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“Os efeitos da alimentação e da agricultura biológica na ......“Uma enorme vantagem da produção biológica dos alimentos é o uso restrito dos pesticidas sintéticos, o que

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2

Introdução ............................................................................................................................ 3

Gravidez e os primeiros anos ............................................................................................ 4

Dietas convencionais na Europa estão aquém ............................................................... 4

Métodos convencionais prejudicam a sociedade ........................................................... 4

Dietas sustentáveis são o caminho ................................................................................... 5

Dieta Mediterrânica ......................................................................................................... 5

Nova Dieta Nórdica .......................................................................................................... 5

O que caracteriza o biológico e o convencional .............................................................. 6

Biológico é menos tóxico .................................................................................................... 6

Biológico melhora a imunidade ......................................................................................... 7

Biológico para longevidade e fertilidade .......................................................................... 7

Preocupação pela falta de estudos e a permissividade de alguns .............................. 8

Desenvolvimento cognitivo afetado pelos pesticidas .................................................... 8

Os perigos dos pesticidas têm sido subestimados ........................................................ 9

O Cádmio tóxico e o Fenólico protetor ............................................................................ 9

A influência no tratamento animal ................................................................................. 10

FONTES ................................................................................................................................ 11

APÊNDICE ............................................................................................................................ 12

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O Centro de Serviços de Investigação do Parlamento Europeu (CSIPE) publicou

um dos estudos mais profundos sobre os efeitos da alimentação e da

agricultura biológica na saúde humana.

O presente relatório representa um resumo e tradução do estudo publicado sob o

nome “Os efeitos da alimentação e da Agricultura biológica na saúde humana”

(“Human health implications of organic food and organic agriculture”, versão inglesa

original), em Dezembro 2016 pela CSIPE (EPRS | European Parliamentary Research

Service Scientific Foresight Unit (STOA), versão inglesa).

O índice deste trabalho representa os apontadores e conclusões sugeridos pelo

estudo realizado pelo CSIPE. Acompanhando-se cada tópico com os parágrafos

traduzidos relativos ao tema. As referências aos parágrafos originais são

facultados no Apêndice e nas “Fontes” encontram-se as respetivas referências e

ligação ao documento original, da qual foi resumido este relatório.1

Este relatório e respetivas traduções foram realizados como serviço ao

público em modo pro bono. Toda e qualquer tentativa de comercialização a

partir do mesmo é expressamente proibida. Poderão no entanto partilhar,

adaptar e reproduzir por outros meios tendo em consideração as respetivas

referências. Para mais informações contacte [email protected] ou consulte

alqimia.org.

“Este relatório examina as evidências científicas existentes a respeito do impacto dos

alimentos biológicos na saúde humana da perspetiva da EU e da potencial contribuição

das práticas de gestão biológica para o desenvolvimento de sistema alimentares

saudáveis.”

“Pouquíssimos estudos abordaram diretamente o efeito dos alimentos biológicos na

saúde humana. Os poucos estudos indicam que os alimentos biológicos poderão

reduzir o risco das alergias e obesidade, mas a evidência ainda não é conclusiva.”

Em geral, o consumo de alimentos biológicos reduz substancialmente a exposição do

consumidor a pesticidas pela alimentação, assim como os riscos agudos e crónicos de

tal exposição.”

1

www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/STUD/2016/581922/EPRS_STU(2016)581922_EN.

pdf (documento original e integral – em inglês)

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A juntar a outros estudos realizados, a nova investigação do CSIPP reforça a

importância de comer biológico, mais legumes e legumes, especialmente na

gravidez e nos primeiros anos de vida das crianças. Minimizando assim os efeitos

adversos da toxicidade no sistema nervoso, especialmente vulnerável nos

primeiros estágios de vida.

“Os pesticidas passam por uma avaliação abrangente antes de serem disponibilizados

no mercado, porém permanecem falhas importantes nestas avaliações. De grande

preocupação, é o facto destas avaliações de risco desprezarem as evidências de

estudos epistemológicos que revelam os efeitos negativos da exposição no

desenvolvimento cognitivo das crianças, mesmo quando os níveis de pesticidas de

organofosfatos são baixos. Apesar dos elevados custos pela perda de QI na sociedade.

Enquanto o consumo de vegetais e frutas não deverá reduzir, os estudos existentes

reforçam a ideia de reduzir na alimentação a exposição a resíduos de pesticidas,

especialmente nas mulheres grávidas e crianças.”

“A atual média europeia de padrões alimentares é caracterizada por um elevado

consumo de carne e um baixo consumo de cereais integrais, vegetais e frutas

comparativamente a dietas saudáveis e ambientalmente sustentáveis. Os padrões dos

consumidores de alimentos biológicos tende a ser mais saudável comparativamente à

população geral.”

Os métodos convencionais têm vindo a causar danos sérios na sociedade ao nível

da saúde e outros custos. Prevê-se imposto e taxas para métodos convencionais e

subsídios para métodos alternativos e sustentáveis.

“A exposição ao Cádmio, resíduos de pesticidas e bactérias resistentes a antibióticos

resultam no seu todo, como custos para a sociedade que tipicamente não são

imputados no preço dos fertilizantes, antibióticos e produtos de proteção das plantas.

Embora seja difícil de estimar com precisão, esses custos poderão ser substanciais e

representar negativamente as externalidades da produção. Impostos ou taxas poderão

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ser impostos nas práticas que resultam em danos para a sociedade ou utilizando

subsídios para promover métodos alternativos.”

Salienta-se no estudo do CSIPP, as virtudes das dietas sustentáveis como modelos

a seguir, dando como exemplos, a Dieta Mediterrânica e com especial ênfase na

Nova Dieta Nórdica.

“A Dieta Mediterrânica providencia um dos modelos de dietas sustentáveis. Sendo

descrita e documentada como um modelo nas dietas saudáveis, uma vez que a adesão

a esta está associada a uma redução do risco de doenças crónicas, e uma redução em

todas as causas de risco e de mortalidade das doenças cardiovasculares e cancro.

A Dieta Mediterrânica é caracterizada por uma grande ingestão de cereais,

vegetais, legumes, frutas, peixe e azeite. Uma ingestão bastante moderada de álcool

e uma ingestão bastante reduzida de carne e lacticínios. Por exemplo, se na Espanha

houvesse uma adesão à Dieta Mediterrânica por toda a população, haveria reduções

consideráveis nas emissões de gases de estufa (72%), na terra utilizada (58%), energia

despendida (52%) e água (33%) comparando aos atuais padrões de consumo.”

“Enquanto a Dieta Mediterrânica é uma dieta tradicional, a Nova Dieta Nórdica foi

desenvolvida por cientistas e chefes, integrando desde o princípio, a

sustentabilidade ambiental e a saúde. A Nova Dieta Nórdica é caracterizada por

uma ingestão elevada de cereais integrais, vegetais, legumes, oleaginosas, frutas e peixe,

e uma baixa ingestão de carne comparativamente ao consumo médio. (…) A adoção da

Nova Dieta Nórdica melhoraria 16 indicadores ambientais num ciclo de vida

(desconsiderando o sistema de produção). Para além das questões de saúde e

ambientais, a Nova Dieta Nórdica tem em conta a origem dos alimentos, a identidade

cultural e o processamento envolvido nos alimentos.

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Entende-se como biológica a agricultura e os alimentos, nas quais o seu cultivo

não é baseado na aplicação abusiva de pesticidas e em monoculturas (cultivo de

um único alimento num terreno). Os alimentos biológicos correspondem aos

alimentos tradicionais que alimentaram a espécie humana ao longo de milhares

de anos. A agricultura biológica baseia-se em técnicas ancestrais de cultivo,

acrescentando alguma inovação pela tecnologia e investigações mais recentes. Dá

relevância a pesticidas naturais e outras técnicas engenhosas de controlo de

pragas, incentivando a biodiversidade e as policulturas (cultivo e integração

sinérgica de vários alimentos por terreno).

Entende-se como convencional a agricultura e os alimentos que se tornaram

comuns após a segunda guerra mundial. Baseados e essencialmente dependentes,

do uso de pesticidas. De realçar que muitos destes pesticidas foram desenvolvidos

com o fim de servir como armas químicas durante a guerra.2

Os resíduos tóxicos dos pesticidas são comparativamente mais baixos em

alimentos biológicos. Os alimentos convencionais tendem a apresentar índices de

contaminantes e de concentrações tóxicas acima do limite máximo legal.

“Uma enorme vantagem da produção biológica dos alimentos é o uso restrito dos

pesticidas sintéticos, o que leva a baixos níveis residuais nos alimentos e como tal, uma

menor exposição de pesticidas aos consumidores. Também reduz a exposição tóxica

aos agricultores e a exposição derivada às populações rurais. De acordo com o

relatório mais recente da EFSA, sobre resíduos de pesticidas em amostras de alimentos

europeus, foram encontrados resíduos em 44,4% dos alimentos convencionais (2,7%

acima do limite máximo legal) e em 15,5% dos produtos biológicos (0,8% acima do

limite máximo legal), indicando que a exposição aos pesticidas nos alimentos

biológicos é comparativamente baixo.”

2 Ver alqimia.org/pela-calada.

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Dá igualmente referência a outros estudos que apontam para uma melhor

resposta do sistema imunológico quando os alimentos são biológicos.

“Num dos melhores estudos em animais, criou-se dois grupos de galinhas dando-lhes

alimentos biológicos e alimentos convencionais. No grupo alimentado por alimentos

convencionais as galinhas tiveram uma taxa de crescimento mais rápida. Porém, às

nove semanas ambos os grupos foram expostos a um desafio imunológico, sendo

injetadas com uma proteína estranha. O grupo das galinhas alimentadas com

alimentos biológicos teve uma reação imunológica melhor, com uma recuperação mais

rápida comparativamente ao grupo de galinhas alimentadas com alimentos

convencionais.”

Surgem também apontadores de que os alimentos convencionais poderão afetar a

longevidade e fertilidade dos progenitores, causando igualmente efeitos nos

descendentes ao nível do sistema imunológico, endócrino e na fisiologia.

“Num estudo sobre duas gerações de ratos, avaliaram-se quatro caraterísticas em

condições controladas, contrastando processos de produção, biológicos versus

convencionais. Demonstrando que o sistema de produção afeta a nível fisiológico,

endócrino e os parâmetros imunológicos, dos descendentes. Os efeitos observados

foram na sua maioria causados pelos regimes convencionais.”

“Num estudo recente, moscas da fruta foram criadas com duas rações distintas,

biológica versus convencional, feitas com quatro alimentos: batatas, passas, bananas

ou soja. A fertilidade das moscas da fruta ficou significativamente maior quando

alimentadas com a ração biológica, independente dos quatro alimentos escolhidos.

Adicionalmente, também aumentou a longevidade das moscas alimentadas com ração

biológica para três dos alimentos.”

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O estudo alerta com preocupação, para as lacunas na avaliação de riscos pela

mistura de pesticidas (efeito cocktail) e os potenciais efeitos cancerígenos,

perturbações endócrinas e neurotoxicidade. Apontando a falta de estudos

independentes e de as falhas nos dados serem aceites com demasiada facilidade.

“Os regulamentos para avaliação de riscos dos pesticidas atualmente praticados na UE

são abrangentes, uma vez que um grande número de efeitos toxicológicos é abordado

em estudos experimentais com animais e outros. Ainda assim, existem preocupações

de que estas avaliações de risco são inadequadas para abordar exposições mistas,

especificamente para efeitos cancerígenos, bem como os efeitos da perturbação

endócrina e da neurotoxicidade. Além disso, há preocupações de que os protocolos de

teste ficam à margem de ciência independente, estudos da ciência independente não

são totalmente considerados e as lacunas nos dados são aceites com demasiada

facilidade.”

Especialmente nocivos quando a exposição ocorre nos primeiros anos de vida e

durante a gravidez, ao afetar o desenvolvimento cerebral. Havendo indícios de

uma redução do QI (coeficiente de inteligência).

“Visões recentes sobre os efeitos tóxicos pela exposição aos pesticidas sugerem que a

exposição nos primeiros anos de vida merece grandes preocupações, especialmente a

exposição durante a gravidez que pode danificar o desenvolvimento cerebral. A maioria

dos inseticidas são desenvolvidos para serem tóxicos ao sistema nervoso do inseto,

mas os seres vivos dependem de processos neuroquímicos semelhantes e portanto

podem ser vulneráveis a todas estas substâncias. Para além dos inseticidas, os estudos

experimentais tem sugerido, os potencias efeitos adversos de muitos herbicidas e

fungicidas, no sistema nervoso.”

“Pelo menos 100 pesticidas diferentes são conhecidos por causar adversos efeitos

neurológicos, e todas estas substâncias devem ser suspeitas de causarem danos no

desenvolvimento cerebral. (…) Um dos resultados é o défice cognitivo expresso por

perdas de pontos de QI. A evidência combinada sugere que a exposição atual a certos

pesticidas na EU poderá custar €125 biliões por ano, calculando as perdas na

esperança de vida originadas pelo baixo QI, da exposição durante gravidez. Este

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cálculo é uma estimação por baixo, pois não contabiliza os contributos dos pesticidas

para o desenvolvimento de doenças permanentes como a doença de Parkinson,

diabetes e certos tipos de cancro. Apesar da evidência científica estar incompleta,

dados substanciais apontam para extrema vulnerabilidade do cérebro em

desenvolvimento, à exposição a pesticidas.”

Os perigos dos pesticidas na saúde humana têm vindo a ser imensamente

subestimados.

“Como consequência da reduzida exposição a pesticidas, os alimentos biológicos

contribuem para evitar efeitos adversos na saúde e os custos associados para a

sociedade, assim como outros custos externos ocultos relativos ao uso dos pesticidas,

como recentemente revisto, e que têm vindo a ser imensamente subestimados.”

“O cádmio é tóxico para os rins, pode desmineralizar os ossos e é cancerígeno. A

exposição geral da população ao cádmio está no limite, e nalguns casos acima, dos

níveis toleráveis. Portanto a exposição a este tóxico deverá ser reduzida. Para os não-

fumadores, a alimentação é a fonte principal de exposição ao cádmio, sendo os cereais

e vegetais os que mais contribuem.”

“Apesar de se acreditar que os compostos fenólicos têm um efeito protetor contra

certas doenças crónicas nos seres humanos, ainda não é possível traduzir essas

diferenças em benefícios de saúde específicos, pelas colheitas de ambos os sistemas. ”

“A maioria dos aspetos da composição das colheitas, incluindo vitaminas e minerais,

não são afetados pelo tipo de agricultura empregue. Se são, é apenas até um certo

ponto. Da perspetiva das recomendações meramente nutricionais, que geralmente

apenas consideram os macronutrientes, vitaminas e minerais, não haverá razão para

preferir alimentos biológicos em comparação aos alimentos convencionais, ou vice-

versa. Existem evidências, que as concentrações dos compostos fenólicos são

aproximadamente 20% maiores nas colheitas biológicas. Existem também

indicações de que as colheitas biológicas, especificamente as de cereais, contêm

menos cádmio que as colheitas convencionais.”

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“Experiências em animais sugerem que compostos idênticos de ração, de produção

biológica ou convencional têm diferentes impactos no desenvolvimento precoce e na

fisiologia dos animais.”

“Tem sido bem demonstrado que o regime de ração na criação animal se reflete no

leite, ovos e carne, ao nível da composição dos ácidos gordos. Comparativamente, uma

ração contendo mais ervas resulta num aumento do conteúdo de ácidos gordos

Omega-3 na carne, ovos e leite.”

“No estudo KOALA realizado na Holanda foi demonstrado que o leite materno das mães

que ingerem alimentos biológicos possui níveis mais elevados dos ácidos gordos do que

comparativamente às mães que preferem alimentos convencionais. Níveis mais

elevados destes ácidos gordos estão associados a um menor risco de doenças alérgicas

durante a infância.”

“Vários estudos têm demonstrado que os padrões de doenças são geralmente

diferentes em quintas biológicas comparativamente a quintas convencionais. Os

animais das quintas convencionais são mais propensos a desenvolver doenças

respiratórias, relacionadas com o confinamento e o ar condicionado (por exemplo, a

má ventilação). Os animais das quintas biológicas são mais suscetíveis a doenças

relacionadas com parasitas devido às suas atividades ao ar livre.”

Page 12: “Os efeitos da alimentação e da agricultura biológica na ......“Uma enorme vantagem da produção biológica dos alimentos é o uso restrito dos pesticidas sintéticos, o que

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www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/STUD/2016/581922/EPRS_STU(2016)581922_EN.

pdf (documento original e integral – em inglês)

www.fibl.org/en/themes/lebensmittelqualitaet-sicherheit/facts-about-the-quality-of-

organically-produced-food.html (Estudo do FiBL - Instituto Alemão de Pesquisa da

Agricultura Biológica)

eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32003R1831&from=PT

(Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de Setembro de 2003, relativo

aos aditivos destinados à alimentação animal)

epthinktank.eu/2015/12/23/does-organic-mean-healthier/ (European Parliamentary

Research Service Blog - Does Organic Mean Healthier?)

www.agrobio.pt/pt/parlamento-europeu-publica-estudo-sobre-efeitos-da-alimentacao-e-

agricultura-biologica-na-saude-humana.T1328.php (Agrobio - Associação Portuguesa de

Agricultura Biológica)

[email protected] (contacto email do Centro de Investigação do Parlamento Europeu)

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APÊNDICE

Seguem-se os excertos dos textos originais e respetivas traduções realizadas para

alguns dos parágrafos. De reforçar que o seguinte representa uma primeira

extração do estudo original3

Study “Human health implications of organic food and organic agriculture”

• Authors

• Abstract

• Growing and composition

• Recommendations

• The Mediterranean Diet and the New Nordic Diet – two examples of

sustainable diets

o MedDiet

o New Nordic Diet

• Immunity

• Fertility

• Pesticide use – exposure of consumers and producers

• Pesticide exposure and health effects

• Composition

• Toxic Metals

• Animals

• Milk

• The link between animal welfare and animal health in organic husbandry

• Conclusions

STOA – Encontro realizado em Dezembro

FiBL – Aditivos nos alimentos convencionais e biológicos na Europa

3

www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/STUD/2016/581922/EPRS_STU(2016)581922_EN.

pdf (documento original e integral – em inglês)

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STUDY - HUMAN HEALTH IMPLICATIONS OF ORGANIC FOOD AND

ORGANIC AGRICULTURE

EPRS | European Parliamentary Research Service Scientific Foresight Unit (STOA)

Authors

The study project 'Human health implications of organic food and organic

agriculture' was carried out at the request of the Science and Technology Options

Assessment Panel, and managed by the Scientific Foresight Unit (STOA) within the

Directorate-General for Parliamentary Research Services (DG EPRS) of the

European Parliament.

This document is available on the Internet at:

http://www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/STUD/2016/581922/EPRS_STU(20

16)581922_EN.pdf

http://www.europarl.europa.eu/stoa/cms/cache/offonce/home/studies;jsessionid=EF230

8571B20992E4AF969FB18EFFA08?reference=EPRS_STU(2016)581922

“The overall number of studies analyzing the safety of organic vs. conventional foods is

growing rapidly. It may be surprising to know that only a small number of scientific

studies have addressed the question whether organic food is more, or equally or less

healthy compared to conventional food”

Studies on the health effects of organic food in humans to date, very few studies

have been performed that directly investigate the effect of organic food on human

health. There are indications from these studies that organic food consumption is

associated with a lower risk of childhood allergies. Adult consumers who

frequently eat organic food are also less likely to be overweight or obese

compared to other consumers.

This report reviews existing scientific evidence regarding the impact of organic

food on human health from an EU perspective, with a focus on public health.

Manuscript completed in December 2016 Brussels, © European Parliament, 2016

Abstract

Abstract This report reviews the existing scientific evidence regarding the impact of

organic food on human health from an EU perspective and the potential

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contribution of organic management practices to the development of healthy food

systems.

Very few studies have directly addressed the effect of organic food on human

health. They indicate that organic food may reduce the risk of allergic disease and

obesity, but this evidence is not conclusive.

Animal experiments suggest that identically composed feed from organic or

conventional production has different impacts on early development and

physiology.

Overall, consumption of organic food substantially decreases the consumer’s

dietary pesticide exposure, as well as acute and chronic risks from such exposure.

Pesticides undergo a comprehensive risk assessment before market release, but

important gaps remain. Of major concern, these risk assessments disregard

evidence from epidemiological studies that show negative effects of low-level

exposure to organophosphate insecticides on children’s cognitive development,

despite the high costs of IQ losses to society. While the intake of fruit and

vegetables should not be decreased, existing studies support the ideal of reduced

dietary exposure to pesticide residues, especially among pregnant women and

children.

“Este relatório examina as evidências científicas existentes a respeito do impacto dos

alimentos biológicos na saúde humana da perspetiva da EU e da potencial contribuição

das práticas de gestão biológica para o desenvolvimento de sistema alimentares

saudáveis.

Pouquíssimos estudos abordaram diretamente o efeito dos alimentos biológicos na

saúde humana. Os poucos estudos indicam que os alimentos biológicos poderão

reduzir o risco das alergias e obesidade, mas a evidência ainda não é conclusiva.

Experiências em animais sugerem que compostos idênticos de ração, de produção

biológica ou convencional têm diferentes impactos no desenvolvimento precoce e na

fisiologia dos animais.

Em geral, o consumo de alimentos biológicos reduz substancialmente a exposição do

consumidor a pesticidas pela alimentação, assim como os riscos agudos e crónicos de

tal exposição.

“Os pesticidas passam por uma avaliação abrangente antes de serem disponibilizados

no mercado, porém permanecem falhas importantes nestas avaliações. De grande

preocupação, é o facto destas avaliações de risco desprezarem as evidências de

estudos epistemológicos que revelam os efeitos negativos da exposição no

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desenvolvimento cognitivo das crianças, mesmo quando os níveis de pesticidas de

organofosfatos são baixos. Apesar dos elevados custos pela perda de QI na sociedade.

Enquanto o consumo de vegetais e frutas não deverá reduzir, os estudos existentes

reforçam a ideia de reduzir na alimentação a exposição a resíduos de pesticidas,

especialmente nas mulheres grávidas e crianças.”

Growing and composition

The total amount of plant nutrient fertilisation, specifically nitrogen, is lower in

organic agriculture. The difference in the amount and plant availability of plant

nutrients has some effect on plant development and overall plant composition.

However, the nutritional value of plant foods is only slightly affected by organic vs.

conventional management and, based on what is currently known, is limited to a

moderately higher content of phenolic compounds in organic foods. Although

phenolic compounds are believed to mediate protective effects against certain

chronic diseases in humans, it is not currently possible to translate such

differences into specific health benefits from crops in either system. The minerals

and vitamins content is generally similar when conventionally and organically

produced crops are compared. Crop variety, soil type, weather, climatic conditions

and other factors also affect crop composition.

The long-term use of mineral phosphorus fertiliser has contributed to increased

cadmium concentrations in agricultural soils. There are indications that crops

produced by organic farming, specifically cereal crops, have comparatively low

cadmium concentrations, although this is not certain. This is highly relevant to

human health because food is the dominant route of human exposure to

cadmium in non-smokers. The population’s current cadmium exposure is close to,

and in some cases above, tolerable limits.

“A quantidade total de nutrientes nas plantas com fertilizantes, especificamente o

nitrogénio, é mais baixo na agricultura biológica. A diferença na quantidade e

biodisponibilidade dos nutrientes da planta têm um efeito n desenvolvimento da planta

e na composição geral da planta. Porém, os valores nutricionais nas plantas

comestíveis e apenas ligeiramente afetado pela gestão biológico versus convencional.

Baseando-se no que é atualmente sabido, em média são mais elevados os compostos

fenólicos em alimentos biológicos. Apesar de se acreditar que os compostos fenólicos

têm um efeito protetor contra certas doenças crónicas nos seres humanos, ainda não é

possível traduzir essas diferenças em benefícios de saúde específicos, pelas colheitas de

ambos os sistemas. A composição mineral e das vitaminas é geralmente semelhante ao

comparar colheitas produzidas por meios convencionais ou biológicos.

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A utilização a longo prazo do fertilizante mineral de fósforo tem contribuído para o

aumento das concentrações de cádmio nos solos agrícolas. Há indicações de que a

colheita por agricultura biológica, especificamente a colheita de cereais, tem

comparativamente, baixas concentrações de cádmio, apesar de ainda ser não certo.

Isto é altamente relevante para a saúde humana porque a comida é a causa

predominante da exposição de cádmio nos não-fumadores. A exposição atual da

população ao cádmio está no limite do tolerável, e nalguns casos acima.”

Recommendations

For fruits and vegetables that frequently contain pesticide residues, member states

may choose to generate advisories aimed at pregnant women and children to

prefer organic products, while maintaining a high overall fruit and vegetable intake.

Cadmium exposure, pesticide residues and antibiotic-resistant bacteria all result in

costs to society that are not typically included in the price of the fertilizer, plant

protection product, or antibiotic drug. Although difficult to estimate accurately,

these costs may be substantial and represent negative production externalities.

Taxes or fees could be imposed on practices that result in costs to society or the

use of alternatives could be subsidized.

Current average European food consumption patterns are characterized by higher

meat consumption and lower consumption of whole grains, fruit and vegetables

compared to healthy and environmentally-sustainable diets. The consumption

patterns of organic food consumers tend to be healthier compared to the general

population.

“Para os vegetais e frutas que frequentemente contém resíduos de pesticidas, os

estados membros poderão optar por gerar avisos dirigidos a gestantes e crianças para

preferirem produtos biológicos, mantendo ao mesmo tempo, uma ingestão geral

elevada de vegetais e frutas.

A exposição ao Cádmio, resíduos de pesticidas e bactérias resistentes a antibióticos

resultam no seu todo, como custos para a sociedade que tipicamente não são

imputados no preço dos fertilizantes, antibióticos e produtos de proteção das plantas.

Embora seja difícil de estimar com precisão, esses custos poderão ser substanciais e

representar negativamente as externalidades da produção. Impostos ou taxas poderão

ser impostos nas práticas que resultam em danos para a sociedade ou utilizando

subsídios para promover métodos alternativos.

A atual média europeia de padrões alimentares é caracterizada por um elevado

consumo de carne e um baixo consumo de cereais integrais, vegetais e frutas

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comparativamente a dietas saudáveis e ambientalmente sustentáveis. Os padrões dos

consumidores de alimentos biológicos tende a ser mais saudável comparativamente à

população geral.”

This is underlined by studies demonstrating a reduced risk of type II diabetes,

cardiovascular disease, some cancers and mortality in people with healthy diets.

There is also a lower mortality in people who report an overall healthy lifestyle,

where a healthy diet is one factor. In terms of food, as examples with relevance in

the context of this chapter, wholegrain and dietary fibre intake are inversely

associated with the risk of cardiovascular disease and all-cause mortality.

Consumption of fruit and vegetables is inversely associated with all-cause and

cardiovascular mortality, and there is convincing evidence that increased

consumption of fruit and vegetables reduces the risk of hypertension, coronary

heart disease and strokes. The consumption of red meat is positively associated

with cardiovascular mortality but not all-cause mortality. The consumption of red

meat and processed meat is also associated with the risk of colorectal cancer,

where causal relationships are regarded as established (processed meat) or

probable (red meat) based on epidemiological and mechanistic evidence. It should

be noted that a comprehensive review of associations between food and disease

lies outside the scope of this report.

The Mediterranean Diet and the New Nordic Diet – two examples of

sustainable diets

MedDiet

The Mediterranean Diet (MedDiet) concept provides one of the models for

sustainable diets. It has in the first instance been described and documented as a

model for healthy diets, as adherence to the MedDiet is negatively associated with

a risk of major chronic diseases, including a reduction in all- cause mortality and

risk of cardiovascular disease and cancer. The MedDiet is characterized by a

comparatively high intake of fruit, vegetables, legumes, cereals, fish and olive oil, a

comparatively low intake of meat and dairy products, and a moderate intake of

alcohol. For example in Spain, if a Mediterranean dietary pattern were adopted by

the entire population, greenhouse gas emissions from diets would be reduced by

72 %, land use by 58 %, energy by 52 % and water use by 33 % compared to

current consumption patterns.

“A Dieta Mediterrânica providencia um dos modelos de dietas sustentáveis. Sendo

descrita e documentada como um modelo nas dietas saudáveis, uma vez que a adesão

a esta está associada a uma redução do risco de doenças crónicas, e uma redução em

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todas as causas de risco e de mortalidade das doenças cardiovasculares e cancro. A

Dieta Mediterrânica é caracterizada por uma grande ingestão de cereais, vegetais,

legumes, frutas, peixe e azeite. Uma ingestão bastante moderada de álcool e uma

ingestão bastante reduzida de carne e lacticínios. Por exemplo, se na Espanha houvesse

uma adesão à Dieta Mediterrânica por toda a população, haveria reduções

consideráveis nas emissões de gases de estufa (72%), na terra utilizada (58%), energia

despendida (52%) e água (33%) comparando aos atuais padrões de consumo.”

New Nordic Diet

While the MedDiet is a traditional diet, the New Nordic Diet has been developed by

scientists and chefs, integrating environmental sustainability and health from the

outset. The New Nordic Diet is characterised by a high intake of fruit, vegetables,

legumes, whole grains, nuts and fish, and a low intake of meat compared to the

average consumption.

The development of the New Nordic Diet has been followed by the development of

educational tools such as cookery books. Adoption of this diet would save 18,000

disability-adjusted life years (DALY) by preventing non-communicable diseases per

year in Denmark, which is reported as a cost-effective prevention. Compared to

the average Danish diet, the adoption of the New Nordic Diet would improve all 16

environmental indicators in a lifecycle analysis (disregarding the production

system).

Apart from health and environmental issues, the New Nordic Diet takes into

account issues of food origin (e.g. local production, growing wild), cultural identity

(connecting to Scandinavian traditions) and food processing.

“Enquanto a Dieta Mediterrânica é uma dieta tradicional, a Nova Dieta Nórdica foi

desenvolvida por cientistas e chefes, integrando desde o princípio, a sustentabilidade

ambiental e a saúde. A Nova Dieta Nórdica é caracterizada por uma ingestão elevada

de cereais integrais, vegetais, legumes, oleaginosas, frutas e peixe, e uma baixa ingestão

de carne comparativamente ao consumo médio. (…) A adoção da Nova Dieta Nórdica

melhoraria 16 indicadores ambientais num ciclo de vida (desconsiderando o sistema

de produção). Para além das questões de saúde e ambientais, a Nova Dieta Nórdica

tem em conta a origem dos alimentos, a identidade cultural e o processamento

envolvido nos alimentos.

Immunity

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In one of the best-designed animal studies, chickens were raised on feed

identically composed from ingredients obtained from organic and conventional

farm pairs. In the second generation, chickens receiving the conventionally grown

feed displayed a faster growth rate. Upon exposure to an immune challenge by the

injection of a protein foreign to the body at nine weeks of age, chickens receiving

organic feed displayed a more pronounced immune reaction and recovered more

quickly from the challenge, as manifested in a more pronounced “catch-up growth”.

Although all the chickens in the study were healthy in terms of “absence of

disease”, the observed robustness against a challenge in the chickens that received

organic feed has subsequently been interpreted as a sign of better health.

A two-generational rat study, using four experimental feeds produced under

controlled conditions using organic vs. mineral fertiliser and organic vs.

conventional plant protection, demonstrated that the production system

influenced several physiological, endocrine and immune parameters in the

offspring. Most of the observed effects were caused by the fertilisation regime.

“Num dos melhores estudos em animais, criou-se dois grupos de galinhas dando-lhes

alimentos biológicos e alimentos convencionais. No grupo alimentado por alimentos

convencionais as galinhas tiveram uma taxa de crescimento mais rápida. Porém, às

nove semanas ambos os grupos foram expostos a um desafio imunológico, sendo

injetadas com uma proteína estranha. O grupo das galinhas alimentadas com

alimentos biológicos teve uma reação imunológica melhor, com uma recuperação mais

rápida comparativamente ao grupo de galinhas alimentadas com alimentos

convencionais.”

“Num estudo sobre duas gerações de ratos, avaliaram-se quatro caraterísticas em

condições controladas, contrastando processos de produção, biológicos versus

convencionais. Demonstrando que o sistema de produção afeta a nível fisiológico,

endócrino e os parâmetros imunológicos, dos descendentes. Os efeitos observados

foram na sua maioria causados pelos regimes convencionais.”

Fertility

In one recent study, fruit flies were raised on feed prepared from organic vs.

conventional potatoes, raisins, bananas or soybeans obtained from a retailer. The

fertility of flies was evaluated as daily egglaying, and was significantly higher in flies

raised on organic feed for each of the four feedstuffs. In addition, the lifespan was

longer for the flies eating organic feed for three of four feedstuffs, and unchanged

for the fourth.

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“Num estudo recente, moscas da fruta foram criadas com duas rações distintas,

biológica versus convencional, feitas com quatro alimentos: batatas, passas, bananas

ou soja. A fertilidade das moscas da fruta ficou significativamente maior quando

alimentadas com a ração biológica, independente dos quatro alimentos escolhidos.

Adicionalmente, também aumentou a longevidade das moscas alimentadas com ração

biológica para três dos alimentos dados.”

Pesticide use – exposure of consumers and producers

One main advantage of organic food production is the restricted use of synthetic

pesticides, which leads to low residue levels in foods and thus lower pesticide

exposure for consumers. It also reduces the occupational exposure of farm

workers to pesticides and drift exposures of rural populations. According to the

latest EFSA report on pesticide residues in food samples in the EU, pesticide

residues were detected in 44.4 % of conventional food products (2.7 % above the

maximum residue level (MRL), the legal limit) and in 15.5 % of the organic products

(0.8% above MRL) indicating that pesticide exposure via organic foods is

comparatively low

“Uma enorme vantagem da produção biológica dos alimentos é o uso restrito dos

pesticidas sintéticos, o que leva a baixos níveis residuais nos alimentos e como tal, uma

menor exposição de pesticidas aos consumidores. Também reduz a exposição tóxica

aos agricultores e a exposição derivada às populações rurais. De acordo com o

relatório mais recente da EFSA, sobre resíduos de pesticidas em amostras de alimentos

europeus, foram encontrados resíduos em 44,4% dos alimentos convencionais (2,7%

acima do limite máximo legal) e em 15,5% dos produtos biológicos (0,8% acima do

limite máximo legal), indicando que a exposição aos pesticidas nos alimentos

biológicos é comparativamente baixo.”

Although exposure to pesticides can originate from occupational operations or

from home and garden use, pesticide residues contained in conventional foods

constitute the main source of exposure for the general population. This has been

illustrated in intervention studies where the urinary excretion of pesticides

reduced markedly after one week of limiting consumption to organic food. Similar

conclusions have emerged from studies investigating associations between urinary

concentrations of pesticides and questionnaire information on food intake,

frequency of different foodstuffs and organic food choices. Thus a high intake of

fruit and vegetables is positively correlated with pesticide excretion and frequent

consumption of organic produce is associated with lower urinary pesticide

concentration. In addition to dietary pesticide exposures, conventional farming

might result in the exposure of farm workers and their families, as well as rural

Page 22: “Os efeitos da alimentação e da agricultura biológica na ......“Uma enorme vantagem da produção biológica dos alimentos é o uso restrito dos pesticidas sintéticos, o que

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populations living near sprayed agricultural fields, as demonstrated in several

studies.

Pesticide exposure and health effects

The regulatory risk assessment of pesticides currently practised in the EU is

comprehensive, as a large number of toxicological effects are addressed in animal

and other experimental studies. Nonetheless, there are concerns that this risk

assessment is inadequate at addressing mixed exposures, specifically for

carcinogenic effects as well as endocrine-disrupting effects and neurotoxicity.

Furthermore, there are concerns that test protocols lag behind independent

science, studies from independent science are not fully considered and data gaps

are accepted too readily.

“Os regulamentos para avaliação de riscos dos pesticidas atualmente praticados na UE

são abrangentes, uma vez que um grande número de efeitos toxicológicos é abordado

em estudos experimentais com animais e outros. Ainda assim, existem preocupações

de que estas avaliações de risco são inadequadas para abordar exposições mistas,

especificamente para efeitos cancerígenos, bem como os efeitos da perturbação

endócrina e da neurotoxicidade. Além disso, há preocupações de que os protocolos de

teste ficam à margem de ciência independente, estudos da ciência independente não

são totalmente considerados e as lacunas nos dados são aceites com demasiada

facilidade.”

Recent insight into the toxic effects of pesticide exposure suggests that early-life

exposure is of greatest concern, especially prenatal exposure that may harm brain

development. Most insecticides are designed to be toxic to the insect nervous

system, but living creatures depend on similar neurochemical processes and may

therefore all be vulnerable to these substances. Besides insecticides, experimental

studies have suggested the potential of adverse effects on the nervous system for

many herbicides and fungicides as well.

“Visões recentes sobre os efeitos tóxicos pela exposição aos pesticidas sugerem que a

exposição nos primeiros anos de vida merece grandes preocupações, especialmente a

exposição durante a gravidez que pode danificar o desenvolvimento cerebral. A maioria

dos inseticidas são desenvolvidos para serem tóxicos ao sistema nervoso do inseto,

mas os seres vivos dependem de processos neuroquímicos semelhantes e portanto

podem ser vulneráveis a todas estas substâncias. Para além dos inseticidas, os estudos

experimentais tem sugerido, os potencias efeitos adversos de muitos herbicidas e

fungicidas, no sistema nervoso.”

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At least 100 different pesticides are known to cause adverse neurological effects in

adults, and all of these substances must therefore be suspected of being capable

of damaging developing brains as well. Such adverse effects are likely to be lasting

and one main outcome is cognitive deficits, often expressed in terms of losses of

IQ points. The combined evidence suggests that current exposures to certain

pesticides in the EU may cost at least € 125 billion per year, as calculated from the

loss of lifetime income due to the lower IQs associated with prenatal exposures.

This calculation is almost certainly an underestimation, and it does not take into

account the possible contribution made by pesticides to the development of other

prevalent diseases such as Parkinson’s disease, diabetes and certain types of

cancer. Although the scientific evidence is incomplete, substantial data point to the

developing brain being extremely vulnerable to pesticide exposure.

“Pelo menos 100 pesticidas diferentes são conhecidos por causar adversos efeitos

neurológicos, e todas estas substâncias devem ser suspeitas de causarem danos no

desenvolvimento cerebral. (…) Um dos resultados, são os défices cognitivos expressos

por perdas de pontos de QI. A evidência combinada sugere que a exposição atual a

certos pesticidas na EU poderá custar €125 biliões por ano, calculando as perdas na

esperança de vida originadas pelo baixo QI, da exposição durante gravidez. Este

cálculo é uma estimação por baixo, pois não contabiliza os contributos dos pesticidas

para o desenvolvimento de doenças permanentes como a doença de Parkinson,

diabetes e certos tipos de cancro. Apesar da evidência científica estar incompleta,

dados substanciais apontam para a extrema vulnerabilidade do cérebro em

desenvolvimento, à exposição a pesticidas.”

As a consequence of reduced pesticide exposure, organic food consequently

contributes to the avoidance of health effects and associated costs to society, as

well as other hidden and external costs related to pesticide use, as recently

reviewed and suggested to be greatly underestimated.

“Como consequência da reduzida exposição a pesticidas, os alimentos biológicos

contribuem para evitar efeitos adversos na saúde e os custos associados para a

sociedade, assim como outros custos externos ocultos relativos ao uso dos pesticidas,

como recentemente revisto e sugerido que tem vindo a ser imensamente subestimados.”

Composition

Specifically for plant defence, it is well known that in many cases environmental

factors, among them plant nutrient availability and pathogen/herbivore pressure,

may affect the chemical composition of plants. It has been hypothesised that a

high availability of plant nutrients, specifically nitrogen, may shift plant metabolism

towards more pronounced growth and less pronounced defence. This has served

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as a rationale for hypothesising a higher content of plant defence compounds,

specifically phenolic compounds, in crops from organic production compared to

crops from conventional production.

Notably, almost all these studies have found that production system has an overall

effect on crop composition. However, from currently available data it is generally

not possible to understand whether such differences in crop composition are of

any relevance for human health. It is also worth noting that the overall effect of

other factors, such as the production year, can be greater than the effect of the

production system. Furthermore, based on the available data, it is not easy to

establish whether the findings from these studies are consistent with each other.

Nonetheless, these studies support the view that organic and conventional

management practices differentially affect plant composition.

“(…) os estudos suportam a visão de que as práticas de gestão convencionais e

biológicas, afetam de forma diferente a composição das plantas.”

Toxic Metals

Cadmium (Cd) is toxic to the kidneys, can demineralise bones and is carcinogenic.

The general population’s Cd exposure is close to, and in some cases above, the

tolerable intake and therefore their exposure to Cd should be reduced. For non-

smokers, food is the primary source of exposure, with cereals and vegetables

being the most important contributors.

“O cádmio é tóxico para os rins, pode desmineralizar os ossos e é cancerígeno. A

exposição geral da população ao cádmio está no limite, e nalguns casos acima, dos

níveis toleráveis. Portanto, a exposição a este tóxico deverá ser reduzida. Para os não-

fumadores, a alimentação é a fonte principal de exposição ao cádmio, sendo os cereais

e vegetais os que mais contribuem.”

The Cd content of crops is therefore of immediate relevance to human health. Cd

is present naturally in soils, and is also added by fertilisers, atmospheric deposition

and sewage sludge. Several factors, including soil structure and soil chemistry,

humus content and pH, have important effects on the plant availability of Cd.

Low soil organic matter generally increases the availability of Cd for crops, and

organically managed farms tend to have higher soil organic matter than

conventionally managed farms.

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Most aspects of crop composition, including vitamins and minerals, are not

affected by the agricultural management system. If they are it is only to a limited

extent. From the perspective of nutritional guidelines, which are generally

concerned with macronutrients, vitamins and minerals, there is no reason to

prefer organic over conventional plant foods or vice versa. There is some evidence

that the concentration of phenolic compounds is approximately 20 % higher in

organic crops. There are indications that organic crops, specifically cereal crops,

contain less cadmium than conventional crops.

“A maioria dos aspetos da composição das colheitas, incluindo vitaminas e minerais,

não são afetados pelo tipo de agricultura empregue. Se são, é apenas até um certo

ponto. Da perspetiva das recomendações meramente nutricionais, que geralmente

apenas consideram os macronutrientes, vitaminas e minerais, não haverá razão para

preferir alimentos biológicos em comparação aos alimentos convencionais, ou vice-

versa. Existem evidências, que as concentrações dos compostos fenólicos são

aproximadamente 20% maiores nas colheitas biológicas. Existem também indicações

de que as colheitas biológicas, especificamente as de cereais, contêm menos cádmio

que as colheitas convencionais.”

Animals

It is well demonstrated that the feeding regime of livestock is reflected in the milk,

egg and meat fatty acid (FA) composition. A feeding regime containing a high

proportion of forage will therefore result in a comparatively high content of

omega-3 fatty acids in the meat, egg or milk.

“Tem sido bem demonstrado que o regime de ração na criação animal se reflete no

leite, ovos e carne, ao nível da composição dos ácidos gordos. Comparativamente, uma

ração contendo mais ervas resulta num aumento do conteúdo de ácidos gordos

Omega-3 na carne, ovos e leite.”

Milk

The KOALA study from the Netherlands has shown that the breast milk of women

who prefer organic food has higher levels of ruminant fatty acids compared to

mothers who prefer conventional foods. Higher levels of these fatty acids are

associated with a lower risk of allergic disease during infancy.

“No estudo KOALA realizado na Holanda foi demonstrado que o leite materno das mães

que ingerem alimentos biológicos possui níveis mais elevados dos ácidos gordos do que

comparativamente às mães que preferem alimentos convencionais. Níveis mais

elevados destes ácidos gordos estão associados a um menor risco de doenças alérgicas

durante a infância.”

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For milk and dairy products, it has been conclusively demonstrated that organic

products have a higher content of omega-3 PUFAs, across countries and seasons,

due to a higher content of grass and roughage in the feed of organic cows. In a

direct comparison, organic dairy products therefore have a more beneficial fatty

acid composition. The same is apparently true for meat as well, although fewer

studies have investigated this and therefore the evidence base is weaker. Dairy

products make only a minor contribution to the omega-3 intake in humans. On

average, replacing conventional with organic dairy products while keeping the diet

constant will increase the intake of omega-3 PUFA by approximately 4 %. Replacing

conventional meat products with organic meat products may increase the omega-

3 intake by an additional 6 %. Policies aimed at increasing the omega-3 intake of

the population are likely to be far more efficient if they are directed at increasing

the intake of omega-3- rich plant oils (e.g. rapeseed/canola and linseed) and fatty

fish, with the desirable side effect of simultaneously reducing the intake of

saturated fatty acids.

The link between animal welfare and animal health in organic

husbandry

Several studies have shown that that disease patterns are usually slightly different

in organic farms compared to conventional farms. Whereas conventional farm

animals are more likely to get respiratory diseases, which are related to a higher

stocking density and impaired indoor climate, e.g. poor ventilation, organically-

reared animals are more susceptible to diseases related to parasites due to their

outdoor housing.

“Vários estudos têm demonstrado que os padrões de doenças são geralmente

diferentes em quintas biológicas comparativamente a quintas convencionais. Os

animais das quintas convencionais são mais propensos a desenvolver doenças

respiratórias, relacionadas com o confinamento e o ar condicionado (por exemplo, a

má ventilação). Os animais das quintas biológicas são mais suscetíveis a doenças

relacionadas com parasitas devido às suas atividades ao ar livre.”

Conclusions

The few human studies that have directly investigated the effects of organic food

on human health have so far yielded some observations, including indications

of a lower risk of childhood allergies, adult overweight/obesity and non-

Hodgkin lymphoma (but not for total cancer) in consumers of organic food.

Owing to the scarcity or lack of prospective studies and the lack of mechanistic

evidence, it is presently not possible to determine whether organic food plays a

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causal role in these observations. However, it has also been observed that

consumers who prefer organic food have healthier dietary patterns overall,

including a higher consumption of fruit, vegetables, whole grains and

legumes and a lower consumption of meat. This leads to some methodological

difficulties in separating the potential effect of organic food preference from the

potential effect of other associated lifestyle factors. These dietary patterns have

in other contexts been associated with a decreased risk of several chronic

diseases, including diabetes and cardiovascular disease. It is therefore

expected that consumers who regularly eat organic food have a decreased risk of

these diseases compared to people consuming conventionally-produced food as a

consequence of dietary patterns. The potential role of the production system has

not yet adequately been investigated. These dietary patterns appear to be more

environmentally sustainable than average diets.

Organic milk, and probably also meat, have an approximately 50 % higher

content of omega-3 fatty acids compared to conventional products. However,

as these products only are a minor source of omega-3 fatty acids in the

average diet, the nutritional significance of this effect is probably low

(although this has not been proven). The nutritional content of crops is largely

unaffected by the production system, according to current knowledge.

Vitamins and minerals are found in similar concentrations in crops from both

systems. One exception is the increased content of phenolic compounds

found in organic crops, although this is still subject to uncertainty despite a large

number of studies that have addressed this issue. Accordingly, although in general

being favourable for organic products, the established nutritional differences

between organic and conventional foods are small, and strong conclusions for

human health cannot currently be drawn from these differences. There are

indications that organic crops contain less cadmium compared to

conventional crops. This is plausible, primarily because mineral fertiliser is an

important source of cadmium in soils. However, notably, long-term farm pairing

studies or field trials that are required for definitely establishing or disproving this

relationship are lacking. Owing to the high relevance of cadmium in food for

human health, this lack of research constitutes an important knowledge gap.

Most of the studies reviewed in this report have investigated the effects of

agricultural production on product composition or health. Far less attention has

been paid to the potential effects of food processing. Processing may affect the

composition of foods and the bioavailability of food constituents. It is

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regulated and recognised that food additives are restricted for organic

products compared to conventional products. It is also recognised that the

degree of food processing may be of relevance to human health. In organic

food processing, the processing should be done “with care, preferably with

the use of biological, mechanical and physical methods” but there are no

specific restrictions or guidelines. With the exception of chemical additives,

where organic products have specific restrictions, it is unknown whether certain

food processing methods (e.g. fermentation of vegetables, pasteurisation of

vegetables) are more prevalent in organic or conventional products or

consumption patterns, or whether such differences are of relevance to human

health. A discussion of the potential health effects of food additives lies outside the

scope of this report.

WHO and other bodies have identified the overly prevalent prophylactic use of

antibiotics in animal production as an important factor contributing to

increasing issues with resistant bacteria. Such use is strongly restricted in

organic husbandry, which instead aims to provide good animal welfare and

enough space in order to promote good animal health. This report finds

evidence that supports calls for a resolution from the European Parliament

calling for a reduction in antibiotics use in livestock and a promotion of

extensive and organic rearing systems, as one measure of action against the

public health threat of increasing antibiotics resistance.

The scopes of two recent reports, from Norway (2014) and Denmark (2015), in

part overlap with the present report. Broadly, the reviewed results and

conclusions presented in those reports are in line with this report. For

several topics, important new evidence has been published in recent years.

Consequently, in some cases stronger conclusions can be drawn today.

Furthermore, the present report includes epidemiological studies of

pesticide effects in the evidence base reviewed.

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STOA – ENCONTRO REALIZADO EM DEZEMBRO 2015

https://epthinktank.eu/2015/12/23/does-organic-mean-healthier/

Momchil Nekov concluded the workshop by underlining that nature and people

were parts the same ecosystem: ”What is good for the environment is also good

for health”.

“Momchil Nekov (membro e presidente do STOA) concluiu o encontro realizado em

Dezembro de 2015, sublinhando que a natureza e as pessoas são partes integrantes de

um mesmo ecossistema: «O que é bom para o ambiente também é bom para a saúde» ”

FIBL – ADITIVOS NOS ALIMENTOS CONVENCIONAIS E BIOLÓGICOS NA

EUROPA

http://www.fibl.org/en/themes/lebensmittelqualitaet-sicherheit/facts-about-the-quality-of-organically-produced-food.html

The EU Organic Regulation and organic private standards strongly limit the

number of authorized additives for the production of organic food. January 2015.

Graph: FiBL

“O regulamento biológico da EU e os normas privadas dos biológicos, limitam

fortemente o números de aditivos permitidos na produção de alimentos biológicos.

Janeiro 2015. Gráfico: FiBL”

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In 2013, a survey of 253 organic and 1803 conventional samples of fruits and

vegetables in the German region of Baden-Württemberg revealed large differences

in the levels of pesticide residues. While only a small percentage of organic

produce showed more than 0.01mg pesticides per kg of crop, three-quarters of

conventionally produced fruit and vegetables were significantly contaminated.

"Foi realizado um inquérito em 2013, na região de Baden-Württemberg, Alemanha.

Utilizando uma amostra de vegetais e frutas, 253 biológicos e 1803 convencionais,

revelando enormes diferenças no nível residual de pesticidas. Enquanto, apenas uma

pequena percentagem de produtos biológicos mostraram mais de 0,01mg de pesticidas

por kg de colheita, três-quartos das frutas e vegetais produzidas convencionalmente

estavam significativamente contaminadas."

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Projeto Alqimia

Em 2013 desenvolveu-se o projeto Alqimia, dedicando-se ao ensino e divulgação do

sistema de práticas de Wudang em Portugal. Desenvolvido ao longo de milhares de

anos atrás nas montanhas de Wudang na China, este sistema integra práticas de

cultivo da saúde, força, vitalidade, concentração e longevidade. As práticas mais

conhecidas são o Chi Kung (qigong), Tai chi (taiji), artes marciais (Kung Fu) e vários

tipos de meditação. Inclui também o ensino e aplicação de

artes terapêuticas como a acunpuntura, acupressão,

massagem, moxabustão, feng shui e dietética.

Atualmente situado no centro de Lisboa, o Alqimia Studio

providencia um local único de formação, aprendizagem,

terapias e consultas; ao longo do ano, são disponibilizadas

diversas atividades tais como cursos, workshops, retiros e outros eventos.

www.alqimia.org facebook.com/alqimia.org instagram.com/alqimia_org

[email protected] ✆ (+351) 916156422 📌R. Rodrigues Sampaio 21, 3B, 1150-278 Lisboa