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22 DISCIPLINA: Dout. Tát. Téc. De Pol. Ost. INSTRUTOR: 1º TEN QOC PM Daniel Cad PM 22 Alves Cad PM 23 Tiago Cad PM 27 Caruzo Cad PM 28 Almeida Cad PM 29 Heytor Cad PM 34 Reis BUSCA PESSOAL POSIÇÕES

APRESENTAÇÃO BUSCA PESSOAL - TEN DANIEL

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE ALAGOASDIRETIRIA DE ENSINO

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR SENADOR ARNON DE MELLOCURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS – CFO I

DISCIPLINA: Dout. Tát. Téc. De Pol. Ost.

INSTRUTOR: 1º TEN QOC PM Daniel

Cad PM 22 Alves

Cad PM 23 Tiago

Cad PM 27 Caruzo

Cad PM 28 Almeida

Cad PM 29 Heytor

Cad PM 34 Reis

BUSCA PESSOAL

POSIÇÕES

Alves

1. INTRODUÇÃO

1.1 Conceito de Busca Pessoal

1.2 Amparo jurídico da busca pessoal

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Classificações da Busca Pessoal

2.1.1 Quanto à natureza jurídica, PREVENTIVA OU PROCESSUAL;

2.1.2 Quando ao grau de restrições de direitos individuais, PRELIMINAR OU MINUCIOSA;

2.1.3 Quanto ao sujeito passivo da medida, INDIVIDUAL OU COLETIVA;

2.1.4 Quanto à tangibilidade corporal, DIRETA OU INDIRETA.

3.POSIÇÕES PARA A BUSCA PESSOAL

3.1 De pé com apoio

3.2 De pé sem apoio

3.3 Ajoelhado

3.4 Deitado

4. CONCLUSÃO

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SUMÁRIO

Alves

1.1 CONCEITO BUSCA PESSOAL

Busca Pessoal , abordagem pessoal, revista, "dura", "baculejo", entre outros termos, são referências técnicas e vulgares ao ato de procurar, no corpo ou "a borda" do indivíduo realizador de conduta possivelmente criminosa, elementos que comprovem esse comportamento. Segundo Heráclito Antônio Mossin, "usa-se o termo busca pessoal para indicar a procura no próprio corpo da pessoa, ou em seus objetos de uso pessoal, v.g.: Pastas, valises, bolsas; assim como em veículos automotores".

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INTRODUÇÃO

Art. 144 da CF/88. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: (EC no 19/98)

§ 5o Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

Art. 78 do CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

Alves

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AMPARO LEGAL DA BUSCA PESSOAL

Alves

Art. 244 do CPP.  A busca pessoal independerá de

mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.

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2.1 CLASSIFICAÇÃO DA BUSCA PESSOAL

A Busca Pessoal pode ser classificada em: Quanto à sua natureza jurídica, PREVENTIVA OU

PROCESSUAL; Quanto ao grau de restrições de direitos individuais,

PRELIMINAR OU MINUCIOSA; Quanto ao sujeito passivo da medida, INDIVIDUAL OU

COLETIVA; Quanto a tangibilidade corporal, DIRETA OU INDIRETA.

Heytor 22

DESENVOLVIMENTO

2.1.1 – Quanto à natureza jurídica, PREVENTIVA OU PROCESSUAL

Preventiva é realizada por iniciativa da autoridade policial competente e constitui ato legitimado pelo exercício do poder de polícia, na esfera da Administração Pública, com objetivo preventivo.

Processual é realizada logo após a prática ou em seguida à constatação da prática criminosa, pode ser também a busca realizada no concurso da busca domiciliar. Busca atender interesses processuais .

Heytor 22

DESENVOLVIMENTO

2.1.2 – Quando ao grau de restrições de direitos individuais, PRELIMINAR OU MINUCIOSA

Preliminar menor restrição de direitos individuais e procedida de forma superficial, ou seja, busca em pessoas e seus objetos de forma superficial.

Minuciosa maior restrição aos direitos individuais no que tange a intimidade, também conhecida como revista minuciosa, revista íntima.

Heytor 22

DESENVOLVIMENTO

2.1.3 – Quanto ao sujeito passivo da medida, INDIVIDUAL

OU COLETIVA

Individual é a regra na busca pessoal, tanto para a espécie pessoal preventiva quanto para a processual;

Coletiva é a realizada no acesso de eventos ou em situações específicas, como por exemplo a busca realizada em todos os réus presos antes de serem escoltados.

Caruzo 27

DESENVOLVIMENTO

2.1.4 – Quanto à tangibilidade corporal, DIRETA OU

INDIRETA

Direta é quando há contato físico entre o revistador e o revistado;

Indireta é quando não há contato entre o revistador e o revistado.

Caruzo 27

DESENVOLVIMENTO

3- Dependendo do grau de risco da

ocorrência, da compleição física do infrator, da ação tática da guarnição policial, das condições do local e das condições climáticas, para efetuar a detenção de um infrator, o policial militar pode servir-se de algumas formas de contenção.

Existem basicamente quatro posições para a realização da busca pessoal: de pé com apoio, sem apoio, de joelhos e deitado.

Caruzo 27

Posições para a busca pessoal

Reis

3.1- De pé com apoio:

Adequada apenas quando no local da captura há obstáculos físicos onde o infrator possa se apoiar (muros, paredes, laterais de veículos, etc.), devendo ser executada por no mínimo dois policiais sendo que um deles (Cmt./encarregado) verbalizará para o suspeito. É o momento da abordagem que ocorre depois que o abordado está com as mãos para cima e posicionado, após o que o policial guarda a arma e faz a busca aplicando as chaves “forquilha” e “queda de braço”. A busca deverá ser feita da seguinte forma:

34

Posições para a busca pessoal

Reis

 

1. O suspeito em pé com apoio, as pernas abertas, afastadas do anteparo numa posição de desconforto, mãos na parede, o policial coloca sua perna esquerda entre as pernas do suspeito, pressionado a perna direita dele, puxando-a para a direita enquanto empurrar seu ombro direito para a esquerda;

2. O policial deve pressionar o encontro do braço e do ombro, prendendo-o contra a parede.

34

Posições para a busca pessoal

Reis

3. Pegar a mão do braço em desequilíbrio, braço

direito, aplicar a chave “forquilha”, iniciando com a mão direita e finalizando com a mão esquerda, deixando a mão direita livre para a revista do lado direito do corpo do suspeito;

 

34

Posições para a busca pessoal

Reis

4. Fazer a transição da chave “forquilha” que

ocupa a mão esquerda do policial para a chave “queda de braço” que passa a ocupar a mão direita, deixando a esquerda livre para fazer a busca do lado esquerdo do corpo do suspeito

34

Posições para a busca pessoal

Almeida

3.2 De pé sem apoio

  É o momento da abordagem que ocorre depois que o abordado

está com as mãos para cima e posicionado, após o que o policial guarda a arma e faz a busca aplicando as chaves “forquilha” e “queda de braço” de forma idêntica a posição de pé com apoio, diferindo apenas no tocante ao desequilíbrio causado pelo braço do policial pressionando o ombro do suspeito contra o anteparo, visto que não existe anteparo. Dessa maneira aplica-se diretamente a chave “forquilha”, faz-se a revista de um lado do corpo, passa-se para a chave “queda de braço” e faz-se a revista do outro lado. A seqüência das chaves pode ser invertida, fazendo-se primeiro a chave “queda de braço” e depois a “forquilha”.

28

Posições para a busca pessoal

Almeida

3.2

28

Posições para a busca pessoal

Almeida

3.3 Ajoelhado

É comumente utilizada quando o abordado encontra-se em local aberto, contudo, nada impede de ser utilizada em locais fechados se necessário for em virtude da circunstância. Durante a verbalização o abordado deve ser orientado pelo Cmt da guarnição para que fique de costas para o policial, ajoelhando-se com as mãos para cima na altura da cabeça;

Posteriormente o policial que mantinha a conversação com o infrator aproxima-se desse por trás, aplicando-lhe a chave “forquilha”, se posicionando ao lado do suspeito, evitando ficar com as pernas entre as pernas dele, permitindo assim realizar uma busca preliminar nas costas e na linha da cintura, fazendo a revista num lado do corpo, passando para a chave queda de braço e fazendo a revista no outro lado do corpo. O outro policial efetuará a segurança.

28

Posições para a busca pessoal

Almeida

3.3

28

Posições para a busca pessoal

Tiago

3.4 Deitado Esta posição é empregada quando se tratar de uma

ocorrência de alto risco e também comumente usada quando o infrator está em local aberto, descampado, ou quando há vários infratores e algum manifesta intenção de fugir, contudo, poderá ser utilizada em locais fechados desde que haja necessidade para tanto. Devido ao alto risco da ocorrência o primeiro procedimento do policial é determinar que o suspeito deite-se ao chão, em decúbito ventral, com os braços abertos.

23

Posições para a busca pessoal

Tiago

O policial militar que efetua a verbalização faz a

aproximação do infrator (por exemplo pelo lado direito do suspeito), levanta a mão dele, se ajoelha (o joelho esquerdo baixo e o direito alto) e apóia a mão em seu joelho direito, exercendo um pressão no cotovelo com a mão esquerda, faz a chave “forquilha”, realiza um giro de corpo, baixando o joelho direito e colocando o esquerdo em cima das costas do suspeito (próximo da costela flutuante), conduzindo a mão que está sob a chave, apoiando-a sobre o joelho esquerdo, soltando tal mão, passando a executar a chave de torção de ombro, tendo as duas mãos livres para a revista;

23

Posições para a busca pessoal

Tiago

Em seguida, efetua a busca preliminar nas

costas e linha de cintura, e coloca-lhe a algema e, na seqüência, faz a busca minuciosa;

No caso do infrator esboçar reação, durante a imobilização, o policial não conseguir mantê-lo imobilizado, deverá empurrá-lo, afastando-se rapidamente para a retaguarda e sacando a arma do coldre apontando-a para o infrator, a fim de recomeçar a sal contenção.

23

Posições para a busca pessoal

Tiago 23

3.4

Posições para a busca pessoal

Tiago

4 – Conclusão

Na atividade diária do policial militar muitas vezes nos deparamos com questionamentos tais como: Por que estou sendo abordado? Daí temos que ter argumentos consistentes para poder explicar qual o motivo e embasar juridicamente abordagem de forma que não fique nenhuma dúvida sobre a legalidade do ato de abordar. Visto que é necessário a abordagem através de imobilizações de acordo com a atitude do suspeito e o grau de submissão do mesmo ,e cabe ao policial saber usar as diferentes formas de abordagem.

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CONCLUSÃO

ESCOLA DE COMANDANTES