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Aplicação do Espiritismo Encontro 3 Como Conhecer-se a Si Mesmo Parte 2

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Page 1: Aplicação do Espiritismo Encontro 3 Como Conhecer-se a Si Mesmo Parte 2

Aplicação do Espiritismo

Encontro 3

Como Conhecer-se a Si Mesmo

Parte 2

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O Conhecer-se no convívio com o próximo

“Amar ao próximo como a si mesmo, fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, é a mais completa expressão

da caridade, pois que resume todos os deveres para com o próximo”

(ESE. Cap XI. Amar ao próximo como a Si Mesmo.)

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No relacionamento entre os seres humanos, as experiências vividas ensinam constantemente lições

novas. Aprendemos muito na convivência social, através de nossas reações com o meio e das

manifestações que o meio nos provoca.

O campo das relações humanas, já pesquisado amplamente, talvez seja a área de experiências mais

significativa para a evolução moral do homem.

O tempo vai realizando progressivamente o amadurecimento de cada criatura, na medida em que aprendemos, no convívio com o próximo, a

identificar nossas reações de comportamento e a discipliná-las.

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O relacionamento mais direto acha-se no meio familiar, onde desde criança brotam

espontaneamente nossos impulsos e reações. Nessa fase gravam-se impressões em nosso campo

emocional que repercutirão durante toda nossa existência. Quantos quadros ficam plasmados na alma sensível de uma criança, quadros esses que

podem levá-la a inconformações, angustias profundas, desejos recalcados, traumas,

caracterizando comportamentos e disposições na fase da adolescência e na adulta.

Guardamos, do relacionamento com os pais, irmãos, tios, primos e avos, os reflexos que mais nos

marcaram.

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Começamos, então, numa busca tranqüila, a conhecer como reagimos e por que reagimos, na infância e na adolescência, aos apelos, agressões, contendas, choques de interesses.

Essas reações emocionais, que normalmente não se registram com clareza nos níveis da consciência, deixam, entretanto, suas

marcas indeléveis nas profundidades do inconsciente.

Importantes são as suaves e doces experiências daqueles primeiros períodos da nossa vida, quando os corações amorosos de uma mãe, de um pai, de um irmão, de uma

professora, pelas expressões de carinho e de compreensão, aquecem nossa alma em formação e nela gravam o conforto

emocional que tantos benefícios nos fizeram, predispondo-nos às coisas boas, às expressões de amor, que, por termos

conhecido e recebido, aprendemos a dar e a proporcionar aos outros. Essas ternas experiências constituem necessários

pontos de apoio ao nosso espírito, para que possamos prosseguir e ampliar nossas obras nas expressões do coração.

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No convívio escolar, iniciamos as primeiras experiências com o meio social fora dos limites

familiares. As reações já não são tão espontâneas. Retraímo-nos às vezes; a timidez e o acanhamento

refletem de início a falta de confiança nas professoras e nos colegas de turma. Aprendemos

paulatinamente a nos comportar na sociedade, com reservas. Sufocamos, por vezes, desejos e

expressões inferiores, e até mesmo defendemos com violência nossos interesses, mesmo que ainda

infantis. E também brigamos com aqueles que caçoam de alguma particularidade nossa. Quase sempre retribuímos com bondade aos que são

bondosos conosco. E devolvemos insultos aos que nos agridem. Sem dúvida são reações naturais,

embora ainda bem primárias.

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Vamos assim caminhando para a adolescência, fase em que nossos desejos se acentuam. O querer começa a surgir, a

auto afirmação emerge naturalmente, a nossa personalidade se configura. Aparecem as primeiras desilusões, as amizades

não correspondidas, os sonhos frustrados, as primeiras experiências mais profundas no campo sentimental. De modo particular, cada um reage de forma diferente aos

mesmos aspectos do relacionamento com os outros; uns aceitam e resignam-se com os desejos não alcançados;

outros, inconformados, reagem com irritação e violência e, por isso mesmo, sofrem mais. E o sofrimento é maior porque

é necessário maior peso para dobrar a inflexibilidade do coração mais endurecido, como ensina a lei física aplicada à nossa rigidez de temperamento. Os mais dóceis e flexíveis sofrem menos, porque menor é a carga que lhes atinge o

intimo. Esses não oferecem resistência ao que não podem possuir.

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A resignação é o meio de modelação da nossa alma, característica do desprendimento e da mansuetude que

precisamos cultivar.

Inúmeros aspectos desconhecidos da nossa personalidade abrem-se para a nossa consciência exatamente quando conseguimos identificar, nos

entrechoques sociais, aquilo que nos atinge emocionalmente.

As reações observadas nos outros que mais nos incomodam são precisamente aquelas que estão mais

profundamente marcadas dentro de nós. As explosões de gênio, os repentes que facilmente notamos nos outros e

comentamos atribuindo-lhes razão particulares, espelham a nossa própria maneira de ser, inconscientemente

atribuída a outrem e dificilmente aceita como nossa. É o mecanismo de projeção que se manifesta

psicologicamente.

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Poucas vezes entendemos claramente as manifestações de nossos sentimentos em situações especificas,

principalmente quando alguém nos crítica ou comenta nossos defeitos. Normalmente reagimos: não aceitamos

esses defeitos e procuramos justificá-los. Nesse momento passam a funcionar os nossos mecanismos de defesa, naturais e presentes em qualquer criatura.

No convívio com o próximo, desde a nossa infância, no lar, na escola, no trabalho, agimos e reagimos

emocionalmente, atingindo os domínios dos outros e sendo atingidos em nossos. Vamos, assim, nos

aperfeiçoando, arredondando as facetas pontiagudas do nosso ser ainda embrutecido, à semelhança das pedras

rudes colocadas num grande tambor que, ao girar continuamente, as modela em esferas polidas pela ação

do atrito de parte a parte

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É interessante notar que as pedras de constituição menos dura modelam-se mais rapidamente, enquanto aquelas de maior dureza sofrem, no mesmo espaço de

tempo, menor desgaste, demorando mais, portanto, para perderem a sua forma original bruta.

Esse aperfeiçoamento progressivo, no entanto, vem se realizando lentamente nas múltiplas existências

corpóreas como processo de melhoramento continuo da humanidade.

As vidas corpóreas constituem-se, para o espírito imortal, no campo experimental, no laboratório de teste onde os resultados das experiência se vão acumulando.

“A cada nova existência, o espírito dá um passo na senda do progresso; quando se despojou de todas as suas impurezas, não precisa mais das provas da vida

corpórea”. (LE, Cap IV, pergunta 168).

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Instruirmo-nos através das lutas e tribulações da vida corporal é a condição natural que a Justiça Divina a todos impõe, para que obtenhamos os méritos, com

esforço próprio, no trabalho, no convívio com o próximo.

O conhecer-se implica em tomarmos consciência de nossa destinação como participantes na obra da Criação. Dela somos parte e nela agimos, sendo

solicitados a colaborar na sua evolução global; Deus assim legislou.

O limitado alcance de nossa percepção e de nossa vivencia em profundidade, no intimo do nosso espírito,

dessa condição de co-participantes da Criação Universal é decorrente de nossa mínima sensibilidade

espiritual, o que só podemos ampliar através das conquistas realizadas nas sucessivas reencarnações.

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Parece claro que caminhamos ainda hoje aos tropeços, caindo aqui, levantando acolá, nos

meandros sinuosos da estrada evolutiva que ainda não delineamos firmemente. Constantemente

alteramos os rumos que poderiam nos levar mais rapidamente ao alvo. Os erros nos comprometem e

nos levam às correções, por isso retardamos os passos e repetimos experiências ate que delas

colhamos bons resultados, para daí avançarmos.

O conhecer-se é o próprio processo de autoconscientização, de reconhecimento de nossas limitações e dos perigos a que estamos sujeitos no

campo das experiências corpóreas. É ponderar sempre, é refletir sobre os riscos que podem

comprometer a nossa caminhada ascensional e tomar decisões, definir rumos, dar testemunhos.

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É precisamente no convívio com o próximo que expressamos a nossa condição real, como ainda

estamos – não o que somos, pois entendemos que, embora ainda ignorantes e imperfeitos, somos obra da

Criação e contamos com todas as potencialidades para chegarmos a ser perfeitos. Estamos todos em condições de evoluir. Basta querermos e dirigirmos

nossos esforços para esse mister.

Uma das melhores diretrizes para chegarmos a isso nos é oferecida pelo educador Allan Kardec (ESE.

Cap. XVII. Sede Perfeitos, O Dever).

“O dever começa precisamente no momento em que ameaçais a felicidade e a tranqüilidade do vosso

próximo, e termina no limite que quereríeis alcançar para vós mesmos”.

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O Conhecer-se pela dor“Todos quantos sejam feridos no coração por

reveses e decepções da vida, consultem serenamente a sua consciência, remontem pouco a pouco à causa dos males que os

afligem, e verão, se as mais das vezes, não poderão confessar: se eu tivesse feito, ou se não tivesse feito tal coisa, não estaria nessa

situação”

(ESE. Cap V. Bem-Aventurados os Aflitos.)

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A transgressão aos limites da nossa liberdade de ação, dentro do equilíbrio natural que rege as

existência, é quase sempre por nós reconhecida somente através das conseqüências colhidas através

dos efeitos das reações que nos atingem. A semeadura é livre, a colheita é obrigatória. “Quem

semeia ventos, colhe tempestades”.

Pela dor retificamos as nossas mazelas do ontem longínquo ou próximo: de outras existências ou da presente vida. Indubitavelmente, os processos de

sofrimento, nas suas mais variadas formas, provocam, na nossa alma, o despertar da consciência e a

ampliação do nosso grau de sensibilidade, para percebermos os aspectos edificantes que o coração, nas suas manifestações mais nobres, pode realizar.

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Quando enfermos, vitimas do nosso próprio desequilíbrio, sofremos os males físicos das doenças contraídas pela

falta de vigilância, que abre nossas defesas vibratórias às investidas bacterianas no campo orgânico. É no

tratamento e no restabelecimento da saúde que somos naturalmente levados a meditar sobre as origens e os

motivos da doença. Se estamos conformados e obedecemos as orientações médicas, mais rapidamente

nos recompomos; se, porem, somos inflexíveis e descremos da necessidade de mudar nossos hábitos, mais

lentamente nos restabeleceremos. Quem passa por um período de tratamento, sente e sabe o que sofreu e, nem que seja apenas por autodefesa, toma certos cuidados, como mudar seus costumes, transformar sua conduta,

para que não venha a ter uma recaída e, assim, sofrer as mesmas dores, repetir as experiências desagradáveis.

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Realizar-se, desse modo, um processo de autoconhecimento com relação a alguns aspectos de nosso comportamento, de nossa forma de vida.

Nessas ocasiões em que adoecemos, muitas vezes somos obrigados a permanecer imóveis num leito, semiconscientes ou sentido dores

dilacerantes, à beira do desespero, por vários dias. E quando recebemos o alivio confortador de uma vibração suave, transmitida por um coração

que nos cuida ou nos visita, como ficamos agradecidos! Como conhecemos os valores aparentemente insignificantes dessas

expressões de carinho! E quem recebe desperta em si o desejo de proporcionar a outros o mesmo alivio, o mesmo bálsamo. Amplia-se,

assim, a nossa sensibilidade ao sofrimento do próximo, alem do fortalecimento da fé na bondade do Criador e dos próprios corações

humanos. Quantas criaturas não se transformam radicalmente depois de uma grave enfermidade? Quantos não descobrem dentro de si os valores eternos do espírito, após terem sofrido longos períodos de tratamento ou

perdas irreparáveis de entes queridos, após padecerem com dores morais, desilusões de caráter afetivo ou dificuldades materiais, que nos ensinam a valorizar as coisas simples da vida? Quantos que, estando à

beira da morte, hoje valorizam a vida, praticando caridades e distribuindo carinho ao próximo?

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As dores, sob qualquer forma, ensinam-nos profundamente a nos conhecer, a nos transformar, e, por mais que soframos, precisamos ter a disposição intima de

agradecer, porque no mundo de facilidades e de atrativos para os impulsos do ser

imediatista e físico que ainda abrigamos, são as oportunidades que a dor nos proporciona,

algumas das maneiras mais eficazes de transformação desse homem animalizado e

insensível. Valorizemos a nossa dor, tomemos a nossa cruz e com ele caminhemos

para a nossa redenção.

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O Conhecer-se pela auto-análise

“Compreendemos toda a sabedoria dessa máxima (conhece-te a ti mesmo) mas a

dificuldade está precisamente em se conhecer a si próprio. Qual o meio de chegar

a isso?”

(LE. Pergunta 919A.)

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À pergunta formulado por Allan Kardec, responde Santo Agostinho, oferecendo o

resultado de sua própria experiência:

“ – Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra: ao fim de cada dia interrogava a minha

consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não

tinha faltado ao cumprimento de algum dever, se ninguém teria motivo para se queixar de

mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma”.

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Ainda ensina Santo Agostinho, perante a duvida de como julgar-se a si mesmo:

“Quando estais indeciso quanto ao valor de vossas ações, perguntai como as

qualificaríeis se tivessem sido praticadas por outra pessoa. Se as censurardes em outros, essa censura não poderia ser mais legitima

para vós, porque Deus não usa de duas medidas para a justiça”.

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Insiste, depois, aconselhando:

“Formulai, portanto, perguntas claras e precisas, e não temais multiplicá-las”.

Através desse processo viremos a nos conhecer, procurando deliberadamente

realizar o trabalho de auto-análise, e não apenas nos deixando seguir ao sabor do

tempo, reagindo e respondendo nas ocorrências do cotidiano, quando atingidos formos na nossa sensibilidade, ou, ainda,

pela ação lapidadora da dor, que por algumas vezes sacode a nossa consciência.

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A auto-análise é um processo sistemático e permanente de efeitos diários e contínuos,

pois vamos ao encontro de nós mesmos para explorar o nosso terreno íntimo, cultivando-o,

preparando-o para produzir bons frutos.

Santo Agostinho interrogava a sua própria consciência e diariamente examinava os seus atos, conhecendo o que precisava melhorar e desenvolvendo a força interior de aperfeiçoar-

se.

A consciência é o campo a ser explorado e cultivado, dela extirpando as más tendências

com o esforço da nossa vontade.

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A consciência reside na mente, que se constitui, conforme nos esclarece André Luiz (No mundo maior.

Cap III. A Casa Mental), de modo semelhante a um edifício de três pavimentos. No andar inferior está o inconsciente, com todo o acervo de experiências do

passado, guardando imagens, quadros onde as emoções vividas ligam-se igualmente. Nas camadas

mais profundas do inconsciente arquivam-se as historias de nossas existências anteriores, a refletirem-

se hoje através das reminiscências. No pavimento intermediário está o nosso consciente, o presente vivo, a faculdade pensante, a reflexão, a memória. No andar superior, o superconsciente, a esfera dos ideais, dos

propósitos nobres e das disposições divinas, a chama impulsionadora do nosso progresso espiritual, alimentada pelos Planos Superiores da Criação.

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O consciente pode, quando robustecido e treinado, penetrar nos domínios do inconsciente, remontar os registros de nossa historia, recordar as experiências vividas para que as analisemos sob novos ângulos,

e modificar aquelas disposições antigas, com a visão ampliada de hoje. Ao mesmo tempo o

consciente conjuga, ao receber do superconsciente os rumos delineadores da nossa evolução, os dados

do passado, do presente e do futuro, e, computando-os com os recursos da inteligência,

apresenta os resultados sob forma de impulsos que nos levam a resoluções, a novos procedimentos. É um surpreendente mecanismo que nos faz avançar sempre ou, quando não, ao menos estacionar, mas

nunca regredir.

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É importante que deliberemos acelerar o nosso avanço, potencializando o nosso consciente pela auto-análise, o seu alcance e o seu domínio sobre

nós mesmos, e exercendo constantes e progressivas mutações individuais.

O processo de auto-análise pode e deve ser utilizado mais intensamente pelo homem, como meio de auto-educação permanente e ordenada.

Precisamos sair da condição de indivíduos conduzidos pelos envolvimentos do meio, reagindo e mudando, para passar à categoria de condutores

de nós mesmos, com amplo conhecimento das nossas potencialidades em desenvolvimento.

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É um trabalho de superar a densidade da nossa animalidade, o peso da inércia aos impulsos

espiritualizantes, alcançando esferas vibratórias mais elevadas, que passam a modificar a

constituição sutil dos envoltórios espiritual e mental.

Apontamos, mais adiante, meios eficazes para progressivamente enveredarmos nessa senda,

utilizando-se a pratica da auto-análise e desenvolvendo a nossa vontade no combate aos

vícios e aos defeitos.

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Leia:O livro dos Espíritos: - Conhecimento de Si Mesmo: Perguntas 919 e 919a

- Pluralidade das Existências: Perguntas 166 a 170

O Evangelho 2 Espiritismo: - Cap. XVII. Sede Perfeitos. Itens 3,4 e 7

- Cap. XI. Amar ao Próximo como a Si mesmo. Itens 1, 2, 3, 4 e 8

- Cap. V. Bem-aventurados os Aflitos. Itens 1, 2, 3 e 4

O Céu e o Inferno: 1a. Parte. Cap VII. As Penas Futuras Segundo o Espiritismo: Código Penal da Vida futura.

No Mundo Maior: Cap. III. A Casa Mental

Rumo Certo: Cap. XXIII. Auto-Aprimoramento.