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2004
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OBJECTIVOS DO MELHORAMENTO
Tal como na grande maioria das espécies, os objectivos do melhoramento para a videira, passam pela obtenção de variedades bem adaptadas às diferentes condições edáfo-climáticas, com elevadas produções e superior qualidade.A grande diferença é que na videira, estes conceitos modificam-se quando se pensa separadamente em:
- Uva para vinho- Uva para mesa e passa- Porta-enxertos
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5Ponto da situação sobre o melhoramento em viticultura
“Embora as ferramentas colocadas hoje á disposição do melhorador, sejam muito mais variadas e sofisticadas, devido à continuo desenvolvimento de técnicas de biologia molecular de engenharia genética, a verdade é que, pelo menos no que respeita à vinha, as principais melhorias adquiridas desde há mais de 100 anos, ainda se devem à utilização das metodologias convencionais de melhoramento e selecção. A filoxera ainda hoje é controlada pelos porta-enxertos híbridos conseguidos no início do sec. XX. O melhoramento para resistência a doenças criptogâmicas tem-se efectuado com algum sucesso através de técnicas de hibridação. O desenvolvimento de processos para resistência ou a tolerância a ‘stress’ abiótico está ainda ao nível do laboratório e métodos realmente praticáveis de selecção terão ainda que ser desenvolvidos."
Tradução Livre de :R. Blaich (1998) - Some Thoughts on Novel Tools for Grapevine Breeding. VII International Symposium on Grapevine Genetics and Breeding, Montpelier-France.
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Familia - Vitaceas
11 - Géneros aprox 600 Espécies
Muscadinia (40 cromossomas)Género Vitis
Euvitis (38 cromossomas)
Grupo Americano Grupo Asiatico Grupo Europeu
18-28 esp. 10-15 esp. 1 esp.
A diversidade genética na Família das Vitáceas
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5Melhoramento de Porta-Enxertos
-Híbridos resistentes à filoxera-Híbridos tolerantes a seca-Híbridos tolerantes a excesso de água no solo-Híbridos tolerantes a níveis elevados de calcário activo
Melhoramento de castas para mesa e passa-Castas apirenes-Castas mais resistentes ao transporte-Castas com bagos maiores e teores de açúcar elevados
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5Melhoramento de castas para vinho
Técnicas de Melhoramento Clássico• Selecção clonal• HibridaçãoNovas Possibilidades• Melhoramento assistido por marcadores• Engenharia genética• Produção de Haplóides• Fusão de protoplastos• Cultura de meristemas
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5 ESTUDO DE UM ESQUEMA DE SELECÇÃO CLONAL
FASES ESTADIOS ANO ESQUEMA CAMPOS DE SELECÇÃO TESTES SANITARIOS
1° Fase Selecção Massal1 (-3) . . . . . . . . . . Testes serológicos das
. . . . . . . . principais viroses. . . . . . . . . (eliminatório):
. . . . . . . . - Planta (cabeça) original
. . . . . . . - Cand. clone no viveiro
. . . . . . . .
2° Fase (2-6) Teste viroses (Planta "1" doCandidato clone A clone) 14 diferentes sorosPré-multiplicaçãoMaterial parental Indexagem (4 index):
- Complexo GFLV1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 - Complexo GLRV- Complexo deformação l.r.- Marmoreado- Enações
3° Fase Pré-multiplicação (7 - 11) AgrobacteriumtumefaciensCandidato clone B
Material Pré-Basea)
3 5 8 10
10 8 3 5 Retestagem planta por planta(ELISA 14 soros).
b)8 3 5 10 8 10 5 3
4° Fase Material Base (12-14) Retestar (ELISA), todos5 - 8 anos.Todos os 20 anos,renovar o "Material Base".10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Comerci- Material certificado 15 Plantação nas regiões viticolas de acordo Controlo no viveiro pelosalização com os encepamentos regionais. serviços estatais.
Diversas Familias Sanitárias
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ESTABILIDADE GENÉTICA
-100
1020304050607080
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5 8 8.5 9
Produção (kg/pl)
Freq
uenc
ia
Distribuição da produção de plantas do cadidato de clone (F.P. cl 12)Distribuição da produção de plantas origem policlonalPoly. (Distribuição da produção de plantas origem policlonal)Poly. (Distribuição da produção de plantas do cadidato de clone (F.P. cl 12))
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5 Hibridação em Vitis spp. Técnica e Problemas
Castração das flores
Recolha de pólen
Pol
iniz
açãoIsolamento dos
cachos após castração e após a polinização
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5 Exemplo de polinizações efectuadas com o objectivo de obter plantas híbridas resistentes a fungos
Polinizaçoes Nº cachos polinizados
Nº médio de flores por
cacho
total de flores
NºsementesObtidas
Touriga Nacional x Regent 26 120 3120 234
Touriga Nacional x Rondo 15 120 1800 223
Regent x Touriga Nacional 33 70 2310 15
Aragonêz x Regent 19 55 1045 233Aragonêz x Rondo 21 55 1155 84
Trincadeira Preta x Regent 24 110 2640 985
Trincadeira Preta x Rondo 20 110 2200 620
Vinhao x Regent 27 100 2700 1817Total 185 16970 4211
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Isolamento das sementes híbridas
Desinfecção e escarificação das sementes com H2SO4 (1N)
Preparação para a estratificação a 4ºC Estratificação durante
3-4 meses
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5Selecção dos híbridos
Selecção ClássicaVs.
M.A.S.
λ20 λ50 λ100 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12
Quantificação do DNA extraído
B04 CS25B G17 O05 O10 Q07 S01
Selecção de Primers neste caso procurando polimorfismos entre
‘Regent’ e Touriga Nacional’
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5 Cont Reg Trinc TxR1 TxR2 TxR3 TxR4 TxR5Cont Reg Trinc Vinh VxR1 VxR2 VxR3 VxR4 VxR5 VxR6
2003 2003 2003 2003 2002 2002
Primer P02 em híbridos de Vinhão x Regent . Num dos
híbridos das polinizações de 2002
aparece a banda polimorfica para a
casta ‘Regent’(setas).
Primer P02 em híbridos de Tricadeira x Regent .
No híbrido TxR2, aparece também a
banda polimorfica para a casta ‘Regent’
(setas).
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5Interpretação de resultados da Análise por SSR
Código Casta MD5-1MD5-2ZAG 29-1ZAG 29-2ZAG 62-1ZAG 62-2ZAG 112-1ZAG 112-2
Vinhão 219 222 109 113 188 195 234 238Regent 222 235 113 119 193 203 238 240VI2002-1 219 222 109 119 188 195 234 238VI 2002-2 222 222 113 113 188 195 234 238VI 42 219 219 109 113 - - 238 238VI 23 223 231 109 113 188 203 227 238
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5Elementos de leitura obrigatória:
Valat, C (1972) – La sélection clonale de la vigne, facteurd’amélioration de la productivité du vignoble français, Options Mediterranéenes, 12, Avril 1972
R. Blaich (1998) - Some Thoughts on Novel Tools for Grapevine Breeding. VII International Symposium on Grapevine Genetics and Breeding, Montpelier-France, 6-10 July.
Reich, B (1998) – Molecular Markers – the foundation for grapevine genetic mapping, DNA fingerprinting and genomics. VII International Symposium on Grapevine Genetics and Breeding, Montpelier-France, 6-10 July.
Kikkert, J and Reich, B. (1996) – Genetic Engineering of grapevines for improved disease resistance. Grape Research News, Vol.7, Summer
Elementos disponíveis na página da disciplina em: http://home.dfit.uevora.pt/~apeixe/Aulas/viticultura/