Tenta encontrar ... Em Portugal existem 159 espécies em risco de extinção, segundo a Lista Vermelha divulgada pela União Internacio-nal para a Conservação da Natureza. Adivinha o nome de algumas delas: 1 – Animal cuja designação científica é Canis lupus; 2 – Ave endémica dos Açores, criticamente em perigo; 3 – Uma das espécies de maiores dimensões da nossa ictiofauna dulçaquícola; 4 – Anfíbio pertencente à Caudata, endémico do noroeste da Península Ibérica; 5 - Ave de rapina; 6 – Arbusto muito apreciado para efeitos ornamentais, principalmen-te, na altura do natal; 7 – O felino mais ameaçado do mundo; 8 – Réptil, habi-tante das águas dos arquipélagos dos Açores e Madeira; 9 – Árvore típica da região do Alentejo; 10 – Gimnospérmica da família das taxáceas espontânea nas terras altas; 11 – Também conhecida

por lobo-marinho, distribui-se pelo medi-terrâneo e por algumas zonas Atlânticas como a Madeira; 12 – Mamífero, habi-tante das grutas e minas do centro e sul do país. Ricardo Ferreira, Rúben Palhotas 10º A

22 Maio - Dia Internacional da Biodiversidade. Sabias que…

… se estima que no planeta existam 4 600 espécies de mamíferos, 31 000 espécies de peixes e mais de 900 000 espécies de insetos, muitos dos quais ainda não estão identifica-dos? … um grama de solo em boas condições pode conter 600 milhões de bactérias de 15.000 ou 20.000 espécies diferentes? … a vida média de uma espécie é de um milhão de anos e 99% das espécies que já vive-ram na Terra estão hoje extintas? … o Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, com cerca de 20% do número

total de espécies do planeta?… ...todos os anos são destruídos mais de 13 milhões de hectares de floresta tropical? Se as contas forem feitas, isto representa a destruição de 35 mil hectares por dia, 1500 hectares por hora e 25 hectares por minuto... 8ºA

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Dia Internacional da Biodiversidade

Este ano, o tema do Dia Internacional da Biodiversidade é

a "Biodiversidade Insular", no âmbito da Década das Na-

ções Unidas sobre Biodiversidade.

As ilhas e as suas áreas marinhas circundantes constituem

ecossistemas únicos que possuem, frequentemente, muitas

espécies da fauna e flora – espécies que não podem ser en-

contradas em nenhum outro lugar da Terra.

Esses ecossistemas constituem um legado único da histó-

ria evolucionária e são tesouros insubstituíveis, constituindo

ainda a base da subsistência, da economia, do bem-estar e

da identidade cultural de 600 milhões de ilhéus – um décimo

da população

mundial.

Em Portu-

gal encontra-

mos este tipo

de biodiversi-

dade nos ar-

quipélagos da

Madeira e dos

Açores.

É especial-

mente nas ilhas Desertas e Selvagens, em que se concen-

tram as mais diversas espécies, sendo locais isolados onde a

ação do Homem é praticamente nula e os níveis de poluição

muito reduzidos, que se conservam, assim, os habitats e se

preservam inúmeras espécies, tanto da fauna como da flora.

Estes espaços são autênticos reservatórios genéticos onde

ocorre a emergência de espécies especializadas com novas e

diferentes características.

Ana Rita Fortunato 9º A

Editorial

O Dia Internacional da Bio-diversidade é celebrado no dia 22 de Maio. O dia visa alertar a população para a necessidade e importância da conservação da diversidade biológica.

Mas o que é a Biodiversidade?

A diversidade biológica ou biodiversidade refere-se à varie-dade dos organismos no Mundo e às relações complexas entre os seres vivos e entre estes e o ambiente.

Foi na Conferência do Rio, em 1992, que se declarou “...a pre-servação da biodiversidade como um elemento fundamental para o desenvolvimento susten-tável”.

Com certeza que depois de leres este boletim irás passar a seguinte mensagem:

A nossa sobrevivência depen-de da sobrevivência da biodiver-sidade e a sua conservação está nas nossas mãos.

Contamos contigo...

E, por este ano, o boletim ter-minou… Mas para o ano há mais!

Participa!!!

22 Mai. 2014 Número 6

Carl Sagan "Cosmos - tudo o que existe, existiu ou existirá"

Carl Edward Sagan, nascido a 9 de novembro de 1960 em Brooklyn (Nova Iorque, EUA), foi

um dos mais carismáticos defensores e divulgadores da história da ciência. Durante a sua

vida dedicou-se às áreas de Astronomia, Cosmologia, Astrofísica, Astrobiologia e Ciência Pla-

netária. Frequentou a Universidade de Chicago e, em 1956, obteve um mestrado em Física.

Em 1960, doutorou-se em Astronomia e Astrofísica e tornou-se professor na tão conceituada

Universidade de Harvard (Massachussetts, EUA). Durante o seu período em atividade, Sagan

desenvolveu um papel especial no programa espacial americano e na procura de vida extra-

terrestre. Consultor da NASA desde a década de 50, Carl prestou auxílio na preparação das

tripulações no projeto Apollo (exploração lunar), e conseguiu trazer até nós grande parte do

nosso conhecimento atual acerca de Vénus e Marte, entre outros (mas não menos importan-

tes) feitos.

Autor de mais de 600 publicações de caráter científico e de mais

de 20 obras de divulgação e ficção científica, é o autor da grandiosa

obra "Cosmos", a qual serviu de complemento à marcante série dos

anos 80 (por si narrada e co-escrita) intitulada "Cosmos: Uma Via-

gem Pessoal". Recentemente adaptada aos conhecimentos científi-

cos atuais, a série tem como apresentador Neil deGrasse Tyson,

que nos guia numa inesquecível viagem tanto pelo conhecido como

pelo desconhecido. Foi vencedor de inúmeros prémios de literatura

e de diversos ramos da Ciência. Faleceu a 20 de dezembro de 1996 em Seattle (Washington,

EUA) devido a uma pneumonia agravada por uma luta de 2 anos contra uma doença na me-

dula óssea.

Carl ainda hoje é conhecido pela sua particular aptidão de explicar factos complexos de for-

ma esclarecedora e simplificada, conseguindo ser entendido tanto por público desta área co-

mo por público não especializado. Há heróis que nunca se esquecem. Este é um deles!

Madalena Mendes 9º B

Campeonato Nacional de Jogos

Matemáticos

Depois de apurados os vencedores nas escolas secundária e Pedro Nunes, em cada um dos jogos a concurso, repre-sentaram o Agrupamento na grande final realizada no Fun-dão, no dia 14 de Março, os alunos:

- Ana Sofia Costa, 5ºB (jogo Hex), Miguel Caço, 6ºC (jogo

Cães e Gatos) e Diogo Pinto, 6ºA ( jogo Rastros).

- Inês Nunes, 7ºB (jogo Hex), Joana Mira, 7º C (jogo Avan-

ço) e Liliana Leitão, 7º C ( jogo Rastros).

A todos muitos parabéns e para o ano há mais!

Sabias que Portugal tem um prémio Nobel da Medicina?

Pois é, António Caetano de Abreu Freire, mais conhecido por Egas Moniz, nasceu a 29 de

Novembro de 1875. Foi um médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor

português, que fez com que Portugal ficasse com um Prémio Nobel de Medicina. Formou-se

em Medicina na Universidade de Coimbra, lecionando anatomia e fisiologia. Em 1911 foi trans-

ferido para a recém-criada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde foi ocupar

a cátedra de neurologia como professor catedrático. Reformou-se em Fevereiro de 1944. Egas

Moniz fez a primeira andiografia e artriografia cerebral em 1925.

Esta técnica consiste em injetar na corrente sanguínea uma

substância química opaca ao raio-x, permitindo visualizar a circu-

lação do sangue no cérebro. Isto contribuiu decisivamente para o

desenvolvimento da Medicina, pois permite localizar

neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal formações no

cérebro humano e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.

As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes

neurologistas da época, que admiravam a acuidade das suas análises e observações. Egas

Moniz faleceu a 13 de Dezembro de 1955. Margarida Olímpio 9ºC

Semana da Escola - Clube da Ciência

Nos dias 3 e 4 de abril, no âmbito da Semana da Escola, o Clube da Ciência, em colabora-

ção com o grupo disciplinar de Física e Química, recebeu alguns alunos do jardim de infância.

Realizámos várias “experiências”: enchemos balões sem soprar, apenas utilizando vinagre

e uns “pozinhos mágicos” (bicarbonato de

sódio); rebentámos latas quentes, mergu-

lhando-as em água; fizemos bolinhas flutuar

e observámos um mini-vulcão a entrar em

erupção.

Os nossos pequenos espetadores mostra-

ram-se muito entusiasmados e até participa-

ram em algumas das atividades, revelando-

se uns autênticos cientistas.

Ana Rita Fortunato 9ºA (texto)

Daniela Rodrigues 10ºA (fotos)