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ATENÇÃO INTEGRAL PARA MULHERES E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL PANORAMA NACIONAL São Paulo -SP 10 de outubro de 2014 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DAS MULHERES

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ATENÇÃO INTEGRAL PARA MULHERES E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL

PANORAMA NACIONAL

São Paulo -SP

10 de outubro de 2014

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DAS MULHERES

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PAPEL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO BRASIL

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A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher visa atender à população feminina brasileira acima de 10 anos de idade, em suas necessidades de saúde, em todas as fases de sua vida, de acordo com as características apresentadas em cada fase.

A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER

Cal/Jun/12

INCLUSIVE NOS CASOS DE ATENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA AS MULHERES E ADOLESCENTES

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Cal/Jun/12

A POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER E AS POLÍTICAS INTERSETORIAIS E PLANOS DE ENFRENTAMENTO

POLÍTICA NACIONAL DE

ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER

PLANO NACIONAL DE

POLÍTICAS PARA AS MULHERES

PACTO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A

MULHER

PACTO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA

MULHERES DO CAMPO, FLORESTA E DAS ÁGUAS

PLANO NACIONAL DE

ENFRENTAMENTO AO TRÁFICO DE

PESSOAS

ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA

INSTITUCIONAL NA REDE CEGONHA

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A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER

Cal/Jun/12

• Enfrentamento da mortalidade materna

• Fortalecimento da atenção obstétrica humanizada

• Enfoque nos direitos sexuais e reprodutivos

• Atenção nas situações de violência

• Abortamento legal com segurança

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No Brasil, estima-se que: 2,1 milhões de mulheres são espancadas por ano 175 mil por mês 5,8 mil por dia 243 por hora 4 por minuto 1 cada 15 segundos

65% das mulheres são agredidas por seus companheiros

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Fonte: PESQUISA PERSEU ABRAMO, 2013.

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A cada 2 horas 1 mulher é assassinada. 53% das mulheres assassinadas tem entre 20 e 39 anos. Nas últimas três décadas 92 mil brasileiras perderam a vida de forma

violenta. 59 % dos(as) brasileiros(as) conhecem uma mulher que sofreu violência

doméstica.

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Fonte: DATASENADO, 2013; MAPA DA VIOLÊNCIA, 2012.

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ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Fonte: Mapa da Violência, 2012.

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Em 2011, foram registrados no Sistema de Informação de

Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (SINAN), 70.270

atendimentos de mulheres vítimas de violência.

A violência sexual correspondeu a 12,2%.

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Fonte: MAPA DA VIOLÊNCIA, 2012.

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A pesquisa Data Popular/Instituto Patrícia

Galvão revela ainda que 84% concordam

que o corpo da mulher é usado para

promover a venda de produtos nas

propagandas na TV; e 58% avaliam que as

propagandas mostram a mulher como

objeto sexual.

Além disso, 70% defendem punição aos

responsáveis por propagandas que

mostram as mulheres de modo ofensivo.

Contextualização dos dados da pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres do IPEA:

PERFIL A) Residentes no Sul ou Sudeste: 56,7% B) Residentes em áreas metropolitanas: 29,1% C) Pessoas jovens, 16 a 29 anos: 28,5% D) Pessoas adultas, 30 a 59 anos: 52,4% E) Pessoas idosas, 60 ou mais anos: 19,1% F) Mulheres: 66,5% G) Brancos: 38,7% H) Católicos: 65,7% I) Evangélicos: 24,7% J) Demais religiões, ateus e sem religião: 9,6% K) Menos que o ensino fundamental: 41,5% L) Ensino fundamental: 22,3% M) Ensino médio: 30,8% N) Ensino superior: 5,4% O) Renda domiciliar per capita média: R$ 531,26

PESQUISA DO IPEA

Fonte:I pea/SIPS Tolerância social à violência contra as mulheres, 2014.

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A pesquisa Data Popular/Instituto Patrícia

Galvão revela ainda que 84% concordam

que o corpo da mulher é usado para

promover a venda de produtos nas

propagandas na TV; e 58% avaliam que as

propagandas mostram a mulher como

objeto sexual.

Além disso, 70% defendem punição aos

responsáveis por propagandas que

mostram as mulheres de modo ofensivo.

Algumas considerações dos dados da pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres do IPEA:

Quase 64% dos entrevistados(as) afirmaram concordar total ou parcialmente com a idéia de que

“os homens devem ser a cabeça do lar” Características dos(as) entrevistados(as) que aumentam a chance de

concordância total ou parcial: Morar fora do Sul/Sudeste, ser idoso (60 ou mais anos), homem,

católico ou evangélico, e pouco educado, são características. A chance dos homens concordarem total ou parcialmente é 1,7 vez maior do que a das mulheres. E quanto mais elevada é a escolaridade, menor é a

tendência a concordar.

PESQUISA DO IPEA

Fonte:I pea/SIPS Tolerância social à violência contra as mulheres, 2014.

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A pesquisa Data Popular/Instituto Patrícia

Galvão revela ainda que 84% concordam

que o corpo da mulher é usado para

promover a venda de produtos nas

propagandas na TV; e 58% avaliam que as

propagandas mostram a mulher como

objeto sexual.

Além disso, 70% defendem punição aos

responsáveis por propagandas que

mostram as mulheres de modo ofensivo.

82% em vez de 78,7% acreditam que “em briga de marido e mulher,

não se mete a colher” 89% que “roupa suja se lava em casa” 65% em vez de 26% dos(as) respondentes concordaram com a idéia,

bastante popular, de que a “mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar”.

26% em vez de 65% das pessoas que responderam à pesquisa concordam com a afirmação, de que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

“A adesão a ditos populares pode ter uma interpretação dúbia, pois é possível supor que muitas pessoas concordem com eles sem refletir muito a respeito de seu conteúdo”

PESQUISA DO IPEA

Fonte:I pea/SIPS Tolerância social à violência contra as mulheres, 2014.

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A pesquisa Data Popular/Instituto Patrícia

Galvão revela ainda que 84% concordam

que o corpo da mulher é usado para

promover a venda de produtos nas

propagandas na TV; e 58% avaliam que as

propagandas mostram a mulher como

objeto sexual.

Além disso, 70% defendem punição aos

responsáveis por propagandas que

mostram as mulheres de modo ofensivo.

A intolerância à violência física, aparece em elevado grau “homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia”.

Mais de 91% das pessoas concordaram com esta idéia!

Mas não é somente a violência física que é repudiada pela maioria dos entrevistados:

89% discordaram da afirmativa “um homem pode xingar e gritar com

sua própria mulher”. A discordância em relação à frase “é da natureza do homem ser

violento” foi em torno de 74%.

“dá para entender que um homem que cresceu em uma família violenta agrida sua mulher”, 64% discorda.

PESQUISA DO IPEA

Fonte: Ipea/SIPS Tolerância social à violência contra as mulheres, 2014.

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A pesquisa Data Popular/Instituto Patrícia

Galvão revela ainda que 84% concordam

que o corpo da mulher é usado para

promover a venda de produtos nas

propagandas na TV; e 58% avaliam que as

propagandas mostram a mulher como

objeto sexual.

Além disso, 70% defendem punição aos

responsáveis por propagandas que

mostram as mulheres de modo ofensivo.

PESQUISA DO IPEA

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A violência, como um dos graves problemas de saúde, pressupõe um trabalho em rede, de forma articulada.

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COLABORAR Prestar ajuda

quando necessário

CONHECER O que o outro faz

ASSOCIAR-SE Compartilhar objetivos e projetos

RECONHECER Que o outro

existe e é importante

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COOPERAR Compartilhar

saberes, ações e poderes

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As redes de atenção em SAÚDE são formadas por um conjunto de serviços articulados, que realizam desde a atenção primária à saúde até os serviços mais especializados, com o objetivo de garantir a integralidade do cuidado.

Mendes, E.V. As redes de atenção à saúde. Brasília: OPAS, 2011.

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Documentos do Ministério da Saúde que normatizam a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência sexual

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Lei nº 12.845/2013 - dispõe sobre o atendimento obrigatório e

integral de pessoas em situação de violência sexual Decreto nº 7.958/2013 - estabelece diretrizes para o atendimento às

vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e da rede de atendimento do SUS

Portaria n° 485/2014 - Redefine o funcionamento do Serviço de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual no âmbito do SUS

PRINCIPAIS NORMATIVAS E MARCOS LEGAIS

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

ATENÇÃO A PESSOAS EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA

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LEI nº 12.845 DE 01/08/2013

Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual

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ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Decreto n° 7.958, 13 de março de 2013

Estabelece as diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais da Segurança Pública e profissionais do sus.

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

Acolhimento

Atendimento Humanizado

Espaço de escuta qualificado com privacidade

Informação prévia do que será realizado

DECRETO N° 7.958, 13 DE MARÇO DE 2013

PRINCIPAIS DIRETRIZES

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

Orientação às vítimas sobre serviços de referência

Disponibilização de transporte à vítima para os serviços de referência

Capacitação de profissionais de segurança pública e profissionais do SUS

DECRETO N° 7.958, 13 DE MARÇO DE 2013

PRINCIPAIS DIRETRIZES

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

Detalhamento dos procedimentos

Referencia a coleta de vestígios

Competências do Ministério da Justiça e da Saúde

DECRETO N° 7.958, 13 DE MARÇO DE 2013

PRINCIPAIS DIRETRIZES

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

Portaria n° 485 de 1° de abril de 2014

Redefine o funcionamento do Serviço de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e inclusão no SCNES do Serviço especializado nº 165 e suas classificações.

PORTARIAS QUE ORIENTAM A AÇÃO DE ATENÇÃO INTEGRAL PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

PORTARIAS QUE ORIENTAM A AÇÃO DE ATENÇÃO INTEGRAL PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

PORTARIA N° 485 DE 1° DE ABRIL DE 2014

Art. 2º O Serviço de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual no âmbito do SUS integra as redes intersetoriais de enfrentamento da violência contra mulheres, homens, crianças, adolescentes e pessoas idosas e tem como funções precípuas preservar a vida, ofertar atenção integral em saúde e fomentar o cuidado em rede.

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

PORTARIA N° 485, DE 1° DE ABRIL DE 2014

Organização do Serviço e do cadastramento no CNES em 3 principais grupos:

Referência para a Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual

(crianças, adolescentes, mulheres, homens, pessoas idosas)

Referência para Interrupção de Gravidez nos Casos Previstos em Lei

Atenção ambulatorial às pessoas em situação de violência sexual

Acolhimento

Atendimento humanizado e multidisciplinar

Atendimento

ininterrupto

24 horas por dia

7 dias por

semana

Hospital

Maternidade

Pronto-socorro

UPA

Atenção

conforme Normas

Técnicas do MS

UBS

CAPS

Policlínica

Unidade Mista

Atendimento

conforme suas

especifidades

e atribuições

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

Referência para a Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual

Cod. 165 classificação 001

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

SERVIÇOS DE REFERÊNCIA

A equipe deverá ter a seguinte composição de referência:

1 médico clínico ou 1 (um) médico em especialidades cirúrgicas; 1 enfermeiro(a); 1 técnico(a) em enfermagem; 1 psicólogo(a); 1 assistente social; e 1 farmacêutico(a). Os serviços de referência assegurarão a continuidade do cuidado e do acompanhamento, incluindo-se a realização dos exames regulares, de acordo com os protocolos clínicos e diretrizes técnicas em vigor.

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

Atenção ambulatorial às pessoas em situação de violência sexual

Cod. 165 classificação 007

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

PORTARIAS QUE ORIENTAM A AÇÃO DE ATENÇÃO INTEGRAL

PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

SERVIÇOS AMBULATORIAIS

Compõem a rede de cuidado a pessoas em

situação de violência sexual, devendo realizar o

atendimento conforme suas especificidades e

atribuições. Deverão oferecer: acolhimento, atendimento humanizado e multidisciplinar e encaminhamento, sempre que necessário, aos serviços referência na Saúde, serviços de assistência social ou de outras políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência e órgãos e entidades de defesa de direitos.

Page 35: apresentação completa panorama nacional brasilia

MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

PORTARIAS QUE ORIENTAM A AÇÃO DE ATENÇÃO INTEGRAL

PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

SERVIÇOS AMBULATORIAIS

Os medicamentos para profilaxias indicadas, inclusive anticoncepção de emergência, deverão ser dispensados e administrados nos serviços ambulatoriais às vítimas de violência sexual.

Page 36: apresentação completa panorama nacional brasilia

MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

Referência para Interrupção de Gravidez

nos Casos Previstos em Lei Cod. 165 classificação 007

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Gráfico 1: Estabelecimentos de saúde que realizaram procedimentos de Curetagem/AMIU relacionados ao CID O.04 – Aborto por razões médicas e legais no ano de 2013, Brasil.

Fonte: CNES/DATASUS/MS, 2014.

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

PORTARIAS QUE ORIENTAM A AÇÃO DE ATENÇÃO INTEGRAL

PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

PORTARIA N° 485 DE 1° DE ABRIL DE 2014

Compete ao Ministério da Saúde: I - financiar, de acordo com a sua disponibilidade orçamentária e financeira, a adequação dos espaços físicos, equipamentos e insumos para atendimento às pessoas em situação de violência sexual com coleta de informações e vestígios; II - criar procedimento específico na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para atendimento multiprofissional e interdisciplinar às vítimas de violência sexual em serviços de referência; e

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

O SUS no Programa Mulher, Viver sem Violência

IMPLEMENTAÇÃO DO DECRETO Nº 7.958/2013 E FOMENTO À HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NO SUS E NA SEGURANÇA PÚBLICA

Ações em desenvolvimento:

- Participação em GT interministerial (MS, MJ, SPM) para definição e planejamento conjunto das ações.

- Capacitações para profissionais de saúde e segurança pública a respeito da atenção integral e humanizada a vítimas de violência sexual com registro de informações e coleta de vestígios de violência sexual.

- Portaria Interministerial e Norma Técnica sobre Atenção Humanizada às Pessoas em Situação de Violência Sexual com Coleta de Informações e Vestígios (em fase de finalização).

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

Novas normativas para publicação

Instituição de incentivo financeiro de custeio e de investimento para

implantação e qualificação da Coleta de Vestígios para Atenção

integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual em

estabelecimentos hospitalares integrantes SUS.

Criação do procedimento Coleta de vestígios de violência sexual

para serviços de referência habilitados pelo Ministério da Saúde

Portaria Interministerial que regulamenta do Decreto n° 7.958/2013

que estabelece as diretrizes para o atendimento às vítimas de violência

sexual pelos profissionais do SUS e Segurança Pública

Criação do procedimento Atendimento multiprofissional a pessoas

em situação de violência sexual

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA no SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO BRASIL

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

CEMICAMP UNIFESP

MINISTÉRIO DA SAÚDE

AADS

UFMG INSTITUTO PATRICIA GALVÃO

PARCERIAS INSTITUCIONAIS QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO E DA FORÇA DE TRABALHO DO SUS PARA ATENÇÃO ÀS MULHERES E

ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL E INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO PREVISTA EM LEI

ESTADOS

DF

MUNICÍPIOS

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

INSTITUTO PATRICIA GALVÃO

OFICINAS MÍDIA E COMUNICAÇÃO Para profissionais que atuam em serviços de atenção à violência sexual e interrupção da gestação prevista em lei – 27 Estados Para o segundo semestre de 2014: RO, MA, RN, PE, ES, MT, MG. Em andamento

UFMG

PROJETO PARA ELAS, POR ELAS, POR ELES, POR NÓS

Capacitação de equipes profissionais e construção de redes de atenção a mulheres em situação de violência sexual

Oficinas locais em 10 Territórios de Cidadania (campo e floresta)

Seminários Macrorregionais nas 05 regiões do país

Curso EAD

Em andamento

PARCERIAS INSTITUCIONAIS EM DESENVOLVIMENTO 2014

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

PARCERIAS INSTITUCIONAIS EM DESENVOLVIMENTO 2014

CEMICAMP

PROJETO SUPERANDO BARREIRAS 88 hospitais em capitais e interior do país para Atenção às Mulheres e Adolescentes em Situação de Violência Sexual e interrupção da gestação prevista em lei. Em andamento.

UNIFESP PROJETO HU 30 hospitais universitários/ensino – qualificação para atenção integral e interrupção da gestação prevista em lei. Início: segundo semestre de 2014

PROJETO ATENÇÃO HUMANIZADA AO ABORTAMENTO 13 hospitais de referência em regiões prioritárias do país – qualificação de serviços de referência em atenção humanizada à interrupção da gestação prevista em lei. Início: segundo semestre de 2014

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MINISTÉRIO

DA SAÚDE

Cal/Jun/12

É preciso resignificar o olhar para transformar o fazer!

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DAS MULHERES

[email protected]