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SETOR DE ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
APRESENTAÇAO
Ao assumirmos a presidência desta Casa, mesmo em caráter interino, verificamos
algumas distorções no seu Regimento Interno, em virtude da sua idade. Elaborado e aprovado em
23 de dezembro de 1991, já contemplando disposições da Constituição de 1988, estava
desatualizado a partir daquela data, pois nossa Carta Magna sofreu várias emendas, repercutindo
nos mandamentos constitucionais do Estado e na Lei Orgânica do Município, pilares sobre os quais
nossos dispositivos regimentais têm que se apoiarem.
Com a reformulação da Lei Orgânica do Município, em 2010 mais ainda tornou-se
imperativa a necessidade de reformularmos o Regimento Interno, para que fosse atualizado e
compatibilizado com os ditames legais.
Isto posto, encarregamos a nossa assessoria parlamentar e assessoria jurídica de
procederem a uma atualização no já citado Regimento Interno, à luz da Constituição Federal,
Constituição do Estado do Ceará, Lei Orgânica do Município de Santa Quitéria, Lei Complementar nº
95 de 26 de fevereiro de 1998, atualizada pela LC 107 de 26 de abril de 2001 e práticas adotadas
nos trabalhos da Casa, passíveis de regulamentação.
Apresentado o ante projeto, fornecemos cópia a cada Vereador e procedemos aos
debates e discussões, o que resultou na aprovação da Resolução nº 01/2011, em 08 de abril de
2011.
Alem do texto apresentado, elaboramos também um índice remissivo, para facilitar a
localização dos assuntos, por ordem alfabética e um sumário final, com a distribuição dos assuntos
por títulos, capítulos, sessões, artigos e parágrafos.
A evolução do tempo, a expansão de informações que forem surgindo, e as
novidades advindas de normas superioras, poderão ensejar a necessidade de emendas o que será
feito de acordo com as necessidades.
Esperamos que esta publicação seja útil, principalmente para aqueles que
acompanham as atividades do nosso Parlamento Municipal.
RAIMUNDO MARTINS PARENTE Vereador – Presidente em Exercício
SETOR DE ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
RESOLUÇÃO Nº 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
Dispõe sobre o Regimento Interno da Câmara
Municipal de Santa Quitéria, de acordo com a Lei
Orgânica do Município, reformulada e
repromulgada em 26 de agosto de 2010, e dá
outras providencias.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Santa Quitéria, em conformidade com o
disposto no inciso II art. 21 da Lei Orgânica do Município, faz saber que o Plenário aprovou e ela
promulga o seguinte
REGIMENTO INTERNO
TITULO I
DA CAMARA MUNICIPAL
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇOES PRELIMINARES
SEÇAO I
DA SEDE
Art. 1º A Câmara Municipal tem sede no Edifício Dr. João Otávio Lobo, Praça Senador Pompeu –
Centro, na cidade de Santa Quitéria, Estado do Ceará.
§ 1º Em casos especiais e por deliberação da maioria absoluta dos seus membros, a Câmara poderá
funcionar excepcionalmente fora de sua sede.
§ 2º Na sede da Câmara não se realizarão atos estranhos à sua finalidade sem previa autorização da
Mesa Diretora.
SEÇAO II
DA COMPOSIÇAO E PRERROGATIVAS
Art. 2º A Câmara Municipal de Santa Quitéria é o órgão do Poder Legislativo do Município e é
composta atualmente por nove (09) vereadores eleitos nos termos da legislação eleitoral vigente,
devendo à partir da próxima legislatura, ser a Casa composta por treze (13) vereadores, conforme
emenda Constitucional nº 58 de 23/09/2009.
Parágrafo Único. O número de sua composição poderá ser alterado, conforme dispuser a legislação
eleitoral, nas legislaturas subseqüentes.
Art. 3º A Câmara Municipal tem funções legislativas e exerce atribuições de fiscalização financeira e
orçamentária, controle externo dos atos do Poder Executivo, articulação e coordenação de
interesses, e pratica atos de Administração Interna.
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REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
§ 1º A função legislativa consiste em elaborar leis referentes a todos os assuntos de competência do
Município, respeitadas as reservas constitucionais do Estado e da União.
§ 2º A função de fiscalização e controle, de caráter político-administrativo, não atinge apenas os
agentes políticos do Município (Prefeito, Secretários Municipais, Gestores de Fundos e Vereadores),
mas também pode abranger entidades do terceiro setor ou sem fins lucrativos que recebam recursos
públicos municipais.
§ 3º A função de articulação e coordenação de interesses consiste em detectar as demandas e
necessidades públicas sobre as quais lhe falece competência para atuar ou influir diretamente,
promover gestões junto aos demais Poderes Públicos, em qualquer nível ou esfera, sugerindo o seu
atendimento.
§ 4º A função administrativa é restrita à sua organização interna, à regulamentação do seu pessoal e
à estruturação e direção de seus serviços auxiliares.
CAPITULO II
DA INSTALAÇAO E POSSE
Art. 4º A Câmara Municipal reunir-se-á em sua sede, anualmente, em dois períodos ordinários, sendo
o primeiro período legislativo de 01 de fevereiro a 30 de junho e o segundo período legislativo de 01
de agosto a 30 de novembro.
Art. 5º No inicio de cada legislatura, a 01 de janeiro às 14 horas, em sessão solene de inauguração,
independente do número, sob a presidência do Vereador mais votado, e na falta deste, do mais idoso
entre os presentes, os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse.
§ 1º O compromisso de posse a que se refere este artigo, será procedido pelo Presidente, que, de pé,
com todos os presentes fará o seguinte juramento: “PROMETO CUMPRIR, COM DIGNIDADE,
PROBIDADE, LEALDADE E FIDELIDADE, O MANDATO QUE ME FOI OUTORGADO, OBSERVAR
AS LEIS DO PAÍS, DO ESTADO E DO MUNICIPIO, TRABALHAR PELO ENGRANDECIMENTO DE
SANTA QUITERIA E PELO BEM GERAL DO POVO”.
§ 2º Ato contínuo, procedida a chamada, nominal a cada Vereador, novamente de pé, declarará:
“ASSIM O PROMETO”.
§ 3º O Vereador que não se empossar na Sessão de Inauguração deverá fazê-lo no prazo de trinta
(30) dias, salvo motivo de força maior, justificado perante a Câmara.
§ 4º No ato da posse, o Vereador servidor público, deverá observar o disposto no inciso III do art.38
da Constituição Federal “investido no mandado de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens do seu cargo, emprego ou função sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade será afastado do cargo ou função, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração”.
§ 5º Por ocasião da posse e no término do mandato, deverão os Vereadores fazer declaração de
bens, integralmente transcrito em livro próprio ou arquivado em mídias eletrônicas, que,
resumidamente constará em ata.
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REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
§ 6º Deverá ainda comunicar à Mesa para fins de registro, o seu nome parlamentar que não deve
conter mais de duas palavras, excluindo-se desse total as preposições, o partido a que pertence ou
se integra bloco parlamentar constituído com outros vereadores.
§ 7º Quando convocado, o suplente de Vereador cumprirá o mesmo ritual descritos nos parágrafos
anteriores.
CAPITULO III
DA ELEIÇAO, POSSE E COMPOSIÇAO DA MESA DIRETORA
Art. 6º Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado
entre os presentes, e, por maioria absoluta da totalidade dos membros da câmara, elegerão por
escrutínio secreto os componentes da Mesa, que automaticamente se empossarão.
§ 1º Se nenhum candidato obtiver maioria absoluta, ou se houver empate, proceder-se-á a novo
escrutínio por maioria relativa, e, se o empate persistir, considerar-se-á eleito o mais idoso.
§ 2º Não havendo numero legal, o Vereador que tiver assumido a direção dos trabalhos permanecerá
na presidência e, convocará sessões extraordinárias até que se efetive a eleição.
§ 3º No primeiro dia útil de novembro do 2º. ano da legislatura, às 14 horas, proceder-se-á eleição
para renovação da Mesa Diretora para o biênio seguinte, devendo os eleitos tomarem posse a 01 de
janeiro do ano subseqüente, em sessão extraordinária também às 14 horas.
Art. 7º A Mesa Diretora da Câmara Municipal terá a seguinte composição:
I - Um Presidente
II - Um Vice-Presidente
III - Um primeiro Secretário
IV - Um segundo Secretário
§ 1º Na Mesa, tanto quanto possível, fica assegurada a representação proporcional dos partidos ou
blocos parlamentares que se representem na Câmara.
§ 2º Fica também assegurada a participação de Vereadora na composição da Mesa Diretora, caso
haja representação feminina na Câmara.
§ 3º O pedido de registro das chapas com os nomes e respectivos cargos, ocorrerá até duas (02)
horas antes da eleição, em cédula única, rubricada por todos os integrantes da chapa, proibida a
acumulação de cargos por um mesmo Vereador, bem como a participação em mais de uma chapa.
§ 4º Ocorrendo a hipótese de figuração de um nome em mais de uma chapa, cabe ao próprio, por
escrito ou verbal, retirar o seu nome de uma ou mais chapas a fim de que seja observado o disposto
no parágrafo anterior. Caso não seja retirado, se tornará nula a inscrição da segunda chapa
registrada.
SETOR DE ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
§ 5º Havendo impugnação do resultado por qualquer chapa, o recurso deverá ser dirigido ao
Presidente, logo após a divulgação do resultado, alegando o Vereador o motivo da impugnação, e
sendo apreciado o pedido pelo plenário.
§ 6º Se o plenário, por maioria absoluta, decidir pela impugnação da eleição, realizar-se-á outra na
sessão seguinte, que poderá ser convocada para a mesma data.
§ 7º Observar-se-á na outra eleição, caso ocorra, os mesmos procedimentos adotados na primeira
eleição.
§ 8º Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído pelo voto de dois terços dos membros da
câmara, quando alcançados por atos de improbidade, no exercício do mandato, ou reiteradamente,
negligenciar obrigações regimentais.
Art. 8º O mandato da Mesa será de dois anos, permitida uma reeleição de qualquer de seus
membros para o mesmo cargo.
Art. 9º O Presidente da Mesa não poderá participar de Comissão Permanente ou de Comissão
Parlamentar de Inquérito – CPI.
CAPITULO IV
DA POSSE DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 10. O Prefeito e o vice-prefeito prestarão compromisso e tomarão posse em seguida à dos
Vereadores, na mesma Sessão de Instalação da Câmara.
Art. 11. O Presidente eleito nomeará uma comissão de três (03) Vereadores para receberem o
Prefeito e o Vice-Prefeito, eleitos e diplomados, à entrada do Edifício e introduzi-los no recinto, onde
tomarão assento à mesa, ficando o Prefeito à direita do Presidente e o Vice-Prefeito à sua esquerda.
Parágrafo Único. Os membros da Mesa Diretora, os demais Vereadores e os presentes ficarão de pé
ao entrarem no recinto o Prefeito e o Vice-Prefeito.
Art. 12. O Presidente receberá a declaração de bens do Prefeito que será integralmente transcrita
em livro próprio ou arquivado em mídias eletrônicas, e, resumidamente constará em ata. Anunciará
que o mesmo vai prestar o seguinte compromisso de posse “PROMETO CUMPRIR, DEFENDER E
MANTER A CONSTITUIÇAO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, A CONSTITUIÇAO DO
ESTADO DO CEARA E ESTA LEI ORGANICA MUNICIPAL, OBSERVAR AS LEIS E PROMOVER O
BEM GERAL DA COLETIVIDADE DE SANTA QUITERIA”.
§ 1º Em seguida ao compromisso prestado pelo Prefeito, prestará compromisso o Vice-Prefeito.
§ 2º O Presidente declarará os empossados, com as seguintes palavras: USANDO DAS
PRERROGATIVAS E AUTORIDADE QUE ME É CONFERIDA POR LEI E NA FORMA
REGIMENTAL, DECLARO EMPOSSADO NO CARGO DE PREFEITO MUNICIPAL DE SANTA
QUITERIA PARA MANDATO QUE VAI DO PERIODO DE ... A ... O EXCELENTISSIMO SENHOR ...
E DE VICE-PREFEITO O EXCELENTISSIMO SENHOR...
§ 3º O discurso de posse do Prefeito ou outros pronunciamentos constantes da pauta poderão se dá
nessa ocasião.
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REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
§ 4º Terminada a solenidade, os empossados se retirarão acompanhados até à porta do Edifício pela
mesma comissão que os houver recebido.
Art. 13. Ato contínuo, o Presidente declarará encerrada a sessão dizendo: “SOB A PROTEÇAO DE
DEUS E EM NOME DO POVO QUITERIENSE, DECLARO ENCERRADA ESTA SESSAO”.
CAPITULO V
DOS ÓRGAOS DA CÃMARA MUNICIPAL
SEÇAO I
DA MESA DIRETORA
Art. 14. A Mesa Diretora da Câmara Municipal será composta de um Presidente, um Vice-Presidente
e dois secretários.
Art. 15. Ausente ou licenciado o Presidente, será ele substituído sucessivamente pelo Vice-
Presidente, 1º. Secretário e 2º. Secretário.
Art. 16. Compete à Mesa Diretora, dentre outras atribuições:
I - Propor projetos de lei ao Plenário que criem ou extingam cargos, empregos ou funções na
Secretaria da Câmara e fixem a respectiva remuneração, ou que concedam quaisquer vantagens
pecuniárias e ou aumento de vencimentos ou salários de seus servidores, observando os limites
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal,
II - Elaborar e enviar ao Executivo até 31 de agosto, após a aprovação plenária, a proposta
orçamentária da Câmara a ser incluída na proposta orçamentária do Município e fazer discriminação
analítica das dotações respectivas, bem como alterá-las quando necessário,
III - Suplementar dotações orçamentárias do Poder Legislativo, observando o limite da autorização
constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para a sua abertura sejam provenientes da
anulação total ou parcial de dotações já existentes,
IV - Propor a criação ou extinção de cargos dos serviços administrativos internos e a fixação dos
respectivos vencimentos,
V - Determinar a abertura de sindicância ou inquérito administrativo sobre fatos pertinentes à Câmara
ou que envolvam a atuação funcional de seus servidores, ou sobre assuntos que se enquadrem na
competência legislativa,
VI - Autorizar as despesas da Câmara, seguindo através do gestor os estágios de empenho,
liquidação e pagamento, bem como os processos licitatórios quando for o caso,
VII - Promulgar decretos legislativos e resoluções,
VIII - Dirigir todos os trabalhos da Casa durante as sessões legislativas, tomar providencias
necessárias à regularidade das ações legislativas e administrativas,
IX - Adotar as medidas adequadas para promover e valorizar o Poder Legislativo e resguardar o seu
conceito perante a opinião pública,
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X - Fixar diretrizes para a divulgação das atividades da Câmara, pela imprensa falada, escrita e
televisada e pela mídia eletrônica, meios digitais,
XI - Conceder licença à Vereador, obedecido aos preceitos legais,
XII - Determinar a abertura de sindicância ou inquérito administrativo,
XIII - Apresentar ao Plenário, na sessão de encerramento do ano legislativo, resenha dos trabalhos
realizados.
SECAO II
DA PRESIDÊNCIA
Art. 17. Ao Presidente da Câmara entre outras atribuições, compete:
I - Representar a Câmara em juízo ou fora dele;
II - Dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara,
III - Interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;
IV - Declarar extinto o mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e do Vereador, nos casos previstos em
lei,
V - Promulgar Decretos Legislativos e Resoluções, dentro de quarenta e oito (48) horas, após sua
aprovação,
VI - Apresentar ao Plenário até o dia 30 do mês subseqüente, prestação de contas relativa à
aplicação dos recursos recebidos, acompanhado da documentação alusiva à matéria, que ficará à
disposição dos Vereadores para exame;
VII - Apresentar ao Tribunal de Contas dos Municípios até o dia 30 do mês subsequente, o balancete
mensal por meio eletrônico, através do SIM (Sistema de Informações Municipais);
VIII - Manter a ordem no recinto da Câmara;
IX - Representar à autoridade competente, sobre inconstitucionalidade de leis, ilegalidade ou
lesividade de atos municipais ao Tribunal de Contas dos Municípios;
X - Conceder ajuda de custo, diárias ou gratificação por verba de representação de gabinete;
XI - Ordenar as despesas da Câmara Municipal.
Art. 18. O Vereador investido no cargo de Presidente da Mesa Diretora, além do seu subsidio normal,
fará jus a uma parcela de cunho indenizatório, na razão de 50% (cinqüenta por cento) do valor do
subsidio vigente para os Vereadores.
Parágrafo Único. Cabe ao Vice-Presidente, quando substituir o titular por mais de quinze dias, a
parcela indenizatória de que fala o caput deste artigo.
SEÇAO III
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DO VICE-PRESIDENTE
Art. 19. Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente, nas suas faltas, licenças ou
impedimentos.
SEÇAO IV
DO PRIMEIRO SECRETARIO
Art. 20. São atribuições do primeiro Secretário:
I - Superintender o serviço de secretaria que se relacione com o setor de comunicações e
correspondência da Câmara,
II - Elaborar a pauta das sessões, colocando em ordem as matérias a serem deliberadas,
requerimentos e indicações dos Vereadores, devendo a mesma ser encerrada antes do inicio da sua
abertura e distribuída copia aos Vereadores e à imprensa para divulgação,
III - Fazer a inscrição dos Vereadores para o pequeno e grande expediente, pela ordem cronológica
da petição escrita ou verbal,
IV - Organizar a freqüência dos Vereadores, fazer a chamada e a verificação de quorum quando
necessário,
V - Verificar a redação das atas e proceder a sua leitura,
VI - Fazer a leitura das matérias constantes do expediente e da ordem do dia.
Parágrafo Único. A Mesa Diretora poderá indicar um servidor da Câmara Municipal para fazer a
leitura das Atas e demais matérias constantes da pauta, sem ônus para o Poder Legislativo.
SEÇAO V
DO SEGUNDO SECRETÁRIO
Art. 21. Compete ao Segundo Secretário colaborar com o Primeiro Secretário nas suas atividades e
substituí-los nos casos de ausência, licença ou impedimento.
CAPITULO VI
DAS COMISSÔES E SUAS COMPETENCIAS
Art. 22. A Câmara Municipal de Santa Quitéria terá comissões permanentes e temporárias
SEÇAO I
DAS COMISSÔES PERMANENTES
Art. 23. As Comissões Permanentes são as seguintes:
I - COMISSÃO DE CONSTITUIÇAO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL.
II - COMISSAO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO.
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III - COMISSAO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES AFINS.
Parágrafo Único. As Comissões Permanentes da Câmara serão constituídas de três membros, com
mandato de dois anos, permitida uma reeleição para o mesmo cargo, respeitando a representação
proporcional dos partidos ou blocos parlamentares e indicadas pelos líderes partidários, com a
aprovação do Plenário.
SEÇAO II
DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS
Art. 24. As Comissões Temporárias serão:
I - COMISSÕES ESPECIAIS
II - COMISSÕES DE REPRESENTAÇAO
III - COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO
Parágrafo Único. As Comissões Temporárias serão criadas com finalidade específica e prazo de
funcionamento, a requerimento de pelo menos um terço (1/3) dos membros da Câmara e aprovadas
por maioria absoluta, compostas por três (3) ou cinco (5) membros, observando a representação
proporcional dos partidos ou blocos parlamentares e indicados pelos líderes partidários, com a
aprovação do Plenário.
Art. 25. A Comissão Temporária que não se instalar dentro do prazo de dez (10) dias após a
nomeação de seus membros, ou deixar de concluir o seu trabalho dentro do prazo estabelecido, será
declarada extinta pelo Presidente da Câmara, salvo se, nesta hipótese, o Plenário aprovar a
prorrogação do prazo.
Art. 26. O parecer oferecido pela Comissão Temporária será remetido para a Comissão de
Constituição, Justiça e Redação Final, para emitir parecer sobre o aspecto constitucional, legal,
jurídico e técnico legislativo da proposição.
SEÇAO III
DA COMPETENCIA
Art. 27. Às Comissões Permanentes compete estudar e emitir parecer sobre os assuntos submetidos
a seu exame.
SEÇAO IV
DAS ATRIBUIÇOES ESPECIFICAS
Art. 28. COMISSÃO DE CONSTITUIÇAO, JUSTIÇA E REDÇÃO FINAL - Tem como atribuições:
dar parecer sobre todas as matérias sujeitas à consideração da Câmara, quanto aos aspectos
constitucional, legal e jurídico, bem como sobre a redação final dos projetos aprovados, quanto à
linguagem e clareza do assunto, adequação ao vernáculo pátrio.
Art. 29. COMISSAO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO – Tem como atribuições: dar parecer sobre os
projetos de leis do Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Anual. Matéria Tributária
e empréstimo público. Pedidos de abertura de crédito. Proposições que concorram para modificar
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despesas ou receitas públicas. Parecer Prévio do TCM sobre as Contas de Governo do Prefeito,
propondo projeto de Decreto Legislativo aceitando-as ou rejeitando-as. Que fixem vencimentos do
funcionalismo, os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores.
Art. 30. COMISSAO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES AFINS Tem como atribuições: dar
parecer sobre projetos que visem construção de obras públicas, serviços de utilidade pública,
serviços educacionais e de assistência social, saúde, saneamento, abastecimento, transportes e
outros afins.
Art. 31. COMISSÕES ESPECIAIS - destinadas a estudos específicos ou levantamento de demandas
da população, especialmente comunidades organizadas e apuradas nas sessões itinerantes.
Art. 32. COMISSÕES DE REPRESENTAÇAO - destinadas a representar a Câmara em atos
externos, congressos, solenidades, recepção a altas personalidades quando em visita ao País, ao
Estado ou ao Município.
Art. 33. COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO - com poderes de investigação próprios
das autoridades judiciárias, para apurar fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões
apuradas, e se for o caso, encaminhadas ao Ministério Publico para promoção da responsabilidade
civil ou criminal dos infratores.
Parágrafo Único. No exercício de suas atribuições a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI),
poderá convocar pessoas interessadas, tomar depoimentos sob juramento, solicitar informações,
documentos, dar voz de prisão a investigado em caso de explícito perjúrio, e proceder a todas as
diligencias e pedido de informações que julgar necessárias, inclusive do Prefeito, Secretários
Municipais, Gestores de Fundos e Vereadores, por intermédio do Presidente da Câmara e
independentemente de discussão e votação plenária.
SEÇAO V
DOS TRABALHOS DAS COMISSÕES
Art. 34. Eleita a Comissão, reunir-se-ão os seus membros em local na Secretaria da Câmara,
designado para tal fim, para a realização de suas atividades.
Art. 35. Com a leitura e discussão das matérias em estudo, é emitido o parecer que é o
pronunciamento da comissão, com observância dos dispositivos constitucionais, legais e técnica
legislativa, constantes das seguintes partes:
I - Exposição da matéria em exame;
II - Conclusão do Relator, tanto quanto possível sintético, com a sua opinião se deve aprovar ou
rejeitar, total ou parcialmente, neste caso apresentando emenda substitutiva;
III - Decisão da Comissão, com a assinatura dos membros que votarem a favor ou contra;
Art. 36. Poderá o membro da comissão, apurar voto em separado devidamente fundamentado:
I - Pelas conclusões, quando discordar do fundamento do fundamento ao parecer mas concordar com
as conclusões;
II - Contrário, quando se oponha frontalmente às conclusões do relator;
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III - Com restrições, quando a divergência com o parecer não for fundamental;
IV - Aditivo, quando favorável às conclusões do relator, acrescentando novos argumentos à sua
fundamentação.
§ 1º O voto contrário ao parecer aprovado pela maioria, é denominado voto vencido.
§ 2º Quando um parecer não for aprovado e assinado por todos os membros da comissão, será
submetido à votação plenária, sendo considerado aprovado se obtiver o mesmo quorum necessário
para aprovação da matéria em exame.
Art. 37. A comissão terá oito (8) dias, prorrogável por igual período se for necessário, para examinar
matéria submetida ao seu estudo e emitir parecer.
Art. 38. As reuniões das comissões durarão o tempo necessário aos seus fins e serão:
I - Publicas, salvo a deliberação da maioria, em contrário;
II - Secretas, quando tiverem que deliberar sobre a perda de mandato. Só Vereadores poderão
assistir;
III - Reservadas, quando as que para tal fim convocadas pelo presidente ou pela maioria dos
membros.
CAPITULO VII
DAS SESSOES DA CAMARA
Art. 39. As sessões da Câmara são assim classificadas:
I - Ordinárias, as realizadas nos dois períodos ordinários da sessão legislativa, de 01 de fevereiro a
30 de junho e 01 de agosto a 30 de novembro, às sextas-feiras no horário das 8:00 às 12:00 horas,
II - Extraordinárias, as convocadas para deliberar sobre assunto urgente,
III - Itinerantes, as que forem realizadas fora da sede da Câmara, geralmente nos Distritos, com a
finalidade de aproximar o poder legislativo da população,
IV - Solenes, para tratar de assuntos específicos, como homenagens, condecorações e solenidades
afins.
V - Secretas, quando assim deliberar a maioria absoluta, para tratar de assunto reservado
VI - Audiências Públicas, Sessões Especiais com autoridades e convidados, para debates e palestras
sobre temas de relevância, perante a população.
SEÇAO I
DAS SESSOES ORDINARIAS - PÚBLICAS
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Art. 40. A sessão ordinária terá duração de quatro (04) horas, compondo-se de quatro (04) partes, a
saber:
I – Pequeno Expediente;
II – Grande Expediente;
III – Tribuna Popular;
IV – Ordem do Dia.
Art. 41. A hora do inicio das sessões, os membros da Mesa e os demais Vereadores ocuparão seus
lugares e observado o número regimental para abertura dos trabalhos, o Presidente declarará aberta
a sessão, proferindo as seguintes palavras: INVOCANDO A PROTEÇAO DE DEUS E EM NOME DO
POVO QUITERIENSE, DECLARO ABERTA A SESSAO, classificando-a pelo número, período,
sessão legislativa, legislatura e hora exata do seu inicio.
§ 1º Na ausência do Presidente, abrirá a sessão pela ordem o Vice-Presidente, o 1º. Secretario e o
2º. Secretário.
§ 2º Na falta destes, o Vereador presente que tenha exercido mais recentemente cargos na Mesa,
nessa mesma ordem.
Art. 42. A presença dos Vereadores para efeito de constatação do numero necessário para abertura
dos trabalhos e para votação, será verificada pela lista respectiva, organizada em ordem alfabética
dos seus nomes parlamentares.
§ 1º Verificada a presença de no mínimo a maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, o
presidente declara aberta a sessão, caso contrário aguardará até vinte (20) minutos, o
comparecimento de vereadores que perfaçam o numero legal, após o que, persistindo a falta de
“quorum” declarará que não poderá haver sessão, lavrando-se a competente Ata.
§ 2º Não havendo sessão por falta de numero, serão despachados os papéis do expediente da
secretaria, independente de leitura.
Art. 43. Abertos os trabalhos, o primeiro secretário ou funcionário da Casa por ele designado, fará a
leitura da ata da sessão anterior que será submetida a discussão e aprovação, não podendo exceder
de vinte(20) minutos.
Art. 44. O Vereador que pretender retificar a Ata o fará perante a Mesa declaração oral ou escrita. A
declaração será inserida na Ata seguinte e o presidente dará, se julgar conveniente, as necessárias
explicações no sentido de considerá-la procedente ou não.
Art. 45. A inscrição dos oradores para pronunciamento no pequeno expediente ( por 10 minutos) ou
no grande expediente (por 15 minutos), far-se-á de próprio punho, em livro especial sobre a mesa dos
trabalhos, obedecida a ordem cronológica e prevalecerá enquanto o inscrito não for chamado a usar
a palavra ou dela desistir.
§ 1º Qualquer orador que estiver inscrito, não desejando fazer uso da palavra, poderá cedê-la a outro
Vereador, inscrito ou não, desde que o faça oralmente ou mediante anotação no livro próprio.
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§ 2º É facultada a permuta de ordem de inscrição em qualquer das fases do expediente, mediante
anotação de próprio punho dos permutantes no livro competente.
Art. 46. Antes de iniciar a sessão, será distribuída entre os Vereadores presentes, a imprensa e aos
profissionais da digitação, a pauta previamente elaborada pela Secretaria, com as matérias que serão
lidas ou discutidas.
SUB-SEÇAO I
DO PEQUENO EXPEDIENTE
Art. 47. O pequeno expediente terá duração de uma (01) hora e constará da leitura do expediente da
Secretaria, constante da pauta.
§ 1º No pequeno expediente, o orador usará da palavra para justificativa de proposição ou versar
tema de sua escolha, por tempo nunca superior a dez (10) minutos.
§ 2º Não havendo oradores inscritos para o pequeno expediente, passar-se-á à fase seguinte da
sessão.
SUB-SEÇAO II
DO GRANDE EXPEDIENTE
Art. 48. O grande expediente terá duração de duas (02) horas e se destina aos Vereadores inscritos
para versar sobre assunto de sua livre escolha, por tempo nunca superior a quinze (15) minutos,
fazer requerimentos verbais, limitados à dois por orador, que serão anotados e submetidos à votação
na ordem do dia.
§ 1º Excepcionalmente a Câmara poderá dedicar o grande expediente, no todo ou em parte à
discussão de grandes temas de interesse Municipal, Estadual ou Nacional, podendo por deliberação
de um terço 1/3 da Casa, convidar personalidades locais, para nele expor e debater a matéria em
pauta.
§ 2º Poderá ainda, dentro do grande expediente da ultima sessão ordinária do mês, após o
pronunciamento do ultimo vereador inscrito, ser aberta Tribuna Popular, limitada a quinze (15)
minutos, para representantes de entidades formais ou cidadãos que desejarem expor suas idéias,
reivindicar, denunciar, esclarecer ou divulgar eventos ou ainda sobre outros assuntos de interesse
público.
§ 3º A inscrição para tribuna Popular será feita na Secretaria da Câmara, com antecedência mínima
de três (03) dias da realização da sessão, com o preenchimento do formulário próprio, indicando o
assunto que será abordado e a ordem de inscrição, a fim de que seja incluído na pauta para o
conhecimento prévio dos Vereadores.
§ 4º Os oradores inscritos na Tribuna Popular terão a palavra cassada caso utilizem de linguagem
incompatível com a dignidade da Casa Legislativa, bem como os que extrapolarem o tempo
concedido.
Art. 49. Em ambos os expedientes a Presidência avisará ao orador com antecedência a aproximação
do término do tempo regimental e só continuará o orador na tribuna, se outro Vereador lhe ceder o
tempo, desde que esteja inscrito para falar.
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SUB-SEÇAO III
DA ORDEM DO DIA
Art. 50. Após o Grande Expediente será anunciada a Ordem do Dia, que terá duração de 40 minutos.
Art. 51. Será assegurada a presença do Vereador até o inicio deste Expediente, lendo o primeiro
Secretário a matéria a ser discutida e votada, constante da pauta, que terá em primeiro lugar os
projetos em regime de urgência, e outros obedecida a ordem cronológica de tramitação ordinária,
resoluções, os requerimentos escritos, bem como dos requerimentos verbais feitos durante o grande
expediente.
§ 1º É licito a qualquer Vereador, ao ser declarado o inicio da Ordem do Dia, solicitar verificação de
“quorum”.
§ 2º O “quorum” é verificado para cada tipo de matéria a ser votada, que regimentalmente exija para
aprovação:
I – Simples – aprovação por maioria simples, ou seja, mais da metade dos Vereadores presentes no
plenário;
II – Absoluto – Aprovação por maioria absoluta, ou seja, mais da metade dos Vereadores que
compõem a Câmara Municipal;
III - Qualificado – Aprovação por maioria de dois terços (2/3) dos Vereadores que compõem a
Câmara Municipal.
§ 2º. – Não havendo numero para votação ou não havendo matéria na pauta, o Presidente anunciará
o debate das matérias em discussão.
§ 3º. – Havendo numero para votação e matéria na pauta, passar-se-à imediatamente à votação da
matéria que poderá ser:
I - Simbólica - Os Vereadores que forem à favor permaneçam como estão, os que forem contra
fiquem de pé.
II - Nominal – Procedia à chamada, cada vereador declarará seu voto, a favor contra, ou abstenção.
III - Secreta – Nos casos previstos neste Regimento, colocada sobre a mesa urna própria e cada
vereador exercerá seu voto “sim” ou “não” em cédula apropriada.
Art. 52. Durante a Ordem do Dia, só poderá ser levantada Questão de Ordem atinente à matéria que
esteja sendo apreciada na ocasião.
Art. 53. Se algum vereador solicitar vistas à matéria em tramitação na ordem do dia, se em regime de
urgência, o Presidente poderá conceder 30 minutos, se em regime normal, pelo tempo que acordar
as partes.
Art. 54. Começada a discussão, qualquer Vereador poderá requerer verbalmente a cessação da
mesma, e o encaminhamento para votação.
Art. 55. Começada a votação, esta só será interrompida para questões de ordem.
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SUB SEÇAO IV
DA QUESTAO DE ORDEM
Art. 56. Questão de Ordem é toda dúvida levantada em Plenário quanto à interpretação do presente
Regimento, sua aplicação e sua legalidade.
§ 1º As questões de ordem devem ser formuladas com clareza e com indicações precisas das
disposições regimentais que se pretendam elucidar;
§ 2º Não observado o propositor o disposto no parágrafo anterior, poderá o Presidente cassar-lhe a
palavra e não tomar em consideração a questão levantada.
Art. 57. Qualquer Vereador que solicitar a palavra para uma questão de ordem, terá preferência
sobre os demais.
Art. 58. Em qualquer fase da sessão, poderá qualquer Vereador solicitar a palavra para questão de
ordem, que não poderá ultrapassar a três (03) minutos, cabendo ao Presidente resolver
soberanamente cada questão, não podendo o Vereador opor-se à decisão.
SEÇAO II
DAS SESSOES EXTRAORDINARIAS
Art. 59. A sessão extraordinária poderá ser convocada:
I – pelo Prefeito Municipal
II – pelo Presidente da Câmara
III – pela maioria absoluta dos Vereadores
§ 1º No período extraordinário a Câmara somente deliberará sobre matéria objeto da convocação.
§ 2º As sessões extraordinárias convocadas serão comunicadas pelo Presidente aos Vereadores,
com antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas, mediante comunicação escrita, ou edital
afixado, em lugar próprio, no Edifício da Câmara.
SEÇAO III
DAS SESSOES ITINERANTES
Art. 60. Anualmente, a Mesa Diretora elaborará calendário das sessões itinerantes, que poderão ser
em substituição às sessões ordinárias, nela podendo cumprir a pauta, como se ordinária fosse.
§ 1º Poderá o Presidente da Câmara, na sessão itinerante, a titulo de deferência, passar a
presidência dos trabalhos ao Vereador da região ou distrito; quando tiver mais de um, ao mais idoso.
§ 2º Poderá ainda a presidência dos trabalhos, abrir tribuna popular para líderes locais que queiram
se pronunciar sobre os temas abordados na sessão itinerante.
§ 3º Terão direito a ajuda de custo para deslocamento aos locais das sessões itinerantes, os
Vereadores e Funcionários da Câmara, obedecida a tabela de diárias em vigor.
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SEÇAO IV
DAS SESSORES SOLENES
Art. 61. A Sessão Solene, determinada pela Mesa ou requerida por qualquer Vereador e aprovada
pelo Plenário, poderá ser realizada fora do recinto da Câmara e tem a finalidade de prestar
homenagens a altas personalidades, audiências públicas para tratar de assuntos relevantes, debates
e palestras com autoridades e convidados, datas cívicas ou históricas, outorga de títulos honoríficos,
inaugurações, bem como aquelas convocadas para posse do Prefeito, da Mesa Diretora, dos
Vereadores, das aberturas e encerramento dos períodos legislativos
SEÇAO V
DAS SESSOES SECRETAS
Art. 62. A Sessão será secreta se houver deliberação da maioria dos membros da Câmara, no
interesse da segurança ou do decoro parlamentar.
§ 1º Determinada a sessão secreta será o plenário esvaziado, ficando apenas os Vereadores e
funcionários de apoio devidamente autorizados, desligados os meios de comunicação e de
retransmissão.
§ 2º A ata da Sessão Secreta será lavrada pelo Secretario que depois de lida e assinada será
lacrada em envelope próprio, rubricado pelos presentes que o desejarem.
SEÇAO VI
DAS AUDIENCIAS PÚBLICAS
Art. 63. As audiências públicas poderão ser convocadas pela Mesa, a requerimento de 1/3 dos
Vereadores ou por solicitação do Poder Executivo, para debate de temas de relevância com a
população, ouvindo suas sugestões e encaminhamento para soluções.
§ 1º Poderão ser convidadas autoridades ou representantes de órgãos ligados aos temas a serem
discutidos, para exposições e diálogo com o publico alvo.
§ 2º As audiências públicas poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara, dependendo do
número de assistentes ou conveniências de locais para facilitar o comparecimento do público alvo.
§ 3º Lavrar-se-ão atas das Audiências Públicas, arquivando-se os termos digitados e os documentos
apresentados.
§ 4º Não haverá remuneração extraordinária, ou indenização, para os Vereadores que forem
convocados a participar de audiências públicas.
SEÇAO VII
DOS PERÍODOS DE SESSÕES
Art. 64. Os períodos de sessões ordinários são improrrogáveis, ressalvada a hipótese de convocação
extraordinária.
§ 1º As sessões da Câmara serão abertas com a presença de no mínimo a maioria absoluta dos seus
membros, com tolerância de até vinte (20) minutos.
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§ 2º Será considerado presente o Vereador que assinar o livro de presença até o inicio da ordem do
dia e participar dos trabalhos e das votações em plenário,
§ 3º Ressalvados os motivos devidamente justificados, será descontado do subsídio do vereador,
vinte e cinco por cento (25%) por cada falta anotada no mês anterior.
SEÇAO VIII
DAS ÁTAS
Art. 65. Das sessões da Câmara Municipal lavrar-se-á Ata resumida, contendo os nomes
parlamentares dos Vereadores presentes e ausentes, bem como exposição de tudo que foi lido,
discutido e votado, com os respectivos resultados.
§ 1º As Atas serão digitadas em confronto com as gravações e digitalizações efetuadas em mídias
durante a sessão, que são transmitidas pelas emissoras de rádio locais e postadas na Rede Mundial
de Computadores - INTERNET.
§ 2º As mídias serão salvas em formato PDF, e armazenadas em CDs, DVDs, PEN DRIVE ou outros
meios que venham a surgir conforme as evoluções cibernéticas e arquivadas em ordem cronológicas,
devidamente identificadas por sessão, sem deixar de utilizar os livros de atas impressos e assinados
pelos Vereadores.
§ 3º As Atas digitadas serão lidas em plenário, impressas e assinadas e rubricadas em todas as
páginas pela Mesa e por todos os Vereadores que o desejarem, arquivadas em ordem cronológica e
no final de cada sessão legislativa encadernadas com termos de abertura e encerramento, como livro
próprio.
§ 4º Quando o Vereador requerer retificação de Ata será submetido a plenário e se aprovado será
inserida na Ata de sessão seguinte.
§ 5º Qualquer Vereador poderá solicitar cópia de Atas ou do teor das sessões armazenadas em
mídias.
SEÇAO IX
DOS DEBATES E APARTES
Art. 66. Por ocasião das discussões das matérias, poderão os Vereadores se inscreverem para falar,
contra ou a favor, respeitando o limite de cinco (05) minutos.
Art. 67. Nos debates, o Vereador pedirá a palavra e fará uso depois de concedida pelo Presidente:
I – Pela Ordem – para opinar sobre uma matéria em discussão, limitado a dois (02) minutos;
II – Para Questão de Ordem - em qualquer uma das partes da sessão, para dirimir duvidas sobre o
Regimento Interno, na forma dos artigos 56,57 e 58, limitado a três (03) minutos.
Art. 68. Durante o Grande Expediente, o Vereador pedirá o aparte e só fará uso da palavra se
autorizado pelo orador, para acrescentar alguma informação ou manifestar apoio ao discurso.
Art. 69. O Vereador falará de pé, nunca de costas para a Mesa, com exceção do Presidente quando
em função do cargo.
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§ 1º O Presidente poderá cassar a palavra do orador, quando este desobedecer ao disposto no
“caput” deste artigo.
§ 2º O Presidente não poderá ser aparteado ou interrompido quando falando em função do cargo.
§ 3º Os apartes serão restritos aos discursos dos Vereadores, durante o Grande Expediente.
§ 4º Quando em aparte, o Vereador falará sentado, em seu lugar, ao microfone, da forma que sentir
mais à vontade, seja sentado ou em pé, em seu lugar ou na tribuna.
§ 5º O Vereador que for citado nominalmente durante o discurso de outro, de maneira agressiva ou
ofensiva à sua moral, à sua conduta ou à sua honra, ser-lhe-á assegurado o direito de resposta logo
em seguida ao orador.
SEÇAO X
DA TRIBUNA DA CÂMARA
Art. 70. O Programa Tribuna da Câmara, no ar desde 04 de abril de 2009, transmitido em cadeia
pelas emissoras de rádio locais e on line para os internautas, é um canal informativo que tem como
objetivo geral divulgar as ações da Câmara Municipal de Santa Quitéria em suas funções legislativas,
reivindicativas e fiscalizadoras, informando a população sobre:
I - requerimentos, mensagens, projetos de leis e outras matérias que entram na pauta das sessões
para leitura e discussão e votação;
II - papel do Vereador;
III - assuntos de relevante importância coletiva;
IV - cultura de valorização do Legislativo;
V - resgate da historia da Câmara e do Município;
VI - elo entre o Poder Legislativo e os cidadãos;
VII - dar aos cidadãos oportunidade de reivindicar melhorias para a coletividade;
VIII - apoiar os movimentos associados e sindicais.
CAPITULO VIII
DAS DELIBERAÇÕES
Art. 71. As deliberações da Câmara, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria
simples de voto, presente a maioria absoluta de seus membros.
§ 1º Dependerão do voto favorável da maioria absoluta de seus membros, a aprovação ou alteração
das seguintes proposições:
I – Códigos
a) tributários,
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b) de obras e edificações,
c) de posturas;
d) de zoneamento e parcelamento de solos.
II – Estatutos:
a) dos Servidores Públicos Municipais;
b) do Magistério;
III – Regimento Interno da Câmara
IV – Regime Jurídico Único e Plano de Carreira para os servidores municipais;
V – Organização, funcionamento, criação, transformação ou extinção de cargos de empregos e
funções de seus servidores, e, fixação da remuneração do seu pessoal, por resolução, observados os
limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
VI – Leis Complementares;
VII – Planos de Educação, Saúde, Agricultura e outros que venham a ser elaborados;
VIII – Decretação de perda do mandato de Vereador, nos casos expressos em lei;
IX – Plano Plurianual - PPA
X - Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.
XI – Lei Orçamentária Anual - LOA
§ 2º Só pelo voto de dois terços (2/3) dos seus membros, poderá a Câmara Municipal:
I – Conceder isenção ou subvenção para entidades e serviços de interesse público;
II – Autorizar anistia da divida ativa nos casos de calamidade publica, de comprovada pobreza do
contribuinte e de instituições, legalmente reconhecidas de utilidade publica e sem fins lucrativos;
III – Aprovar empréstimos, operações de credito e acordos externos e internos de qualquer natureza;
IV – Rejeitar parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios, sobre as contas de governo do
Prefeito.
V – Aprovar o Plano Diretor.
VI – Autorizar alienação de Bens Imóveis, ou aquisição com encargos
VII – Autorizar alteração de denominação de prédios e logradouros públicos.
VIII – Autorizar obtenção de empréstimos em estabelecimentos creditícios,
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IX – Conceder titulo de cidadania quiteriense a qualquer personalidade.
X – Autorizar a concessão ou permissão de serviços públicos e direito real de uso,
XI – Destituir componentes da Mesa Diretora.
XII – Aprovar representação contra o Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Gestores de
Fundos.
XIII – Autorizar realização de Sessão Secreta.
XIV – Emendar a Lei Orgânica.
XV – Aprovar representação para mudança de nome do Município, distritos ou povoados.
XVI – Cassar o mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e de Vereadores.
XVII – Deliberar sobre outras matérias definidas na Lei Orgânica
TITULO II
DOS VEREADORES
CAPITULO I
DA POSSE E DO EXERCICIO DO MANDATO
Art. 72. O Vereador, na circunscrição do Município, é inviolável, no exercício do mandato, por suas
opiniões, palavras e votos.
Art. 73. A posse dos Vereadores dar-se-á mediante a prestação do compromisso referido no art. 5º.
deste Regimento.
Art. 74. A convocação de suplentes dar-se-á em caso de vaga, decorrente de morte, renúncia,
licença por motivo de doença devidamente comprovada ou para tratar de interesse particular, ou
ainda quando o Vereador se afastar para o desempenho de missão cultural ou de cargo de
Secretário Municipal, nunca inferior a cento e vinte (120) dias.
CAPITULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 75. Compete ao Vereador:
I - Participar de todas as discussões e votar em todas as deliberações do Plenário,
II - Votar na eleição da Mesa Diretora da Câmara e das Comissões Permanentes,
III - Apresentar proposições que visem ao interesse público,
IV - Concorrer aos cargos da Mesa Diretora e das Comissões,
V - Usar da Palavra em defesa das proposições apresentadas que visem o interesse do município, ou
em oposição aos que julgar prejudiciais ao interesse publico,
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VI - Solicitar vistas nas matérias em tramitação na Câmara.
CAPITULO III
DOS DEVERES E DIREITOS
Art. 76. São deveres do Vereador:
I - Desincompatibilizar-se e fazer declaração de bens no ato da posse e do término do mandato, o
qual será transcrito em livro próprio,
II - Exercer as atribuições de sua competência,
III - Votar nas proposições submetidas à deliberação da Câmara, salvo quando se tratar de matéria
que tenha interesse direto seu cônjuge ou parente consangüíneo ou afim até o 3º. Grau, podendo,
entretanto, tomar parte nas discussões. Implica o desrespeito a essa proibição, em nulidade de
votação.
IV - Portar-se em plenário com respeito, não conversando em tom que perturbe os trabalhos ou
pronunciamentos dos pares;
V - Dirigir-se aos pares com respeito, sempre com o tratamento de VOSSA EXCELENCIA se falando
diretamente na 2ª. pessoa, ou SUA EXCELENCIA se ausente ou a ele se referindo na 3ª. pessoa.
VI - Residir no território do município;
VII - Comparecer às sessões da Câmara na hora prefixada e com traje passeio completa, (paletó e
gravata se Vereador, blazer feminino se Vereadora), e às reuniões das comissões a que pertencer,
VIII - Zelar pelo prestigio do Poder Legislativo e pelo Regime Democrático. .
Art. 77. Se qualquer Vereador cometer, dentro do recinto da Câmara, excesso que deva ser
reprimido, o Presidente conhecerá do fato e tomará as seguintes providencias conforme a gravidade:
I - Advertência Pessoal;
II - Advertência em Plenário;
III - Cassação da Palavra;
IV - Suspensão da sessão para entendimentos na sala da presidência, para definir as providencias
cabíveis;
V - Convocação de sessão para a Câmara deliberar a respeito, verificando se houve quebra do
decoro parlamentar.
Art. 78. São direitos do Vereador:
I - Comparecer às sessões da Câmara Municipal e às reuniões das comissões a que pertencer;
II - Solicitar por meio da Mesa ou do Presidente das comissões a que pertença, informações às
autoridades competentes sobre fatos de interesse público, ou que sejam úteis ao processo legislativo;
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III - Participar das comissões quando nomeado pelo Presidente por indicação da liderança, na forma
deste Regimento;
IV - Examinar quaisquer documentos existentes na Câmara;
V - Em qualquer instante da sessão plenária, pedir a palavra “pela ordem” ou “questão de ordem”
não podendo exceder a 02 ou 03 minutos conforme o caso, respectivamente.
CAPITULO IV
DA REMUNERAÇAO
Art. 79. O mandato do Vereador será remunerado nos termos da legislação especifica, observados o
que dispõe a letra b, inciso VI art. 29 da Constituição Federal e o inciso XV art. 17 da Lei Orgânica do
Município.
§ 1º No ultimo ano da legislatura, antes das eleições municipais, a Câmara fixará por lei de sua
iniciativa, os subsídios para viger na legislatura seguinte, só podendo ser corrigido monetariamente
se observados os limites acima,
§ 2º Na mesma lei, será fixada a parcela indenizatória a que fará jus o Presidente, conforme dispõe o
parágrafo único, art. 33 da Lei Orgânica do Município.
§ 3º Deverão ser ainda observados os limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Art. 80. Por cada falta não justificada, às sessões ordinárias da Câmara, o Vereador faltoso terá
descontado no seu subsidio, vinte e cinco por cento (25%), no mês imediatamente posterior ao fato
ocorrido, que deverá constar da ata respectiva sessão.
CAPITULO V
DA PERDA DO MANDATO
Art. 81. Perderá o mandato o Vereador que infringir qualquer das proibições abaixo elencadas:
I – Desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa de direito publico, empresa pública, sociedade de economia
mista, autarquia ou empresa concessionária dos serviços públicos municipais, salvo quando o
contrato obedecer a clausulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam demissíveis “ad
nutum”, nas entidades referidas na alínea anterior.
II – Desde a posse:
a) na administração municipal, ser proprietário, controlador, diretor ou sócio de empresa que goze de
favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito publico ou nela exerça função
remunerada;
b) Patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alínea
“a” deste artigo.
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c) Ser titular de mais de um cargo ou mandato publico eletivo.
Parágrafo Único – A infração do disposto neste artigo implicará em perda do mandato, declarado por
maioria absoluta dos membros da Câmara.
Art. 82. Além dos casos de perda do mandato já enumerados, perderá o mandato ainda o Vereador
que:
I – proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro parlamentar,
na sua conduta pública ou na sua ação política;
II – fixar domicilio eleitoral, noutra circunscrição;
III – abusar das prerrogativas que lhe são dadas ou perceber, no exercício do mandato, vantagens
ilícitas ou indevidas, ou usar bens municipais, em beneficio próprio ou de terceiros;
IV – deixar de comparecer, em cada Sessão Legislativa, a terça parte das sessões ordinárias, salvo
licença ou missão autorizada pela Câmara;
V – perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
VI – sofrer condenação criminal, em sentença transitada em julgado, ou quando o decretar a Justiça
Eleitoral.
VII – ausentar-se do município, sem prévia autorização da Câmara, por tempo superior a trinta (30)
dias, e, para o exterior, por qualquer tempo.
§ 1º Extinguir-se-á o mandato do Vereador, declarado pelo Presidente da Câmara, quando:
I - ocorrer renuncia ou falecimento do titular do mandato;
II - deixar de tomar posse, sem motivo justificado, no prazo estabelecido neste Regimento ou se
incluir em impedimento para o exercício do mandato.
§ 2º Excetuando-se o caso de falecimento, qualquer das outras hipóteses enumeradas no “caput”
deste artigo, assegurar-se-á ampla defesa ao Vereador alcançado.
§ 3º Comprovado o fato extintivo, o Presidente, na primeira sessão, dará ciência ao Plenário e fará
constar em ata, a declaração da extinção do mandato, convocando, imediatamente o suplente
respectivo.
§ 4º Havendo omissão do Presidente, quanto às providencias expressas no parágrafo anterior, o
suplente diretamente beneficiado, os partidos políticos ou qualquer do povo, poderão requerer a
extinção do mandato, diretamente à Câmara ou, na negativa desta, por via judicial.
Art. 83. A renuncia do mandato independe de aprovação e será dirigia à Mesa por escrito, com firma
reconhecida e somente se tornarão efetiva e irretratável depois de despachada pelo Presidente da
Câmara e lida no expediente da primeira sessão plenária.
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Art. 84. O Presidente da Câmara poderá afastar de suas funções o Vereador acusado, desde que a
denuncia seja oriunda da maioria absoluta dos membros da Casa, convocando o respectivo suplente
até o julgamento final.
Parágrafo Único – O Suplente convocado não intervirá e nem votará nos atos do processo do
Vereador afastado.
Art. 85. Não perderá o mandato o Vereador:
I - investido no cargo de Secretário Municipal ou Secretário de Estado ou equivalentes, ou de
interventor, podendo optar pela remuneração de Vereador ou do cargo a exercer;
II - licenciado, por motivo de doença devidamente comprovada ou, para tratar de interesse particular,
desde que o afastamento não ultrapasse a cento e vinte (120) dias por Sessão Legislativa;
III - para desempenhar missão cultural de caráter temporário ou de interesse do município.
§ 1º Ocorrida a hipótese prevista neste artigo, far-se-á a convocação do suplente, respeitada a
ordem de colocação na respectiva legenda, coligação ou aliança partidária.
§ 2º Ocorrendo vaga, sem que haja suplente, e faltando mais de quinze meses para o término do
mandato a Câmara através da presidência, provocará a Justiça Eleitoral para que sejam adotadas as
devidas providencias.
TITULO III
DO PROCESSO LEGISLATIVO
CAPITULO I
DISPOSIÇOES PRELIMINARES
Art. 86. O processo legislativo municipal compreende a elaboração de:
I – Emendas à Lei Orgânica;
II – Leis Complementares à Lei Orgânica;
III – Leis Ordinárias;
IV - Leis Delegadas
V – Medidas Provisórias;
VI – Resoluções,
VII – Decretos Legislativos.
Art. 87. A iniciativa das leis delegadas cabe ao Prefeito ou comissão da Câmara, devendo ser
concedido através de Decreto Legislativo que especificará o seu conteúdo e os termos do seu
exercício, vedada a apresentação de qualquer emenda, quando apreciadas pelo Plenário.
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Parágrafo Único. Os atos de competência privativa da Câmara e a legislação sobre os planos
plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamentos e abertura de créditos adicionais não serão objeto
de delegação.
Art. 88. A medida provisória que tem força de lei, e somente será adotada em caso de calamidade
publica, pelo Prefeito Municipal para abertura de créditos extraordinários, devendo submetê-lo no
prazo de vinte e quatro (24) horas à Câmara que, estando em recesso será convocada para deliberar,
no prazo de cinco (05) dias.
Parágrafo Único. Se não for convertida em lei, no prazo de trinta (30) dias a partir de sua publicação,
a MP perderá sua eficácia, devendo a Câmara Municipal disciplinar as relações jurídicas dela
decorrentes.
CAPITULO II
DAS EMENDAS À LEI ORGÂNICA
Art. 89. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço dos membros da Câmara;
II - do Prefeito Municipal,
III - por iniciativa popular, obedecido o disposto na Lei Orgânica.
§ 1º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de Intervenção, Estado de Defesa ou
Estado de Sítio.
§ 2º A emenda à Lei Orgânica será discutida e votada pela Câmara Municipal, em dois turnos, com
interstício mínimo de dez (10) dias, e aprovada com votação de dois terços (2/3) dos seus membros.
§ 3º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara com obediência ao respectivo
número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação proposta manifestamente contrária à Ordem Constitucional
vigente e que fira a harmonia dos Poderes Municipais.
§ 5º A matéria constante de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de
nova proposta para a mesma Sessão Legislativa.
CAPITULO III
DAS LEIS
Art. 90. A iniciativa de leis cabe:
I - aos Vereadores;
II - ao Prefeito;
III - às Comissões Permanentes da Casa;
IV - aos cidadãos, por iniciativa popular, mediante projeto subscrito por mais de um por cento ( 1% )
dos eleitores do município, distribuídos por pelo menos dois terços (2/3) dos distritos.
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Art. 91. São de iniciativa privativa do Prefeito, as leis que dispõem sobre:
I - regime jurídico dos servidores, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
II - criação de cargos, funções ou empregos na administração direta e indireta ou aumento de sua
remuneração;
III - organização administrativa, matéria tributária, financeira, orçamentária e serviços públicos;
IV - criação, estruturação e atribuições das secretarias municipais e órgãos da administração publica;
Art. 92. Não será admitido o aumento da despesa prevista:
I - nos projetos de iniciativa do Prefeito Municipal, com exceções previstas na Lei Orgânica;
II - nos projetos sobre organização dos Serviços Administrativos da Câmara Municipal;
III - nos projetos de iniciativa popular.
Art. 93. Observados os demais termos de tramitação das leis ordinárias, as leis complementares
serão aprovadas por maioria absoluta da Câmara Municipal.
Art. 94. As propostas de iniciativa popular serão submetidas inicialmente à Comissão de
Constituição, Justiça e Redação, que se manifestará sobre sua admissibilidade e constitucionalidade.
Seguindo, se aprovado pela Comissão, o rito do processo legislativo ordinário.
Art. 95. O Prefeito Municipal poderá solicitar Regime de Urgência, ou Regime de Urgência
Urgentíssima, aos projetos de leis de sua iniciativa, cujos prazos são fixados em 21 e 15 dias
respectivamente.
§ 1º O prazo normal para apreciação de projeto de lei de iniciativa do Prefeito, é de quarenta e cinco
(45) dias, salvo os de matéria orçamentária como PPA, LDO e LOA e os de codificação.
§ 2º O pedido de apreciação dentro do prazo estabelecido no “caput” deste artigo, deverá constar na
mensagem de encaminhamento do projeto à Câmara Municipal.
§ 3º Na falta de deliberação nos prazos previstos, o projeto será incluído automaticamente na Ordem
do Dia, no regime de urgência, em no máximo duas sessões consecutivas, considerando-se
definitivamente rejeitado, se, ao final, não for apreciado.
§ 4º O prazo referido neste artigo, não contará nos períodos de recesso da Câmara.
§ 5º A apreciação das emendas ao projeto referido neste artigo, far-se-á no prazo máximo de dez
(10) dias.
Art. 96 – Os projetos em estudo serão submetidos às Comissões Permanentes da Casa, dependendo
de sua natureza, para emissão do competente parecer.
§ 1º Todos os projetos, independentes de sua natureza deverão ser submetidos à Comissão de
Constituição, Justiça e Redação a quem compete verificar a sua constitucionalidade, norma
legislativa, correção e clareza redacional.
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§ 2º Se no parecer da Comissão houver voto vencido ou não esteja este assinado por todos os seus
membros, será submetido a apreciação do plenário, sendo considerado aprovado pelo “quorum”
exigido para aprovação do respectivo projeto.
§ 3º O projeto de lei que receber parecer contrário quanto ao mérito, de todas as Comissões, será
tido como rejeitado e será arquivado.
CAPITULO IV
DA SANÇAO E DO VETO
Art. 97. O projeto, aprovado pela Câmara, será remetido ao Prefeito Municipal que, no prazo máximo
de quinze (15) dias úteis, aquiescendo o sancionará.
§ 1º Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte inconstitucional ou contra o interesse
público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze (15) dias úteis, comunicando os motivos
do veto, dentro de quarenta e oito (48) horas, ao Presidente da Câmara.
§ 2º O veto parcial somente incidirá sobre texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
§ 3º O silencio do Prefeito, dentro do prazo acima estabelecido, importará em sanção, devendo o
Presidente da Câmara, em quarenta e oito horas, promulgá-lo.
§ 4º O veto será apreciado pela Câmara em votação aberta, em discussão única e votação dentro de
30 dias, a contar do seu recebimento, só podendo ser rejeitado por maioria absoluta.
§ 5º Se o veto for mantido, será o projeto devolvido ao Prefeito para promulgação. Se for rejeitado,
promulgá-lo-á o Presidente da Câmara.
§ 6º A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.
Art. 98. A matéria constante de projeto de lei rejeitado, somente se constituirá objeto de novo projeto,
na mesma Sessão Legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara
Municipal.
CAPITULO V
DAS PROPOSIÇÕES
Art. 99. Proposição é toda matéria sujeita à deliberação da Câmara, como projetos, requerimentos,
emendas, pareceres, indicações.
Art. 100. As proposição deverão ser redigidas em termos concisos e claros, observado a boa regra
redacional e ao vernáculo pátrio.
Art. 101. Não será admitida proposição:
I - sobre assuntos alheios à competência da Câmara;
II - manifestamente inconstitucionais;
III - em que se delegue a outro Poder, atribuição privativa do Legislativo;
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IV - anti-regimentais;
V - quando não devidamente redigida de modo que não se saiba, à simples leitura qual a providencia
objetiva;
VI - que contenham expressões ofensivas a quem quer que seja;
VII - quando em se tratando de substitutivo, emenda ou sub-emenda, não guarde direta relação com
a proposição que se pretenda alterar
Parágrafo Único. Se o autor da proposição não admitida pelos motivos acima, não se conformar com
a decisão do Presidente que não a aceitar, poderá requerer audiência da Comissão de Constituição,
Justiça e Redação, que, se discordar, restituirá a devida tramitação.
Art. 102. Nenhuma proposição, exceto os requerimentos e indicações, poderá ser discutida no
plenário, antes de receber o parecer da Comissão a que estiver sujeita ao seu estudo.
Art. 103. A retirada de qualquer proposição que já se encontre sobre a Mesa e constante de pauta da
sessão, só poderão ser feitas pelo autor, a requerimento verbal e, no momento que for anunciada a
sua discussão.
Art. 104. A proposição que tiver recebido parecer favorável da Comissão respectiva, só poderá ser
retirada com a aprovação do Plenário.
Art. 105. Considera-se autor da proposição para efeitos regimentais, o seu primeiro signatário, que
deverá justificá-la por escrito ou verbal.
§ 1º São consideradas de apoiamento constitucional ou regimental as assinaturas que se seguirem à
primeira quando se tratar de proposição que a constituição ou o Regimento assim o exijam.
§ 2º São considerados de apoiamento simples, as assinaturas que seguirem à primeira nos demais
casos.
§ 3º Nos casos em que as assinaturas de proposição, representem apoiamento constitucional ou
regimental não poderão ser retiradas após a sua publicação.
Art. 106. As proposições serão entregues na Secretaria, em três vias, até as 8:00 hs. do dia da
sessão ordinária.
Art. 107. Salvo os projetos de leis e resoluções, as demais proposições serão submetidas apenas a
uma discussão e votação.
SEÇÃO I
DOS PROJETOS
Art. 108. Projeto é qualquer proposição apresentada à Câmara, para ser transformado em Lei ou
Resolução Legislativa.
§ 1º Os projetos serão por escrito e, deverão ser apresentados no expediente da Secretaria, fazendo
o seu autor a respectiva leitura caso assim o deseje, quando não constarem de mensagem do
Prefeito as quais serão lidas pelo 1º. Secretário ou servidor da Câmara por ele designado.
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§ 2º Lido o projeto, será remetido à Comissão respectiva para apreciação e devido parecer.
§ 3º Se no prazo de quinze (15) dias o projeto não tiver recebido parecer, sem explicação que
justifique a falta, o mesmo poderá voltar a plenário a requerimento de qualquer Vereador, e ser
votado independente de parecer.
§ 4º Entrarão imediatamente na Ordem do Dia, para discussão e votação, os projetos apresentados
no mínimo por um terço 1/3) dos membros da Câmara.
SEÇAO II
DOS REQUERIMENTOS
Art. 109. Os requerimentos são classificados:
I – Quanto a competência para decidi-los
a) sujeitos apenas a despacho do Presidente da Câmara;
b) sujeitos a deliberação do Plenário.
II – Quanto à maneira de formulá-los:
a) Verbais;
b) Escritos.
Parágrafo Único. Em cada sessão ordinária o numero de requerimentos verbais é limitado, não
podendo exceder a dois (02) para cada Vereador.
Art. 110. Os requerimentos independem de parecer das Comissões e serão apresentados em três
(03) vias.
Art. 111. Serão despachados imediatamente pelo Presidente e independem de votação, os
requerimentos que solicitem a palavra ou a sua desistência, a leitura de qualquer matéria, a inserção
em Ata de voto de regozijo ou pesar, observância de disposições regimentais, a retirada de
proposição que se encontre sobre a mesa, esclarecimentos sobre ordem dos trabalhos e
preenchimento de lugares nas Comissões. Pela Ordem ou Questão de Ordem.
Art. 112. Não serão escritos e não terão discussão os requerimentos solicitando encerramento de
discussão, preferência ou urgência de matéria.
Art. 113. Serão escritos e sujeitos à discussão e, só poderão ser votados com presença da maioria
absoluta dos membros da Câmara, os requerimentos sobre informações solicitadas ao Executivo, ou
por seus intermediários, solicitação de cópia de Atas, e outros assuntos que não digam respeito ao
curso da discussão e votação.
Art. 114. Só serão recebidos pela Mesa, os requerimentos solicitando a formação de Comissões
Especiais, quando vierem assinados por pelo menos um terço (1/3) dos membros da Câmara.
SEÇAO III
DAS EMENDAS
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Art. 115. As emendas são proposições destinadas a modificar o texto do projeto original, oferecidas
no momento próprio, por Vereador, Comissão, ou pela Mesa na forma regimental.
§ 1º. – As emendas podem ser:
I - aditivas;
II - supressivas;
III - substitutivas;
IV - modificativas, apresentadas de maneira que fuja substancialmente a essência da proposição a
ser emendada.
§ 2º A emenda de outra emenda, chama-se sub-emenda. A emenda de todo o texto recebe a
designação de projeto substitutivo.
§ 3º Não serão aceitas emendas apresentadas pelas Comissões, quando não forem assinadas pela
maioria dos seus membros.
§ 3º Não será admitida emenda à redação final de qualquer proposição, salvo para corrigir a
linguagem, alguma contradição à proposição ou ainda para evitar excessos e abuso de suas
disposições.
SEÇAO IV
DOS PARECERES
Art. 116. Os pareceres representam a opinião da maioria dos membros de uma Comissão e serão
escritos, concluindo sobre conveniência ou não da aprovação da matéria em estudo. Se convierem
pela não aprovação, terão que apresentar uma emenda substitutiva.
§ 1º Não serão aceitos pareceres que não contarem com a maioria dos seus membros.
§ 2º A simples aposição da assinatura de qualquer membro da Comissão importará na concordância
com o parecer do relator.
Art. 117. Nenhuma proposição será votada pela Câmara sem o parecer das Comissões Técnicas.
Art. 118. Excepcionalmente o parecer poderá ser verbal, nos casos de proposição considerada em
regime de urgência, incluída na Ordem do Dia, respeitadas as disposições deste Regimento.
Art. 119. Ocorrendo a hipótese prevista pelo artigo anterior, o Presidente da Câmara convocará a
Comissão ou as Comissões que tiverem de se manifestar sobre a matéria em apreço, fixando-lhe
espaço de tempo para apresentação do parecer.
§ 1º Quando mais de uma comissão tiver que se manifestar, a reunião será conjunta.
§ 2º Quando os pareceres concluírem por Projeto de Lei, estes seguirão os trâmites de todos os
projetos.
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TITULO IV
DOS DEBATES E DELIBERAÇOES
CAPITULO I
DOS DEBATES
SEÇAO I
DAS DISCUSSÕES
Art. 120. A discussão é a fase dos trabalhos destinados ao debate em plenário. Esta fase e precedida
de exame das comissões, ensejando oferecimento de emendas para oportuna votação.
Art. 121. Os projetos só poderão entra em discussão depois de estarem formalmente na Ordem do
Dia, salvo quando se tratar de matéria em regime de urgência ou urgência urgentíssima, o que será
solicitado por qualquer Vereador.
Art. 122. A discussão de uma proposição começará pela leitura, devendo também está sobre a mesa
os documentos respectivos.
Art. 123. Serão submetidos a duas (02) discussões todos os projetos de leis ou resoluções e, em
sessões diferentes.
Art. 124. Anunciada a discussão do parecer, a Mesa receberá as emendas respectivas, que serão
lidas e entrarão em discussão com o parecer a que se referir.
§ 1º Terminada a discussão, passar-se-á à votação, da mesma maneira com as respectivas
emendas.
§ 2º Terminada a segunda discussão, o Presidente porá em votação em primeiro lugar o Projeto e
depois as Emendas, consultando em seguida aos pares se adota o projeto com as emendas caso
tenham sido aprovadas.
§ 3º Tanto na primeira como na segunda discussão, cada Vereador poderá falar duas (02) vezes
sobre o parecer.
Art. 125. Sempre que um Vereador julgar conveniente o adiamento de qualquer discussão da
matéria, poderá requerê-lo verbalmente durante a discussão. O adiamento terá prazo pré-fixado e
será formalizado pelo Presidente da Câmara.
§ 1º As propostas de adiamento, prorrogação e solicitando convocação de sessões extraordinárias
para logo após a sessão ordinária não comportarão adiamento de discussão.
§ 2º Encerrada a discussão não havendo numero para votação, a mesma será adiada para a sessão
seguinte, na qual terá preferência.
SEÇAO II
DOS APARTES
Art. 126. O aparte é a interrupção permitida pelo orador, para indagação ou esclarecimento relativo
ao assunto em debate.
§ 1º O aparte não poderá exceder a três (03) minutos.
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§ 2º O Vereador só poderá apartear o orador se lhe solicitar e dele obtiver a permissão.
CAPITULO II
DA VOTAÇAO
SEÇAO I
DOS PROCESSOS DE VOTAÇAO
Art. 127. Votação é a manifestação da vontade do Plenário, através do voto de cada um dos
Vereadores presentes à sessão. Os processos de votação são os seguintes:
I - Simbólica – que é o mais usado, far-se-á com o posicionamento dos Vereadores: se for a favor
permaneçam sentados, se for contra, fiquem de pé.
II - Nominal – o processo nominal far-se-á pela chamada dos Vereadores, os quais responderão SIM
ou a favor, NÃO ou contra, ME ABSTENHO, se não estiver convencido sobre a aprovação ou não da
matéria
III - Secreto – pratica-se a votação por escrutínio secreto nos casos previstos neste Regimento e na
Lei Orgânica, por meio de cédulas datilografadas ou impressas, recolhidas em urna que ficará junto à
Mesa.
§ 1º O resultado da votação será proclamado pelo Presidente.
§ 2º o “quorum” para deliberação pode ser maioria simples, maioria absoluta e maioria qualificada de
dois terços, conforme exigir este Regimento e a matéria em votação.
SEÇAO II
DA URGENCIA
Art. 128. Urgência é medida decretada pelo Plenário, visando a imediata tramitação de proposições
que ficam dispensadas de qualquer exigência regimental, salvo as seguintes:
I - publicação da proposição principal substitutivo global;
II - parecer, embora verbal, da Comissão a que for distribuída;
III - número legal.
Art. 129. O requerimento de urgência somente poderá ser submetido ao Plenário se for apresentado:
I - pelo mínimo de um terço (1/3) dos membros da Câmara;
II - por dois (02) membros da Mesa
Art. 130. As proposições em regime de urgência terão parecer verbal ou escrito das Comissões a que
forem distribuídas, que poderá ser emitido imediatamente em Plenário, ou no prazo comum e máximo
de oito (08) dias, em reunião conjunta ou não.
Parágrafo Único. Findo o prazo deste artigo a proposição será incluída na Ordem do Dia para
imediata discussão e votação com parecer ou sem ele.
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Art. 131. Aprovado o requerimento de urgência, poderá o Presidente da Câmara autorizar a inclusão
da proposição na ordem do dia da primeira sessão ordinária que se realizar.
Art. 132. As Comissões a que forem distribuídas matérias em regime de urgência ou urgentíssima
terão prazo de cinco (05) dias para emitir parecer, podendo oferecer-los imediatamente em Plenário,
quando a proposição se encontrar na Ordem do Dia.
Art. 133. Prioridade é a medida decretada pelo Plenário para apressar a tramitação de proposições
que sofrerão ritmo mais rápido do que as proposições em regime de tramitação ordinária.
TITULO V
DAS DISPOSIÇOES GERAIS
Art. 134. De todo projeto de Lei ou Resolução aprovado pela Câmara, na Secretaria serão extraídas
em redação final duas (02), sendo as de Lei remetidas ao Prefeito para sanção e promulgação e as
de Resolução para a Mesa da Câmara promulgar.
Parágrafo Único. Quando se tratar de Resolução ou Lei promulgada pela Mesa, o Presidente
remeterá cópia ao Tribunal de Contas dos Municípios.
Art. 135. As dependências da Câmara obrigatoriamente ficarão abertas nos dias úteis, nos dois
expedientes, no horário de oito (08) as doze (12) horas e de quatorze (14) as dezessete (17) horas.
Parágrafo Único. Nos dias de sessões, sextas-feiras, o expediente será corrido, das oito(08) as
quatorze (14) horas, ou término das sessões.
Art. 136. Os casos omissos neste Regimento, serão resolvidos pelo Presidente, observando como
precedentes disposições na Lei Orgânica do Município, ouvido o Plenário.
Art. 137. Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogada a Resolução Nº 08,
de 23 de dezembro de 1991, e demais disposições em contrário.
Sala das Sessões da Câmara Municipal de Santa Quitéria, Plenário Vereador Francisco Linhares
Figueiredo, em 08 de abril de 2011.
Raimundo Martins Parente
PRESIDENTE
José Braga Barrozo
SECRETÁRIO
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VEREADORES
Antonio Augaci Sales Protásio - AUGACI
Cícero André Muniz - CICERO MUNIZ
Francisco de Assis Ferreira Rodrigues - MIÚDO
José Agamenon Silva – AGAMENON
José Francisco de Paiva - ZÉ FRANCISCO
José Braga Barrozo - BRAGUINHA
Otelino Cunha Braga - OTELINO (suplente em exercício)
Raimundo Martins Parente - RAIMUNDO PARENTE
Samuel Vaz Silva - BIEL
José Haroldo Martins Filho – ZÉ HAROLDO – Licenciado (Prefeito Interino).
INDICE REMISSIVO
A
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Abertura das sessões – art. 41
Acumulação de emprego e cargo de Vereador – art. 5º, § 4º
Adiamento de discussão – art. 125
Afastamento de Vereador acusado – art. 84
Apartes – art. 68 , art. 126
Apoiamento de Proposição – art. 105
Apreciação de veto – art. 97 § 4º.
Articulação e Coordenação – art. 2º, § 3º
Atas das Sessões – art. 65
Atribuições da Câmara – art. 3º
Atribuições da Presidência – art. 17
Atribuições das Comissões – arts. 28, 29, 30, 31 32, 33
Atribuições do Primeiro Secretário – art. 20
Atribuições do Segundo Secretário – art. 21
Atribuições do Vice-Presidente – art. 19
Autor de Proposição – art. 105
B
C
Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – art. 33
Comissões Permanentes – art. 23
Comissões Temporárias – art. 24
Competência da Mesa – art. 16
Competência do Vereador – art. 75
Composição da Câmara – art. 2º
Composição da Mesa – art. 7º , art. 14
Compromisso de posse dos Vereadores – art. 5º, § 1º
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Convocação do Suplente – art. 5º, § 7º, art. 74, art. 85, § 1º
D
Debates – art. 66
Declaração de bens do Prefeito – art. 12
Declaração de Bens dos Vereadores – art. 5º, § 5º
Declaração de posse do Prefeito – art. 12 - § 2º
Deliberações da Câmara – art. 71
Desconto Faltas – art. 80
Deveres do Vereador – art. 76
Direito de Resposta – art. 70
Direitos do Vereador – art. 78
Discussão – art. 120
E
Eleição Mesa Diretora – art. 6º
Eleição para renovação da Mesa – art. 6º, § 3º
Emendas – art. 115
Emendas à Lei Orgânica – art. 89
Estudo de projetos de leis – art. 96
Expediente da Câmara, horário de funcionamento – art. 135
Extinção do Mandato – art. 82, § 1º
F
Fiscalização e Controle – art. 3º, § 2º
Formação de Comissão Especial – art. 114
Função Administrativa – art. 2º, § 4º
Funções da Câmara – art. 3º
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G
Grande Expediente – art. 48
H
I
Iniciativa de Leis – art. 90
Iniciativa Popular – art. 90, inciso IV
Inscrição oradores – art. 45
Inviolabilidade do Vereador – art. 72
J
Juramento do Prefeito – art. 12
Juramento dos Vereadores – art. 5º, § 1º
L
Leis Complementares – art. 93
Leis de iniciativa privativa do Prefeito – art. 91
Leis Delegadas – art. 87
Licença do Vereador – art. 85
M
Maioria Absoluta – art. 71 - § 1º
Maioria Qualificada de 2/3 – art. 71 - § 2º
Medida Provisória – art. 88
Mídias armazenadoras de atas art. 65, § 2º
N
Nome Parlamentar – art. 5º, § 6º
O
Ordem do Dia – art. 50
P
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Parecer Comissões Temporárias – art. 26
Parecer conjunto – art. 119
Parecer Verbal – art. 118
Pareceres – art. 116
Participação feminina na Mesa – art. 7º, § 2º
Pauta das sessões – art. 46
Pequeno Expediente – art. 47
Perda do mandato do Vereador – art. 81 , 82
Poderes da CPI – art. 33
Posse do Prefeito e do Vice-Prefeito – art. 10
Posse e Compromisso – art. 5º
Prazo para sanção ou veto de projeto de lei pelo prefeito – art. 97
Prazos para apreciação projetos de leis – art. 95 e parágrafos
Presença dos Vereadores às sessões – art. 51 , art. 64 § 1º
Processo Legislativo – art. 86
Processos de Votação – art. 127
Projetos – art. 108
Proposições – arts. 99, 100, 101
Punição do Vereador – art. 77
Q
Questão de ordem – arts. 52 e 56
Quorum para realização de sessões – art. 42, § 1º , art. 64
R
Reapresentação de Projeto – art. 98
Redação Final – art. 134
Reeleição de membros da Mesa – art. 7º, § 8º
SETOR DE ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
Regimes de Urgência e Urgência Urgentíssima – art. 95
Registro de Chapa – art. 7º e parágrafos
Remuneração dos Vereadores – Subsídios – art. 79
Renuncia do Mandato – art. 83
Requerimentos – art. 109
Retificação de ata – art. 44
Retirada de Proposição – arts. 103, 104
Ritual de posse – art. 11
S
Sanção – art. 97
Sede da Câmara – art. 1º
Sessões Extraordinárias – art. 59
Sessões Itinerantes – art. 60
Sessões Ordinárias – art. 40
Sessões Secretas – art. 62
Sessões Solenes – art. 61
Subsidio do Presidente – parcela indenizatória – art. 18 , art. 79, § 2º
Substituições na Mesa – art. 15
T
Tempo Regimental – controle, art. 49
Tipo de Sessões da Câmara – art. 39
Trabalhos das Comissões – arts. 34, 35, 36, 37, 38
Tribuna Popular - art. 48, § 2º, art. 70
U
Urgência – arts. 128 aos 133
V
SETOR DE ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
Verificação de Quorum – art. 51, §§ 1º e 2º
Veto – art. 97, § 1º
Votação – modalidade – art. 127
Votação – quorum – art. 127, § 2º
Votação de matérias – modalidades – art. 51, § 3º
Voto Vencido – art. 96, § 2º
X
Z
S U M Á R I O
TITULO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÔES PRELIMINARES
SEÇAO I
DA SÉDE - Art. 1º.
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SEÇAO II
DA COMPOSIÇAO E PRERROGATIVAS – Art. 2º. e 3º.
CAPITULO II
DA INSTALAÇAO E POSSE – Art. 4º. e 5º.
CAPITULO III
DA ELEIÇAO, POSSE E COMPOSIÇAO DA MESA DIRETORA 6,9
CAPITULO IV
DA POSSE DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO – Arts. 10 a 13
CAPITULO V
DOS ÓRGAOS DA CÃMARA
SEÇAO I
DA MESA DIRETORA – Arts. 14 a 16
SEÇAO II
DA PRESIDENCIA – Arts. 17 e 18
SEÇAO III
DO VICE-PRESIDENTE – Art. 19
SEÇAO IV
DO PRIMEIRO SECRETÁRIO – Art. 20
SEÇAO V
DO SEGUNDO SECRETÁRIO – Art. 21
CAPITULO VI
DAS COMISSOES E SUAS COMPETENCIAS - Art. 22
SEÇAO I
DAS COMISSOES PERMANENTES – Art. 23
SEÇAO II
DAS COMISSOES TEMPORÁRIAS – Arts. 24 a 26
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SEÇAO III
DA COMPATENCIA – Art. 27
SEÇAO IV
DAS ATRIBUIÇOES ESPECIFICAS – Arts. 28 a 33
SEÇAO V
DOS TRABALHOS DAS COMISSOES – Arts. 34 a 38
CAPITULO VII
DAS SESSOES DA CÂMARA – Art. 39
SEÇAO I
DAS SESSOES ORDINÁRIAS – PUBLICAS - Arts. 40 a 46
SUB-SEÇAO I
DO PEQUENO EXPEDIENTE – Art. 47
SUB-SEÇAO II
DO GRANDE EXPEDIENTE – Arts. 48,49
SUB-SEÇAO III
DA ORDEM DO DIA – Arts. 51 a 55
SUB-SEÇAO IV
DA QUESTAO DE ORDEM – Arts. 56 a 58
SEÇAO II
DAS SESSOES EXTRAORDINÁRIAS – Art. 59
SEÇAO III
DAS SESSOES ITINERANTES – Art. 60
SEÇAO IV
DAS SESSOES SOLENES – Art. 61
SEÇAO V
DAS SESSOES SECRETAS – Art. 62
SETOR DE ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
SEÇAO VI
DAS AUDIENCIAS PÚBLICAS – Art. 63
SEÇAO VII
DOS PERIODOS DE SESSAO – Art. 64
SEÇAO VIII
DAS ATAS – Art. 65
SEÇAO IX
DOS DEBATES E APARTES – Arts. 66 a 69
SEÇAO X
DA TRIBUNA DA CÂMARA – Art. 70
CAPITULO VIII
DAS DELIBERAÇOES – Art. 71
TITULO II
DOS VEREADORES
CAPITULO I
DA POSSE E DO EXERCICIO DO MANDATO – Arts. 72 a 74
CAPITULO II
DA COMPETENCIA – Art. 75
CAPITULO III
DOS DEVERES E DIREITOS – Arts. 76 a 78
CAPITULO IV
DA REMUNERAÇAO – Arts. 79 e 80
CAPITULO V
DA PERDA DO MANDATO – Arts. 81 a 85
SETOR DE ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
TITULO III
DO PROCESSO LEGISLATIVO
CAPITULO I
DISPOSIÇOES PRELIMINARES – Arts. 86 a 88
CAPITULO II
DAS EMENDAS À LEI ORGÃNICA – Art. 89
CAPITULO III
DAS LEIS – Arts. 90 a 96
CAPITULO IV
DA SANÇAO E DO VETO – Arts. 97, 98
CAPITULO V
DAS PROPOSIÇOES – Arts. 99 a 107
SEÇAO I
DOS PROJETOS – Art. 108
SEÇAO II
DOS REQUERIMENTOS – Arts. 109 a 114
SEÇAO III
DAS EMENDAS – Art. 115
SEÇAO IV
DOS PARECERES – Arts. 116 a 119
TITULO IV
DOS DEBATES E DELIBERAÇOES
CAPITULO I
DOS DEBATES
SEÇAO I
SETOR DE ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO INTERNO - RESOLUÇÃO 01/2011 DE 08 DE ABRIL DE 2011
DOS DISCURSOS – Arts. 120 a 125
SEÇAO II
DOS APARTES – Art. 126
CAPITULO II
DA VOTAÇAO
SEÇAO I
DOS PROCESSOS DE VOTAÇAO – Art. 127
SEÇAO II
DA URGÊNCIA – Arts. 128 a 133
TITULO V
DAS DISPOSIÇOES GERAIS – Arts. 134 a 137