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    Apostila Tcnica

    Joinville-SC

    2012

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    SUMRIO

    1 INTRODUO _________________________________________________________ 02

    2 PRINCPIOS DO PROCESSO _____________________________________________ 03

    3 EQUIPAMENTOS PARA EXECUO DO PROCESSO _________________________ 05

    4 GASES UTILIZADOS ____________________________________________________ 08

    5 PREPARAO PARA O CORTE ___________________________________________ 10

    6 OXICORTE MANUAL ____________________________________________________ 11

    7 OXICORTE SEMI-AUTOMTICO ___________________________________________ 13

    8 OXICORTE AUTOMATIZADO _____________________________________________ 14

    9 SEGURANA EM OPERAES DE CORTE _________________________________ 15

    10 DEFEITOS, CAUSAS E SOLUES ________________________________________ 16

    11 BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________ 18

    Apostila elaborada por:

    Wllington Nunes de Trindade

    Tecnlogo Mecnico, modalidade Soldagem pela Faculdade de Tecnologia de So Paulo.

    Crea-SP: 5061912740/D - [email protected]

    para citao ou referncia a este texto utilize:

    TRINDADE, W. N. OXICORTE. Joinville, Consulsoldas, 2012.

    Disponvel em: < http://consulsoldas.blogspot.com.br/ >

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    1. INTRODUO

    O corte de metais uma operao utilizada na maioria das indstrias, servindo

    tanto para construir como para demolir. Por questes de economia de escala e

    caractersticas do processo de fabricao dos materiais metlicos, estes so produzidos

    em dimenses padronizadas, no sendo adequadas ao uso para todos os fins a que se

    destinam. Em funo deste aspecto, tornam-se necessrias operaes de corte das

    matrias primas. O corte pode ser efetuado de diversas formas:

    Mecanicamente: corte por cisalhamento atravs de guilhotinas, tesouras, etc.; corte

    por arrancamento atravs de serras, usinagem mecnica, etc;

    Por fuso: utilizando-se como fonte de calor um arco eltrico, ex: goivagem a arco,

    plasma;

    Reao qumica: onde o corte se processa atravs de reaes exotrmicas de

    oxidao do metal, ex: oxicorte;

    Elevada concentrao de energia: neste grupo enquadram-se os processos que

    utilizam o princpio da concentrao de energia como caracterstica principal de

    funcionamento, no importando se a fonte de energia qumica, mecnica ou

    eltrica. Enquadram-se neste, o corte por jato d'gua de elevada presso, LASER

    e algumas variantes do processo plasma.

    O oxicorte, com equipamento manual, semi-automtico ou mecanizado, utilizado

    em estaleiros, construo de estruturas metlicas, siderrgicas, indstrias metalrgicas,

    etc, desde o princpio do sculo passado, por cortar o ao com rapidez e utilizar

    equipamentos com custo relativamente baixo.

    Em 1901 Picard desenvolveu o primeiro queimador para soldagem oxicombustvel

    e em 1904 Jotrand patenteou o primeiro maarico de corte, colocando a chama de

    aquecimento e o jato de oxignio de corte em um nico equipamento maarico de corte.

    Desde ento os processo continua praticamente o mesmo: bico de corte conduz o

    oxignio, circundado pela chama de aquecimento, at a pea a ser cortada.

    Nos anos seguintes o processo evoluiu com o aperfeioamento dos equipamentos

    utilizados. Os bicos de corte mereceram especial ateno por influenciarem diretamente

    no processo. Bicos especiais foram desenvolvidos aumentando a velocidade de trabalho

    e a qualidade das superfcies cortadas.

    A automao do processo ocorreu por volta de 1906, sendo a primeira mquina de

    corte movida atravs de manivelas. Com a mecanizao do processo a qualidade atingiu

    um padro elevado, dispensando frequentemente acabamento posterior. O corte de

    figuras era produzido inicialmente, utilizando-se gabaritos metlicos e mais tarde atravs

    da leitura tica de desenhos, ainda em uso nos dias de hoje. Com o advento do controle

    numrico (CNC) e o desenvolvimento de softwares, conseguiu-se aumentar ainda mais a

    produtividade do processo, organizando o estoque de chapas, otimizando o arranjo das

    peas a serem produzidas, etc. Atualmente, mquinas de corte modernas tem posio de

    destaque na indstria produtora de peas e componentes de ao.

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    1. PRINCPIOS DO PROCESSO

    1.1 Definio

    O oxicorte um processo de corte de metais atravs da reao de combusto

    localizada e contnua entre um jato de oxignio puro, agindo sobre um ponto do metal

    previamente aquecido sua temperatura de queima (ou ignio) por uma chama

    oxicombustvel, e o ferro contido nesses metais. Esta combusto produz xidos de ferro

    que junto com uma pequena regio circunvizinha do metal no oxidado funde, sendo

    arrastada pela ao mecnica do jato de oxignio de corte, expondo a este jato mais

    metal para continuidade da reao. A largura estreita e progressiva de metal removido

    promove a separao das partes. Esta largura chamada sangria, largura do rasgo. A

    figura 01 mostra o esquema do processo de oxicorte e da sangria.

    Na temperatura ambiente e na presena de O2, o ferro se oxida lentamente.

    medida que a temperatura se eleva, esta oxidao se acelera, tornando-se praticamente

    instantnea a 1350C. Nesta temperatura, chamada de temperatura de oxidao viva, o

    calor fornecido pela reao suficiente para liquefazer o xido formado e realimentar a

    reao. O xido no estado lquido se escoa, expulso pelo jato de O2, permitindo o contato

    do ferro devidamente aquecido com O2 puro, o que garante a continuidade ao processo.

    O processo baseia-se no aquecimento localizado feito com um maarico especial

    de corte. Ao atingir a temperatura de oxidao viva segue-se a injeo de O2 atravs do

    orifcio central do bico de corte fixado no maarico. As condies bsicas para a

    ocorrncia do oxicorte so as seguintes:

    A temperatura de incio de oxidao viva deve ser inferior temperatura de fuso

    do metal;

    A reao deve ser suficientemente exotrmica para manter a pea na temperatura

    de incio de oxidao viva.

    Os xidos formados devem ser lquidos na temperatura de oxicorte facilitando seu

    escoamento para possibilitar a continuidade do processo.

    O material a ser cortado deve ter baixa condutividade trmica.

    Os xidos formados devem ter alta fluidez.

    O ferro em seu estado metlico instvel, tendendo a se reduzir para o estado de

    xido.

    Figura 01 Esquema do Processo de Oxicorte e da Sangria

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    No processo de corte esta reao acelerada, havendo um considervel ganho

    exotrmico. As reaes do ferro puro com o O2 so as seguintes:

    Fe + O2 FeO + Calor (64 kcal)

    2Fe + 3/2 O2 Fe2O3 +Calor (109,7 kcal)

    3Fe + 2O2 Fe3O4 + Calor (266 kcal)

    O processo de oxicorte muito verstil, podendo cortar desde peas finas at

    peas de at 2000mm de espessura.

    1.2 Vantagens do Oxicorte

    Em relao a outros processos de corte, o oxicorte apresenta as seguintes

    vantagens: disponibilidade de diversos tipos de gases combustveis e de oxignio; os

    materiais necessrios, como maaricos, reguladores e mangueiras so relativamente

    baratos se comparados a outros processos de corte, tais como plasma ou laser; o corte

    oxicombustvel de fcil aprendizagem, no possui muitas variveis, e regulado

    facilmente.

    1.3 Desvantagens do Oxicorte

    Como todos os processos industriais, o oxicorte apresenta as seguintes limitaes:

    a grande maioria dos metais usados industrialmente, tais como ao inoxidvel, nquel,

    alumnio e suas ligas, no podem ser separados por este processo, sendo preciso

    recorrer a cortes mecnicos e/ou por arco eltrico; os materiais perifricos, tais como

    cilindros de gs, so pesados e de difcil manuseio, dificultando o acesso a lugares altos,

    ou postos de trabalho afastados dos cilindros; os aspectos de segurana na utilizao do

    processo oxicorte devem ser levados em considerao; a constante manipulao de

    cilindros de oxignio que, alm de ser um gs comburente est sob alta presso, requer a

    utilizao de ferramental e procedimentos adequados para evitar vazamentos e

    exploses; as mangueiras e vlvulas reguladoras e anti-retrocesso devem ser

    constantemente inspecionadas para detectar vazamentos

    Figura 02 Detalhe do Processo de Oxicorte

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    2. EQUIPAMENTOS PARA EXECUO DO PROCESSO

    2.1 Introduo

    Os equipamentos desempenham papel fundamental no processo de oxicorte. A

    escolha correta garante a produtividade, a segurana, e a execuo com perfeio.

    Uma estao de trabalho deve ter no mnimo os seguintes equipamentos para

    execuo do processo:

    Um cilindro ou instalao centralizada para o oxignio (O2).

    Um cilindro ou instalao centralizada para gs combustvel (Acetileno, Propano,

    GLP ou outro gs).

    Duas mangueiras de alta presso para conduo dos gases, eventualmente trs se

    utilizar o oxignio de corte e de aquecimento em mangueiras separadas.

    Um maarico de corte.

    Um regulador de presso para oxignio.

    Um regulador de presso para o gs combustvel.

    Dispositivos de segurana (vlvulas anti-retrocesso).

    2.2 Maaricos

    O maarico de oxicorte mistura o gs combustvel com o oxignio de aquecimento,

    na proporo correta para a chama, alm de produzir um jato de oxignio de alta

    velocidade para o corte.

    Este equipamento consiste de uma srie de tubos de gs e vlvulas de controle de

    fluxo dos gases oxignio e combustvel. A figura 03 abaixo mostra um maarico de corte.

    Cabea - Proporciona rigidez ao conjunto, e serve de acoplamento aos bicos de

    corte.

    Tubos - tem a funo de conduzir os gases

    Punho - local onde se far o manuseio do maarico

    Alavanca de corte - O seu acionamento atua sobre a vlvula do O2 de corte

    proporcionando a abertura do mesmo.

    Conjunto de regulagem - um conjunto de vlvulas que servem para regulagem

    dos fluxos de gases.

    2.3 Tipos de Maaricos

    Os maaricos de corte podem ser manuais, combinado e especficos, ou tipo

    caneta para acoplamento em mquinas de corte automticas. O maarico combinado

    utilizado em locais ou setores onde existe uma alternncia entre operaes de corte e

    soldagem tais como oficinas de manuteno. Neste caso acopla-se a um maarico de

    soldagem um dispositivo de corte, composto por uma cmara de mistura, sistema de

    separao e vlvula para controle do O2 de corte.

    Figura 03 Esquema do maarico de oxicorte manual

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    2.4 Maaricos Manuais para Corte

    Possuem um circuito especial de O2 separado dos gases para chama de

    aquecimento. Este conduto especfico para o oxignio que efetuar o corte, passando a

    se denominar O2 de corte. A mistura dos gases para chama de aquecimento pode se dar

    por trs princpios distintos que so apresentados seguir:

    Princpio injetor: o gs combustvel sugado pela alta velocidade do oxignio por

    meio de um efeito Venturi;

    Princpio misturador: o gs combustvel e o oxignio so misturados, sob igual

    presso, na cmara de mistura, graas ao das vlvulas de regulagem

    incorporadas aos maaricos.

    Princpio misturador no bico: os gases se misturam no prprio bico de corte,

    mantendo-se separados at atingir o bico.

    Pode- se dizer que todos os princpios funcionam sem inconvenientes na medida em

    que se respeitem as recomendaes de segurana associadas a cada um deles.

    2.5 Caneta de Corte

    O maarico de corte mecanizado tambm conhecido como "caneta de corte" um

    maarico com os mesmos princpios de funcionamento j descritos para os maaricos

    manuais.

    Seu corpo alongado estende-se das vlvulas de regulao dos gases at o bico de

    corte. Neste maarico, a vlvula do oxignio de corte pode ser acionada manual ou

    automaticamente de um comando central. Sua utilizao recomendada para trabalhos

    onde se exija uniformidade do corte, tais como peas a serem retrabalhadas ou produo

    seriada.

    2.6 Bico de Corte

    Os bicos de corte tambm conhecidos como "ponteira de corte" so montados na

    cabea do maarico de modo a conservar separadas as misturas dos gases de pr-

    aquecimento do oxignio de corte, servindo tambm para direcionar os mesmos para a

    superfcie a ser cortada por meio de orifcios em seu interior. As dimenses destes

    orifcios variam de acordo com o bico utilizado, determinando assim a capacidade de

    corte do maarico.

    Atualmente so muito utilizados tipos de bicos que desempenham alm das

    funes acima descritas, a funo de misturador. As partes usinadas do bico que ficam

    em contato com as cmaras de passagem dos gases so denominadas "sedes". Os bicos

    de corte comuns so chamados de duas sedes enquanto os misturadores so conhecidos

    como bicos trs sedes.

    Figura 04 Canetas de Corte

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    Estes bicos so disponveis em uma ampla variedade de tipos e tamanhos sendo

    classificados de acordo com sua capacidade de corte.

    A escolha do bico deve levar em considerao.

    Material a ser cortado;

    Gs combustvel utilizado;

    Tipo de sede.

    2.7 Identificao dos Bicos de Corte

    Os bicos de corte so identificados de acordo com a norma EN 874 para bicos de

    corte com mquinas e EN ISO 5172 para sistemas manuais.

    De uma forma simples, a identificao dos bicos feita por letras e nmeros,

    sendo que as primeiras letras informam se o bico para corte com mquina ou manual, a

    segundo letra indica o gs combustvel, e os nmeros que se seguem indicam o tipo de

    bico. Os outros nmeros que se seguem so nmeros de srie dos fabricantes.

    Exemplo: MA 133 um bico para corte com mquina (M), para acetileno como gs

    combustvel (A) e de sede plana. Outros nmeros se srie, e tambm de capacidade,

    mudam de acordo com o fabricante e a aplicao. Portanto, sempre necessrio

    consultar as tabelas fornecidas por cada fabricante.

    Nos bicos de corte tambm devem ser indicados o fabricante e as presses de

    operao para o oxignio de corte.

    M BICO PARA CORTE COM MQUINA

    H BICO PARA CORTE MANUAL

    A ACETILENO

    P PROPANO

    Y OUTROS GASES COMBUSTVEIS

    1 SEDE PLANA

    2 SEDE DUPLA

    3 TRIPLO CONE

    Tabela 01 Classificao dos Bicos de Corte

    Figura 05 Exemplos de Bicos de Corte (HP 331 e MA 133)

    O COMPONENTE MAIS IMPORTANTE DO EQUIPAMENTO DE OXICOTE O BICO DE COMTATO, E

    NESTE O MAIS IMPORTANTE CONFORMAO DOS CANAIS QUE PRODUZEM A CHAMA DE

    AQUECIMENTO E DO CANAL DO JATO DE OXIGNIO PARA O CORTE.

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    3. GASES UTILIZADOS

    3.1 Oxignio (O2)

    O oxignio um gs inodoro, incolor, no txico e mais pesado que o ar (peso

    atmico: 31,9988g/mol); tem pequena solubilidade em gua e lcool. O oxignio por si s

    no inflamvel porm sustenta a combusto e reage violentamente com os materiais

    combustveis, podendo causar fogo ou exploses.

    O fornecimento de oxignio pode ser realizado em cilindro de ao, tanque

    criognico ou gasoduto. O cilindro, de cor preta, construdo a partir de um tubo de ao

    sem costura e tratado termicamente. enchido com alta presso, em torno de 150 a

    200bar. H cilindros com presso de enchimento de at 300bar.

    Na fase lquida, o oxignio apresenta temperatura de -183C. O tanque criognico

    possibilita a armazenagem de gs nesta temperatura. O fornecimento atravs de

    gasoduto destinado para grandes consumos, geralmente acima de 20ton/dia. O

    fornecimento realizado a partir de uma usina de produo de oxignio.

    3.2 Gases Combustveis

    So vrios os gases combustveis que podem ser usados para ignio e

    manuteno da chama de aquecimento. Os gases so acetileno, propano, GLP (gs

    liquefeito de petrleo), gs de nafta, hidrognio e gs natural. A natureza do gs

    combustvel influenciar a temperatura da chama, o consumo de oxignio e o custo do

    processo. Dentre estes, os mais utilizados so o acetileno e o GLP.

    Entre os vrios gases citados, o acetileno (C2H2) o de maior interesse no uso

    industrial por possuir uma elevada temperatura de chama (3100C) e por este

    hidrocarboneto apresentar maior percentual em peso de carbono que os outros

    combustveis. um gs estvel sob temperatura e presso ambiente, porm no se

    recomenda seu uso sob presses superiores a 1,5 kg/cm, porque o gs pode entrar em

    colapso e explodir.

    Os cilindros de acetileno so de construo diferente dos cilindros de oxignio. A

    segurana e a capacidade dos cilindros de acetileno so obtidas atravs de matria

    porosa, cujos poros so ocupados por um solvente que absorve em si o acetileno. O

    solvente comum utilizado a acetona. Em funo dessa caracterstica especial do

    cilindro, a vazo mxima limitada em 1/7 da sua capacidade.

    Comercialmente, pode ser vendido em diversas granulometrias sob forma slida

    (carbureto de clcio - CaC2), podendo ser usado em geradores para obteno de

    acetileno no local de uso.

    O cilindro de acetileno tem a cor vermelho (bord).

    O acetileno quando em contato com prata, mercrio ou cobre, pode formar

    compostos explosivos. Os bicos dos maaricos para solda e corte, fabricados em cobre,

    no so perigosos. O acetileno neste caso no permanece em contato com o cobre

    tempo suficiente para que a reao possa ocorrer. O acetileno anestsico, no

    venenoso, porm quando em alta concentrao provoca asfixia devido excluso de

    oxignio. Em ambientes fechados ou pontos elevados, deve-se ter o cuidado de evitar sua

    inalao, pois ocasiona vertigem causando quedas. Por ser mais leve que o ar, tende a

    concentrar-se em pontos elevados em ambientes confinados, e em ambientes abertos a

    dissipar-se na atmosfera.

    O GLP (gs liquefeito de Petrleo) uma mistura de dois gases: propano (C3H8) e

    butano (CH3 CH2 CH2 CH3), que so hidrocarbonetos saturados. O GLP incolor e

    inodoro quando se encontra em concentraes abaixo de 2% no ar. um gs 1,6 vezes

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    mais pesado que o ar, sendo utilizado como combustvel para queima em fornos

    industriais, aquecimento e corte de materiais ferrosos.

    O GLP constituinte do leo cru (cerca de 2%) e recuperado tal como outros

    subprodutos do petrleo em refinarias. estocado em forma condensada sob presso em

    esferas. O cilindro de GLP e butano tem a cor prata.

    Existe um certo nmero de misturas de gases combustveis patenteadas em que o constituinte ativo o metilacetileno e/ou propadieno. Ambos os gases so muito ricos em energia, porm explosivos. Por este motivo, a estas misturas so adicionados estabilizadores, preferencialmente propano, propileno e butano.

    Estas misturas so armazenadas na forma lquida. Seus diversos componentes possuem diferentes pontos de ebulio e diferentes presses de vapor, razes pelas quais a composio do gs liberado pode variar. Devido ao fato de que alguns estabilizantes so menos volteis que outros, sempre h um excesso deles na mistura para uma maior segurana. O problema de variao na composio resolvido mediante o uso de tubo pescador e vaporizador. O ponto de ebulio das diferentes misturas de gases dado em intervalos, o que evidencia que sua composio pode variar. Isto pode ser devido a variao da composio inicial dos gases como, tambm, que a composio dos mesmos muda durante a sada, isto apesar das medidas acima discutidas.

    MAPP, TETRENO e APACHI so trs tipos de misturas patenteadas disponveis no mercado.

    A composio do MAPP segundo a patente da Dow Chemical: Metilacetileno/propadieno 48 -75% Propano/propileno 11 -38% Outros hidrocarbonetos 2-14% Composio do TETRENO: Metilacetileno 40 2 % 1.3 Butadieno 4 0,5% Butileno 4 0,5% Butano 0,5% Propileno 47 2 % Propano 6 0,5% O APACHI possui a seguinte composio, segundo sua patente: Metilacetileno 5-39% Propileno 30-90% Propano 30% mx. Depois do acetileno as misturas que possuem metilacetileno e/ou propadieno so

    os gases combustveis que proporcionam a chama mais quente.

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    4. PREPARAO PARA O OXICORTE

    Antes se iniciar a operao de corte necessrio ter o cuidado de que uma vez

    iniciada a operao, a mesma deve continuar at completar o objeto (cortar uma chapa,

    fazer um furo, fazer um chanfro, etc). Interrupes so indesejadas porque podem

    interferir na qualidade do trabalho. Portanto deve-se verificar o local para que no haja

    circulao de pessoas sem o devido cuidado com a operao, fios eltricos devem estar

    longe da operao de corte, as mangueiras devem estar em boas condies, os

    manmetros devem estar em boas condies de uso para garantir a leitura correta da

    presso dos gases, o bico de corte deve ser o indicado para cortar determinada

    espessura, os cilindros devem ter gs suficiente para garantir o trmino da operao,

    caso terminar um dos gases durante a operao, o operador dever ter cuidado e muita

    ateno para dar continuidade no corte sem introduzir defeitos no material que est sendo

    processado.

    4.1 Dilataes e Contraes

    Qualquer material submetido a variaes trmicas est sujeito a sofrer dilataes.

    Nos processos de corte e soldagem as dilataes so pontuais e causam

    deformaes, uma vez que as regies adjacentes ao corte esto frias servindo como um

    vnculo mecnico, isto , durante o corte no h uma deformao homognea da pea, e

    quando esta se resfria as partes que sofreram dilatao se contraem, provocando o

    aumento da tenso residual e deformao da pea.

    Este efeito deve ser considerado na hora da elaborao do procedimento de corte,

    quanto a sequencia e regies da chapa a retirar as peas.

    Tabela 02 Parmetros para o Corte de Ao-Carbono

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    5. OXICORTE MANUAL

    Para obter um corte de boa ou at alta qualidade necessrio seguir rigorosamente os

    seguintes passos:

    1. Colocar o bico de corte certo para a espessura a ser cortada;

    2. Montar os acessrios necessrios (p.ex. carrinho, compasso, etc.);

    3. Verificar a ausncia de material inflamvel perto do lugar de trabalho;

    4. Abrir as vlvulas dos cilindros e em seguida pr-ajustar a presso de trabalho;

    5. Abrir os volantes do maarico de forma que eles estejam abertos completamente;

    6. Abrir o volante de oxignio de corte (completamente) e ajustar a chama

    atravs do parafuso de ajuste nos manmetros;

    7. Usar culos de proteo, avental, perneiras e luvas de couro;

    8. Aquecer o material a ser cortado de forma que as pontas das chamas internas quase

    toquem na pea e a maior parte do bico de corte fique posicionado ainda fora da

    pea;

    9. Quando atingida a temperatura correta para o corte, abre-se o volante de oxignio de

    corte completamente, e comea-se o movimento dado assim inicio ao processo de corte;

    10. Ao terminar o corte fecha-se o volante de oxignio de corte, levante o maarico feche o

    volante de acetileno e depois o de oxignio;

    Figura 07 Etapas do Oxicorte

    Figura 06 Oxicorte Manual

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    11. Encerrando os trabalhos de corte, alivia-se os manmetros de presso atrav do parafuso

    de ajuste e fecha-se as vlvulas dos cilindros;

    12. Finalmente, deve-se guardar as mangueiras e o maarico.

    Para a preparao de chanfros para a soldagem posterior muito comum o

    emprego do corte oxiacetilnico pela boa qualidade da superfcie e pela simplicidade do

    processo.

    Para o corte em ngulo deve-se operar com presses maiores acima dos

    estabelecidos para cortes em 90, pois na parte superior a chama desviada e perde um

    pouco sua capacidade de aquecimento.

    s vezes necessrio se iniciar um corte dentro da pea impossibilitando o

    procedimento normal, assim, se inicia esse corte no canto lateral da pea. Para esta

    tarefa (figura 08) deve-se dirigir o maarico at o local onde vai ser perfurada a pea. O

    maarico fica a 6 - 8 mm acima da superfcie.

    Ao atingir a temperatura certa (o centro do local aquecido comea a fundir - sendo

    lquido e brilhoso) levanta-se o maarico a uma altura de 12 - 16 mm acima da superfcie.

    Em seguida abre-se o volante do oxignio de corte e, aps terminada a perfurao, baixa-

    se o maarico e avana em direo do corte desejado.

    Em certos casos necessrio fazer um furo na chapa por outros meios, por

    exemplo, com furadeira. Isso s vezes necessrio para evitar que o furo tenha tamanho

    exagerado, como no caso de uma chapa ou tubo de espessura elevada.

    Devemos lembrar que durante o corte oxiacetilnico a pea aquecida at a

    temperatura de inflamao. O oxignio de corte queima o ao, o transforma em escria e

    em seguida a expulsa da abertura. O metal a ser cortado deve ser capaz de uma reao

    qumica com O2. A condutibilidade trmica deve ser relativamente baixa.

    O processo oxiacetilnico corta aos de baixo e mdio teor de carbono e aos de

    baixa liga, ferro fundido e ao fundido. O corte oxiacetilnico um processo bastante

    prtico e simples devido a pouca aparelhagem exigida, especialmente quando se trata do

    corte manual. Esse corte de boa qualidade em respeito a rugosidade e paralelidade e

    pode ser aplicado em todos os lugares j que o equipamento porttil.

    Figura 08 Etapas da Perfurao por Oxicorte

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    6. OXICORTE SEMI-AUTOMTICO

    Usando ao invs do maarico manual uma tartaruga, fala-se do corte semi-

    automtico. A tartaruga geralmente composta por um, dois, trs e at quatro maaricos

    de corte presos num carrinho motorizado. Trata-se de um equipamento relativamente

    simples, que composto por um carrinho com motorizao eltrica de velocidade

    varivel.

    A tartaruga se movimenta em cortes retos em cima de trilhos prprios.

    Para cortes circulares obviamente no se usa os trilhos. Deve ser conectada uma

    haste prpria para fixao do compasso. O suporte para o maarico pode ser

    movimentado lateral e horizontalmente. Isso possibilita a correo de eventuais desvios

    laterais ou diferenas na distncia do maarico para a pea. Como outra opo pode ser

    modificado o ngulo do maarico com a pea permitindo assim cortes em bisel (corte em

    ngulo para preparao de chanfros).

    As tartarugas so equipamentos extremamente versteis, utilizados em

    caldeirarias, estaleiros, empresas que prestam servios de corte de chapas e tubos,

    dentre outras.

    O corte executado de maneira similar ao corte manual, com a vantagem de que a

    velocidade e a qualidade do corte so muito superiores.

    7. OXICORTE AUTOMATIZADO

    Figura 09 Exemplos de Tartarugas de Corte

    Figura 10 Esquema da Tartaruga para Oxicorte

    1 Mangueiras;

    2 Regulador de altura da tocha

    3 Regulador horizontal

    4 Chave liga/desliga

    5 Maarico

    6 Proteo de contra o calor

    7 Trilho guia

    8 Motor

    9 Fim de curso

    10 Chave de direo (trs e frente)

    11 Sada das mangueiras

    12 Barra de apoio para manuseio

    13 Rodas

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    Existem diversos tipos de mesas de corte usadas no processo automtico que

    podem integrar um, dois, trs ou at mais maaricos de corte (figura 18) e trabalham com

    clulas fotoeltricas ou com microprocessadores. Neste equipamento todo movimento

    feito pela mquina.

    O operador prepara o material a ser cortado, acende a chama, limpa e guarda as

    peas cortadas. O sistema por clulas fotoeltricas trabalha semelhante a uma mquina

    copiadora, com a nica diferena, que em vez do pino guia que acompanha a

    circunferncia de uma pea padro, a tica do sistema de clulas fotoeltricas

    acompanha as linhas de um desenho (figura 12) guiando o maarico. Pode trabalhar 1:1

    ou em escala (1:2, 1:3 ou outras escalas).

    Equipamentos de ltima gerao se beneficiam de circuitos e microprocessadores e executam o servio normalmente atravs de programas comprados prontos ou editadas na prpria empresa.

    Empresas que tm muitos servios de corte, como por ex: de chapas para conexes em estruturas metlicas, esses equipamentos de comando numrico, o alto custo inicial compensado pela economia operacional. A preparao de programas de corte via computador permite timo aproveitamento da matria-prima, reduzindo a um mnimo o desperdcio.

    Mesas de corte trabalham, na maioria dos casos, com fornecimento de gases isolado do resto da produo, para evitar danos na qualidade por eventuais quedas de presso. Utilizam-se, nesse caso, maaricos de alto desempenho com bicos de corte de altssima qualidade.

    Figura 11 Esquema do Comando Numrico para Oxicorte

    Figura 12 Exemplos de Programas de Corte

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    8. SEGURANA EM OPERAES DE CORTE

    8.1 Perigos

    Os perigos para os operadores, soldadores, maariqueiros e outros profissionais

    envolvidos neste processo so em primeiro lugar a radiao e a luminosidade tanto como

    o calor. Portanto, deve-se usar os EPIs (Equipamentos de Proteo Individual)

    necessrios, sendo apresentados em seguida:

    A roupa deve ser de algodo puro (no utilizar tecidos sintticos);

    culos ou mscara de proteo;

    Avental de couro;

    Perneiras de couro;

    Mangas de couro;

    Luvas de couro;

    Ombreiras de couro;

    Touca do soldador;

    Botas de segurana.

    8.2 Medidas de segurana

    Sempre manusear os cilindros com cuidado. No deixe eles sofrerem choques

    ou impactos, (no bater nos cilindros e menos ainda nos manmetros);

    No deixar os cilindros soltos;

    Nunca expor cilindros de acetileno ao calor ou por tempo prolongado ao sol;

    No usar equipamento alterado ou em ms condies;

    Sempre manter limpo o equipamento (verificar antes de conectar os reguladores

    aos cilindros);

    Sempre utilizar as presses recomendadas (perigo de retrocesso de chamas);

    Manter os cilindros sempre a uma distncia de segurana (recomenda-se 3 mts) do

    local de trabalho;

    Verificar sempre se os locais onde esto guardados os cilindros oferecem boa

    ventilao;

    Controlar sempre seu equipamento contra vazamentos de oxignio ou de acetileno;

    O acetileno mais leve do que o ar contrrio ao propano que se acumula em

    casos de vazamento nas regies mais baixas do ambiente;

    Sempre manter as vlvulas fechadas quando o equipamento est fora de uso;

    Nunca lubrificar qualquer pea que tenha contato com oxignio puro (O2 - perigo de

    exploso);

    Nunca utilizar oxignio puro para ventilao ou secagem de roupa ou para

    limpeza isso pode causar incndio.

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    9. DEFEITOS, CAUSAS E SOLUES

    Em um corte de qualidade, a superfcie lisa e regular, e as linhas de desvio so

    quase verticais. A escria aderida parte inferior do corte deve ser mnima.

    O quadro abaixo mostra os defeitos mais comuns em oxicorte e suas provveis

    causas.

    Defeitos no Oxicorte

    Defeito Causas

    Goivagem na borda superior Velocidade de corte excessiva

    Bico sujo ou danificado

    Goivagem na borda inferior Velocidade de corte excessiva

    Bico sujo ou danificado

    Superfcie de corte cncava

    Velocidade de corte excessiva

    Bico sujo ou danificado

    Baixa presso de 02 de corte

    Fuso da borda superior Baixa velocidade de corte

    Pouca ou muita distncia do bico pea

    Gotas fundidas na borda superior

    Pouca distncia do bico pea

    Chama de pr-aquecimento excessiva

    Carepas ou ferrugem na superfcie da chapa

    Borda superior goivada com escria

    Distncia excessiva do bico pea

    Chama de pr-aquecimento em excesso

    Presso do 02 de corte excessivamente alta

    Borda inferior arredondada

    Presso do 02 de corte excessivamente alta

    Bico sujo ou danificado

    Velocidade de corte excessiva

    Entalhe na superfcie inferior do corte Bico sujo ou danificado

    Baixa velocidade de corte

    Ondulaes profundas

    Alta velocaidade de corte

    Velocidade de corte desigual

    Pouca distncia bico/pea

    Chama de pr-aquecimento muito forte

    Grandes ondulaes desiguais

    Alta velocidade de corte

    Velocidade de corte desigual

    Chama de pr-aquecimento rnuito fraca

    Corte incompleto

    Velocidade de corte excessiva

    Distncia bico/pea muito grande

    Bico sujo ou danificado

    Chama de pr-aquecimento muito fraca

    Retrocesso no bico e maarico

    Carepas ou ferrugem na superfcie da chapa

    Chapa com incluso de escria

    Escria aderente na borda inferior

    Carepas ou ferrugem na superfcie da chapa

    Bico muito pequeno

    Chama de pr-aquecimento muito fraca

    Alta ou baixa velocidade de corte

    Distncia excessiva do bico/pea

    Baixa presso do O2 de corte

    Tabela 03 Defeitos no Oxicorte

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    Figura 13 Corte manual de boa qualidade. As bordas do corte esto bem definidas e a superfcie do corte est uniforme. As estrias do corte so verticais e no muito profundas.

    Figura 14 Corte manual de m qualidade. A chama de aquecimento foi muito forte. A parte superior do corte est fundida e a parte inferior apresenta escria aderida.

    Figura 15 Corte manual de m qualidade. O corte foi muito rpido. As estrias do corte esto fortemente inclinadas para trs e no uniformes.

    Figura 16 Tartaruga executando corte semi-automtico de boa qualidade. A superfcie est uniforme e no h escria aderida nas bordas, somente uma lmina de xido na face da regio cortada.

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    10. BIBIOGRAFIA

    ALMEIDA, Mrio Bittencourt Quirino de. Oxicorte. 1 ed. Rio de Janeiro: Firjan/Senai, 2000.

    WAINER, Emlio; BRANDI, Srgio e MELLO, F. D. Homem de. (Coord.). Soldagem: Processos e Metalurgia.

    1 ed. So Paulo: Edgard Blcher, 1992.

    PARANHOS, Ronaldo. Segurana em Operaes de Soldagem e Corte. 1 ed. Rio de Janeiro: Firjan/Senai,

    1998.

    ZIEDAS, Selma; TATINI, Ivanisa (Org.). Soldagem. 1 ed. So Paulo: Senai, 1997.

    MARQUES, Paulo Villani. (Coord.). Tecnologia da Soldagem. 1 ed. Belo Horizonte: O Lutador, 1991.

    GAREIS, Bernardo. A Soldagem, Simples como Ela . 1 ed. Recife: SACTES, 1994.

    AGA. Manual para Soldar e Cortar com Oxi-Combustveis. s/l., s/d.

    AGA. Por Detrs Desta Chama H Vida. s/l., s/d.

    AGA. Fatos sobre Gases Combustveis. s/l., s/d.

    AGA. Catlogo de equipamentos para corte e Soldagem. s/l., s/d.

    http://pdf.directindustry.com/pdf/messer-cutting-systems/oxyfuel-technology-catalogue/6012-42034-_34.html

    http:// www.infosolda.com.br/download/62ddm.pdf

    http://www.gazcut.com/oxyfuel_cutting_machines_list.asp