Upload
internet
View
108
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Apoio Directo ao Orçamento e QAD de Moçambique
Abordagem do PARPA e do Orçamento do Estado -2007
CABRI-17-19 MaioPor: Álvaro Loveira
Estrutura Enquadramento do QAD em Moçambique;
Estrutura de Monitoria do PARPA II;
Ciclo de Monitoria e Avaliação do PARPA, PES e OE;
Resultados do QAD – 2006;
Matriz de Indicadores do QAD;
Indicadores de Desempenho do OE Indicadores do QAD;
Avaliação do Desempenho dos PAPs.
1. Enquadramento do QAD em Moçambique
Moçambique desde 2001 tem sido caracterizado por um conjunto de reformas na área de GFP;
2002: Implementação do sistema de gestão financeira integrada: SISTAFE melhorou os indicadores de GFP;
QAD acordado entre os PAPs e o Governo de Moçambique
1. Enquadramento do QAD em Moçambique
• O QAD tem como objectivo avaliar o desempenho do Governo na estratégia de implementação do PARPA II;
• O QAD (PAF) é composto essencialmente por 49 indicadores;
• Existe também o QAD de Indicadores dos PAP’s que consiste fundamentalmente em avaliar a eficácia da Ajuda Externa – é feita por um Consultor Independente
2. Estrutura de Monitoria do PARPA II
29 Grupos de Trabalho Distribuídos por 4 Pilares, AssuntosTransversais e Avaliação dos PAP; Chefes de Grupo e Chefes de Pilar designados Pelo Governo ePelos Parceiros. Pontos Focais De MPD nomeados para todos os Grupos, deForma a Apoiar o Processo e Facilitar a Coordenação. Grupos Compostos por Representantes e Governo, Parceirose Sociedade Civil.
Documentos de Base Principais: PES 2006; BdPES 2006; OE 2006; REO2006; PARPAII, Aide Memoire 2006; Documentos dos Sectores.
A Avaliacão inclui também a Análise da PolíticaMacroeconómica e o Sistema de Gestão de Finanças Públicas.
a) Metodologia de Trabalho
2. Estrutura de Monitoria do PARPA IIa) Metodologia de Trabalho
Macroeconómica e Pobreza
- Crescimento e estabilidade
Macroeconómica- Análise de pobreza e
sistemas de monitoria
- Gestão de Finanças Públicas
Governação
-Reforma do Sector Público
-Descentralização- Reforma da
Justiça, Legalidade e
Ordem Pública
Desenvolvimento Económico
- Sector Financeiro -Sector Privado
- Agricultura - Estradas,
Telecomunicações e Caminhos de
Ferro- Energia
Capital Humano
- Saúde - Educação
- Água e Saneamento
- Acção Social-Habitação
-Accão Social
Assuntos Transversais(Género, Ambiente, HIV/SIDA, Desminagem, Segurança Alimentar e Nutricional,
Calamidades, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Rural)
3. Ciclo de Monitoria e Avaliação do PARPA, PES e OE
Grupo de Relatórios e QAD
PILARConsistência e Controle de Qualidade
Redacção/Discussão
1º Esboço do AM
Redacção/Discussão
1º Esboço Final do AM
02 Março 27 Março 31 Março 25 Abril06 Abril
Encontros “PAFCOG” conjuntos: 02 Março (lançamento) 13 Abril (discussão dos “assuntos levantados”)20 Abril (discussão e comentários finais sobre o 1º esboço)Outros Encontros16-28 Março Missão do FMI17 Abril (diálogo político)30 Abril (fecho do processo)
4. Resultados do QAD - 2006Atingido Não Atingido
c/ProgressoNão Atingido
Macroeconomia, Pobreza e GFP
9 3 0
Boa Governação 4 8 0
Desenvolvimento Económico
3 7 3
Capital Humano 6 3 1
Assuntos Transversais 0 1 0
TOTAL 22 22 4
4.1 Macroeconomia, Pobreza e GFPASPECTOS POSITIVOS Bom desempenho macroeconómico. Diminuição se riscos do sistema de GFP. O e-Sistafe resultou num melhor fluxo de fundos. Boa Execução Orçamental (65.1% para sectores
prioritários). Metas para auditorias de IGF e TA ultrapassadas. Progresso na reforma do procurement. Criação do ATM.
PREOCUPAÇÕES/CONSTRANGIMENTOS
Necessidade de aumentar receitas públicas da exploração; comercial de recursos naturais
4.2 GovernaçãoASPECTOS POSITIVOS
Bom progresso na Descentralização. Progresso na provisão de serviços judicias: Formulação
da Visão e Plano Estratégico Integrado no sector de Justiça e aprovação da Estratégia Governamental Anti Corrupção.
PREOCUPAÇÕES/CONSTRANGIMENTOS
Necessidade de uma reforma salarial. Necessidade de uma clarificação de papeis e responsabilidades entre níveis central, provincial e
distrital. Falta de avanços na municipalização e proporção
diminuída de fundos em relação ao OE.
4.3 Desenvolvimento Económico ASPECTOS POSITIVOS Resultados positivos na simplificação do registo de novas empresas. Submissão à AR da lei do trabalho revista. Aumento da rede de electrificação rural. Aumento da proporção de estradas em estado bom ou
razoável.
PREOCUPAÇÕES/CONSTRANGIMENTOS
Proposta da lei de trabalho ainda considerada fraca. Acumulação de dívidas na forma de reembolsas de IVA. Fraco desempenho de agricultura no que diz respeito às
metas do QAD, apesar de bom crescimento agrícola.
4.4 Capital HumanoASPECTOS POSITIVOS Bom desempenho na expansão da rede de saúde e educação:
Aumento do fornecimento do TARV (embora não se atingiu a meta)
Aumento no acesso a escola primária Melhorias no acesso a água Sobre-cumprimento de metas do sector de acção social para
programas sectoriais. PREOCUPAÇÕES/CONSTRANGIMENTOS
Qualidade dos serviços, e.g. rácio professor/ aluno Meta de partos institucionais não foi atingida HIV/SIDA continua preocupante, especialmente o baixo nível de Prevenção de Transmissão Vertical, apesar do aumento do
número de unidades a oferecer este serviço.
5.Matriz de Indicadores do QAD
Pilar / Área ObjectivoRealizações
(Acções)Responsável
Indicador [Fonte de Verificação]
Meta2007
MACROECONOMIA E POBREZA
Análise de Pobreza e Sistemas de Monitoria
Disponibilizar a todos os intervenientes chave
informação adequada, exacta, desagregada e
atempada sobre a implementação do
PARPA(par. 621 & 622)
Realização de pelo menos um Observatório da PobrezaProvincial (OPP) em cadaprovíncia
MPD
Nº de Províncias com OPP`s realizados[Sínteses dos OPP no website do OP e na DNP]
11
5.Matriz de Indicadores do QADDespesa agregada como % do OE aprovada[OE]
≥95% e ≤105%
Alocação dos recursos públicos de acordo com os objectivos do PARPA II, tomando como referência a alocação para sectores prioritários como indicado no PARPA (Tabela 17)
MF - DNO / MPD - DNP
Alocação no OE em linha com o CFMP[CFMP e OE]
X
Reforço da orçamentação orientada pelos objectivos do Governo
MPD / MF
Pesquisa de Localização das Despesas Públicas ("PETS") executada numa base bianual[MF e MPD]
Iniciada e realizada efectivamente ao nivel
do MEC
Execução directa do orçamento através do e-SISTAFE. MF/ Ministérios
Nº de Ministérios, órgãos do Estado e UGE`s[MF]
25 Ministérios, órgãos e pelo menos 291
UGE`sReceitas totais em % do PIB[OE] 14.9%
Tornar transparente e eficiente o sistema de aquisições de bens e serviços do
Estado(par. 494)
Implementação e operacionalização do Sistema de Procurement até ao nível distrital
MF - DNPESistema de Procurement operacional[DNPE-MF] X
Aumento do nº de órgãos a nível central e provincial com unidade de controlo interno em funcionamento IGF
% de órgãos de nível central e provincial com unidades de controlo interno em funcionamento[Relatório anual de actividades do subsistema de controlo interno, SCI]
30
Aumento do nº de auditorias financeiras TA
Nº de relatórios de auditoria financeira aprovados pelo TA[Relatório anual de actividades]
90
Nota: tratando-se dum indicador de resultado, são varias as acções e as entidades responsáveis, podendo estas serem conferidas na Matriz Estratégica
Aumentar a cobertura e eficiência dos órgãos de auditoria interna e externa
(pars. 290 & 494)
Gestão das Finanças Públicas
Melhorar a eficiência e eficácia da gestão das finanças publicas
(par. 289 & 494)
Nota: tratando-se dum indicador de resultado, são varias as acções e as entidades responsáveis, podendo estas serem conferidas na Matriz Estratégica
6.Indicadores de Desempenho do OE
Credibilidade do Orçamento: é realista e é implementado como intencionado;
Abrangência e Transparência do OE: o orçamento e a previsão do risco fiscal são abrangentes e a informação fiscal e orçamental são aceeiveis ao público;
6.Indicadores de Desempenho do OE
Orçamentação com base nas políticas: orçamento é preparado tendo presente a política do Governo;
Previsibilidade e controlo na execução orçamental – O orçamento é implementado de uma forma ordeira e previsível e existem mecanismos para o exercício do controlo e gestão no uso dos fundos públicos;
6.Indicadores de Desempenho do OE
• Contabilidade, registo e reporte – Informação e registos adequados são produzidos, mantidos e disseminados para efeitos de controlo no processo de tomada de decisões, gestão e reporte;
• Análise externa e auditoria – Estão em funcionamento mecanismos para realização de análises às contas públicas e o respectivo acompanhamento pelo Executivo;
6. Indicadores de Credibilidade do Orçamento
6. 1 Indicadores de Abrangência e Transparência do Orçamento
PI-5 Classificação do orçamento B
PI-6 Abrangência da informação incluída na documentação
do orçamento
B
PI-7 Dimensão das operações do Governo não reportadas
C+
PI-8 Transparência das relações fiscais inter-governamentais
C+
PI-9 Vigilância do risco fiscal agregado de outras entidades do sector público
D+
PI-10 Acesso público à informação fiscal chave
C
Estrutura
7. Avaliação do Desempenho dos PAPs
Progresso na Utilização do Sistema de Gestão De Finanças Públicas
Aumento da Proporção de Apoio Ao OE (Como % De
Ajuda Total) Embora Ainda Aquém da Meta
Fraco Desempenho na Previsibilidade A Curto Prazo, Com 5 Países a não Cumprirem Com uma ou mais das Provisões do Memo Entendimento;
Meta Para Integração De Fundos No OE Não Atingida, Mas Progressos Recentes Sugerem Que Será Atingida em 2007.
Muito Obrigado