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Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano
Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia
Ana Carrilho- 11ºB
O que vamos estudar?
O que é a perceção? Qual a diferença entre perceção e
sensação?
Como vemos ou percecionamos as coisas?
Que fatores influenciam a nossa perceção?
Como se constrói o modo como nos vemos a nós e aos
outros?
Nem sempre o que parece, é…
Nem sempre o que parece, é…
Nem sempre o que parece, é…
Parado ou em movimento?
Se o visses na rua o que
pensarias dele?
E se o visses assim?
Sensação e perceção O processo através do qual aprendemos e conhecemos envolve dois momentos distintos
SENSAÇÃO: resulta do primeiro contacto com a realidade, captação pura e simples de um objeto sensorial.
É um estado bruto e imediato, cujo papel principal é proporcionar à perceção os dados de que necessita.
Realiza-se através dos sentidos.
PERCEPÇÃO: A
perceção é um
processo psicofisiológico
através do qual o sujeito
organiza e interpreta os
estímulos do meio que
foram captados através
dos órgãos dos sentidos
(sensação), permitindo-
nos identificar os objetos
e acontecimentos
significativos.
Quantos são os nossos sentidos?
Cinco, certo?
Na verdade, não. São onze: visão, audição, paladar, olfato, sentido vestibular (do
equilíbrio), sentido cinestésico (do
movimento).
E mais cinco que antigamente se agrupavam dentro da designação de tato:
contacto físico, pressão profunda, calor, frio
e dor.
Qual a função dos nossos
sentidos?
Os nossos sentidos
detetam estímulos,
transformam-nos em
impulsos eletroquímicos e
transmitem informações
sensoriais ao sistema
nervoso central.
Os nossos sentidos são limitados. Não podemos , por exemplo, captar os
infravermelhos ou certos
sons.
Perceção- Processo bipolar Depende das características do sujeito que perceciona e
das características do objeto percecionado.
Frequência; Frequência; Frequência; Frequência;
Mobilidade
A visão é a perceção de raios luminosos pelo sistema visual. Esta é a forma de perceção mais
estudada pela psicologia da perceção.
A maioria dos princípios gerais da perceção
foram desenvolvidos a partir de teorias
especificamente elaboradas para a perceção
visual.
A audição é a perceção de sons pelos
ouvidos.
A psicologia, a acústica e a
psicoacústica estudam a forma como
percebemos os fenómenos sonoros.
Uma aplicação particularmente
importante da perceção auditiva é a
música.
O olfato é a perceção de odores pelo nariz. Este sentido é
relativamente ténue nos humanos, mas é importante para a
alimentação.
A memória olfativa também tem uma grande importância afetiva. A
perfumaria e a enologia são aplicações dos conhecimentos de
perceção olfativa.
Em alguns animais, como os cães, a perceção olfativa é muito mais
desenvolvida e tem uma capacidade de discriminação e alcance
muito maior que nos humanos.
O paladar é o sentido de sabores pela língua. Importante para a alimentação. Embora seja um dos sentidos menos desenvolvidos nos humanos, o paladar é geralmente associado ao prazer e a sociedade contemporânea muitas vezes valoriza o paladar sobre os aspetos nutritivos dos alimentos.
A culinária e a enologia são aplicações importantes da perceção gustativa.
O principal fator desta modalidade de perceção é a discriminação de sabores.
O tato é sentido pela pele em todo o corpo. Permite
reconhecer a presença, forma e tamanho de objetos em
contacto com o corpo e também a sua temperatura.
Além disso o tato é importante para o posicionamento do
corpo e a proteção física.
O tato não é distribuído uniformemente pelo corpo. Os dedos
da mão possuem uma discriminação muito maior que as
demais partes, enquanto algumas partes são mais sensíveis ao
calor. O tato tem papel importante na afetividade e no sexo.
Não existem órgãos
específicos para a perceção do tempo, no entanto é certo
que as pessoas são capazes
de sentir a passagem do
tempo.
A perceção temporal já foi objeto de diversos estudos
desde o século XIX até aos
dias de hoje, em que é
estudado por técnicas de
imagem como a ressonância magnética.
Assim como as durações, não possuímos um órgão específico para a perceção espacial, mas as distâncias entre os objetos podem ser efetivamente estimadas. Isso envolve a perceção da distância e do tamanho relativo dos objetos.
Aparentemente a perceção espacial é supra-modal, ou seja, é compartilhada pelas demais modalidades e utiliza elementos da perceção auditiva, visual e temporal.
Assim, é possível distinguir se um som procede especificamente de um objeto visto e se esse objeto (ou o som) está a aproximar-se ou a afastar-se.
Este tipo específico de perceção permite a
manutenção do equilíbrio postural e a
realização de diversas atividades práticas.
Resulta da interação das fibras musculares
que trabalham para manter o corpo na sua
base de sustentação, de informações tácteis
e do sistema vestibular, localizado no ouvido
interno.
Problemas percetivos Ilusões
Cegueira, surdez e anestesia
(problemas no órgão recetor)
Agnosia
(problemas no processamento da informação pelo SNC)
Alucinações
O papel da atenção no processo percetivo
Constantemente recebemos uma quantidade de
estímulos (visuais, auditivos, olfativos,…), o que implica
que nem todos sejam captados do mesmo modo.
A ATENÇÃO desempenha um importante papel na
nossa perceção da realidade, pois leva-nos a
selecionar umas sensações em detrimento das outras.
Assim, para “vermos” alguma coisa ela tem de chamar
a nossa atenção. Quantas vezes não passamos pelas
coisas e, simplesmente, não as vemos?
Comentário
Este trabalho foi realizado no âmbito da
disciplina de Psicopatologia Geral no módulo
5- Semiologia Psíquica;
Foi importante saber que a perceção é uma
organização / construção que realizamos a
partir dos dados dos sentidos.
Fiquei a saber que existem alguns problemas
que podem ocorrer ao nível da perceção,
tais como as ilusões e a agnosia.