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Apostila Mopp

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  • MOPP /20 edio / indice / jan-2012

    Direitos reservados ao C.N.P.J. 03.282.218/0001-74 proibida a reproduo, mesmo parcial, por qualquer processo eletrnico, reprogrfico, etc., sem a autorizao por escrito da editora.

    20 Edio - Janeiro 2012

    SRIE OURO

    Desde a aprovao do CTB, em 1997, a Tecnodata Educacional desenvolve contedo para formao e especializao de condutores. O objetivo colaborar efetivamente com mtodos e materiais didticos para a mais completa qualificao dos motoristas.

    A Movimentao e Operao de Produtos Perigosos um tema amplo e complexo. Conhecer e dominar os seus conceitos fundamental para que os profissionais envolvidos neste tipo de transporte possam atuar com segurana e rigorosamente dentro da lei.

    Esta apostila destina-se especialmente ao condutor do transporte de produtos perigosos e ao instrutor deste curso. Mas o seu estudo pode ser til a diversos profissionais envolvidos na rea.

    Pense:

    Dirigir comseguranaobrigaode todocondutor.Masocondutordecargasperigosas temmaioresresponsabilidades, j que o tipo de carga que transporta oferece, alm dos riscos a prpria vida e a vidas de outros, potenciais danos ao meio ambiente.

    Oqueseaprendenestecursoservirparasempreetambmparaapreservaodavida.Porisso,aproveitea oportunidade e aprofunde seus conhecimentos.

    Umerrocomumacharqueseconsiderarumbommotoristanoprecisadenovosconhecimentosparao transporte de produtos perigosos. No faa isso. Aprender o que este curso ensina realmente muito importante.

    Quempraticaosconceitosderespeitonotrnsitopagamenosmulta,corremenosriscodeacidentesesetorna um motorista e cidado de respeito.

    Dividirosconhecimentosadquiridosnocurso,podeajudaroutraspessoasqueestoenvolvidasnotransportede cargas perigosas. Faa a sua parte.

    AproveitetudoqueocursodeMovimentaoeOperaodeProdutosPerigosospodeofereceresetorneumcondutormaisconscienteequalificadoparaatuarnotrnsito.

    Bons estudos!

    Atualizada pelas Resolues Vigentes do CONTRANAtualizada pelas NOVAS REGRAS ORTOGRFICAS.* Os contedos exigidos pela Resoluo 285/08 esto destacados nas disciplinas

    com letras na cor azul. O texto em preto aquele que no sofreu alteraes pela nova resoluo.

  • MOPP / 20 edio / indice / jan-2012

    EXPEDIENTE

    Projeto e Redao finalCsar B. Bruns

    Pesquisa, Redao e RevisoCarlos B. BrunsCelso A. MarianoCsar B. BrunsElaine SiziloMariana L. CzerwonkaRuclcia Sottomaior

    Consultoria Tcnica em Primeiros SocorrosFrancisco Flix da Costa Filho

    CapaThas Kuroba

    DiagramaoTecnodata Educacional

    IlustraesCarlos Alberto NoviskiClberson OrcheskiMarco Aurlio Pereira

    Agradecimentos EspeciaisDr. David Duarte LimaDr. Roberto Luiz dAvilaAlessandro C. MartinsErico BratfishMaurcio Hugolino TrevisanNeuclair SilvestriniA todos os instrutores do Brasil que colaboram enviando sugestes para a melhoria dos materiais.

    FICHA CATALOGRFICA

    Movimentao e Operao de Produtos Perigosos: MOPP livro do aluno / redao Csar B. Bruns. Curitiba. TECNODATA. 2012.

    192P.: il. col.; 28 cm.

    1.SubstnciasPerigosas-Transporte-Legislao-Brasil.2.TransporteRodovirio - Brasil. I Bruns, Csar B. IV. TECNODATA

    CDD (20 ed.)343.81093

    Dados internacionais de catalogao na publicaoBibliotecria responsvel: Mara Rejane Vicente Teixeira

    TELEVENDAS 0800-704 9991 / 0800-600 1800Vendas e Distribuio:

    TECNODATATrnsitoLtdaRua Sucia, 623 - Tarum CEP: 82.800-060 - Curitiba - PRFone/fax: (0**41) 3361-1800 E-mail: [email protected]

    w w w . t e c n o d a t a e d u c a c i o n a l . c o m . b r

  • MOPP /20 edio / indice / jan-2012

    ndice

    Legislao de TrnsitoINTRODUO5CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO 5DIREITOSEDEVERESDOCIDADONOTRNSITO6SISTEMA NACIONAL DE TRNSITO 6AS VIAS 7VELOCIDADE MXIMA NAS VIAS 7CLASSIFICAOGERALDOSVECULOS8IDENTIFICAODOSVECULOS9TRANSFERNCIA DE PROPRIEDADE 10IDENTIFICAODOCONDUTOR10PROCESSODEHABILITAO10CATEGORIAS DE CNH 11RENOVAODACNH12NORMASGERAISDECIRCULAOECONDUTA13TRAFEGANDO 14RESTRIESDEUSODASVIAS14PRIORIDADE DE PASSAGEM 14CRUZAMENTOS15MUDANASDEDIREOEMANOBRAS15ULTRAPASSAGENS16REDUZIR,FREAR,PARAREESTACIONAR16USODELUZESEBUZINA17NORMASDECIRCULAOPARACICLOS17NORMASDECIRCULAOPARAPEDESTRES18ACIDENTES 18CRIMES DE TRNSITO 18QUESTES20

    Infraes de TrnsitoPENALIDADES, MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 21CONDUTOR 23VELOCIDADE 24HABILITAO 24NOREDUZIR 24ACIDENTES DE TRNSITO 25BUZINAESOM 25EFETUARULTRAPASSAGENS 25CIRCULAO 26EFETUARRETORNOECONVERSES 26NODARPASSAGEMOUPREFERNCIA 27MOTOCICLETA, MOTONETA E CICLOMOTOR 27VECULOS 28ESTACIONAR 28LUZESESINAIS 29TRANSPORTES E CARGAS 29PARAR 30NOPARAR 30TRANSITARCOMVECULOAUTOMOTOR 30PEDESTRESEVECULOSNOMOTORIZADOS 31VECULO-IDENTIFICAOEDOCUMENTAO31QUESTES 31

    SinalizaoRESOLUO160/04 33SINALIZAO: 33De Regulamentao 33De Advertncia 36Especial de Advertncia 38De Indicao 39Horizontal 41Dispositivos Auxiliares 42DispositivosdeUsoTemporrio43Semafrica 43De Obras 44GestosdosAgentesdeTrnsito 44Gestos de Condutores 44Sinais Sonoros 44QUESTES 45

    Legislao Especfica MOPPMOPP-LEGISLAOESPECFICA 47DEFINIESBSICAS 47PESSOAS E ENTIDADES ENVOLVIDAS 47LEGISLAO 48RESPONSABILIDADE: 50Do Fabricante ou Importador 50Do Expedidor 50Do Transportador 51Do Condutor 51NORMAS TCNICAS 52OVECULOEOSEQUIPAMENTOS 52EQUIPAMENTOSDEPROTEOINDIVIDUAL 53KIT DE EMERGNCIA 54EXTINTORES DE INCNDIO 55DOCUMENTAO 56NOTA FISCAL 57FICHA DE EMERGNCIA 58ENVELOPE PARA TRANSPORTE 59TIPOS DE CARGA 60IDENTIFICAODOSPRODUTOSEDOSRISCOS 60ASCLASSESDERISCOESEUSSMBOLOS 63REGRASPARACOLOCAODOSPAINISDESEGURANAERTULOSDERISCO64EMBALAGENS 68SMBOLOSDEMANUSEIO 69INFRAESEPENALIDADES 69INFRAESEMULTASDOTRANSPORTADOR 70INFRAESEMULTASDOEXPEDIDOR 71QUESTES 72NMEROSDERISCOESEUSSIGNIFICADOS 75EXERCCIOS 77

    Direo DefensivaINTRODUO,DEFINIO79NEGLIGNCIA,IMPRUDNCIA,IMPERCIA 80ELEMENTOSDADIREOOUPILOTAGEMDEFENSIVA80CONHECIMENTO 81CONDIESADVERSAS: 82De Iluminao 82De Tempo 83Das Vias 86DeTrnsito 87Do Veculo 88De Cargas 89De Passageiros 90CONDIESADVERSASDOCONDUTOR: 91lcool 92Drogas e Medicamentos 93Sono e Fadiga 94CONDIESADVERSASConsideraesFinais95ATENO 95PREVISO 96HABILIDADE 96AO 97ACIDENTES 97COMO EVITAR ACIDENTES: 98Cinto de Segurana 99Equipamentos de Segurana do Piloto 100Velocidade Compatvel 101EVITANDOCOLISES: 102Com o Veculo da Frente 102Com o Veculo de Trs 103Com os Demais Veculos 104Com Veculos em Sentido Contrrio 105NasUltrapassagens 105Nas Curvas 106Nos Cruzamentos 106Em Marcha R 107Entre Veculos de Pequeno Porte e Grande Porte 107

  • MOPP / 20 edio / indice / jan-2012

    ndice

    Entre Automveis e Motocicletas 109Com Ciclistas 109Com Pedestres 110Com Animais 111Com Elementos Fixos 111DIREOOUPILOTAGEMDEFENSIVANASRODOVIAS 112QUESTES 113

    Primeiros SocorrosACIDENTES 115QUEMDEVEPRESTARSOCORROSVTIMAS?116QUAISASPRIMEIRASPROVIDNCIAS? 117ORIGEM DOS FERIMENTOS 118ATENDENDOSVTIMAS 119AVALIAOPRIMRIA 120A. Desobstruir vias areas e estabilizar a coluna cervical 120B. Verificar a respirao 120C. Verificar a circulao 120D. Verificar o estado de conscincia 120E. Proteo da vtima 121MANUTENODOSSINAISVITAIS 121AVALIAOSECUNDRIA 122PARADA CARDIORRESPIRATRIA 122Respirao Artificial 122Reanimao Cardiopulmonar (RCP) 123Quandooatendenteestiversozinho 123Quandohouverdoisatendentes 124ESTADODECHOQUE 124DESMAIO 125CONVULSES 125HEMORRAGIAS: 125Externa 125Interna 126Nasal 126FRATURAS: 127Fechadas 127Abertas ou Expostas 127Na Coluna Vertebral 128Decrnio 128De costelas 129De quadril 129QUEIMADURAS 129FERIMENTOS NOS OLHOS 130FERIMENTOS NO TRAX E ABDMEN 131ACIDENTES COM MOTOS 131COMOPRESTARAUXLIOEMCASODEACIDENTE COM MOTOCICLISTA 132MOVIMENTAOETRANSPORTEDEEMERGNCIA133QUESTES 134

    CidadaniaINDIVDUO 135GRUPOSOCIAL 135SOCIEDADE 135OINDIVDUOEASOCIEDADE 135DIFERENASINDIVIDUAIS 136RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 136OCIDADOEOTRNSITO137RESPEITOMTUONOTRNSITO138

    Meio AmbientePLANETA TERRA 139MEIO AMBIENTE 140ECOLOGIA 140AGUA 141POLUIO 142POLUIODOAR 142TRNSITO E MEIO AMBIENTE 143O TRNSITO NAS GRANDES CIDADES 143PRINCIPAIS GASES EMITIDOS 144EMISSODEPARTCULAS 145

    EMISSOSONORA 145CUIDADOSCOMOMOTORDOVECULO 145LIXOEOUTROSPOLUENTES 145OSVECULOSPOLUIDORES 146QUESTES147

    Preveno e Combate a IncndioINTRODUO 149O FOGO 150TRINGULODOFOGO 150O CALOR 151PROPAGAODOCALOR 151EFEITODOCALORSOBREOSCOMBUSTVEIS 152Temperatura de Fulgor 152Temperatura de Combusto 153Temperatura de Ignio 153INCNDIO 153PROPAGAODEINCNDIOS 154PREVENODEINCNDIOS 154PREVENODEINCNDIOSEMVECULOS 155Medidas de Preveno de Incndios em Veculos 156MTODOSDECONTROLEEEXTINO 157APARELHOS DE COMBATE A INCNDIOS 158EXTINTORES 158CLASSIFICAODOSEXTINTORES 159QUANTOAOTIPODECOMBUSTVELQUEESTINCENDIANDO160COMOUSARAPARELHOSEXTINTORESDEINCNDIO 161MANUTENODEEXTINTORES 162USOINDEVIDO 162COMBATEAINCNDIOSEMVECULOS 163QUESTES 164

    Movimentao de Produtos PerigososINTRODUO 167TRANSPORTEDEPRODUTOSPERIGOSOS 167PERIGO 168CARGACOMPRODUTOSPERIGOSOS 168QUETIPODEPRODUTOESTOUTRANSPORTANDO? 168ASOPERAESDECARGAEDESCARGA 169ESTACIONAR 169PORQUECONHECEROSPRODUTOSPERIGOSOS 169MATRIA 170ESTADOSFSICOSDAMATRIA 170REAESQUMICAS 171CLASSIFICAODOSPRODUTOSPERIGOSOS 172CLASSE 1 - Explosivos 172CLASSE 2 - Gases 173CLASSE 3 - Lquidos Inflamveis 174CLASSE 4 - Slidos Inflamveis 176CLASSE5-SubstnciasOxidantesePerxidosOrgnicos176CLASSE6-SubstnciasTxicaseInfectantes 177CLASSE 7 - Materiais Radioativos 177CLASSE8-SubstnciasCorrosivas 177CLASSE9-SubstnciaseArtigosPerigososDiversos 178CUIDADOSNAMOVIMENTAOETRANSPORTE 178PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS EM EMERGNCIAS 178QUESTES 180DEMONSTRAES 181

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 191GABARITODASQUESTES 192

  • Legislao de Trnsito 9

    MOPP / 20 edio / legislao / jan-2012

    Motocicleta, motoneta ou ciclomotor? Motocicleta:veculoqueocondutorpilotanaposiomontada. Motoneta:veculoqueocondutorpilotanaposiosentada. Ciclomotores: veculos commotores de at 50 cilindradas, incluindo

    cicloeltricos. O condutor deve ser habilitado. Mais detalhes em Processo de Habilitao.

    IDENTIFICAO DOS VECULOS

    CRV - Certificado de Registro do Veculo (Art. 121 do CTB) documento de porte no obrigatrio, que deve ser guardado em local seguro, e servir para transferir de propriedade (em caso de venda do veculo), alterar o endereo do proprietrio ou alterar as caractersticas do veculo.

    Neste documento constam todas as caractersticas de identificao do veculo. As principais so: RENAVAM Registro Nacional de Veculos Automotores, Placa e Nmero do Chassi. No CRV tambm constam: nmero do motor, cor, marca/modelo, categoria, capacidade, nome e endereo do proprietrio e outras.

    CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento do Veculo documento de porte obrigatrio, onde constam, alm das caractersticas do veculo, informaes sobre o pagamento do IPVA, do Seguro Obrigatrio DPVAT e ano em exerccio.

    Qualquer alterao nas caractersticas originais do veculo somente podero ser feitas mediante autorizao especial do DETRAN que emitiu o documento (Art. 98 do CTB).

    DPVAT Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Vias Terrestres: o seguro obrigatrio que deve ser pago anualmente por todos os proprietrios de veculos automotores; o DPVAT indeniza vtimas de acidentes de trnsito envolvendo veculos automotores em caso de morte (R$ 13.500,00) ou invalidez permanente (at R$ 13.500,00) e faz o reembolso de despesas mdicas e hospitalares (at R$ 2.700,00).

    O interessado deve requerer a indenizao e apresentar a documentao para uma seguradora de sua escolha, que administra o processo at o pagamento. Em caso de veculos de transporte coletivo a indenizao s ser paga pela seguradora que contratou o seguro do veculo envolvido. O prazo para dar entrada em um pedido de indenizao do DPVAT de 3 anos, a contar da data em que ocorreu o acidente. Mais informaes no site www.dpvatseguro.com.br.

    As cores da placa identificam a categoria do veculo:

    A partir de 2014 os veculos podero ser identificados tambm atravs de placas eletrnicas que sero instaladas progressivamente com a implantao do SINIAV Sistema Nacional de Identificao Automtica dos Veculos.

    Particular Aluguel Oficial Experincia/Fabricante

    Representao

    RepresentaoDiplomtica

    AprendizagemAAA0000AAA0000

    UF UF MUNICPIOMUNICPIO

    Ciclomotores

  • Legislao de Trnsito 15

    MOPP / 20 edio / legislao / jan-2012

    CRUZAMENTOS

    Os cruzamentos so os locais no trnsito onde ocorre o maior nmero de acidentes e atropelamentos.

    Preferncias de passagem em cruzamento: Em cruzamentos sinalizados, a sinalizao que determina de quem a

    preferncia de passagem.

    Em cruzamentos entre vias de tipos diferentes, sem sinalizao, ter apreferncia o usurio que estiver trafegando pela via de maior porte.

    Emrotatrias,aprefernciadosveculosquejestiveremporelatrafegando(Art. 29, inciso III, alnea b).

    Emcruzamentosdeviasdemesmoporteesemsinalizao,temprefernciade passagem o veculo que se aproximar pela direita do condutor (Art. 29, inciso III).

    RecomendaesO condutor deve aproximar-se dos cruzamentos com ateno redobrada, reduzir a velocidade,sinalizarsuasintenescomantecedncia,obedecersinalizaoeaoscritrios de preferncia (Art. 44 do CTB).

    Nos cruzamentos com semforo: Planejaratravessiacomantecedncia,emfunodofluxodosdemaisveculos. Nopararsobreafaixadepedestres. Nopararsobreareadeinterseodasvias. Jamaispassarcomsinalvermelhonemacelerarparaaproveitarosinalamarelo. Aosinalverde,avanarsomentequandotodosospedestrestiveremconcludo

    a travessia, e se o cruzamento estiver livre.

    Nos cruzamentos sem semforo: SinalizadoscomaplacaR-2Dapreferncia,ocondutordeverreduzira

    velocidade, parar o veculo se necessrio, e obedecer as regras de preferncia.

    SinalizadoscomplacadePare,ocondutorobrigadoapararcompletamenteoveculo e olhar atentamente antes de prosseguir.

    MUDANAS DE DIREO E MANOBRAS

    ANTES de qualquer manobra, deve-se SEMPRE:

    Verificarascondiesdo trnsitosua volta, certificando-sedenocriarperigo para os demais usurios.

    Verificarsepermitidoesepossvelfazeramanobracomsegurana.

    Sinalizarasintenescomantecedncia.

    Posicionar-secorretamentenavia.

    Executaramanobracomcuidado,sempreatentoposiodosdemaisveculos.

    Para executar as manobras:

    Mudana de faixa em vias de mo nica: manobra simples, mas que exige verificao constante dos espelhos retrovisores e sinalizao com antecedncia, porque tambm pode gerar situaes de risco, se for mal realizada.

    Converso direita: sinalizar, diminuir a velocidade e aproximar-se o mximo possvel do bordo direito da via, entrando na mo de direo correta (Art. 38 do CTB).

    permitido?

    possvel?

    seguro?

  • Infraes de Trnsito26

    MOPP / 20 edio / infrao / jan-2012

    Descrio das Infraes Artigo CTB Gravidade

    Pont

    os

    Valor Penalidades Medidas Administrativas

    CIRCULAO

    Promover ou participar de competio no autorizada, exibio, demonstrao de percia 174

    Gravssima (5x) 7 957,70

    Multa, recolhimento da CNH, apreenso e remoo do veculo e suspenso do direito de dirigir

    Disputar corrida por esprito de emulao (competio ou rivalidade) em vias pblicas 173

    Gravssima (3x) 7 574,62

    Multa, recolhimento da CNH, apreenso e remoo do veculo e suspenso do direito de dirigir

    Efetuar manobras perigosas, arrancadas, derrapagens ou frenagens em vias pblicas 175 Gravssima 7 191,54

    Multa, recolhimento da CNH, apreenso e remoo do veculo e suspenso do direito de dirigir

    Ameaar pedestres ou veculos que cruzam a via 170 Gravssima 7 191,54 Multa, recolhimento da CNH, reteno do veculo e suspenso do direito de dirigir

    Trafegar na faixa da esquerda, quando ela for destinada a outro tipo de veculo 184 Grave 5 127,69 Multa

    Arremessar gua ou detritos sobre pedestres ou veculos 171 Mdia 4 85,13 Multa

    Trafegar fora da faixa destinada ao veculo, exceto em emergncia 185 Mdia 4 85,13 Multa

    Veculo lento e de maior porte trafegando fora da faixa da direita 185 Mdia 4 85,13 Multa

    No se deslocar para a faixa mais direita ou mais esquerda para realizar converses para um desses lados

    197 Mdia 4 85,13 Multa

    Conduzir de forma desatenta ou descuidada 169 Leve 3 53,20 Multa

    Trafegar na faixa da direita, quando ela for destinada a outro tipo de veculo 184 Leve 3 53,20

    Multa

    EFETUAR RETORNOS E CONVERSES

    Em curvas, aclives, declives, pontes, viadutos, tneis, intersees e em locais proibidos pela sinalizao

    206 Gravssima 7 191,54 Multa

    Passando por cima de caladas, ilhas, canteiros, faixas de pedestres ou passagem de veculos no motorizados

    206 Gravssima 7 191,54 Multa

    Prejudicando a livre circulao ou a segurana, ainda que em locais permitidos 206 Gravssima 7 191,54 Multa

    Converses em locais proibidos pela sinalizao 207 Grave 5 127,69 Multa

  • Infraes de Trnsito32

    MOPP / 20 edio / infrao / jan-2012

    03. infrao de trnsito a desobedincia a qualquer sinal de:

    a) regulamentao. b) indicao.c) educao.d) advertncia.e) orientao.

    04. A punio por estacionar junto aos pontos de parada de coletivos :

    a) apreenso do veculo e multa.b) apreenso do veculo.c) apreenso da CNH e multa.d) remoo do veculo e multa.e) multa, apenas.

    05. A punio por ultrapassar em curvas e aclives sem visibilidade :

    a) reteno do veculo e multa.b) apreenso do veculo e multa.c) recolhimento do veculo ao DETRAN.d) multa.e) uma advertncia.

    06. A penalidade por ultrapassar na contramo e nos cruzamentos :

    a) multa.b) remoo do veculo.c) reteno do veculo.d) recolhimento do veculo ao DETRAN.e) um acidente.

    07. A punio por dirigir com CNH cassada : a) remoo do veculo.b) reteno do veculo.c) apreenso da CNH.d) multa, apreenso do veculo e recolhimento da CNH.e) duas multas.

    08. A punio para estacionar sobre calada ou a faixa de pedestres :

    a) multa, apenas.b) apreenso do veculo e multa.c) remoo do veculo e multa.d) apreenso da CNH e multa.e) advertncia e multa.

    09. A punio por estacionar prximo a hidrantes de incndio :

    a) multa, apenas.b) apreenso do veculo e multa.c) remoo do veculo e multa.

    d) apreenso da CNH.e) cassao da CNH.

    10. A punio por estacionar sobre a pista de rolamento das estradas :

    a) multa, apenas.b) apreenso da CNH e multa.c) apreenso do veculo e multa.d) remoo do veculo e multa.e) cassao da CNH.

    11. A punio por estacionar nos viadutos, pontes e tneis :

    a) reteno do veculo.b) remoo do veculo e multa.c) multa, apenas.d) apreenso do veculo e multa.e) cassao da CNH.

    12. A punio por avanar o sinal vermelho:a) apreenso da CNH.b) multa.c) cassao da CNH.d) apreenso do veculo.e) remoo do veculo.

    13. O condutor habilitado apenas na categoria B que dirigir uma motocicleta ser punido com:

    a) multa, apenas.b) multa e cassao da CNH.c) multa e priso.d) multa e advertncia pelo diretor do DETRAN.e) multa, apreenso do veculo e recolhimento do

    documento de habilitao.

    14. A infrao por deixar de prestar ou providenciar socorro vtima de acidente, podendo faz-lo, :

    a) leve.b) grave. c) mdia.d) gravssima. e) no punvel.

    15. A punio por transportar passageiro no com-partimento de carga :

    a) reteno do veculo, apenas.b) multa, apenas.c) apreenso da Carteira Nacional de Habilitao.d) multa, apreenso e remoo do veculo.e) a encampao do veculo.

  • Sinalizao de Trnsito3333

    MOPP / 20 edio / Sinalizao / jan-2012

    SINALIZAO DE TRNSITO - Atualizado com a Res. 160/04

    ANEXO II DO CTB - RESOLUO 160/04Os sinais de trnsito so usados para orientar, advertir e disciplinar a circulao dos elementos do trnsito ao longo das vias.

    Padronizao: sempre que houver necessidade, as vias devero ser sinalizadas, com a utilizao da sinalizao padronizada prevista no Art. 80 do CTB.

    Direitos e Deveres quanto sinalizao:Todo cidado tem o dever de conhecer, proteger, respeitar e obedecer a sinalizao de trnsito. (Art. 72 e 73)

    Temos direito a vias sinalizadas e seguras, Art 1, 2 e 3 do CTB.Colocao: a sinalizao dever ser colocada onde seja facilmente visvel e legvel, tanto de dia como noite, em distncia compatvel com a segurana (Art. 80), e de acordo com as normas previstas pela Resoluo 160.Visibilidade: proibido colocar luzes, obstrues, construes, vegetao, publicidade e inscries, que possam confundir, interferir ou prejudicar a interpretao ou a visibilidade dos diversos elementos do trnsito, comprometendo a segurana (Art. 81)

    Obrigao de sinalizar: nenhuma via poder ser aberta ou reaberta enquanto no estiver completa e devidamente sinalizada (Art. 88).

    Aplicao das Penalidades: as penalidades das infraes de sinalizao no sero aplicadas aos condutores se a sinalizao for inexistente ou deficiente (Art. 90).

    Responsabilidade: o rgo com jurisdio sobre a via que dever sinaliz-la, podendo ser responsabilizado em caso de insuficincia, falta ou erros de sinalizao.Classificao:

    1. Sinalizao Vertical2. Sinalizao Horizontal3. Dispositivos Auxiliares4. Sinalizao Semafrica5. Sinalizao de Obras6. Gestos7. Sinais Sonoros

    1. SINALIZAO VERTICAL: os sinais virios, normalmente placas, esto fixados na posio vertical, ao lado da via ou suspensos sobre ela. Transmitem mensagens atravs de legendas ou smbolos pr-estabelecidos e servem para aumentar a segurana, ordenar os fluxos de trfego e orientar os usurios das vias.

    A sinalizao vertical, de acordo com sua funo, pode ser:1.1 Sinalizao de Regulamentao1.2 Sinalizao de Advertncia1.3 Sinalizao de Indicao

    1. SINALIZAO VERTICAL

    1.1 SINALIZAO DE REGULAMENTAOSo sinais que informam aos usurios as proibies, obrigaes e restries impostas no ponto ou trecho sinalizado. Desobedecer aos sinais de regulamentao significa infringir as normas de trnsito e, portanto, estar sujeito a penalidades e medidas administrativas. Os smbolos so em PRETO, o fundo BRANCO e a cor VERMELHA indica OBRIGAO, PROIBIO ou RESTRIO. Algumas placas apresentam tarja vermelha na diagonal, que significa proibio. Os sinais R-1 e R-2 so os nicos sinais de regulamentao que diferem do formato circular dos demais, e podem ser reconhecidos distncia.

    Parada obrigatria

    Obriga o condutor a parar completamente o seu veculo antes de entrar na via.

    D a preferncia

    Determina que o condutor reduza a velocidade ou pare o veculo, para dar a preferncia aos veculos que transitam pela via em que pretende entrar ou cruzar.

    Sentido proibido

    Assinala a proibio de se seguir em frente ou entrar na rua ou rea em restrio.

    R-1 R-2 R-3

    Proibido virar esquerda

    Probe o condutor de realizar converso esquerda.

    Proibido virar direita

    Probe o condutor de realizar converso direita.

    Proibido retornar esquerda

    Probe o condutor de realizar retorno esquerda.

    R-4a R-4b R-5a

    Proibido retornar direita

    Probe o condutor de realizar retorno direita.

    Proibido estacionar

    Determina ao condutor a proibio de estacionar no trecho abrangido pela restrio.

    Estacionamento regulamentado

    Permite ao condutor estacionar na via, trecho ou rea regulamentada.

    R-5b R-6a R-6b

  • Sinalizao de Trnsito42

    MOPP / 20 edio / Sinalizao / jan-2012

    3. DISPOSITIVOS AUXILIARES

    Estes dispositivos aumentam a visibilidade dos sinais e chamam a ateno para obstculos no local, que sejam perigosos para os usurios. So confeccionados em material refletivo ou luminoso para melhor visualizao, principalmente durante a noite.

    Dispositivos Delimitadores

    BalizadorTachas ou Taches (no podem ser usados como redutores de velocidade ou sonorizadores)

    Elemento refletivo

    Elementos refletivos

    Vermelho Amarelo Branco

    Dispositivos de Sinalizao de AlertaObstculos

    com passagem s pela direita

    Obstculos com passagem por

    ambos os lados

    Obstculos com passagem

    s pela esquerdaUtilizado na parte

    superior do obstculo

    Marcadores de Perigo

    Indicam que a passagem:dever ser feita pela direita

    poder ser feita por ambos os lados

    dever ser feita pela esquerda

    poder ser feita por ambos os lados

    Marcadores de Alinhamento Dispositivos LuminososPainis Eletrnicos Painis com Setas Luminosas

    Alerta sobre alteraes no alinhamento horizontal da via

  • MOPP - Legislao Especfica47

    MOPP / 20 edio / Especfica / mar-2011

    MOPP - LEGISLAO ESPECFICA

    O segmento de Transporte de Produtos Perigosos amplo e complexo. Muitos so os profissionais, envolvidos nas diversas etapas deste tipo de transporte, que podem precisar das informaes e conhecimentos contidos na legislao.

    Condutoresdeveculosdecarga com produtos perigosos. Embarcadorese desembarcadores de cargas com produtos perigosos. Profissionaisdemanutenode equipamentos utilizados no transporte de

    produtos perigosos (mecnicos, eletricistas, soldadores, etc.). Profissionaisespecializadosnoatendimentodeemergncias envolvendo

    transporte de produtos perigosos: patrulheiros rodovirios, bombeiros, guardas florestais, socorristas, especialistas em meio ambiente, etc.

    InstrutoresdeMOPP. Policiaisefiscais de trnsito. Profissionaisdeseguros,peritos.

    Esta apostila, embora til a todos estes profissionais, destina-se especialmente ao condutordotransportedeprodutosperigosose ao instrutor deste curso.

    DEFINIES BSICAS

    Para facilitar a compreenso dos assuntos deste curso, deve-se ter em mente que:Carga Perigosa qualquer carga que apresente riscos, mesmoquenocontenhaprodutosperigosos, com dimenses superiores quelas determinadas pelo CTB ou com amarrao inadequada, por exemplo.

    Produto Perigoso: produto, substncia ou artigo perigoso, que apresente risco para a sade das pessoas, para a segurana pblica ou para o meio ambiente. Um produto considerado perigoso para o transporte quando se enquadrar em uma das 9 classes de produtos perigosos estabelecidos na Resoluo 420/04 da ANTT.

    Carga com Produtos Perigosos qualquer carga que contenha produto que conste na relao de produtos perigosos da Resoluo 420/04, ou ainda, cujo produto possua caractersticas fsico-qumicas que permitam enquadr-lo em uma das classes descritas.

    O Transporte Terrestre de produtos perigosos utiliza vias rodovirias, ferrovirias e dutos (tubulaes fixas).

    Veculo Rodovirio: utilizado para o transporte de cargas perigosas compreendendo veculos utilitrios, bem como conjuntos articulados.

    Veculo Ferrovirio: para efeito do transporte de cargas perigosas, cada vago considerado um veculo em separado.

    PESSOAS E ENTIDADES ENVOLVIDAS

    Fabricante: aqui, estamos nos referindo ao fabricantedoproduto, fabricante ou importador de veculos, equipamentos ou acessrios utilizados no transporte de produtos perigosos.

    Expedidor quem est despachandoumacargacomprodutosperigosos, ou seja, quem est expedindo a nota fiscal, podendo ser uma fbrica de dinamite, uma refinaria de petrleo ou um revendedor de cloro, por exemplo.

    Transportador a empresacredenciadapara realizar o transporte de produtos perigosos.

    Contratante a pessoa,entidadeouempresa que est contratando o transporte.

    Condutor o motoristadevidamente habilitado e treinado para conduzir o veculo que transporta produtos perigosos.

    Destinatrio quemrecebea carga com produtos perigosos, onde ser descarregada.

    Carga Perigosa

    Carga com Produtos Perigosos

    Veculo Rodovirio

    Veculo Ferrovirio

    Produto Perigoso

    Transporte Terrestre

    Fabricante

    Expedidor

    TransportadorContratante

    Condutor

    Destinatrio

  • MOPP - Legislao Especfica52

    MOPP / 20 edio / Especfica / jan-2012

    NORMAS TCNICAS

    A ABNT- Associao Brasileira de Normas Tcnicas, mantm uma comisso permanente, formada por tcnicos dos rgos, setores e entidades envolvidos com transporte de produtos perigosos. Esta comisso responsvel pelo estudo e elaborao de Normas Tcnicas Oficiais, que so editadas e periodicamente revisadas.

    Exemplos de Normas Tcnicas no Transporte de Produtos Perigosos:

    NBR7500: define a identificao para transporte, manuseio, movimentao e armazenamento de produtos.

    NBR7501: terminologias.

    NBR7503: define as caractersticas, dimenses, contedo e preenchimento da ficha de emergncia e do envelope para o transporte de produtos perigosos.

    NBR9735: define o conjunto de equipamentos para emergncia no transporte de produtos perigosos EPI, Kit de Emergncia e Extintores.

    NBR10004: resduos slidos.

    NBR10271: conjunto de equipamentos para emergncias no transporte rodovirio de cido fluordrico.

    NBR11174: armazenamento de resduos classe 2 no inertes e classe 3 inertes.

    NBR12235: armazenamento de resduos slidos perigosos.

    NBR12982: desvaporizao de tanque para transporte terrestre de produtos perigosos classe 3 - lquidos inflamveis.

    NBR13221:especifica os requisitos para o transporte de resduos.

    NBR14064: define o atendimento a emergncia no transporte rodovirio de produtos perigosos.

    NBR14095: define a rea de estacionamento para veculos rodovirios de transporte de produtos perigosos.

    NBR14619:define transporte terrestre de produtos perigosos quanto a incompatibilidade qumica.

    NBR15071: define o padro de forma, medidas, cores e matria prima para fabricao de cones de sinalizao.

    O VECULO E OS EQUIPAMENTOS

    Vamos tratar neste captulo, das especificaes e cuidados referentes aos veculos, equipamentos e acessrios utilizados no transporte de produtos perigosos.

    O fabricante responde civil e criminalmente pela qualidade do produto. A responsabilidade sobre equipamentos importados do importador. A fabricao do veculo e equipamentos dever obedecer as normas em vigor e ser fiscalizada pelo INMETRO, que ir inspecionar o veculo de transporte a granel em perodos que variam de 1 a 3 anos, dependendo do produto.

    No que se refere ao veculo, cabe ao TRANSPORTADOR:

    Vistoriar corretamente as condies de seguranae funcionamento, incluindo equipamentos e acessrios.

    Providenciarque seja feita a manuteno correta. Cuidarpara que o veculo seja utilizado corretamente. Forneceraocondutor todos os trajes e equipamentos exigidos por lei, de

    acordo com a carga que ser transportado. Forneceremanter todos os equipamentos de segurana e de emergncia

    previstos.

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    O veculo

  • MOPP - Legislao Especfica62

    MOPP / 20 edio / Especfi ca / jan-2012

    RtulodeRiscoPrincipal

    Smbolo

    Texto(itemopcional)

    Nmerodeclasse

    Dimenses:

    30 x 30 cm (para caminhes e reboque)25 x 25 cm (para os demais veculos)

    O rtulo de riscosubsidirio tem o mesmo formato que o principal, mas no possui o texto. Tem a finalidade de informar que alm do risco principal, o produto apresenta um risco secundrio adicional.

    8

    6

    6

    A lei determina que na frente do veculo do transportador seja colocado o painel de segurana, e nas laterais e traseira sejam colocados o painel de segurana e o rtulo de risco. Os painis podem ser feitos de qualquer material, desde que resistam ao uso e s intempries, mantendo-se legveis.

    Mais informaes a respeito das diversas classes e subclasses so estudadas no prximo captulo que trata da movimentao e operao de produtos perigosos.

    Obrigatrio para o transporte de produtos que apresentem risco para o meio ambiente que se enquadrem nos nmeros ONU 3077 e 3082, exceto para embalagens simples oucombinadascomcapacidadeigualouinferiora5litrosou5kg.

    Smbolo (peixe e rvore): preto sobre um fundo de cor branca ou de cor contrastante

    Transporte de produtos slidos em temperatura igual ou superior a 250C, ou lquidos com temperatura igual ou superior a 100C.

    Rtulos de Risco Especial

    Rtulo de RiscoSubsidirio

    Rtulo de RiscoPrincipal

  • MOPP - Legislao Especfica67

    MOPP / 20 edio / Especfica / mar-2011

    Veculo descarregado

    Veculodescarregado

    Cargaagranelefracionadanomesmoveculo

    Veculo descarregado: retirartodos os painis e rtulos.

    Transporte de vrios produtosda Classe 1 - Explosivos, acon-dicionados na mesma unidade de transporte.

    SegundooR105-Regulamentopara a Fiscalizao de Produtos Controlados pelo Exrcito, no transporte de explosivos devem ser afixados nos lados e atrs do veculo faixas escrito CUIDADO EXPLOSIVOS, alm de duas bandeirolas vermelhas na dian-teira e na traseira do caminho.

    Exemplodedisposiodepainisde segurana e rtulos de risco no transporte de carga a granel e fracionada no mesmo veculo.

    Mais de um produto da Classe 1 -

    Explosivos

    MaisdeumprodutodaClasse1-Explosivos

    Carga a granel e fracionada no

    mesmo veculo

  • MOPP - Direo Defensiva86

    MOPP / 20 edio / Defensiva / jan-2012

    CONDIES ADVERSAS DAS VIAS

    O ideal seria transitar somente em vias bem projetadas, construdas e conservadas, alm de sinalizadas adequadamente. Porm, isso nem sempre possvel, principalmente em se tratando da nossa realidade.

    As principais condies adversas das vias so:

    Sinalizaoinadequadaoudeficiente.

    Pavimentaoinexistenteoudefeituosa.

    Aclivesoudeclivesmuitoacentuados.

    Pistasoufaixasderolamentocomlargurainferiorideal.

    Curvasmalprojetadasoumalconstrudas.

    Lombadas,ondulaesedesnveis.

    Inexistnciadeacostamento.

    Mconservao,buracos,falhaseirregularidades.

    Pistaescorregadiaoudrenagemdeficiente,permitindoacmulodegua.

    Vegetaomuitoprximadapista.

    importante planejar o itinerrio com antecedncia, levando em considerao as condies das vias. Existem diversas maneiras de obter essas informaes: jornais, rdio, televiso, agentes de trnsito, outros motoristas e sites especializados da internet.

    Todo condutor deve utilizar as vias de forma segura, reconhecendo seus perigos e deficincias e ajustando-se s suas condies.

    A m conservao das vias pode danificar o veculo, principalmente a suspenso e os pneus. Para evitar este transtorno, segue abaixo algumas recomendaes:

    Conduziremvelocidadecompatvelcomacondiodavia.

    Nocasodeautomveis,cuidarparanobaterapartedebaixodoveculo,poispoder danificar o reservatrio de leo do motor.

    Cuidarparanobateremoutrosveculos,aofrearoutentardesviardeburacosna pista.

    Veculosdecarganodevemtrafegarcomexcessodepeso,jqueestaamaior causa de deteriorao do pavimento.

    Motos: Cuidarcompedraseburacos,quepodemdanificarpneusearos,almde

    desequilibrar as motocicletas. Seforinevitvelpassarporcimadeumobstculocomamotocicleta,deve-se

    reduzir a velocidade, aproximar-se do obstculo em ngulo de 90 graus, manter a motocicleta em linha reta e apoiar-se nas pedaleiras, erguendo-se um pouco do assento, amortecendo o choque com as pernas e braos semiflexionados. Depois, conveniente conferir o estado dos aros e pneus.

    Emcasodederrapagem,omotociclistadevesegurar firmeoguido,noacelerar nem frear, no utilizar a embreagem, no inclinar a moto e virar levemente o guido no sentido da derrapagem para que a aderncia se restabelea.

    A posio mais segura para motocicletas passarem por trilhos e sonorizadores (reto) transversalmente a eles, em ngulo de 90 graus. Passar em diagonal (atravessado) ou em ngulos menores poder deslocar a roda dianteira da trajetria, provocando ziguezague e queda. Se a aproximao e o posicionamento estiverem corretos, a moto ir vibrar e balanar, sem apresentar perigo.

    Vias mal conservadas

    Planejar oitinerrio

  • MOPP - Direo Defensiva102

    MOPP / 20 edio / Defensiva / jan-2012

    Frenagensereduesdevemsergraduaiseprogressivas.Frenagensbruscasdevem ser usadas apenas em emergncias.

    Nasfrenagensdeemergncia,instintivamenteacionamosofreioatofinal,causando o bloqueio das rodas e fazendo com que os pneus arrastem (isto no ocorre em veculos equipados com freios ABS).

    Essetravamentodeveserevitado,porqueoveculocomasrodastravadaspercorre um espao maior para parar, no obedece direo e pode sair pela tangente nas curvas.

    precisotreinarfrenagensnomenorespaopossvel,semtravarasrodas.Essetreinamento deve ser feito em uma rua afastada, que no oferea nenhum perigo.

    Empisosmolhadosouirregulares,oveculoprecisademaisespaoparaparar.

    Em motos: Emfreadas de emergncia os dois freios devem ser acionados ao mesmo

    tempo na motocicleta. O freio dianteiro responsvel por 70% da eficincia da frenagem. Muitos acidentes acontecem porque o motociclista no sabe disso.

    Nasmotonetasopesoficaconcentradonarodatraseirafazendocomqueopiloto utilize o freio traseiro com mais intensidade.

    Osfreiosdevemseracionadosprogressivamente,semprovocarotravamentodas rodas. Se a roda dianteira travar, deve-se aliviar um pouco a presso para destravar e ento, frear novamente.

    EVITANDO COLISES com o veculo da frente

    responsabilidade do condutor do veculo de trs, evitar a coliso com o veculo da frente. Para conduzir com segurana em relao ao veculo da frente, deve-se:

    Trafegaremvelocidadecompatvel.

    Avaliartodososfatoresadversos.

    Manterdistnciaseguradoveculodafrente.

    Tentar perceber o que est acontecendo frente dele. Isso aumenta acapacidade de previso.

    Estarpreparadoparaefetuarparadasbruscas.

    Nosedistrair.

    Moto:O motociclista deve posicionar-se na faixa de rolamento de modo a ficar bem visvel, no centro do retrovisor do condutor da frente.

    Distncia de segurana o espao que o condutor deve manter entre o seu veculo e o veculo da frente. Esse espao deve ser suficiente para a realizao de manobras em caso de necessidade. A distncia segura depende principalmente:

    Davelocidade. Dascondiesdapista. Dascondiesclimticas. Dascondiesdoveculo.

    bom saber que: Dopontoemqueocondutordecidefrearatomomentoemqueacionaofreio,

    decorre um tempo, chamado tempo de reao, no qual o veculo percorre um espao na velocidade em que estava.

    Tipo mais frequente de acidente

    Distncia de Segurana

  • Primeiros Socorros120

    MOPP / 20 edio / PS / jan-2012

    Cuidado

    Cartida

    Radial

    Cartida

    Radial

    AVALIAO PRIMRIA

    Em uma avaliao primria, obedecida uma sequncia padronizada, feito um rpido exame na vtima, sendo corrigidos imediatamente os problemas que forem encontrados.

    Nesta avaliao, segue-se rigorosamente a seguinte sequncia: Desobstruodasviasareaseestabilizaodacolunacervical. Respirao. Circulao,hemorragiaecontroledechoque. Nveldeconscincia. Exposioeproteodavtima.

    A. Desobstruir vias areas e estabilizar a coluna cervicalSempre que a vtima estiver impossibilitada de respirar, poder morrer ou ter danos irreversveis no crebro. Quando notada qualquer obstruo na passagem do ar, deve-se, imediatamente:

    Posicionarcorretamenteacabeadavtima,comoqueixolevementeerguido,para facilitar a respirao.

    Abrirabocadavtimae,comosdedos,removerdentaduras,prteses,restosde alimentos, sangue, lquidos e outros objetos que possam estar obstruindo as vias areas.

    Lembrar-se de que, em todo acidente de trnsito, preciso considerar apossibilidade de fratura de coluna cervical (pescoo quebrado). Assim, todos os movimentos de cabea e pescoo devem ser evitados, pois podero causar leses na medula, com srias consequncias para a vtima, como a tetraplegia.

    Vtimasdequedadaprpriaaltura,tambmdeve-sesuspeitardelesonacoluna cervical.

    B. Verificar a respiraoVer, ouvir e sentir: aproximar-se para escutar a entrada e sada de ar pela boca e pelo nariz do acidentado, verificando tambm os movimentos caractersticos de respirao dotraxedoabdmen.Procurarsentiroarquentesaindodasviasareasdavtima.

    Se a vtima no estiver respirando, ou estiver respirando com muita dificuldade, passar imediatamente aos procedimentos de parada respiratria, aplicando as tcnicas de reanimao cardiopulmonar que sero vistas adiante.

    C. Verificar a circulaoA avaliao do pulso fornece informaes importantes sobre o estado da vtima. Se o pulso estiver fraco e a pele plida, por exemplo, com os lbios arroxeados, sinal de estado de choque.

    A maneira correta de avaliar a pulsao colocando trs dedos na artria radial, localizada no incio do pulso, bem na base do polegar, ou na artria cartida, que se encontra na base do pescoo, entre o msculo e a traquia, onde a pulsao pode ser identificada com maior intensidade.

    Nesse momento, verificar tambm os sangramentos que devem ser controlados rapidamente, pois uma hemorragia externa no controlada pode levar morte em poucos minutos.

    D. Verificar o estado de conscincia

    Para identificar o nvel de conscincia da vtima:

    Verificarseavtimasecomunica,perguntandoseunomeecomosesente.Quando estiver consciente, conversar com ela, tentando acalm-la. Perguntar se sente dores no pescoo ou na coluna e se est sentindo as pernas e os braos, para confirmar ou no suspeita de fraturas na coluna.

  • Primeiros Socorros127

    MOPP / 20 edio / PS / jun-2012

    FRATURAS

    Nome dado quebra ou ruptura de qualquer osso do corpo humano. As fraturas mais comuns so as dos ossos das pernas e braos. Deve-sesuspeitardeuma fraturasempre que houver dor, edema (inchao), deformao ou quando:

    Aparteafetadaapresentarumaspectoalterado. Omembroestiveremposioanormal. Avtimasentirdificuldadeouimpossibilidadedemovimento. Avtimasentirmuitador,inchaoousensaodeatritonolocal.

    Fraturas fechadas ou cobertasSo fraturas nas quais as pontas do osso fraturado no perfuraram a pele. Aqui, o primeiro passo consiste em impedir o deslocamento das partes quebradas, evitando maiores danos. A esse procedimento d-se o nome de imobilizao, a ser feita da seguinte forma:

    Movimentaravtimaomnimopossvel. Colocartalas para sustentar o membro atingido. Qualquer material rgido pode

    servir de tala: vareta de madeira ou metal, estaca, tbua, papelo, revista ou jornal dobrado.

    Astalasdeveroultrapassar as articulaes, acima e abaixo da fratura. Envolverastalasempanos,paranomachucarapeledavtima. O brao com suspeita de fratura deve ser imobilizado preferencialmente junto

    ao peito. Amarrarastalas,comatadurasoutirasdepano,nomuitoapertadas,em

    quatro pontos: abaixodaarticulao; abaixodafratura; acimadaarticulao; acimadafratura.

    No caso de fratura na perna, um bom recurso amarrar a perna quebrada na outra, colocando um lenol ou manta dobrada entre as duas.

    Fraturas abertas ou expostasSo fraturas nas quais as pontas do osso fraturado perfuraram a pele. Aqui, alm da fratura propriamente dita, deve-se cuidar do ferimento da pele, evitando contaminaes, infeces e hemorragias:

    Fazerumcurativoprotetorsobreoferimento,comgazeoupanolimpo. Sehouverhemorragia abundante (sinal indicativo de ruptura de vasos) aplicar

    os procedimentos j vistos. Imobilizaromembrofraturado,damesmaformaqueumafraturafechada. Providenciarsocorroespecializadoparaoacidentado.

    ATENO: em alguns casos, a vtima pode apresentar tambm entorses e luxaes nas articulaes, com rompimento parcial ou total dos ligamentos.

    Entorses: quando articulaes so foradas alm do limite natural, como numa toro de p, por exemplo.

    Luxaes: ocorrem nas articulaes, quando os ossos saem do lugar, e provocam muita dor, inchao, dificuldade nos movimentos, etc.

    Importante: nas entorses, luxaes e outros casos onde haja dvida, deve-se sempre tratar como se fosse uma fratura.

    As fraturas podem ser FECHADAS ou

    ABERTAS

  • Primeiros Socorros134

    MOPP / 20 edio / PS / jan-2012

    Questes - PRIMEIROS SOCORROS

    01. Na ocorrncia de sangramento abundante, qual o cuidado indicado?

    a) Garrotear (usar torniquete).b) Fazercompressonolocaldosangramento.c) Darbastantelquidoparaapessoatomar.d) Jogar bastante gua oxigenada para coagular e limpar

    o ferimento.e) Deixarosangramentopararsozinho.

    02. Umapessoafoiatropeladaeestcadanomeioda rua. O que fazer em primeiro lugar?

    a) Remover a pessoa para a calada.b) Anotar a placa ou correr atrs do carro que a atropelou.c) Tentar chamar algum parente da vtima.d) Iniciar imediatamente o atendimento, no local.e) Sinalizar o local para evitar outros acidentes.

    03. Avtimaapresentaumpedaodevidronoolho.Que fazer, antes de remover a vtima?

    a) Retirar o vidro com os dedos.b) Retirar o vidro com uma pina.c) Pingar colrio anestsico/desinfetante.d) Cobrir o ferimento e fechar o outro olho.e) Lavar com gua gelada.

    04. OprocedimentoINCORRETOparafraturas:a) Movimentar a vtima o mnimo possvel.b) Colocar talas para sustentar o membro atingido.c) Impedir o deslocamento das partes, para evitar maiores

    danos.d) Encaixar os ossos fraturados, o mais rpido possvel.e) Improvisar, podendo usar vrios materiais como talas.

    05. Em caso de acidente:a) obrigao de todos sempre prestar auxlio vtima.b) obrigao de todos prestar auxlio desde que no

    corra risco pessoal.c) obrigao de todos prestar auxlio, mesmo com risco

    pessoal.d) a obrigao de socorrer apenas para quem causou

    o acidente.e) no existe obrigao legal em socorrer.

    06. Umavtimadeacidentepedeguaparabeber.Oque fazer?

    a) Mant-la em jejum.b) Darbastantelquidoparahidrataravtima.c) Darumcopo,nomximo.d) No forar, deixar tomar apenas o que quiser.e) Darleiteoulquidosadocicados,depreferncia.

    07. Uma vtima apresenta fratura exposta (o ossoquebrado est para fora). O que fazer?

    a) Garrotear o membro fazendo um torniquete.b) Empurrar aquele osso para dentro.c) Puxar o membro para que o osso volte para seu lugar.d) Observar se a vtima est respirando, imobilizar o

    membro e acalmar a vtima.e) Jogar gua gelada at chegar o resgate.

    08. Uma vtima de acidente de trnsito parou derespirar. Nesta situao, voc:

    a) avalia que a vtima morreu, no h mais nada a fazer.b) avalia que a vtima ainda pode estar viva, se no estiver

    roxa.c) avalia que a vtima pode estar viva e deve ser atendida

    imediatamente.d) fica impedido de prestar socorro se estiver sozinho.e) aplica alguns tapas nas costas, pois a vtima pode

    estar engasgada.

    09. Umapessoabateuacabea,perdeuaconscinciae depois acordou dizendo que est bem. O que fazer?

    a) Neste caso, no h necessidade de ir ao hospital.b) Recomendar que fique acordada durante 24 horas.c) Sempre levar a pessoa ao hospital.d) Levar ao hospital somente se precisar de curativo.e) Apenas fazer compressas com gelo.

    10. A vtima de acidente apresenta objeto cravado no corpo. O que fazer?

    a) Retirar imediatamente o corpo estranho.b) Verificar a respirao e no tentar remover o corpo

    estranho.c) Retirar o objeto e comprimir o local com gaze.d) S retirar o objeto se este estiver causando dor.e) Retirar o corpo estranho e esperar a coagulao do sangue.

    11. Umavtimadeacidentedetrnsitoestgritando,com muita dor. O que fazer?

    a) Darremdioparador.b) Levar imediatamente para o hospital.c) Prestar os primeiros socorros e esperar a chegada do

    resgate.d) Fazercompressasgeladasnolocaldador.e) Fazercompressasquentesnolocaldador.

    12. Aosocorrercorretamenteumavtimadeacidente,deve-se levar em considerao em primeiro lugar:

    a) a obstruo das vias areas.b) uma possvel parada cardaca.c) o sangramento das feridas.d) uma possvel fratura.e) uma leso cerebral.

  • Cidadania e Meio Ambiente 135

    MOPP / 20 edio / Cidadania e meio / jan-2012

    CIDADANIA Atualizado com a Res. 285/08

    Cidadania o exerccio, pelo cidado, dos direitos e deveres que lhe so outorgados pelo Estado e pela sociedade.

    Cada pessoa um ser nico, diferente de todos os outros. A individualidade formada a partir da interao entre caractersticas herdadas e caractersticas adquiridas do ambiente, durante a vida.

    o universo de pessoas com as quais o indivduo tem contato pessoal direto. A individualidade o fator que motiva cada pessoa a fazer parte de grupos com os quais tem maior afinidade.

    Mesmo antigas tribos primitivas j formavam grupos de pessoas com objetivos comuns. Um indivduo passa a pertencer a um grupo quando decide cooperar com os objetivos comuns desse grupo.

    O ser humano livre para escolher os grupos dos quais deseja participar: um grupo de trabalho, a constituio de uma nova famlia, um grupo de amigos, um grupo religioso, um clube esportivo, etc.

    Provavelmente, o fator sobrevivncia foi o que levou o ser humano a optar pela vida em grupo. O indivduo, aps perfeitamente integrado a um grupo, v como seus os objetivos coletivos, sem perder sua individualidade.

    A maioria das pessoas tem certa noo do seu valor como parte do grupo; algumas tm mais dificuldade para estabelecer o necessrio equilbrio entre necessidades coletivas e individuais.

    um universo maior, nela esto inseridos os grupos e as esferas sociais. Ao contrrio do grupo, com a sociedade temos um relacionamento indireto e impessoal: identificamo-nos com ela por pertencermos a uma mesma nao; temos identidade cultural, valores e princpios comuns. Isso faz com que sejamos semelhantes, mesmo a pessoas estranhas ao nosso relacionamento individual.

    Com o passar do tempo, crescimento dos grupos, sofisticao e modernizao das relaes humanas, as sociedades acabaram organizando e padronizando normas de conduta, em funo de preservar valores sociais. O conjunto de valores preservados por uma sociedade em benefcio dos seus componentes chama-se bem comum.

    Destas relaes nasceram os conceitos de direitos e deveres. Nas sociedades modernas, o homem tem direito proteo, ao crescimento, a ser reconhecido e a ser tratado com dignidade, justia e igualdade de oportunidades, sem preconceito ou discriminao. Em compensao, em nome do bem comum, deve cumprir com os deveres de reconhecer o direito das demais pessoas e acatar as normas impostas pela coletividade, sem as quais a prpria sociedade, qual pertencemos, no seria possvel.

    O INDIVDUO E A SOCIEDADE

    Um homem no consegue produzir todas as coisas que consome. Para consegui-las, precisa produzir bens ou servios teis e desejveis para a coletividade, que depois trocar pelo que quer ou necessita.

    Muitas vezes, s nos damos conta dos benefcios que a vida em sociedade nos proporciona quando esses nos faltam. Como exemplo, a simples falta de energia eltrica por algumas horas o suficiente para gerar caos e indignao.

    E se forem interrompidos os servios de gua e esgoto? O mesmo poderia ser dito sobre uma gama enorme de outros servios que usamos diariamente.

    Por outro lado, a vida em sociedade gera sobre o indivduo uma srie de presses annimas, sobre as quais ele tem pouco ou nenhum controle.

    SOCIEDADE

    INDIVDUO

    GRUPO SOCIAL

  • Cidadania e Meio Ambiente 140

    MOPP / 20 edio / Cidadania e meio / jan-2012

    MEIO AMBIENTE

    O meio ambiente tudo o que est a nossa volta, tudo o que vemos, ouvimos, sentimos tudo o que compe o planeta Terra:

    A atmosfera. A gua dos rios, mares, lagos, chuva. O solo e o subsolo. As montanhas, vales, campos, florestas. As cidades, edifcios, pontes, estradas, objetos. Os micro-organismos. Todos os vegetais. Todos os animais, incluindo o homem.

    Qual ser de todos esses elementos, o mais importante, o mais precioso?

    Sem dvida, a vida, que est presente na maioria dos itens citados.

    Toda e qualquer manifestao de vida um pequeno milagre. Desde uma planta, que sabe como preservar a sua espcie, colocando todas as caractersticas de uma nova planta dentro de uma pequena semente, at um passarinho, que defende seus filhotes com a prpria vida, se for preciso.

    Cientistas e pesquisadores fazem um enorme esforo, tanto para preservar todas as espcies de seres vivos como para salvar as que esto ameaadas de extino.

    Para que todo esse esforo?

    Acontece que cada espcie possui caractersticas especiais e nicas, que no podero ser recriadas, se desaparecerem, tambm, porque a biodiversidade, a imensa variedade de formas de vida, o maior patrimnio da Terra, quase todo ainda por ser estudado.

    Os cientistas so unnimes em afirmar que a preservao do homem depende da preservao de todos os demais seres vivos.

    ECOLOGIA

    A ecologia, cincia que estuda as relaes entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, extremamente interessante: assuntos ecolgicos so encontrados diariamente em jornais e revistas. Teremos aqui uma viso parcial sobre esse tema, que inesgotvel. Devemos nos manter informados e atualizados sobre esses assuntos.

    O que define um ecossistema o equilbrio, uma harmonia relacional entre os diversos grupos de seres vivos que dele fazem parte, bem como entre eles e o meio ambiente: o chamado equilbrio ecolgico, que bastante delicado, pois pequenas alteraes podem provocar grandes efeitos.

    Recentemente o homem descobriu que a Terra um grande ecossistema, e que alteraes ambientais produzidas em um local, podem afetar todo o Planeta. Ns, seres humanos, estamos constantemente alterando o nosso meio ambiente. Em nome do progresso, consumimos recursos naturais como madeira, ar, gua, minerais, etc., imaginando que, por serem muito abundantes, jamais acabaro.

    Muitas espcies de animais e plantas deixaram de existir devido a essas alteraes. Seres humanos tambm esto adoecendo e morrendo em consequncia da poluio causada pelo homem. De modo geral, o comportamento humano no lgico. Vejamos:

    Aplicamos agrotxicos nas plantaes, mesmo sabendo que so nocivos ao meio ambiente, contaminam a gua dos rios e do subsolo e causam desequilbrio biolgico ao eliminar outras formas de vida alm das pragas. Depois, tratamos a gua quimicamente para podermos consum-la. Parte dos pesticidas utilizados se incorporam aos produtos agrcolas que consumimos, sem que saibamos ao certo o que estamos comendo.

    Recursos naturais

    A vida

    Cincia que estuda as relaes entre os elementos do

    meio ambiente

    Agrotxicos

  • MOPP - Preveno e Combate a Incndios157

    MOPP / 20 edio / Preveno / jan - 2012

    MTODOS DE CONTROLE E EXTINO

    Vimos que so necessrios trs elementos para que o fogo inicie ou se propague.

    Portanto, j podemos concluir que, retirando ou afastando um dos elementos do tringulodofogo,poderemosextinguiroucontrolarincndios.

    Os mtodos de extino visam retirar um ou mais componentes do tringulo do fogo: o COMBUSTVEL, o COMBURENTE (oxignio) ou o CALOR.

    RESFRIAMENTO: a tentativa de extinguir um incndio, retirando ou reduzindo o calor. Ao jogarmos gua em um incndio, estaremos retirando o componente calor, resfriando, mtodo bastante empregado no combate a incndios. A aplicao de jatos de gua pressurizada ou nebulizada tem timo poder de resfriamento.

    ABAFAMENTO: a tentativa de extinguir um incndio diminuindo a quantidade de oxignio disponvel para a queima, abafando com cobertores, areia, tampas ou extintores especficos, como os de p qumico.Ex.: fogo na roupa de uma pessoa, pode ser combatido abafando com cobertor, pano ou toalha. Se no houver, dever rolar no solo, abafando as chamas contra o piso.

    ISOLAMENTO: ao afastar ou isolar produtos inflamveis ou combustveis que ainda no queimaram, estaremos limitando o incndio, evitando a sua propagao.Ex.: pode-se afastar um objeto que est queimando, colocando-o sobre um piso de cimento ou cermica, onde o fogo se extinguir. Em incndios florestais costume isolar-se a rea incendiada, construindo faixas de isolamento (aceiros), de onde removida toda a vegetao, para que o fogo no se propague para outras reas.

    retirar um ou mais componentes do fogo

  • MOPP - Preveno e Combate a Incndios161

    MOPP / 20 edio / Preveno / jan - 2012

    COMO USAR APARELHOS EXTINTORES DE INCNDIO

    Os extintores tendem a ser mais eficientes no incio dos focos de incndio, devido ao volume de carga relativamente pequeno e esvaziamento rpido. No possvel combater um incndio de grandes propores com pequenos extintores. fundamental que se conhea a classificao dos extintores, de acordo com o tipo de incndio. A aplicao do extintor de tipo incorreto em determinadas situaes poder trazer srias consequncias. O rtulo do extintor sempre informar tipo e finalidade do extintor, bem como, a classe de incndio a que se destina.

    Importante:A partir de 1 de janeiro de 2015 os veculos automotores s podero circular equipados com um novo tipo de extintor: oABC.O extintor ABCcapazdeapagar incndiosdasclassesA,BeC,comoosmateriaisslidoscombustveis,lquidosinflamveisemateriaiseltricos.OextintorABCtemgarantiade5anos,nopodeserrecondicionadoeseuusoemveculosautomotores,eltricos,reboqueesemirreboquefoiregulamentadopeloCONTRANatravsdaResoluo 157/04 (alterada pela res. 333/09).

  • MOPP - Preveno e Combate a Incndios166

    MOPP / 20 edio / Preveno / jan-2012

    09-C Classe A - so os incndios que ocorrem em materiais fibrosos ou slidos e que deixam como resduos brasas e cinzas. Exemplo: madeira, papel, estopas e algodo.

    10-A Os princpios bsicos de combate ao fogo esto relacionados com o tringulo do fogo e so: o resfriamento, o abafamento e a retirada do combustvel.

    11-B O resfriamento consiste na reduo da temperatura at valores inferiores ao ponto de ignio: obtido principalmente pelo uso de gua.

    12-C Agentes extintores so os meios usados para o combate a incndios. Eles atuam sobre o mecanismo do fogo, atacando os componentes de forma a desfazer a reao bsica entre combustvel, oxignio e temperatura de ignio.

    13-A gua, espuma, gs carbnico e p qumicoso os agentes extintores mais usados e mais conhecidos.

    14-C A gua, devido ao alto poder de resfriamento e baixo custo, o agente extintor mais usado.

    15-A Nunca se deve usar gua no combate a fogo em equipamentos eltricos energizados, pois a gua pode conduzir energia e o operador pode levar um choque.

    16-A A gua, principalmente salgada, boa condutora de eletricidade e por isso pode conduzir a corrente eltrica e eletrocutar o operador.

    17-A Existem dois tipos de espumas: as qumicas e as mecnicas. Ambas so formadas pela mistura do extrato com a gua.

    18-C Os agentes extintores so aplicados atravs de equipamentos adequados: so os extintores e os equipamentos hidrulicos.

    19-B Como foi visto na apostila, os extintores so equipamentos mveis, carregados com substncias capazes de apagar e combater o fogo.

    20-C Quanto ao tamanho, os extintores so divididos em: portteis e carretas sobre rodas. Portteis so os que ficam em locais fechados e no possuem rodas. Carretas so extintores maiores, montados sobre rodas para facilitar o transporte.

    21-C O extintor gua-gs, o nico a base de gua. Ele contm uma carga de gua que pode estar sob presso ou sem pressurizao.

    22-A Os extintores gua-gs s devem ser usados em princpios de incndio classe A, ou seja, de materiais slidos como papel, madeira, etc. Nunca devem ser usados em equipamentos eltricos energizados.

    23-B Os extintores de gs carbnico (CO2) so eficazes contra incndios em lquidos inflamveis e em sistemas eltricos energizados.

    24-C Durante os disparos do extintor de gs carbnico (CO2) com difusor, o bico fica muito frio: ao tocar nele, pode causar srias queimaduras.

    25-A Os extintores de p qumico seco so ideais contra incndios de classe B, l quidosinflamveis queimando, e podem ser usados em equipamentos eltricos e slidos, porm, no so eficientes.

    26-A Os hidrantes e mangueiras so equipamentos utilizados para a aplicao de dois agentes extintores: gua e espuma mecnica. Alm disso, so os equipamentos mais comuns e mais usados no combate ao fogo.

    27-B Para a produo e aplicao de espuma mecnica, so necessrios equipamentos que devem ser adaptados na linha: esguicho formador/lanador deespumaKRL-8,proporcionadoreesguichoKR-8.

    28-C Os Sprinklers ou Water Fog so pequenos esguichos, posicionados de forma estratgica, que quando acionados automaticamente, produzem neblina, apagando o fogo por abafamento e resfriamento.

    29-B A manuteno dos equipamentos de combate ao fogo deve ser feita, rigorosamente, segundo um plano de manuteno e verificao destes equipamentos.

  • Movimentao de Produtos Perigosos167

    MOPP / 20 edio / MOPP / jan2012

    INTRODUO

    MOVIMENTAO DE PRODUTOS PERIGOSOS

    Para transportar produtos perigosos com segurana, o condutor e os demais profissionais envolvidos na atividade devem conhecer tudo sobre os assuntos tcnicos e, principalmente, ter conscincia de que preciso utilizar constantemente estes conhecimentos, aplicando-os nas situaes do dia a dia.

    Este mdulo contm os conhecimentos mais especficos do curso do MOPP, comeando pelo estudo de algumas definies, que so essenciais para que se possa realmente entender porque os produtos que compem uma carga perigosa requerem cuidados e procedimentos especiais.

    A movimentao de produtos perigosos uma atividade que exige extrema responsabilidade, envolve muitas empresas, entidades e indivduos e s deve ser exercida por pessoal treinado e capacitado.

    Entre as numerosas cargas que so movimentadas todos os dias por todo o Brasil, muitas pertencem s categorias de cargas perigosas ou cargas com produtos perigosos. Muitos desses produtos oferecem riscos sade das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimnio, podendo resultar em graves prejuzos aos envolvidos em acidentes que ocorrem nesse tipo de transporte.

    Comparando-se com acidentes comuns, os acidentes envolvendo veculos que transportam produtos perigosos podem ter consequncias muito mais graves para os prprios envolvidos, para a populao em geral e para o meio ambiente:

    Osprejuzos materiais so muito maiores. Osferimentos que podem sofrer o condutor e os ocupantes so muito

    mais graves, podendo ser fatais. Sehouvervazamento ou derramamento de produtos em decorrncia

    de acidente, podero ser contaminados riachos, rios, lagos, valetas e canalizaes, ferindo, adoecendo ou at matando animais, plantas, prejudicando populaes ribeirinhas e at cidades inteiras.

    Seroelevados os prejuzos para empresas e entidades envolvidas, afetando a economia local e a do pas.

    TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

    o deslocamento de uma carga perigosa de um ponto a outro, com sucesso, no qual so utilizados todos os cuidados e tcnicas necessrios.Socomponentes principais para o transporte rodovirio de uma carga com produtos perigosos:

    Oveculo, seus equipamentos e acessrios. Acarga e suas particularidades: tipo, embalagem, rtulos, etc. Asoperaes de carga e descarga e as pessoas envolvidas nestas

    operaes. Aconduo do veculo com cargas perigosas. As vias, os estacionamentos e os locais por onde a carga passar. Otrnsito, seus componentes e demais participantes. Aoperaodelimpeza e descontaminao do veculo e equipamentos,

    bem como a disposio dos resduos da resultantes.

  • Movimentao de Produtos Perigosos176

    MOPP / 20 edio / MOPP / jan-2012

    CLASSE 4 - Slidos Inflamveis

    Slidos inflamveis so substncias no estado slido que, submetidas a uma fonte de ignio tal como fasca eltrica, chama, calor, etc., podem facilmente pegar fogo. Exemplos: parafina slida, madeira, isopor, plsticos, plvora solta, etc.

    CLASSE 5 - Substncias Oxidantes e Perxidos Orgnicos