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ANO X V I I DO M ING O , 1 D E A B R IL D E 1917» N.° 8 2 i
S E M A N A R IO R E P U B L IC A N O R A D IC A L
A 8 8 i » a t r a r aAno. iS; semestre. S5o. Pagamento aaeantado. Para fóra: Ano. 1S20: semestre, Sóo; avuiso. $03, Para o Brazil: Ano. 2S00 (moeda forte)-
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PK0P1UETARI0-DIRET0R— José Augusto Saloio g
,m j. ai/ í| í í í ]iT IM Ç L dQ (C o m p o s i ç ã o e i s u p r e s s ã o )j j R U A C Â N D I D O D O S R E I S — 1 2 6 , 2 0 i; se restituem ouer sejam ou náo publicados
P ssb lica ç õ es™ Anúncios— i.» publicação. $04 a linha, nas seguintes, '$£>3. Q Anúncios na 4,“ pagina, contrato especial. Os autógrafos náo
Ai)MiNi$TRA,noR-M;AKUEL T. PAULADA Editor-LUGIANO FORTUHATQ DA COSTA
 l t o !Mercê da extrema bene-
volencia com que muitos dos nossos governantes e autoridades estão tratando os elementos reacionarios, estes vão-se infiltrando pouco a pouco nos costumes da Republica e reali- sam assim uma obra daninha cujos resultados podem ser funestos para a consolidação e para o bom nome d’aquilo que á custa de tanto trabalho e de tanta dedicaç&o, nós soubemos construir e sabemos manter. De norte a sul do paiz são constantes os a- ctos de desrespeito pela Republica e pelas suas leis. Ao mesmo tempo òs elementos reacionarios preparam novas proezas, e solidarisam- se para novas afrontas á crença republicana que é precisamente aquela que mais se arreigou do espi rito popular. Aqui é um padre que em público e em alta voz fala da bandeira nacional como de um trapo; acolá são os professores de escolas oficiais que oficialmente promovem, em nome dessas escolas, uma missa em áção de graças pela vitória das nossas armas nos campos de batalha, levando as crianças a tomar parte nesse facto e fazendo-as comungar; depois temos a nomeação para juiz de paz de um homem tido como criminoso e até já processado pelo crime de rebelião contra as leis da Reoublica;1 7aqui temos um administrador que tratando de tudo menos dos. deveres a seu cargo deixa um povo semp ã o ... Depois.................
Bastai A citação d'estes casos enche-nos de revolta, a nós que sentimos a Republica e que d’ela não quizé- mos outra coisa que não fosse vêl-a feliz.. . e bem servida.. . Eles são-nos do
bres figuras que por êsse Ideal souberam morrer.
Que a memória d’eles nos proteja contra as infâmias dos inimigos da Republica, que é o mesmo que dizer contra os inimigos da Patria, e que essa mesma memória apareça como u- ma boa sugestão d’aqueles que outYora nossos camaradas de luta, sustentam ôje as rédeas do podêr. Isso o dezejâmos a fim de que eles saibam impor a figura prestigiosa do Regimen acima das traições, e das vilezas dos seus inimigos, a quem devem fazer Alto!.
São êsses os. nossos votos.
[t perdendo a sua indepen- do Castelo um governador desde a data d’este decreto dencia. Foi quando obser- civil monárquico — segun- e durante o tempo que se vámos a politica. Como do, a opinião dum corres- acharem ao serviço, o que era então, e é ainda'ôje, pondente de «A Monta- oportunamente se fez cons- diferente d’aquela que fa-.nha», do Porto— e em Ar- tar por meio de editaes ziam os republicanos do’cos de Valdevez um admi- tempo da monarquia — sã nistrador que sendò, hae honesta, leal e verdadeira! Já não era a luta por direitos negados, era a disputados melhores lugares; não era a politica de principios, era a ambição da
dois anos, prêso po.r dar vivas á monarquia, foi sôl- to por declarar estar embriagado- n’esse momento
E’ o mácimo que se póde ezigir de moralidade e
glória.
L i s b ô a .J . FONTANA DA SILV EIR A .
--- — ----
Os monárquicos'republicanismo para uma iam-se pouco a pouco in-1 autoridade administrativa! trodu?4indo n ’essa politica,E consente o govêrno um d «atração»... e eis a ne-ihomem como êste em au- eessidade dum 14 de Maio. toridade superior d’u,mcon- Oje, porêm, a tolerancia j celho onde o povo, pelo im- do govêrno fal-os redobrar .pulsivo do'seu caracter e de. audacia. Essa tolerancia jpela estreita e «aproveita- tornou-se já em protéção! vel» fé católica que o ani- que bem funesta póde vir a ma em todos os seus actos,
H proposito...A proposito do que dis
semos no nosso último artigo,, encimado, da epígrafe que ôje nos serve para este, convêm ezemplificar um caso mais, contra o qual a nossa alma ainda joven mas já cansada de dissabores, e desilusões, se revolta, Nãoéa monstruosidade criminosa que revelam estes casos, que dia a dia a imprensa aponta, que nos faz desesperar do triunfo da causa que ainda ha poucos anos não sabíamos definir, mas que um oculto podêr fazia refletir no nosso íntimo como o caminho da Igualdade, que já compreendíamos, e com a promessa duma explicação futura,
D'esse ideal que abraçávamos, talvez por um racional instinto, e que ôje abraçamos por d’ele termos absoluta compreensão, o decorrer dos anos nos deu completa e nítida explicação..
Um dia, já dentro da Republica, começámos aavaliar melhor a sublimi-
lorosos não só porque o-1 dade dos gestos, de Buissa fende o. mais íntimo do nos- je Costa, o grandioso da so sentimento como ainda j obra da imprensa republi- porque se repercutem álêm ’ cana e o justo das recla- da tumba onde descançam mações do povo que via
a Patria, pouco a póuco,das fadigas do Ideal as no-
serao paiz. Chega a ser ína- creditavel! Até um chefe de gabinete de ministro, che gou a convidar o sr. Alfredo Magalhães para um mo v i m e n t o re v ol uc iona riocontra o govêrno, d.e que fazia parte, segundo decla rações d’este mc-smo senhor.
Resta-nos a esperança— característica de optimistas
de que aqueles que estão no govêrno e em quem devemos confiar lançarão mão de todos, os maus elementos, impossibilitando- os, e evitando, assim, uma nova demonstração da torça popular..
Mas, ezemplifiquêmos o caso.
Em Arcos de Valdevez acaba de ser demitido do lugar de administrador de concelho um inepto e monárquico e. nomeado para o lugar do mesmo,, outro qu.e até foi prêso por dar vivas á. monarquia e pagar vinho a quem, 0 imitasse n’essa vivaria.
«O 3-i de Janeiro», jornal republicano, dos Arcos, é atacado de modo insul- tante por uma gazeta que tomou o papel da defeza do. sr. governador civil da distrito, pelo motivo- de se servir da maior lealdade e republicanismo em todos os seus protestos.
Temos,, pois, em. Viana.
mais facil é de catequizar!Por menos se tem reu
nido já em conselho de ministros.. ..
Mas não nos faz desesperar do triunfo da causa que abraçámos, a monstruosidade criminosa que nos revelam êstes casos. Antes pelo contrário: sã.o ezemplos que ensinam e veem ... a proposito.
HO FE.
mandados afixar por todo o paiz.
A avaliação do direito a esta subvenção e- a sua concessão, é da com.pe.teQ- cia da repartição d
S U B T O Ç Ô E S
A fim de serem prestadas ás familias das praças mo- bili.sadas e ás d'aquelas que já seguiram- ou terão de seguir para França fazendo parte do C. E, P. todas as informações que as habilitem, não só a bem avaliar do instante cuidado que ao Govêrno tem merecido a. assistência que lhes é devida,. mas ainda, a compreender quaes os direitos que essa assistência lhes eraran-
e abonos e assistência aosmobi- lisados para onde devem ser remetidas todas as pre- tenções respétivas.
Mas, álêm. d‘estas subvenções. ha as. subvenções de campanha de que trata o. Decreto. n,° 2866, de 3o, de Novembro de 19,16, para as praças que seguirem para França, e que elas têem. 0. direito de.- deixar ás suas familias, a quem pelas unidades de que fazem parte serão pagas conjunta-. mente com o apret». da tempo de paz, para o que devem as praças antes de- partir, entregar nas unida- d s a que pertencem, uma declaração das pessoas a quem deve ser pago © olo.^ cal da sua residencia. Quando as praças que partirem para França tenham, pessoas, de familia ja sub~ vencionadas em virtude do Decreto n.° 2498 e a elas declarem deixar a subvenção de Campanha, e caso, esta subvenção seja superior àquela, passam as familias só a receber a sub-, venção de Campanha e mais o «pret» do tempo de paz que, como fica dito,, lhes é paga por intermédia das unidades a que as praças pertenciam;, quando,,
a, as subvenções deporenCampanha que têem de deixar á familia fôr quantia
te,, vamos elucidar- as re-fe-j inferior á que a familia já ridas familias, dás informa- recebia em virtude do De-, ções que temos e que nos j creto n.° 2498, então é-lhes. são fornecidas pela secreta- í paga por intermédio da un k ria do ministério da guer-; dade respétiva a subvenção, ra. jde Campanha e o «pret»,
A ’s familias das praças'do tempo de paz Q por es-.. mobilisadas que foram cha-j ta repartição continuará a; macias a prestar serviço ex--! ser-lhes. abonada a diíeren-. traordinario, são concedi-*ça que para. mais,haja en-. das, em virtude do Deere- jt.re as duas. subvenções, ̂to n,° 2498: de 11 de- Julh.a; Quer dizer: as familias das, de 1916, subvenções que ' praças que seguirem panv variam conforme as condi-j França, se ainda, não eran\ ções da,s mesmas fa.tnil.ias, subvencionadas, çassim &
O D O M I N G O
receber a subvenção de Campanha e o «pret» do tempo de paz, e se já oe- ram, recebem, ou maior subvenção, ou igual importancia acrescida em qualquer dos casos do «pret» das praças em tempo de paz.
Quaisquer esclarecimentos sobre êste assunto podem ser pedidos na Administração do Concelho ou, melhor ainda, na repartição de Abonos e Assistência aos .Mobilisados, instalada na secretaria do ministério da guerra que, criada com o mais nobre e. altruísta dos fins, procura sempre com o mais diligente e carinhoso zêlo efétivar a realisação prática de assistência ás familias daqueles que em breve nos campos de batalha da Huropa irão com o seu esforçado valor defender os sagrados interesses da Patria e prestigiar mais ainda as gloriosas tradições do Ezército Portuguez.
Com entários & M oíicias
O pãoC o n i i n u a m os senhores p a d e i
r o s — n e m t o d o s — fa z e n d o c o n lu io s o u , p a r a m e l h o r d i z e r , « c o n s p i r a n d o » c o n t r a a a lg ib e ira d o p o b re c o n s u m i d o r . D o p o b r e , n o t e - s e , q ue os rico s, esses, tê e m s e m p r e d ’ o n d e lhes v e n h a r e m e d i o c o n t r a as e xto rsõ e s dos p a d e ir o s ou de q u e m q u e r que sej a.
F e l i z m e n t e temos u m a c a m a r a c o m p o s t a de h o m e n s h o n r a d i s s im o s e t r a b a l h a d o r e s á tivis- sim os q u e n ão t ê em esquecido as q ue s tõ e s que mais in te re ss am as classes m e n o s a b a s ta d a s , e isso de m u i t o te m s e r v i d o . O i h ê - m o s a q u e s tã o do talho e a g o r a o q u e está f a z e n d o co m a m u n ic i p a lis a c â o d a s p a d a r i a s . N o talho sa crifico u m il e ta n to s escudos e m p r o v e i t o do p o v o , d e i x a n d o assim de re a lis a r a lg u n s m e l h o r a m e n t o s o nde p o d e r i a , q u e r e n d o , f a z e r u m bocado m a is de fig u r a . M a s no p ã o , te m o s a c e r t e z a , v a i , d e n t r o e m p o u c o , c o m p e n s a r êsse p r e j n i z o . E que assim não seja pre sta ela j á u m i m p o r t a n t i s s i m o s e rv iç o aos m u nícip es f u r t a n d o - o s á e x p l o r a ç ã o e ao e n v e n e n a m e n t o q ue i n d u s tria is de pa d a r ia sem e sc r u p u lo s n e m s e n t im e n t o s pelo que h a de m e l h o r e m a is n o b r e no seu sem e l h a n t e — a s a ú d e — v ê e m de ha t e m p o a èsta pa rte p o n d o em p r á t i c a n ’ esta v i l a . P e l o s preços c ria d o s p e la c a m a ra de a c o rd o c o m a co m iss ã o de su bsistencias está v i s t o j á , se be m q ue ela a- i n d a n ão f e z t u d o q u e d e z e j a e m be n efic io do p o v o , a e x p i o ra ç ã o de q ue e s t a v a sendo v í t i m a o c o n s u m i d o r .
Q u a n t o ás q u a lid a d e s elas estã o to d o s os dias be m á v is ta de t o d o s , e ôje v a i da r-se pelas 1 3 h o r a s , n ’ u m a r m a z é m d a A - v e n i d a A n t o n i o J o s é d ’ A l r n e i d a , a a r r e m a t a ç ã o e m acto p ú blic o d a sê m e a e fa re lo e x t r a h i d o s do m i l h o e c e n te io , o q ue não d e ix a de m e r e c e r a q ui o nosso r e p a r o à te ; :d í-n d o a que esses f a relos po s s a m a in d a ir p a r a r á s m ã o s d ’ a l g u m d ’ esses «a m i g o s d o p o v o » q ue o faça c o m e r p o r p ã o de p r i m e i r a q u a l i d a d e .
N u n c a f a b r i c a m d ’ o u t r o . . .
«Suuta «Se fregueziaE m sessão o r d i n a r i a da J u n
ta de f r e g u e z i a d ’ esta v i l a , rea- lisada q u i n t a fe ira p a s s a d a , foi d e l ib e ra d o p o r u n â n im e a p r o v a ção qu e ficasse e z a r a d o na acta u m v o t o de s e n t im e n t o pela m o r te do z e l o z o fu n c io n á r i o m u n i cipal e d e d i c a d í s s i m o r e p u b l ic a n o , F r a n c i s c o B e r n a r d o da S i l v e i r a .
.4 geadaP e s a d a s c a m a d a s de ge a d a
tê e m c a h i d o n ’ esta re g iã o a g r í cola s o b re os ba tata is e o u tra s se m e n te ir a s q ua si d e s t ru in d o -o s p o r c o m p l e t o .
E 1 só o q ue nos f a l t a .dulgam ciitos
N o d i a 2 9 do e o rre n te respon d e r a m no t r i b u n a l d ’ esta c o m a r- ca e f o r a m c o n d e n a d o s : em 9 0 dias de p r i s ã o , o p e sca do r R o d r i g o C o r d e i r o , o « F a d i n h o » , so l t e i r o , de 3 9 anos de i d a d e , n a t u r a l e re side n te n ’ esta v i l a , pelo c r i m e d e , e m b r i a g a d o , o f e n d e r cora p a l a v r a s a g u a r d a r e p u b l ic a n a de s e r v i ç o n ’ este c o n c e lh o ; em 1 6 0 dias de prisão e 3 de m u l t a a d e z c e n ta v o s p o r d i a , M a n u e l B r a n c o , o « P a g a i - m ’ o » , t r a b a l h a d o r , s o lte ir o , de 3 0 anos de i d a d e , n a t u r a l cfbs A r r a i a d o s , f r e g u e z i a de P a l m e i a , c o m a r c a dê S e t ú b a l , a cus ado do c r i m e de f u r t o . d e u m a po rç ã o de c a r v ã o .
P resid en te da R ep u b lica.P a s s o u q u a r t a f e i r a p a ssa d a ,
2 8 do c o r r e n t e , o G G . ° a n i v e rs a rio n a ta lic io do s r . d r . B e r n a r din o M a c h a d o , i l u s tr e p re side n te d a R e p u b l i c a P o r t u g u e z a . A sua e x . a a p r e s e n tá m o s os nossos mais resp eitoso s c u m p r i m e n t o s , f a z e n d o a rd e n t e s v o to s p o r que êsse dia se r e p i t a p o r m u ita s v e z e s .
Adm iuistração do Comcc-lllrt.T o m o u q u a r t a f e i r a pa ssada
posse d a a d m i n is t r a ç ã o d ’ este c o n c e lh o e m h a r m o n i a com a lei que assim o d e t e r m i n a o nosso q n e r id o a m i g o e v e l h o r e p u b l ic a n o , s r . A n t o n i o C r i s t i a n o S a l o i o , vice p re s id e n t e d a C o m is s ã o E z e o u t i v a d a c a m a r a m u n i c i p a l , que p o r m o t i v o de d o e nç a do t a m b e m nosso a m i g o e a p a i x o n a d o r e p u blicano J o a q u i m M a r i a G r e g o r i o , p r e s id e n te da r e fe r i d a C o m is s ã o E z e c u t i v a , se v i r a fo rç a d o a a b a n d o n a r .
Grupo K ccreiatiro Alde-galcnsc.E ’ ôje q ue n ’ esta florescente
so cieda de r e c r e i a t i v a se e fé t u a r á u m a n i m a d í s s i m o baile p a r a so cios e suas f a m i l i a s .
«Livros do Povo»M a i s dois n ú m e r o s , o 1 5 e 1 6 ,
re c e b e m o s d ’ estes in te re ss an te s l i v r i n h o s ctíjos su b t itu lo s , são: « C o m o se f a z e m q u e i j o s » e « O e s c o t i s m o » , e q u e p ó d e m ser pedidos n a a c r e d i t a d a L i v r a r i a P r o fissional, la r g o do C o n d e B a r ã o , 4 9 — L i s b ô a . O seu c u s to é a pe nas de cinco c e n t a v o s .
Kovo zelador m unicipalS e g u n d a fe ira p a ssa da to m o u
posse i n t e r i n a m e n t e d o l u g a r de z e l a d o r m u n ic ip a l d ’ este c o n c e lh o , o nosso a m i g o e c o r r e lig io n á rio R a u l d a S i l v a , c a rg o pa ra que h a v i a sido n o m e a d o p o r d e libe ra çã o u n â n i m e da d i g n a C a m a r a M u n i c i p a l . P e l a a c e r t a d a escolha fe lic itá m o s a c a m a r a e b e m assim o n o v o f u n c io n á r i o q u e , e s p e rá m o s , p r o c u r a r á a c e r t a r sem ar- ro g a n c ia s qu e p r e j u d i q u e m o se rviço m a s t a m b e m sem c o n t e m p l a ções se ja p a r a q u e m f o r . A Ide galt^j-a pre c isa e n t r a r n a o r d e m .
C O F R E D E P É R O L A S
/V P A T R I AA que eu adoro teve o amor de quantos por seu Amor a História coroou — heroes, poetas, semi-deuses, santos, filhos de Portugal que a gloria amou.
Teve-lhe amôr Nun Alvares. Cantou Lui\ de Camões o amôr dos seus encantos, Por ela a raça foi ao Mar!. . . E eu sou Marinheiro e Poeta, como tantos. . .
O' bem amada! Eu amo-le na imagem da minha terra, a idilica paisagem, religiosa e doce, que so rr i...
E hei de noivar comli°o, ó Patria, quando — heroe por teu Am or—tombar, cantando a lua glória—a combater por h!
AUGUSTO CASIM IRO.
Incorporação de reern* tas.P o r d e t e r m i n a ç ã o da S e c r e t a
ria d a G u e r r a , a in c o r p o r a ç ã o de re c r u t a s que d e v i a realis ar-s e de 1 2 a 1 5 de j a n e i r o ú l t i m o , reali- s a r -s e - h a de 1 2 a 1 5 de a b ril co r re n te .
I jc iç ó e s adm inistrativasE ’ de c re r qu e d u r a n t e o esta
do de g u e r r a em que nos encon t r â m o s se não fa ç a m eleições a d m i n i s t r a t i v a s . Q u a n d o m u i t o , o q u e t a m b e m c r i a r á a lg u m a s sem- s a b o ria s , serão n o m e a das co m is- sões a d m i n i s t r a t i v a s c o m e l e m e n tos d e m o c rá t i c o s e e v o lu c io n is ta s .
Oiti toE m L i s b ô a , o nde se e n c o n t r a
v a em t r a t a m e n t o , faleceu o n o sso b o m a m i g o e v e l h o r e p u b l i c a no J o s é M a r i a R e l o g i o .
A u r n a q ue e n c e r r a os restos m o rt a i s de J o s é M a r i a R e l o g i o ve iu de L i s b ô a n ’ u m r e b o c a d o r e foi d e p o s ita d a no j a z i g o d a f a m i l i a H e n r i q u e L o p e s .
O C e n t r o R e p u b l i c a n o D e m o crá tico e a B a n d a D e m o c r a t i c a d e s c e r a m as suas b a n d e i r a s a m e ia h a s t e , e m sinal de p ê s a m e s .
« O D o m i n g o í m a n i f e s t a o seu pe s a r á fa m ilia do e x t i n t o .
Os preços do pãoS e g u n d o n o v a d e l i b e r a ç ã o da
c a m a r a e co missão de s u b s i s t e n cias os preços p o r qu e a tu a lm e n te se v e n d e o pão n ’ esta v i l a , são os s e g u in t e s : pão de t r i g o de f a r i n h a de l . a a v i n t e e oito cen ta v o s o quilo ou q u a t o r z e o meio q u i l o ; pão de m i l h o c o m m i s tu r a de f a r i n h a de 2 “ ou centeio a d e z c e n ta v o s q q u i l o .
A i n d a b e m q n e t i n h a m o s r a z ã o q u a n d o n ão c o n c o r d á m o s co m o e z a g e r a d o pre ço de d e z o i to c e n ta v o s p a r a o pã o de m i l h o .
A d i a n t e !
Teatro R ecreio PopularM a i s u m a v e z , ô j e , o pú blic o
d ’ esta t e r r a v a i t e r ocasião de a ssistir a um belo e sp é t á e u lo .
O d is t in to b a r i t o n o A n t o n i o C a l d e i r a , que tão a p l a u d i d o t e m sido n ’ esta v i l a , e o n o t á v e l so p ra n o ligeiro E l e n a R o b i n e , de q u e m o p ú b lic o b e m con he ce os m é r i t o s , c a n t a r ã o v á r i a s pa rtes do 2 0 e 3 . ° actos de « A F a v o r i t a » . V á r i o s n ú m e r o s mais serã o ca n t a d o s p o r estes dois p r i m o r o sos a rt is t a s .
N i n g u é m d e i x e , po is, f t i g i r esta bela ocasião de a p r e c i a r a r t is tas c o m o E l e n a R o b i n e e A n t o nio C a l d e i r a .
«Astronom ia Popular»D a B i b l i o t e c a de E d u c a ç ã o
P o p u l a r re c e b e m o s o 2 3 . ° v o l u m e , in ti t u l a d o « A s t r o n o m i a P o p u l a r » e que p a r a a v a lia ç ã o do seu v a lor nos b a s t a o s a b e r q u e é da a u t o ria de C a m i l l e F l a m a r i o n .
E ’ b a s ta n te a p r o v e i t a v e l êste l i v r o pelo q ue in stru e e está ao alcan ce de to d a s as b o l s a s , pois cu sta apenas $ 2 0 .
A ’ « L i v r a r i a I n t e r n a c i o n a l » , na c a lçada do S a c r a m e n t o , 4 4 , e m L i s b ô a , a g r a d e c ê m o s o v o l u m e e n v i a d o .
Santa cruzadaD o « C o m i t é de S e c o u r s a n x
M i l i t a i r e s et C i v i i s P o r t u g a i s p riso n n ie rs de g u e r r e , H ô t e l R i c h e m o n t , L a u s a n n e S u i s s e , re cebemos a s e g u in te c i r c u l a r :
« I l !. mo e E x . mo S r . — A s des gr a ça s e i n fo r t ú n i o s d a g u e r r a te m e n c o n t r a d o , no g e ne ros o i m p u l s o - d e m u i t o s , bá lsa m o l e n i t i v o .
O P a i z qne nos a co lh e t e m s i do d ’ a q ue le s q ue t e m d a d o u m a das m a is a ltas e pj>ras m a n i f e s tações d ’ esse m a r a v i l h o s o a ltru i s m o .
M a l p a re c e ria q u e p o r t u g u e z e s , h ó spe de s d ’ esta e n c a n t a d o r a t e r r a , se não d e i x a s s e m i n s p i r a r pelo seu n o b r e e z e m p l o .
A q u e l e s q u e , b a t e n d o se pela cansa do d ire it o e da j u s t i ç a , v i ra m o seu h e ro ico e sfô rç o i n t e r r o m p i d o e c o m o pri sio n e iro s fo ra m l e v a d o s , pelo i n i m i g o , p a r a longe da t e r r a q u e d e f e n d i a m , s o fr e m c r u e l m e n t e .
S o f r e m do a f a s t a m e n t o d a P a tria e m p e n h a d o s n ' u m a luta c r u e nta e d a fa l ta do a ga s a lh o do l a r , a g o r a triste e a b a n d o n a d o .
E n t r e esses h a v e r á e m b r e v e p o r t u g u e z e s .
L e v a r a esses c o m p a t r i o t a s , defensore s da m a is s a n ta das c a u sas c o n fo rt o m a t e r i a l q u e tan to lhes f a l t a r á , é fo r n e c e r -l h e s , co m e l em e nto s de v i d a . a fô r ç a m o ral que p a r a eles d i m a n a r á de se se n t ir e m l e m b r a d o s e p r o t e g id o s . N ’ essa c e r t e z a q ue não mais os a b a n d o n a r á a t r a v e s s a r ã o ale gre s e co m os o lh o s fix o s no d i a r a d i o so d a v i t ó r i a , o t e m p o d o c a t i v e i ro . N ã o p r e t e n d e a C o m i s s ã o , c o m p o s t a de e l em e nto s d a c o ló nia p o r t u g u e z a na S u i s s a , a d v o g a r p e ra n te V , E x . a esta sa nta c r u z a d a .
D i v u l g a l - a é o seu u n íc o fim . T a n t o b a s ta r á p a r a ela d e s p e r t a r o co n c u r s o g e n e r o s o de todos os q ue s o u b e r e m d a sua e z i s t e d - cia.
P o r isso te m o s a h o n r a de le v a r ao c o n h e c i m e n t o de V . E x . a,
q u e j u n t o da S o c i e d a d e « I i taSl d a C r u z V e r m e l h a S u i s s a foi, a p e d i d o da C o l ó n i a p o r t u g u e z a da S u i s s a , c o n s t i tu í d a u m a secção p o r t u g u e z a a e z e m p l o das secções f r a n c e z a , russa e p o la c a , qi15 fu n c i o n a m h a j á d e z m e z e s cotj ple no ê z i t o .
A secção p o r t u g u e z a « Pietasi cu jos B a n q u e i r o s em B e r n e são os S r s . v o n E r n s t & C . ° recebe, rá os d o n a t i v o s q u e lh e quizerem e n v i a r e a p lic a l-o s -h a ao fim pre. ciso q u e f o r in d ic a d o pelos doadores.
O s d o n a t i v o s p o d e rã o tam heu ser e n v i a d o s á séde da Comissào de S o c o r r o s , H ô t e l Rich e m o Dt, L a u s a n n e , S u i s s e .
D a s somas re cebidas d ’ u m a oii d ’ o u t r a pa rte e da sua aplicação te rão estes c o n h e c i m e n t o p o r oo. m u n ic a ç ã o d i r é t a ou pela imprensa de P o r t u g a l .
A secção p o r t u g u e z a de «Pie- t a s » não só se e n c a r r e g a da ex- pediçã o de p a co te s aos internados p o r t u g u e z e s , m a s tambem de a v e r i g u a r do p a r a d e i r o d a quele s cujas noticias f a l t e m .
A C o m i s s ã o a b a i x o assinada pe de a V . E x . a q u e i r a contribuir p a r a o b o m ê z i t o d a sua missão, s a lie n ta n d o q u e , pela su a situação n a S u i s s a . d i r é t a m e n t e em relações co m a A l e m a n h a e pela sua filiaoão oficial na C r u z V e r m e lh a I n t e r n a c i o n a l , c u j a séde é G e n e b r a — e q u e t r a t a de to da p espécie de que stõ es humanitarias re fe re n te s aos prisio n e ir os de g u e r r a e q ue se e n c o n t ra em relações diré tas c o m os diferentes ca m p o s de p risio n e ir os na A le m a n h a — a p r e s e n ta facilidades e n o r m e s e u m a s e g u r a n ç a aliso- luta q u a n t o aos e n v i o s , podendo p o r t a n t o m e l h o r do q ue qualquer o u t r a c o i é ti v i d a d e c u m p r i r a sua missão com r e l a t i v a facilidad e, p re c is ã o , s e g u r a n ç a r a p i d e z » .
A ULTIMA HORAU m nosso c o r r e s p o n d e n te de
L i s b ô a e n v i o u nos o n t e m o se- g u i u t e t e l e g r a m a :
A ’ m a n h ã pelas 1 3 h o ra s descerá nas a g u a s d o cais dos va po res d i f s s a v i l a n m h y d ro p la n o pilo ta d o pelo c a p itã o f r a n c e z L è - v a c h è s e .
O tenente p o r t u g u e z P i n t o tent a r á a t e r r a r p r ó c i m o d ’ essa vila pela m e s m a h o r a o seu aeropla n o .
Sequnòo assalto a íioa cm 1510
As causas que determinaram a sahida de Afoní-o de Albuquerque da cidade de Goa não cabem nestas cenas, nem cabe tão pouco a narração dos altíssimos feitos do grande capitão como organisador e legislador, uma das feições mais salientes do homem que fundou o vasto império que tivemos no Oriente.
O primeiro assalto fôra como um milagre, o segundo tinha de ser uma rija batalha em que havia dá correr muito sangue, e sangue dos primeiros fidalgos de Portugal,
Durante a poite, véspera de Santa Catharina, 24 de novembro de i 5 i o , A- fonso de Albuquerque ordenou que os nayios de re-
O D O M I N G O
mo fossem com a maré até em frente da cidade, simulando que era ahi que intentava dar o assalto.
Antes de romper a alvorada, as trombetas de Albuquerque principiaram a tocar, ao mesmo tempo, em diversos pontos, o que desnorteou o capitão e a gente da cidade.
De repente um trôço dos nossos, unido, rápido, e violento como uma bala de canhão, entrou a ferro e a fogo pela ribeira!
O combate, nessas tranqueiras, foi como os primeiros desgarrÕes de um ciclone,
Os capitães de ambos os lados, batiam-se, rugindo em duelo singular, e, na expressão do tempo, o ferro dos nossos escalou tão fortemente as carnes do inimigo que obrigou a voltar as costas, levando, já ferido de uma lánçada, o seu general.
Qs nossos entraram a cidade e ahi estiveram a pique de se perderem, porque os mouros vendo quão poucos eram os da primeira arremetida, voltaram, caindo com todo o impeto sobre os assaltantes.
Foi neste lance que D. Jerónimo de Lima ficou mortalmente ferido e que no instante em que se irmão D. João corria a acudir-lhe, lhe disse estas heróicas, palavfas, antes do derradeiro suspiro.-
— Adiante, senhor irmão, não é tempo de deter, que eu em meu lagar fico.
A socorrer os do primeiro assalto seguiram os terços comandados por João de Lacerda* Diogo Mendes de Vasconcelos e a reserva de Albuquerque.( C o n t . ) BULHÃO PA TO.
ANÚNCIOS
TRIPATripa de porco* salga
da, vende José Soares.
A N U N C I O
« I M t t Dl iLlGlUGA i IIUTEJt
(*•' publicação)
Pelo Juizo de Direito da comarca de Aldeia Galega do Ribatejo e cartorio do escrivão do terceiro oficio* Figueirôa Junior, correm editos de trinta dias, a conrar da segunda e ultima publicação d’este anuncio no Diario do Governo*
citando quaesquer pessoas incertas para na segunda audiência deste Juizo, que tivea lugar findo o praso dos editos, verem acusar a citação e ahi assinar-se- lhes o praso de trez audiências para deduzirem a oposição que tiverem, sob pena de revelia, nos autos eiveis de justificação em que Manuel dos Santos Reiçadas, casado, proprietário, morador em Lisboa, rua do Cidadão João Gonçalves, numero 20, pretende justificar e fazer julgar o seguinte;
Que por escritura de iq de agosto de 19 13, lavrada a folhas 65 do livro numero 358 do notário de Lisboa, José Maria de Bar* celos Junior, o justificante comprou a José Maria de Brito e mulher D. Maria Canàida dos Santos Brito, proprietários, moradores em Lisboa, rua da Quin- tinha, numero 9^, os seguintes dois predio?.' predio urbano sito na rua Direita da vila de Alcochete, descrito na Coaservatoria doesta comarca com o numero 7597, e o predio urbano sito na rua da Cadeia Velha, da mesma vila, descrito, na citada Conservatoria com o numero ^326;
Que requerido pelo justifica 11 te na respétiva Conservatoria o competente registo de transmissão em seu favor dos mencionados prédios, foi esse registo Êeifco provisoriamente por os prédios- estarem inscritos em nome de D Maria Salomé Sabino de Brito, e não em nonae dos vendedores j
Que, asim, não pode ser ; feito o registo definitivo , emquanto. se não mostrar ! que os ditos José Maria ; de Brito e mulher eram ; os verdadeiros donos dos ! referidos prédios ao tem- - po em que eles foram ven- , didos ao justificante.
Para tahQue aquela D. Maria
Salomé Sabino de Brito \ faleceu no estado de solteira sem descendentes-; aem ascendentes vivos;-
Que tendo el,a felecido ab intestato ficou como seu universal herdeiro José Maria de Brito (irmão da falecida);, por sucessão i
legitima e visto não ter ela outros irmãos ou descendentes de irmãos;-.
Que este José Maria de í Brito era casado com D. Maria Candida dos Santos Brito; < |
Que, assim, ao tempo . em que os citados prédios i foram vendidos ao justificante eram o* referidos José Maria de Brito c mu-
Ih.r D. Maria Candida dos Santos Brito os seus legítimos donos e possuidores, como unicos e universaes herdeiros da antepossuido- ra dos mesmos D. Maria Salomé Sabino de Brito; que o vendedor José Maria de Brito é atualmente falecido, sendo sua unica e universal herdeira sua mu* lher dita D. Maria Candida dos Santos Brito, visto êste ter falecido sem deixar descendentes nem ascendentes vivos;
Que justificante e justificados são os proprios e partes legitimas;
Que n‘estes termos e nos de direito deve |ulgar- se procedente e provada esta justificação, e por via dela julgar-se que ao tempo em que os justificados José Maria de Brito e mulher D. Maria Candida dos Santos jBrito venderam ao : justificante os dois prédios ; de que se traz menção e- i raro os legítimos donos e possuidores d eles, como ; unicos e universaes herdei- : ros da antepossuidora D.. Maria Salomé Sabino de ; .fírito,, para todos os efeitos legaes e designada- : mente para na: Conserva,- \ to ria iJ esta comarca ser feito em favor do jiustifí- cante o registo definitivo da transmissão dos aludidos prédios n ela descritos com os números jõgj e 732.6, comprados pela citada escritura de to de a- ; gosto de 1913 .
Declara-se que as audiências deste juizo se fazem todas as segundas e quintas feiras, pelas dez horas, no Tribunal Judicial, não sendo estes dias impedidos por lei,
Aldegalega do Ribatejo, 13 de março de 1917.
E s c r i v ã o tio 3 . ° O f i c i a
João Frederico de Brito Fi- gueirôa Junior,
V e r i f i q u e i a e z a t i d ^ a
Juiz de Direita
Rocha Aguiam.
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N’esta redação se diz.
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â GàMmKHá £> £ áÇiQ MQIQMLm i
D 3 G M A D; A O P IN I A O P U B L I C A.
k pr.tifèciíilidade e 4. desfcftniwtidade-da opinião publica. O? t r a f i e m - - tçs dq, letra. redonda, criadores oa iprça tic.ticja.da opinião. A força do jor-. nal i n d e p e n d e n t e o envenenamento sabtil cagado gelas surss . igíwtmaçóes- M1a;iif,estaçõe,s esPorjiâaeas preparadas nu scnjtjs&fco.4z.««ip!o.dQ.«asu Eeri çr*. A crueldade patológica das. massas popular,es.. As fprmaçSe da opinião n$> época do Terror. O poderio. da. oríojSo públic.a é o poderia da ipnorancia.'. À C ® a » í> e t e n c i a profissional, causa de inaptidão para a c.rít c dos l a i t o s po». liticos. Mece.ssida.dft de. dar á patria. um. podêr que seja independente, da. 0.» pinião.
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IV
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Uma cruel ilusão. O rei reduzido a simples pregoeiro público e a máquina d'assinar. A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de degradação. Os famosos árgus da «monarquia nova». A «monarquia nova», menos monarquica do que a monarquia velha. A monarquia constitucional não é preferível ao regimen republicano. O argumento do figurino inglez. Poder absoluto e poder arbitrário. O falso equilíbrio social resultante do casamento do poder real com o poder do povo. O poder real, independente dos súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, governae ousadamente». O ezemplo que nos vem ’de França*.
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