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Material de Apoio às videoaulas Este material é parte integrante do acervo do Aprova Concursos, mais informações www.aprovaconcursos.com.br Programação de obras Para se elabora um orçamento é imprescindível ter em mãos os dados da construção para se orientar nos momentos de quantificar, qualificar os materiais, os sistemas construtivos, etc; bem como de coletar os custos. O projetista, ao elaborar um projeto, deve ao seu final, executar uma descrição do empreendimento/obra/projeto, de maneira que o executor (construtor) tenha em mãos de que maneira o projeto deve ser executado, bem como os materiais a serem utilizados para que ele saia a cópia fiel da aspiração do seu autor. Com isso, todos os projetos devem ser acompanhados dos chamados: “Memorial Descritivo”, “Caderno de Encargos” “Caderno Técnico”,etc, O Memorial Descritivo é a descriçãocompleta e com detalhes de todos os materiais, formas de execução, tipos de serviços de um determinado projeto. Quanto mais detalhado for, melhor será a execução bem como seu orçamento, pois nos fornece grandes subsídios. Portanto, ao se elaborar um Memorial Descritivo deve-se salientar, no mínimo, alguns tópicos que são de grande importância na descrição dos itens ou etapas construtivas. Ex: Condições Locais, Serviços Preliminares, Fundações, Alvenaria, Estrutura, Forros, Cobertura, Revestimento Interno, Revestimento Externo, Preparação para pisos, Pisos, Rodapés, Soleiras e Peitoris, Esquadrias de Madeira, Esquadrias Metálicas, Ferragens, Instalação Elétrica, Pisos Externos e Muros, Pintura, Vidros, Limpeza: 1. Condições Locais: Topografia do Terreno:%de inclinação aproximada; Benfeitorias Públicas: água, luz, esgoto, asfalto, etc; Terrenos Vizinhos:se estão edificados ou não. 2. Serviços Preliminares: Sondagens: n° de furos, posição, etc; Limpeza do Terreno;

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Programação de obras

Para se elabora um orçamento é imprescindível ter em mãos os dados

da construção para se orientar nos momentos de quantificar, qualificar

os materiais, os sistemas construtivos, etc; bem como de coletar os

custos.

O projetista, ao elaborar um projeto, deve ao seu final, executar uma

descrição do empreendimento/obra/projeto, de maneira que o executor

(construtor) tenha em mãos de que maneira o projeto deve ser

executado, bem como os materiais a serem utilizados para que ele saia

a cópia fiel da aspiração do seu autor.

Com isso, todos os projetos devem ser acompanhados dos chamados:

“Memorial Descritivo”,

“Caderno de Encargos”

“Caderno Técnico”,etc,

O Memorial Descritivo é a “descrição” completa e com detalhes de todos

os materiais, formas de execução, tipos de serviços de um determinado

projeto. Quanto mais detalhado for, melhor será a execução bem como

seu orçamento, pois nos fornece grandes subsídios.

Portanto, ao se elaborar um Memorial Descritivo deve-se salientar, no

mínimo, alguns tópicos que são de grande importância na descrição dos

itens ou etapas construtivas.

Ex: Condições Locais, Serviços Preliminares, Fundações, Alvenaria,

Estrutura, Forros, Cobertura, Revestimento Interno, Revestimento

Externo, Preparação para pisos, Pisos, Rodapés, Soleiras e Peitoris,

Esquadrias de Madeira, Esquadrias Metálicas, Ferragens, Instalação

Elétrica, Pisos Externos e Muros, Pintura, Vidros, Limpeza:

1. Condições Locais:

Topografia do Terreno:%de inclinação aproximada;

Benfeitorias Públicas: água, luz, esgoto, asfalto, etc;

Terrenos Vizinhos:se estão edificados ou não.

2. Serviços Preliminares:

Sondagens: n° de furos, posição, etc;

Limpeza do Terreno;

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Marcação de Obra;

Canteiro de Obras

3. Fundações:

Tipo de Fundação;

Profundidade Mínimas;

Traço do Concreto utilizado;

Abertura das valas: dimensões, preparo, etc;

Alvenaria de embasamento;

Impermeabilização;

4. Alvenaria:

Tipo;

Assentamento:argamassa tipo de assentamento, etc;

Reforços:vergas, cinta de amarração, etc;

5. Estrutura:

Concreto:traço, fck;

Aço

Formas: tipo de madeira, travamentos, etc.

6. Forros;

Tipo: laje pré, madeira, etc;

Concreto: agregados, traço;

Revestimento interno.

7. Cobertura:

Madeira utilizada;

Telha: tipo, caimento;

Beiral;

Calhas, rufos e pingadeiras;

Condutores;

8. Revestimento Interno:

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Chapisco;traço, locais;

Emboço:traço, espessura, tipo de areia;

Reboco:traço, massa pronta;

Azulejo:tipo, cor,Assentamento material de assentamento,

rejuntamento

Locais de aplicação dos revestimentos.

9. Revestimento Externo:

Idem ao item 8

10. Preparação para pisos;

Nivelamento;

Apilomento;

Concreto: traço, espessura, impermeabilização;

Argamassa de regularização

11. Pisos:

Tipos, espessura, traço assentamento, rejuntamento;

Locais de aplicação.

12. Rodapés, soleiras e peitoris;

Tipo de material;

Dimensões;

Locais de aplicação.

13. Esquadrias de Madeira:

Dimensões;

Tipo de madeira;

Acabamentos;

Locais de colocação.

14. Esquadrias Metálicas:

Tipos;

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Materiais;

Locais de colocação.

15. Ferragens;

Tipos;

Materiais,

16. Instalações Hidráulicas:

Água fria: reservatório, tipo de tubulação;pontos d`água;

Água quente: tipo de tubulação, pontos d´água, tipo de

aquecedor;

Esgoto: tipo de tubulação, local de captação e despejo,

ventilação,

Caixa de gordura, caixa de inspeção;

Águas pluviais: tipo de tubulação, acessórios, local de descarga.

17. Aparelhos Sanitários:

Tipo de peças;

Válvulas de descarga;

Cor;

Tanque, pia, etc.

18. Instalação Elétrica:

Caixa de entrada;

Materiais de condutores;

Tubos de condução de cabos elétricos;

Poste;

Caixa de distribuição.

19. Pisos Externos e Muros

Contra piso;

Tipo de piso;

Material para o muro

Altura do muro;

Acabamento.

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20. Pintura:

Tipo de tinta;

Tratamento de base;

Locais de aplicação.

21. Vidros:

Tipos;

Espessuras;

Cor;

Locais de aplicações

22. Limpeza:

Citar o tipo de limpeza que será efetuada.

Além dos itens 1 e 22 é possível acrescentar outros tais como:

- Marcenaria -Piscina -Sauna

-Serralheria -Escadas -Calçada

-Paisagismo -Ar Condicionado -Etc.

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Programação de obras

Orçamento e composição de custos unitários parciais e totais

Um projeto ou uma obra é um empreendimento temporário sem data de inicio e fim previsto, cujo objeto é criar ou aperfeiçoar um serviço único.

Levantamento de Quantidades

A estimativa de custos pode se dar por:

Processo de correlação Ou

Processo de quantificação Processo de correlação O custo do projeto ou CUSTO UNITÁRIO do serviço que se quer determinar é estimado por correlação deste com uma ou mais variáveis de medida. Ex: Cp/Ce (Dp/De) α

Onde, Cp é o custo de uma instalação projetada de dimensão DpCe é o custo de uma instalação existente de dimensão De, e α é o fator de relação entre o grau de dificuldade entre as duas instalações. Sendo α uma variável geralmente entre 0,7 e 1,8 podendo inclusive ficar fora desta faixa preferencial. Na realidade esta variável pode ter qualquer valor a critério do Engenheiro de Custos. A utilização deste método exige do profissional muito conhecimento do tipo de empreendimento em questão e, principalmente, muita experiência profissional na área de aplicação e da técnica de custos ora citada. A margem de erro deste processo pode ser considerado da ordem de 26 a a 30 % de acordo com o ICEC(assemelhado a viabilidade econômica).

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Tipologias das Construções e areas da engenharia, projetos e obras, entre outras: Engenharia Civil

Predial/edificações,

Transportes(rodovias, ferrovias, canais e portos),

Petróleo e gás(plataformas de exploração, refinarias e gasodutos),

Saneamento,

Montagem industrial e

Barragens e grandes estruturas; Engenharia Ambiental; Engenharia Elétrica de telecomunicações

PCHs –Pequenas Centrais Hidrelétricas,

Redes de transmissão e

Subestações de energia elétrica e Engenharia Naval Esta metodologia de Estimativa de Custos de Obras e Serviços de Engenharia, abrangem também as modalidades;

Construções novas;

Reformas e manutenções;

Montagem industrial;

Projetos básicos e executivos;

Consultoria;

Gerenciamentos de empreendimentos e

Serviços profissionais de engenharia.

Método de quantificação Dois processos pode ser considerados:

A quantificação dos Insumos e

A composição de custos unitários dos serviços.

Quantificação dos insumos

Tem como base o levantamento de todos os insumos básicos necessários à execução da obra, neste caso reduzindo a três grandes grupos:mão de obra, materiais e equipamentos.

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Composição de custos unitários dos serviços

Tem como base os serviços a serem executados considerando o custo de cada serviço por composições unitárias de custo relacionando o consumo de materiais, mão de obra e equipamentos necessários para a execução de uma unidade de serviço.

As variáveis de uma estimativa de custo devem ser previamente fixadas e dependem exclusivamente de: Informações de projeto, localização do serviço ou de exigências do Edital de licitação ou ainda, do Memorial Descritivo do Empreendimento. As principais variáveis de uma estimativa de custo são:

BDI;

Encargos sociais;

Tributos sobre o preço de venda;

Composições de custo unitário de serviços;

Demais variáveis identificadas em cada projeto ou serviço. A precisão/acurácia da elaboração de uma estimativa de custos será maior quanto maior a precisão e cuidados forem desempenhados nas etapas de levantamento das etapas de:

Levantamento de quantidades:

Pesquisa de mercado de preços de insumos – mão de obra, materiais, equipamentos e tributos

Definição das composições de custos unitários dos serviços;

Definição dos custos indiretos e cálculos do BDI;

Cálculo dos preços unitários dos serviços;

Cálculo do preço global de venda Considerando que os contratos acontecem por meio de estimativas, deve-se levar em conta um erro pode ser visto na tabela; MARGEM DE ERRO DE UMA ESTIMATIVA DE CUSTOS EM FUNÇÃO DO TIPO DE PROJETO, ORIGEM DO ORÇAMENTO (Explicação do professor)

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As licitações públicas, em geral, em função do previsto na Lei N° 8.666/93 são licitadas por meio da elaboração de um Projeto Basico de engenharia, desta maneira a margem de erro que deve ser admitida é em torno de 10 a 15%.

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Programação de obras

Composição de preços Unitários de serviços

Exemplo simplificado de composição (Explicação do professor)

Valores médios dos encargos sociais (Explicação do professor)

Podem ser considerados encargos complementares como vale transporte, alimentação, EPI, etc.

Exemplo de planilha:custo de Mão de Obra (Explicação do professor)

Considerações sobre BDI

Cada obra é única, logo, o BDI está devidamente calculado quando considera todas as características de um empreendimento, dentro do que é possível.

CUSTO – Representa o valor da soma dos Insumos: mão de obra, materiais, equipamentos, tributos, alugueis, utilidades entre outros, necessários à perfeita realização de um serviço. O custo é uma ciência, seu valor pode ser estabelecido com certa margem de erro. O PREÇO DE VENDA corresponde à soma dos CUSTOS acrescido do LUCRO PREVISTO. Assim: CUSTO + LUCRO = PREÇO DE VENDA O Lucro é um valor arbitrário estabelecido pela empresa e é regulado pelo mercado,

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O lucro também se caracteriza pela qualidade do cliente (pontualidade de pagamento e eficiência na fiscalização dos serviços) e interesse na obra pela construtora. Segundo Vilela Dias, Lucro é a parcela destinada a remunerar o acervo de conhecimento acumulados ao longo dos anos de experiência na atividade de atuação da empresa, a capacidade administrativa e gerencial, o conhecimento tecnológico acumulado, treinamento e capacitação do pessoal técnico e administrativo, a capacidade de investir em novas áreas de atuação e a remuneração do capital investido no negócio. Assim, BDI é o rateio do custo indireto mais o lucro aplicado sobre o custo e pode ser dado por: Preço unitário de venda = custo unitário direto + 1=BDI/100

PLANEJAMENTO E CRONOGRAMA

Cronograma é uma representação gráficos de execução de uma obra (projeto, empreendimento).Indicando as datas em que deverão ser executadas as atividades necessárias, para que a obra termine no prazo previamente estabelecido. Os cronogramas são ferramentas de planejamento que permitem acompanhar o desenvolvimento, não só físico, mas também financeiro, dos serviços e efetuar previsões de quantitativos de material, Mao de obra, equipamentos e recursos. Os cronogramas mais utilizados, em planejamento, são: Cronograma Físico das Atividades - Cronogramas de barras (ou de

Gantt): Cronograma Físico das Atividades - em Rede (PERT/CPM) Cronograma Físico das Atividades – Técnica da Linha de Balaço, ou do

Tempo – Caminho, ou ainda barras inclinadas (para obras com atividades repetitivas):

Cronograma de Mão de Obra – Cronograma de barras (Gantt ou Histograma):

Cronograma de Materiais – Cronograma de barra (Gantt); Cronograma de equipamentos- Cronograma de barras(Gantt); Cronograma Físico – financeiro – Cronograma de barras.

Para elaboração de um Cronograma são necessários conhecer o levantamento das quantidades de Serviços e Quantidades dos Serviços ; bem como o Quadro do Efetivo de Mão de Obra.

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Os Cronograma em redes tiveram origem na busca de uma solução para transitar em uma rede interligando quatro pontos da cidade de Konigsberg, sem passar duas vezes por um mesmo ramo de rede. Esse problema foi formulado em 1736 pelo matemático Euller, que viver naquela cidade.

As redes pode ser apresentadas de duas maneiras:

Como as atividades em serás;

E com as atividades em nós. Para a elaboração de uma rede de atividade em setas, são utilizadas duas técnicas de origem diversa: A PERT e a CPM.

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Programação de obras

A Técnica PERT

(Program Evaluation and Review Tecnique – Técnica de Avaliação e Revisão de Programas) desenvolvida em 1957 pelo Departamento de Defesa dos estados Unidos na execução do Polaris, um míssel lançado de um submarino. A técnica PERT é probabilística, pois considera que uma determinada atividade tem seu prazo máximo (tmax), normal (tn) e mínimo (tmin), e pode, pela estatística, determinar o tempo esperado, como sendo: T = (tmax + 4 *tn+tmin)/6

Preparo da planilha de dados pra a elaboração da rede PERT/CPM

Previsão – é a relação de todas as tarefas a serem executadas. É a estrutura do orçamento - Plano de contas, ou seja é a relação de todas as tarefas – Fase + Etapas + Serviços;

A técnica CPM

(Critical Path Method – Método do caminho Critico ) Foi desenvolvido também em 1967 pela Dupont de Neymours, uma empresa de produtos químicos que, ao expandir seu parque fabril, resolveu planejar suas obras por meio da técnica de redes, considerando para as suas atividades durações obtidas em projetos muito semelhantes executadas por ela anteriormente.

Programa / Organização – é a relação das tarefas com suas interdependências de antecedentes e subsequentes, alem dos devidos tempos de duração de cada uma. Ex: Serviços A- Soldagem – 2 semanas, vem antes do serviço B; B – Fundações –B semanas, vem depois do serviço A, e depois do serviço C, etc. Execução - é a realização das tarefas com a especial atenção às durações a fim de verificar se permanecem dentro de limites estabelecidos. Ex: a realização dos Serviços com a verificação dos prazos de execução. Ou seja, a alvenaria deverá ser executada na época planejada, de d1/m1/a1 a d2/m2/a2, sendo a sua duração de x dias, ou y meses, e a verificação de sua realização o mais cedo possível, devendo-se formar o cuidado de que esse serviço não ultrapasse a data de d2/m2/a2.

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A duração de cada atividade é função direta da produtividade da mão de obra, para realiza-la, associada ao tipo e da quantidade do serviço a ser executado. Admite-se para esta consideração estarem disponíveis, os materiais que serão utilizados na execução da determinada atividade, equipamentos necessários, bem como da mão de obra adequada para tal serviço(produtividade). Dessa forma pode se considerar: t1 = Q1/p1

onde Q1 é a quantidade de serviço a se executado na atividade e p1 a produtividade da mão de obra que a executa.

Técnica PERT/COM

(explicação do professor)

A seta que representa a atividade caracteriza-se por um nó inicial i, denominada de evento (ou marco) inicial, e por um nó final j, denominado de evento de fim. É orientada de i para j por meio de uma seta que leva em cima a designação da atividade, e em baixo a sua duração. Para elaborar um rede de planejamento procede-se da seguinte maneira:

Listar todas as atividades do empreendimento (obra);

Estabelecer a ordem de execução das atividades, ou seja, a lógica da rede;

Determinar a duração de cada atividade;

Determinar as datas marcos de início e de fim da rede (eventos);

Determinar as atividades que podem ser executadas em paralelo;

Calcular as datas marcos de cada atividade,, inicio e fim (eventos). Cálculo da Rede PERT/COM Conceito básicos:

1. A data mais cedo de início de uma atividade (Ci,), é a data na qual ela poderá ser iniciada, cumpridas todas as atividades que lhe preceda;

2. A data mais tarde de inicio de uma atividade (Ti), é a data limite na qual ela poderá ser iniciada, a fim de não atrasar o início das atividades que a sucede;

3. A data mais cedo de término de uma atividade (Cj), é data de término de uma atividade iniciada na data mais cedo (Cj), cuja duração obedece a prevista;

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4. A data mais tarde de término de uma atividade (Tj), é a data de término de um atividade iniciada na data mais tarde (Ti), cuja duração obedece a prevista;

5. A Duração de uma atividade (D) é o tempo que se leva para executar a atividade, expressa em horas, dias, semanas, quinzenas, meses, etc...

6. O Tempo Disponível total (TDt) para a realização de uma atividade é a diferença entre e a data mais tarde para se terminar essa atividade (Ti), e a data mais cedo para inicio dessa mesma atividade (Ci)

Ex, TDt = Ti – Ci

7. Tempo Disponível livre (TDL) para a realização de uma atividade é a diferença entre a data mais cedo para se terminar essa atividade (Cj), que também é o cedo das atividades que a sucedem, e a data mais cedo para se inciar essa mesma atividade (Ci).

Ex, (TDL)= (Cj) - (Ci)

8. Folga de um evento, ou de uma data marco (Fe), é a diferença entre as datas de um evento de uma rede.

Ex: Fe = Ti – Ci; Tj - Cj;

9. Folga Livre (FL) de uma atividade é o tempo que se dispõe para realiza-la de modo que não afete a data mais cedo das atividades que a sucedem. Podem-se considerar como a diferença entre o tempo disponível livre (TDL), e o tempo de duração da atividade (D)

Ex, FL = TDL – D;

10. Folga Total (FT) de uma atividade é a soma de sua folga livre com a menor de as folgas livres das atividades que lhe sejam imediatamente sucessoras. É também a diferença entre o tempo disponível total (TDT), e o tempo de duração de uma atividade (D),

Ex, FT = TDT – D;

11. Atividade Critica é a atividade cujos eventos inicial e final apresentam as menores folgas entre as demais da rede de atividades;

12. O Caminho Critico (CC) é a sequencia de atividades criticas compreendidas entre o inicio e o fim da rede. As atividades criticas apresentam as menores folgas: livre e total.

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(explicação do professor)

As datas dos eventos da rede são inicialmente calculadas por progressão, isto é, do início para o fim, adotando-se para cada evento a maior data entre as calculadas.

Dessa forma são obtidas, as datas mais cedo (Ci e Cj) dos eventos(das datas marcos).Atingindo a data marco final (evento final) de empreendimento (obra), parte-se desta e, por meio de uma regressão, do final para o início da rede, calculam-se as datas de cada evento, adotando-se a menor entre as calculadas, obtendo-se desta forma as datas mais tarde(Ti e Tj), de cada data marco (de cada evento). Conhecidas as datas marcos, calculam-se as folgas de cada atividades.

Exemplo:

Determinar o Caminho Critico para a rede PERT/COM, cujas atividades estão apresentadas a segui: (explicação do professor) Outro exercício

Referências

DIAS, P. R, engenharia de Custos: Estimativa de Custos de Obras e Serviços de Engenharia, 2° ED, IBEC

TCPO, Ed, PINI

Notas de aula:

UFSC – DEPTO ENG.PROD E SISTEMAS – Gerenciamento de Projetos –

UNILINS – CAMPOS, J.C

PUCPR – NEGRÃO, J.S.M