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Apostila de Técnicas Manuais Especiais Escola de Massoterapia e Saúde
www.sogab.com.br (51) 30668930
[email protected] Todos os direitos reservados. Edição :Prof. Pablo Flores Dias
1
Técnicas Manuais Aplicada a Massoterapia
As técnicas manuais são utilizadas na massoterapia em associação
com as técnicas de massagem em pacientes hígidos (saudáveis) ou com liberação clínica ou fisioterapêutica em prol de promover, bem estar, auxílio ao controle da dor e ao relaxamento muscular visando a prevenção e o controle do estresse. As técnicas manuais auxiliam na liberação de substâncias endógenas que auxiliam no bem estar e no controle da dor bem como no combate ao estresse, potencializando os efeitos da massoterapia no tratamento.
A fundamentação do emprego destas técnicas junto a massoterapia está na Medicina Tradicional Chinesa, bem como ocorre em técnicas orientais como o Do-in, Shiatsu, Reflexologia e Tui-na. No curso de tui-na são ensinadas técnicas expecíficas mais próprias as particularidades da cinesioterapia chinesa, mas que tem objetivos semelhantes as ensinadas nesta apostila. Desta forma as técnicas manuais na massoterapia obedecem a regra de promover a saúde através do equilíbrio energético ( conforme MTC) e o fluxo do Ki. Assim sendo se faz necessária a visão de alguns aspectos e fundamentos da MTC, como os princípios da teoria Zang-Fu, que refere-se a órgãos energéticos e canais por onde a energia destes órgãos trafega no corpo. Estes canais precisam estar fluídos distribuindo a energia de forma equilibrada para a promoção da saúde em nível energético antes que haja uma alteração física e estruturalizada do estado de saúde em algum órgão tecido ou mebro.
É importante lembrar que as técnicas não apresentam nenhum enfoque corretivo e fisioterapêutico ou de condicionamento próprio ou relacionado a prática profissional da educação física. Assim sendo devem ser anunciados com massoterapia pois estão integrados a sessão massoterapica como terapia complementar associada.
As técnicas manuais ensinadas são:
• Alongamentos • Trações • Mobilizações
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Meridianos e a Massoterapia
De acordo com a MTC ou Medicina Tradicional Chinesa existe um fluxo de
energia vital que circula pelo corpo, denominado Chi ou Ki. Esta energia vital deve sempre se manter em circulação, para que sejam as energias, sempre mantidas de forma equilibrada no nosso organismo. Esta energia em constante fluidez é vital, por que permite a vida desde o nível celular até o nível orgânico em conjunto com o sangue e os líquidos corpóreos. Os meridianos são canais de energia que se distribuem no corpo para distribuir a todas as células esta energia vital, permitindo o ideal funcionamento do nosso corpo. Em algumas circunstâncias a circulação desta energia está bloqueada gerando deficiências ou acúmulos energéticos, favorecendo assim o desequilíbrio orgânico e subsequentemente promovendo o surgimento de distúrbios físicos na saúde. De acordo com as bases da MTC, muitas técnicas podem estimular a circulação de energia através dos meridianos, como a massagem, TuiNa, Do-In, acuopressura, acupuntura, auriculoterapia a moxabustão, reflexoterapia, as ventosas e exercícios.
As mobilizações, trações e alongamentos são técnicas úteis se integradas à massoterapia, por favorecem o equilíbrio necessário para a manutenção da saúde
através da ação sobre os meridianos e pontos de energia. Desta forma são ensinadas com o objetivo de promover uma harmonização geral do corpo visando assim o bem estar e a prevenção no curso desta disciplina. O aluno que deseja se aprofundar nesta área poderá realizar o curso de aperfeiçoamento em Tui-Na, onde aprenderá técnicas mais especializadas e diferenciadas de terapias manuais aplicadas como nas mobilizações específicas que só são ensinadas no curso de Tui-Na, além de aprender sobre a massagem terapêutica chinesa, moxabustão, ventosa e acuopressura (Do-in).
Meridianos: Grande Circulação: (12 meridianos) • Meridiano dos pulmões: Yin / metal • Meridiano do intestino grosso: Yang / metal • Meridiano do intestino delgado: Yang / fogo • Meridiano do estômago: Yang / terra • Meridiano da bexiga: Yang / água • Meridiano da vesícula biliar: Yang / madeira • Meridiano dos rins: Yin / água • Meridiano do baço e do pâncreas: Yin / terra • Meridiano do fígado: Yin / madeira • Meridiano do coração: Yin / fogo • Meridiano do pericárdio: Yin / Fogo • Meridiano do triplo aquecedor: Yang / Fogo Pequena Circulação: Vaso Governador (yang) Vaso da Concepção (Yin)
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Alongamentos Definição:
• Trata-se de uma terapia que visa promover a saúde musculoesquelética, através do estiramento permissivo do grupo muscular, na execução do movimento no sentido contrário ao movimento normal da ação do grupo muscular. Este movimento deve ser executado em níveis fisiológicos afim de não promover qualquer lesão.
• Para se executar corretamente os alongamentos, faz-se importante conhecer a anatomia e ação do grupo muscular, com suas devidas funções. O alongamento, trabalha o movimento contrário ao da ação muscular.
Classificação: Os alongamentos podem ser classificados de diferentes modos, no entanto classificaremos da seguinte maneira: A) Ativos (fisioterapia e educação física) B) Passivos (focados para a massoterapia com base na mtc em pctes hígidos) C) Ativo-assistida (fisioterapia e educação física) Os alongamentos na Massoterapia tratam-se de uma terapia manual passiva a ser
empregada de forma associada à massagem, conforme os princípios da Medicina Tradicional Chinesa, MTC, inseridos no Tui-Na e no Shiatsu, sem finalidade corretiva, fisioterápica ou de reabilitação. O objetivo da técnica é promover relaxamento, bem estar, reequilíbrio energético, harmonização orgânica, promovendo subsequentemente a prevenção e o tratamento de disfunções orgânicas. Os demais tipos de alongamentos são utilizados exclusivamente na Fisioterapia e na Educação Física.
Efeitos fisiológicos - Ocidentais:
Alongamento é o termo usado para descrever os exercícios físicos que aumentam o comprimento das estruturas constituídas de tecidos moles e, consequentemente, a flexibilidade(18). Entende-se por flexibilidade a capacidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, superiores às originais, porém dentro dos limites morfológicos(19,20). Para Dantas(20), o trabalho de flexionamento exige grandes amplitudes de movimentos, superiores aos de alongamento, o que gera um razoável risco de distensão muscular. Definir que, até determinado alcance de movimento (ADM), este é dado como alongamento muscular e que, ultrapassando este limite, torna-se flexibilidade é um argumento defendido de forma incoerente, pois segundo Astrand e Rodahl(21) os fatores limitantes da flexibilidade residem no comprimento dos músculos, e o exercício que produz alongamento muscular resulta em aumento da flexibilidade. Quando o comprimento do sarcômero em toda a extensão da fibra muscular torna-se muito pequeno em relação ao comprimento ótimo, a capacidade de gerar tensão máxima diminui consideravelmente, gerando a condição denominada de encurtamento muscular. Em resumo, a força gerada pela contração muscular depende da quantidade de pontes cruzadas entre os filamentos de actina e miosina no interior dos sarcômeros(23). Os efeitos do alongamento podem
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ser divididos em agudos e crônicos. Os agudos ou imediatos são resultado da flexibilização do componente elástico da unidade musculotendínea. Já os efeitos crônicos resultam em remodelamento adaptativo da estrutura muscular, explicado pelo acréscimo do número de sarcômeros em série, o que implica em aumento do comprimento muscular(5,25). Estes efeitos podem permanecer por determinado período após a interrupção dos exercícios(5). Para que ocorram aumentos de comprimento mais permanentes (plásticos), a força de alongamento precisa ser mantida por um tempo mais longo(3). Os exercícios de alongamento estimulam a renovação de colágeno para suportar maior estresse(13). Para Shrier e Gossal(26), são benefícios do alongamento a diminuição direta da tensão muscular através das mudanças viscoelásticas passivas ou diminuição indireta devido à inibição reflexa e à consequente mudança na viscoelasticidade oriundas da redução de pontes cruzadas entre actina e miosina. A tensão muscular diminuída permite, então, aumento da amplitude articular.O arco reflexo na musculatura esquelética constitui-se em importante mecanismo de ajuste do nível de contração muscular a ser realizado, uma vez que mantém o centro integrador constantemente informado sobre o estado de estiramento e tensão, no qual os receptores periféricos envolvidos são, respectivamente, os fusos musculares e os órgãos tendinosos de Golgi (OTGs)(2). Os fusos musculares apresentam fibras chamadas intrafusais, dispostas em paralelo no ventre muscular com as fibras musculares (extrafusais), possibilitando que um alongamento muscular vigoroso seja percebido pelas terminações sensoriais situadas na região mais central do fuso, as quais sinalizarão para o centro integrador na medula, através do aumento de impulsos nervosos por via aferente. Como resposta a este estímulo, os motoneurônios alfa iniciam contração da musculatura agonista ao movimento e inibição da musculatura antagonista. A esse mecanismo de ação por feedback dá-se o nome de reflexo de estiramento(7,16,24,27,28). O OTG apresenta suas fibras dispostas em série com as fibras musculares junto aos tendões. Suas terminações sensoriais se entrelaçam com as fibras dos tendões de modo que sempre que houver aumento de tensão no músculo essas fibras serão sensibilizadas, sinalizando para o centro integrador pela via aferente. A resposta produzida, entretanto, irá se contrapor à obtida com a sensibilização do fuso, inibindo a contração da musculatura agonista e estimulando a contração dos antagonistas ao movimento quando a tensão no músculo alcançar níveis críticos. A esse mecanismo dá-se o nome de reflexo tendinoso(7,16,24,27,28). A distensão muscular está entre as lesões mais comuns observadas em consultórios de ortopedistas e fisiatras. Esta lesão não resulta de contração muscular isolada, ao invés disso, resultam de alongamento excessivo ou alongamento simultâneo à ativação muscular. Geralmente ocorre durante potentes contrações musculares excêntricas utilizadas para controlar ou desacelerar os movimentos de alta velocidade(6,22,29-33)
Landmarks:
• Atua junto ao fuso muscular promovendo relaxamento, reflexo através dos reflexos miotáticos.
• Atua junto aos tecidos moles, musculares e principalmente conjuntivos, promovendo adaptações que irão fortalecer os tecidos contra lesões. Estas adaptações decorrem devido aos estímulos físicos nos filamentos de colágeno e outras substâncias de matriz extracelular.
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• Atua no reposicionamento do sarcômero (distância entre duas linhas
“Zs”), auxiliando a repor possíveis encurtamentos das fibras musculares, capazes de promover lesões ou mesmo diminuir o desempenho desportivo.
• Melhora da amplitude de movimento - ADM. Ativação do Sistema Nervoso Periférico, promovendo liberação de substâncias endógenas opiáceas (analgésicas), substâncias do próprio corpo como “betaendorfinas”.
Efeitos fisiológicos - Orientais:
• Atua a nível de meridianos, promovendo desbloqueio do fluxo energético de acordo com as teorias da Medicina Tradicional Chinesa – MTC (yin/yang, oito princípios, cinco elementos, meridianos, etc.)
• O equilíbrio energético faz a harmonização do CHI que é a energia vital do corpo, que deve fluir para todas as células.
• Circulação do XUÊ (sangue): levando nutrientes aos tecidos corporais. Benefícios: Bem estar físico, mental e espiritual Indicações:
• Prevenção e tratamento do estresse • Promoção e prevenção para o bem estar e a saúde, através do equilíbrio
energético. • Estados de hiperatividade muscular, como contraturas, após tensões emocionais
ou estresse físico decorrente das atividades de vida diária (AVDs) ou atividade de vida laboral (AVLs).
• Relaxamento muscular. • Alívio de tensões físicas ou psíquicas • Fibromialgia e Síndromes Miofasciais.
Contra-Indicações:
• Contraturas (hiperatividade) muscular em estado agúdo; • Estiramentos/ distenção muscular na fase aguda em qualquer nível: I- sem
rompimento, II- ruptura parcial, III- ruptura total; • Disfunção (com ou sem ruptura). Grau II na fase subaguda: necessita de
liberação médica ou fisioterapêutica; • Fraturas, entorses e luxações: necessita liberação médica; • Outras complicações clínicas.
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TABELA ESSENCIAL DE MÚSCULOS PARTE I
Grupo muscular
Músculos Ação: Principais alongamento
Ísquio tibiais Semitendinoso, Semimembranoso (pósteromediais) e
Bíceps da coxa
Flexores do joelho também extensores
da articulação coxo-femural
Paciente em DD , terapeuta realiza flexão da coxa com a
articulação do joelho em extensão
Quadríceps Reto femoral, vasto lateral, vasto intermédio
e vasto medial.
Extensor do joelho.
Paciente em DV, terapeuta realiza flexão de joelho.
Flexores do pescoço
Esternocleidomastóideo e Longo do pescoço.
Flexão do pescoço Paciente em DD, terapeuta realiza extensão de cervical.
Extensores do pescoço
Esplênio do Pescoço Extensão da coluna cervical
Paciente em DD, terapeuta realiza flexão de cervical.
Inclinadores laterais do pescoço
Esternocleidomastóideo, Escalenos.
Inclinação da coluna cervical
Paciente em DD, terapeuta realiza inclinação de cervical.
Adutores da coxa
Grácil, Adutor Longo, Adutor Curto,
Adutor Magno
Adução da coxa Paciente em DD, terapeuta realiza flexão de joelho, e
abdução de coxa. Abdutores da
coxa Tensor Fáscia Lata,
Glúteo Mínimo. Abdução da coxa Paciente em DD, terapeuta
realiza adução de coxa. Extensores do
quadril Glúteo Máximo, Bíceps Femoral, Semitendinoso,
Semimembrananoso, Adutor Magno.
Extensão do quadril
Paciente em DD, terapeuta realiza flexão de quadril.
Flexores do quadril
Iliopsoas, Ilíaco, Sartório, Reto
Femoral, Tensor da Fáscia Lata.
Flexão do quadril Paciente em DL, terapeuta estabilizar coluna lombar do
paciente, e realiza extensão de quadril.
Extensores do tronco
Espinhal, Dorsal Longo, Iliocostal.
Extensão da coluna vertebral
Paciente em DD, terapeuta realiza flexão de ambos os joelhos e flexão de quadril.
Flexores do tronco
Reto Abdominal, Oblíquos, Transverso,
ilíopsoas.
Flexão de tronco Não realizado na massoterapia.
Adutores do braço
Peitoral Maior, Redondo Menor, Redondo Menor
e Infra-Espinhoso.
Adução de Braço Paciente em DV, terapeuta realiza abdução horizontal.
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TABELA ESSENCIAL DE MÚSCULOS PARTE II
Grupo muscular
Músculos Ação: Principais alongamento
Abdutores do braço
Deltóide, Supra –Espinhoso e Subescapular
Abdução de braço Paciente em DD, terapeuta realiza uma adução de
membro superior. Flexores do
joelho Ísquio tibiais
Semitendinoso, Semimembranoso (pósteromediais) e
Bíceps da coxa
Flexores do joelho também extensores
da articulação coxo-femural
Paciente em DD , terapeuta realiza flexão da coxa com a
articulação do joelho em extensão
Extensores do joelho
Reto femoral, vasto lateral, vasto intermédio
e vasto medial.
Extensor do joelho.
Paciente em DV, terapeuta realiza flexão de joelho.
Flexores do cotovelo
BicepsCóraco Braquial e Braquial Anterior
Flexão de cotovelo Paciente em DD, terapeuta realiza extensão de cotovelo.
Extensores do cotovelo
Tríceps Extensão de cotovelo
Paciente em DD, terapeuta realiza flexão de cotovelo e
flexão de ombro. Flexores do
Punho Flexor Superficial dos
Dedos Flexão dos dedos e
punho Paciente em DD, terapeuta realiza extensão de punho.
Extensores do punho
Extensor Comum dos Dedos
Extensão da mão e dos dedos
Paciente em DD, terapeuta realiza flexão de punho e
dedos. Tríceps sural Gastrôcnemio Lateral e
Medial e Sóleo Flexão plantar Paciente em DD, terapeuta
realiza dorsiflexão. Dorso flexores Tibial Anterior Dorsiflexão Paciente em DD, terapeuta
realiza plantiflexão.
INDICAÇÕES FUNDAMENTAIS DAS TÉCNICAS
Problemas Meridianos Músculos a Alongar Dores de Cabeça,
Cervicalgia Bexiga, Vaso Governador, Vesícula Biliar, na região
cervical
Os músculos que fazem a extensão do pescoço na região cervical
Dor Lombar Ciatalgia Bexiga, Vaso Governador, Vesícula Biliar, na região
Lombar
Iliopsoas, Ísquiotibiais, Quadríceps, Abdutores
Depressão e Ansiedade Coração, Circulação Sexo e Intestino Grosso
Flexores do Punho e do Carpo, Bíceps Peitoral Maior
Transtornos Menstruais e Digestivos
,Rim, Fígado, Estômago e Baço-pancreas
Adutores (MSIS), Quadríceps
Tensões Muscular e Contraturas
Bexiga, Vaso Governador, Vesícula Biliar e Estômago
Iliopsoas, Ísquiotibiais, Quadríceps, Abdutores(MS IS), Trapézio,
Glúdeos e Os músculos que fazem a extensão do pescoço na região
cervical
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Alongamentos de Cervical
Músculos Trabalhados:
• Esplênio da Cabeça • Esplênio do Pescoço
Meridianos e Polaridades: • Bexiga/Yang • Vaso Governador/Yang
Músculos Trabalhados:
• Trapézio • Escalenos
Meridianos e Polaridades: • Triplo Aquecedor/Yang • Estomago/Yang • Vesícula Biliar/Yang
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Músculos Trabalhados:
• Platisma • Longo do Pescoço • Longa da Cabeça
Meridianos e Polaridade: • Estomago/Yang • Vaso da Concepção/Yin
Músculos Trabalhados:
• Trapézio • Escaleno
Meridiano e Polaridade: • Bexiga/Yang • Vaso Governador/Yang
Vesícula Biliar/Yang
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Músculos Trabalhados:
• Esternocleidomastóideo • Escaleno • Reto Lateral da Cabeça
Meridianos e Polaridade: • Vesícula biliar/Yang • Vaso Governador e Bexiga
/Yang • Estomago/Yang • Triplo Aquecedor/Yang
Alongamento Deltóide
Músculo Trabalhado:
• Deltóide
Meridianos e Polaridade: • Triplo Aquecedor/ Yang • Intestino Grosso/ Yang • Pulmão/ Yin
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Alongamento de Tríceps
Músculos Trabalhados:
• Tríceps
Meridianos e Polaridade: • Triplo Aquecedor/ Yang • Coração/Yin • Intestino Delgado/ Yang
Alongamento de Bíceps
Músculos Trabalhados:
• Bíceps • Peitoral Maior • Peitoral Menor
Meridiano e Polaridades: • Circulação sexualidade/ Yin • Pulmão/ Yin • Coração/ yin
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Alongamento de Ísquiotibiais e Tríceps Sural
Músculos Trabalhados:
• Bíceps Femural • Semitendineo • Semitendinoso
Meridianos e Polaridade: • Bexiga/ Yang • Rim/ Yin R1(tríceps sural)
Alongamento de Abdutores
Músculos Trabalhados:
• Tensor da Fáscia Lata • Glúteo Mínimo • Glúteo Médio
Meridianos e Polaridades:
• Vesícula Biliar/ Yang • Estômago/ Yang
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Alongamento de Adutores
Músculos Trabalhados:
• Grácil • Adutor Longo • Adutor Magno • Adutor Curto
Meridianos e Polaridades: • Rim/ Yin • Fígado/ Yin • Baço/Pâncreas/ Yin
Alongamento de Íliopsoas
Músculos Trabalhados:
• Vasto Lateral • Vasto Intermédio • Vasto Medial • Reto Femural • Iliopsoas
Meridianos e Polaridades:
• Estômago/Yang • Fígado/ Yin • Baço/Pâncreas/ Yin • Vesícula Biliar/ Yang
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Alongamento de Quadríceps
Músculos Trabalhados:
• Quadríceps
Meridianos e Polaridades: • Estômago Yang
Alongamento de Piriforme:
Músculos Trabalhados:
• Piriforme
Meridianos e Polaridades: • Vesícula Biliar/ Yang • Bexiga /Yang
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Alongamento de Glúteo:
Músculos Trabalhados:
• Glúteo
Meridianos e Polaridades: • Vesícula Biliar/ Yang • Bexiga /Yang
Alongamento de Lombar
Músculos Trabalhados:
• Paravertebrais • Latíssimo do Dorso
Meridianos e Polaridades:
• Bexiga/ Yang • Vesícula Biliar/ Yang • Vaso Governador/ Yang
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Dissociação de Cíngulo (crucifixo)
Músculos Trabalhados:
• Paravertebrais • Intercostais • Transverso do Abdome
Meridianos e Polaridade: • Vesícula Biliar/ Yang • Rim/ Yin • Estomago/ Yang • Bexiga/ Yang • Vaso Governador/ Yang • Vaso da Concepção/ Yin
*Quase todos os meridianos, são estimulados pelo menos em parte. Exercício muito indicado para atrose na coluna. Importante sempre respeitar o limite a dor.
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Alongamento Peitoral Maior
Músculos Trabalhos:
• Peitoral Maior e Menor • Bíceps e Flexores do Punho
Meridianos e Polaridade: • Circulação Sexo/Yin • Coração/Yin • Pulmão/Yin
Alongamento de Tibial Anterior Músculos Trabalhos:
• Tibial Anterior
Meridianos e Polaridade: • Vesícula Biliar/ Yang • Bexiga/ Yang
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ELEMENTOS QUE PODEM PARTICIPAR DE UMA ARTICULAÇÃO
As articulações podem apresentar todos, ou somente alguns dos seguintes elementos: 1 - Superfícies ósseas articulares - São as superfícies dos ossos que entram em relação, em contato, com o osso vizinho. Este item nunca pode faltar, pois caso contrário não haveria articulação. De um modo geral, sempre que num osso há uma saliência, no outro há uma depressão para a devida correspondência. 2 – Cartilagem articular - As superfícies ósseas que entram em atrito, das articulações móveis, são revestidas por tecido cartilagíneo do tipo hialino, isto é, a cartilagem é uniforme e transparente (parecendo uma gelatina incolor solidificada). A cartilagem articular desaparece no osso seco, e é elástica, tornando-se mais delgada pela compressão, mas desde que esta cesse, volta ao estado anterior. 3 – Lábios (orlas ou rodetes articulares ou fibrocartilagens marginais) - Em certas diartroses do tipo esferóide (articulação do ombro e quadril) encontra-se, do lado da superfície côncava, uma fibrocartilagem ou cartilagem fibrosa, assim chamada por ser rica em fibras colágenas, que se dispõe no contorno da superfície óssea representando como que a moldura de um quadro e com isso ampliando consideravelmente a área articular. 4 – Discos (meniscos ou fibrocartilagens intra-articulares) - São elementos anatômicos que se destinam a proporcionar o perfeito ajuste das superfícies ósseas. São constituídos por tecido fibroso de mistura com fibrocartilagem, e encontrados nas articulações onde, além dos movimentos normais, há um certo deslizamento que modifica as relações ósseas, como acontece na articulação temporomandibular e a do joelho. 5 – Meios de união – As extremidades ósseas das articulações se mantém aproximadas por meio de ligamentos que podem ser classificados em três grupos:
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I – Cápsula articular – É o principal ligamento das articulações móveis. Formam um verdadeiro manguito (segmento de um tubo) que prende-se pelas aberturas das extremidades dos dois ossos que se articulam. II – Ligamentos extra capsulares – Podem ser de dois tipos:
a) Ligamentos de reforço ou acessórios – São os que se justapõe à cápsula articular (naturalmente, por fora dela) para reforçá-la. São feixes de reforço.
b) Ligamentos à distância – Apesar de estarem mais ou menos longe da cápsula
articular, inserem-se nos ossos em articulação, contribuindo para a manutenção de sua aproximação.
III – Ligamentos intra-articulares – Estes ligamentos estão situados por dentro da cápsula, geralmente curtos e muito resistentes, prendendo-se nas duas extremidades ósseas, sendo elementos que reforçam consideravelmente os meios de união (encontrados na articulação do quadril e do joelho). 6 – Meios de deslizamento – As articulações móveis (e semi-móveis), podem apresentar os movimentos de que são dotadas graças à existência de uma membrana serosa muito delgada que forra a cavidade articular e secreta um líquido untuoso. Essa membrana é chamada de sinovial e reveste interiormente toda a cavidade, com exceção das superfícies ósseas articulares que são recobertas pela cartilagem articular. Em princípio deve-se compreender que a sinovial forra a cápsula articular mas não passa sobre a cartilagem articular, isto é, as superfícies de atrito. O líquido secretado pela sinovial é denominado sinóvia ou líquido sinovial; o qual tem uma consistência viscosa muito parecida com a da clara do ovo cru. A principal função do líquido sinovial é a de lubrificar a articulação, mas ele também nutre a cartilagem articular.
A cápsula articular é um invólucro membranoso que encerra as superfícies articulares, possuindo duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). A membrana externa é mais resistente e pode estar reforçada em alguns pontos por feixes também fibrosos que constituem os ligamentos capsulares para aumentar sua resistência. A membrana interna da cápsula é bastante vascularizada e inervada; este tecido produz o líquido sinovial, o qual é viscoso, nutritivo, lubrificante e deslizante. Contém ácido hialurônico, o que confere a viscosidade necessária para a lubrificação da articulação.
MOVIMENTOS ARTICULARES As junturas sinoviais (diartroses) podem apresentar 6 movimentos fundamentais que são flexão e extensão; abdução e adução;rotação e circundação. A flexão e a extensão são realizadas no sentido ântero-posterior ou seja, de trás para diante ou de diante para trás. Na flexão, os eixos dos ossos se aproximam, tendendo para o ângulo agudo (é o que comumente se chama de dobrar a articulação), enquanto na extensão os ossos se afastam, tendendo o eixo de um fazer continuação ao do outro. A abdução e a adução são movimentos laterais de afastamento ou aproximação do plano sagital mediano do corpo. Na abdução (mnemotecnicamente deve-se relacionar abdução com abrir), há o afastamento da linha mediana e na adução o retorno à posição primitiva. A rotação é o movimento executado pelo eixo do segmento girando num sentido ou no outro. A circundação é encontrada quando a extremidade distal do segmento executa verdadeiros círculos, tendo como centro de apoio a articulação. Além desses 6 movimentos básicos, dois outros podem ser encontrados, mas verificam-se especificamente ao nível do antebraço – é apronação e a supinação. Eles representam a rotação do antebraço. Na pronação, a palma (da mão) que está voltada para diante, volta-se para trás e na supinação, estando para trás retorna para frente.
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Tração As trações na Massoterapia tratam-se de uma terapia manual a ser empregada de
forma associada à massagem, conforme os princípios da Medicina Tradicional Chinesa, MTC, inseridos no Tui-Na e no Shiatsu, sem finalidade corretiva, fisioterápica ou de reabilitação. O objetivo da técnica é promover relaxamento, bem estar, reequilíbrio energético, harmonização orgânica, promovendo subsequentemente a prevenção e o tratamento de disfunções orgânicas. Os demais tipos de trações são utilizados exclusivamente na Fisioterapia e na Educação Física.
Definição
• Terapia manual passiva que visa promover o afastamento linear das articulações, aplicados principalmente nas diartroses;
• O tempo de aplicação pode variar de 20”, 30” a 60”
Objetivos:
• Promover o alívio, o conforto, o bem estar geral do paciente, a facilitação para o relaxamento e principalmente contribuir para a analgesia;
• Prevenção para o bem estar e movimentação do paciente; • Prevenção para contraturas;
Efeitos Fisiológicos - Ocidentais:
• Descompressão provisória das estruturas articulares; • Ativação de receptores articulares promovendo: * relaxamento muscular; * analgesia (alívio da dor); • Diminuição do estresse articular; • Aumento da lubrificação articular.
Efeitos Fisiológicos - Orientais:
• Aumento do fluxo de CHI, Xue, Jinye na articulação; • Favorecimento do fluxo energético dos meridianos nos membros.
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Indicações: • Contraturas musculares; • Derrames articulares (coleção de líquido articular), ex: hemartrose; • Controle da osteoartrite sob supervisão; • Facilitação para o movimento da articulação; • Controle da dor articular; • Bem estar e equilíbrio energético.
Contra-Indicações:
• Entorses ligamentares; • Fraturas – complicações clínicas diversas; • Próteses articulares; • Entorses ligamentares grau II ou III, mesmo crônicas se não tratadas ou
indicadas com ressalva. Por quê? O grau II, em caso de rompimento parcial, pode aumentar a entorse. Grau III: gera instabilidade articular.
Obs.: 1) É vedado ao terapeuta realizar trações com oscilações ou deslizamento articular, sendo passível de subluxação ou lesão articular; 2) A tração deve ser executada de forma lenta e gradual, tendo a finalização do movimento do mesmo modo ou seja: lenta e gradual.
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Trações
1 Tração Cervical
* Nunca tracionar segurando o queixo. 2 Tração de Ombro
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3 Tração de Ombro
4 Tração de Ombro
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5 Tração de Cotovelo
6 Tração de Punho
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7 Tração de Falanges
8 Tração de Quadril
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9 Tração de Quadril
10 Tração Global: Articulação Coxo-femural, Joelho, Tornozelo. Se bilateral inclui as articulações vertebrais lombares. (simultaneamente).
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11 Tração de Joelho
12 Tração de Joelho
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13 Tração de Tornozelo
14 Tração de Coluna Lombar
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Mobilizações Definição:
Técnica manual associada à massoterapia, realizada de forma passiva (realizada pelo terapeuta nas articulações móveis (diartroses) com movimento dentro da amplitude de movimento (ADM) fisiológica sem promover nenhum ajustamento. Trata-se de uma terapia manual a ser empregada de forma associada à massagem, conforme os princípios da Medicina Tradicional Chinesa, MTC, inseridos no Tui-Na e no Shiatsu, sem finalidade corretiva, fisioterápica ou de reabilitação. O objetivo da técnica é promover relaxamento, bem estar, reequilíbrio energético, harmonização orgânica, promovendo subsequentemente a prevenção e o tratamento de disfunções orgânicas.
Objetivo:
Promover a prevenção e a saúde articular visando o bem estar e o equilíbrio do paciente Efeitos fisiológicos – Ocidentais
Os movimentos artrocinemáticos são muitos utilizados pelos fisioterapeutas no tratamento das disfunções articulares, alem de restaurar a biomecânica articular proporcionam efeitos fisiológicos benéficos no tecido articular e nas estruturas periarticulares, tais como :
- Movimenta o líquido sinovial levando nutrientes para as partes avasculares da articulação.
- Mantém a extensibilidade e a força de tensão nos tecidos articulares e periarticulares.
- Inibe a ação dos nociceptores profundos e superficiais através de estímulos dos mecanoceptores articulares.
• Aumenta a secreção do líquido sinovial da membrana sinovial, melhorando a lubrificação dentro da articulação;
• Melhora da circulação sanguínea em todos os tecidos pouco vascularizados; • Melhora na nutrição de tecidos avascularizados, ex.: cartilagem; • Ativação de receptores articulares promovendo/ativando efeitos junto ao Sistema
Nervoso, incluindo o controle da dor e relaxamento - o controle da dor ocorre devido à teoria da comporta.
Efeito fisiológico - Orientais:
• Promoção da circulação de CHI e JYNIE (líquidos corporais) na articulação; • Ativação de canais tendineomusculares, promovendo melhor distribuição de
energia (CHI) para os membros; • Equilíbrio energético e harmonização global para o bem estar do paciente;
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1) Flexão - quando um segmento corporal é movido num plano de tal modo que sua face anterior ou posterior aproxima-se da face anterior ou posterior do segmento corporal adjacente. 2) Extensão - é o contrário. Parte-se de uma posição fletida para posição anatômica, ou mesmo, ultrapassando, se isto for possível. 3) Abdução - é o movimento de um segmento corporal para longe (afastando-o) da linha central do corpo (linha mediana). 7) Circundução - é o movimento no qual uma parte do corpo descreve um cone cujo o vértice está na articulação e a base na extremidade distal da parte. Ocorre em articulações biaxiais e triaxiais. Casos Especiais: Pronação do Antebraço - Rotação medial. Supinação do Antebraço - Rotação lateral. Desvio Ulnar - Adução do punho. Desvio Radial - Abdução do punho. Polegar - flexão/ extensão ocorrem no plano frontal, abdução/ adução ocorrem no plano sagital. Rotação Medial do Tornozelo - Inversão Rotação Lateral do Tornozelo – Eversão Rotação medial - É uma rotação transversa orientada para a superfície anterior do corpo. Rotação lateral - É uma rotação transversa orientada para a superfície posterior do corpo.
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Indicações: - Hipomobilidade articular causada por processos degenerativos como traumas,
microtaumas de repetição, imobilização, maus hábitos posturais, desuso, idade avançada.
- Dor e espasmo muscular. - Processos inflamatórios sem efusão articular. - Patologia que causam uma hipomobilidade articular progressiva, como artrite
reumatóide. • Processos degenerativos, dolorosos, crônicos em nível articular no limear da
dor; • Paciente com imobilização ao leito; • Melhora do espaço articular; • Prevenção e tratamento do estresse; • Promoção e prevenção para o bem estar e a saúde, através do equilíbrio
energético; • Estados de hiperatividade muscular, como contraturas, após tensões emocionais
ou estresse físico decorrente das atividades de vida diária (AVDs) ou atividades de vida laboral (AVLs)
• Relaxamento muscular; • Alívio de tensões físicas ou psíquicas;
Contra-indicações: - Hipermobilidade ou instabilidade. - Efusão articular: Devido ao acumulo de líquido no interior da cápsula articular (
líquido sinovial, sangue, exudado etc. ) que já esta distendida, o que provoca a dor devido ao estimulo dos nociceptores , um alongamento ou mobilização articular irá provocar uma maior distensibilidade causando mais dor, porém movimentos delicados oscilatórios podem em alguns casos ajudar a diminuir a dor e o edema articular por melhorar o fluxo de líquido e manter a mobilidade já existente da articulação lesionada.
- Processos inflamatórios agudos: No processo inflamatório ocorre acúmulo exudato intra-articular causando distensibilidade da cápsula articular, o que promove dor, técnicas de alongamento não são indicadas devido a origem da dor se causada pela resposta do organismo pelo excesso de líquido e espasmo articular, e não devido ao tecido mole estar encurtado. Apesar de muitos fisioterapeutas utilizarem o alongamento para " ganhar arco de movimento" durante a inflamação aguda ,esta é contra-indicada por aumentar a dor e o espasmo articular devido a resposta do organismo ao tentar proteger-se do alongamento e também, quando o edema reduzir poderá ocorrer subluxações devido a uma hipermobilidade causada pelo excesso de distensibilidade capsular provocado pela mobilização articular.
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- Devemos ter precauções com doenças ósseas detectadas no RX, fraturas não consolidadas, tecido conectivo recém-formado ( processos cirúrgicos ), artrite reumatóide e idosos ( devido ao enfraquecimento do tecido mole, técnicas de mobilização podem romper algumas estruturas periarticulares causando imobilidade e dor ).
• Processos degenerativos articulares agudos; • Entorses ligamentares; • Fraturas – complicações clínicas diversas; • Próteses articulares; • Contraturas (hiperatividade) muscular; • Estiramentos/ distenção muscular na fase aguda em qualquer nível: I- sem
rompimento, II- ruptura parcial, III- ruptura total; • Disfunção (com ou sem ruptura). Grau II na fase subaguda: necessita de
liberação médica ou fisioterapêutica; Outras complicações clínicas
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Mobilizações 1
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PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO UTILIZANDO AS TÉCNICAS DE FORMA INTEGRADA
Protocolo de Atendimento
Técnicas Manuais
Tec.de Massagem Associada
Indicações e Observações
Tempo Total
1 Geral Pressões (ANZHEN), Trações , Mobilizações e Alongamento
Massagem Relaxante
Relaxamento e prevenção. Manutenção da fisiologia articular.
1:30 min
2 Geral Pressões (ANZHEN), Trações , Mobilizações e Alongamento
Massagem Terapêutica
Relaxamento, prevenção e ou controle da dor musculoesquelética. Manutenção da fisiologia articular.
1:30 min
3 Geral Pós Fortalecimento
Pressões (ANZHEN), Trações , Mobilizações e Alongamento
Massagem Desportiva Desintoxicante
Recuperação após exercício ou correção.
1:30 min
4 Dor nas Costas Pressões (ANZHEN), Alongamento de abdutores (MsIs), Dissociação de cíngulo, Alongamento de iliopsoas, isquiotibiais, quadríceps, trapézio e músculos cervicais. Trações Cervicais e na coluna Lombar
Massagem Terapêutica no Dorso. Incluir glúteo, trapézio e cervical.
Dor na Coluna. Poderá ser realizada uma ênfase em regiões mais acometidas.
60 min
5 Geral Oriental Alongamento de abdutores (MsIs), Dissociação de cíngulo, Alongamento de iliopsoas, isquiotibiais, quadríceps, trapézio e músculos cervicais. Trações Cervicais e na coluna Lombar
Massagem Terapêutica Chinesa, com toda a técnica do dorso, em ca (Anzhen inclusa), acuopressura e tratamento de ptos.
Dor de cabeça Dor Lombar Dor na Cervical e dorsalgia.
1:10 min
6 Geral Oriental Pressões (ANZHEN), Trações , Mobilizações e Alongamento.
Massagem Terapêutica Chinesa no Ventre. acuopressura e tratamento de ptos
Fibromialgia, Depressão, Ansiedade, angústia.
1:10 min
7 Geral Oriental Pressões (ANZHEN), Trações , Mobilizações e Alongamento. associadas com as mobilizações específicas de Tui-Na (ensinadas exclusivamente no curso de Tui-na).
Massagem Terapêutica Chinesa Completa. acuopressura e tratamento de ptos.
Diversos Problemas 1:30 min
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questionários sobre alongamentos: 1) Com qual objetivo é empregado o alongamento na área da massoterapia? 2) Cite e explique quais os efeitos fisiológicos ocidentais: 3) Monte um quadro, diferenciando os efeitos fisiológicos Ocidentais dos efeitos fisiológicos Orientais: 4) Cite e explique as indicações e contra-indicações para a realização da técnica. 5) Defina quais os músculos, meridianos e polaridades, trabalhados em cada região: a) Alongamento de Cervical; b) Alongamento de Deltóide; c) Alongamento de Bíceps; d) Alongamento de Ísquiotibiais e Tríceps Sural; e) Alongamento de Abdutores; f) Alongamento de Adutores; g) Alongamento de Íliopsoas; h) Alongamento de Quadríceps; i) Alongamento de Piriforme; j) Alongamento de Glúteo; k) Alongamento de Lombar; l) Dissociação de Cíngulo; m) Alongamento de Tibial Anterior;
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6)Cite os músculos, e meridianos de cada alongamento ilustrado abaixo:
Respostas
Respostas
Respostas
Respostas
Respostas
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Questionários sobre trações: 1 A tração é indicada para: a) Entorse ligamentar b) Melhora do espaço articular c) Fibromialgia d) Controle da dor articular e) Todas alternativas corretas 2 Quais são os cuidados as contra-indicações das trações? 3 Cite as indicações das trações? 4 Cite e explique os efeitos fisiológicos das trações: 5 Desenhe a estrutura articular de uma diartrose típica evidenciando as estruturas abaixo. Cite também a função de cada estrutura: A)Menisco B)Cartilagem Hialina C)Membrana sinovial D)Cápsula Articular E)Ligamentos Extraarticulares (colaterais laterais e mediais) F)Líquido Sinovial G)Superfície Óssea Articular Questionários sobre mobilização: 1. A mobilização é uma técnica manual muito utilizada para ganho de ADM (amplitude de movimento), diante dessa afirmação, explique a fisiologia da técnica com uma visão oriental e acidental. 2. Cite 4 indicações e 4 contra-indicações das mobilizações, justifique brevemente cada uma delas. 3. Marque a alternativa correta sobre a aplicação da mobilização articular: a) O tempo varia de acordo com a dor do paciente, portanto, pacientes na fase aguda deve-se realizar varias repetições do movimento. b) Na mobilização de ombro deve-se cuidar para não ultrapassar o ângulo de 90º, evitando assim lesões na cápsula articular. c) A mobilização é realizada em três séries de cinco repetições em cada articulação trabalhada. d) A mobilização de ombro poder ser realizado, com o paciente em decúbito dorsal e decúbito ventral 4. A mobilização pode ser realizada antes e depois do atendimento de massoterapia? Explique. Estudos de caso: 1 Paciente do sexo feminino, 63 anos de idade, chega ao atendimento relatando dor localizada em quadril direito á três dias, se tornando mais intensa a noite quando se move na cama e pela manha ao levantar. A anamnese verificou-se que ela não sofreu
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nenhuma queda e não tem histórico de patologia associada. Qual a patologia que esta mais relacionada com os sintomas da paciente? Diante da anamnese, é correto utilizar a técnica de mobilização articular, para alivio da dor? Comente as técnicas que poderão ser trabalhadas e justificando-as. Quais as orientações que o terapeuta pode passar? 2 Desenvolva um plano de tratamento para um paciente com 45 anos e diagnóstico de fibromialgia, sexo feminino, utilizando um protocolo de massagem de sua escolha e 10 técnicas dsta apostila . Justifique cada uma delas. 3 Paciente 67 anos sexo feminino, com artrose na coluna cervical e entorse grau II aguda em joelho. Refere dores no deltóide e membros superiores bilateralmente. a) Desenvolva uma proposta de tratamento para ele: c) Quais técnicas são contra-indicadas para ele e porquê? 4 Paciente do sexo masculino, pedreiro, 51 anos, com rigidez muscular severa, desconforto muscular , Proponha um tratamento a ele baseado em técnicas e massagem: 5 Paciente masculino com rigidez articular matinal., 62 anos. Desenvolva uma proposta de tratamento. 6 Paciente com 22 anos e luxação crônica do ombro e contraturas no trapézio. Qual o tratamento indicado para ele? Quais as técnicas contra-indicadas para ele ? Justifique: