Apostila Dimensionamento de Dutos e Ventiladores

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  • GUILHERME SILVEIRA DOS SANTOS

    ESTUDO DE REDES DE DISTRIBUIO DE AR PARA GARANTIA DA QUALIDADE DO AR INTERNO

    So Paulo2006

  • GUILHERME SILVEIRA DOS SANTOS

    ESTUDO DE REDES DE DISTRIBUIO DE AR PARA GARANTIA DA QUALIDADE DO AR INTERNO

    Dissertao apresentada EscolaPolitcnica da Universidade de SoPaulo para obteno do ttulo deEngenheiro

    rea de Concentrao:Engenharia Mecnica nfaseEnergia e Fluidos

    Orientador: Prof. Dr.Antonio Luis de Campos Mariani

    So Paulo2006

  • FICHA CATALOGRFICA

    Santos, Guilherme Silveira dosEstudo de sistemas de distribuio de ar para garantia da

    qualidade do ar interno / G.S. dos Santos.-- So Paulo, 2006.79 p.

    Trabalho de Formatura - Escola Politcnica da Universidadede So Paulo. Departamento de Engenharia Mecnica.

    1.Conforto ambiental 2.Ventilao (Distribuio; Qualidade)I.Universidade de So Paulo. Escola Politcnica. Departamentode Engenharia Mecnica II.t

  • NDICE1 INTRODUO 32 OBJETIVOS 43 METODOLOGIA 54 OS SISTEMAS DE VENTILAO 6

    4.1 O porque se faz ventilao em ambientes com ocupao humana 6

    4.2 Caractersticas de sistemas de ventilao 84.3 Dutos de ar 114.3.1 Materiais para dutos 144.3.2 Dimenses 164.4 Dimensionamento de redes de dutos 194.4.1 Mtodo de perda unitria constante 224.4.2 Mtodo de recuperao esttica 234.4.3 Mtodo de velocidade constante 234.4.4 Mtodo dos trechos de seo constante 244.4.5 Mtodo da reduo de velocidade 244.4.6 Mtodo Modified Equal Friction e Mtodo T 24

    5 ESTUDO DE CASO: ALTENATIVAS PARA SISTEMAS DE DISTRIBUIO DE AR 26

    5.1 Definio do conjunto de ambientes 265.2 Mtodo de dimensionamento e balanceamento 295.3 Parmetros importantes 31

    5.4 Proposta 01 Sistema tradicional (duto principal rgido e ramificaes em dutos flexveis) 34

    5.5 Proposta 02 Sistema tradicional (duto principal e ramificaes tipo rgido) 39

    5.6 Proposta 03 Sistema com caixas plenum distribudas (duto principal e ramificaes tipo flexvel) 44

    5.7 Proposta 04 Sistema com caixa plenum distribuidora (duto principal e ramificaes tipo flexvel) 49

    5.8 Resultados da anlise dos sist . de distribuio de ar 52

    6 REVISO EXPERIMENTAL DE PARMETROS PARA CLCULO DE PERDAS DE PRESSO 54

    6.1 Estudo da Rugosidade de Dutos Flexveis 556.1.1 Metodologia experimental 556.1.2 Projeto da bancada 56

    1

  • 6.1.3 Resultados 63

    6.2 Estudo dos Coeficientes da Perda Localizada em Curvas de Dutos Flexveis 66

    6.2.1 Metodologia experimental 666.2.2 Projeto da bancada 676.2.3 Resultados 69

    7 APLICAO E ANLISE DOS NOVOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS NO ESTUDO DE CASO 70

    7.1 Estudo proposta 03 Sistema com caixas plenum 707.2 Estudo proposta 04 Sistema caixa plenum distribuidora 748 CONCLUSES 77

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 78

    2

  • 1 INTRODUO

    Neste trabalho pretende-se analisar solues para redes de

    distribuio de ar em instalaes de sistemas para ambientes com

    ocupao humana. Sabe-se que a qualidade do ar interno depende de

    parmetros fsicos, qumicos e biolgicos (SMACNA 2001). Um dos

    parmetros fsicos a distribuio de ar, que ser o foco do trabalho.

    A norma americana da ASHRAE, Standard 62, apresenta

    parmetros de ventilao para a qualidade do ar interno. Traz valores

    para a vazo de ar externo, que so revistos continuamente. Os

    manuais da Carrier e o texto de Macintyre apresentam tambm

    tradicionais valores para taxas de ventilao. Sero apresentadas a

    partir de um estudo de caso alternativas para projetar redes de

    distribuio de ar.

    Comparando-se solues de projeto obtidas atravs da aplicao

    de diferentes tipos de dutos e acessrios, pretende-se oferecer critrios

    para que futuros projetos sejam realizados. So avaliados os seguintes

    elementos que podem ser combinados para definio da rede de

    distribuio de ar:

    Dutos rgidos de chapa;

    Dutos flexveis;

    Caixas plenum.

    Como critrios para analisar so considerados:

    Perdas de presso total em cada alternativa e respectivo

    consumo de energia para movimentao do ar;

    Facil idade de fabricao;

    Custos fixos e variveis (operacionais).

    A anlise ser baseada em um estudo de caso que adota um

    conjunto de ambientes ocupados para fins comerciais.

    3

  • 2 OBJETIVOS

    O objetivo principal deste trabalho estudar alternativas de

    redes de distribuio de ar aplicadas a ambientes ocupados por

    pessoas.

    Tambm ser possvel estabelecer cri trios para comparao de

    alternativas de projeto para redes de distribuio de ar, e reavaliao

    dos parmetros para clculo de perdas de presso em dutos flexveis.

    4

  • 3 METODOLOGIA

    A metodologia adotada neste trabalho cumpriu as seguintes

    etapas:

    Reviso bibliogrfica sobre fundamentos e caracterst icas de

    sistemas de distribuio de ar;

    Estudo sobre os mtodos de dimensionamento e balanceamento

    de sistemas de distribuio de ar propostos;

    Aplicao de conceitos de ventilao em um estudo de caso,

    para atender a ventilao de um conjunto de ambientes t picos de

    um edifcio com utilizao para fins comerciais;

    Dimensionamento e balanceamento de alternativas de sistemas

    de distribuio de ar. Estabelecimento de 4 propostas uti lizando

    dutos rgidos e flexveis;

    Anlise comparativa das alternativas, utilizando como

    critrios:perdas de presso, custo de material , instalao

    facilidade, estanqueidade e manuteno;

    Reviso experimental de parmetros atravs de ensaios e

    medies. Os parmetros estudados foram: valores de rugosidade

    de dutos flexveis e sua influncia nas perdas de presso, valores

    para coeficientes de perdas em curvas geradas com dutos

    flexveis;

    Aplicao e anlise dos novos parmetros nas alternativas

    propostas.

    5

  • 4 REVISO BIBLIOGRFICA

    4.1 O PORQUE SE FAZ VENTILAO EM AMBIENTES COM

    OCUPAO HUMANA

    Segundo a ASHRAE a ventilao o processo de retirar ou

    fornecer ar por meios naturais ou mecnicos para um recinto fechado,

    sendo esse ar tratado ou no. A ABNT diz que o processo de renovar

    o ar de um recinto. Assim, a finalidade da ventilao para conforto

    humano o de assegurar condies mnimas de salubridade e sade de

    seus ocupantes, de controlar a pureza e caractersticas do ar num

    recinto fechado.

    O ar atmosfrico composto por um grande nmero de

    componentes como vapor de gua, poeira, fumaa, plen, poluentes

    gasosos, nitrognio, oxignio, argnio, e dixido de carbono. Dentre

    estes compostos muitos so considerados como contaminantes, mas

    apenas se existirem na composio do ar com concentrao acima de

    certos l imites estabelecidos. Os contaminantes podem ser odores,

    poeiras e bactrias.

    Odores so gases resultantes de materiais vegetais ou animais,

    podendo ser ou no desagradveis ao olfato. Poeiras so partculas

    finas de origem mineral, vegetal ou animal em suspenso no ar. Estas

    podem ser slidas como fumos, ou lquidas (gotculas produzidas por

    atomizao ou neblina vapor condensado). Bactrias, de forma geral,

    so organismos vivos microscpicos em quantidades variveis no ar,

    podem ser: bactrias (0,2 a 5 mcrons), esporos de fungos (1 a 10

    mcrons) ou plen (de 5 a 150 mcrons).

    Para se ter um controle destes contaminantes deve-se definir

    alguns termos, como:

    TLV (Threshold Limit Value): valor limite de concentrao

    mg/m 3 ou ppm. o valor limite da concentrao de poluente

    txico a ser usado como referncia no controle de risco a

    sade. Representa a concentrao ponderada pelo tempo que

    um trabalhador pode ser exposto 8 horas por dia, por longos

    6

  • perodos sem risco para a sua sade;

    TLV-TWA (Threshold Limit Value Time Weighted Average):

    valor l imite de concentrao ponderado pelo tempo para

    exposio normal de 8 horas por dia, 40 horas por semana,

    para um trabalhador ser exposto repetidamente sem efeitos

    adversos;

    TLV-STEL (Threshold Limit Value Short-Term Exposure

    Limit): valor limite de concentrao para um trabalhador ser

    exposto de forma contnua por um curto perodo de tempo

    sem sofrer os seguintes efeitos: irritao, dano crnico ou

    irreversvel, narcose em grau suficiente para aumentar o risco

    no trabalho.

    Tabela 01 Valores de TLV

    SubstnciaTLV TWA TLE - STEL

    ppm mg/m3 ppm mg/m3

    Acetona 750 1780 1000 2380

    Amnia 25 17 35 24

    Dixido de Carbono 5000 9000 30000 54000

    Cloro 0,5 1,5 1 2,9

    Gasolina 300 890 500 1480

    Chumbo poeira 0,15

    Madeira poeira 5 10

    Diversos fatores definem a qualidade do ar interno, mas pode ser

    considerado aceitvel quando no contm poluentes em concentraes

    consideradas prejudiciais sade, e percebido como satisfatrio por

    80% ou mais dos ocupantes do recinto. Esses contaminantes podem ter

    diversas origens: ar exterior, fontes no ambiente, o sistema do sistema

    de ventilao. Os contaminantes do ar externo podem ser: poeiras,

    fuligem em suspenso, fumaas, plen de plantas, esporos de fungos e

    bactrias, vapores e gases. As fontes de contaminao presentes no

    ambiente, podem ser as pessoas (dixido de carbono, bio-efluentes,

    7

  • escamas de pele, fios de cabelo, odores, perfumes, poeiras e poluentes

    presentes nas roupas e microorganismos l iberados por espirros e

    respirao) e os materiais (poeiras, fibras naturais ou sintticas, mofo,

    fungos, p de traas e fezes de caros). O sistema de ventilao, pode

    contribuir no processo de contaminao atravs de materiais (fibras de

    l de vidro de isolamentos, poluentes externos) e elementos biolgicos

    fsicos presentes em dutos (amlgama de poeira, fuligem e matria

    orgnica formam um ambiente propcio a proliferao de fungos e

    bactrias).

    4.2 CARACTERSTICAS DE SISTEMAS DE VENTILAO

    Os sistemas de ventilao podem ser:

    Ventilao Geral Diluidora : insuflao de ar (ambiente

    externo com tratamento ou no) com vazo suficiente para

    manter os poluentes a nveis aceitveis. Sistema uti lizado

    para controlar os nveis de contaminantes;

    Sistemas de Exausto (geral) : uti lizado normalmente para

    controle trmico ou remoo de contaminantes gerados no

    ambiente com grandes quantidades de ar;

    Sistemas de Exausto (Localizada) : remoo dos poluentes

    junto a sua origem. composto basicamente pelo captor,

    sistema de dutos, purificador do ar e ventilador. Bastante

    satisfatrio para remoo de poluentes prejudiciais sade

    humana;

    Renovao de Ar associada a sistemas de ar condicionado :

    acrscimo de ar de boa qualidade ao ar de retorno para manter

    os poluentes em nveis aceitveis.

    Neste trabalho, o sistema enfocado est relacionado com a

    ventilao diluidora.

    Quanto sade dos ocupantes, a ventilao diluidora possui

    8

  • quatro fatores limitantes:

    A quantidade de contaminantes gerados no deve ser muito

    grande para que a taxa de fluxo de ar no seja impraticvel;

    Trabalhadores devem estar longe o suficiente das fontes de

    contaminao, ou a propagao dos contaminantes deve ser

    suficientemente baixa para que os trabalhadores no sejam

    expostos a nveis excessivos em locais determinados dos

    ambientes (estabelecidos TLV);

    A toxidade dos contaminantes deve ser baixa;

    A taxa de emisso dos contaminantes deve estar

    razoavelmente em regime permanente.

    A ventilao diluidora mais freqentemente utilizada no

    controle de vapores de lquidos orgnicos com um TLV de 100 ppm ou

    mais alto.

    Outra funo da ventilao diluidora quanto ao fogo e

    exploso. Pode-se reduzir a concentrao de vapores enclausurados

    para limites inferiores de exploso. Este conceito no deve ser

    utilizado quando os trabalhadores so expostos vapores.

    A ventilao diludora para controle de temperatura largamente

    utilizado em ventilao industrial. A funo primria do sistema de

    ventilao prevenir o desconforto agudo, doenas e ferimentos aos

    trabalhadores. O excesso da carga trmica do ambiente tambm pode

    diminuir a produo. O desenvolvimento do sistema de ventilao pode

    incluir o controle do fluxo de ar, velocidade, temperatura, umidade, e

    por onde ocorre a movimentao do ar no espao em questo.

    9

  • Figura 01 Exemplo de Ventilao Diluidora

    Considerando um sistema completo de ventilao, pode-se citar e descrever os seguintes componentes:

    A. Sistema de Ventilao: refere-se ao equipamento e sistema de

    distribuio de ar util izado para ventilar, umidificar, des-

    umidificar, e l impeza do ar para um edifcio ou zona do

    edifcio com o propsito de conforto, segurana, e sade dos

    ocupantes;

    B. Registros: registros so mecanismos de vrios tipos

    utilizados para variar a vazo de passagem de ar em sadas,

    entradas ou dutos;

    C. Plenum Misturador: um plenum misturador uma cmara

    acoplada com o sistema de ventilao onde o ar externo

    misturado ao ar de retorno. O ar misturado, depois de limpo e

    condicionado, destinado ao suprimento de ar para o

    edifcio;

    D. Sistema de Filtragem: purificadores de ar so equipamentos

    para remoo de impurezas do ar atmosfrico, como poeiras,

    fuligem em suspenso, fumaas, plen de plantas, esporos de

    fungos e bactrias, vapores e fumaa (incluem lavadores,

    filtros, precipitadores eletrostticos e fil tros de carvo);

    E. Umidificador/Des-Umidificador: so equipamentos para

    adicionar/remover o vapor de gua presente no ar do sistema

    de ventilao;

    F. Ventiladores (Suprimento ou Retorno): ventiladores so

    equipamentos para movimentao do ar atravs do sistema de

    10

  • ventilao;

    G. Zona de Controle: o espao ou grupo de espaos de um

    edifcio atendido pelo sistema de ventilao. Dependendo dos

    requerimentos do espao, a zona de controle pode ser

    designada como a parte central , zona interior e/ou zona de

    permetro;

    H. Zona Ocupada: a zona ocupada a regio do espao entre

    0,0762 m e 1,8288 m acima do cho;

    I. Caixa de Controle: so equipamentos que suprem o ar que

    enviado ao sistema de ventilao anteriormente ao envio para

    o difusor. Estas caixas podem conter controladores de

    temperatura ou volume para os difusores ou mltiplos

    difusores;

    J. Difusores de Suprimento de Ar: so equipamentos que

    possuem a funo de enviar o ar para a zona ocupada e prover

    uma correta distribuio. Os difusores podem ser circulares,

    quadrados, retangulares, fendas l ineares, cobertos, fixos,

    ajustveis, ou combinados;

    K. Grelhas de Retorno de Ar: podem ser cobertas ou perfuradas

    para aberturas localizadas na parede, teto ou piso da zona que

    o ar de retorno entra. O ar retornado pelas grelhas pode ser

    diretamente conectado ao plenum de retorno de ar ou ao duto

    do sistema de retorno do ar;

    L. Plenum do Ar de Retorno: o espao usualmente localizado

    sobre o teto onde o ar de retorno coletado da zona anterior

    entrada do sistema de retorno de ar;

    4.3 DUTOS DE AR

    Um sistema de duto um conjunto estrutural cuja funo

    primria a de conduzir ar entre pontos especficos. Para o

    cumprimento dessa funo o conjunto do duto necessita operar

    satisfatoriamente em relao determinadas caractersticas

    11

  • fundamentais de performance. Os elementos do conjunto so chapas,

    reforos, emendas, e junes. Com relao ao conjunto e duto e seus

    elementos, os l imites tericos e/ou prticos necessitam, quando

    possvel, ser determinados por:

    1. Equilbrio dimensional (resistncia e deformao do

    formato);

    2. Reteno do ar sendo conduzido (controle de vazamento);

    3. Vibrao (fadiga e aparncia);

    4. Rudo (gerao, transmisso ou atenuao);

    5. Exposio (a danos, ao tempo, temperaturas extremas, ciclos

    de flexo, vento, ambientes corrosivos, contaminao

    biolgica, interrupo ou reverso do fluxo, subterrnea ou

    outras condies de embutimento, combusto ou outras

    condies de servio);

    6. Suporte (alinhamento e reteno na posio);

    7. Restrio ssmica;

    8. Condutividade trmica (ganho ou perda de calor e controle de

    condensao).

    Na determinao dos parmetros relacionados ao limites citados,

    devem se levados em considerao os efeitos do diferencial de presso

    atravs da parede do duto, perda de presso causada no fluxo de ar,

    velocidades do ar, infi ltrao ou vazamento, bem como as

    caracterst icas de durabilidade inerentes aos componentes do duto.

    Necessitam ser determinados e especificados os mtodos de construo

    que permitiro uma realizao econmica da performance prevista e

    desejada. Para os requisitos funcionais de tamanho para dutos que no

    forem identificados por teste ou por cri trio de avaliao, os detalhes

    de construo representam uma prtica aceitvel na indstria, exceto

    para condies especiais de servio.

    Os dutos para conduo de ar podem ser: dutos rgidos, dutos

    flexveis, e semi-flexveis .

    12

  • Os dutos rgidos podem ter perfis de seo transversal

    quadrados, retangulares, redondos e ovalados. Os flexveis so

    redondos. Todos os t ipos de dutos podem adquirir propriedades

    adicionais, como isolamento trmico e atenuao de rudo.

    Uma caracterstica importante de um duto a rugosidade da sua

    parede interna, como veremos ao longo do trabalho. Como comparao

    entre os tipos de dutos, a tabela a seguir de grande uti lidade na

    seleo dos tipos de dutos:

    Tabela 02 Fatores de Rugosidade em Dutos

    Material do DutoCategoria

    da Rugosidade

    Rugosidade Absoluta

    [mm]Ao Carbono, limpo (Moody 1944) (0,05 mm)PVC (Swin 1982) (0,01 a 0,05 mm)Alumnio (Hutchinson 1953) (0,04 a 0,06 mm)

    Liso 0,03

    Ao Galvanizado, emendas longitudinais, 1200 mm juntas (Griggs 1987) (0,05 a 0,10 mm)Ao Galvanizado, enrolado continuamente, emendas espirais, 3000 mm juntas (Jones 1979)(0,06 a 0,12 mm)Ao Galvanizado, emendas em espiral com 1, 2 e 3 reforos, 3600 mm juntas (Griggs 1987) (0,09 a 0,12 mm)

    Liso Mdio 0,09

    Ao Galvanizado, emendas longitudinais, 760 mm de juntas (Wright 1945) Mdio 0,15

    Fibra de Vidro, rgidoFibra de Vidro (trecho reto), lado do ar com material faciando (Swin 1978) (1,5 mm)

    Rugoso Mdio 0,90

    Duto Flexvel, metlico (1,2 a 2,1 mm quando completamente extendido)Duto Flexvel, todos os tipos (1,0 a 4,6 mm quando completamente extendido)Concreto (Moody 1944) (1,3 a 3,0 mm)Fibra de Vidro (trecho reto), revestimento por "spray" (Swin1978) (4,5 mm)

    Rugoso 3,00

    13

  • 4.3.1 MATERIAIS PARA DUTOS

    Os materiais uti lizados so os mais diversos:

    A. Ao Galvanizado: amplamente uti lizado como material em dutos de

    ar. No recomendado para uso com produtos corrosivos ou

    temperaturas acima de 200 C. Como vantagens possui alta

    resistncia, rigidez e durabilidade, resistente ferrugem, grande

    disponibilidade, no - poroso, trabalhvel e soldvel. Como

    caracterst icas l imitadoras esto: soldagem, pintura, peso,

    resistncia corroso;

    B. Ao Carbono (chapa preta): uso considerado simples, podendo ser

    utilizado para a construo de chamins, captores, etc., mas requer

    pintura. Como vantagens tem-se alta resistncia, rigidez,

    durabilidade, disponibilidade, pintura, soldagem e no porosidade.

    Como caracterst icas limitantes tem-se o peso e a resistncia

    corroso;

    C. Alumnio: util izado em sistemas com certa umidade, sistemas

    especiais de exausto, ou sistemas de dutos com objetivo

    ornamental. freqentemente substi tudo por ao galvanizado em

    sistemas de HVAC. Possui como vantagens: peso, resistncia

    corroso por umidade (com exceo de sal), grande disponibilidade.

    E como desvantagens: baixa resistncia, custo do material,

    soldabilidade, expanso trmica;

    D. Ao Inoxidvel: aplicado em sistemas de exausto de cozinhas, ar

    mido, exausto de fumos. Tem como vantagens: alta resistncia

    corroso por umidade e produtos qumicos, podendo ser polido.

    Suas desvantagens so: o alto custo de materiais, custo de mo-de-

    obra elevado, trabalhabilidade e disponibilidade;

    E. Cobre: uso em sistemas com elementos expostos e com umidade do

    ar grande, aplicvel para certos tipos de produtos qumicos para

    exausto, sistema de dutos ornamental. Como vantagens possui

    grande durabilidade, resistncia corroso, no magntico, e

    aceita soldas prontamente. Como caractersticas l imitadoras esto o

    14

  • custo, eletrlise, expanso trmica, e facilidade de manchar (no

    caso ornamental);

    F. Fibra de Vidro Reforada com Plstico (FRP): aplicvel

    exausto de produtos qumicos, l impadores e dutos subterrneos.

    um material resistente corroso, e de fcil modificao. Como

    limitao esto custo, peso, gama de propriedades qumicas e

    fsicas, fragilidade, e fabricao ( necessrio moldes e percia na

    mistura dos materiais);

    G. Cloreto de Polivinila (PVC): util izado em sistemas para exausto

    de fumos e materiais hospitalares, e em sistemas subterrneos.

    Como vantagens apresenta resistncia corroso, peso,

    soldabilidade, facil idade de modificao. Suas caractersticas

    l imitantes so custo, fabricao, choque trmico, peso;

    H. Polyvinyl Steel (PVS): possui uti lizao em sistemas subterrneos,

    ar mido, e sistemas de ar corrosivo. Sua vantagens so: resistncia

    corroso, peso, facilidade quanto ao trabalho de fabricao,

    rididez. E desvantagens: suscetvel danos de revestimento,

    l imitaes de temperatura, soldabilidade;

    I. Concreto: uso em dutos subterrneos e poos de ventilao. Possui

    vantagens quanto foras de compresso e resistncia corroso.

    Sua limitao o custo, peso, porosidade, fabricao (requer

    processos de moldagem);

    J. Fibra de Vidro Rgida: aplicvel no interior de sistemas HVAC de

    baixa presso. Vantagens: peso, barra vapores, isolamento trmico,

    qualidades acsticas, facil idade de modificao, fabricao de

    baixo custo. Limitaes: custo, suscetvel danos, presso do

    sistema;

    K. Gesso: plenums no teto, tubos de corredor e poos de ventilao.

    Vantagens: custo e disponibil idade. Desvantagens: peso,

    estanqueidade e deteriorao com a umidade;

    L. Os materiais para dutos flexveis esto indicados nas tabelas de

    dimenses de dutos, no tpico a seguir. 15

  • 4.3.2. DIMENSES

    As tabelas a seguir exibem dimenses padronizadas, por normas,

    para os diversos t ipos de dutos, servem apenas como referncia. Deve-

    se observar que dutos com dimenses no padronizadas podem ser

    construdos, conforme as necessidade do projetista.

    Tabela 03 Seleo de Medidas para Duto Redondo Ao Galvanizado (Norma SMACNA HVAC Duct Construction Standards)

    Dimetro do duto (mm)

    mximo 500 Pa (positivo esttico)

    mximo de 2500 Pa(positivo esttico)

    mximo de 500 Pa(negativo esttico)

    medida da costura espiral

    medida da costura

    longitudinal

    medida da costura espiral

    medida da costura

    longitudinal

    medida da costura espiral

    medida da costura

    longitudinal

    76 203 28 28 26 24 28 24

    229 356 28 26 26 24 26 24

    381 660 26 24 24 22 24 22

    686 914 24 22 22 20 22 20

    940 1270 22 20 20 20 20 18

    1295 1524 20 18 18 18 18 16

    1549 2134 18 16 18 16 16 14

    Tabela 04 Seleo de Medidas para duto redondo Alumnio (Norma SMACNA HVAC Duct Construction Standards)

    Dimetro do duto (mm)

    mximo 500 Pa (positivo esttico)

    mximo de 2500 Pa (positivo esttico)

    medida da costura espiral

    medida da costura

    longitudinal

    medida da costura espiral

    medida da costura

    longitudinal

    76 203 28 28 26 24

    229 356 28 26 26 24

    381 660 26 24 24 22

    686 914 24 22 22 20

    940 1270 22 20 20 20

    1295 1524 20 18 18 18

    1549 2134 18 16 18 16

    16

  • Tabela 05 Medidas para construo de dutos ovalados (Norma SMACNA HVAC Duct Construction Standards)

    Comprimento Principal do Duto (mm)

    medida da costura espiral

    medida da costura longitudinal

    medida de ajuste

    0 610 24 20 20

    635 914 22 20 20

    940 1219 22 18 18

    1245 1524 20 18 18

    1549 1778 20 16 16

    1803 Acima 18 16 16Tabela 06 Exemplo de relaes de aspecto

    ACGIH Industrial Ventilation

    Dimenses do Duto (mm)

    rea do Duto (m2)

    Relao de Aspecto

    Espessura (mm)

    Peso do duto (kg/m)

    600 (diam.) 0,28 - 0,55 8,35550 x 550 0,30 1:1 0,55 9,73750 x 400 0,30 1,9:1 0,55 10,711100 x 300 0,33 3,7:1 0,85 19,211500 x 250 0,38 6:1 1,00 28,282000 x 200 0,40 10:1 1,31 46,29

    Quanto aos dutos flexveis, informaes obtidas junto a

    fabricantes na internet, especializados em HVAC, trazem as

    caracterst icas dos dutos flexveis. As principais caractersticas so:

    Tabela 07 Duto flexvel

    Duto superflexvel confeccionado em laminado de alumnio e polister com espiral de arame de ao bronzeadoEspessura da parede 30 micras 60 micrasTemperatura de uso -30C a +140C -30C a +140CVelocidade mxima do ar 25 m/s 30 m/s

    Presso de trabalho Mxima de 250 mm c.a. -30 a 300 mm c.a.Comprimento padro 10 metros 10 metros

    Embalagem Saco com 0,5 m de comprimento Saco com 0,5 m de comprimento

    Dimetros disponveis (pol)

    4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24

    Dimetros disponveis (mm)

    109, 131, 161, 185, 209, 263, 314, 364, 406, 457, 508

    86, 109, 131, 161, 185, 209, 263, 314, 364, 406, 457, 508, 525, 608

    17

  • Tabela 08 - Duto semi-flexvel fabricado em alumnio

    Dados Tcnicos AlumnioTemperatura de uso -30C +250CVelocidade mxima do ar 20 m/sPresso mxima de trabalho -250 + 200 mm c.a.Comprimento padro 3 metrosDimetros disponveis (mm) de 76 a 203 mm

    Tabela 09 Duto flexvel isolado termicamente

    Duto interno de alumnio flexvel , isolado termicamente com manta de l de vidro de uma polegada revestida por uma capa de alumnio e polisterTemperatura de uso -30C +140CVelocidade mxima do ar 25 m/sPresso mxima de trabalho 250 mm c.a.Comprimento padro 6 metrosEmbalagem Saco plstico com 0,7 de comprimentoDimetros disponveis (pol.) 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 16Dimetros disponveis (mm) 86, 109, 131, 161, 185, 209, 263, 314, 364, 406

    Tabela 10 Duto flexvel com isolamento trmico e sonoro

    Duto interno , micro perfurado recoberto por uma barreira de polister com isolamento trmico de l de vidro de uma polegada de espessura, revestida por uma capa de alumnio e polisterTemperatura de uso -30C +140CVelocidade mxima do ar 20 m/sPresso mxima de trabalho 200 mm c.a.Atenuao acstica Vide grfico/siteComprimento padro 6 metrosEmbalagem Saco plstico com 0,7 de comprimentoDimetros disponveis (pol.) 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 16Dimetros disponveis (mm) 86, 109, 131, 161, 185, 209, 263, 314, 364, 406

    18

  • 4.4 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE DUTOS

    Para se dimensionar uma rede de dutos, deve-se estudar a

    distribuio de ar em cada ambiente de um mesmo sistema, localizando

    os pontos de insuflao e de retorno. Um esquema da rede numerando

    os trechos a partir dos ambientes e colocando letras nos pontos

    terminais e comuns s bifurcaes e reunies, bem como vazes e

    comprimentos.

    Figura 02 Exemplo de Sistema de Ventilao

    Dimensionar a rede pelo mtodo mais conveniente com ateno

    para os critrios:

    Economia de material;

    Custo operacional (ventilador);

    Balanceamento da rede.

    19

  • Os mtodos usuais de dimensionamento so:

    Perda Unitria Constante;

    Recuperao de presso esttica (Static Regain);

    Velocidade Constante;

    Tronco de Seo Constante (Duct Plenum);

    Reduo de Velocidade;

    Mtodo T.

    Quanto aos trs cri trios referidos, os mtodos normalmente

    situam-se em ordem decrescente de adequao:

    Economia de Material:

    1. Velocidade Constante

    2. Reduo da Velocidade

    3. Perda Unitria Constante

    4. Recuperao de Presso Esttica

    5. Tronco de Seo Constante

    Custo Operacional:

    1. Tronco de Seo Constante

    2. Recuperao de Presso Esttica

    3. Perda Unitria Constante

    4. Reduo de Velocidade

    5. Velocidade Constante

    Balanceamento (para distribuio a 90 ou 90 com o

    tronco/duto principal):

    1. Recuperao de Presso Esttica

    2. Perda Unitria Constante

    3. Reduo de Velocidade

    4. Velocidade Constante

    5. Tronco de Seo Constante

    20

  • Segundo a SMACNA o mtodo da perda unitria constante

    modificado (modified equal friction) o que apresenta maiores

    vantagens em termos globais em relao aos parmetros referidos para

    os sistemas convencionais util izados em HVAC (baixa ou mdia

    presso). A modificao indicada no mtodo consiste no

    redimensionamento dos ramais de forma a absorver os potenciais de

    presso disponveis nas derivaes, necessrias para a obteno das

    vazes de projeto.

    As velocidades mximas recomendadas pela CARRIER (referidas

    condio padro de densidade) para sistemas de baixa velocidade

    acham-se evidenciadas com valores em m/s na tabela 11. Estes valores

    podero ser util izados segundo um de dois critrios: evitar excesso de

    rudo, ou evitar significativa perda de presso.

    Exceo feita ao mtodo de velocidade constante, os demais se

    fundamentam no princpio da reduo da velocidade no sentido do

    fluxo de ar, para fins de gerao de nveis estticos compatveis as

    distribuies laterais a 90 com os fluxos.

    A utilizao de derivaes com separaes no mesmo sentido

    para posterior mudanas de direo com joelhos veiados ou a previso

    de extratores (extractors) podero modificar os cri trios de

    adequao e de velocidade mximas recomendadas.

    21

  • Tabela 11 Valores para velocidade mxima (m/s) em dutos. Velocidades

    determinadas em funo da vazo volumtrica na condio padro

    Aplicaes

    Fator PrincipalVelodades mximas (m/s)

    RudoTroncos Ramais

    Insuflao Retorno Insuflao RetornoResidncias 3,,0 5,0 4,0 3,0 3,0Hots (quartos)ApartamentosHospitais (quartos)

    5,0 7,5 6,5 6,0 5,0

    Escritrios ParticularesSalas de diretorBibliotecas

    6,0 10,0 7,5 8,0 6,0

    EscritriosRestauranantes finosLojas finasBancos

    7,5 10,0 7,5 8,0 6,0

    LojasCafeterias

    9,0 10,0 7,5 8,0 6,0

    Indstrias 12,5 15,0 9,0 11,0 7,5

    4.4.1 PERDA UNITRIA CONSTANTE

    Escolhida a velocidade mxima no trecho da rede prximo ao

    ventilador, a vazo de projeto deste mesmo trecho permite determinar

    a perda unitria de presso (perda de presso por unidade de

    comprimento) o dimensionamento dos demais trechos feito

    conservando a mesma perda unitria inicialmente determinada. As

    velocidades resultam mais baixas com as redues das respectivas

    vazes, consequentemente.

    22

  • 4.4.2 MTODO DE RECUPERAO ESTTICA

    O mtodo prope que a reduo de velocidade (no sentido do ar)

    de um trecho para outro cause um ganho de presso esttica no

    trecho seguinte igual perda de presso esttica no mesmo trecho, de

    modo a manter aproximadamente constante, o nvel esttico em todos

    os ns da rede.

    4.4.3 MTODO DE VELOCIDADE CONSTANTE

    No havendo problemas de rudo pode ser utilizado com

    vantagem de economia de chapa, porque com captores especiais ou por

    separao antes das mudanas de direo para distribuio a 90 ou

    mudanas prvias de direo para posterior reunio com fluxos

    paralelos:

    Figura 03 Exemplos de junes tipo T

    23

  • 4.4.4 MTODO DOS TRECHOS DE SEO CONSTANTE

    Dimensionado para a vazo mais elevada, quanto maior for a

    velocidade correspondente ao trecho, maior a dificuldade de

    balanceamento do duto nas vazes de projeto.

    4.4.5 MTODO DA REDUO DE VELOCIDADE

    A reduo de velocidade, no sentido do fluxo de ar, para

    dimensionamento dos trechos no se prende a nenhuma condio

    especfica como nos casos anteriores, podendo as velocidades

    resultarem de forma aleatria dentro das disponibilidades de espao e

    de rudo o que pode resultar em problemas de balanceamento das

    vazes de projeto e necessidades de dispositivos especiais que

    dispensam gerao de presso esttica para a distribuio a 90 .

    4.4.6 MTODO MODIFIED EQUAL FRICTION E MTODO T

    Ambos so conseqentes de simulao das vazes de projeto

    para redimensionamentos associados s necessidades de balanceamento

    e se baseiam nas mesmas leis, correspondendo a sistemas racionais de

    dimensionamento, razo pela qual so classificados pela SMACNA e

    pela ASHRAE como os mais adequados para dimensionamento dos

    dutos componentes dos sistemas de circulao e distribuio de ar.

    A simulao, atravs do mtodo T (tree) tem por objetivo

    obter o balanceamento dos sistemas de distribuio de ar conforme

    previsto nas vazes de projeto. E atravs das intersees das curvas

    dos sistemas com a curva do ventilador sugerida pelo programa,

    recomenda as condies de operao para a seleo final do mesmo, ou

    ainda avalia o balanceamento resultante da utilizao de um ventilador

    pr selecionado.

    O procedimento da simulao consiste no uso da analogia

    eltrica entre o comportamento dos escoamentos na rede de dutos e as

    leis de Kirchoff para determinar as vazes resultantes nos trecho da

    rede. Para a aplicao do mtodo T est disponvel um programa de

    24

  • computador, denominado T-Duct desenvolvido pela empresa NETSAL

    & Associates (Prof. Robert Tsal). Este software realiza a simulao do

    comportamento de uma rede de distribuio de ar, avaliando sua

    interao com um ventilador.

    Os resultados so apresentados em termos percentuais dos

    valores proposto no projeto possibil itando de que sejam introduzidas

    modificaes de dimenses ou de posicionamento de reguladores at

    que sejam obtidos valores percentuais praticamente iguais em todos os

    trechos da rede (no necessariamente 100% se o ventilador for pr

    selecionado).

    De qualquer forma o sistema estar balanceado em termos

    percentuais em relao as vazes de projeto, bastando, se for o caso,

    uma alterao final na curva do ventilador pr selecionado para que

    as porcentagens se si tuem em torno de 100%, obtendo-se o

    balanceamento geral do conjunto sistema ventilador nas vazes de

    projeto.

    Se o escoamento pelas resistncias ao fluxo for turbulento,

    possibil ita-se o balanceamento nas vazes de projeto de qualquer rede

    dimensionada por qualquer mtodo, ou mesmo por adoo de

    velocidades aleatrias, sem necessidade obrigatria de relacionamento

    entre as velocidades dos trechos no dimensionamento prvio,

    resultando o dimensionamento e balanceamento finais como

    conseqncia da aplicao das lei de Kirchoff toda a rede.

    25

  • 5 ESTUDO DE CASO: ALTERNATIVAS PARA SISTEMAS DE

    DISTRIBUIO DE AR

    5.1 DEFINIO DO CONJUNTO DE AMBIENTES

    Adota-se como referncia edifcios para fins comerciais que

    possuam pavimentos com reas na faixa entre 50 a 400 m 2 , com taxa de

    ocupao de 2 a 10 m 2 por pessoa.

    Para realizar a anlise comparativa entre as alternativas foi

    definido um caso tpico, no qual um conjunto de 7 ambientes

    ocupado por 46 pessoas, com os dados abaixo:

    rea 160 m2 (6x20 m 2 e 1x40 m2);

    P-direito: 3,5 m2 ;

    Sistema de ventilao diluidora;

    Ambientes tpicos como escritrios, treinamento, sala de

    reunio. A presena de fumantes levada em considerao.

    Planta do caso tpico com reas de cada ambiente e

    caracterst icas da ocupao, est a seguir.

    26

  • (1) E

    scrit

    rio

    (4

    - FB

    )(2

    ) Esc

    ritr

    io

    (3 -

    FB)

    (3) E

    scrit

    rio

    (2

    - FB

    )(4

    ) Tre

    inam

    ento

    (1

    0 - F

    Cons

    .)

    (5) E

    scrit

    rio

    (3

    - FB

    )(6

    ) Esc

    ritr

    io

    (4 -

    FG)

    (7) S

    ala d

    e Reu

    nio

    (2

    0 - F

    MG)

    4m4m

    4m4m

    5m

    2m

    5m

    (x -

    Fy)

    FUM

    O (B

    AIXO

    , GRA

    NDE,

    MUI

    TO G

    RAND

    E, C

    ONSI

    DER

    VEL)

    No. D

    E PE

    SSOA

    S

    Figura 04 Planta da instalao

    27

  • Quanto ao suprimento de ar, os ambientes so classificados

    como normais, com poucas pessoas no recinto. Utilizando a NBR 6401

    (1980) que traz tabelas para a vazo de ar para renovao em m 3 /h por

    pessoa, pode-se chegar ao suprimento de ar por ambiente, como

    descrito na tabela a seguir:

    Tabela 12 Taxa de renovao de ar por pessoa

    no pessoas

    finalidade fumo (m3/h) /pessoa

    Vazo(m3/h)

    1 4 escritrio baixo 25 1002 3 escritrio baixo 25 753 2 escritrio baixo 25 504 10 treinamento nenhum 50 5005 3 escritrio baixo 25 756 4 escritrio grande 50 2007 20 sala reunio muito grande 85 1700

    TOTAL = 2700 m3/hAtravs de valores para taxas de renovao de ar obtidas nas

    tabelas apresentadas por CARRIER apud MACINTYRE (1990) nas

    quais so fornecidos o nmero de renovaes de ar por hora, tem-se:

    Tabela 13 Taxa de renovao de ar por volume do ambiente

    volume (m3)

    finalidade fumo Renov. ar / h Vazo(m3/h)

    1 60 escritrio baixo 10 6002 60 escritrio baixo 10 6003 60 escritrio baixo 10 6004 60 treinamento nenhum 15 9005 60 escritrio baixo 10 6006 60 escritrio grande 13 7807 120 sala reunio muito grande 25 3000

    TOTAL = 7080 m3/hOs resultados obtidos pelo segundo mtodo apresentam vazes

    volumtricas mais elevadas. Assim, por questes de segurana, o

    mtodo escolhido. O inconveniente que com vazes mais elevadas

    implica-se num maior consumo de energia para a movimentao do ar

    necessrio. Mas, estes resultados esto mais coerentes com os

    utilizados na prtica.

    28

  • 5.2 MTODO DE DIMENSIONAMENTO E BALANCEAMENTO

    Para se realizar a movimentao de ar necessrio nos ambientes,

    quatro propostas sero estudadas. Neste estudo, deve-se dimensionar a

    rede para cada caso e, ento, promover o devido balanceamento. O

    mtodo utilizado ser: Perda Unitria Constante.

    O procedimento baseia-se na aplicao do algoritmo constitudo

    dos seguintes passos:

    Determinao das vazes mssicas do ar para cada trecho;

    Introduzir a velocidade mxima definida no primeiro trecho e

    considerar como variveis de i terao as velocidades dos demais

    trechos;

    Calcular as velocidades mssicas obtidas pelos produtos das

    velocidades volumtricas padres pela massa especfica local do ar;

    Obter as reas das seces correspondentes pelo quociente das

    vazes mssicas pelas respectivas velocidades mssicas;

    Para os dutos de seo retangular determinar o valor do outro lado

    dos dutos, dividindo as reas acima pelo lado pr-fixado no

    princpio e comum a todos os trechos, por hiptese;

    Calcular o dimetro hidrulico correspondente a cada seo;

    Calcular o nmero de Reynolds correspondente a cada trecho;

    Calcular o friction factor de cada trecho atravs da rugosidade,

    dimetro hidrulico e nmero de Reynolds aplicando a equao de

    Altshul a cada trecho (no aplicado para dutos flexveis, neste

    caso);

    Determinar as presses dinmicas correspondentes;

    Determinar as perdas unitrias de presso, identificando-as com a

    perda unitria correspondente ao primeiro trecho cuja velocidade

    admitida a priori, util izando mtodo iterativo para calcular os

    dados restantes. No caso de dutos flexveis util izar dados de

    manuais de fabricantes.

    Calcular as quedas de presso localizadas (curvas, bocais,

    29

  • difusores, etc);

    Considerar todos os elementos na rede, e realizar o balanceamento

    utilizando vlvulas, fazendo com que todos os nveis de presso nas

    sees em paralelo sejam os mesmos.

    As equaes utilizadas neste mtodo esto listadas a seguir:

    ( ) sPa+T= 710172,40640,474 (1)

    Sm=G

    (2)

    Q=m (3)

    aS=b (4)

    ( )b+a=Dh2S

    (5)

    ( )4

    2hD

    =S (6)

    GD=Re h (7)

    25

    h Re+

    D=f

    0,680,11

    (8)

    ( )2

    1,0 2GD

    f=ph

    unit.

    (9)

    30

  • 5.3 PARMETROS IMPORTANTES

    Primeiramente necessita-se definir os parmetros abaixo que

    constituem constantes do procedimento:

    Rugosidade: o valor da rugosidade da superfcie interna do duto

    (em m ou mm) pode ser obtido atravs dos manuais existentes,

    considerando o material de que fabricado. A tabela 14.1 do

    manual HVAC Systems Duct Design da Smacna apresenta dados

    para rugosidade de diversos materiais util izados na construo de

    dutos. Para duto de chapa galvanizada, utiliza-se 0,00015 m. Para

    dutos flexveis uti liza-se 0,003 m. Especula-se que este valor seja

    demasiadamente grande, e ser estudado mais adiante neste

    trabalho.

    Viscosidade: o valor da viscosidade (dinmica ou cinemtica) pode

    ser obtido em manuais ou tabelas de propriedades. A viscosidade

    dinmica pode ser calculada atravs da seguinte Eq.(1); T a

    temperatura do ar em graus Celsius, admitindo-se 20oC.

    Massa especfica: obtida atravs das equaes da psicrometria em

    funo da altitude local e das condies termo-higromtricas do ar

    que escoa pelos dutos. Neste trabalho, os clculos sero realizados

    adotando-se a massa especfica padro, = 1,204 kg/m.

    Velocidade do trecho de maior vazo: adotar para o primeiro

    trecho a velocidade mxima (a jusante do ventilador).

    Rudo sonoro: Para a aplicao desejada, no caso escritrios,

    utilizando a norma ABNT 10152 (1987), adota-se os valores: salas

    de reunio 30-40 dB(A), salas de gerncia 35 45 dB(A), etc.

    Estimando uma atenuao do ambiente de 4 dB(A) (em funo das

    dimenses das salas), os difusores uti lizados podero emitir no

    mximo 44 dB(A).

    A aplicao deste mtodo permite em segunda etapa, determinar

    os nveis de presso total em cada n da rede, simulando as vazes

    de projeto, explicitando o caminho crtico, definindo o tronco.

    31

  • Para isto, deve-se conhecer os acessrios da rede (como

    difusores e sees de constrio), que so elementos de perda de

    presso localizada. Para determinar a queda de presso leva-se em

    considerao as vazes de projeto e as velocidades obtidas pelo

    mtodo acima. Quando se uti liza difusores, deve-se ter cuidado com o

    nvel de rudo sonoro produzido. Um difusor pequeno com alta vazo

    de ar produzir grande rudo. A escolha de um determinado difusor

    pode implicar numa alterao da seo do duto (principalmente nos

    casos com dutos flexveis).

    Finalmente, pode-se redimensionar os ramais de modo a absorver

    o excesso de disponibil idade de presso, reduzindo substancialmente o

    desbalanceamento resultante, podendo ser complementado com

    reguladores.

    32

  • (5) E

    scrit

    orio

    (6) E

    scrit

    orio

    (7) S

    ala d

    e Reu

    niao

    (3) E

    scrit

    orio

    (2) E

    scrit

    orio

    (1) E

    scrit

    orio

    (4 -

    FB

    )(3

    - F

    B)

    (2 -

    FB

    )(1

    0 - F

    Con

    s.)

    (3 -

    FB

    )(4

    - F

    G)

    (20 -

    FM

    G)

    (11)

    (12)

    (8)

    (9)

    (10)

    (7)

    (6)

    (5)

    (4)

    (3)

    (2)

    (1)

    2,5m

    ML K

    JI H

    GF E

    DC BA

    7080

    m3/

    h

    4m7m

    1500

    m3/

    hd8

    1500

    m3/

    hd7

    780 m

    3/h

    d660

    0 m3/

    hd5

    d490

    0 m3/

    hd3

    600 m

    3/h

    d260

    0 m3/

    h60

    0 m3/

    hd1

    5m5m

    4m4m

    4m4m

    (4) T

    rein

    amen

    to

    Figura 05 Proposta 01 Sistema Tradicional

    Duto Principal Rgido (Ao Galvanizado)

    Ramificaes em Dutos Flexveis

    33

  • 5.4 PROPOSTA 01 SISTEMA TRADICIONAL

    Utilizando-se o croquis, ver figura 05, pode-se, dimensionar e

    balancear a rede de distribuio de ar. No entanto, as dimenses

    obtidas devem ser adequadas aos acessrios existentes no mercado

    (como no caso dos difusores). O duto principal, como possui seo

    retangular, e consti tudo por chapas de ao galvanizado, pode ser

    construdo com as dimenses requeridas. Mas, os dutos das

    ramificaes (dutos flexveis sem isolamento trmico e acstico)

    tero que ser acoplados aos bocais dos difusores (caixas plenuns).

    Dessa maneira, os dimetros so pr-selecionados.

    Os difusores escolhidos para serem utilizados possuem caixa

    plenum para insuflamento, modelo ADLK-S (vide catlogo TROX

    TECHNIK KLIMA). A seleo feita com base na vazo volumtrica

    e nos limites de rudo gerado, como descrito anteriormente.

    Com os difusores determinados, pode-se selecionar os dutos

    flexveis adequados para cada trecho. As tabelas a seguir demonstram

    o processo de dimensionamento e balanceamento desta rede.

    Tabela 14 Seleo de difusores

    Difusor Tamanho Veff rudo Dimetro Duto p p[m/s] dB(A) [m] [Pa]

    D 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2G 05 3,4 40 0,209 3,80 37,2J 07 3,6 42 0,314 4,40 43,1

    M 07 3,6 42 0,314 4,40 43,1C 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2F 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2I 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2L 06 3,5 42 0,263 4,25 41,7

    [mmH20]

    Obs.: Veff significa velocidade efetiva no difusor; a coluna Difusor indica a posio

    do mesmo na planta; os dados so obtidos atravs do catlogo da empresa, logo,

    admite-se que as presses se referem condio padro.

    34

  • Tabela 15 Detalhamento da rede proposta

    Trecho Comprimento Tipo de Rugosidade Vazo[m] Duto [m] [m/h]

    01 7,00 rgido 0,00015 708002 2,50 flexvel 0,00300 60003 2,50 flexvel 0,00300 60004 4,00 rgido 0,00015 588005 2,50 flexvel 0,00300 60006 2,50 flexvel 0,00300 78007 4,00 rgido 0,00015 450008 2,50 flexvel 0,00300 60009 2,50 flexvel 0,00300 150010 4,00 rgido 0,00015 240011 2,50 flexvel 0,00300 90012 2,50 flexvel 0,00300 1500

    Tabela 16 Clculo da Perda Distribuda

    Trecho Veloc. rea a b Re f p p linear[m/s] [m] [m] [m] [m] [Pa] [Pa/m]

    01 9,00 0,2185 0,30 0,73 0,425 253179 0,01737 14,0 2,002 6,20 0,0269 - - 0,185 75930 0,03978 12,4 5,003 6,20 0,0269 - - 0,185 75930 0,03978 12,4 5,004 8,72 0,1874 0,30 0,62 0,405 233859 0,01764 8,0 2,005 6,20 0,0269 - - 0,185 75930 0,03978 12,4 5,006 6,32 0,0343 - - 0,209 87374 0,03858 11,1 4,407 8,29 0,1508 0,30 0,5 0,376 206182 0,01807 8,0 2,008 6,20 0,0269 - - 0,185 75930 0,03978 12,4 5,009 5,38 0,0774 - - 0,314 111840 0,03493 4,8 1,910 7,20 0,0925 0,30 0,31 0,304 145053 0,01937 8,0 2,011 4,60 0,0543 - - 0,263 80116 0,03660 4,4 1,812 5,38 0,0774 - - 0,314 111840 0,03493 4,8 1,9

    Obs.: significa dimetro hidrulico; Re nmero de Reynolds; f fator de

    atrito; a e b correspondem a altura e a largura dos dutos rgidos, respectivamente.

    Atravs da tabela acima, v-se que para alguns trechos o mtodo

    da perda unitria constante no se aplica. Explica-se este fato devido

    necessidade de se adequar estes trechos aos dutos comerciais

    existentes. Mas, numa etapa de pr-dimensionamento, faz-se valer o

    mtodo.

    35

  • Tabela 17 Perdas singulares ao longo da rede

    Trechotransio curvas bocal T (main) T (branch) pC p C p C p C p C p total

    [Pa] [Pa] [Pa] [Pa] [Pa] [Pa]01 - - - - - - 0,01 0,5 - - 0,502 - - - - - - - - 1,16 56,6 56,603 - - - - - - - - 1,16 56,6 56,604 0,120 5,5 - - - - 0,01 0,5 - - 5,905 - - - - - - - - 1,16 53,1 53,106 - - - - - - - - 1,20 54,9 54,907 0,120 5,0 - - - - 0,04 1,7 - - 6,608 - - - - - - - - 1,20 49,6 49,609 - - - - - - - - 1,12 46,3 46,310 0,120 3,7 - - - - - - - - 3,711 - - - - - - - - 1,10 34,4 34,412 - - 1,20 37,5 0,03 0,5 0,46 14,4 - - 52,4

    Obs.:

    Juno divergente tipo T (Branch) tabela 14-14T [3]

    Juno divergente tipo T (Main) tabela 14-14A [3]

    Juno seo retangular para circular (bocal) pgina 122 [9]

    Transio de rea (duto rgido), abertura 90 graus tabela 14-12A [3]

    Curva na seo final do duto rgido tabela 14-10B [3]

    Tabela 18 Perda de presso em cada trecho

    Trecho p dist. p difusor p singular p total[Pa] [Pa] [Pa] [Pa]

    01 14,0 - 0,5 14,402 12,4 41,2 56,6 110,203 12,4 41,2 56,6 110,204 8,0 - 5,9 13,905 12,4 41,2 53,1 106,706 11,1 37,2 54,9 103,207 8,0 - 6,6 14,608 12,4 41,2 49,6 103,209 4,8 43,1 46,3 94,310 8,0 - 3,7 11,711 4,4 41,7 34,4 80,512 4,8 43,1 52,4 100,4

    36

  • Tabela 19 Balanceamento

    Trecho Seo Velocidade Coeficiente da Crtica [m/s] Vlvula [graus]

    K-12-M 100,4 5,38 - - -K-11-L 80,5 4,60 19,9 1,56 20,96H-10-K 112,1 * 7,20 - - -

    H-8-I 103,2 5,38 8,81 0,51 10,51H-9-J 94,3 6,20 17,76 0,77 14,38E-7-H 126,6 * 8,29 - - -E-5-F 106,7 6,32 19,99 0,83 15,13E-6-G 103,2 6,20 23,44 1,01 16,95B-4-E 140,5 * 8,72 - - -B-2-C 110,2 6,20 30,38 1,31 19,35B-3-D 110,2 6,20 30,38 1,31 19,35A-1-B 155,0 * 9,00 - - -

    p total p vlvula[Pa] [Pa]

    *

    Obs.: balanceamento realizado com vlvula t ipo borboleta, referncia

    [9] pgina 338.

    Assim, a rede de distribuio de ar (proposta 1) est

    dimensionada e balanceada.

    O ponto de operao do ventilador :

    Vazo volumtrica: 7080 m3 /h ;

    Presso total: 155,0 Pa.

    37

  • (5)

    Esc

    rito

    rio

    (6)

    Esc

    rito

    rio

    (7)

    Sal

    a de R

    euni

    ao

    (3)

    Esc

    rito

    rio

    (2)

    Esc

    rito

    rio

    (1)

    Esc

    rito

    rio

    (3 -

    FB

    )(4

    - F

    G)

    (20 -

    FM

    G)

    (10 -

    FC

    ons.

    ) (3

    - F

    B)

    (4 -

    FB

    )(2

    - F

    B)

    (11)

    (12)

    (8)

    (9)

    (10)

    (7)

    (6)

    (5)

    (4)

    (3)

    (2)

    (1)

    2,5m

    ML K

    JI H

    GF E

    DC BA

    7080

    m3/

    h

    4m7m

    1500

    m3/

    hd8

    1500

    m3/

    hd7

    780 m

    3/h

    d660

    0 m3/

    hd5

    d490

    0 m3/

    hd3

    600 m

    3/h

    d260

    0 m3/

    h60

    0 m3/

    hd1

    5m5m

    4m4m

    4m4m

    (4)

    Tre

    inam

    ento

    Figura 06 Proposta 02 Sistema Tradicional

    Duto Principal e Ramificaes t ipo Rgido (Ao Galvanizado)

    38

  • 5.5 PROPOSTA 02 SISTEMA TRADICIONAL

    Neste caso, a rede de distribuio de ar possui apenas dutos rgidos (duto

    principal e secundrios), com seo retangular. Utilizando o croquis esquematizado

    (ver figura 06), pode-se pr-dimensionar a rede, adequ-la aos componentes

    existentes e balancear a rede. As tabelas a seguir apresentam os clculos realizados.

    Tabela 19 Detalhamento da rede proposta

    Trecho Comprimento Tipo de Vazo[m] Duto [m] [m/h]

    01 7,00 rgido 0,00015 708002 2,50 rgido 0,00015 60003 2,50 rgido 0,00015 60004 4,00 rgido 0,00015 588005 2,50 rgido 0,00015 60006 2,50 rgido 0,00015 78007 4,00 rgido 0,00015 450008 2,50 rgido 0,00015 60009 2,50 rgido 0,00015 150010 4,00 rgido 0,00015 240011 2,50 rgido 0,00015 90012 2,50 rgido 0,00015 1500

    Rugosidade

    Tabela 20 Clculo da Perda Distribuda (pr-dimensionamento)

    Trecho rea a b f[m/s] [m] [m] [m] [m]

    01 9,00 0,2185 0,30 0,73 0,425 253179 0,01737 14,0 1,9902 4,81 0,0346 0,30 0,12 0,167 53119 0,02377 5,0 1,9903 4,81 0,0346 0,30 0,12 0,167 53119 0,02377 5,0 1,9904 8,72 0,1874 0,30 0,62 0,405 233859 0,01764 8,0 1,9905 4,81 0,0346 0,30 0,12 0,167 53119 0,02377 5,0 1,9906 5,24 0,0414 0,30 0,14 0,189 65508 0,02276 5,0 1,9907 8,29 0,1508 0,30 0,50 0,376 206182 0,01807 8,0 1,9908 4,81 0,0346 0,30 0,12 0,167 53119 0,02377 5,0 1,9909 6,37 0,0655 0,30 0,22 0,253 106453 0,02061 5,0 1,9910 7,20 0,0926 0,30 0,31 0,304 145012 0,01937 7,9 1,9911 5,48 0,0456 0,30 0,15 0,202 73203 0,02224 5,0 1,9912 6,37 0,0655 0,30 0,22 0,253 106453 0,02061 5,0 1,99

    Veloc. Re p p linear[Pa] [Pa/m]

    Obs.: significa dimetro hidrulico; Re nmero de Reynolds; f fator de

    atrito; a e b correspondem a altura e a largura dos dutos rgidos,

    respectivamente.

    39

  • Tabela 21 Seleo de difusores

    Difusor Tamanho Dimenso rudo[m/s]

    D 03 249 5,6 32 1,90 18,6G 03 249 7,8 40 3,60 35,3J 05 361 6,6 38 2,60 25,5M 05 361 6,6 38 2,60 25,5C 03 249 5,6 32 1,90 18,6F 03 249 5,6 32 1,90 18,6I 03 249 5,6 32 1,90 18,6L 03 249 8,4 42 4,20 41,2

    Veff p p[mm] dB(A) [mmH20] [Pa]

    Obs.: Veff significa velocidade efetiva no difusor; a coluna Difusor indica a posio

    do mesmo na planta; o difusor quadrado, e Dimenso indica a aresta; os dados so

    obtidos atravs do catlogo da empresa, logo, admite-se que as presses se referem

    condio padro. Catlogo TROX TECHNIK-KLIMA, modelo ADLQ.

    Deve-se adequar os dutos (ramificaes) aos difusores

    selecionados. Para apreveitar o espao entre os dutos e o teto, mantm-

    se todos os dutos com a altura constante. Neste ponto, nos trechos que

    no comportam os difusores, o mtodo da perda unitrica constante

    no se aplica. O que se faz variar a velocidade para se obter dutos

    maiores.

    Tabela 22 Clculo da Perda Distribuda

    Trecho rea a b f[m/s] [m] [m] [m] [m]

    01 9,00 0,2185 0,30 0,73 0,425 253179 0,01737 14,0 1,9902 2,20 0,0758 0,30 0,25 0,274 39935 0,02396 0,6 0,2503 2,20 0,0758 0,30 0,25 0,274 39935 0,02396 0,6 0,2504 8,72 0,1874 0,30 0,62 0,405 233859 0,01764 8,0 1,9905 2,20 0,0758 0,30 0,25 0,274 39935 0,02396 0,6 0,2506 2,90 0,0747 0,30 0,25 0,272 52245 0,02282 1,1 0,4207 8,29 0,1508 0,30 0,50 0,376 206182 0,01807 8,0 1,9908 2,20 0,0758 0,30 0,25 0,274 39935 0,02396 0,6 0,2509 3,80 0,1096 0,30 0,37 0,330 82889 0,02079 1,4 0,5510 7,20 0,0926 0,30 0,31 0,304 145012 0,01937 7,9 1,9911 3,30 0,0758 0,30 0,25 0,274 59902 0,02228 1,3 0,5312 3,80 0,1096 0,30 0,37 0,330 82889 0,02079 1,4 0,55

    Veloc. Re p p linear[Pa] [Pa/m]

    40

  • Figura 07 Juno divergente tipo T, nodos B,E,H,K

    Figura 08 Exemplo de trecho de ramificao (metade da rede)

    Tabela 23 Perdas singulares ao longo da rede

    Trechocurvas

    C C C total

    01 - - 0,2 19,5 - - 0,502 1,20 3,5 - - 0,50 24,4 56,603 1,20 3,5 - - 0,50 24,4 56,604 - - 0,02 1,8 - - 5,905 1,20 3,5 - - 0,58 26,5 53,106 1,15 5,8 - - 0,50 22,9 54,907 - - 0,2 16,5 - - 6,608 1,20 3,5 - - 0,58 24,0 49,609 0,90 7,8 - - 0,35 14,5 46,310 - - 0,1 3,1 - - 3,711 1,20 7,9 - - 0,35 10,9 34,412 1,00 39,9 - - - - 52,4

    T (main) T (branch) pp p p

    [Pa] [Pa] [Pa] [Pa]

    Obs.: Juno divergente tipo T (Branch) pgina 269 [9]; juno divergente tipo T

    (Main) pgina 270 [9]; curva na seo final do duto rgido/difusor

    tabela 14-10B [3].

    41

  • Tabela 24 Perda de presso em cada trecho

    Trecho

    01 14,0 - 19,5 33,502 0,6 18,6 27,9 47,103 0,6 18,6 27,9 47,104 8,0 - 1,8 9,805 0,6 18,6 30,0 49,306 1,1 35,3 28,7 65,007 8,0 - 16,5 24,508 0,6 18,6 27,5 46,709 1,4 25,5 22,3 49,210 7,9 - 3,1 11,111 1,3 41,2 18,8 61,312 1,4 25,5 39,9 66,8

    p dist. p difusor p singular p total[Pa] [Pa] [Pa] [Pa]

    Tabela 25 Balanceamento

    Trecho Seo Velocidade Coeficiente da Crtica [m/s] Vlvula [graus]

    K-12-M 66,8 * 3,80 - - -K-11-L 61,3 3,30 5,47 0,83 15,15H-10-K 77,8 * 7,20 - - -

    H-8-I 46,7 3,80 31,07 3,57 28,63H-9-J 49,2 2,20 28,67 9,84 38,02E-7-H 102,3 * 8,29 - - -E-5-F 49,3 2,90 53,05 10,48 38,6E-6-G 65,0 2,20 37,3 12,8 40,46B-4-E 112,1 * 8,72 - - -B-2-C 47,1 2,20 64,98 22,3 45,6B-3-D 47,1 2,20 64,98 22,3 45,6A-1-B 145,6 * 9,00 - - -

    p total p vlvula[Pa] [Pa]

    Obs.: balanceamento realizado com vlvula t ipo borboleta, referncia

    [9] pgina 338.

    Ponto de operao do ventilador: vazo volumtrica 7080 m3 /h e

    presso total 145,6 Pa.

    42

  • VU

    TQ

    PO

    NK

    JI

    HE

    DC

    B

    (5) E

    scrit

    orio

    (6) E

    scrit

    orio

    (7) S

    ala d

    e Reu

    niao

    (3) E

    scrit

    orio

    (2) E

    scrit

    orio

    (1) E

    scrit

    orio

    (20 -

    FM

    G)

    (10 -

    FC

    ons.)

    (2

    - F

    B)

    (3 -

    FB

    )

    (4 -

    FG

    )(3

    - F

    B)

    (4 -

    FB

    )

    ZX

    SR

    ML

    GF

    A

    (3)

    (2)

    (5)

    (6)

    (8)

    (9)

    (11)

    (12)

    (10)

    (7)

    (4)

    (1)

    2,5m

    (4) T

    rein

    amen

    to

    4m4m

    4m4m

    5m 5m

    d160

    0 m3/

    h60

    0 m3/

    hd2

    600 m

    3/h

    d390

    0 m3/

    hd4

    d560

    0 m3/

    hd6

    780 m

    3/h

    d715

    00 m

    3/h

    d815

    00 m

    3/h

    7m4m

    7080

    m3/

    h

    Figura 09 Proposta 03 Caixas Plenum Distribudas

    Duto Principal e Ramificaes tipo Flexvel

    43

  • 5.6 PROPOSTA 03 SISTEMA COM CAIXAS PLENUM

    Tem-se um sistema de distribuio de ar com dutos flexveis e

    caixas plenuns (cubos de encaixe). Neste caso, toda rede consti tuda

    por dutos flexveis.

    O processo de dimensionamento e balanceamento o mesmo

    adotado anteriormente, e deve ser baseado no croquis apresentado

    pela figura 09.

    Tabela 26 Detalhamento da rede proposta

    Trecho Comprimento Tipo de Vazo[m] Duto [m] [m/h]

    01 7,00 flexvel 0,00300 708002 2,50 flexvel 0,00300 60003 2,50 flexvel 0,00300 60004 4,00 flexvel 0,00300 588005 2,50 flexvel 0,00300 60006 2,50 flexvel 0,00300 78007 4,00 flexvel 0,00300 450008 2,50 flexvel 0,00300 60009 2,50 flexvel 0,00300 150010 4,00 flexvel 0,00300 240011 2,50 flexvel 0,00300 90012 2,50 flexvel 0,00300 1500

    Rugosidade

    Tabela 27 Clculo da Perda Distribuda (pr-dimensionamento)

    Trecho rea f[m/s] [m] [m]

    01 9,00 0,2185 0,527 314245 0,03049 19,7 2,8202 4,99 0,0334 0,206 68102 0,03884 7,1 2,8203 4,99 0,0334 0,206 68102 0,03884 7,1 2,8204 8,61 0,1897 0,491 280134 0,03105 11,3 2,8205 4,99 0,0334 0,206 68102 0,03884 7,1 2,8206 5,31 0,0408 0,228 80126 0,03785 7,0 2,8207 8,08 0,1547 0,444 237344 0,03187 11,3 2,8208 5,00 0,0333 0,206 68185 0,03885 7,1 2,8409 6,21 0,0671 0,292 120161 0,03549 7,1 2,8210 6,95 0,0959 0,349 160785 0,03389 11,3 2,8211 5,50 0,0455 0,241 87557 0,03732 7,0 2,8212 6,21 0,0671 0,292 120161 0,03549 7,1 2,82

    Veloc. Re p p linear[Pa] [Pa/m]

    Obs.: significa dimetro hidrulico; Re nmero de Reynolds; f fator de

    atrito;

    44

  • Tabela 28 Seleo de difusores

    Difusor Tamanho rudo Dimetro Duto[m/s] [m]

    G 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2M 05 3,4 40 0,209 3,80 37,2S 07 3,6 42 0,314 4,40 43,1Z 07 3,6 42 0,314 4,40 43,1F 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2L 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2R 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2X 06 3,5 42 0,263 4,25 41,7

    Veff p pdB(A) [mmH20] [Pa]

    Obs.: Veff significa velocidade efetiva no difusor; a coluna Difusor indica a posio

    do mesmo na planta; o difusor quadrado, e Dimenso indica a aresta; os dados so

    obtidos atravs do catlogo da empresa, logo, admite-se que as presses se referem

    condio padro. Catlogo TROX TECHNIK-KLIMA, modelo ADLK-S.

    Tabela 29 Clculo da Perda Distribuda

    Trecho rea f[m/s] [m] [m]

    01 9,10 9,1000 0,525 315986 0,03053 20,3 2,9002 6,20 6,2000 0,185 75928 0,03978 12,4 4,9803 6,20 6,2000 0,185 75928 0,03978 12,4 4,9804 8,05 8,0500 0,508 270842 0,03081 9,5 2,3605 6,20 6,2000 0,185 75928 0,03978 12,4 4,9806 6,30 6,3000 0,209 87267 0,03857 11,0 4,4007 7,61 7,6100 0,457 230371 0,03165 9,7 2,4108 6,20 6,2000 0,185 75928 0,03978 12,4 4,9809 5,38 5,3800 0,314 111832 0,03492 4,8 1,9410 6,39 6,3900 0,364 154165 0,03357 9,1 2,2611 4,60 4,6000 0,263 80100 0,03660 4,4 1,7712 5,38 5,3800 0,314 111832 0,03492 4,8 1,94

    Veloc. Re p p linear[Pa] [Pa/m]

    45

  • Tabela 30 Perdas singulares ao longo da rede

    Trechobocal expanso

    C C total

    01 0,8 39,9 - - 39,902 - - 0,5 11,57 11,603 - - 0,5 11,57 11,604 0,8 31,2 0,5 19,51 50,705 - - 0,5 11,57 11,606 - - 0,5 11,95 11,907 0,8 27,9 0,5 17,43 45,308 - - 0,5 11,57 11,609 - - 0,5 8,71 8,710 0,8 19,7 0,5 12,29 32,011 - - 0,5 6,37 6,412 - - 0,5 8,71 8,7

    bocal contraao pp p

    [Pa] [Pa] [Pa]

    Obs.:

    Bocal expanso pgina 122 [9]

    Bocal contrao tabela 14-15A [3]

    Tabela 31 Perda de presso em cada trecho

    Trecho

    01 20,3 - 39,9 60,202 12,4 41,2 11,6 65,203 12,4 41,2 11,6 65,204 9,5 - 50,7 60,205 12,4 41,2 11,6 65,206 11,0 37,2 11,9 60,207 9,7 - 45,3 55,008 12,4 41,2 11,6 65,209 4,8 43,1 8,7 56,710 9,1 - 32,0 41,011 4,4 41,7 6,4 52,412 4,8 43,1 8,7 56,7

    p dist. p difusor p singular p total[Pa] [Pa] [Pa] [Pa]

    46

  • Tabela 32 Balanceamento

    Trecho Seo Velocidade Coeficiente da Crtica [m/s] Vlvula [graus]

    V-12-Z 56,7 * 5,38 - - -U-11-X 52,4 4,60 4,23 0,33 6,61Q-10-T 97,7 * 6,39 - - -P-9-S 56,7 5,38 41,01 2,35 24,76O-8-R 65,2 6,20 32,52 1,41 19,98K-7-N 152,7 * 7,61 - - -J-6-M 60,2 6,30 92,47 3,87 29,37I-5-L 65,2 6,20 87,49 3,78 29,15

    E-4-H 212,8 * 8,05 - - -D-3-G 65,2 6,20 147,66 6,38 34,01C-2-F 65,2 6,20 147,66 6,38 34,01A-1-B 273,0 9,10 - - -

    p total p vlvula[Pa] [Pa]

    Obs.: balanceamento realizado com vlvula t ipo borboleta, referncia

    [9] pgina 338.

    Ponto de operao do ventilador: vazo volumtrica 7080 m3 /h e

    presso total 273,0 Pa.

    47

  • (4 -

    FB

    )

    (3 -

    FB

    )

    (3 -

    FB

    )

    (4 -

    FG

    )

    (2 -

    FB

    )(1

    0 - F

    Con

    s.)

    (20 -

    FM

    G)

    (7)

    Sal

    a de R

    euni

    ao

    K L M N

    (5)

    Esc

    rito

    rio

    (1)

    Esc

    rito

    rio

    (6)

    Esc

    rito

    rio

    (2)

    Esc

    rito

    rio

    (3)

    Esc

    rito

    rio

    (7)

    (3)

    (2)

    (6)

    (4)

    (8)

    (9)

    (5)

    RQ

    JI P

    O

    GH

    FE

    DC

    BA

    (1)

    7080

    m3/

    h

    1500

    m3/

    hd8

    1500

    m3/

    hd7

    780 m

    3/h

    d660

    0 m3/

    hd5

    d490

    0 m3/

    hd3

    600 m

    3/h

    d260

    0 m3/

    h60

    0 m3/

    hd1

    5m5m

    4m4m

    4m4m

    (4)

    Tre

    inam

    ento

    Figura 10 Proposta 04 Caixa Plenum Distribuidora

    Duto Principal e Ramificaes tipo Flexvel

    48

  • 5.7 PROPOSTA 04 SISTEMA CAIXA PLENUN DISTRIBUIDORA

    Esta rede de distribuio de ar (ver figura 10), possui apenas um

    grande plenum, de onde saem as ramificaes (tubos flexveis) at

    os bocais. Neste caso, com excesso do primeiro duto, todos os outros

    j esto dimensionados. Por isso, o mtodo da perda unitria constante

    no se aplica.

    O grande problema deste caso o dimensionamento da caixa

    distribuidora. O objetivo insuflar o ar dentro desta caixa e fazer com

    que o mesmo tenha a sua velocidade drasticamente reduzida. Assim,

    pode-se considerar que a presso no interior da caixa plenun

    constante. Mas, o bocal de expanso gera uma grande queda de

    presso, e forma-se um longo jato de ar.

    Normalmente, evita-se o uso deste tipo de caixa e, quando

    utilizada, dimensiona-se empiricamente. Neste trabalho, o projeto da

    caixa no ser abordado, e para os clculos, admite-se que a mesma

    tenha uma distribuio de presso uniforme.

    Tabela 33 Detalhamento da rede proposta

    Trecho Comprimento Tipo de Vazo[m] Duto [m] [m/h]

    01 3,00 flexvel 0,00300 708002 5,30 flexvel 0,00300 60003 9,80 flexvel 0,00300 78004 11,90 flexvel 0,00300 150005 16,15 flexvel 0,00300 150006 5,30 flexvel 0,00300 60007 9,80 flexvel 0,00300 60008 11,90 flexvel 0,00300 60009 16,15 flexvel 0,00300 900

    Rugosidade

    49

  • Tabela 34 Seleo de difusores

    Difusor Tamanho Veff rudo Dimetro Duto p p[m/s] dB(A) [m] [Pa]

    G 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2F 05 3,4 40 0,209 3,80 37,2D 07 3,6 42 0,314 4,40 43,1B 07 3,6 42 0,314 4,40 43,1H 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2E 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2C 04 3,7 42 0,185 4,20 41,2A 06 3,5 42 0,263 4,25 41,7

    [mmH20]

    Obs.: Veff significa velocidade efetiva no difusor; a coluna Difusor indica a posio

    do mesmo na planta; o difusor quadrado, e Dimenso indica a aresta; os dados so

    obtidos atravs do catlogo da empresa, logo, admite-se que as presses se referem

    condio padro. Catlogo TROX TECHNIK-KLIMA, modelo ADLK-S.

    Tabela 35 Clculo da Perda Distribuda

    Trecho rea f[m/s] [m] [m]

    01 9,08 0,2165 0,525 315724 0,03052 8,7 2,8902 6,20 0,0269 0,185 75930 0,03978 26,4 4,9803 6,32 0,0343 0,209 87374 0,03858 43,4 4,4304 5,38 0,0774 0,314 111840 0,03493 23,1 1,9405 5,38 0,0774 0,314 111840 0,03493 31,3 1,9406 6,20 0,0269 0,185 75930 0,03978 26,4 4,9807 6,20 0,0269 0,185 75930 0,03978 48,8 4,9808 6,20 0,0269 0,185 75930 0,03978 59,2 4,9809 4,60 0,0543 0,263 80116 0,03660 28,7 1,77

    Veloc. Re p p linear[Pa] [Pa/m]

    Obs.: significa dimetro hidrulico; Re nmero de Reynolds;

    f fator de atrito;

    50

  • Tabela 36 Perdas singulares ao longo da rede

    Trechobocal expanso curva

    C C C total

    01 0,86 42,7 - - - - 42,702 - - 0,50 11,57 0,46 10,56 22,103 - - 0,50 12,01 0,92 22,01 34,004 - - 0,50 8,71 0,44 7,69 16,405 - - 0,50 8,71 0,44 7,69 16,406 - - 0,50 11,57 0,46 10,56 22,107 - - 0,50 11,57 0,91 21,12 32,708 - - 0,50 11,57 0,46 10,56 22,109 - - 0,50 6,37 0,43 5,49 11,9

    bocal contraao pp p p

    [Pa] [Pa] [Pa] [Pa]

    Obs.:

    Bocal expanso pgina 122 [9]

    Bocal contrao tabela 14-15A [3]

    Curva , catlogo Multivac pgina 15 queda presso curvas 90o ,

    raio de curvatura R/D = 1

    Tabela 37 Perda de presso em cada trecho

    Trecho p dist. p difusor p singular p total[Pa] [Pa] [Pa] [Pa]

    01 8,7 - 42,7 51,402 26,4 41,2 22,1 89,703 43,4 37,2 34,0 114,704 23,1 43,1 16,4 82,605 31,3 43,1 16,4 90,806 26,4 41,2 22,1 89,707 48,8 41,2 32,7 122,608 59,2 41,2 22,1 122,509 28,7 41,7 11,9 82,2

    51

  • Tabela 38 Balanceamento

    Trecho p total Seo Velocidade p vlvula Coeficiente da [Pa] Crtica [m/s] [Pa] Vlvula [graus]

    O-2-G 89,7 6,20 32,95 1,42 20,1P-3-F 114,7 6,32 7,93 0,33 6,56N-4-D 82,6 5,38 40,03 2,3 24,53M-5-B 90,8 5,38 31,79 1,82 22,4J-6-H 89,7 6,20 32,95 1,42 20,1I-7-E 122,6 * 6,20 - - -K-8-C 122,5 6,20 0,11 0,0046 noL-9-A 82,2 4,60 40,46 3,17 27,53R-1-Q 174,0 * 9,08 - - -

    Obs.: balanceamento realizado com vlvula t ipo borboleta, referncia

    [9] pgina 338.

    Ponto de operao do ventilador: vazo volumtrica 7080 m3 /h e

    presso total 174,0 Pa.

    5.8 RESULTADOS DA ANLISE DOS SISTEMAS DE

    DISTRIBUIO DE AR

    As alternativas foram analisadas e comparadas a partir de

    critrios relacionados na matriz de deciso a seguir:

    P1 P2 P3 P4

    0,050,0

    100,0150,0200,0250,0300,0350,0400,0450,0500,0550,0600,0650,0700,0750,0800,0850,0

    Proposta

    Pot

    nci

    a [W

    ]

    Figura 10 Potncia do sistema de ventilao

    para cada proposta

    52

  • Tabela 39 Matriz de Deciso

    Critrio de Avaliao proposta 1 proposta 2 proposta 3 proposta 4Perdas de Presso 7 7 6 9Custo de Material 7 6 8 8Instalao Facilidade 7 6 9 9Estanqueidade 7 7 8 9Manuteno 7 6 8 8Total 35 32 39 43

    Obs.: As notas pertencem ao seguinte intervalo: 5 10.

    Quanto perdas de presso, as notas foram baseadas nos

    clculos realizados anteriormente. O custo de material leva em

    considerao: peso dos tubos (dutos rgido ao galvanizado); e para

    os dutos flexveis o dimetro. Considerando um duto de seo

    retangular (0,55 x 0,55m), de chapa galvanizada (espessura 0,55mm),

    um metro pesa aproximadamente 9,73 kg. O preo est em torno de

    R$4,40/kg, logo, um metro custa: R$42,81. Para o duto flexvel, sem

    isolamento, o custo por metro R$1,00 vezes Dimetro (polegada).

    Um tubo de mesma seo (rea igual) ao retangular considerado ter

    dimetro de 0,62m (24), custar ento: R$24,00, cerca de 56% do

    preo do rgido.

    A instalao de dutos flexveis muito mais fcil e rpida em

    relao aos dutos rgidos. Isto porque j vem prontos de fbrica, basta

    instal-los. Os rgidos devem ser montados no local.

    O critrio estanqueidade est relacionado com os possveis

    pontos de vazamento nos dutos. Uma rede de tubos rgidos possui

    muito mais junes e regies para se vedar do que os tubos flexveis.

    A manuteno muito difcil e complicada no caso dos dutos

    rgidos (devido s pequenas dimenses e necessidade de desmontar).

    Quanto aos tubos flexveis, normalmente se justifica a simples troca (o

    que relativamente simples), pois mais custoso tentar limp-los.

    Portanto, entre os quatro casos, a proposta 04 a melhor alternativa.

    Logo, ser estudada em maiores detalhes.

    53

  • 6 REVISO EXPERIMENTAL DE PARMETROS PARA

    CLCULO DE PERDAS DE PRESSO

    Considerando a proposta 04, 33% da presso total deve-se

    perda de presso distribuda ao longo dos dutos (para o trecho crt ico).

    Como foi dito no tpico 5.3 , deste trabalho, talvez a rugosidade

    admitida seja muito elevada (valor referenciado em manuais -

    Smacna).

    O restante da presso total provm das perdas singulares: em

    difusores, bocais de insuflamento, bocais de contrao, e curvas. Como

    os coeficientes utilizados para curvas em dutos flexveis foram obtidos

    atravs de catlogo de fabricante, seus valores tambm sero

    estudados.

    A reviso experimental ser feita estudando-se dois parmetros:

    Valores de rugosidade de dutos flexveis e sua influncia nas

    perdas de presso;

    Valores para coeficientes de perdas em curvas geradas com

    dutos flexveis.

    Para a realizao dos testes, prope-se construir uma bancada de

    ensaio. Sua finalidade fornecer dados para determinar os parmetros

    descritos acima.

    54

  • 6.1 ESTUDO DA RUGOSIDADE DE DUTOS FLEXVEIS

    6.1.1 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

    Para determinar a rugosidade de um duto, sero util izadas as

    mesmas equaes do processo de dimensionamento e balanceamento

    das redes. Util izando a equao de Darcy:

    p= fLQ2

    2DhS2

    Observa-se que medindo-se a queda de presso, o dimetro

    hidrulico do duto, seu comprimento (L), e a vazo volumtrica (Q),

    pode-se obter um valor para f (fator de atrito). Com a equao de

    Altshul (uti lizada pois possui suas variveis isoladas), pode-se

    determinar o valor da rugosidade ():

    f =0,11 D h 68R e0, 25

    Logo, para se realizar o experimento proposto, deve-se medir a

    queda de presso num trecho retilneo em um duto flexvel, para

    diversas vazes volumtricas. Isso, possvel medindo-se a presso

    esttica em dois pontos, distantes o suficiente para se obter valores

    mensurveis. A vazo volumtrica, dimetro dos dutos, comprimento e

    massa especfica do ar tambm devem ser medidos. O tpico a seguir,

    tratar como ser construda a bancada para este projeto, e como sero

    feitos os ajustes e medies.

    55

  • 6.1.2 PROJETO DA BANCADA

    Figura 11 Bancada de ensaio

    A) Ventilador

    B) Retificador de escoamento

    C) Flange com tomada de presso esttica (montante)

    D) Flange com tomada de presso esttica (jusante)

    E) Duto de descarga

    F) Duto flexvel

    G) Tubo de Pitot

    H) Duto condicionador de escoamento

    O ventilador escolhido o AXC 315B, distribudo pela prpria

    Multivac. Sua escolha foi determinada atravs da faixa de operao

    dos dutos a serem ensaiados (ver tabela 40). Os dutos so 161mm (6),

    209mm (8), 263mm (10) e 314mm (12).

    Tabela 40 Faixa de operao dos dutos flexveis

    Dimetro do Vazo Volumtrica PressoDuto m3/h mmca[mm] mn mx mn mx161 40 1200 0,01 5209 90 1800 0,01 5263 150 3400 0,01 5314 250 5000 0,01 5

    56

  • Figura 12 Bancada (montante) Figura 13 Bancada (Jusante)

    Figura 14 Ventilador e duto condicionador

    O ventilador est conectado bancada atravs de um duto feito

    de chapa de ao galvanizado. A funo deste duto eliminar o efeito

    do sistema na descarga, possuindo um comprimento mnimo de 2,5

    dimetros em relao seo de sada do ventilador.

    Antes da seo de medio, o ar deve estar devidamente

    condicionado. O ideal que neste local o escoamento esteja

    plenamente desenvolvido. Para isso, uti liza-se um duto condicionador

    de escoamento (ver figuras 12 e 13), localizado entre o duto de chapa e

    a seo de ensaio. Seu comprimento de 10 vezes o dimetro do bocal

    de entrada.

    Este bocal, localizado no flange do duto de chapa, especfico

    para cada duto ensaiado, possuindo os dimetros de 6, 8, 10 e 12.

    57

  • Por questes de economia, o material uti lizado no duto condicionador

    o mesmo da seo de ensaio, duto flexvel.

    Aps alguns ensaios iniciais, verificou-se que havia uma

    rotocionalidade no escoamento, aps a sada do ventilador. Isto

    ocorre em funo do movimento das hlices. Com um escoamento

    deste tipo, fica invivel realizar medies de vazo e presso ao longo

    da bancada.

    Para tentar eliminar este problema, ou pelo menos amortiz-lo,

    projetou-se um retificador de escoamento. Este, consiste numa colmia

    feita com dutos de PVC, devidamente alinhados e posicionados dentro

    do duto retificador. Util izando uma vareta com um barbante na ponta,

    pode-se visualizar o escoamento (ver figuras 15 e 16). Pode-se ver

    claramente que o escoamento possui uma componente transversal. As

    figuras 17 e 18 exibem o que acontece quando colocou-se o retificador.

    A componente transversal desapareceu, ficando apenas a longitudinal

    ao escoamento.

    Figura 15 Compon. transversal Figura 16 Compon. transversal

    58

  • Figura 17 Escoamento corrigido Figura 18 Escoamento corrigido

    Figura 19 Retificador Figura 20 Posicionamento

    Para medir a vazo volumtrica, uti lizou-se um Tubo de Pitot. A

    seo de medio foi logo a montante do duto de ensaio (fig. 19). A

    tcnica consiste em medir a velocidade pontual em diversos pontos na

    seo transversal do duto, em dois eixos perpendiculares entre si (fig.

    22). A diferena de presso no tubo de pitot medida atravs de um

    transdutor de presso (fig. 21). A vazo volumtrica obtida atravs

    da mdia das velocidades medidas:

    vmdia=1n

    n

    i=1

    2pi pitot ; sendo n o nmero de pontos medidosQ=Svmdia ; sendo Q a vzo volumtrica e S a rea do duto

    59

  • Figura 21 Tubo de Pitot Figura 22 Posicionamento do

    Tudo de Pitot

    Figura 23 Sistema de aquisio Figura 24 Escala para

    leitura em vrios pontos

    A perda de presso distribuda ao longo do duto flexvel

    devida apenas presso esttica. O duto, na regio de ensaio, no

    possui variao na sua seo transversal . Logo, a presso dinmica

    constante.

    As presses estticas a montante e a jusante so obtidas atravs

    das tomadas de presso existentes nos flanges. Em cada um feito um

    orifcio, onde um tubo plstico com uma ventosa fixado. Dessa

    maneira, este tubo transmite a presso esttica do ar que escoa naquela

    seo para um transdutor de presso. Observando a figura 11, as letras

    C e D indicam os flanges com tomada de presso esttica.

    O nmero, dimetro, e disposio dos orifcios influenciam na

    60

  • qualidade da medio da presso esttica. A forma com qual estes

    orifcios so interligados tambm.

    A presso esttica medida atravs de um orifcio diferente da

    presso esttica real , segundo a referncia [12]. A sua dimenso

    influencia a medio pois perturba o escoamento prximo a parede.

    Idealmente, para se ter uma leitura correta, um orifcio de tamanho

    infinitesimal seria o adequado. As figuras 25 e 26 mostram esquemas

    da tomada de presso.

    Figura 25 Esquema tomada de

    presso terico

    Figura 26 Esquema tomada de

    presso uti lizado

    Atravs da referncia [12], pode-se concluir:

    Reduo de L/d resulta em incertezas menores;

    D = 2d;

    Se L/d 1,5 a incerteza de medio apenas influenciada por

    L/d.

    Na bancada de ensaio, L a espessura de uma chapa de ao

    galvanizado (colarinho), com aproximadamente 0,6mm, e d = 1,6mm.

    Logo, L/d = 0,375, que est adequado.

    Os orifcios podem ser interligados de 2 maneiras: anel

    piezoeltrico ou anel triplo-T (segundo referncia [13]). As figuras 27

    61

  • e 28 ilustram estes sistemas.

    O anel piezoeltrico possui muitas variaes construtivas, e

    modificaes no comprimento dos tubos e disposio dos furos afetam

    a qualidade da medio.

    As menores incertezas de leitura so obtidos util izando anel

    triplo-T. Neste caso, h necessidade de se construir o anel to quanto o

    ideal. Os orifcios so dispostos simetricamente. O comprimento dos

    tubos pouco significativo, mas desejvel simetria.

    Figura 27 Anel Piezoeltrico Figura 28 Anel triplo-T

    Figura 28 Colarinho com

    tomadas de presso

    Figura 29 Anel triplo-T

    acoplado ao flange

    62

  • 6.1.3 RESULTADOS

    Analisando os dados obtidos atravs do ensaio, os resultados

    podem ser observados nas figuras a seguir:

    50000 75000 100000 125000 150000 1750000,028

    0,030

    0,032

    0,034

    0,036

    0,038

    0,040

    0,042

    0,044

    Duto 6"

    f ensaiof terico( = 3mm)

    Re

    f

    Figura 30 - friction factor para duto de 6

    63

  • 30000 55000 80000 105000 130000 1550000,028

    0,030

    0,032

    0,034

    0,036

    0,038

    0,040

    0,042

    0,044

    Duto 8"

    f ensaiof terico( = 3mm)

    Re

    f

    Figura 31 - friction factor para duto de 8

    50000 75000 100000 125000 150000 1750000,028

    0,030

    0,032

    0,034

    0,036

    0,038

    0,040

    0,042

    0,044

    Duto 10"

    f ensaiof terico( = 3mm)

    Re

    f

    Figura 32 - friction factor para duto de 10

    64

  • Estes grficos foram gerados utilizando-se a equao de Altshul.

    Considerando-se uma rugosidade de 3 mm, pode-se calcular os valores

    tericos (f terico).

    Atravs de uma regresso linear com a equao de Altshul, com

    os resultados obtidos, gera-se a curva f ensaio. Com este mtodo,

    calcula-se a rugosidade para cada teste.

    0,0005 0,0008 0,0010 0,0013 0,0015 0,0018 0,0020 0,00230,140,150,160,170,180,190,200,210,220,230,240,250,260,270,280,29

    Rugosidade x Dimetro Tubo

    Rugosidade (m)

    Di

    met

    ro (m

    )

    Figura 33 Variao da rugosidade com o dimetro dos dutos

    65

  • 6.2 ESTUDO DOS COEFICIENTES DA PERDA LOCALIZADA EM

    CURVAS DE DUTOS FLEXVEIS

    6.2.1 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

    Para determinar os coeficientes de perda localizada em curvas, o

    modelo utilizado :

    C=2pcurva

    v2

    Onde, atravs dos ensaios, obtm-se: diferencial de presso

    gerado pela curva (p c u r v a); massa especfica do ar () e velocidade

    mdia a montante da curva (v). Como uma curva caracterizada como

    um elemento de perda localizada, ou singular, no possvel medir o

    diferencial de presso sobre a mesma. Este fato se deve pois produz

    uma grande perturbao no escoamento, o que inviabiliza a medio de

    presso esttica a montante e a jusante.

    Portanto, para se realizar o experimento proposto, deve-se

    existir um trecho reto, com a rugosidade conhecida, a montante e outro

    a jusante da curva. Logo:

    pcurva=ptotalpdist pvc jusantepdist pvcmontante

    O diferencial de presso total deve ser medido entre dois

    trechos, englobando a curva e os dutos a montante e a jusante. Com a

    velocidade mdia obtida no ensaio, util izando-se as equaes de Darcy

    e Altshul (descritas em tpicos anteriores), calcula-se as perdas

    distribudas dos trechos retos.

    66

  • 6.2.2 PROJETO DA BANCADA

    A bancada projetada possui os mesmos componentes util izados

    na bancada para ensaio da rugosidade. Mas, no lugar dos flanges foram

    adicionados dois dutos de pvc, de 150 mm cada, e as tomadas de

    presso esttica foram feitas nas paredes dos dutos. As fotos a seguir

    mostram a bancada e o equipamento utilizado no ensaio:

    Figura 34 Bancada de ensaio Figura 35 Tomadas de presso

    Figura 36 Curva (R/D = 1)

    67

  • Figura 37 Pitometria Figura 38 Tubo de Pitot

    Esttico

    Figura 39 Sistema de medio

    de presso

    Figura 40 Medidor de umidade

    relativa e temperatura do ar

    Figura 41 Ventilador e duto condicionador

    de escoamento a montante

    6.2.3 RESULTADOS

    68

  • Atravs dos ensaios, para um duto flexvel de 150 mm de

    dimetro, os resultados obtidos foram:

    0,02,55,07,5

    10,012,515,017,520,022,525,027,530,032,535,037,540,042,545,047,550,052,555,057,560,062,565,0

    20000 40000 60000 80000 100000

    Re

    Dp

    curv

    a [P

    a]

    Figura 42 Perda de presso em funo

    do nmero de Reynolds

    0,80000,81000,82000,83000,84000,85000,86000,87000,88000,89000,90000,91000,92000,93000,94000,95000,96000,97000,98000,99001,0000

    20000 40000 60000 80000 100000

    Re

    C c

    urva

    Figura 43 Coeficiente da perda

    localizada em curvas

    7 APLICAO E ANLISE DOS NOVOS RESULTADOS 69

  • EXPERIMENTAIS NO ESTUDO DE CASO

    Atravs dos resultados obtidos, ser feito um estudo comparativo

    analisando-se as propostas 03 e 04, pois estas possuem apenas dutos

    flexveis.

    7.1 Estudo proposta 03 Sistema com caixas plenum

    Adotando-se o sistema de distribuio de ar exemplificado no

    i tem 5.6, altera-se apenas a rugosidade dos dutos flexveis.

    Tabela 41 Detalhamento da rede proposta

    Trecho Comprimento Tipo de Vazo[m] Duto [m] [m/h]

    01 7,00 flexvel 0,00300 708002 2,50 flexvel 0,00096 60003 2,50 flexvel 0,00096 60004 4,00 flexvel 0,00300 588005 2,50 flexvel 0,00096 60006 2,50 flexvel 0,00126 78007 4,00 flexvel 0,00300 450008 2,50 flexvel 0,00096 60009 2,50 flexvel 0,00248 150010 4,00 flexvel 0,00300 240011 2,50 flexvel 0,00208 90012 2,50 flexvel 0,00248 1500

    Rugosidade

    70

  • Tabela 42 Clculo da Perda Distribuda

    (pr-dimensionamento)

    Trecho rea Re f[m/s] [m] [m]

    01 9,10 0,2161 0,525 315986 0,03053 20,3 2,9002 5,56 0,0300 0,195 71907 0,03043 7,3 2,9003 5,56 0,0300 0,195 71907 0,03043 7,3 2,9004 8,70 0,1877 0,489 281619 0,03109 11,6 2,9005 5,56 0,0300 0,195 71907 0,03043 7,3 2,9006 5,79 0,0374 0,218 83667 0,03135 7,3 2,9007 8