II, em 1965, nossos bispos brasileiros, entre eles dom Helder

Câmara, animados da nova compre-ensão eclesial, lançaram o famoso “Plano de Emergência”. Esse pri-meiro Plano de Pastoral apontava para a urgência e a necessidade de uma pastoral de conjunto, isto é, de um trabalho evangelizador orgânico, articulado, feito de prioridades, de leitura da realidade sócio-política-re-ligiosa, porém de corpo e alma sinto-nizados no amor fraterno.

Sonho de Deus, sonho de Jesus, sonho dos apóstolos de ontem e de hoje, nossa conversão..!

N o último dia 03 de julho o Papa Ben-to XVI, por decre-

to, reconheceu um milagre atribuído à intercessão de Louis e Zélie Martin, pais de Santa Teresinha de Li-sieux, ou dita também Santa Teresinha do Menino Jesus. A aprovação deste milagre abre o caminho para a bea-tificação do casal.

O milagre consistiu na cura de uma criança italiana, cuja família mora perto de Milão. Pietro Schiliro é o nome do menino, cura-do de uma doença grave nos pul-mões, que tornava impossível sua sobrevivência. Os pais já tinham perdido 4 filhos de pouca idade. Aconselhada por um padre carme-lita, a mãe fez a novena aos pais de Santa Teresinha, pedindo a cura de Pietro. O menino, atualmente, res-tabelecido, peregrinou a Lisieux com seus pais, em agradecimento a Louis e Zélie Martin.

A aprovação do milagre coinci-diu quase exatamente com a cele-bração, nos dias 12 e 13 de julho, em Alençon e Lisieux, do 150º. aniversário de casamento de Louis e Zélie. Em Alençon, os esposos Mar-tin contraíram matrimonio no dia 12 de julho de 1858. Um representante do Papa, Cardeal Saraiva Martins, presidiu as comemorações, quando também anunciou a da data da beati-ficação: 19 de outubro, Dia Mundial das Missões.

No mês de agosto, celebramos o

mês das vocações. Lembrar a grande santa, Doutora da Igreja, Santa Teresinha do Menino Jesus, significa for-talecer nosso “Sim” ao cha-mado de Jesus para segui-lo na vida religiosa, no sacer-dócio. A beatificação pró-xima dos pais da querida e edificante santa, convida-nos a valorizar os casais cristãos, as famílias de fé, onde nas-cem as novas vocações para

a vida da Igreja e a glória de Deus. Rezemos para que o casal Louis

e Zélie Martin interceda pelos na-morados, pelos noivos, para que se preparem dignamente para o grande sacramento do matrimonio. E os ca-sais já unidos, há pouco ou bastante tempo, que imitem a fé, o amor, a fidelidade, a santidade, da “santinha do Carmelo”. O dia dos Pais, a Se-mana da Família sejam ocasiões de celebração da vida e da graça que Deus derramou sobre nossas queri-das famílias.

Família, onde “o Chefe é Jesus”

Sonho da Pastoral de Conjunto

Pais de Santa Teresinha do Menino Jesus serão Beatificados

3Agosto de 2008A mensageM dos pastores

A PALAVRA DO PAPA BENTO XVI

ENCONTRO COM DOM ANGÉLICO

Corrupção, Ganância e Exploração

“Não só o narcotráfico ilegal provo-ca graves prejuízos para as pessoas que abusam de tais substâncias, mas também as próprias estruturas necessárias para facilitar este comércio capturam a socie-dade numa rede de corrupção, de ganân-cia e de exploração.”

Os Santos geram outros Santos

“Os santos, se forem justamente apresentados no seu dinamismo espiri-tual e na sua reali-dade histórica, con-tribuem para tornar mais credível e atra-ente a palavra do Evangelho e a mis-são da Igreja. O contato com eles abre o caminho para verdadeiras ressurreições espirituais, para conversões duradouras e para o florescimento de novos santos. Os santos normalmente geram outros santos e a proximidade às suas pessoas, ou tam-bém apenas às suas pegadas, é sempre saudável: purifica e eleva a mente, abre o coração ao amor a Deus e aos irmãos. A santidade semeia alegria e esperança, responde à sede de felicidade que os se-res humanos, também hoje, sentem.”

Catequese“A catequese nunca pode ser apenas

um ensinamento intelectual; deve tor-nar-se sempre também um exercitar-se na comunhão de vida com Cristo, um exercitar-se na humildade, na justiça e no amor. Só assim caminhamos com Jesus Cristo pelo seu caminho; só assim se abrem os olhos do nosso coração; só assim aprendemos a compreender a Es-critura e nos encontramos com Ele. O

encontro com Jesus Cristo exi-ge escuta, exige a resposta na oração e em praticar o que Ele nos diz. Com o conhecimento de Cristo, chegamos ao conhe-cimento de Deus; e só a partir de Deus compreendemos o ser humano e o mundo, um mundo que de outra forma permanece uma pergunta sem sentido.”

Comunidade Familiar

“A família natural, fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, é ‘berço da vida

e do amor’e “a primeira e insubstituível educadora para a paz”. Precisamente por isso, a família é ‘a principal ‘agência’de paz;’ e ‘a negação ou também a restrição dos direitos da família, obscurecendo a verdade do ser humano, ameaça os pró-prios fundamentos da paz’. Dado que a humanidade é uma `grande família`, se quiser viver em paz, não pode deixar de se inspirar naqueles valores sobre os quais se funda e se rege a comunidade familiar.”

O corrente mês de agosto se constitui para nossa Igreja em verdadeira convocação que nos leva a compromissos! No espírito da Conferên-cia de Aparecida, somos convocados a passar, de pastoral de conservação, a pastoral vibrante-mente missionária!

Agosto é, de modo particular, mês voca-cional, em que todas as vocações recebem con-sideração! Nossas paróquias precisam aceitar o desafio de organização de dinâmica Equipe Paroquial Vocacional.

A SEMANA da FAMÍLIA, de 10 a 17, com seu tema central, “Escolhe, pois, a vida”, nos mobiliza no trabalho constante de proteger, defender a vida! Coloca-nos, uma vez mais,

diante do apelo do Papa Bento XVI na Con-ferência de Aparecida: “Em toda Diocese (Pa-róquia) se requer uma pastoral familiar intensa e vigorosa”.

O 3º Congresso Missionário Americano

(12 a 17), por sua vez, nos recoloca em estado permanente de missão. As Missões Populares, formação de Ministros/as da acolhida e visita-ção são prioridades assumidas por toda nossa Diocese, congregada em Assembléia.

Finalmente, a Concentração Diocesana de Catequistas, no domingo, dia 24, além de celebrar a caminhada da Catequese em nossa Diocese, pretende animar e fortalecer a voca-ção para o ministério da Catequese, como dis-cípulos missionários de Jesus Cristo.

Que a Assunção de Nossa Senhora nos aju-de a respondermos “SIM” a estas convocações que nos levam a urgentes compromissos mis-sionários.

Convocação - Compromisso

4 Julho de 2008CATEQUESE

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INTRODUÇÃO

ACNBB – Con-ferência Nacio-nal dos Bispos

do Brasil, através da Dimensão Bíblico-Catequética, convoca todos os

cristãos para o grande acontecimento: O ANO CATEQUÉTICO NACIONAL, que acontecerá durante todo o ano de 2009. Por sua vez, os Regionais e as Dioceses do Bra-sil estão se mobilizando para que este acon-tecimento seja um passo novo na caminhada da Catequese.

1. O momento histórico em que vive-mos, com seus valores, desafios e mudan-ças, exige, dos evangelizadores, preparação, qualificação e atualização. Neste contexto, a formação catequética de homens e mulheres “é prioridade absoluta” (DGC 234).

2. Os documentos recentes da Igreja reforçam, estimulam, a formação inicial e permanente de seus agentes. O Doc. Estu-dos da CNBB, nº. 59 - O Ministério da Ca-tequese, trata da Formação dos Catequistas. A fonte inspiradora desta formação é Jesus Cristo. Formar discípulos missionários do-tados de profunda fé, de identidade cristã eclesial clara, possuidores de espírito mis-sionário e não menos de sensibilidade social (DGC 237; DNC 29-34).

3. O Ano Catequético terá sua culmi-nância com a Terceira Semana Brasileira de Catequese, a realizar-se em Indaiatuba, SP, de 07 a 11 de outubro de 2009. Terá como

TEMA: “Catequese, caminho para o dis-cipulado, e por LEMA: “Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escritu-ras e parte o pão” (cf. Lc 24,13-35).

4. Em preparação para este evento, a Coordenação Regional de Catequese, for-mada por todas as coordenações diocesanas, realizou um Encontro Regional de estudo e reflexão sobre CATEQUESE, UM MINIS-TÉRIO ECLESIAL. O assessor do Encon-tro foi o Pe. Vanildo de Paiva – Catequeta, Psicólogo, de Pouso Alegre, Sul de Minas. Ele tem muito material publicado e relacio-nado à Catequese, inclusive Catequese e Liturgia – Duas faces do mesmo mistério; Reflexões para a interação entre cateque-se e liturgia. O lançamento do livro foi

feito no Encontro de Lages.5. Blumenau esteve presente no En-

contro Regional com 14 participantes:w Comarca de Timbó, através das pa-

róquias: Dr. Pedrinho. Timbó e Rio dos Cedros - sete participantes.

w Comarca Norte: Paróquias Santuá-rio Nossa Sra. Aparecida, São Francisco de Assis e Santo Estevão - quatro parti-cipantes.

w Comarca de Gaspar: Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Barracão - duas par-ticipantes e Irmã Anna, da Coordenação.

w Entre os participantes, contamos com a presença do Pe. Roberto Fritzen, pároco da Paróquia de Dr. Pedrinho. Foi uma presença muito especial para todos neste encontro, pelo incentivo, participação, apoio, que tem dado à Catequese. Muito obrigada, Pe. Roberto; contamos sempre

com você, apoian-do, valorizando e apostando na formação de cate-quistas!

6. CATE-QUISTAS: Dis-cípulos Missio-nários de Jesus Cristo. O Docu-mento de Apare-cida coloca o tema do seguimento de Jesus para estudo, reflexão e vivên-cia destacando:

7. OS DIS-CÍPULOS MIS-SIONÁRIOS DE ONTEM

À diferença de

outros mestres de seu tempo, Jesus convidava as pessoas não a uma adesão intelectual ou a um estudo da

Lei e das tradições religiosas, mas para que O seguissem e fizessem o mesmo que Ele fazia:

w Cuidar dos doentes;w Dar ânimo aos sofredores;w Acolher os excluídos;w Restituir e dignificar a vida;w Experimentar um novo modo de se re-

lacionar com Deus e entre si.

8. Também, hoje, “Jesus convida a nos encontrarmos com Ele e a nos vincularmos es-treitamente a Ele, porque é a fonte da vida (cf.Jo 15,1-5) e só Ele tem palavras de vida eterna (cf. Jo 6,68)... O discípulo experimenta que a vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é participação da Vida saída das entranhas do Pai; é formar-se para assumir a missão de fazer novas todas as coisas” (V CELAM 131).

O processo formativo do discípulo de Jesus nasce do encontro com Ele e do fascínio que Ele desperta com sua presença, o que corresponde ao desejo de realização humana e vida em ple-nitude.

“O discípulo é alguém apaixonado por Cristo, a quem reconhece como Mestre que o conduz e o acompanha” (V CELAM 277).

Formação de Catequistas e de Coordenações, processo contínuo

“A Igreja reconhece que, no conjunto de ministérios e serviços, com os quais ela realiza sua missão evangelizadora, ocupa lugar destacado o Ministério da Catequese” (DGC 219).

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9. Esse seguimento exige do discípulo uma postura de vida:

w Decisão (cf. Mt 4,20);w Renúncias (cf. Mt 19,21;w Verdadeira conversão (cf. Mt 3,2; Mc

10,15);w Disponibilidade para seguí-lo (cf. Lc

9,62);w Compromisso com a vida (cf. Mc 6,37);w Coragem para assumir coerentemente a

cruz de cada dia (cf Mt 10,38);w Disponibilidade em cumprir a vontade

do Pai, mesmo que esta exija a entrega da pró-pria vida (cf. Jo 10,18).

10. Tudo isto indica com clareza que o iti-nerário formativo proposto por Jesus é viven-cial, não teórico; e perpassa a vida toda e toda a vida de quem se dispõe a ser discípulo.

11. Catequista! Situe-se dentro deste qua-dro formativo proposto por Jesus e confronte sua vida como catequista.

w Sua participação nos encontros de for-mação é constante e continuada?

w Seu agir catequético está dentro do que propõe a Dimensão Biblico-Catequética, atu-alizada, evangelizadora e formadora de discí-pulos missionários? Ou fica preso ao livro na doutrinação, sem a interação fé e vida, uma das características da Catequese Renovada?

w Dedica-se à missão como catequista, ou faz mil atividades na Igreja, sem priorizar sua missão no ministério da catequese?

w Dedica tempo para rezar, preparar, colo-car no seu coração o que vai trabalhar com os catequizandos?

w As coordenações de catequese, de co-mum acordo com o pároco, fazem a progra-mação da formação continuada das e dos ca-tequistas?

w Os e as Catequistas possuem, conhecem e estudam, refletem os documentos relacio-nados à Catequese? (Citamos, aqui, apenas alguns:)

w Catequese, Renovada;w Diretório Nacional de Catequese;w Catequese, um Ministério Eclesial

– Estudos da CNBB Nº 95;w Documento de Aparecida;w Com Adultos, Catequese Adulta – Es-

tudos da CNBB Nº 80;w Formação de Catequistas – Estudos

da CNBB Nº 59; w Crescer na Leitura Bíblica – Estudos

da CNBB Nº 86; w Ouvir e proclamar a palavra: seguir

Jesus no caminho. A catequese sob a inspi-

ração da Dei Verbum - Estudos da CNBB nº 91;

w Adultos – Crescendo na Maturidade em Cristo – Equipe Regional de Catequese – Regional Sul IV;

w Catequese: Caminho Para O Discipu-lado e a Missão. Texto-Base – Ano Catequé-tico 2009.

12. Queremos destacar que “É pedago-gicamente notável o modo como Jesus tra-balhava no aprofundamento, no polimento da espiritualidade, da visão de mundo e da personalidade de cada um dos seus discípu-los. Ele revelou uma atenção e acolhimento muito grande às condições psicológicas e es-pirituais de cada um deles (cf. Mt 19,16-22); Lc 7,36-50; 10,38-42; Jo, 4). Só aos poucos Ele os vai introduzindo nas exigências do seguimento. Eles não poderiam entender a missão antes de passar por um exercício, no qual seus defeitos e suas qualidades fossem trabalhados, em função da tarefa que lhes se-ria pedida mais tarde”(Estudos CNBB N 94, p. 111).

Prática Catequética: Algumas coorde-nações, na falta de catequistas, chamam pes-soas aleatoriamente, sem a mínima formação, sem conhecimento do que é CATEQUESE HOJE; sem orientações catequéticas, entre-gam a eles as turmas de catequizandos! Estes catequistas, por sua vez, não participam da comunidade, não têm tempo para participar dos encontros de formação, retiros, encontros de espiritualidade. Só boa vontade não resol-ve. Se lhes fosse dado a devida formação, se-riam os catequistas evangelizadores de que a Igreja precisa.

Coordenações paroquiais! Pensem seriamente nestas situações que são inad-missíveis.

13. ACONTECENDO: Frei Pascoal, da Paróquia São José Operário, esteve em Lages, no Encontro Regional de Catequese, apresen-

tando ao grupo de participantes seu trabalho sobre os Evangelhos em DVD. Com ilustra-ções muito apropriadas, em movimento e mú-sica, e uma parte de questões para a reflexão.

Agradou e despertou o interesse de todos, pois é um DVD que, partindo dos Evangelhos, poderá ser apresentado a crianças, adolescen-tes e adultos. Aguardem! Está em fase final de elaboração.

“O discípulo, à medida que conhece e ama o seu Senhor, experimenta a necessidade de compartilhar com os outros a sua alegria de ser enviado ao mundo para anunciar Je-sus Cristo morto e Ressuscitado e tornar re-alidade o amor, o serviço na pessoa dos mais

necessitados, em uma palavra, a construir o Reino de Deus” (DA 278e).

Nossos cumprimentos pela passagem do Dia da(o) Catequista!

Deus-Pai que, em Jesus, nos ama terna-mente, seja vossa força, luz, Caminho, Ver-dade e Vida!

Irmã Anna Gonçalves Coordenadora Diocesana de Catequese

A seguir, leiam a Carta de Dom Eugênio Rixen - Presidente da Comissão Bíblico-Catequética da CNBB – escrita pela passa-gem do DIA DO(A) CATEQUISTA

6 Agosto de 2008ECUMENISMO

3. Reunião Geral do Núcleo Ecumênico de Blumenau (NEB)

- Dia 12 de agosto, iniciando às 08h30min e terminando às 11h45min, nas dependências da comunidade paroquial Santa Tere-zinha (ICAR), bairro Escola Agrícola. Pe. Joãozinho, pároco, gen-tilmente, está prevendo também o almoço.

Como pauta, teremos revisão das atividades deste ano e pla-nejamento para 2009. Além disso, precisamos encaminhar o Culto Ecumênico Conjunto, alusivo ao Dia Nacional de Ação de Graças, dia 26 de novembro, 4ª. Feira (véspera), às 19h30min e outros pro-jetos.

4. Seminário sobre Eclesiologia Ecumênica

Dia 11 de novembro, 3ª .feira, iniciando às 08h30min e encer-rando-se às 13h00min, com almoço que P. Nilson, fraternalmente, providenciará.

Como programa, temos previsto que cada uma das três Igrejas-membro do NEB trará um representante para expor o seu ponto de vista sobre o assunto, durante meia hora cada um. Em seguida, os e as participantes poderão fazer observações, perguntas e eventuais complementos às exposições.

1. Encontro de Formação – Assunto: O Ecumenismo na Forma-

ção e Ação do Ministro Ordenado – Data: Dia 12 de agosto de 2008 – Local: Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC) – As-sessoria: Dom Oneres Marchiori – Valor: a hospedagem no ITESC – Prazo das inscrições: Até 05 de agos-to (em Blumenau e região, falar com Pe. Raul Kestring – Celular: 9653-5496 – Email: [email protected])

2. O Pentecostalismo Católico e Evangélico

Desafios e Perspectivas para a Vida Cristã e Eclesial – Data: 07 a 09 de outubro de 2008 – Local: Instituto Teológi-co de Santa Catarina (ITESC) – Destinatários: Agentes de Pastoral de todas as Igrejas, Professores de Ensino Religioso, Estudantes de Teologia e Candidatos à Vida Religiosa, Padres, Pas-toras, Pastores, Membros de Comunidades Pentecostais. Assessoria: Dra. Brenda Carranza, PUC Campinas (SP), Doutora em Ciências da Religião, Autora de Livros e Artigos, uma das mais renomadas pesquisadoras do pentecostalismo na atualidade. Investimento: Ins-crição: R$ 20,00; Hospedagem completa: R$ 40,00; Almoço: R$ 8,00; Jantar: R$ 5,00. Referência: Pe. Raul, Telefone e e-mail, aci-ma, número 1.

Nota: Os organizadores do curso reservam-se o direito de não realiza-lo, caso não se confirmem, no mínimo, 40 (quarenta) inscri-ções até a data-limite prevista.

SYDNEY, sexta-feira, 18 de julho de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI disse na manhã

dessa sexta-feira em Sydney que o movimento ecumê-nico está em um pon-to crítico, e deve-se resistir contra a tenta-ção de ver a doutrina como divisível.

O Papa afirmou isso em um encontro ecumênico com 50 líderes religiosos que aconteceu no contexto da 23ª Jornada Mundial da Juventude, que segue até domingo na cidade australiana.

Após mencionar as conquistas ecumênicas na Austrália e as oportu-nidades geradas pelo jubileu do Ano Paulino, o Santo Padre propôs que o movimento ecumênico “chegou a um ponto crítico”.

“Para avançar, devemos pedir continuamente a Deus que renove as nossas mentes com a graça do Espírito Santo, que nos fala através das Escri-turas e nos guia para a verdade total”, explicou.

“Devemos precaver-nos contra toda a tentação de considerar a dou-trina como fonte de divisão e, con-sequentemente, como impedimento daquilo que parece ser a tarefa mais urgente e imediata: melhorar o mundo onde vivemos”.

O Papa afirmou que a história da Igreja demonstra que “práxis não só é inseparável da didaché, da doutrina, mas antes emana dela”.

“Quanto mais assiduamente nos dedicarmos a alcançar uma percepção comum dos mistérios divinos, tanto mais eloquentemente as nossas obras de caridade hão de falar da imensa bondade de Deus e do seu amor para com todos. Santo Agostinho exprimiu a recíproca ligação entre o dom do conhecimento e a virtude da caridade, quando escreveu que a mente retorna

a Deus através do amor, e que onde se vê a caridade, vê-se a Trindade”.

Verdade e AmorBento XVI afirmou que o diálogo

entre as religiões cristãs avança não somente “mediante um intercâmbio de idéias, mas também partilhando dons que nos enriquecem mutuamen-te”.

“Uma ‘idéia’ tem em vista alcan-çar a verdade; um ‘dom’ exprime o amor. Ambos são essenciais para o diálogo”, ele explicou. “A abertura de nós mesmos para aceitarmos dons es-pirituais de outros cristãos estimula a nossa capacidade de receber a luz da verdade que vem do Espírito Santo”.

O Santo Padre mostrou também a importância da busca da verdade com duas imagens bíblicas para a Igreja: “corpo” e “templo”.

“Quando usa a imagem do corpo, Paulo chama a atenção para a unidade orgânica e a diversidade que permite à Igreja respirar e crescer”, explica. “Todavia é igualmente significativa a imagem de um templo firme e bem estruturado, composto de pedras vi-vas, assentes sobre um alicerce seguro. O próprio Jesus reúne em Si mesmo, em perfeita unidade, estas imagens de ‘corpo’ e de ‘templo’”.

“Cada um dos elementos da es-

trutura da Igreja é importante; mas todos vacilariam e ruiriam sem a pe-dra angular que é Cristo”, acrescenta o Pontífice. “Como ‘concidadãos’ desta ‘casa de Deus’, os cristãos de-vem trabalhar juntos para fazer com que o edifício permaneça seguro de tal modo que outras pessoas sintam a inclinação para entrar nela e descobrir os abundantes tesouros de graça que se encontram no seu seio”.

“Ao promover os valores cristãos, não devemos negligenciar a procla-mação da sua fonte, prestando unâni-me testemunho a Jesus Cristo Senhor. Foi Ele quem confiou a missão aos apóstolos; foi d’Ele que falaram os profetas, e é Ele o que oferecemos ao mundo”.

O Papa concluiu com um chama-do a refletir sobre a “vocação proféti-ca” que os cristãos de todos os tempos receberam.

“Paulo fala da importância dos profetas na Igreja dos primórdios; também nós recebemos uma vocação profética por meio do Batismo”, con-clui o pontífice. “Confio que o Espírito Santo abra os nossos olhos para verem os dons espirituais dos outros; abra os nossos corações para receberem a sua força e abra totalmente as nossas men-tes para acolherem a luz da verdade de Cristo”.

Agenda EcumênicaPapa: ecumenismo atingiu um “ponto crítico”

Alerta sobre a tentação de ver a doutrina como divisível

7Agosto de 2008PASTORAL

Pastoral da JuventudeSucesso do 7º Festival da Canção

Trezentos e cinqüenta jovens, representantes de todas as comarcas pastorais da nossa Diocese, na data de 12 de julho, acorreram ao Pavi-lhão de Eventos Milton Seara Müller, em Navegantes, fazendo acon-tecer o 7º Festival da Canção da Pastoral da Juventude. “Temos mil razões para viver”, afirmação de Dom Helder Câmara, foi o tema para a modalidade de músicas inéditas. “Juventude e os meios de comuni-cação”, tema do Dia Nacional da Juventude deste ano, foi o tema das paródias. Mais de 30 (trinta) inscrições, entre teatros, danças e muita alegria fizeram a animação daquela noite dos jovens. No final, todos puderam confraternizar-se ao som da Banda Revolver.

Nossos jovens estão de parabéns pelo empenho e dedicação. Pelo conteúdo das letras, pela vibração das vozes, pela energia dos instru-mentistas, pelo carinho de todos e todas, tornavam-se palpáveis as “mil razões para viver” e viver com plenitude. Que estes trabalhos não pa-rem por aí, mas, com o apoio e a orientação dos nossos queridos sacer-dotes, tenham continuidade nas comunidades. Nossa meta é ousada: a Civilização do Amor, onde todos tenham oportunidades de nascer, viver, crescer, participar, ser feliz, olhando para Jesus Cristo, nosso Ca-minho, nossa Verdade e nossa Vida.

A classificação dos apresentações, avaliadas pelo júri, assim ficou definida:

Categoria Inédita - 1º. Lugar: Música “Meu Jeito de Amar”, Grupo Jones Voz e Violão, Santuário de N. Sra dos Navegantes, Nave-gantes; 2º. Lugar: Música “Jovem, Eu Te Chamo pra Missão”, Grupo “Jovens Adoradores”, Paróquia São Domingos de Gusmão, Navegan-tes; 3º. Lugar: Música “Temos Mil Razões para Viver”, Grupo “PJI”, Paróquia N. Sra. de Fátima e S. Francisco de Assis, Indaial.

Categoria Paródia – 1º Lugar: Música “Juventude, Quero Me Comunicar”, Grupo Jucaba, Paróquia Imaculada Conceição, Blume-nau; 2º. Lugar: Música “Eu Tive um Sonho, Grupo Comando Jovem, Santuário N. Sra. Aparecida, Blumenau; 3º. Lugar: Música “Comu-nica-se”, Grupo Comando Jovem, Santuário N. Sra. Aparecida, Blu-menau.

Rei e Rainha – do Grupo JSL, Blumenau.

Coordenação da PJ Diocesana

A data e o Tema da Semana da Família

De 10 a 17 de agosto se es-tende a Semana da Família. Relembrando a Campanha

da Fraternidade deste ano, que insis-te no valor da Vida e no seu cuidado, em todos os seus aspectos, a Comis-são Episcopal Pastoral para a Vida e a Família – CNBB e a Comissão Na-cional da Pastoral Familiar (CNPF) definiram como tema para a simbó-lica Semana: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Subsídio “Hora da Família”

Em sua décima edição, a Hora da Família apresenta-se como um precioso livreto que explici-ta o conteúdo de reflexão, oração e ação para a sugestiva Semana. Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR) escreve substan-cial apresentação do mesmo livreto. “Nossos lares devem ser ninhos da vida, ́ berços da vida e de vocações`, tema que aprofundaremos no XII Congresso Nacional da Pastoral Fa-miliar, no Rio de Janeiro” – destaca o arcebispo. E diz ele também:”Está em nossas mãos mais um volume de ´Hora da Família`. Que esta obra possa circular verdadeiramente de mão em mão, de família em famí-lia, de comunidade em comunidade. Seja como que nosso companheiro, nosso bom amigo, na defesa da vida e da família”.

Além de apresentar roteiros de encontros para a Semana Nacio-nal da família, o Hora da Família oferece celebrações para grupos e escolas, alusivos ao Dia das Mães (2º. Domingo de maio), Dia dos Avós (26 de julho ou no domingo se-guinte), Dia dos Pais (2º. Domingo de agosto), Dia do Nascituro (8 de outubro), dia de Todos os Santos e solenidade da Sagrada Família (28 de dezembro).

Semana da Família nos Grupos de Reflexão e em nossos Lares

Haverá muita divulgação deste projeto evangelizador da nossa Igreja pelos meios de comunicação, por to-dos cantos do nosso país. Ninguém duvida da necessidade de anunciar esta boa notícia em todos os lugares e com todos os meios possíveis. Mesmo que uma ação global tenha seu espa-ço e até sua urgência, sem o cuidado da nossa família, pouco, certamente muito pouco de melhora terão as nos-sas famílias e comunidades. Vamos, por isso, mobilizar nosso Grupo de Reflexão na energia espiritual deste tempo abençoado. Vamos descobrir o que podemos fazer na nossa família durante a Semana, para que também, e primeiro, ela possa se plenificar da vida verdadeira.

Corrente Nacional de Oração

No dia 15 de agosto, Dia da As-sunção de Nossa Senhora, todas as famílias católicas do Brasil estão sendo convocadas para um momento conjunto de oração. Às 19h daquela sexta-feira, cada família, reunida, rezará a seguinte Oração pelas Fa-mílias, elaborada por dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina, PR,

e Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a família (CNBB):

Nós vos louvamos, Senhor, Deus da Vida. Bendito sejais, porque nos criastes por amor. Vossas mãos nos modelaram desde o ventre mater-no. Nós vos agradecemos pelos nos-sos pais, famílias e todas as pessoas que cuidam da vida humana desde o seu início até o fim.

Em vós somos, vivemos e existi-mos. Abençoai todos e todas que ze-lam pela vida humana e a promo-vem. Abençoai as gestantes e todos os profissionais da saúde. Daí às pessoas e às famílias o pão de cada dia, a luz da fé e o amor fraterno.

Nossa Senhora Aparecida, intercedei por nossos nascituros, nossas crianças, nossos jovens, nossos adultos e nossos idosos, para que tenham vida plena em Jesus, que ofereceu sua vida em favor de todos.

Amém.

“Convido, pois, a todos os nos-sos assessores, agentes de Pastoral Familiar, bispos, sacerdotes, religio-sos e religiosas, leigos e leigas a que se dediquem de corpo e alma, na de-fesa da Vida e ao encantamento pela Pastoral Familiar e sua implantação em todo o Brasil” (Dom Orlando Brandes, in Hora da Família 2008, Apresentação).

Família, “escolhe, pois a vida” (Dt 30,19)!

9Agosto de 2008

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E você, Jovem?“Amesse é grande, mas os operá rios

são poucos! Pedi, pois, ao Se nhor da messe que envie operários para a sua

messe” (Mt 9,37-38)!Esta messe de que Cristo fala são as pessoas, o

mundo. Como está essa messe? Bem cui dada? O pró-prio Cristo diz que ela está desorganizada e abatida (Mt 9,36). O Senhor da messe quer organi zá-la, mas precisa de operários. To dos nós somos, de alguma forma, ope-rários com Deus, como diz São Paulo (l Cor 3,9).

Contudo, é necessário que haja pessoas que organi-zem e coorde nem o cultivo e todo o trabalho da messe; senão, na hora da colheita, esta messe não está madura, nem preparada para ser recolhida nos ce leiros da felici-dade. Os padres, os religiosos e religiosas dedicam-se a esta missão de coordenar o trabalho da messe.

Você, jovem, não quer ser um de les? Não quer aju-dar a organizar e cultivar esta messe do Senhor? Ou você acha que a gente pode simplesmente deixar que a messe se perca?

Deus, o Senhor desta messe, con vida, contrata pessoas dispostas para ajudá-lo neste trabalho e pro-mete-lhes um salário justo (Mt 20,4). É preciso estar atento, saber escu tar o convite e dispor-se para ser ajudante do dono da messe. Para al guém fazer bem este trabalho preci sa passar por um estágio de apren-dizagem, que é o Seminário. Fale com o Padre de sua paróquia. Não fique na praça da vida sem fazer nada, desocupa do!

Você não tem a desculpa das pes soas da parábola de Jesus. Eles falaram que estavam desocupadas ‘porque ninguém nos contratou” (Mt 20,7). Cristo está fazendo o convite para você. Falta só a sua resposta.

Vale a pena! Eu já experimentei...Um grande abraço, especialmen te para você, Jo-

vem!

Animação Vocacional“Todos nós sabemos que “pastoral” vem de pastor,

aquele que anima, que conduz, que caminha jun to e dá a vida (cf. Jo 10). Pastoral é o agir da Igreja no mundo. É o serviço feito em conjunto, prestado às comunida des. Quando falamos de Pastoral Vo cacional, referimo-nos ao trabalho pastoral para orientar o batizado na sua ação cristã, apostólica, de tal modo que expresse o seu ser-viço mi nisterial, dentro das várias atividades da Igreja, como sacerdote, religioso(a), ou leigo(a), assumindo um ministério específico.

Na Igreja, a Pastoral Vocacional está cada vez mais organizada e inte grada com outras pastorais. Mas quem leva adiante a Pastoral Vocacio nal? São os ani-madores ou casais vocacionais. Preferimos chamá-los

de”animador(a)” porque em muitas comunidades é um jovem ou uma irmã, um irmão ou sa cerdote, que desem-penha este serviço.

“Animador” vem de animar, dar fôlego, dinamizar. É aquele que pro move orações e atividades junto a ado-lescentes e jovens da comunidade. Pelo batismo, todos nós somos chama dos a um serviço comunitário dentro da Igreja. Antes de mais nada, é Deus quem escolhe. A pessoa se oferece. A co munidade aponta e confirma o Ani mador Vocacional.

O Animador Vocacional segue as atitudes de Jesus: vai ao encontro do vocacionado, orienta, dá instruções, dá atenção à sua família e esclarece as exi gências do seguimento. Poderíamos dizer que o animador é um Ministro das Vocações. Ele ajuda a criar a consciência voca cional e, assim, cada um descobre e as sume sua missão, seu serviço, na construção do Rei no.

O animador reza e faz a comu nidade rezar pe-las vocações, princi palmente no 1° do mingo de cada mês, quando celebra-se o culto voca cional. Ajuda no despertar vocacio nal dos jovens para catequese, esco-la, juventude. Ele incentiva e acompanha os vocaciona-dos nas casas de formação, marca presença nos mo-mentos fortes da co munidade, como nas ordenações, nos votos, casamentos, festas jubilares, concen trações de jovens e vocacionados.

O animador é amigo de todos. Tem um entusias-mo que anima os outros. É engajado na comunidade e tem amor pela causa das vocações. Acima de tudo, ele deve conduzir-se por es pírito de doação a serviço dos irmãos. É uma pessoa de oração e vivência da vocação que pessoalmente abra çou.

Nas paróquias, nas comunidades, exis tem “equipes vo cacionais” orientadas pelos animadores lei gos. Estas equipes animam os cultos vocacio nais, refletem a Bí-blia, visi tam os doen tes e dão atenção às vocações. Estes anima dores reúnem-se nas suas pa róquias ou comarcas para formação, programação e avaliação do trabalho de animação vocacional.

“A um o Espírito dá o dom da sa bedoria, a outro o da ciência, a outro o da fé, o dom das curas, das profe-cias, do discernimento...” (1Cor 12,8ss). O Espírito suscita dentro da Comunidade-Igreja os ministérios e vocações de que ela necessita. Todos nós devemos ajudar para que cada um possa escu tar os apelos de Deus nos pobres, na necessidade missionária de anunciar o Reino de Deus e a eles responder genero-samente. Que Deus nos inspire respostas corajosas e criativas aos gran des desafios do nosso tempo.

Colaboração: Pe. Almir Negherbon Pastoral Vocacional

Vocação, paixão pela vidaVOCAÇÃO, O QUE É?

A palavra vocação, etimologicamente, deriva do ver-bo latino VOCARE, que significa simplesmente “cha-mar”. É a tradução do termo “vocatio”, que quer dizer chamado, chamada, convite, apelo. Na raiz está vox, vocis: “voz”. Vocação quer dizer chamado. O sentido de vocação: ato de chamar, o chamado.

Vocação não é, a princípio, inclinação ou aptidão (é conseqüência), vem como resposta à proposta recebida. A vocação, teologicamente, é o chamado de Deus dirigi-do a toda pessoa humana, seja em particular, seja em gru-po, em vista da realização de uma missão ou serviço em favor da comunidade. Deus Trindade deseja que todos se-jam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. “....nos escolheu em Cristo para sermos em amor santos e imaculados....” (Ef 1,4).

Existe, pois uma dimensão dialógica na vocação (chamado e resposta). Há uma opção pessoal de querer, de liberdade. Jesus dizia: “Se você quiser....”(Mt 19,21). É a mediação humana, o que chamamos de encarnação, historicidade, humanização.

Vocação é o chamado do Pai por meio de Jesus Cris-to na força dinamizadora do Espírito Santo. É essencial-mente a atração do Pai, que nos impulsiona até Jesus, a fim de ficarmos com Ele e sermos enviados em missão. Missão consiste em dar testemunho de Jesus Cristo, atra-vés do serviço à humanidade, num permanente diálogo, anunciando o Evangelho do Reino.

CHAMAR É ATIVIDADE DECISIVA NA VOCAÇÃO

Foi assim que fez Jesus. Ele chamou. Começou a Igreja chamando os seus colaboradores, os Apóstolos (Lc 6,12-14).

São Marcos acentua a liberdade de Jesus em escolher os que chamou: “Chamou os que Ele mesmo quis” (Mc 3,13).

São João acentua a dianteira de Jesus em escolher. Foi Jesus que teve a dianteira e não os Apóstolos: “Não foram vocês que me escolheram a mim. Fui eu que escolhi vo-cês” (Jo 15,16).

CHAMAR SEM TEMER A DECEPÇÃO

Não ter medo da resposta negativa. Não temer um “não” da pessoa que chamamos. Se acontecesse, não se-ríamos os primeiros a sermos frustrados. Também Jesus experimentou a amargura da decepção ao chamar o jo-vem rico (Mt 19,22).

A QUEM CHAMARÉ claro que não haveremos de chamar qualquer pes-

soa para o sacerdócio, para a vida religiosa ou para o ser-viço missionário.

Chamaremos somente aquelas pessoas que mostram sinais de vocação, isto é, aquelas que mostram a “capaci-dade” de serem padres, religiosos, religiosas, missioná-rios ou missionárias.

Quais serão estes sinais de vocação? Eis alguns:w Prontidão em servir os colegas;w Engajamento pastoral;w Facilidade de trabalhar em equipe;w Facilidade em partilhar o que tem de próprio e pessoal;w Amor e fidelidade à Santa Missa;w Gosto pelas coisas de Deus.Não que estes sinais devam existir, todos, já desenvol-

vidos. Alguns podem estar ainda escondidos e, então, de-vem ser cultivados. Para isso, existe a Pastoral Vocacional. Para isso, existem os seminários e as casas de formação. Existem para desenvolver e aperfeiçoar os sinais evidentes e para despertar os que ainda não aparecem.

CHAMAR NÃO SÓ OS “SIMÕES” MAS TAMBÉM OS “SAULOS”

Jesus chamou Simão Pedro. Mas também chamou Saulo. Por que chamou Saulo? Por que ele era zeloso pe-las coisas de Deus, corajoso diante dos homens e sincero consigo mesmo.

Saulo era zeloso. Não queria que a seita de Jesus Na-zareno prejudicasse a Lei de Moisés. Corajoso: prendia os homens e mulheres que seguiam o Evangelho de Je-sus. Sincero consigo mesmo: achava que prender os cris-tãos era seu dever de judeu fiel à Lei (Atos 9,1-19).

Entre os jovens de hoje, não há, porventura, muitos que são zelosos, corajosos e sinceros, ainda que não par-ticipem dos Grupos de Jovens e nem das nossas Igrejas? Por que não chamá-los, como fez Jesus, chamando Sau-lo?

CHAMAR PELO NOMEFoi assim que fez Jesus ao chamar Simão Pedro.

Chamou-o pelo nome: “Simão”. E, até pelo sobrenome, “filho de Jonas”. Conta o Evangelho de São João: “Fixan-do o olhar em Simão, Jesus disse-lhe: Tu és Simão, filho de Jonas. Serás chamado ´Cefas ,̀ que quer dizer Pedro” (Jo 1,42).

Belo exemplo! Jesus, primeiramente, “fixou o olhar” em Simão. Até parece Jesus contemplando os sinais de vocação no fundo da pessoa de Pedro.

Depois, Jesus diz o nome: “Tu és Simão”.Em seguida, Jesus acrescenta o que hoje dizemos ser

o sobrenome: “filho de Jonas”.Finalmente, Jesus dá a Simão um novo nome: “Ce-

fas”, que significa “rochedo” ou “pedra”. Quis Jesus sig-nificar, com o nome de “rochedo”, a vocação que seria própria e pessoal de Pedro, a saber, a vocação de ser o fundamento da Igreja.

Com efeito, mais tarde Jesus dirá: “Feliz és tu Simão, filho de Jonas, porque não foi nenhuma pessoa que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, quanto a mim, eu declaro-te: “Tu é Pedro (Cefas=Pedra) e, sobre esta Pedra (Cefas), eu edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18).

A vocação pessoal, única e intransferível, de Pedro é a de ser “Pedra”, isto é, “rocha”, por sobre a qual, Cristo irá construir a Igreja.

Assim deverá ser o animador da vocação:w “Fixar os olhos”: no vocacionado, para verificar os

sinais de vocação;w “Chamar”;w “Chamar” “pelo nome” e até “pelo sobrenome”;w Chamar para a vocação, para a qual o próprio Deus

o chamou.

Pe. José Carlos de Lima - Paróquia Santo Antônio

Seminario de Teologia da Mãe de Jesus - Florianópolis (vista parcial)

10 Agosto de 2008FÉ E POLÍTICA

Muita gente diz: “votar pra quê? A gente vota, muda prefeito, muda vereador, mas parece que pouca coisa muda...

Veja só: no meu bairro, a Prefeitura construiu um centro de saúde todo bonito, mas até hoje prati-camente não tem médico atendendo.”

“Só funciona pra vacinação e olhe lá... Já reclamamos com um vereador que se diz repre-sentante do bairro, mas ele só dá desculpa esfar-rapada... Eu voto porque votar é obrigatório...” Essas pessoas desanimam da política quando vêem coisas mal feitas.

Mas nós não desanimamos! Ao contrário: o que estiver ruim, pode ser cosertado; o que esti-ver bom, pode ficar ainda melhor!

Acreditamos, com a Igreja, que a política é “forma sublime de praticar o amor ao próximo”. Queremos estudar a realidade, buscar caminhos para melhorar nossa sociedade. A participação consciente do maior número possível de cida-dãos é o caminho mais eficaz para construir no País uma verdadeira Democracia: política, so-cial, cultural, étnica e econômica.

Políticas públicasTodas as ações governamentais que atingem

a sociedade, influenciando as condições de exis-tência dos cidadãos, são chamadas de políticas públicas. Elas podem afetar os mais diversos se-tores da vida coletiva; por isso tratam da política econômica, ambiental, previdenciária, industrial, de segurança, de telecomunicações, tecnológica, prisional, cultural, energética, de relações inter-nacionais, educacional, de saúde, monetária e outras. Algumas só podem ser definidas em âm-bito federal (p. ex. defesa nacional) ou estadual (p. ex. segurança pública), mas as mais próximas do nosso dia-a-dia – as políticas sociais: ensino fundamental, saúde, lazer, transportes urbanos,

saneamento e abastecimento de água etc. – são definidas pelos poderes municipais. Daí a impor-tância das eleições deste ano: nelas escolheremos quem vai definir os rumos das políticas públicas no município onde vivemos.

Para reflexão:Existem instrumentos de Participação Po-

pular em sua cidade? Quais? Você participa de algum instrumento de Participação Popular? Como fazer com que os cristãos e cristãs parti-cipem cada vez mais nos destinos da política em sua cidade?

O Município e o PlanetaÉ isso! Agir no local onde vivemos é partici-

par em movimentos e associações de bairro, na comunidade, na Igreja, em grupos de ação social, associações profissionais, sindicatos ou partidos, mas tendo um horizonte muito mais amplo. Não dá para olhar somente para os problemas da nos-sa comunidade, nosso bairro ou nosso municí-pio. Afinal, vivemos um tempo de globalização e o que acontece no outro lado do mundo pode ter conseqüências diretas em nossa vida. Basta lembrar a questão ecológica.

A vida do planetaNa Conferência de Aparecida, os bispos

católicos da América Latina pronunciaram-se sobre esse tema: “Como profetas da vida, que-remos insistir que nas intervenções humanas sobre os recursos naturais não predominem os interesses de grupos econômicos, que arrasam irracionalmente as fontes de vida, em prejuízo de nações inteiras e da própria humanidade. As gerações que nos sucederem têm direito de rece-ber um mundo habitável, e não um planeta com ar contaminado, águas envenenadas e recursos naturais esgotados”.

Sintonizados com esse desafio, voltemos para a realidade local: nosso município e nossa comunidade são as bases do processo das ne-cessárias transformações sociais, econômicas e políticas em escala mundial. Esse processo vai desde pequenos, mas importantes, gestos de res-peito ao meio-ambiente – como não desperdiçar água e energia e reciclar o lixo – até a definição e execução de uma política ambiental de âmbito nacional, continental e global. Mas uma política ambiental começa no município.

Para reflexão: O que significa agir localmente e pensar glo-

balmente para uma política ambiental eficaz? O

que isso tem a ver com uma eleição municipal?Tanto quanto o prefeito, os vereadores e ve-

readoras são de fundamental importância para o município, ainda que nem sempre isso seja re-conhecido. A palavra “vereador” vem do verbo ‘’verear’’, que no português arcaico, estava asso-ciado a “cuidar de caminhos”. Daí, também, o sentido do vereador como o fiscal do povo, em uma administração pública. Hoje, as funções constitucionais do vereador são: legislar e fisca-lizar. É necessário que haja o debate de idéias e projetos, para que não prevaleça o pensamento do mais forte, mas a proposta com maior número de adeptos.

A bancada de vereadores da situação é for-mada pelos que defendem a administração e os projetos do Executivo, enquanto a bancada da oposição é formada pelos que buscam apontar os erros e irregularidades na administração mu-nicipal.

Entretanto, muitas vezes, ambos os lados exageram em suas posições: a situação fecha os olhos para as irregularidades, defendendo a Prefeitura a todo custo, enquanto a oposição faz uma crítica obstinada a tudo o que venha do pre-feito, dificultando, assim, a implementação de políticas que possam favorecer o município. Nos dois casos, quem perde é a população. Por isso, devemos estar atentos ao comportamento dos vereadores e cobrar para que, em seus posicio-namentos, tenham como objetivo maior o bem comum.

Cabe, ainda, ao vereador exercer o papel de educador político: em sua função de organizar e mobilizar a sociedade desde as bases, ele deve

transmitir à população informações e conheci-mentos que levem ao exercício pleno da cidada-nia, na luta por seus direitos. Assim fazendo, ele ajudará outras pessoas a crescerem como líderes na política local.

Para concluir, uma reflexão: quanta distor-ção existe em nossa cultura política, que vê no vereador apenas uma “ponte” para encaminhar demandas pessoais junto ao Executivo! É como se ele tivesse sido eleito para abrir portas na Prefeitura... Pior ainda é ver no vereador quem pode conseguir os favores do prefeito e arrumar emprego, material de construção, cesta básica, consulta médica e outras coisas pessoais. Infe-lizmente, vereadores e prefeitos honestos que se negam a fazer isso são tomados como se não fos-sem bons. É preciso maior consciência política da população, para que os vereadores e prefeitos bem intencionados possam cumprir sua função, conforme o mandamento divino:

“Não perverta o direito, não faça diferença entre as pessoas, nem aceite suborno, pois o su-borno cega os olhos dos sábios e falseia a causa do justo”(Dt 16,19).

As Eleições estão próximas Reflitamos

Convite para o 3º. Encontro Diocesano do Movimento Fé e Política

Data: 14 de agosto, iniciando às 19h30minLocal: Salão da Paróquia Santa Terezinha,

Timbó, SC“Quando se sonha sozinho, é apenas sonho;

mas quando se sonha junto, o sonho já começou a se tornar realidade”.

Luiz Eduvirges de Souza NetoCoordenador Movimento Fé e Polí[email protected]

MISSÃO11Agosto de 2008

Anossa Diocese acolheu o pedido de Dom José, Bis-po de Humaitá, para cola-

borar na construção de uma igreja e centro de Pastoral num vasto se-tor da cidade. Para isso, a coleta, até agora rendeu R$ 17.000,00, pequeno gesto, considerando a riqueza do nosso povo. Mesmo assim é significativo, pois a nossa opção de ser Igreja Missionária constrói-se com estes pequenos si-nais, muitas vezes, fruto de sacri-fícios dos pobres.

Mais significativo ainda é o envio de pessoas para a nossa Igreja-Irmã. E isto já está acontecendo. O Diáco-no João Ernesto da Silva, pela quarta vez, foi para Humaitá para levar a nossa coleta, roupa e material esco-lar para o povo do interior. Antes de embarcar, no dia 11 de Julho, deixou-me o seu testemunho, revelando uma alma cheia de ardor missionário:

“Eu, desde criança, queria ser missionário... Como jovem e adulto, comprometia-me na comunidade, na

catequese, nos encontros de noivos, nas celebrações... como ministro da Comunhão... mas eu queria ir além. Foi com 65 anos que pude realizar o meu sonho, quando nos tornamos Diocese e assumimos a Igreja-Irmã de Humaitá. Coloquei-me à disposição de Dom Angélico para este projeto missionário. Assim, fui para a Amazô-nia, custeando pessoalmente todas as despesas. Lá permaneci por três me-ses, visitando, com o Bispo dom José, aquela vasta Diocese, grande como o nosso Estado inteiro.

Impressionei-me com a falta de evangelização no interior da Dioce-se, um povo de origem índia, mestiça ou descendente de seringueiros nor-destinos, que receberam por tradição familiar, a grande importância do Ba-tismo. Manifestavam uma fé genérica, vaga, com pouquíssimos conteúdos teológicos, mas considero-a verda-deira. Não podia ser diferente, pois a Diocese só tinha 7 (sete) padres.

Reparei a grande pobreza da-quele povo, que vestia só calção ou

um shortezinho. No interior, não exis-tem lojas ou mercados; e as distâncias são quase “infinitas”, por assim dizer, para ir à cidade e comprar. Mas é um povo que sabe sorrir, um povo alegre, exuberante, como a floresta amazôni-ca.

Admirei as Irmãs Missionárias que evangelizam os povoados ribei-rinhos, enfrentando aquelas longas viagens para dar o testemunho da presença amorosa de Deus-Pai e da solidariedade da Igreja. Elas compar-tilham as dificuldades, dão esperança, procuram soluções... São encantado-ras.

Depois de três meses, voltei e fui recebido com muito carinho. Valori-zavam-me como missionário. Senti-me bem gratificado. E comecei, logo, a animar algumas comunidades, à pro-cura de ajuda. Era importante enviar roupa e material escolar para aquele povo do interior. Assim, arrecadei 3 (três) toneladas de roupa e quase 400 (quatrocentos) kg de material escolar. E continuo fazendo isto, já faz 8 (oito)

anos. Eu acho que esta atividade pode ser compromisso de cada Paróquia. É possível organizar esta ajuda. O mês missionário é uma ocasião propícia.

Mas o meu Sonho é que a nossa Diocese disponibilize um ou mais Padres para Humaitá. Devemos tra-balhar para que isto aconteça logo. E preparar leigos/as que dedicam alguns anos da vida para a evangelização missionária. É possível, não é difícil.

Pela quarta vez, estou partin-do... Agora, é uma viagem rápida: para levar a coleta, roupa e material escolar ...Mas, no futuro, será para muito mais tempo. Não saberia ex-plicar porque, com a idade avançada que tenho, volto para Humaitá. Posso, porém, dizer que, dentro de mim, te-nho “algo” que me impulsiona para lá. É irresistível. É uma graça que Deus doa àqueles que se tornam disponíveis para o seu Reino.

Depois que fui para Humaitá, como se expressa Pe. Zezinho, num de seus belos cantos, “nunca mais pude olhar o mundo sem sentir

aquilo que Jesus sentia”, isto é, a compaixão para com os pobres.

Na verdade me sinto muito pe-queno e impotente, frente aos desafios da missão, mas acredito que o Pai faz “milagres” com a nossa pequenez. Fiquei admirado com este testemu-nho. Que perola preciosa descobri naquela conversa. João Ernesto vive no meio de nós, é igual a nós... Deve haver outros com este fogo no cora-ção, quem sabe, escondidos. Precisa descobri-los e faze-los despertar.

Outubro missionário está che-gando: uma oportunidade a mais para perguntar-nos se somos e como poderiamos ser Igreja discípula mis-sionária que escuta, aprende, segue e anuncia.

Pe. Carlo Faggion – Coordenador do Conselho Missionário

Diocesano (COMIDI)

Para contatos: [email protected] Fone: (47) 33334685 Cel.: 96092410.

Rumo a uma Igreja MissionáriaO Testemunho de João Ernesto

A nossa Diocese participou com 90 (noventa) pessoas do Con-gresso missionário em Caçador, no dia 29 de Junho. Integramos os 400 (quatrocentos) delegados de outras Dioceses. Significativa foi a partici-pação da Infância Missionária.

Saímos ás 04h de madrugada e chegamos de volta às 22h.

Vivemos uma experiência “di-ferente” daquela planejada. Uma experiência missionária de verdade, como acontece normalmente a todo missionário. Em Curitibanos, a cai-xa de marchas de um dos nossos ônibus quebrou-se. Ficamos parados um bom tempo na estrada. Depois, continuamos a viagem, mas sempre com marcha reduzida. Acabamos chegando na cidade de Caçador de-pois do meio dia. Na volta, foi-nos providenciado outro carro, pois o veículo danificado não oferecia se-gurança. Vivemos a precariedade, a paciência, a esperança, a adaptação e a decepção, sem desanimar. Era a “cara” do Congresso.

Em Caçador a Igreja missio-nária regional mostrou a sua fra-queza e fragilidade mas, ao mes-mo tempo, a vontade de crescer e de ser uma Igreja mais audaciosa, mais decidida, olhando além-fron-teiras. Estudamos o Documento de Aparecida e participamos dos círcu-los temáticos, das trocas de experiên-cias. As coreografias sobre a vida de Santa Terezinha e São Francisco Xa-vier, padroeiros das Missões, revela-ram os dois aspectos da Igreja Mis-

sionária: a solidariedade na oração e na ação e o partir para além-frontei-ras, inclusive em lugares de primeira evangelização. Foi marcante o olhar crítico sobre a nossa realidade ecle-sial catarinense, preocupada ainda com uma pastoral de conservação e pouco aberta à missão.

O Congresso reforçou a convicção de que a renova-ção da nossa Igreja, da nossa Diocese, só poderá vir de um espírito missionário vivo em nossas famílias, paróquias, pastorais, movimentos, grupos e associações.

O CAM3 - COMLA 8O terceiro Congresso Missionario Americamo.

A Igreja missionária americana estará em Congresso, na cidade de Quito, de 12 a 17 de agosto. Será uma clara demonstração da vitalidade missionária do nosso Continente.

Estarão presentes mais de 20 (vinte) delegações internacionais, entre elas, Presidentes de Conferencias Episcopais e delegados; quarenta meios de comu-nicação social, entre TVs, Rádios e Jornais, que darão cobertura ao evento.

O Congresso hospedará os delegados nas famílias de Quito, distribuídos conforme a língua, para viver na prática os grandes valores missionários da hospedagem, diálogo, valorização de culturas diferentes e troca de experiên-cias. Particular valor, portanto, será dado à família como lugar e sujeito da missão.

A nossa Diocese estará representada no Congresso por dois delegados e o Brasil, com 150 (cento e cinqüenta). Voltando, eles animarão a nossa Igreja.. É isso o que nós esperamos.

O Congresso Missionario Regional de Caçador

Você, animador/a de Grupo de Reflexão, como está se preparando e pre-parando seu Grupo para a Concentração Interdiocesana?

Agosto de 2008curtas diocesanas

12

Av. Armação, 4000 – Gravatá – 893750-000Navegantes – SC

Gravatá – 3342 7075 – MatrizPenha – 3347 1131 – Filial

BORTOLATTOVINICIOVB

MCMATERIAIS P/ CONSTRUÇÃO

Fone: (47) 3342-7075

1º ONDA – Objetivos Novos do Apostolado – curso juvenil de liderança cristã para jovens de 11 a 13 anos, aconteceu em Itajaí, na Paróquia São Vicente de Paulo. Par-ticiparam 80 jovens provenientes de Penha, Navegantes, Luis Alves, Piçarras, Ilhota, Blumenau, Gaspar, Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Palhoça, Barra Velha, Joinville e São José dos Pinhais (PR). Pe. Paulo Bar-bosa de Araújo, da Diocese de Blu-menau, assessorou espiritualmente o encontro. A Pastoral Familiar da Paróquia de Penha encarregou-se da coordenação geral.

Grupos de Reflexão de Rio dos Cedros reuniram-se na Casa de Formação Dio-cesana N. Sra. do Carmo, no dia 08 de julho, para comemorar o 1º aniversário da Comunidade das Irmãs Carmelitas, ali residente. O pároco Pe. Roberto Carlos Cattoni presidiu a missa e, em seguida, houve festiva partilha de comes e bebes.

O Encontro Dio-cesano de Coroinhas, promovido e organizado pelo Serviço de Anima-ção Vocacional (SAV) da Diocese, em Rio dos Ce-dros, no dia 22 de junho, ficou marcado por muita animação e pela partici-pação de quase 500 ado-lescentes e jovens.

Os/As catequizandos/as da Crisma II, da Paróquia São Francisco de Assis, Fortaleza – Blumenau, as/os catequistas Maria, Neuza, Roseli, Délcio e Cláudio, com o auxílio da guarda municipal, no dia 21 de junho, na Rua principal do bairro, realizaram uma mobilização educativa no trânsito, abordando o tema da Campanha da Fraternida-de 2008, “Escolhe, pois, a vida”. Numa dinâmica participativa, foram ela-borados cartazes, faixas e mensagens, que foram expostos à margem da Rua, chamando a atenção dos motoristas para a im-portância de viver e dei-xar os outros viverem.

Pe. João Bandoch

Anunciada a transferência de Dom Paulo De Conto

Dom Paulo de Conto, primeiro bispo da Diocese de Criciúma, foi transferido pelo Papa Ben-to XVI para, no dia 06 de setembro, às 15h, assumir a nova Diocese de Montenegro, no Estado do Rio Grande do Sul. Nesta ocasião, a recém-criada Diocese será instalada solene e oficial-mente. Dom Conto permanece na Diocese de Criciúma até início de setembro próximo. Dom Paulo nasceu em 1942, na cidade de Encantado (RS), e foi ordenado bispo em 1991 para a Diocese de São Luiz de Cáceres (MT), onde ficou até 1998, quando foi transferido para Criciúma.

A Diocese de Montenegro, no Estado do Rio Grande do Sul, foi desmembrada da Arquidiocese de Porto Alegre e abrangerá 32 municípios, todos do Rio Grande do Sul. São eles: Alto Feliz, Barão, Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Brochier, Capela de Santana, Colinas, Estrela, Fazenda Vila Nova, Feliz, Harmonia, Linha Nova, Marata, Montenegro, Pareci Novo, Paverama, Poço das Antas, Portão, Roca Sales, Salvador do Sul, São José do Hortêncio, São José do Sul, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Tabaí, Taquari, Teutônia, Triunfo, Tupandi, Vale Real e Westfália.

“ 158 ANOS NAS MALHAS DA HISTÓRIA “

Está sendo publicado, nestes dias, livro do insigne historiador Frei Elzeário Schmitt,OFM, integrante da equipe dos Padres Franciscanos da Paróquia São Pedro Apóstolo, em Gaspar.

Nesta preciosa obra intitulada “158 anos nas malhas da história”, Frei Elzeário, uma vez mais, demonstra aquilo que é: o mais profundo, competente, pesquisador, da História da Igreja em Gaspar, além do conteúdo histórico, por esmerado trabalho gráfico e numerosas fotografias, documentando acontecimentos em várias épocas.

Você não pode perder

Retiro com Madre Maria José do Espírito Santo, dias 06 e 07 de setembro, no Salão Porta Aberta, anexo à Cate-dral.

“Sede alegres na esperan-ça, pacientes na tribulação e perseverantes na oração”(Rm 12,12).

Missão de Paulo é tema de encontro dos padres de Santa CatarinaUm grupo de cem padres do Estado de Santa Catarina participa, nesta semana, em Blu-

menau, do XX Encontro Regional de Presbíteros, organizado pela Comissão de Presbíteros do Regional Sul 4 da CNBB (Estado de Santa Catarina). Até a próxima quinta-feira, 24, os padres estudam o tema Missão de Paulo e nossa missão e o lema “Ai de mim se não evangelizar”. A assessoria é do professor do Instituto de Teologia de Porto Alegre (Itepa), padre Décio Walker.

(texto publicado no site da cnbb e datado de 22.07.2008)

Curso de Atualização para Padres e Diáconos Permanentes

Data: 18 a 20 de agostoLocal: Casa São José, Vila Itoupava, BlumenauTema: bioética, biotecnologiaAssessor: Frei Antonio Moser, OFMFrei Antonio Moser falará também aos leigos

e leigas: Dia 20 de agosto, 4ª.feira, às 19h.30min, no Salão Porta Aberta, adjunto à Catedral, em Blumenau (Centro). Este ilustre franciscano está entre os maiores especialistas no citado assunto, além do desempenho importantes encargos, como o de Diretor da Editora Vozes, em Petrópolis, RJ.

Não perca!

Hélio Vrech será ordenado Diácono

“Eu vim para servir, e não para ser servido”(Mt 20,28).

Dia: 15 de agosto de 2008Hora: 19h30minLocal: Matriz Imaculada Conceição – ( Rua Joinville, 665, B. Vila Nova – Blumenau)Bispo Ordenante: Dom AngélicoVocê e sua família estão sendo convidados/as!

Procure o PORTA ABERTA!ACOLHIDA, ORIENTAÇÃO E ENCAMINHAMENTOATENDIMENTO: Terças e Quintas: das 16h às 20h.

Rua XV de Novembro, s/n (fundos da Catedral)Fone: (47) 3322-4435

13Agosto de 2008OPINIÃO

AGENDA DE DOM ANGÉLICO

Anuncie no Jornal da Diocese de BlumenauFONES: 3322-4435 - 8834-0011

AGENDA DE D. ANGÉLICO

Estas são as atividades de nosso bispo, no corrente mês, além de atendimento na Cúria Diocesana e presença a Comunidades.

Dia do PadreConfraternização dos Padres, na terça feira, dia 5, em

Belchior.

No SEFISCNo dia 6, encontro com os Seminaristas do Seminário

de Filosofia de Santa Catarina (SEFISC), em Brusque.

Conselho de PastoralDia 9, às 8h30m, no salão Nossa Senhora Aparecida,

Catedral, reunião do Conselho Diocesano de Pastoral.

Semana da FamíliaDe 10 a 16, Semana Nacional da Família, com o

tema: “Defesa da Vida”! No dia 10, às 9 horas, missa na Catedral, dando início a esta jornada evangelizadora.

Encontro EcumênicoPadres e Pastores/as luteranos se encontram no dia

12, às 8h30m, no salão paroquial de Santa Terezinha, Es-cola Agrícola, Blumenau.

Cursilho para homensPresença ao Cursilho de Cristandade que acontece de

15 a 17, na Casa Dehon, Brusque.

Curso de atualizaçãoDe 18 a 20, na Casa São José, Vila Itoupava, Curso de

Atualização para Padres e Diáconos Permanentes, com a preciosa assessoria de Frei Antônio Moser, OFM.

Tema: bioética, biotecnologia.

Ermelindo MatarazzoNo dia 21, na Paróquia São Francisco de Assis, Er-

melindo Matarazzo, da Diocese de São Miguel Paulista, animará encontro formativo com a comunidade paro-quial.

Concentração de CatequistasNo dia 24, presença à Concentração Diocesana de

Catequistas, no Ginásio de Esportes do Colégio Bom Je-sus, Blumenau.

Provedores do SeminárioDia 29, às 8h30m, na Cúria Diocesana, encontro dos

Provedores do Seminário.

Dados sobre a situação sócio-econômica da Juventude Brasileira

Informações selecionadas a partir de estudo do IPEA (Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada, do Ministério do Planejamento), divulgadas em artigo do seu Diretor-presidente, economista Márcio Pochmann.

- Há 51 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos.- 66% deles estão fora de salas de aula, ou seja, não estão estudando.- Apenas 13% deles estão cursando curso superior.- Apenas 48% dos que tem 17 e 18 anos estão estudando no en-

sino médio.-A principal causa alegada para não estar estudando, entre os

homens é ter que trabalhar para ajudar a família e, a gravidez, entre as mulheres.

- 46% deles não têm emprego, ou seja, estão desempregados.- 50% dos 54% que estão empregados, trabalham sem carteira assinada,

ou seja, do total de jovens, apenas 27% tem emprego com carteira assinada, e portanto, direitos trabalhistas e previdenciários. O que no futuro lhes trará muitos problemas.

- 31% de todos eles podem ser considerados miseráveis, pois possuem renda per capita inferior a meio salário mínimo.

- 70% dos jovens considerados pobres, são negros.

Há quem responda positivamente a esta pergunta, apon-tando os textos de Mc 6,3 e Mt 13,55s, que falam de irmãos (adelphoi:Tiago, Simão, José e Judas) e de irmãs de Jesus. Esta interpretação encontra dois principais obstáculos:

a) Ao morrer, Jesus confia sua mãe a João, filho de Zebedeu e Salomé, como se Maria não tivesse quem a ampa-rasse dentro do mesmo lar (ver Jo 9,25-27);

b) Aos 12 anos de idade, Jesus vai a Jerusalém com seus pais celebrar a Páscoa como sendo filho único. Ora, se Jesus teve irmãos, estes terão sido doze ou mais anos mais jovens do que Jesus – o que não condiz com o papel desem-penhado pelos “irmãos” de Jesus nos Evangelhos, papel de quem tem mais idade e autoridade (ver Jo 7,3 e Lc 2,41-49).

Donde se conclui que os ditos “irmãos”, de Jesus não eram filhos de Maria e José. A palavra grega adelphoi, que nos Evangelhos é traduzida por “irmãos” é equivalente ao vocábulo semita “ah”, que significa parentesco em geral (ver Gn 13,8-14; 16, 29,15). No Cântico dos Cânticos, a noiva é chamada “irmã”: “Já vim ao meu jardim, minha irmã, noiva

minha, colhi minha mirra e meu bálsamo” (5,1).Para explicar este parentesco há duas hipóteses:a) Os “irmãos” de Jesus seriam filhos de São José num

primeiro matrimônio; José ter-se-ia casado viúvo com Maria Ssma. Essa hipótese é muito antiga, pois já a atesta o apócrifo Protoevangelho de Tiago, datada de 150 aproximadamente;

b) Os “irmãos” de Jesus seriam primos dele, pois te-riam por pai um certo Cleofas ou Alfeu, irmão de São José. Esta segunda hipótese é mais tardia, mas tornou-se comum após São Jerônimo (+421).

É este um caso que torna muito evidente o princípio: Não se pode ler a Escritura independentemente da palavra oral, que lhe é anterior e que a acompanha a fim de que seja inter-pretada corretamente.

Compreende-se por que Maria não teve outros filhos além de Jesus: foi chamada a ser o Tabernáculo da Divindade, no qual o Grande Rei devia tomar assento. Toda a tradição cristã reconheceu-lhe esta prerrogativa, designando-a como a “sem-pre virgem (aeiparthenos)”.

Ano Paulino: O Apóstolo Paulo

nos fala!

“Tudo posso naquele que me con-forta” (Fl 4,13).

“Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens, certos de que re-cebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor” (Cl 3,23-24)

“Eis aqui uma prova brilhante do amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós” (Rm 5,8).

“É para que sejamos livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, fir-mes e não vos submetais outra vez ao jogo da escravidão” (Gl 5,1).

Maria teve outros filhos?

14 Agosto de 2008pASTORAL

AAmazônia constitui um gran-de patrimônio e de relevante importância à vida humana

com sua biodiversidade. Constitui-se também um campo delineado por grandes desafios e fecundo à missão!

Desde o século XVII a Igreja mar-ca presença neste chão. Sempre se deparou com grandes desafios e hoje estes desafios ultrapassam a dimensão eclesial e colocam em questão a defe-sa da vida humana.

Este chão de missão está marcado pela devastação, por problemáticas sociais e antropológicas, questões agrárias, pela perda dos valores da cultura indígena, pelo crescimento de-sordenado dos centros urbanos e pelos interesses internacionais.

Nesta missão pela defesa da vida, a Igreja, durante longos anos, marcou sua presença através de missioná-rios estrangeiros. Em muitos centros de povoamento, a Igreja, ainda em nossos dias, não tem conseguido dar assistência religiosa devido à escas-sez de padres e missionários naquela região. Na falta de operários para a vi-nha do Senhor, as igrejas não-católicas têm ganhado campo e vem crescendo significativamente a presença destes irmãos em toda a Amazônia.

Outros desafios que afloram neste campo de missão: o distanciamento das comunidades e também o difícil acesso às diversas comunidades e po-voados. A falta de recursos financeiros tem dificultado a formação de leigos, o nascimento de novas comunidades e a formação do clero. Pelo nosso ba-tismo somos chamados a uma ação concreta e URGENTE!

A Campanha da Fraternidade em 2007, com o tema: Fraternidade e Amazônia e com o lema: “Vida e Mis-são neste chão”, convida-nos ainda hoje a tomar consciência dos grandes apelos da evangelização na Amazônia. Não podemos ficar indiferentes a este chamado tão emergente.

O Documento de Aparecida tem feito um grande apelo às nossas co-munidades para que o nosso discipu-

lado nos leve à Missão: “Nosso desejo é que esta V Conferência seja estímulo para que muitos discípulos de nossas Igrejas vão e evangelizem na ‘outra margem’” (DA 379).

A nossa missão acontece em vá-rios aspectos e de diferentes maneiras. Uma maneira de vivermos o espírito missionário é o trabalho entre dioce-ses-irmãs. A Diocese de Blumenau, há alguns anos tem como diocese irmã a Diocese de Humaitá.

A idéia das Dioceses-Irmãs nasce

a partir de um compromisso evangéli-co: “Ide e anunciai a todos os povos” e também da necessidade de partilhar: “Não havia necessitados entre eles”. Este intercâmbio entre as dioceses, revela sinais do Reino de Deus acon-tecendo entre nós, onde se pode saciar a fome de pão e da Palavra.

A Diocese de Humaitá está lo-calizada no Amazonas, com uma extensão territorial de 109.000 km². Possui 70.000 habitantes católicos, 8 paróquias, 7 áreas missionárias e con-ta com a colaboração de 11 padres, sendo 3 diocesanos e 8 religiosos.

A evangelização na Diocese de Humaitá constitui-se em grande de-

safio, pelo qual todos nós somos res-ponsáveis. Alguns gestos concretos de nossa diocese em favor do povo de Humaitá devem ser lembrados: a pre-sença de um grupo de seminaristas e dois padres de nossa diocese durante 30 dias para uma primeira experiência missionária, no ano de 2005; o envio de leigos; a formação bíblica ofereci-da em Humaitá pela Paróquia Santo Estevão a aquisição de um barco e di-versas doações oferecidas por leigos e comunidades.

Muito já se fez dentro deste com-promisso evangélico e missionário, porém muito mais precisa ser feito por esta terra de missão! Sendo assim, a nossa diocese convoca todos a colabo-rarem com o nascimento de mais uma área missionária em Humaitá. Aquela Diocese sente a necessidade de cons-truir uma capela na Vila Esperança, lu-gar onde nossos irmãos possam se reu-nir para celebrar a fé e a caminhada.

VOCÊ e sua comunidade são cha-mados a partilhar o pouco que tem: “...devemos dar a partir de nossa pobreza e a partir da alegria da nossa fé” (Pue-bla, 368). Assim, vamos motivar uma campanha em favor desta missão, para que a nossa Igreja possa ser presença fecunda e missionária: “Nossa capa-cidade de compartilhar nossos dons espirituais, humanos e materiais com outras Igrejas, confirmará a autentici-dade de nossa nova abertura missioná-ria” (DA 379).

Desde já queremos manifestar a nossa gratidão a todos os irmãos e irmãs, a todas as comunidades que já partilharam com o coração e abrem suas portas à missionariedade e a uma Igreja sem fronteiras!

Pe. Walmir M. GomesSecretariado Diocesano de Pastoral

HUMAITÁ: “Vida e Missão neste chão”!

Muito já se fez dentro deste compromisso evangélico e missionário, porém muito mais precisa ser feito por esta terra de missão! Sendo assim, a nossa Diocese convoca todos a colaborarem com o nascimento de mais uma área missionária em Humaitá.

Maiores informações podem ser obtidas com o COMIDI (Con-selho Missionário Diocesano – Pe. Carlo Faggion) ou com o Secreta-riado Diocesano de Pastoral.

Anuncie no

Jornal da Diocese

FONES: 3322-4435 8834-0011

15Agosto de 2008nOTÍCIAS DA IGREJA

IGREJA NO BRASIL IGREJA NO MUNDO

Anuncie no Jornal da Diocese de Blumenau

FONES: 3322-4435 8834-0011

Procure o PORTA ABERTA!ACOLHIDA, ORIENTAÇÃO E ENCAMINHAMENTOATENDIMENTO: Terças e Quintas: das 16h às 20h.

Rua XV de Novembro, s/n (fundos da Catedral)Fone: (47) 3322-4435

Curso sobre Sacramento da OrdemVisando celebrar os 25 anos da promulgação do Código de Direito Canônico, a

Faculdade São Bento do Rio de Janeiro promove, entre os dias 5 e 6 de agosto, um curso de extensão sobre questões seletas canônico-pastorais relativas ao sacramento da Ordem. O evento será ministrado pelo professor da Pontifícia Universidade Católica Argentina, Pe. Dr. Ariel David Busso. A programação está dividida em três etapas: ques-tões acerca dos ordenados; os deveres e os direitos da vida sacerdotal e questões da vida clerical. As inscrições estão abertas até o dia 1º de agosto. As vagas são limitadas.

O Brasil no Encontro Mundial das Famílias

O Brasil já escolheu o Bispo que presidirá sua delegação oficial para o VI Encon-tro Mundial do Papa com as Fa-mílias (EMF), que será realizado de 13 a 18 de janeiro de 2009, na Cida-de do México. O Presidente da Co-missão Nacional Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom Orlando Brandes, indicou Dom Rafael Llano Cifuentes, Bispo da Diocese de Nova Fri-burgo, para esta missão.: “Os preparativos já estão encaminhados. A Diocese de Nova Fri-burgo, junto com outras dioceses, esperam enviar o máximo de pessoas possível para esse Encontro tão importante”, destacou Dom Rafael Llano Cifuentes. O tema do VI Encontro Mundial das Famílias será: “ A família formadora dos valores humanos e cristãos.”

Ano Catequético

Com o tema “Catequese, caminho para o discipulado” a Igreja no Brasil realizará, em 2009, especial “Ano Cate-quético.” O Lema é tirado do Evangelho de Lucas: “Nosso coração arde quando ELE fala, explica as Escrituras e parte o Pão” (cf. Lc 24,32-35).

Papa solicita à FAO novas estratégias na luta contra a pobreza

“A fome e a desnutrição são inaceitáveis num mundo que, na re-alidade, dispõe de níveis de produção, de recursos e de conhecimen-tos suficientes para pôr fim a este drama e suas conseqüências”, foi o que disse o papa Bento XVI, na mensagem enviada à Conferência de Alto Nível sobre a Segurança Alimentícia Mundial: “Os desafios da mudança climática e da bioenergia”, realizada na sede da FAO, em Roma, de 3 a 5 de junho.

Na mensagem, lida na abertura do evento pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertone, o papa afirmou que “o grande desafio de hoje não é somente ‘globalizar’ os interesses econômicos e comerciais, mas também as expectativas de solidariedade, respeitan-do e valorizando a contribuição de cada membro da sociedade.”

“Cada pessoa tem direito à vida. Por isso, é necessário promover e colocar em prática, de maneira eficaz, este direito. Deve-se também ajudar as populações que sofrem com a falta de alimentos, de modo a torná-las capazes de satisfazer suas próprias exigências de uma alimentação suficiente e sadia”, acrescentou.

Sobre o aumento de preços de produtos agrícolas, Bento XVI solicitou às delegações presen-tes no evento que “elaborem novas estratégias de luta contra a pobreza e de promoção do desen-volvimento rural mediante processos de reformas estruturais que permitam enfrentar os desafios de segurança e de mudanças climáticas”. Segundo o pontífice, “o aumento global da produção agrícola será eficaz somente se estiver acompanhado pela distribuição eficaz da produção e se for destinado primeiramente para satisfazer as necessidades essenciais”.

Congresso Americano MissionárioNos dias 11 a 16 do corrente mês de agosto, em Quito (Equador), acontece o Con-

gresso Americano Missionário (CAM 3 – COMLA 9) com o tema: “América, com Cris-to: “Escuta, aprende e anuncia” e o lema: “A Igreja em discipulado missionário”.

Anuário Estatístico da IgrejaA Livraria Editora Vaticana acaba de publi-

car uma nova edição do Anuário Estatístico da Igreja. O livro revela os dados dos principais aspectos relativos à ação da Igreja Católica em diferentes países, no período de 2000 a 2006. Ao longo desses sete anos, a presença dos ca-tólicos no mundo se manteve estável, em torno de 17,3% da população mundial.

A pesquisa também mostra a porcentagem dos números de católicos batizados nos con-tinentes. Em relação ao continente america-no, composto pela América do Sul, América Central e América do norte, os fiéis batizados cresceram 8,4%. Já na Oceania, o aumento foi de 7,6%. O crescimento no continente africano foi duas vezes superior ao dos países asiáticos. O número de batizados passou de 130 milhões, em 2000, para mais de 150 milhões em 2006.

Conforme o Anuário, o número de sacerdo-tes, tanto diocesanos como religiosos, cresceu ao longo desses sete anos em 0,51%. Quando analisados em proporção aos continentes, esses dados são os seguintes: Na África e Ásia houve aumento de 23,24% e de 17,71%, respectiva-mente. Na América se manteve estável, mas na Europa e na Oceania ocorreu queda de 5,75% e 4,37%, respectivamente.

Em relação ao número de bispos, o aumen-to foi de 7,68%, 4,5 mil em 2000, saltou para 4,8 mil em 2006. O Anuário também revela a evolução do número de estudantes de Filosofia e Teologia nos seminários diocesanos e religio-sos, que em nível global aumentou 4,43%. No ano 2000, eram pouco mais de 110 mil estu-dantes. Em 2006, os alunos de Filosofia e Teo-logia somaram mais de 115 mil.

16 Agosto de 2008HISTÓRIA DAS COMUNIDADES

Iniciamos este pequeno relato histórico com uma correção. Na edição de número 60 do nosso Jornal da Diocese, em abril de 2006,

ao invés de denominação correta, referimo-nos à Comunidade Eclesial São Domingos de Gus-mão, confundindo este santo com São Domin-gos Sávio. Fica elucidado, então que estamos abordando alguns traços históricos da Comu-nidade Paroquial São Domingos de Gusmão, Município de Navegantes, SC. Este grande san-to nasceu na Espanha, no ano de 1171. Orde-nado sacerdote, distinguiu-se por seus dotes de pregador da Palavra de Deus. Fundou a Ordem dos Dominicanos. Atualmente, quase oito sécu-los após a morte do fundador, esta benemérita Ordem Religiosa conta com 7.500 membros distribuídos em 700 casas (Cf. Conti, Dom Sevilio, IMC, O Santo do Dia, Editora Vozes, Petrópolis, RJ, 2ª. Edição revista e melhorada, págs. 341 e 342).

O povoado do atual bairro São Domingos, desde os seus inícios, abrigava famílias de viva fé católica. Por volta do ano de 1945, Irmã Maria Eliza, do Colégio São José, de Itajaí, com o ca-

sal José Toledo dos Santos e sua esposa, vinham ministrar Catequese no bairro São Domingos, reunindo as crianças e pais debaixo de uma fron-dosa figueira.

Nos idos de 1950, uma pequena capela de-dicada a São Domingos de Gusmão substituiu a antiga e histórica árvore. A vida espiritual e pas-toral da comunidade se intensificou. Sr. Manoel Capelão construiu um bonito e móvel presépio

que ocupava quase toda a capela. Muitas pessoas de outras cidades vinham visitar o famoso pre-sépio.

Numa noite de Natal, um sino recém-instala-do soou pela primeira vez naquelas redondezas. No ano de 1956, foi fundado o Apostolado da Oração, com72 (setenta e duas) integrantes.

A imagem do padroeiro foi doação dos tripu-lantes do barco pesqueiro Triunfo e foi trazida do

Pontal, em emocionante procissão. O primeiro sacerdote que, ali, veio prestar atendimento pas-toral chamava-se Pe. Gilberto Luz Gonzaga. Ele introduziu um novo modo de evangelização das famílias e da comunidade: os Círculos Bíblicos.

No ano de 1993, Pe. Alvino Broering aten-dia o bairro São Domingos como pároco. Neste mesmo ano, foi abençoada a pedra fundamental da nova igreja, dedicada ao querido e antigo pa-droeiro.

As famílias colaboram. Lideranças assumem as pastorais. A comunidade, então caminha e se organiza. No ano 2000 foi criada e instalada a nova Diocese de Blumenau e assumiu-a o seu 1º. Bispo dom Angélico Sândalo Bernardino. No dia 01 de janeiro de 2007, a Comunidade São Domingos de Gusmão torna-se sede de Área Pastoral, agregando cinco outros capelas, ao seu redor, sob a animação do Pe. Paulo Sérgio Mar-ques. E na data de 19 de agosto do mesmo ano, Dom Angélico presidiu a santa missa de instala-ção da nova paróquia do Bairro São Domingos e confia ao mesmo Pe. Paulo Sérgio, como 1º. pároco, o cuidado pastoral daquele bom povo.

ÀRua Emil Wehmuth, no bairro Velha Grande, região sul da cidade de Blu-menau, está plantada a Comunidade

Eclesial Santa Bárbara, a 4.5 Km de distância da sede paroquial Santa Cruz, na Velha Peque-na. Uma casa adaptada para as celebrações e demais atividades comunitárias, com bancos de genuflexório, altar, imagens dos santos, ambiente simples e apropriado para aquelas devotas famílias católicas celebrarem a sua vida e a sua fé.

A organização da comunidade começou com o terço de Nossa Senhora, rezado nas ca-sas pelos Srs. José Gotardo Rodrigues e Jacir Rodrigues. Uma pequena meia-água, medindo 3m x 6m, e sustentada por escoras devido ao seu estado precário, serviu de primeira capela. No ano de 1998, Pe. Pedro Bastos celebrou, ali, a primeira missa daquelas imediações e apoiou a formação da comunidade.

Pouco tempo depois, a comunidade co-meçou a se reunir numa casa um pouco mais espaçosa. Receberam envio, então, os primei-

ros Ministros Extraordinários da Comunhão, Srs. José Gotardo Rodrigues, Darci Ingles

dos Santos e Janildo Tavares. Sr. Jacir Rodri-gues dos Santos coordenava a parte adminis-trativa, ajudado pelos Srs. Darci Ingles dos Santos, José Gotardo Rodrigues e Emídio Buenos. Colaboravam generosamente tam-bém as Sras. Lúcia Tavares, Laídes Apare-cida Buenos, Tereza Rodrigues, Clenir Ber-toncelli, Sebastiana Antunes, Taís de Oliveira e o Sr. Alisson Wagner de Oliveira. Para as promoções e festas eram montadas barracas de lona. Assim foi realizada a primeira festa no ano de 2001.

No ano de 2002, Leonice de Fátima Ro-drigues, Laídes Aparecida Buenos e Tereza Rodrigues iniciaram a preparação da primeira turma de crianças para a Primeira Eucaristia, tornando-se, assim, as primeiras catequistas da comunidade. Na parede da capela, está ex-posta a Foto desta primeira celebração de Pri-meira Comunhão, ocorrida no dia 08 de maio de 2004.

Comunidade Eclesial Paroquial São Domingos de Gusmão – Bairro São Domingos – Navegantes

Comunidade Eclesial Santa Bárbara – Velha Grande – Blumenau